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Manual Técnico
IED de Gestão do Alimentador
Capítulo 1 Introdução 1
1 Visão geral do capítulo 3
2 Prefácio 4
2.1 Público-alvo 4
2.2 Convenções tipográficas 4
2.3 Nomenclatura 5
2.4 Conformidade 5
3 Escopo do produto 6
3.1 Opções de pedido 6
4 Recursos e funções 7
4.1 Funções de proteção 7
4.2 Funções de controle 8
4.3 Funções de medição 8
4.4 Funções de comunicação 9
5 Diagramas lógicos 10
6 Visão geral de funções 12
ii P14D-TM-PT-7
P14D Conteúdo
Capítulo 5 Configuração 67
1 Visão geral do capítulo 69
2 Software aplicativo de configuração 70
3 Uso do painel IHM 71
3.1 Navegação pelo painel da IHM 72
3.2 Primeiros Passos 72
3.3 Tela pre. Def. 73
3.4 Navegação na tela inicial 74
3.5 Entrada de senha 76
3.6 Processamento de alarmes e registros 76
3.7 Estrutura do menu 77
3.8 Alteração das configurações 78
3.9 Acesso direto (O menu de Hotkeys) 79
3.9.1 Seleção de grupo de configuração 79
3.9.2 Entradas de controle 80
3.9.3 Controle do Disjuntor 80
3.10 Teclas de função 81
4 Configuração de data e hora 83
4.1 Compensação de fuso horário 83
4.2 Compensação de horário de verão 83
5 Seleção de grupo de configurações 85
P14D-TM-PT-7 iii
Conteúdo P14D
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P14D Conteúdo
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Conteúdo P14D
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P14D Conteúdo
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Conteúdo P14D
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Conteúdo P14D
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Tabela de Figuras
Figura 1: Explicação sobre os diagramas lógicos 11
Figura 2: Visão geral de funções 12
Figura 3: Visão geral do projeto de hardware 30
Figura 4: Vista explodida do IED 32
Figura 5: Painel traseiro 20TE 33
Figura 6: Painel traseiro 30TE com três blocos MIDOS 34
Figura 7: Painel traseiro 30TE com dois blocos MIDOS + comunicação 34
Figura 8: Painel traseiro de 30TE com 2 blocos MIDOS + placa cega 35
Figura 9: P14D em caixa de 20TE com opção de E/S A 36
Figura 10: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S A + comunicação Ethernet 38
Figura 11: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S B 40
Figura 12: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S C 42
Figura 13: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S D 44
Figura 14: P14D em caixa de 20TE com opção de E/S E 46
Figura 15: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S E + comunicação Ethernet 47
Figura 16: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S F 49
Figura 17: Painel frontal (20TE) 51
Figura 18: Painel frontal (30TE) 52
Figura 19: Estrutura do software 58
Figura 20: Resposta de frequência (apenas indicativa) 63
Figura 21: Navegação pela IHM 72
Figura 22: Navegação na tela inicial 75
Figura 23: Curvas IDMT IEC 60255 92
Figura 24: Princípio de Implementação das Funções de Proteção 95
Figura 25: Diagrama Lógico de Sobrecorrente Não Direcional 98
Figura 26: Ângulos de desarme direcionais 101
Figura 27: Diagrama lógico de sobrecorrente direcional (Mostrada apenas a fase A) 102
Figura 28: Sistema típico de distribuição usando transformadores paralelos 103
Figura 29: Rede em anel típica com proteção de sobrecorrente associada 104
Figura 30: Modificação do nível de aceitação da corrente para proteção de sobrecorrente 108
controlada por tensão
Figura 31: Modificação do nível de aceitação de corrente para proteção de sobrecorrente 109
restrita pela tensão
Figura 32: Lógica de sobrecorrente dependente de tensão (fase A para fase B) 109
Figura 33: Selecionando o parâmetro do limiar de corrente 111
Figura 34: Lógica de Sobrecorrente de Sequência Negativa - operação não direcional 113
Figura 35: Lógica de Sobrecorrente de Sequência Negativa - operação direcional 114
Figura 36: Lógica de EF Não Direcional (estágio único) 117
Figura 37: Característica IDG 118
Tabela de Figuras P14D
xx P14D-TM-PT-7
P14D Tabela de Figuras
P14D-TM-PT-7 xxi
Tabela de Figuras P14D
Figura 116: Lógica de taxa de mudança de frequência; frequência supervisionada (estágio 252
único)
Figura 117: Proteção de taxa de mudança de frequência por frequência supervisionada 253
Figura 118: Característica de taxa média de mudança de frequência 254
Figura 119: Lógica de taxa de mudança de frequência média (estágio único) 255
Figura 120: Restauração de carga com desvio curto na faixa de retenção. 258
Figura 121: Restauração de carga com grande desvio dentro da faixa de retenção 259
Figura 122: Lógica de restauração de carga 260
Figura 123: Lógica da Sobrecarga de Potência 267
Figura 124: Lógica de Potência Insuficiente 271
Figura 125: Diagrama da Lógica de Potência Sensível 274
Figura 126: Vetores de entrada da Potência Sensível 275
Figura 127: Diagrama lógico de proteção de falha de terra wattimétrico 279
Figura 128: Implementação com Chave Seletora de Quatro Posições 294
Figura 129: Lógica de seleção do modo de Religação Automática 295
Figura 130: Lógica do Sinal de Arranque 297
Figura 131: Lógica do sinal de disparo 297
Figura 132: Lógica de sinal de bloqueio 298
Figura 133: Lógica de Ciclos Excedidos 298
Figura 134: Lógica de Inicio Relig. 299
Figura 135: Bloqueando a Proteção Instantânea para Disparos Selecionados 300
Figura 136: Bloqueando a Proteção Instantânea para Bloqueios 302
Figura 137: Lógica de Controlo de Tempo Morto 303
Figura 138: Lógica de Controlo de Fecho do Disj da Religação Automática 304
Figura 139: Lógica da Verificação do Sistema da Relig. Autom. 305
Figura 140: Lógica do Tempo de Recuperação 306
Figura 141: Inibição da Inicialização da Relig. 307
Figura 142: Lógica Global de Bloqueio 308
Figura 143: Bloqueio para disparo de proteção quando Relig. não está disponível 309
Figura 144: Lógica de Monitorização do Estado do Disj. 330
Figura 145: Navegação no menu de Acesso Direto 333
Figura 146: PSL padrão de tecla de função 333
Figura 147: Controlo Remoto do Disjuntor 334
Figura 148: Lógica de Controlo do Disj. 335
Figura 149: Lógica de Polo Morto 336
Figura 150: Diagrama de vetor de verificação de sincronismo 339
Figura 151: Lógica de Verificação do Sistema 340
Figura 152: PSL de Verificação do Sistema 341
Figura 153: Zonas de monitor de alimentação CC 348
Figura 154: Lógica de monitor de alimentação CC 349
xxii P14D-TM-PT-7
P14D Tabela de Figuras
P14D-TM-PT-7 xxiii
Tabela de Figuras P14D
xxiv P14D-TM-PT-7
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
Capítulo 1 - Introdução P14D
2 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 1 - Introdução
P14D-TM-PT-7 3
Capítulo 1 - Introdução P14D
2 PREFÁCIO
Este manual técnico fornece uma descrição funcional do P14D da GE Energy Connections, bem como um conjunto
completo de instruções para uso do dispositivo. Este manual presume que o leitor esteja familiarizado com a
engenharia de proteção e possua experiência nessa área. A descrição dos princípios e teoria limita-se aos
elementos necessários para o entendimento do produto. Para mais detalhes sobre a teoria geral de engenharia
de proteção, consulte a publicação NPAG (Guia de Aplicação de Proteção) da Alstom, disponível online ou nosso
Centro de Contato.
Este manual foi elaborado para ser o mais preciso e abrangente possível. Entretanto, não é possível garantir que
não tenha erros. Nem se pode afirmar que não possa ser aprimorado. Portanto, ficaríamos gratos se nos
comunicasse, no caso de descobrir algum erro, ou tiver alguma sugestão de melhoria. Nossa política é fornecer as
informações necessárias para ajudar na especificação, concepção, instalação, entrada em operação,
manutenção e, eventualmente, descarte, seguros deste produto. Consideramos que este manual oferece as
informações importantes, mas caso entenda que são necessárias mais informações, por favor, entre em contato
conosco.
Todas as opiniões devem ser enviadas para nosso Centro de Contato, através do seguinte site:
www.gegridsolutions.com/contact
2.1 PÚBLICO-ALVO
Este manual destina-se a todos os profissionais encarregados da instalação, entrada em funcionamento,
manutenção, solução de problemas ou operação de todos os produtos dentro da respectiva família de produtos.
Isso inclui o pessoal de instalação e entrada em funcionamento bem como os engenheiros que serão
responsáveis pela operação do produto.
Este manual é escrito em um nível que assume que os engenheiros de instalação e entrada em operação
possuem conhecimentos sobre o manuseio de equipamentos eletrônicos. Além disso, os engenheiros do sistema e
de proteção possuem conhecimento completo sobre sistemas de proteção e equipamentos correlatos.
4 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 1 - Introdução
2.3 NOMENCLATURA
Devido à natureza técnica deste manual, são usados muitos termos especiais, abreviaturas e acrônimos em todo
o manual. Alguns desses termos são termos específicos do setor, bem conhecidos, enquanto outros podem ser
termos especiais específicos de um produto, usados pela GE Energy Connections. O primeiro aparecimento de um
acrônimo ou termo usado em um capítulo particular é seguido por uma explicação do termo. Além disso, existe
um glossário separado disponível no website, ou no Centro de Contato, da GE Energy Connections.
No entanto, gostaríamos de destacar as seguintes mudanças da nomenclatura:
● A palavra 'relé' não é mais usada para descrever o dispositivo em si. Ao invés disso, o dispositivo é chamado
de 'IED' (Dispositivo Eletrônico Inteligente), 'dispositivo' ou 'produto'. A palavra 'relé' é usada unicamente
para descrever componentes eletromecânicos dentro do dispositivo, por exemplo, relés de saída.
● O manual original foi todo escrito em Inglês Britânico.
● Onde, o uso do termo britânico 'Earth' é preferido em relação ao equivalente norte-americano 'Ground'. Em
Português, não existe distinção.
2.4 CONFORMIDADE
O dispositivo foi submetido a uma gama de testes extensos e processos de certificação para assegurar e
comprovar a compatibilidade com todos os mercados-alvo. Uma descrição detalhada desses critérios pode ser
encontrada no capítulo Especificações Técnica.
P14D-TM-PT-7 5
Capítulo 1 - Introdução P14D
3 ESCOPO DO PRODUTO
O IED de gestão do alimentador P14D foi concebido para proteger uma ampla gama de linhas aéreas e cabos
subterrâneos. O P14D fornece proteção integral contra sobrecorrente direcional e não direcional, sobretensão e
falha à terra, e é adequado para uso em sistemas solidamente aterrados, aterrados por impedância, aterrados
por bobinas Petersen e em sistemas isolados.
Além dos recursos de proteção, os dispositivos incluem uma completa linha de outros recursos, incluem medições
e facilidades de gravação que auxiliam o diagnóstico e a análise de falhas do sistema de energia.
O P14D pode ser usado em várias aplicações, dependendo do firmware escolhido. Existem 06 (seis) modelos
diferentes, de acordo com o firmware instalado: P14DA, P14DB, P14DG, P14DL, P14DZ, P14DH.
● P14DA é um dispositivo compacto em uma caixa 20TE
● P14DB é o dispositivo básico para aplicações gerais
● P14DG é para aplicações em geradores pequenos
● P14DL é para proteção de linha
● P14DZ é para aplicações de falha à terra de alta impedância
● P14DH inclui proteção wattimétrica direcional de falha à terra.
Todos os modelos são disponíveis uma gama de opções de entrada/saída, descritas no capítulo de projeto de
hardware e resumidas nas opções de pedido.
Uma das principais vantagens da plataforma P14D é sua compatibilidade retroativa com os produtos da série K.
Os produtos P14D foram desenhados de forma que a caixa e o leiaute das configurações de terminais do painel
traseiro são idênticos aos dos predecessores da série K e podem ser trocados sem o trabalho costumeiro
associado à troca e repasse de fiação em dispositivos. Isto permite a atualização fácil do sistema de proteção
com um impacto mínimo e um tempo de parada mínimo do alimentador. Este produto não é apenas compatível
com os produtos da série K, em termos de hardware. Ele pode ser usado como substituto direto do KMPC 130 e é
compatível não apenas no hardware, mas também em termos de opções de medição e comunicação.
6 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 1 - Introdução
4 RECURSOS E FUNÇÕES
P14D-TM-PT-7 7
Capítulo 1 - Introdução P14D
ANSI IEC 61850 Função de proteção P14DA P14DB P14DG P14DL P14DZ
21FL LOCALIZ.FALHA Não Não Não Sim Sim
Taxa de alteração de frequência com supervisão de
81RF DfpPFRC Não Não Não Sim Sim
frequência
Taxa média de alteração de frequência com
81RAV DfpPFRC Não Não Não Sim Sim
supervisão de frequência
81R Restauração da carga Não Não Não Sim Sim
Taxa de alteração de tensão (dV/dT) Não Não Não 4 estágios 4 estágios
Proteção de admitância do neutro Não Não Não Sim Sim
Esquema de bloqueio Sim Sim Sim Sim Sim
Curvas programáveis Sim Sim Sim Sim Sim
Falha à terra de alta impedância Não Não Não Não Sim
Monitoriz Disj. Não Não Não Não Sim
86 Contatos de saída de travamento (Latching) Sim Sim Sim Sim Sim
8 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 1 - Introdução
Registos de falha 10
Registros de manutenção 10
Registro de eventos / Armazenamento de eventos 2048
Gravação de data e hora das entradas ópticas Sim
P14D-TM-PT-7 9
Capítulo 1 - Introdução P14D
5 DIAGRAMAS LÓGICOS
Este manual técnico contém muitos diagramas lógicos que têm como objetivo auxiliar no entendimento das
funcionalidades do dispositivo. Embora este manual seja o mais específico possível para o respectivo produto, é
possível que contenha diagramas com elementos de outros produtos. Neste caso, aparecerá uma nota com a
devida explicação.
Os diagramas lógicos seguem uma convenção para os elementos usados, representada por meio de cores e
formas pré-definidas. Esta convenção é apresentada abaixo. Recomenda-se que os diagramas sejam visualizados
em cores e não em preto e branco. A versão eletrônica do manual técnico é colorida, mas a versão impressa
poderá não ser. Caso você precise de diagramas coloridos, estes poderão ser adquiridos via Centro de Contato,
informando-se o número do diagrama.
10 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 1 - Introdução
Chave:
Quantidade de
Porta AND &
energização
Sinal interno Porta OR 1
Célula de medição S
Latch SR Q
R
Cálculo interno
S
Latch SR Q
Configuração ´Reset` dominante RD
derivada
Interruptor Multiplicador X
Filtro passa-faixa
Comparador para detecção
de valores insuficientes
P14D-TM-PT-7 11
Capítulo 1 - Introdução P14D
50
46 50 51
86 37 49 50BF 64N 68 79 HiZ CTS
46BC 50N 51N
SOFT
Isen
81O
81RF
59 67 81U
YN 21FL 25 27 32 47 51V 81RAV VTS
59N 67N 81R
81 df/dt
81V
V00001
12 P14D-TM-PT-7
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
CAPÍTULO 2
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
14 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
P14D-TM-PT-7 15
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
2 SAÚDE E SEGURANÇA
O pessoal associado a este equipamento deve estar familiarizado com o conteúdo destas Informações de
segurança.
Quando equipamentos elétricos estão em operação, tensões perigosas estão presentes em certas partes do
equipamento. O uso incorreto do equipamento e o descumprimento das notas de advertência colocarão o
pessoal em risco.
Apenas pessoal qualificado pode trabalhar ou operar este equipamento. O termo "pessoal qualificado" refere-se a
indivíduos que:
● estão familiarizados com a instalação, comissionamento e operação do equipamento e do sistema ao qual
é conectado.
● estão familiarizados com as práticas de segurança de engenharia e têm autorização para energizar e
desenergizar os equipamentos da forma correta.
● receberam treinamento nas práticas e no uso dos equipamentos de segurança de acordo com as normas
de segurança de engenharia.
● receberam treinamento em procedimentos de emergência (primeiros socorros).
16 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
3 SÍMBOLOS
Neste manual, são usados os seguintes símbolos. Estes símbolos também podem ser vistos em partes do
equipamento.
Cuidado:
Consulte a documentação do equipamento. O desconhecimento desta
documentação poderá resultar em danos ao equipamento.
Advertência:
Risco de choque elétrico
Terminal Terra. Nota: este símbolo também pode ser usado em um terminal (Terra) de um condutor de
proteção, se este terminal for parte de um bloco de terminais, ou subconjunto.
Nota:
Este manual usa os termos 'Terra' ou 'aterramento', como tradução dos originais 'Earth', do inglês britânico, ou 'Ground', do
inglês norte-americano.
P14D-TM-PT-7 17
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
Planeje cuidadosamente, identifique todos os possíveis perigos e determine a melhor forma de deslocar o produto.
Identifique outras formas de movimentação da carga evitando o deslocamento manual. Para reduzir o risco de
lesões, use técnicas corretas de elevação e equipamentos de proteção pessoal.
Cuidado:
Todo o pessoal envolvido na instalação, comissionamentoou manutenção deve estar
familiarizado com os procedimentos corretos de trabalho.
Cuidado:
Consulte a documentação do equipamento antes da instalação, comissionamentoou
manutenção.
Cuidado:
Sempre use o equipamento conforme especificado. O descumprimento desta regra
poderá anular o efeito da proteção fornecida pelo equipamento.
Advertência:
A remoção de painéis ou tampas do equipamento poderá expor peças perigosas
energizadas. Não toque até que a alimentação elétrica esteja desligada. Tenha cuidado
se existir um acesso desprotegido na parte de trás do equipamento.
Advertência:
Isole o equipamento antes de trabalhar nos contatos metálicos dos terminais.
Advertência:
Onde existir risco de choque eléctrico, em espaços restritos, deve ser instalada uma
barreira de segurança adequada.
Cuidado:
Desligue a energia elétrica antes da desmontagem. A desmontagem do equipamento
pode expor circuitos eletrônicos sensíveis. Tome as precauções adequadas contra
descargas de tensão eletrostáticas (ESD) para evitar danos ao equipamento.
18 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
Cuidado:
NUNCA olhe diretamente para fibras ópticas ou conexões ópticas de saída. Use sempre
medidores de potência óptica para determinar o nível de sinal ou de operação.
Cuidado:
A realização de testes poderá carregar alguns capacitores com níveis de tensão
perigosos. Descarregue os capacitores envolvidos, reduzindo a tensão de seus
terminais até zero, antes de desconectar os terminais de teste.
Cuidado:
Opere o equipamento dentro dos limites elétricos e ambientais especificados.
Cuidado:
Antes da limpeza do equipamento, assegure-se de que nenhuma conexão elétrica
esteja energizada. Use um pano sem fios, umedecido em água limpa.
Nota:
Os contatos metálicos dos plugues de teste são normalmente protegidos por vaselina, que não deve ser removida.
Cuidado:
Equipamentos destinados a instalação em rack ou painéis devem ser instalados sobre
a superfície plana dentro de gabinetes tipo 1, conforme definido pela Underwriters
Laboratories (UL).
Cuidado:
Para manter a conformidade com a UL e CSA/CUL, instale o equipamento usando peças
reconhecidas pela UL/CSA para: cabos, fusíveis de proteção, suportes de fusível e
disjuntores, terminais em anéis de isolamento e baterias internas sobressalentes.
Cuidado:
Nas fontes de alimentação auxiliares, devem ser usados fusíveis listados pela UL ou
CSA, quando é exigido reconhecimento UL/CSA do equipamento com relação à
proteção por fusíveis externos. O tipo de fusível de proteção listado é: fusível
temporizado classe J, com corrente nominal máxima de 15 A e um valor CC nominal
mínimo de 250 Vcc (por exemplo, o tipo AJT15).
P14D-TM-PT-7 19
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
Cuidado:
Quando não é exigido reconhecimento UL/CSA do equipamento, pode ser usado um
tipo de fusível de alta capacidade de ruptura (HRC) com corrente nominal máxima de
16 A e uma tensão CC nominal mínima de 250 Vcc (por exemplo do tipo Red Spot NIT ou
TIA).
Nos modelos P50, use um fusível tipo T com corrente máxima de 1A.
Nos modelos P60, use um fusível tipo T com corrente máxima de 4A.
Cuidado:
Circuitos digitais de entrada devem ser protegidos por um fusível NIT ou TIA de alta
capacidade de ruptura, de valor nominal máximo de 16 A. Por motivos de segurança,
circuitos de transformadores de corrente nunca devem ser protegidos por fusíveis.
Outros circuitos devem ter fusíveis apropriados para proteção da fiação usada.
Cuidado:
TCs NÃO devem ser protegidos por fusíveis pois a abertura elétrica desses
componentes poderá produzir voltagens letais.
Advertência:
Os terminais expostos durante a instalação, comissionamento e manutenção, podem
apresentar uma tensão perigosa a menos que o equipamento esteja eletricamente
isolado.
Cuidado:
Aperte os parafusos de fixação M4, dos conectores de blocos de terminais de serviço
pesado, com um torque nominal de 1,3 Nm.
Aperte os parafusos prisioneiros dos blocos de terminais com um torque mínimo de 0,5
Nm e um torque máximo 0,6 Nm.
Cuidado:
Use sempre terminais isolados nas conexões de tensão e corrente.
Cuidado:
Use sempre a ferramenta e o terminal correto, de acordo com a seção do condutor.
Cuidado:
Em alguns produtos, são fornecidos contatos de watchdog (auto-monitorização) para
indicar a saúde do dispositivo. Recomenda-se fortemente configurar esses contatos no
sistema de automação da subestação, para efeitos de alarme.
20 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
Cuidado:
Aterre o equipamento através do PCT (Terminal Condutor de Proteção) fornecido.
Cuidado:
Não remova o PCT.
Cuidado:
O PCT é algumas vezes usado para fazer a terminação da blindagem de cabos.
Verifique sempre a integridade do PCT após adicionar ou remover as ligações de terra.
Cuidado:
Use uma porca de segurança, ou mecanismo similar, para assegurar a integridade dos
PCTs conectados por parafuso.
Cuidado:
A seção de condutor mínima recomendada para PCTs é de 2,5 mm², nos países cuja
tensão de rede é 230 V (por exemplo, Europa), e de 3,3 mm², nos países cuja tensão de
rede é 110 V (por exemplo, América do Norte). Isso poderá ser substituído por
regulamentações elétricas locais ou do país específico.
Para os produtos P60, recomendamos uma seção de condutor mínima de 6 mm². Veja a
documentação do produto, para obter detalhes.
Cuidado:
A ligação do PCT deve ter baixa indutância e ser a mais curta possível.
Cuidado:
Todas as conexões com o equipamento devem ter um potencial definido. Conexões com
fiação instalada, porém não usada, devem ser aterradas, ou conectadas a um potencial
comum agrupado.
Cuidado:
Verifique a tensão nominal/polaridade (etiqueta de voltagem/documentação do
equipamento).
Cuidado:
Verifique o valor nominal do circuito do TC (na etiqueta de voltagem) e a integridade
das ligações.
Cuidado:
Verifique o valor nominal do fusível de proteção ou do mini-disjuntor (MCB).
P14D-TM-PT-7 21
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
Cuidado:
Verifique a integridade da conexão do PCT.
Cuidado:
Verifique os valores nominais de tensão e corrente da fiação externa, assegurando que
são apropriados para a aplicação.
Advertência:
Não abra o circuito secundário de um TC energizado, pois a alta tensão produzida pode
ser letal para o pessoal e pode danificar o isolamento. Curto-circuite o secundário do
TC de linha, antes de abrir qualquer conexão ligada à ele.
Nota:
Na maioria dos equipamentos da Alstom com conexões de terminais em anel, o bloco de terminais rosqueados da
terminação do transformador de corrente é automaticamente colocado em curto, se o módulo for removido. Portanto o
curto-circuito externo dos TCs pode não ser necessário. Consulte primeiro a documentação do equipamento e os diagramas
de fiação, para ver se isso se aplica.
Cuidado:
Componentes externos, tais como resistores ou resistores dependentes de tensão
(VDRs), podem ser um risco de choque elétrico, se tocados.
Advertência:
Tome extremo cuidado quando estiver usando blocos de teste externos e plugues de
teste, como a MMLG, MMLB e P990, pois podem ficar expostas tensões perigosas.
Assegure-se de que os elos de curto-circuito do TC estão no lugar antes de remover os
plugues de teste, de modo a evitar voltagens potencialmente letais.
4.9 MODERNIZAÇÃO/MANUTENÇÃO
Advertência:
Não introduza ou remova módulos, PCBs (Placas de Circuito Impresso) ou placas de
expansão no equipamento, com este energizado, pois isso poderá danificá-lo. Além
disso, tensões perigosas seriam expostas, colocando o pessoal em perigo.
Cuidado:
Os módulos internos e o gabinete podem ser pesados e ter bordas afiadas. Tome
cuidado ao inserir ou remover módulos do IED.
22 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
Cuidado:
Antes de retirar o equipamento de serviço, isole completamente as fontes de
alimentação do equipamento (ambos os polos de qualquer fonte cc). A entrada da
alimentação auxiliar pode ter capacitores em paralelo, que podem ainda estar
carregados. Para evitar choque elétrico, descarregue os capacitores usando os
terminais externos, antes de retirar o equipamento do serviço.
Cuidado:
Evite a incineração ou descarte em cursos de água. Descarte o equipamento de
maneira segura, responsável e ecológica e, se aplicável, de acordo com as leis do
respectivo país.
P14D-TM-PT-7 23
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
Classe de proteção
IEC 60255-27: 2005 Classe 1 (a menos que especificado de outra forma na documentação do equipamento). Este
equipamento exige um condutor de proteção (terra) para garantir a segurança do usuário.
Categoria de instalação
Categoria 3 de sobretensão IEC 60255-27: 2005. Equipamentos nesta categoria são testados para qualificação
com uma tensão de pico de 5kV, 1,2/50 mS, 500 Ohms, 0,5 J, entre todos os circuitos de alimentação e o terra, e
também entre circuitos independentes.
Ambiente
IEC 60255-27: 2005, IEC 60255-26:2009. O equipamento foi concebido apenas para uso interno. Caso seja
necessário seu uso ao ar livre, deve ser instalado dentro de um gabinete com o grau apropriado de proteção
contra ingresso de materiais estranhos.
24 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 2 - Informações de segurança
Equipamento com este tipo de etiquetagem não é adequado, ele mesmo, a operar dentro de
atmosferas potencialmente explosivas.
P14D-TM-PT-7 25
Capítulo 2 - Informações de segurança P14D
26 P14D-TM-PT-7
PROJETO DE HARDWARE
CAPÍTULO 3
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
28 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
P14D-TM-PT-7 29
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
2 ARQUITETURA DE HARDWARE
Os principais componentes de dispositivos que se baseiam na plataforma P40Agile são os seguintes:
● A caixa, que consiste em um painel frontal e suas respectivas conexões traseiras
● O módulo do processador principal, que consiste em uma CPU (Unidade de Processamento Central),
memória e uma interface com a IHM (Interface Homem-Máquina) do painel frontal.
● Uma placa de E/S composta por contatos de relés de saída e por entradas opto-acopladas.
● Módulos de comunicação
● Fonte de alimentação
Todos os módulos são conectados por um barramento paralelo de dados e endereços, que permite ao módulo do
processador enviar e receber informações aos(dos) demais módulos, conforme necessário. Existe também um
barramento serial separado de dados, usado para transmitir a amostragem de dados do módulo de entrada aos
processadores. Estes barramentos de dados, serial e paralelo, são mostrados como um módulo de interconexão
único na figura, que apresenta os módulos e o fluxo de informações entre eles.
saída saída
IHM do painel
LCD
dianteiro
Módulo de entradas c /
Entradas digitais
isol . óptico
LEDs
I/O
Porta
dianteira
Correntes do sistema
TCs
de potência *
Memória
Interconexão
* Nenhum TP, modelos que trabalham apenas com corrente. Nenhum TC, modelos que
trabalham apenas com voltagem.
V00200
30 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
● Valores de medições
● Desarmes memorizados (por latch)
● Contatos memorizados (por latch)
P14D-TM-PT-7 31
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
3 CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Todos os produtos baseados na plataforma P40Agile possuem uma arquitetura de hardware comum. O hardware
compreende duas partes principais; o berço e a caixa.
O berço consiste no painel frontal que está preso a uma placa base, na qual todas as placas de hardware e os
módulos são conectados. Os produtos foram projetados de forma a que todas as placas e módulos que formam o
produto sejam encaixados no berço e não devam ser removidos ou inseridos após o produto deixar a fábrica.
A caixa compreende a parte metálica e os conectores da parte traseira, nos quais as placas do berço se
conectam.
Os produtos são disponíveis em versões para instalação em painel ou independente. Todos os produtos têm
nominalmente 4U de altura. O que representa 177,8 mm ou 7 polegadas.
As caixas são de aço pré-fabricado com um revestimento condutivo de alumínio e zinco. Isto fornece uma boa
ligação ao terra em todas as juntas, formando um caminho de baixa impedância para o terra, o que é essencial
para um bom desempenho na presença de ruído externo.
A largura da caixa depende do tipo de produto e das opções de hardware. Existem dois formatos diferentes de
caixa na linha de produtos descrita: 20TE e 30TE. Os produtos da linha <P40Agile> podem ser usados como
substitutos da série K e as caixas, berços, e conectores são completamente compatíveis. As dimensões da caixa e
os critérios de compatibilidade são os seguintes:
Largura da caixa
Largura da caixa (mm) Série K equivalente Produtos
(TE)
20TE 102,4 mm (4 pol.) KCGG140/142 P14N
32 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Largura da caixa
Largura da caixa (mm) Série K equivalente Produtos
(TE)
30TE 154,2mm (6 pol.) KCEG140/142 P14N (com E/S extra), P14D
P14D-TM-PT-7 33
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
34 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
P14D-TM-PT-7 35
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
Opção de E/S
Componente Opção de E/S B Opção de E/S C Opção de E/S D Opção de E/S E Opção de E/S F
A
8 11 11 13 6
Entradas 3
(1 grupo de 3 e (2 grupos de 3 e (1 grupo de 3, 1 grupo (1 grupo de 3 e (1 grupo de 3 e 3
digitais (1 grupo de 3)
1 grupo de 5) 1 grupo de 5) de 5 e 3 individuais) 2 grupos de 5) individuais)
8 12 12 12 4 8
Relés de saída
(NA) (NA) (11 NA, 1 NF) (NA) (NA) (5 NA, 1 NF)
Nota:
As opções de E/S, C e F, são adequadas para aplicações de TCS (Supervisão de Circuito de Desarme).
1 29 30
3 4 31 RL5 RL1 32
5 WatchDog 6 33 34
7 8 35 RL6 RL2 36
9 10 37 38
11 12 39 RL7 RL3 40
13 14 41 42
PSU
15 16 43 RL8 RL4 44
17 Vcs 18 45 46
19 Va Vb 20 L4 L1
47 48
21 Vc 22 L5 L2
49 50
23 Ia 24 L6 L3
51 52
25 Ib 26 L7
53 54
27 Ic 28 L8
55 56
In
SCN
E00217
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
36 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Relé 5, normalmente aberto
33 + 35 Relé 6, normalmente aberto
37 + 39 Relé 7, normalmente aberto
41 + 43 Relé 8, normalmente aberto
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Entrada opto-acoplada L4 (grupo 2)
47 + 55 Entrada opto-acoplada L5 (grupo 2)
49 + 55 Entrada opto-acoplada L6 (grupo 2)
51 + 55 Entrada opto-acoplada L7 (grupo 2)
53 + 55 Entrada opto-acoplada L8 (grupo 2)
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
P14D-TM-PT-7 37
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
1 29 30
3 4 31 RL5 RL1 32
WatchDog Placa
5 6 33 34
de
7 8 comunicação 35 RL6 RL2 36
9 10 Ethernet
37 38
11 12 39 RL7 RL3 40
13 14 41 42
PSU Canal único
15 16 43 RL8 RL4 44
17 Vcs 18 45 46
Va Vb 10/100Base-TX L4 L1
19 20 47 48
Vc ou L5 L2
21 22 49 50
23 Ia 24 100Base-FX L6 L3
51 52
25 Ib 26 L7
53 54
27 Ic 28 L8
55 56
In
SCN
E00221
Figura 10: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S A + comunicação Ethernet
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
38 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Relé 5, normalmente aberto
33 + 35 Relé 6, normalmente aberto
37 + 39 Relé 7, normalmente aberto
41 + 43 Relé 8, normalmente aberto
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Entrada opto-acoplada L4 (grupo 2)
47 + 55 Entrada opto-acoplada L5 (grupo 2)
49 + 55 Entrada opto-acoplada L6 (grupo 2)
51 + 55 Entrada opto-acoplada L7 (grupo 2)
53 + 55 Entrada opto-acoplada L8 (grupo 2)
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
P14D-TM-PT-7 39
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
1 57 58 29 30
3 4 59 RL9 60 31 RL5 RL1 32
5 WatchDog 6 61 62 33 34
7 8 63 RL10 64 35 RL6 RL2 36
9 10 65 66 37 38
11 12 67 RL11 68 39 RL7 RL3 40
13 14 69 70 41 42
PSU
15 16 71 RL12 72 43 RL8 RL4 44
17 Vcs 18 73 74 45 46
19 Va Vb 20 L9 L4 L1
75 76 47 48
21 Vc 22 L10 L5 L2
77 78 49 50
23 Ia 24 L11 L6 L3
79 80 51 52
25 Ib 26 L7
81 82 53 54
27 Ic 28 L8
83 84 55 56
In
SCN SCN
E00219
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
40 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Relé 5, normalmente aberto
33 + 35 Relé 6, normalmente aberto
37 + 39 Relé 7, normalmente aberto
41 + 43 Relé 8, normalmente aberto
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Entrada opto-acoplada L4 (grupo 2)
47 + 55 Entrada opto-acoplada L5 (grupo 2)
49 + 55 Entrada opto-acoplada L6 (grupo 2)
51 + 55 Entrada opto-acoplada L7 (grupo 2)
53 + 55 Entrada opto-acoplada L8 (grupo 2)
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
Terminal Descrição
58 + 60 Relé 9, normalmente aberto
62 + 64 Relé 10, normalmente aberto
66 + 68 Relé 11, normalmente aberto
70 + 72 Relé 12, normalmente aberto
74 + 80 Entrada opto-acoplada L9 (grupo 3)
76 + 80 Entrada opto-acoplada L10 (grupo 3)
78 + 80 Entrada opto-acoplada L11 (grupo 3)
82 + 84 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
O resto Não Usado
P14D-TM-PT-7 41
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
1 57 58 29 30
3 4 59 RL9 60 31 RL5 RL1 32
5 WatchDog 6 61 62 33 34
7 8 63 RL10 64 35 RL6 RL2 36
9 10 65 66 37 38
11 12 67 RL11 68 39 RL7 RL3 40
13 14 69 70 41 42
PSU
15 16 71 RL12 72 43 RL8 RL4 44
17 Vcs 18 73 74 45 46
19 Va Vb 20 L9 L4 L1
75 76 47 48
21 Vc 22 L5 L2
77 78 49 50
23 Ia 24 L10 L6 L3
79 80 51 52
25 Ib 26 L7
81 82 53 54
27 Ic 28 L11 L8
83 84 55 56
In
SCN
E00220
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
42 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Relé 5, normalmente aberto
33 + 35 Relé 6, normalmente aberto
37 + 39 Relé 7, normalmente aberto
41 + 43 Relé 8, normalmente aberto
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Entrada opto-acoplada L4 (grupo 2)
47 + 55 Entrada opto-acoplada L5 (grupo 2)
49 + 55 Entrada opto-acoplada L6 (grupo 2)
51 + 55 Entrada opto-acoplada L7 (grupo 2)
53 + 55 Entrada opto-acoplada L8 (grupo 2)
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
Terminal Descrição
58 + 60 Relé 9, normalmente aberto
62 + 64 Relé 10, normalmente aberto
66 + 68 Relé 11, normalmente aberto
70 + 72 Relé 12, normalmente fechado
74 + 76 Entrada opto-acoplada L9
78 + 80 Entrada opto-acoplada L10
82 + 84 Entrada opto-acoplada L11
O resto Não Usado
P14D-TM-PT-7 43
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
1 57 58 29 30
3 4 59 RL9 60 31 RL5 RL1 32
5 WatchDog 6 61 62 33 34
7 8 63 RL10 64 35 RL6 RL2 36
9 10 65 66 37 38
11 12 67 RL11 68 39 RL7 RL3 40
13 14 69 70 41 42
PSU
15 16 71 RL12 72 43 RL8 RL4 44
17 Vcs 18 73 74 45 46
19 Va Vb 20 L9 L4 L1
75 76 47 48
21 Vc 22 L10 L5 L2
77 78 49 50
23 Ia 24 L11 L6 L3
79 80 51 52
25 Ib 26 L12 L7
81 82 53 54
27 Ic 28 L13 L8
83 84 55 56
In
SCN
E00218
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
44 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Relé 5, normalmente aberto
33 + 35 Relé 6, normalmente aberto
37 + 39 Relé 7, normalmente aberto
41 + 43 Relé 8, normalmente aberto
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Entrada opto-acoplada L4 (grupo 2)
47 + 55 Entrada opto-acoplada L5 (grupo 2)
49 + 55 Entrada opto-acoplada L6 (grupo 2)
51 + 55 Entrada opto-acoplada L7 (grupo 2)
53 + 55 Entrada opto-acoplada L8 (grupo 2)
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
Terminal Descrição
58 + 60 Relé 9, normalmente aberto
62 + 64 Relé 10, normalmente aberto
66 + 68 Relé 11, normalmente aberto
70 + 72 Relé 12, normalmente aberto
74 + 84 Entrada opto-acoplada L9 (grupo 5)
76 + 84 Entrada opto-acoplada L10 (grupo 5)
78 + 84 Entrada opto-acoplada L11 (grupo 5)
80 + 84 Entrada opto-acoplada L12 (grupo 5)
82 + 84 Entrada opto-acoplada L13 (grupo 5)
O resto Não Usado
P14D-TM-PT-7 45
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
1 29 30
3 4 31 RL1 32
5 WatchDog 6 33 34
7 8 35 RL2 36
9 10 37 38
11 12 39 RL3 40
13 14 41 42
PSU
15 16 43 RL4 44
17 Vcs 18 45 46
19 Va Vb 20 L1
47 48
21 Vc 22 L2
49 50
23 Ia 24 L3
51 52
25 Ib 26 53 54
27 Ic 28 55 56
In
SCN
E00270
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
46 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Não Usado
33 + 35 Não Usado
37 + 39 Não Usado
41 + 43 Não Usado
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Não Usado
47 + 55 Não Usado
49 + 55 Não Usado
51 + 55 Não Usado
53 + 55 Não Usado
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
Placa de
comunicação
Ethernet
E00272
Figura 15: P14D em caixa de 30TE com opção de E/S E + comunicação Ethernet
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
P14D-TM-PT-7 47
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
Terminal Descrição
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Não Usado
33 + 35 Não Usado
37 + 39 Não Usado
41 + 43 Não Usado
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Não Usado
47 + 55 Não Usado
49 + 55 Não Usado
51 + 55 Não Usado
53 + 55 Não Usado
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
48 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
1 57 58 29 30
3 4 59 RL5 60 31 RL1 32
5 WatchDog 6 61 62 33 34
7 8 63 RL6 64 35 RL2 36
9 10 65 66 37 38
11 12 67 RL7 68 39 RL3 40
13 14 69 70 41 42
PSU
15 16 71 RL8 72 43 RL4 44
17 Vcs 18 73 74 45 46
19 Va Vb 20 L4 L1
75 76 47 48
21 Vc 22 L2
77 78 49 50
23 Ia 24 L5 L3
79 80 51 52
25 Ib 26 81 82 53 54
27 Ic 28 L6
83 84 55 56
In
SCN
E00271
Terminal Descrição
1 Terra
2 Não Usado
3+5 Watchdog, normalmente fechado
4+6 Watchdog, normalmente aberto
7 a 12 Não Usado
13 + 14 Fonte de alimentação
15 + 16 Transformador de tensão Vcs, ou V0
17 + 18 Transformadores de tensão, VA e VB
19 + 20 Transformador de tensão VC
21 + 22 Transformador de corrente IA
23 + 24 Transformador de corrente IA
25 + 26 Transformador de corrente IC
27 + 28 Transformador de corrente IN
Terminal Descrição
30 + 32 Relé 1, normalmente aberto
34 + 36 Relé 2, normalmente aberto
38 + 40 Relé 3, normalmente aberto
P14D-TM-PT-7 49
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
Terminal Descrição
42 + 44 Relé 4, normalmente aberto
29 + 31 Não Usado
33 + 35 Não Usado
37 + 39 Não Usado
41 + 43 Não Usado
46 + 52 Entrada opto-acoplada L1 (grupo 1)
48 + 52 Entrada opto-acoplada L2 (grupo 1)
50 + 52 Entrada opto-acoplada L3 (grupo 1)
45 + 55 Não Usado
47 + 55 Não Usado
49 + 55 Não Usado
51 + 55 Não Usado
53 + 55 Não Usado
54 + 56 EIA(RS)485 ou IRIG-B demodulado
Terminal Descrição
58 + 60 Relé 5, normalmente aberto
62 + 64 Relé 6, normalmente aberto
66 + 68 Relé 7, normalmente aberto
70 + 72 Relé 8, normalmente fechado
74 + 76 Entrada opto-acoplada L4
78 + 80 Entrada opto-acoplada L5
82 + 84 Entrada opto-acoplada L6
O resto Não Usado
50 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
5 PAINEL FRONTAL
P14D-TM-PT-7 51
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
5.3 TECLADO
O teclado possui as seguintes teclas:
52 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 3 - Projeto de hardware
A porta é destinada a uma ligação temporária durante testes, instalação e ativação. Não é destinada a ser usada
em comunicações SCADA permanentes. Esta porta suporta apenas o protocolo de comunicação Courier. O
Courier é um protocolo de comunicação proprietário que permite a comunicação com uma linha de
equipamentos de proteção, e entre o dispositivo e o pacote de software de suporte que executa no Windows.
Pode ser usado um cabo USB de até 5 m de comprimento para conectar a unidade a um PC.
O temporizador de inatividade para a porta frontal está definido em 15 minutos. Isto controla o tempo que a
unidade mantém o nível de acesso por senha na porta frontal. Se nenhuma mensagem for recebida na porta
frontal durante 15 minutos, qualquer nível de acesso por senha que tenha sido autorizado é cancelado.
Nota:
A porta frontal serial não suporta extração automática de registos de eventos e perturbações, embora estes dados possam
ser acessados manualmente.
Cuidado:
Quando não em uso, feche sempre a tampa da porta USB para evitar contaminação.
P14D-TM-PT-7 53
Capítulo 3 - Projeto de hardware P14D
54 P14D-TM-PT-7
DESIGN DO SOFTWARE
CAPÍTULO 4
Capítulo 4 - Design do software P14D
56 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 4 - Design do software
P14D-TM-PT-7 57
Capítulo 4 - Design do software P14D
Estes elementos não se distinguem para o usuário e a distinção será feita aqui meramente para fins
explanatórios.
Tarefa supervisora
Registros
Configurações
de proteção e
controle
Camada de software de plataforma
Interface do painel
Interfaces de
dianteiro
comunicação local
(LCD + Teclado)
V00300
58 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 4 - Design do software
P14D-TM-PT-7 59
Capítulo 4 - Design do software P14D
operacional de tempo real e cria e inicia a tarefa supervisora. No processo de inicialização o dispositivo verifica o
seguinte:
● O status do supercapacitor (usado para suportar a cópia de segurança da SRAM).
● A integridade da memória não-volátil, usada para armazenar os registros de eventos, falhas e distúrbios.
● A operação do controlador do LCD.
● A operação do watchdog
Após o término bem sucedido de todos esses testes, a unidade entra em serviço e o software aplicativo é iniciado.
60 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 4 - Design do software
4 SOFTWARE DA PLATAFORMA
O software da plataforma possui três funções principais:
● Controlar o armazenamento dos registros gerados pelo software de proteção, incluindo alarmes, eventos,
falhas e registros de manutenção.
● Armazenar e manter um banco de dados de todas as configurações na memória não volátil.
● Prover a interface interna entre a base de dados de configurações e as interfaces do usuário, usando a
interface do painel frontal e as portas de comunicação dianteira e traseira.
Os registros são mantidos de modo que o mais antigo é sobrescrito pelo mais novo. A função de registro pode ser
iniciada a partir do software de proteção. O software de plataforma é responsável por criar um registro de
manutenção, no evento de uma falha do IED. Isto inclui erros que tenham sido detectados pelo próprio software
da plataforma, ou erros detectados pelos serviços do sistema ou pela função do software de proteção. Consulte o
capítulo sobre Monitoramento e Controle para obter mais detalhes sobre a criação de registros.
4.3 INTERFACES
A base de dados de configurações e medições deve ser acessada a partir de todas as interfaces de modo a
permitir operações de leitura e de alteração. O software de plataforma apresenta os dados no formato apropriado
para cada uma das interfaces (mostrador LCD, teclado e todas as interfaces de comunicação).
P14D-TM-PT-7 61
Capítulo 4 - Design do software P14D
62 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 4 - Design do software
Nyquist são conhecidas como frequências falsas (alias), introduzidas quando a frequência de amostragem se
torna menor do que duas vezes o componente de frequência sendo amostrado. Entretanto, as frequências falsas
são significativamente atenuadas por um filtro anti aliasing (filtro passa-baixas), que atua nos sinais analógicos
antes que sejam amostados. O ponto de corte ideal de um filtro passa-baixas anti-aliasing deveria ser
estabelecido em:
(amostras por ciclo) ´ (frequência fundamental)/2
Com 24 amostras por ciclo, este ponto seria especificamente 600 Hz, em um sistema com 50 Hz, ou 720 Hz, em
um sistema de 60 Hz.
A figura a seguir mostra a resposta de frequência nominal do filtro anti-aliasing e do filtro Fourier de um algoritmo
Fourier monociclo com 24 amostras, atuando na componente fundamental.
Amplitude
Número da amostra
[Amplitude]
Frequência de entrada
= 16 ,0 Hz
Frequência (Hz)
V00301
P14D-TM-PT-7 63
Capítulo 4 - Design do software P14D
das saídas da Lógica de Esquema Programável (PSL). A Lógica de Esquema Fixo provê os esquemas de proteção
padrão. A PSL consiste de portas lógicas de software e temporizadores. As portas lógicas podem ser programadas
para efetuar uma gama de diversas funções lógicas e podem aceitar qualquer número de entradas. Os
temporizadores são usados para criar um atraso programável e/ou para condicionar as saídas lógicas, como criar
um pulso de duração fixa da saída independentemente do comprimento do pulso na entrada. As saídas da PSL
são os LEDs no painel frontal do dispositivo e os contatos de saída na traseira.
A execução da lógica PSL é determinada por eventos. A lógica é processada sempre que qualquer uma de suas
entradas muda, por exemplo, como resultado de uma mudança em um dos sinais digitais de entrada ou em uma
saída de desarme de um elemento de proteção. Além disso, somente é processada a parte da PSL que é afetada
especificamente pela entrada em que ocorreu a alteração. Isto reduz a quantidade tempo de processamento
usado pela PSL. O software de controle e proteção atualiza os temporizadores de atraso da lógica e verifica se
ocorreu alguma mudança nos sinais de entrada da PSL, toda a vez que é executada.
A PSL pode ser configurada para criar esquemas muito complexos. Em função disso, o design da PSL é criado
usando um pacote de software de PC, chamado Editor PSL. Ele é fornecido como parte do software de
configuração MiCOm S1 Agile, ou como um módulo de software autônomo.
5.7 LOCALIZ.FALHA
O localizador de falhas usa 12 ciclos dos sinais de entrada analógicos para calcular a localização da falha. O
resultado é devolvido à tarefa de controle e proteção, que o inclui no registro de falha. As tensões pré-falha e pós-
falha também são incluídas no registro de falha. Quando o registro de falhas está completo, incluindo a
localização da falha, a tarefa de controle e proteção envia uma mensagem para a tarefa supervisora para criação
do registro de falha.
64 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 4 - Design do software
P14D-TM-PT-7 65
Capítulo 4 - Design do software P14D
66 P14D-TM-PT-7
CONFIGURAÇÃO
CAPÍTULO 5
Capítulo 5 - Configuração P14D
68 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
P14D-TM-PT-7 69
Capítulo 5 - Configuração P14D
70 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
O teclado fornece acesso total à funcionalidade do dispositivo com o uso de uma gama de opções de menu. A
informação é exibida no LCD.
Teclas Descrição Função
P14D-TM-PT-7 71
Capítulo 5 - Configuração P14D
Nota:
Como o mostrador LCD possui uma resolução de 16 caracteres x 3 linhas, algumas informações aparecem em um formato
mnemônico condensado.
Mensagem de
alarme
A tecla Cancel
(Cancelar) retorna
ao cabeçalho das
Linhas Linhas
colunas
subsequentes subsequentes
V00400
72 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
Caso existam alarmes presentes, o LED de Alarmes amarelo piscará e a tela do menu apresentará o seguinte:
Alarmes/Falhas
Presentes
HOTKEY
Embora o dispositivo em si deva estar em estado de pleno de funcionamento quando é ligado pela primeira vez,
ainda assim deve ocorrer um alarme, por exemplo, um alarme de conexão de rede ausente, no caso de um
dispositivo com placa de rede. Neste caso, o alarme poderá ser lido pressionando-se a tecla 'Ler'.
ALARMES
NIC Falha Lig.
Se o dispositivo for instalado com um cartão Ethernet, você precisará primeiro conectar o dispositivo a uma rede
Ethernet ativa para desativar o alarme e obter a tela inicial.
Caso existam outros alarmes presentes, estes também precisarão ser desativados, antes que apareçam as
opções de menu padrão na tela inicial.
DATA E HORA
Por exemplo:
11:09:15
23 Nov 2011
HOTKEY
Descrição
MiCOM P14NB
HOTKEY
P14D-TM-PT-7 73
Capítulo 5 - Configuração P14D
Ref. Instalação
MiCOM
HOTKEY
Nível Acesso
Por exemplo:
Nível de acesso
3
HOTKEY
Além do descrito acima, também existem telas para as tensões do sistema, potência, frequência, etc.,
dependendo do modelo do dispositivo.
74 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
Faixa em
conformidade com
a NERC
Medições do
Nível de acesso sistema de corrente
Medições do
Frequência do
sistema de tensão
sistema
Medições do
Ref. da planta sistema de potência
V00403
Nota:
Sempre que o IED tiver um alarme ativado, a tela inicial será substituída pelos textos Alarmes / Falhas presentes. Esta tela
inicial não pode ser substituída. Contudo, você consegue entrar na estrutura de menu a partir da tela inicial, mesmo se a tela
estiver exibindo a mensagem de Alarmes / Falhas.
P14D-TM-PT-7 75
Capítulo 5 - Configuração P14D
Colocar Senha
1. Um cursor piscante exibirá qual campo de caracteres da senha pode ser alterado. Pressione as teclas
verticais de cursor para alterar cada caractere (dica: o pressionamento da tecla "para cima" uma vez fará
aparecer um "A" maiúsculo, conforme requerido pela senha padrão de nível 3).
2. Use as teclas horizontais de cursor ("para a esquerda e "para a direita") para se mover entre os campos de
caracteres da senha.
3. Pressione a tecla ENTRAR para confirmar a senha. Caso você digite uma senha incorreta, será exibida uma
mensagem de senha inválida e depois a mensagem Colocar senha. Ao se inserir uma senha válida,
aparecerá uma mensagem indicado que a senha está correta e o nível de acesso que foi liberado. Caso
este nível seja suficiente para editar a configuração selecionada, a tela voltará para a página de
configuração para permitir a continuação da edição. Caso não tenha sido inserido o nível correto de senha,
a solicitação de senha será exibida novamente.
4. Para sair desta tela de solicitação, pressione a tecla APAGAR. Alternativamente, insira a senha através da
configuração de Senha da coluna DADOS SISTEMA. Caso o teclado fique inativo por 15 minutos, a proteção
por senha da interface com o usuário do painel frontal volta ao nível de acesso padrão.
Para reiniciar a proteção por senha para o nível padrão, selecione Senha e, depois, pressione a tecla CLEAR
(APAGAR) em vez de inserir uma senha.
Nota:
Na coluna CONFIG SEGURANÇA pode-se configurar o número máximo de tentativas, a janela de tempo na qual as tentativas
falhas são contadas e o intervalo de tempo durante o qual o usuário fica bloqueado.
76 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
Pressione APAGAR
para
Desativar os
alarmes
3. Para limpar todas as mensagens de alarme, pressione a tecla APAGAR. Para retornar à tela que exibe os
alarmes e falhas presentes, deixando-os ativos, pressione a tecla Ler.
4. Dependendo das configurações de senha, você poderá precisar digitar uma senha antes que as
mensagens de alarme possam se apagadas.
5. Quando as mensagens são apagadas, o LED de alarme amarelo se apaga. Caso o LED vermelho esteja
aceso, também se apagará.
Nota:
Para acelerar o procedimento, você poderá acessar o visualizador de alarmes com o uso da tecla Ler seguido do
pressionamento da tecla APAGAR. Isto leva o software diretamente para a tela de registro de falhas. Pressione a tecla
APAGAR novamente para se mover diretamente para a tela de desativação de alarmes e, então, pressione novamente a tecla
APAGAR para apagar todos os alarmes.
Nota:
Algumas vezes o termo "Configuração" é usado com sentido genérico para significar todos os três tipos.
É conveniente especificar todas as configurações em uma única coluna, detalhando o endereço Courier completo
em cada configuração. Portanto, a tabela acima poder ser representada como segue:
P14D-TM-PT-7 77
Capítulo 5 - Configuração P14D
Os cabeçalhos das primeiras três colunas são comuns na maioria das linhas de produtos. Contudo, as linhas
dentro de cada um desses cabeçalhos podem diferir de acordo com o tipo de produto. Muitos dos cabeçalhos são
os mesmos para todos os produtos dentro da série. Apesar disso, não existe garantia de que os endereços serão
os mesmos para um cabeçalho de coluna específico. Portanto, você deve sempre consultar a documentação das
configurações do produto e não fazer suposições.
78 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
Atual.Parametr?
ENTRAR ou APAGAR
10. Pressione a tecla ENTRAR para aceitar as novas configurações, ou pressione APAGAR para descartar as
novas configurações.
Nota:
Para as configurações do grupo de proteção e registro de distúrbios, se a temporização (time-out) expirar antes da
confirmação das alterações, estas serão descartadas. Contudo, as configurações de controle e suporte são atualizadas
imediatamente depois de digitadas, sem a necessidade de se confirmar na janela Confirmar configurações?.
A disponibilidade dessas funções é controlada pela célula Acesso direto na coluna CONFIGURAÇÃO. Existem
quatro opções: Desativado, Ativado, Disj.Controle Apenas e Hotkey Apenas.
Para a seleção de grupo de configuração e entradas de controle, esta célula deve ser definida em Ativado ou
Hotkey Apenas. Para funções de controle de disjuntor, a célula deve ser definida em Ativado ou
Disj.Controle Apenas.
Use as teclas de cursor "para a direita" para acessar o menu GRUPO DE AJUSTES.
¬Menu Usuario01®
GRUPO AJUSTES 1
ProxGrp Selec.
P14D-TM-PT-7 79
Capítulo 5 - Configuração P14D
Selecione o grupo de configuração com ProxGrp e confirme, pressionando Selec.. Caso nenhuma das teclas de
cursor seja pressionada dentro de 20 segundos após o acionamento de uma hotkey de sub-menu, o dispositivo
voltará à tela inicial.
Pressione a tecla de cursor direita, duas vezes, para obter a primeira entrada de controle, ou a tecla de cursor
esquerda para obter a última entrada de controle.
¬STP GP User02®
Control Entrada1
SAIR DEFINIR
Ref. Instalação
MiCOM
HOTKEY FECHAR
Para fechar o disjuntor (neste caso), pressione a tecla diretamente abaixo de FECHAR. Aparecerá uma janela para
que você confirme ou cancele.
Executar
DISJ. FECHA
Cancelar
Confirmar
80 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
TECLAS FUNÇÃO
Estado Tcls Func
0000000000
A próxima célula para baixo (Tecla Função 1) permite que você ative ou desative a primeira tecla de função (1). A
configuração Bloq. permite o bloqueio de uma tecla de função. Isto permite que as teclas de função configuradas
em modo Biestável e seus sinais DDB ativos em ‘alto’, sejam bloqueados em seus estados ativos, impedindo
que teclas pressionadas posteriormente desativem a função associada. O bloqueio de uma tecla de função
definida em modo normal desativa permanentemente os sinais DDB associados. Este recurso de segurança
impede que teclas pressionadas inadvertidamente ativem ou desativem funções críticas.
TECLAS FUNÇÃO
Tecla Função 1
Desbloqueado
A próxima célula para baixo (Modo Tecl.Func.1) permite que você defina a tecla de função em modo Normal ou
Biestável. No modo biestável, a saída do sinal DDB da tecla de função permanece no estado definido até que
um comando de reinício seja recebido, ativando a tecla de função no próximo pressionamento. No modo normal,
o sinal DDB da tecla de função permanece energizado enquanto a tecla é mantida pressionada e, depois, reinicia
automaticamente. Se necessário, uma largura mínima de pulso pode ser programada adicionando-se um
temporizador de pulso mínimo ao sinal de saída DDB de tecla de função.
TECLAS FUNÇÃO
Modo Tecl.Func.1
Biestável
A próxima célula para baixo (Etiq.Tecl.Func.1) permite que você altere a etiqueta associada à função. A etiqueta
padrão é Tecla Fn 1 neste caso. Para alterar esta etiqueta, você tem de pressionar a tecla ENTRAR e, então,
mudar o texto na linha inferior, caractere a caractere. Este texto é exibido quando uma tecla de função é
acessada no menu de teclas de função, ou pode ser exibido no PSL.
TECLAS FUNÇÃO
Etiq.Tecl.Func.1
Tecla Fn 1
As células subsequentes permitem que você realize o mesmo procedimento descrito acima para as demais teclas
de função.
P14D-TM-PT-7 81
Capítulo 5 - Configuração P14D
O estado das teclas de função é armazenado em memória não volátil. Se a alimentação elétrica auxiliar for
interrompida, o estado de todas as teclas de função será restaurado. O IED somente reconhece um único
pressionamento de tecla por vez e é necessário que a tecla seja pressionada durante pelo menos 200 ms para
que o pressionamento seja reconhecido. Este recurso evita pressionamentos duplos acidentais.
82 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
A configuração DesvioTempLocal permite que você insira a compensação de fuso horário local de -12 a + 12
horas, em intervalos de 15 minutos.
P14D-TM-PT-7 83
Capítulo 5 - Configuração P14D
Estas configurações estão descritas na tabela DATA E HORA, no capítulo sobre configuração.
84 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 5 - Configuração
P14D-TM-PT-7 85
Capítulo 5 - Configuração P14D
86 P14D-TM-PT-7
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DE CORRENTE
CAPÍTULO 6
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
88 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
P14D-TM-PT-7 89
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Para garantir que os disjuntores necessários sejam disparados e que sejam disparados com o menor atraso
possível, os IEDs do esquema de proteção precisam coordenar-se entre si. Vários métodos estão disponíveis para
se obter a correta coordenação entre os IEDs num sistema. São estes:
● Por meio apenas do tempo
● Por meio apenas da corrente
● Por meio de uma combinação de tempo e corrente.
A graduação por meio da corrente só é possível onde existir uma diferença apreciável no nível de defeito entre os
dois locais onde os dispositivos estão situados. A graduação pelo tempo é usada por algumas concessionárias,
mas pode frequentemente levar a tempos excessivos de resolução de defeito em ou próximo a subestações de
origem onde o nível do defeito é o mais elevado.
Por estes motivos a característica mais comumente aplicada na coordenação de dispositivos de sobrecorrente é
do tipo IDMT (Tempo Definido Mínimo Inverso).
O segundo requisito estabelece que o esquema de proteção deve ser projetado de forma tal que devam disparar
apenas o(s) disjuntor(es) na zona de proteção onde o defeito ocorre.
Estes dois critérios na verdade estão em conflito, porque para satisfazer (1) aumentamos o risco de desligar partes
saudáveis da rede e para satisfazer (2) introduzimos propositadamente atrasos, o que aumenta o tempo que uma
corrente de defeito flui. Este problema é exacerbado pela natureza dos defeitos, no sentido de que os dispositivos
de proteção mais próximos da origem, onde as correntes de defeito são maiores, na verdade precisam do atraso
mais longo.
Os antigos relés eletromecânicos contrapunham-se a este problema de alguma forma devido à sua característica
natural de tempo de operação versus corrente de defeito, na qual quanto mais alta a corrente de defeito mais
curto o tempo de operação. A característica típica destes relés eletromecânicos é chamada de Tempo Definido
Mínimo Inverso ou abreviadamente IDMT.
90 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
As equações e curvas correspondentes que governam estas características são bem conhecidas no setor de
energia.
Inversa
A curva é muito abrupta. O relé pode operar em baixos valores de corrente de defeito, mas em altas correntes de
defeito tem um tempo de operação significativo. A equação da característica inversa é a seguinte:
0.14
top = T 0.02
I
−1
Is
Muito inversa
A curva fica em algum lugar entre inversa e extremamente inversa. A equação da característica inversa é a
seguinte.
13.5
top = T
I
−1
Is
Extremamente inversa
A curva é muito superficial. O relé não opera em valores de corrente de defeito muito baixos, mas opera
rapidamente em níveis de corrente altos.
80
top = T 2
I
−1
Is
Nas equações acima:
● top é o tempo de operação
● T é o parâmetro multiplicador de tempo
● I é a corrente medida
● Is é o parâmetro de limiar de corrente.
A relação I/Is é às vezes definida como ‘M’ or ‘PSM’ (Multiplicador de parâmetro do plugue).
Estas três curvas são mostradas a seguir:
P14D-TM-PT-7 91
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
1000.00
100.00
Tempo de operação (segundos)
10.00
1.00
Reverso intenso (Ri)
0.10
1 10 100
E00600 Corrente (múltiplos de IS)
92 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
β
top = T α + L+C
M −1
e a equação de Reset do IDMT IEC 60255 é:
β
tr = T α
1− M
onde:
● top é o tempo de operação
● T é o parâmetro multiplicador de tempo
● M é a relação da corrente medida com a corrente de limiar (I/Is)
● β é uma constante, que pode ser escolhida para satisfazer a curva característica requerida
● α é uma constante, que pode ser escolhida para satisfazer a curva característica requerida
● C é uma constante para adicionar Tempo Definido (adicionadora de Tempo Definido)
● L é uma constante (normalmente usada apenas para curvas ANSI/IEEE)
1
top = K
0.236
0.339 −
M
onde:
● top é o tempo de operação
● K é o parâmetro Multiplicador de tempo
● M é a relação da corrente medida com a corrente de limiar (I/Is)
Nota:
* Quando se usa UK Tempo Longo Inversa, BPN, UK Retificador, FR Tempo Curto Inversa, ou RI para a característica de
Operação, DT é sempre usada para a característica de Reset.
P14D-TM-PT-7 93
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
β
top = TD α + L+C
M −1
e a equação de Reset IDMT IEEE é:
β
tr = TD α
1− M
onde:
● top é o tempo de operação
● TD é o parâmetro de Dial de ajuste de tempo
● M é a relação da corrente medida com a corrente de limiar (I/Is)
● b é uma constante, que pode ser escolhida para satisfazer a curva característica requerida
● a é uma constante, que pode ser escolhida para satisfazer a curva característica requerida
● C é uma constante para adicionar Tempo Definido (adicionadora de Tempo Definido)
● L é uma constante (normalmente usada apenas para curvas ANSI/IEEE)
Nota:
* Quando se usa UK Tempo Longo Inversa, BPN, UK Retificador, ou FR Tempo Curto Inversa para a característica de
Operação, DT é sempre usada para a característica de Reset.
94 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
que um parâmetro dial de ajuste de tempo é usado para as curvas IEEE/US. O menu é organizado de forma a que
se for selecionada uma curva IEC/UK, a célula I> Tempo Dial não fica visível e vice-versa para o parâmetro TMS.
Para ambos os tipos de curvas IEC e IEEE/US, está disponível um parâmetro adicionador de tempo definido, que
irá aumentar o tempo de operação das curvas pelo valor definido.
IDMT/ DT
Limiar
& & & Sinal de Disparo
Inibição da função
Voltage
Directional Check
Current
Sinais de Bloqueio do
Temporizador
1
Parâmetros de Bloqueio do
Temporizador
V00654
P14D-TM-PT-7 95
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
configurado por uma gama de parâmetros para definir configurações como o tipo de curva, o Parâmetro
Multiplicador de Tempo, as constantes de IDMT, o atraso de Tempo Definido etc.
Muitas funções de proteção requerem uma decisão dependente de direção. Estas funções só podem ser
implementadas onde tanto entradas de tensão e corrente estejam disponíveis. Para estas funções é necessária
uma verificação direcional, cuja saída pode bloquear o sinal de Arranque caso a direção do defeito esteja errada.
Nos produtos MiCOM existem normalmente vários estágios independentes para cada uma das funções, e para
funções trifásicas existem normalmente estágios independentes para cada uma das três fases.
Tipicamente, nos produtos MiCOM, os estágios 1, 2 e 5 (se disponíveis) usam uma função de temporização IDMT,
enquanto que os estágios 3, 4 e 6 (se disponíveis) usam uma função de temporização de Tempo Definido. Se o
atraso de DT estiver definido como '0', a função é dita "instantânea". Em muitas instâncias, o termo 'proteção
instantânea" é usado imprecisamente para descrever estágios de proteção de Tempo Definido, mesmo quando o
estágio pode teoricamente não ser instantâneo.
96 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Ainda que não tão comuns quanto os defeitos à terra (linha única para a terra), os defeitos de fase são
tipicamente mais severos.
Um exemplo de um defeito de fase é quando um galho caído de uma árvore conecta duas ou mais fases de uma
linha aérea.
P14D-TM-PT-7 97
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
IA 2Harm.Arranq.
&
Timer Settings
I> Bloqueio
2H Bloqueio I >1
2H 1f BLOQUEIO
IB I>1 Arranque - B
IB 2Harm.Arranq.
&
Timer Settings
I> Bloqueio
2H Bloqueio I >1
2H 1f BLOQUEIO
IC I >1 Arranque - C
IC 2Harm.Arranq.
&
Timer Settings 1 I>1 Arranque
I> Bloqueio
2H Bloqueio I >1
2H 1f BLOQUEIO 1 I>1 Disparo
I 2Harm.Arranq.
& Notas: Este diagrama não apresenta todos os estágios . Os outros estágios
I> Bloqueio
seguem princípios similares.
2H Bloqueio I >1 Bloqueio de AR só está disponível nos estágios 3, 4 e 6.
2H 1f BLOQUEIO
Prot.Princ.Bloq.
&
I > Bloqueio
RELIG. Bloq. I>3
Bloqueio de AR disponível apenas nos estágios TD
V00601
Nota:
*1 Os limiares dos parâmetros são influenciados pelas funções de Tensão Dependente e Arranque com Carga Fria
*2 A função de Blindagem de Carga só está disponível para os estágios 1, 2 e 5 e em determinados modelos
*3 O bloqueio de Religação Automática só está disponível para os estágios 3, 4 e 6 e em determinados modelos
*4 Os parâmetros do temporizador são influenciados pelo Arranque com Carga Fria e Lógica Seletiva de Sobrecorrente
Os Módulos de Sobrecorrente de Fase são detectores de nível que detectam quando a amplitude da corrente
excede um limiar definido. Quando isto acontece o Módulo de Sobrecorrente de Fase em questão emite um sinal,
que é processado com alguns sinais de bloqueio para gerar o sinal de Partida. Este sinal de Partida. é processado
com outros sinais de bloqueio e aplicado ao módulo de temporizador IDMT/DT. Também é disponibilizado
diretamente ao utilizador para uso no PSL. Para cada estágio existem três Módulos de Sobrecorrente de Fase, um
para cada fase. Os três sinais de Partida. de cada uma das fases passam por uma porta OR para criar um sinal de
3-phase Start.
As saídas dos módulos de temporizador IDMT/DT são sinais de disparo usados para acionar o relé de saída de
disparo. Estes sinais de disparo também passam por uma porta OR para criar um sinal de 3-phase Trip.
98 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Se algum dos sinais acima estiver alto, ou for para o nível alto antes que o temporizador tenha esgotado, o
módulo temporizador IDMT/DT é inibido (sofre reset) até que o sinal de bloqueio vá para nível baixo novamente.
Existem sinais de bloqueio de temporizador de sobrecorrente de fase separados, que são independentes para
cada estágio de sobrecorrente.
O sinal de arranque pode ser bloqueado por:
● A função de bloqueio de Segunda Harmónica em cada fase ou em todas as três fases. Os bits relevantes
são definidos na célula I> Bloqueio e isto é combinado com os DDBs relevantes de bloqueio de segunda
harmónica.
● A função de Blindagem de Carga em cada fase ou em todas as três fases. Os bits relevantes são definidos
na célula I> Bloqueio 2 e isto é combinado com os DDBs relevantes de bloqueio de Blindagem de Carga.
P14D-TM-PT-7 99
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
ângulo de uma referência conhecida. O ângulo de fase desta referência conhecida deve ser independente da fase
com falha. Tipicamente, usa-se a tensão de linha entre as outras duas fases.
Os elementos de falha de fase dos IEDs são polarizados internamente pelas tensões de quadratura fase-a-fase,
como mostrado na tabela abaixo:
Fase da proteção Corrente de operação Tensão de polarização
Fase A IA VBC
Fase B IB VCA
Fase C IC VAB
Sob condições de falha do sistema, o vetor de corrente de falha possui a tensão nominal de fase atrasada de um
ângulo que depende da relação X/R do sistema. O IED deve, portanto, operar com sensibilidade máxima para
correntes que ficam nesta região. Isto é obtido com a configuração de ângulo característico (RCA) do IED. O RCA é
o ângulo de deslocamento que deve existir entre a corrente aplicada ao IED e a tensão aplicada ao IED, para se
obter a máxima sensibilidade.
Existem duas formas de mudar a configuração dos ângulos de característica e de desarme. Isto é controlado pelo
valor da célula Dir Car. Ajuste, na coluna CONFIG SISTEM. Esta configuração fornece duas opções: Simples e
Avançada.
No modo Avançado, o ângulo característico pode ser definido independentemente em cada estágio. No estágio
1, por exemplo, este seria o valor I>I>1 Car Angulo. É possível definir ângulos característicos em qualquer lugar
dentro da faixa de – 180° a + 180°.
O ângulo de abertura da zona de desarme direta ou reversa também pode ser definido independentemente em
cada estágio. Isto permite que você defina um ângulo de desarme de menos do que 180° em cada estágio. No
estágio 1, por exemplo, você faz isso usando a configuração I>1 Disp Angulo.
No modo Simples, o ângulo só pode ser alterado globalmente para todos os estágios de sobrecorrente.
Uma verificação direcional é realizada com base nos seguintes critérios:
Direcional direta
Ð V + RCA - 90° + (180° - ângulo de desarme)/2 < Ð I < Ð V + RCA +90° - (180° - ângulo de
desarme)/2
Direcional reversa
Ð V + RCA - 90° - (180° - ângulo de desarme)/2 > Ð I > Ð V + RCA +90° + (180° - ângulo de
desarme)/2
Isto pode ser melhor visualizado no diagrama a seguir:
100 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Linha de torque
zero fase A
Ângulo
de torque
Ângulo de
desarme
avante
Ângulo de
desarme
reverso
V00747
P14D-TM-PT-7 101
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
IA I>1 Partida - A
I 2Harm.Partida
&
I> Bloqueio
2H Bloqueio I >1 Notas: Este diagrama não apresenta todos os estágios . Os outros
estágios seguem princípios similares .
2H 1F BLOQUEIO
Este diagrama não mostra todas as fases . As demais fases
seguem princípios similares .
Blindaj.Z1 Carga A funcionalidade de bloqueio por invasão de carga só está
&
Função Blindag . disponível nos estágios 1, 2 e 5, e nos modelos direcionais
selecionados.
Trifásico (Z1)
Bloqueio de AR só está disponível nos estágios 3, 4 e 6
I> Bloqueio 2
BL.Bloqueio I >1
IA
VAB
I >1 Direção
TPS Bloq.Rápido
& Directional
I> Bloqueio check
TPS Bloqueio I >1
Prot.Princ.Bloq.
&
I>Blocking
RELIG. Bloq. I>3
Bloqueio de AR disponível apenas nos estágios TD
V00743
Nota:
Esta seção se aplica apenas ao modelo H.
102 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
33 kV
R1 R2
OC/EF OC/EF
SBEF
R3 R4
DOC/DEF DOC/DEF
OC/EF OC/EF
11 kV
R5
OC/EF
Cargas
E00603
P14D-TM-PT-7 103
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
a coordenação correta com R1 e R2. A direção para cada um dos estágios de sobrecorrente aplicáveis pode ser
definida na célula I>Direção.
Nota:
Os princípios definidos para a aplicação com transformadores paralelos são igualmente aplicáveis para alimentadores
simples que estejam a operar em paralelo.
Fonte
2.1s 2.1s
0.1s 0.1s
Carga
Carga
Carga 1.7s
1.7s
0.5s Carga
0.5s
Carga
1.3s 1.3s
Carga
0.9s 0.9s
E00604
104 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
O parâmetro de corrente no dispositivo deve considerar tanto a máxima corrente de carga como a relação de
reset, portanto:
I> deve ser maior que: 450/0,95 = 474 A.
O dispositivo permite que os parâmetros de corrente sejam aplicados a valores do primário ou secundário. Isto é
feito definindo a célula Ajust.Parâmetros da coluna CONFIGURAÇÃO. Quando esta célula é definida como
primário, todos os valores de parâmetros de sobrecorrente de fase são escalados pela relação programada do TI,
que é encontrada na coluna RELAÇÃO TI E TT [0A].
Neste exemplo, assumindo que sejam usadas correntes do primário, a relação deve ser programada como 500/1.
O parâmetro necessário é 0,95 A em termos de corrente do secundário ou 475 A em termos do primário.
Agora precisa ser escolhida uma característica adequada de atraso. Quando se coordena com fusíveis colocados
à frente, a característica aplicada deve ser combinada com a característica do fusível. Portanto, assumindo que
seja usada a coordenação IDMT, uma característica Extremamente Inversa (EI) seria normalmente escolhida. É
encontrada na célula I>1 Função como IEC E Inversa.
Finalmente, um parâmetro multiplicador de tempo adequado (TMS) deve ser calculado e introduzido na célula I>1
TMS.
Nota:
O parâmetro mínimo que pode ser aplicado tem que ter em conta a especificação térmica do IED. Alguns dispositivos
eletromecânicos de sobrecorrente direcional possuem características para suportar continuamente apenas o dobro do
parâmetro de corrente aplicado e assim 50% da especificação era o parâmetro mínimo que poderia ser aplicado. Com os
dispositivos Px4x, a especificação contínua de corrente é 4 vezes a corrente nominal, assim é possível aplicar parâmetros
muito mais sensíveis se necessário.
É preciso observar algumas limitações dos parâmetros quando se aplica proteção de sobrecorrente direcional na
ponta de entrada de alimentadores paralelos. Estes parâmetros mínimos seguros são concebidos para assegurar
que não haja possibilidade de disparos indesejados durante a solução de um defeito na fonte. Para uma carga
linear do sistema, estes parâmetros são como segue:
● Alimentadores simples paralelos: estabelecer para 50% da corrente de carga pré-defeito
● Alimentadores com transformadores paralelos: estabelecer para 87% da corrente de carga pré-defeito
Quando as limitações de parâmetros acima são infringidas, é mais provável que uma proteção independente de
tempo emita um disparo indesejado que uma proteção dependente de tempo, durante a solução de um defeito
na fonte. Onde as limitações de parâmetros acima são infringidas sem alternativa, uma proteção segura de
defeito de fase pode ser fornecida por dispositivos que tenham lógica de disparo com 2 de 3 proteções
direcionais.
P14D-TM-PT-7 105
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Numa aplicação de rede em anel é possível que a corrente de carga flua em ambas as direções através do ponto
de transferência. Portanto, o parâmetro de corrente deve estar acima da máxima corrente de carga, como numa
aplicação padrão não direcional.
Os parâmetros requeridos de ângulo característico para dispositivos direcionais irão diferir dependendo da
aplicação exata em que eles são usados. Os parâmetros recomendados de ângulo característico são como segue:
● Alimentadores simples, ou aplicações com um ponto de aterramento (fonte de sequência zero) atrás do
local do dispositivo, devem usar um parâmetro RCA de +30°
● Alimentadores com transformadores, ou aplicações com uma fonte de sequência zero na frente do local do
dispositivo, devem usar um parâmetro RCA de +45°
Enquanto seja possível definir o RCA para ser exatamente igual ao ângulo de defeito do sistema, recomenda-se
que sejam seguidas as diretrizes acima, pois estes parâmetros fornecem desempenho e estabilidade satisfatórios
numa ampla gama de condições do sistema.
106 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
P14D-TM-PT-7 107
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Configuração
de corrente
Valor de corrente de
detecção
K x valor de detecção de
corrente
Tensão medida
Configuração de limiar de tensão
E00642
Figura 30: Modificação do nível de aceitação da corrente para proteção de sobrecorrente controlada por
tensão
108 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Configuração
de corrente
I> Ajustar
KI> Ajuste
Figura 31: Modificação do nível de aceitação de corrente para proteção de sobrecorrente restrita pela tensão
VAB
VAB &
V Dep.OC V<2 Set
VAB &
V Dep.OC V<2 Set &
VAB
Nota : Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros
V Dep.OC V<1 Set estágios seguem princípios similares .
V Dep.O/C k Set
Functional
I >1 Ajuste Corr.
Operator
VAB
V00644
P14D-TM-PT-7 109
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Se a tensão for maior que V<1 Set, o parâmetro normal de sobrecorrente I>(n) Ajuste Corr. é usado. isto aplica-se
aos modos VCO e VRO.
Se a tensão for menor que V<1 Set E estiver no modo VCO, o parâmetro de sobrecorrente I>(n) Ajuste Corr. é
multiplicado pelo fator definido por V Dep.O/C k Set.
Se a tensão for menor que V<2 Set E estiver no modo VRO, o parâmetro de sobrecorrente I>(n) Ajuste Corr. é
multiplicado pelo fator definido por V Dep.O/C k Set.
Se a tensão estiver entre V<1 Set e V<2 Set E estiver no modo VRO, o parâmetro de sobrecorrente é multiplicado
por um operador funcional para determinar o parâmetro.
IF
k=
1.2 I >
onde:
● IF = corrente mínima de defeito esperada para o defeito remoto
● I> = parâmetro de corrente de fase para o elemento ter controlo VCO
Exemplo
Se o dispositivo de sobrecorrente tiver um parâmetro de 160% In, mas a corrente mínima de defeito para a
condição de defeito remota for de apenas 80% In, então o fator necessário será dado por:
0.8
k= = 0.42
1.6 ×1.2
O limiar de tensão, parâmetro Vdep OC V< será definido abaixo da menor tensão do sistema que possa ocorrer
sob condições normais de operação, garantindo a detecção correta do defeito remoto.
110 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Arranque
Fim
V00646
P14D-TM-PT-7 111
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
112 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
CTS Bloqueio
I 2Harm.Arranq.
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios
I2> Bloqueio
& seguem princípios similares.
2H Bloqueio I 2>1
P14D-TM-PT-7 113
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
I2 I2>1 Arranque
I2 > Inibido
Timer Settings
I 2Harm.Arranq.
I2> Bloqueio
&
2 H Bloqueio I2>1
I2 >1 Direcional Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros
estágios seguem princípios similares .
V2
114 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Para que os elementos direcionais de sequência negativa de fase operem, o dispositivo deve detectar uma tensão
de polarização acima do limite mínimo I2> V2pol Ajuste.. Este deve ser definido maior que qualquer tensão de
equilíbrio de sequência negativa de fase. Isto pode ser estabelecido durante o estágio de comissionamento
olhando as medições de sequência negativa de fase no dispositivo.
P14D-TM-PT-7 115
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Dependendo do modelo do dispositivo, este fornecerá um ou mais dos meios acima descritos para proteção de
defeito à terra.
116 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
direcional para equipamentos anteriores e proteção de defeito à terra de reserva para equipamentos posteriores.
Isto pode ser obtido com um único IED, ao em vez de dois.
TCS Bloqueio
Não aplicável para IN1 Timer Settings
IN2> Inibido
I 2Harm.Partida Nota: Este diagrama mostra a lógica para IN 2 (Falha derivada para terra ).
A lógica de IN 1 (falha medida para terra ) segue os mesmos princípios ,
IN2> Bloqueio porém sem bloqueio CTS .
& Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem
2H Bloqueio IN>2
princípios similares.
O bloqueio de AR só está disponível nos estágios 3 e 4.
IN2>1 Tempo Bloq
Prot.Princ. Bloq.
IN2> Bloqueio
&
RELIG.Bloq. IN>3
Nota:
*1 Se existir uma condição de CLP, o limiar de I>(n) Ajuste Corr. é tirado da coluna ARR.CARGA FRIO
*2 O bloqueio de Religação Automática só está disponível para os estágios 3, 4 e 6 e em determinados modelos
I
top = 5.8 − 1.35 log e
IN > Setting
onde:
top é o tempo de operação
I é a corrente medida
P14D-TM-PT-7 117
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Nota:
Embora o ponto de partida da característica seja definido pelo parâmetro "ΙN>", o real limiar de corrente é um parâmetro
diferente chamado "IDG Ιs". O parâmetro "IDG Ιs" é definido como um múltiplo de "ΙN>".
Nota:
Quando se usa uma característica de Operação IDG, DT é sempre usado com valor zero para a característica de Reset.
Um parâmetro adicional "Temp.IDG" também é usado para definir o tempo mínimo de operação em altos níveis de
corrente de defeito.
10
9
Faixa
IDG deIs configuração
Setting RangeIs IDG
8
time (seconds)
7
(segundos)
6
Tempo de operação
5
Operating
3
FaixaIDG Time Setting
de configuração Range
do tempo IDG
2
0
1 10 100
I/IN>
V00611
118 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Nota:
A tensão residual fica nominalmente 180° fora de fase em relação à corrente residual. Consequentemente, os elementos DEF
são polarizados a partir da quantidade "-Vres". Este deslocamento de fase de 180° é introduzido automaticamente dentro do
dispositivo.
Direcional direta
(Ð VN + 180°) + RCA - 90° + (180° - ângulo de desarme)/2 < Ð IN < (Ð VN +180°) + RCA +90° - (180°
- ângulo de desarme)/2
Direcional reversa
(Ð VN + 180°) + RCA - 90° - (180° - ângulo de desarme)/2 > Ð IN > (Ð VN +180°) + RCA +90° + (180°
- ângulo de desarme)/2
Isto pode ser melhor visualizado no diagrama a seguir:
P14D-TM-PT-7 119
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
IN
ENTRAR
Ângulo de
desarme
avante
VN VN
Ângulo de
torque
Ângulo de
desarme
reverso
V00748
IN1> DIRECIONAL
VN
IN1> VNPol.Ajust
IN1
TPS Bloq.Lento Nota: Este diagrama mostra a lógica de IN 1 (falha medida para terra ).
A lógica de IN 2 (falha medida para terra ) segue princípios similares.
IN1> Bloqueio Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem
& princípios similares.
TPS Bloq .IN>1
V00744
Figura 39: Lógica de EF direcional com polarização de tensão de neutro (estágio simples)
A Supervisão de Transformador de Tensão (VTS) bloqueia seletivamente a proteção direcional ou faz com que ela
volta a operar em modo não direcional. Quando configurada para bloquear a proteção direcional, o bloqueio VTS
é aplicado à verificação direcional, que também bloqueia de maneira eficaz as saídas de Partida.
120 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Direcional direta
(Ð V2 + 180°) + RCA - 90° + (180° - ângulo de desarme)/2 < Ð I2 < (Ð V2 +180°) + RCA +90° - (180° -
ângulo de desarme)/2
Direcional reversa
(Ð V2 + 180°) + RCA - 90° - (180° - ângulo de desarme)/2 > Ð I2 > (Ð V2 +180°) + RCA +90° + (180° -
ângulo de desarme)/2
Isto pode ser melhor visualizado no diagrama a seguir:
I2
Ângulo de
desarme
avante
V2 V2
Ângulo
de torque
Ângulo de
desarme
reverso
V00749
P14D-TM-PT-7 121
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
IN1> DIRECIONAL
V2
I2
TPS Bloq.Lento Nota: Este diagrama mostra a lógica de IN 1 (falha medida para terra ).
A lógica de IN 2 (falha medida para terra ) segue princípios similares.
IN1> Bloqueio Este diagrama não mostra todos os estágios Os outros estágios seguem
& princípios similares.
TPS Bloq .IN>1
V00745
Figura 41: *Lógica de falha à terra direcional com polarização de sequência negativa (estágio único)
A Supervisão de Transformador de Tensão (VTS) bloqueia seletivamente a proteção direcional ou faz com que ela
volta a operar em modo não direcional. Quando configurada para bloquear a proteção direcional, o bloqueio VTS
é aplicado à verificação direcional, que também bloqueia de maneira eficaz as saídas de Partida.
122 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
A figura abaixo mostra uma fonte aterrada através de uma Bobina de Petersen, com um defeito à terra aplicado
na Fase A. Nesta situação, a capacitância paralela da fase A entra em curto pelo defeito. Consequentemente, os
cálculos mostram que se a reatância da bobina de aterramento for definida corretamente, a corrente resultante
de defeito à terra em equilíbrio é zero.
se
E00631
E00632
Figura 43: Distribuição de correntes durante uma falha da fase C para a terra
Os diagramas vetoriais associados mostrados abaixo assumem que o sistema é totalmente compensado (ou seja,
a reatância da bobina está totalmente sintonizada com a capacitância do sistema), e que a resistência da bobina
de aterramento e dos cabos do alimentador são negligíveis.
P14D-TM-PT-7 123
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
E00633
I0F
IR0F
Alimentador defeituoso
IR0H
IR0H Alimentadores em bom estado
IL
Chave:
124 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Quando se compara as correntes residuais que ocorrem nos alimentadores saudáveis e em defeito, usando a
análise acima, pode-se ver que as correntes serão semelhantes em amplitude e fase, portanto não será possível
aplicar um IED, o qual poderia proporcionar discriminação.
Entretanto, o cenário de resistência negligível na bobina ou nos cabos do alimentador é puramente teórico.
Portanto, é necessário fazer outras considerações para uma aplicação prática na qual a componente resistiva
não é mais ignorada. Esta situação pode ser mais rapidamente explicada considerando a rede de sequência zero
para esta condição de defeito.
a) Correntes capacitivas e
indutivas com componentes
resistivos
C B
Restricao
Operação
IL
IR1 = IH1 Linha de torque zero
para RCA em 0°
IH1 - IH2
Operação
IR3
IR3 = IF + IH3
= IL - IH1 - IH2 Restricao
Vres = 3Vo
P14D-TM-PT-7 125
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Para um sistema totalmente compensado, a corrente residual detectada pelo relé no alimentador em defeito é
igual à corrente da bobina menos a soma das correntes de carga que circulam no resto do sistema. Além disso, a
soma das correntes de carga das duas fases saudáveis em cada alimentador dá uma corrente de carga total que
tem uma amplitude três vezes o valor de regime estacionário por fase. Portanto, para um sistema totalmente
compensado, a corrente desbalanceada detectada é igual a três vezes a corrente de carga por fase do circuito
em defeito. Um parâmetro típico pode, portanto, ser da ordem de 30% deste valor, ou seja, igual à corrente de
carga por fase do circuito em defeito. Na prática, os parâmetros exatos podem ser determinados no local, onde
defeitos do sistema podem ser aplicados e parâmetros adequados adotados com base em resultados práticos
obtidos.
Na maioria das situações, o sistema não será totalmente compensado e consequentemente será permitido
circular um pequeno nível de corrente de defeito em regime estacionário. A corrente residual vista pelo IED no
alimentador em defeito pode, portanto, ter um valor maior, o que enfatiza ainda mais o fato de que os parâmetros
do IED devem estar baseados em níveis práticos de corrente, sempre que possível.
O acima também vale para o parâmetro do RCA. Como foi mostrado, é necessário um parâmetro RCA nominal de
0º. No entanto, o ajuste fino deste parâmetro no local pode ser necessário para se poder obter o parâmetro ótimo
de acordo com os níveis de resistência presentes na bobina e no alimentador. A carga e o desempenho do TI
também terá um efeito sobre isto. O efeito da corrente de magnetização do TI será criar o adiantamento de fase
da corrente. Enquanto isto possa ajudar na operação de IEDs de alimentadores em defeito, poderia reduzir a
margem de estabilidade de IEDs de alimentadores saudáveis. Deve-se, portanto, chegar a um compromisso pelo
ajuste fino do RCA. Isto é ajustável em passos de 1°.
126 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
P14D-TM-PT-7 127
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
I 2Harm.Arranq.
ISEF> Bloqueio
&
2H Bloq.ISEF>1
ISEF>1 Temp .Bloq Notas: Este diagrama não apresenta todos os estágios . Os outros estágios
seguem princípios similares.
Bloqueio de AR só está disponível nos estágios 3, 4 e 6
Prot.Princ. Bloq.
ISEF> Bloqueio
&
REL.Bloq.ISEF>3
onde TMS (parâmetro multiplicador de tempo) pode ser de 0,025 - 1,2 em passos de 0,025.
128 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Curva EPATR
1000
100
Tempo em seg.
10
1
0.1 1 10 100 1000
Corrente no Primário A (Relação TC 100 A/1 A)
V00616
O diagrama mostra qual tipo de controlo direcional que pode ser usado para qual sistema.
P14D-TM-PT-7 129
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Sistemas com Aterramento Sistemas Não Aterrados Sistemas Compensados Sistemas com aterramento
Sólido (sistemas isolados) (Bobina de Peterson ) por resistência
Direcional TI de núcleo
Wattimétrica Wattimétrica
Defeito a terra
VN x IN sen(j) VN x IN cos(j)
balanceado
(potência reativa) (potência activa)
Defeito de Alta Impedância Direcional
(HIF) Defeito a terra
TI de núcleo
balanceado
Defeito de Alta Impedância
V00655 (HIF)
Vres = -3Vo
Componente ativo
de corrente residual: IR3 - IH1 - IH2 Operação
Alimentador defeituoso
IL
IR1
Componente ativo
de corrente residual: Linha de torque zero Restricao
Alimentador em bom estado para RCA em 0°
Chave:
130 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Nota:
O parâmetro de potência residual, PN>, é escalado pelas relações programadas de Transformador.
Um outro ponto a ser notado é que quando se seleciona um limiar de potência diferente de zero, uma pequena
alteração é feita nos limites angulares da característica direcional. Em vez de serem ±90° do RCA, são colocados
um pouco mais estreitos em ±85°.
Os critérios de verificação direcional são os seguintes:
Direcional directo: -85° < (ângulo(IN) - ângulo(VN + 180°) - RCA) < 85°
Direcional inverso: -85° > (ângulo(IN) - ângulo(VN + 180°) - RCA) > 85°
P14D-TM-PT-7 131
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Icos(φ1) Alimentador
defeituoso
Tensão
de polarização
Operação φ1
avante
Icos(φ2)
Alimentador
φ2
em bom estado
Operação
reversa Operação reversa
E00618
Onde Isef é o parâmetro de corrente de defeito à terra sensitiva para o estágio em questão
Se qualquer estágio for definido como não direcional, o elemento reverte para operação normal com base na
amplitude de corrente I sem decisão direcional. Neste caso, a discriminação correta é obtida por meio de uma
característica Icos pois o alimentador em defeito terá uma grande componente ativa de corrente residual,
enquanto que o alimentador saudável terá um valor pequeno.
Para aplicações de terra isolada, é comum usar a característica Isen.
Todos os parâmetros relevantes podem ser encontrados na coluna SEF.
132 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Opções SEF
ISEF
ISEFsin(phi) ISEF>1 Partida
ISEFcos(phi)
I 2Harm.Partida
Timer Settings
ISEF> Bloqueio
&
2H Bloq.ISEF>1
ISEF>1 Direção
VN.ISEF.cos phi
VN
Directional
ISEF> VNpol Ajus check
TPS Bloq.Lento
ISEF> Bloqueio
&
TPS Bloq.ISEF>1
ISEF>1 CarAng.
ISEF>1 DispAng.
Prot.Princ.Bloq .
ISEF> Bloqueio
&
REL.Bloq.ISEF>3
Bloqueio de AR disponível apenas nos estágios TD
ISEF>1 Temp.Bloq
V00746
Existem três possibilidade para o tipo de elemento de proteção que você pode usar na detecção de falha à terra
sensitiva:
● Um elemento de proteção de falha à terra direcional sensitivo adequado, com uma configuração de ângulo
característico (RCA) de zero graus, e com a possibilidade de ajuste fino deste limiar.
● Um elemento de proteção wattométrico de sequência zero direcional sensitivo, com uma configuração de
ângulo característico (RCA) de zero graus, e com a possibilidade de ajuste fino deste limiar.
● Um elemento de proteção de falha à terra direcional sensitivo com características Icosf e Isinf.
P14D-TM-PT-7 133
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Todos os estágios do elemento de falha à terra sensitivo podem ser definidos com 0,5% da corrente nominal.
E00627
Figura 53: Distribuição de corrente num sistema isolado com defeito na fase C
Os IEDs nos alimentadores saudáveis verificam o desequilíbrio da corrente de carga para os seus próprios
alimentadores. O IED do alimentador em defeito, no entanto, verifica a corrente de carga do resto do sistema (IH1
e IH2 nesse caso). A corrente de carga do seu próprio alimentador (IH3) é cancelada.
Em relação ao diagrama vetorial associado, pode-se ver que o defeito da fase C para a terra faz com que as
tensões das fases saudáveis se elevem por um fator de √3. A corrente de carga da fase A (Ia1), está adiantada em
134 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
relação à tensão da fase A de 90°. Da mesma forma, a corrente de carga da fase B está adiantada em relação à
resultante Vb de 90°.
Vaf
Restricao
Vapf
IR1
Ib1
Operação
Ia1
Vbf
Vcpf Vbpf
Vres
(=-3Vo)
E00628
Figura 54: Diagramas de fasores para o sistema isolado com defeito na fase C
O desequilíbrio de corrente detectado por um transformador de corrente com núcleo balanceado nos
alimentadores saudáveis é a soma vetorial de Ia1 e Ib1. Isto gera uma corrente residual adiantada em relação à
tensão de polarização (–3Vo) de 90°. Como as tensões da fases saudáveis se elevaram por um fator de √3, as
correntes de carga nestas fases são também √3 vezes maiores que seus valores em regime estacionário.
Portanto, a amplitude da corrente residual IR1 é igual a 3 vezes o valor em regime estacionário para cada corrente
de carga de fase.
Os diagramas de fasores indicam que as correntes residuais nos alimentadores saudáveis e em defeito (IR1 e IR3
respectivamente) estão em oposição de fase. Um elemento direcional poderia, portanto, ser usado para
proporcionar proteção de defeito à terra discriminativa.
Se a tensão de polarização for deslocada de +90°, a corrente residual verificada pelo relé do alimentador em
defeito estará dentro da região de operação da característica direcional e a corrente nos alimentadores saudáveis
estará na região de restrição.
Foi dito que o parâmetro do ângulo característico para o elemento SEF aplicado a sistemas isolados é +90°. Isto é
para o caso em que o IED esteja conectado de forma tal que a sua direção de circulação da corrente para
operação é a do barramento fonte em direção ao alimentador. Se a direção directa para operação fosse definida
de forma tal que fosse a do alimentador para o barramento, (o que algumas concessionárias podem padronizar),
então seria necessário um RCA de –90°.
Nota:
A discriminação pode ser fornecida sem a necessidade de controlo direcional. Isto apenas pode ser obtido, no entanto, se for
possível programar o IED acima da corrente de carga do alimentador protegido e abaixo da corrente de carga para o
restante do sistema.
P14D-TM-PT-7 135
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
parâmetro necessário pode ser determinado no local, onde parâmetros adequados podem ser adotados com
base em resultados práticos obtidos.
Quando se usa um transformador com núcleo balanceado, deve-se ter cuidado com o posicionamento do TI com
relação ao aterramento da blindagem do cabo:
Prensa-cabo
Caixa de cabos
Conexão terra do
prensa-cabo/blindagem
"Incorreto"
Não Operação
SEF
"Correto"
Operação
SEF
E00614
136 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
A lógica de CLP fornece, portanto, estabilidade, enquanto mantém a proteção durante o arranque.
9.1 IMPLEMENTAÇÃO
A proteção de carga fria é configurada na coluna PART. CARGA FRIO do grupo de configurações relevante.
Esta função atua de acordo com as seguintes funções de proteção:
● Todos os estágios de sobrecorrente (não direcionais e direcionais, se aplicável).
● Todos os estágios 1 de falha de terra (ambos não-direcionais e direcionais, se aplicáveis).
● Todos os estágios 2 de falha de terra (ambos não-direcionais e direcionais, se aplicáveis).
O princípio de operação é idêntico para a proteção trifásica de sobrecorrente e os primeiros estágios da proteção
de sobrecorrente de falha à terra, para EF1 e EF2.
A operação CLP ocorre quando o disjuntor permanece aberto por um tempo superior a tFrio e é fechado
subsequentemente. A operação CLP é aplicada após o intervalo tFrio e permanece por um intervalo de tempo
configurado, de tCLP, após o fechamento do disjuntor. O estado do disjuntor é fornecido ou pelos contatos
auxiliares do disjuntor ou por um dispositivo externo, via entradas lógicas. Enquanto a operação CLP está em
andamento, as configurações CLP são ativadas, após o término do atraso de tempo tCLP, os valores de
sobrecorrente normais são aplicados e as configurações CLP são desativadas.
Se desejado, em vez de se usarem limiares de corrente diferentes para o tempo de carga fria, também é possível
bloquear totalmente a operação de sobrecorrente durante este intervalo, para qualquer um dos estágios de
sobrecorrente.
A operação dependente de tensão também pode afetar as configurações de sobrecorrente. Se surgir uma
condição dependente de tensão, isto terá prioridade sobre a função CLP. Se a condição CLP predominar e a
função dependente de tensão reiniciar, o dispositivo irá operar usando as configurações CLP. Os elementos com
atraso de tempo são reiniciados em zero, caso sejam desativados durante as transições entre as configurações
normais e as configurações CLP.
P14D-TM-PT-7 137
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
1 tCLP
Disj.Fechado 3F &
Temp .Atr.tCLP
V00635
138 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Dependendo da amplitude e duração da corrente de arranque do motor, pode ser suficiente simplesmente
bloquear a operação dos elementos instantâneos. Se a duração do arranque for muito longa, os parâmetros
atrasados de proteção também podem precisar ser elevados. Pode ser adotada uma combinação de bloqueio e
elevação dos parâmetros de sobrecorrente. Os parâmetros de sobrecorrente em CLP neste caso devem ser
escolhidos considerando a característica de arranque do motor.
Isto pode ser útil quando a proteção instantânea de defeito à terra precisar ser aplicada ao motor. Durante
condições de arranque do motor, é provável que ocorra a operação incorreta do elemento de defeito à terra
devido à saturação assimétrica do TI. Isto deve-se ao alto nível de corrente de arranque causando saturação de
um ou mais dos TIs de linha que alimentam a proteção de sobrecorrente/defeito à terra. O desequilíbrio transiente
resultante nos valores de corrente da linha do secundário é então detectado pelo elemento de defeito à terra
residualmente conectado. Por este motivo, é normal aplicar-se um atraso nominal ao elemento ou usar a
resistência de estabilização em série.
A lógica de CLP pode ser usada para permitir que sejam aplicados tempos de operação ou parâmetros de
corrente reduzidos ao elemento de defeito à terra sob condições normais de funcionamento. Estes parâmetros
poderiam então ser elevados antes do arranque do motor, por meio da lógica.
P14D-TM-PT-7 139
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
SELECTIVE LOGIC
Applied Timer Settings
timer settings
LOGICA SELETIVA
Ativo
&
I>3 Temp Bloq .
I>3 Partida - A
140 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
P14D-TM-PT-7 141
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Arranque
Use os parâmetros do
Existe uma condição de Sim temporizador calculados pela
Sobrecorrente Seletiva? função Lógica de
Sobrecorrente Seletiva
Não
Use os parâmetos do
temporizador definidos na
coluna SOBRECORRENTE
Fim
V00652
142 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
I 2 − ( KI FLC )2
t = −τ log
I 2 − I p2
e
onde:
● t = tempo para desarme, seguindo a aplicação da corrente de sobrecarga I
● t = constante de tempo de resfriamento e aquecimento da planta protegida
● I = maior corrente de fase
● IFLC Corrente de carga plena nominal (a configuração de desarme térmico)
● Ip = Pré-carga estacionária antes da aplicação da sobrecarga
● K = uma constante, configurável entre 1 e 1,5, com o valor padrão de 1,05 (fator k)
P14D-TM-PT-7 143
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
( − t / τ1 ) ( −t / τ 2 )
I 2 − ( KI FLC )2
0.4e + 0.6e =
I − I p
2 2
onde:
● t1 = constante de tempo de aquecimento e arrefecimento dos enrolamentos do transformador
● t2 = constante de tempo de aquecimento e arrefecimento dos enrolamentos do transformador
IA
IB Max RMS
Thermal State
IC
Disparo Térmico
Disparo Térmico
Característica Limiar de
Desactivado Thermal desarme térmico
Simples Calculation
Dobro
Const.tempo 1
Const.tempo 2
Reset Térmico
Alarme Térmico
Alarme Térmico
V00630
144 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
100000
100
10
1
1 10
Corrente como múltiplo do valor térmico
V00629
P14D-TM-PT-7 145
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Nota:
As constantes de tempo térmicas dadas nas tabelas acima são apenas típicas. Deve-se sempre consultar o fabricante da
instalação para se obter informações precisas.
θ − θ p
e( − t / τ ) =
e
θ −1
onde:
● θ = estado térmico = I2/K2IFLC2
● θp = estado térmico pré-defeito = Ip2/K2IFLC2
Nota: uma corrente de 105% Is (KIFLC) tem que ser aplicada por várias constantes de tempo para provocar uma
medição de estado térmico de 100%
O parâmetro de corrente é calculado como:
Disparo Térmico = Carga contínua permissível do item da instalação/relação do TI.
As tabelas a seguir mostram a constante de tempo aproximada em minutos para diferentes tensões nominais de
cabo com várias áreas de seção transversal de condutor, e para outros equipamentos da instalação.
Área (mm2) 6 - 11 kV 22 kV 33 kV 66 kV
25 – 50 10 minutos 15 minutos 40 minutos –
70 – 120 15 minutos 25 minutos 40 minutos 60 minutos
150 25 minutos 40 minutos 40 minutos 60 minutos
185 25 minutos 40 minutos 60 minutos 60 minutos
240 40 minutos 40 minutos 60 minutos 60 minutos
300 40 minutos 60 minutos 60 minutos 90 minutos
146 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
PartCond.Rompido
I2/I1
I2
Corrente baixa
TCS Bloqueio
V00609
P14D-TM-PT-7 147
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Na prática, os níveis de corrente permanente de sequência negativa de fase presentes no sistema é que
governam este parâmetro mínimo. Isto pode ser determinado por um estudo do sistema ou fazendo uso das
facilidades de medição na etapa de comissionamento. Se o último método for adotado, é importante fazer as
medidas durante condições de carga máxima do sistema, para assegurar que todas as cargas monofásicas
sejam consideradas.
Nota:
Para uma operação bem sucedida é necessário um valor mínimo de 8% de corrente de sequência negativa de fase.
Uma vez que tenham sido empregados parâmetros sensíveis, pode-se esperar que o elemento irá operar para
qualquer condição desbalanceada que ocorra no sistema (por exemplo, durante um ciclo de religação automática
monofásica). Por este motivo, é necessário um atraso longo para garantir a coordenação com outros dispositivos
de proteção. Um parâmetro de atraso de 60 segundos pode ser típico.
O exemplo a seguir foi gravado por um IED durante o comissionamento:
Iplena carga = 500 A
I2 = 50 A
portanto a relação quiescente I2/I1 = 0,1
Para acomodar tolerâncias e variações de carga um parâmetro de 20% deste valor pode ser típico: Portanto
defina:
I2/I1 = 0,2
Numa aplicação de circuito duplo (linha paralela), usar um parâmetro de 40% irá garantir que a proteção de
condutor quebrado operará apenas para o circuito que foi afetado. Um parâmetro de 0,4 resulta em não
detecção para o circuito saudável paralelo.
Defina o Atraso de I2/I1 = 60 s para dar tempo adequado para a solução de defeito de curto circuito por
proteções com tempo de atraso.
148 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Desativado
&
I>1 Partida
I>2 Partida
I>3 Partida
1
I>4 Partida
I>5 Partida
I>6 Partida
V00648
P14D-TM-PT-7 149
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Desativado
&
IN1>1 Partida
IN1>2 Partida
IN1>3 Partida
IN1>4 Partida
IN2>1 Partida
IN2>2 Partida
1
IN2>3 Partida
IN2>4 Partida
ISEF>1 Partida
ISEF>2 Partida
ISEF>3 Partida
ISEF>4 Partida
V00649
Contato de
Desarme
partida
retroativo
de O/P de falha do
disjuntor
E00636
150 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
10.0
1.0
Tempo Elemento IDMT de entrada
(segundos) Margem IDMT
Elemento IDMT do alimentador
0.1
Elemento de valor alto da entrada
0.08
Contato de partida do Tempo até ao bloqueio
alimentador
0.01
1.0 10.0 100.0
Corrente (kA)
E00637
P14D-TM-PT-7 151
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
O bloqueio de segunda harmónica é implementado na coluna GRUPO (n) CONFIG SISTEMA, onde (n) é o número do
grupo de parâmetros.
O bloqueio de segunda harmónica é aplicável a todos os estágios de cada um dos elementos. Para POC, o
bloqueio de 2ª harmónica pode ser aplicado a cada fase individualmente (segregado por fase), ou a todas as três
fases de uma vez (bloqueio cruzado).
A função opera identificando e medindo as correntes de irrupção presentes na energização. Isto é efectuado
comparando o valor dos componentes de segunda harmónica da corrente com o valor da componente
fundamental. Se esta relação exceder os limiares definidos, o sinal de bloqueio é gerado. O limiar é definido pelo
parâmetro 2Harm.Ajuste.
Deseja-se apenas que a função bloqueie a proteção se a componente fundamental da corrente estiver no alcance
normal. Se exceder o alcance normal, isto indica um defeito do qual se deve proteger. Por este motivo existe outro
acionamento configurável I>2Har.Inib.Blq., que quando excedido interrompe a função de bloqueio de 2ª
harmónica.
Cada elemento de proteção de sobrecorrente possui um parâmetro I>Bloqueio com o qual se define o tipo de
bloqueio. É com este parâmetro que o bloqueio de fase segregada ou trifásico é escolhido.
O tipo de dado G14 é usado para o parâmetro I>Bloqueio:
152 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
P14D-TM-PT-7 153
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
&
IA fundamental
& I 2 Harm.Partida
I>2Har.Inib.Blq.
1
&
& IA 2Harm.Partida
IA 2 nd harm / IA fund
IA 2ndHarm IC 2Harm.Partida
2Harm.Ajuste
IA fundamental
I>2Har.Inib.Blq.
&
&
Corrente baixa (código fixo)
IB 2 nd harm / IB fund
IB 2 ndHarm
2Harm.Ajuste
IC 2ndHarm
I>2Har.Inib.Blq.
&
&
Corrente baixa (código fixo)
IC 2 nd harm / IC fund
IC 2ndHarm
2Harm.Ajuste
V00626
154 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
16 BLINDAGEM DE CARGA
Blindagem de carga é um mecanismo, pelo qual os IEDs são impedidos de disparar sob condições de carga
elevada, mas saudáveis. No passado este mecanismo era usado principalmente para sistemas de transmissão e
era raramente necessário em níveis de tensão de distribuição. Nos últimos anos, no entanto, as redes de
distribuição tornaram-se sujeitas a períodos prolongados de cargas elevadas. Isto deve-se a uma série de
motivos, um dos quais é o aumento da geração distribuída. Por este motivo, tornou-se muito desejável equipar
IEDs de sobrecorrente, normalmente destinados a redes de distribuição, com a função de blindagem de carga.
As blindagens de carga funcionam medindo não apenas os níveis de corrente do sistema, mas também os de
tensão e tomando decisões de disparo com base na análise de ambas as medições. Isto é conhecido como
Medição de impedância.
Quando a corrente medida é maior que o normal, isto pode ser causado por duas coisas, um defeito ou uma
carga elevada. Se a causa for um defeito, o nível de tensão do sistema irá reduzir significativamente. No entanto,
se a causa for uma carga elevada, mas saudável, a tensão não vai cair significativamente. Portanto, medindo as
tensões e correntes do sistema o IED pode tomar uma decisão de não disparar sob condições de cargas elevadas.
O princípio da blindagem de carga é configurar um envelope de blindagem, que envolve os limites esperados de
carga no pior caso, e bloquear o disparo para qualquer impedância medida dentro desta região de blindagem.
Apenas impedâncias de defeito fora da área de carga têm permissão para provocar um disparo. È possível definir
o parâmetro de impedância e de ângulo independentemente para as regiões directa e inversa no plano Z.
Operação
Cego
Raio
Carga
Cego
Cego
Cego
Operação
V00645
P14D-TM-PT-7 155
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
O modo de fase simples usa a impedância normal (Z) de cada fase. Quando o modo de fase simples é selecionado,
o bloqueio de sobrecorrente de fase é segregado por fase e fica dependente dos parâmetros individuais de
sobrecorrente por fase. No modo de fase simples, apenas o limiar de subtensão (Blind. V<Bloq.) pode bloquear a
função.
O modo de três fases usa a impedância de sequência positiva (Z1). O modo de três fases usa o limiar de
sobrecorrente de sequência negativa (Blind. I2>Bloq.) e o limiar de subtensão (Blind. V<Bloq.) para bloquear a
função.
Z1 Angle
Aceitação
& Ciclos de
Frente Z Angulo
& Blind.Z1 Frente
Queda
Ciclos de
X
-1
Z1 Magnitude
Modo Blindagem
Frente
1
Ambos
Z1 Angle
Aceitação
& Ciclos de
Reversa Z Angulo -180°
& Blind.Z1 Reversa
Queda
Ciclos de
+180 °
Z1 Magnitude
Reversa Z Imped .
Modo Blindagem
Reversa
1
Ambos
V1
Blind. V<Bloq.
&
I2
Blinder I2<Block
Estado Blindag .
Ativo
Função Blindag .
Trifásico (Z1)
TPS Bloq.Lento
TCS Bloqueio
V00650
156 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Para a direção directa, a amplitude da impedância de sequência positiva é comparada com um valor definido, e o
ângulo da impedância de sequência positiva é comparado com dois valores que definem o alcance angular. Se os
critérios forem satisfeitos e o modo de Blindagem estiver na direção Directa ou Ambas, os sinais de blindagem
Blind.Z1 Direct e Blindaj.Z1 Carga são gerados.
Para a direção inversa, a amplitude da impedância de sequência positiva é comparada com um valor definido, e o
ângulo da impedância de sequência positiva é comparado com dois valores que definem o alcance angular. Se os
critérios forem satisfeitos e o modo de Blindagem estiver na direção Inversa ou Ambas, os sinais de blindagem
Blind.Z1 Inversa e Blindaj.Z1 Carga são gerados.
Z1 Angle
Aceitação
& Ciclos de
Frente Z Angulo
& Blind.A Frente
Queda
Ciclos de
X
-1
Z1 Magnitude
Modo Blindagem
Frente
1
Ambos
Z1 Angle
Aceitação
& Ciclos de
Reversa Z Angulo -180°
& Blind.A Reversa
Queda
Ciclos de
+180 °
Z Magnitude
Reversa Z Imped .
Modo Blindagem
Reversa
1
Ambos
V1
Blind. V<Bloq.
&
Estado Blindag .
Ativo
Função Blindag .
Monofásico (Z1)
TPS Bloq.Lento
TCS Bloqueio
V00651
P14D-TM-PT-7 157
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
O diagrama mostra a lógica de Blindagem de Carga fase simples para a fase A. O mesmo princípio se aplica às
fases B e C. A lógica de Blindagem de Carga fase simples é muito semelhante à lógica de Blindagem de Carga três
fases. As diferenças principais são:
A função de fase simples não usa impedância de sequência positiva, usa medição de impedância normal.
Também não usa sobrecorrente de sequência negativa para bloquear a função.
158 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Ys
Nota: Operação
Y>Ys
Y = G + jB
Admitância:
Não-direcional
E00709
P14D-TM-PT-7 159
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
B B B
Gs G -Gs G -Gs
Gs G
E00710
Nota:
Na operação direta, o centro da característica ocorre quando IN está em fase com VN.
Nota:
Se o ângulo de correção estiver em +30°, isto gira a fronteira de 90° - 270° a 60° - 240°. Assume-se que a direção do eixo G
indica 0°.
160 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
B B B
Operação Operação
B>Bs B>Bs
Bs Bs
G G G
-Bs -Bs
Operação Operação
B<-Bs B<-Bs
E00711
Nota:
Para operação direta, o centro de característica ocorre quando IN avança 90° em relação a VN.
Nota:
Se o ângulo de correção estiver em +30°, isto gira a fronteira de 0° - 180° a 330° - 150°. Assume-se que a direção do eixo G
indica 0°.
P14D-TM-PT-7 161
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
162 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
Nota:
A CHA APENAS é aplicável a sistemas com aterramento direto ou usando resistências de baixas a médias.
Um conjunto de amostras de incrementos é obtido e usado para calcular a característica do defeito. O chamado
Estado Satisfeito (SS) é um valor que atende os critérios de indicar uma não linearidade HIF. A avaliação e
classificação do defeito são baseadas principalmente na medida da duração do Estado Satisfeito. O processo de
avaliação do defeito pode ser acionado internamente ou externamente.
Os critérios que determinam não linearidades características de defeitos de alta impedância consistem do
seguinte:
● A amplitude da fundamental estar acima de um limiar definido (parâmetro CHA>Magnitude)
● A diferença de fase entre a 3ª harmónica e a fundamental está dentro de um alcance em torno de 180°
(parâmetros CHA>Ang (180-x) e CHA>Ang (180+x))
● A relação de amplitudes entre a 3ª harmónica e a fundamental está acima de um alcance definido
(parâmetro CHA>3H% Limiar) e não acima de 90% da fundamental.
● Os requisitos acima permanecerem por um tempo significativo.
A função CHA detecta um defeito temporizando a duração do Estado Satisfeito (SS). Se esta duração for maior que
o tempo do parâmetro de HIF, um evento de HIF é informado. Se o período de tempo for mais curto, mas ainda
maior que um tempo do parâmetro Transiente, um evento de Transiente é informado.
Estado das Harmónicas Estado do Temporizador de SS Resultado
Dura pelo parâmetro de duração de HIF
Estado Satisfeito Persistente HIF estabelecida
(CHA>tDuração)
Dura pelo tempo do parâmetro de transiente
Estado Satisfeito Intermitente Evento Transiente estabelecido
(CHA>tTransitório)
Outros Ruídos
De forma semelhante à Análise Fundamental, um Evento Transiente precisa de confirmação posterior. São
ativados três temporizadores independentes assim que a função CHA inicia.
● Um temporizador de reset é usado para reiniciar todos os procedimentos de CHA.
● Um temporizador de duração de HIF é usado para medir a duração deste Estado Satisfeito para emitir a
HIF.
● Um temporizador de Transiente é usado para detectar qualquer evento transiente.
Se o Estado Satisfeito durar por toda a duração do tempo definido pelo temporizador de HIF, uma HIF é informada
e todos os procedimentos sofrem reset.
Se um Estado Satisfeito durar menos que a duração da HIF, mas ainda for maior que a duração do tempo de
Transiente, um evento de Suspeita de Transiente é informado e o processo de detecção irá avaliar outra seção. Se
qualquer requisito de HIF for satisfeito dentro do tempo de reset, uma HIF é informada e a detecção sofre reset.
Se houver mais de três eventos de Suspeita de Transiente informados dentro do tempo de reset, uma HIF é
informada.
P14D-TM-PT-7 163
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
Geralmente, a potência reativa é mais característica, uma vez que a capacitância distribuída é frequentemente
maior que a condutância distribuída. Portanto, em sistemas aterrados por resistência ou isolados, a direção da
potência reativa é usada para detecção da direção do transiente.
Em sistemas aterrados via bobina de Peterson, a direção da potência ativa é usada para detectar a direção,
porque a bobina de Peterson distorce o fluxo da potência reativa.
A saída da função de detecção de direção (DIR) são sinalizadores indicando a direção do defeito: FA DIR Directa e
FA DIR Inversa.
Estes sinalizadores são definidos se o algoritmo estiver no estágio de Arranque e os critérios forem atendidos. A
função FA usa o estado do sinalizador para determinar se é um defeito directo ou um defeito inverso. Também
pode ser estabelecido um alarme para indicar a linha em defeito. Ao contar um pulso no contador da função FA, a
FA primeiro consulta o sinalizador de direção. Apenas pulsos na direção directa (Transiente directo) são contados
para avaliação do defeito.
18.1.4 RESUMO
O tipo de solução de detecção de Defeito de Alta Impedância deve ser selecionado de acordo com as diferentes
condições de aterramento do sistema. A solução consiste em dois algoritmos principais e um algoritmo de
instalação que formam uma matriz para cobrir estas diferentes condições.
A CHA detecta situações onde existe uma harmónica de defeito à terra contínua. A CHA só deve ser usada para
sistemas com aterramento direto ou por baixa resistência.
A FA detecta defeitos intermitentes onde a corrente de defeito fica alternando entre conduzindo e não
conduzindo. Isto pode ser usado em qualquer condição de aterramento do sistema. Entretanto, um defeito
contínuo apenas será detectada como um evento permanente. A matriz de solução é a seguinte:
Sólido Resistência Bobina de Peterson Isolado
FA+DIR(Potência Activa) Aplicável Aplicável Recomendada Aplicável
FA+DIR(Potência React.) Aplicável Recomendada Não aplicável Recomendada
FA (não DIR) Recomendada Não aplicável Não aplicável Não aplicável
CHA Recomendada Recomendada Não aplicável Não aplicável
Solução Recomendada CHA+FA CHA+FA+DIR(Q) FA+DIR(P) FA+DIR(Q)
164 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente
VN (derived)
Directionaliser
ISEF
Average
Amplitude
FA Decision
Transient Fault FA>Transitoria
Increment
FA Analysis
Amplitude Steady Fault FA>Estável
HIF FA>HIF
Average
Sample Array
CHA Decision 1 HIF Alarme
Increment
CHA Analysis HIF HARM.HIF
Amplitude
HiZ>tPREPARACÃO Transient Fault Harm. Transitoria
HiZ>SEF Partida
FA Settings
CHA Settings
V00653
P14D-TM-PT-7 165
Capítulo 6 - Funções de Proteção de Corrente P14D
166 P14D-TM-PT-7
PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA RESTRITA
CAPÍTULO 7
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
168 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
P14D-TM-PT-7 169
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
Carga
REF
zona de
IED proteção
V00620
REF
zona de proteção
Carga
IED
V00621
170 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
provoca o fluxo de uma corrente de sequência zero através da linha neutra, resultando em correntes desiguais
entre as fases, que podem provocar o mau funcionamento da proteção. Ao se medir esta corrente de sequência
zero e colocá-la em paralelo com as outras três, as correntes são equilibradas e resultam em uma operação
estável. Agora, apenas uma falha dentro do enrolamento estrela pode criar um desequilíbrio suficiente para
causar um desarme.
Fonte
Corrente pu
(x carga completa)
Disparo
20% 100%
Enrolamento sem proteção
P14D-TM-PT-7 171
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
Fonte Corrente pu
(x carga completa)
Neste caso, o valor da corrente de falha (IF) varia com a localização da falha de uma maneira complexa.
Um elemento de falha à terra restrita é conectado para medir IF diretamente. Isto fornece uma proteção de falha
à terra muito sensível.
Para sistemas aterrados solidamente, a corrente de operação da proteção diferencial do transformador ainda é
significativa para as falhas que ocorrem na maior parte do enrolamento. Por esta razão, uma proteção REF
independente pode não ter sido considerada previamente, especialmente onde um dispositivo adicional seria
necessário. Mas, com este produto, pode ser aplicada sem custo extra.
172 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
de esquemas de alta impedância. A seguir são apresentadas algumas vantagens de se usar REF de baixa
impedância:
● Não existe necessidade de TCs dedicados. Como resultado, o custo por TC é reduzido substancialmente.
● A fiação é mais simples pois não requer um resistor externo ou Metrosil.
● Podem ser usadas entradas de corrente de fase comum.
● Elas fornecem uma compensação de diferença de relação de TC. Podem compensar relações de TC de até
1:40, resultando em flexibilidade no projeto das subestações e em custos reduzidos.
● Algoritmos avançados tornam a proteção segura.
Com REF de alta impedância, não existe característica de polarização, e o limiar de desarme é definido em um
nível constante. Apesar disso, a técnica de diferencial de alta impedância assegura que a impedância do circuito é
suficientemente elevada para que a tensão diferencial, sob condições de falha externa, seja inferior à tensão
necessária para produzir corrente diferencial através do dispositivo. Isto garante estabilidade contra condições de
falha externa de modo que o dispositivo irá operar apenas em falhas que ocorram dentro da zona de proteção.
A proteção REF de alta impedância responde a uma tensão que atravessa os pontos de junção diferencial.
Durante falhas externas, mesmo com saturação severa de alguns dos TCs, a tensão não se eleva acima de certo
nível porque os outros TCs fornecerão um caminho de impedância mais baixa, quando comparada com a
impedância de entrada do dispositivo. Este princípio tem sido usado por mais de meio século. Algumas vantagens
do uso da REF de alta impedância, são:
● Oferece um algoritmo simples e comprovado, que é rápido, robusto e seguro.
● É menos sensível a saturação do TC.
Fase A
Fase A
Fase B
Fase B
Fase C
Fase C
I Fase A
I Fase A
I Fase B
I Fase B
I Fase C
I Fase C
I Neutro
IED IED
P14D-TM-PT-7 173
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
Corrente diferencial
Inclinação
superior
Região de operação
Inclinação
inferior
Região de restrição
Corrente mínima de operação
Nota:
Em aplicações REF (Falha de terra restrita), a Compensação de corrente de polarização também é conhecida como REF de
baixa impedância.
174 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
TC Normal TC Saturado
Circuito
protegido
Ph-G
Zm1 Zm2
I = Is + IF
RTC1 RTC2
I IF
RL1 IS RL3
Vs RST
R
RL2 RL4
V00671
A REF de alta impedância pode ser usada em enrolamentos delta e estrela, tanto em sistemas solidamente
aterrados como em sistemas aterrados por resistência. A conexão a um IED moderno é feita da seguinte forma:
P14D-TM-PT-7 175
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
Fase A
Fase A
Fase B
Fase B
Fase C
Fase C
I Fase A
I Fase B
I Fase C
RSTAB I Neutro
I Neutro RSTAB
IED IED
V00680
176 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
I diff = I A + I B + I C + K I N
( )
A corrente de polarização é como segue:
I bias =
1
2
{
max I A , I B , I C + K I N }
Onde:
● K = relação de TC neutro / relação de TC de linha (0,05 < K < 15)
● IN = corrente medida pelo TC neutro
P14D-TM-PT-7 177
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
Idif
K2
Região de operação
K1
Região de restrição
Is1
Nota:
Is1 e Is2 são relativas à linha do TC, que é sempre o TC de referência.
178 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
Nenhuma polarização transiente é produzida sob condições de mudança de carga, ou quando o TC sai de
saturação.
1 I op
Ie < − [ IREF > Is ]
n CT ratio
2. O valor de configuração de corrente máximo para se atingir uma corrente de operação específica no
primário, com uma determinada corrente de magnetização no transformador de corrente.
I op
[ IREF > Is ] < − nI e
CT ratio
3. A corrente de operação do primário de proteção para uma corrente de operação particular, com um nível
específico de corrente de magnetização.
Para se atingir a corrente de operação requerida no primário com os transformadores de corrente usados, você
deve selecionar um valor de corrente para o elemento de alta impedância, como mostrado no item 2 acima. Você
pode calcular o valor do resistor de estabilização (RST) do seguintes modo.
Vs I ( R + 2 RL )
Rst = = F CT
[ IREF > Is ] [ IREF > Is ]
Onde:
● RCT = a resistência do enrolamento do TC
● RL = ta resistência do terminal, do TC ao IED.
Nota:
A fórmula acima assume uma carga de relé insignificante.
Recomendamos um resistor de estabilização que seja ajustável continuamente até sua resistência nominal
máxima.
P14D-TM-PT-7 179
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
4 NOTAS DE USO
Primário Secundário
A a
V2 V1
B b
c
C
V00681
180 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
X em % Idif em %
10 0,58
20 2,31
30 5,20
59% de enrolamento sem
40 9,24
proteção
50 14,43
60 20,00
70 28,29
80 36,95 41% de enrolamento sem
90 46,77 proteção
100 57,74
V00682
DIFF
Operação
Restrição
BIAS
E00622
P14D-TM-PT-7 181
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
qualquer diferença no TI em condições normais, então K1 pode ser aumentado correspondentemente para
compensar.
A polarização K2 é aplicada para correntes passantes acima de Is2 e é definida tipicamente como 150%.
Resistor de
aterramento
IED
(factor de escala x
E00623
182 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
TC1
A a
B b
c
C
TC TN1
TC TN2
TC TN3
TCN Rst
Varistor
V00684
P14D-TM-PT-7 183
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
TC1
A
a
B
b
C c
TC TN 1
TC TN 2
Varistor TC TN 3
Rst
V00685
TC2
a
TC1
A
b
TCN
B
c
TC TN1
Varistor
Rst
V00686
184 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
Este esquema também pode ser usado em um sistema solidamente aterrado. Nesta aplicação, o valor IREF>Is
deve ser escolhido para fornecer uma corrente de operação de primário entre 10% e 60% da corrente nominal do
enrolamento.
O diagrama a seguir exibe a aplicação de um elemento REF de impedância elevada para proteger o enrolamento
LV de um transformador de potência.
A 400:1
a
RTC
B b
RL
c
C
RL
RL
Transformador: Alta Z
RTC
90 MVA REF
33/132 kV
Dyn11, X = 5% RL
Cargas:
RTC = 0,5 W
RL = 0,98 W
V00687
P14D-TM-PT-7 185
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
0.4 0.06
(s)(s)
0.5 K average op.detime
Tempo médio (s)
oper . (s)
de oper.
0.05
0.6
op. time
0.7 0.04
Tempo médio
0.8 0.03
K
0.9 Unstable
Instável
average
0.02
1
1.1 Stable
Estável 0.01
1.2 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Vk/Vs
Vk/Vs
V00688
Portanto, podemos concluir que os valores Vk/Vs = 3,5 e K = 0,9 produzem uma operação estável.
Com o transformador em corrente de carga plena de 394 A e uma tensão de impedância percentual de 5%, a
corrente de falha esperada é de 7873 A e a tensão de estabilização requerida Vs (considerando-se que um TC está
saturado) é:
Vs = 0,9 x 7873 x (0,5 + 2 x 0,98) / 400 = 45,5 V
A tensão de joelho dos TCs deveria ser pelo menos 4 vezes Vs, de modo a se atingir um tempo de operação médio
de 40 ms.
186 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita
Nota:
K pode alcançar um valor máximo de aproximadamente 1.
Nota:
O valor de tensão de ponto de joelho usado na fórmula acima deve ser a tensão real obtida na curva de magnetização do TC,
e não um valor calculado.
Nota:
Podem ser usados: um resistor de estabilização, modelo Alstom No. ZB9016 756, e um varistor, modelo Alstom No. 600A/S1/
S256.
P14D-TM-PT-7 187
Capítulo 7 - Proteção de falha à terra restrita P14D
188 P14D-TM-PT-7
PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR
CAPÍTULO 8
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
190 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
P14D-TM-PT-7 191
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
192 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
Você pode configurar os elementos de CBF, F.Disj.Tempo 1 e F.Disj.Tempo 2 para operarem usando como gatilho
elementos de proteção dentro do dispositivo. Ou, poderá usar um trip por proteção externo designando uma das
entradas ópticas para o sinal DDB de Disp. Externo no PSL.
Você poderá rearmar a CBF a partir de uma indicação de disjuntor aberto (a partir da lógica de polo morto), ou a
partir de um reset de proteção. Nesses casos, o reset é permitido apenas se os elementos de subcorrente também
tiverem sido resetados. O mecanismo de reset é determinado pelas configurações Reset Prot.Tens. e Reset
Prot.Ext..
Essas opções de reset estão resumidas na tabela a seguir:
Início (Menu) Mecanismo de reset do Temporizador de falha de disjuntor
O mecanismo de reset é fixo (por ex. 50/51/46/21/87)
Proteção baseada em corrente
IA< opera E IB< opera E IC< opera E IN< opera
O mecanismo de reset é fixo.
Elemento sensível de falha de terra
ISEF< Opera
Existem três opções disponíveis:
● Todos os elementos I< e IN< operam
Proteção não baseada em corrente (por ex. ● Reset dos elementos de proteção E todos os elementos I< e IN<
27/59/81/32L) operam
● Disjuntor aberto (todos os 3 polos) E todos os elementos I< e IN<
operam
Existem três opções disponíveis.
● Todos os elementos I< e IN< operam
Proteção externa ● Reset de desarme externo E todos os elementos I< e IN< operam
● Disjuntor aberto (todos os 3 polos) E todos os elementos I< e IN<
operam
P14D-TM-PT-7 193
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
A constante de tempo desta corrente de decaimento depende da constante de tempo do circuito secundário do
TC e, geralmente, é grande. Caso a proteção elimine a falha, a função de falha de disjuntor deve reiniciar
rapidamente para evitar um mau-funcionamento causado pela corrente de decaimento. Para compensar isto, o
dispositivo possui um algoritmo de detecção de cruzamento em zero, que garante que os sinais de desarme
repetitivo e desarme retroativo de falha de disjuntor não são ativados enquanto há corrente de decaimento. Se
todas as amostras dentro de meio-ciclo estiverem acima ou abaixo de 0 A (10 ms em um sistema de 50 Hz), então
a detecção de cruzamento em zero será acionada, bloqueando a função de falha de disjuntor, desse ponto em
diante. O algoritmo de detecção de cruzamento em zero é usado após o disjuntor do sistema primário abrir,
garantindo que a única corrente no circuito CA secundário é a corrente de decaimento.
194 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
Disp.Ext.3 Fases
1 S
Ent .Comando Disp Q
RD
IA< Partida 1 CBF3PhStart
&
IB< Partida 1
IC< Partida
IN< Partida
ZCD IA<
ZCD IN<
Disp. Externo EF S
Q
RD
IN< Partida
1
ZCD IN<
Disp.Ext.3 Fases S
Q
RD
Reset Prot.Ext.
&
Reset Prot . & I< 1 Nota sobre os Latches SR
Todos os latches são reset dominantes e são disparados pela borda
I<Only
positiva. Caso a borda ocorra enquanto o reset está ativo ,
Disj.Aberto & I< a detecção da borda será atrasada até que o reset seja desativado .
&
Todos Polos Mort
V00634
P14D-TM-PT-7 195
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
Os parâmetros Remover Par.I> e Remover Par.IN> são usados para remover arranques emitidos pelos elementos
de sobrecorrente e defeito à terra respectivamente em seguida a um tempo esgotado de falha de disjuntor. O
arranque é removido quando a célula é definida como 'Activa'.
196 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
IA
IA< Partida
I< Ajust.Corrent
IB
IB< Partida
I< Ajust.Corrent
IC
IC< Partida
I< Ajust.Corrent
IN
IN< Partida
IN<Ajust.Corrent
ISEF
ISEF< Partida
ISEF<Ajust.Corr.
IA ZCD IA<
IB ZCD IB<
IN ZCD IN<
V00727
P14D-TM-PT-7 197
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
ISEF>1 Disparo
ISEF>2 Disparo
1 CBF SEF Trip-1
ISEF>3 Disparo
ISEF>4 Disparo
V02002
198 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
Figura 95: Lógica da Função de Proteção de Falha de Disjuntor Por Ausência de Corrente
P14D-TM-PT-7 199
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
8 MAPEAMENTO DO DISJUNTOR
V02026
200 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor
9 NOTAS DE USO
Para qualquer função de proteção que necessite corrente para operar, o dispositivo usa a operação dos
elementos de subcorrente para detectar se os polos necessários do disjuntor atuaram e reiniciar os
temporizadores de Falha Disj. Entretanto, os elementos de subcorrente podem não ser métodos confiáveis de dar
reset em CBF em todas as aplicações. Por exemplo:
● Onde proteções não operadas por corrente, tais como sub/sobretensão ou sub/sobrefrequência, calculam
medidas de um transformador de potencial conectado à linha. Aqui, I< apenas fornece um método de reset
confiável se o circuito protegido tiver sempre corrente de carga fluindo. Nesse caso, detectar a queda do
elemento de proteção iniciando deve ser um método mais confiável.
● Onde proteções não operadas por corrente, tais como sub/sobretensão ou sub/sobrefrequência, calculam
medidas de um transformador de potencial conectado ao barramento. Novamente usar I< deve confiar no
alimentador estar normalmente carregado. E disparar o disjuntor pode não remover a condição de
iniciação do barramento, e por isso a queda do elemento de proteção pode não ocorrer. Nesses casos, a
posição dos contatos auxiliares do disjuntor pode ser o melhor método de reset.
Nota:
Todo reset de Falha Disj. envolve a operação dos elementos de subcorrente. Onde se usa reset de elementos ou reset de Disj.
aberto, o parâmetro de tempo de subcorrente ainda deve ser usado se isso for comprovadamente o pior caso.
Onde forem usados relés auxiliares de disparo, deve-se adicionar de 10-15 ms para compensar a operação do relé de
disparo.
P14D-TM-PT-7 201
Capítulo 8 - Proteção de falha de disjuntor P14D
A proteção SEF e os elementos padrão de subcorrente de defeito à terra devem ser definidos abaixo do parâmetro
de disparo respectivo, tipicamente como segue:
ISEF< = (ISEF> disparo)/2
IN< = (IN> disparo)/2
202 P14D-TM-PT-7
REQUISITOS DO TRANSFORMADOR DE
CORRENTE
CAPÍTULO 9
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
204 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente
P14D-TM-PT-7 205
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
2 REQUISITOS DO TC
Os requisitos para o transformador de corrente se baseiam em uma corrente de falha máxima 50 vezes maior do
que a corrente nominal (In), com o dispositivo configurado para uma sobrecorrente instantânea de 25 vezes a
corrente nominal. Os requisitos do transformador de corrente são concebidos para oferecer operação a todos os
elementos de proteção.
Quando os critérios de uma aplicação específica ultrapassam isto, ou a resistência terminal ultrapassa a
resistência terminal limite, mostrada na tabela a seguir, poderá ser necessário modificar os requisitos do TC de
acordo com a fórmula das seções a seguir:
Classificação Resistência de terminal
Saída nominal Classe de precisão Fator limitado por precisão
nominal limite
1A 2,5 VA 10P 20 1,3 ohms
5A 7,5 VA 10P 20 0,11 ohms
I cp
VK = ( RCT + RL + R p )
2
I cn
VK = ( RCT + 2 RL + R p + Rn )
2
VK = I sp ( RCT + RL + R p )
VK = I sn ( RCT + 2 RL + R p + Rn )
206 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente
I fp
VK = ( RCT + RL + R p )
2
I fn
VK = ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I cp
VK = ( RCT + RL + R p )
2
I fp
VK = ( RCT + RL + R p )
2
I cp
VK = ( RCT + RL + R p )
2
VK = I sp ( RCT + RL + R p )
I fn
VK = ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I cn
VK = ( RCT + 2 RL + R p + Rn )
2
P14D-TM-PT-7 207
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
VK = I sn ( RCT + 2 RL + R p + Rn )
I cn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I sn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
fn
I cn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
fn
I cn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
I sn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + R p + Rn)
2
208 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente
I cn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + Rn)
2
I
VK ≥ ( RCT + 2 RL + Rn)
fn
VK ≥ I sn ( RCT + 2 RL + Rn)
Nota:
Garanta que o erro de fase do transformador de corrente de núcleo balanceado aplicado seja menor que 90 minutos em 10%
da corrente nominal e menor que 150 minutos em 1% da corrente nominal.
Elemento instantâneo
I
VK ≥ ( RCT + 2 RL + Rn)
fn
Nota:
Assegure-se de que o erro de fase do transformador de corrente do tipo core-balance (CBCT) usado é menor do que 90
minutos a 10% da corrente nominal, e menor do que 150 minutos em 1% da corrente nominal.
Elemento temporizado
I cn
VK ≥ ( RCT + 2 RL + Rn)
2
Elemento instantâneo
VK ≥ I sn ( RCT + 2 RL + Rn)
Nota:
Assegure-se de que o erro de fase do transformador de corrente do tipo core-balance (CBCT) usado é menor do que 90
minutos a 10% da corrente nominal, e menor do que 150 minutos em 1% da corrente nominal.
P14D-TM-PT-7 209
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
VK ≥ 24 I n ( RCT + 2 RL )
VK ≥ 48 I n ( RCT + 2 RL )
Nota:
Devem ser usados TIs de Classe x ou Classe 5P para aplicações de REF de baixa impedância.
I f ( RCT + 2 RL )
Rst =
Is
VK ≥ 4 I s Rst
Nota:
Devem ser usados TIs de Classe x para aplicações REF de alta impedância.
Nota:
K é uma constante afetada pela resposta dinâmica do dispositivo. K é sempre igual a 1.
210 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente
Deve-se usar sempre Metrosils quando os valores calculados são superiores a 3000 V. Os Metrosils são
conectados ao londo do circuito para desviar a corrente de saída do secundário do dispositivo, prevenindo
tensões de secundário muito elevadas.
Os Metrosils são instalados externamente e têm a forma de discos anelares. Suas características de operação,
seguem a expressão:
V = CI0,25
onde:
● V = Tensão instantânea, aplicada ao Metrosil
● C = Constante do Metrosil
● I = Corrente instantânea através do Metrosil
Com uma tensão sinusoidal aplicada no Metrosil, a corrente RMS seria aproximadamente 0,52 x a corrente de
pico. Este valor de corrente pode ser calculado como segue:
4
2VS ( RMS )
I RMS = 0.52
C
onde:
● VS(RMS) = valor RMS da tensão sinusoidal aplicada no Metrosil.
Isto ocorre devido ao fato da forma de onda da corrente que passa através do Metrosil não ser sinusoidal, mas
consideravelmente distorcida.
P14D-TM-PT-7 211
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
A característica do Metrosil deve ser tal que atenda aos seguintes requisitos:
● A corrente no Metrosil deve ser a mais baixa possível, e não superior a 30 mA RMS, no caso de
transformadores de corrente de 1 A, ou 100 mA RMS, em transformadores de corrente de 5 A.
● Na corrente máxima de secundário, o Metrosil deve limitar a tensão em 1500 V RMS ou 2120 V de pico, por
0,25 segundos. Em dispositivo de tensões mais elevadas, nem sempre é possível limitar a tensão de falha
em 1500 V rms, portanto, pode ser necessário tolerar tensões de falta mais elevadas.
As tabelas a seguir mostram os tipos típicos Metrosil que serão necessários, dependendo da corrente nominal do
relé, ajuste de tensão REF, etc.
As unidades Metrosil normalmente recomendadas para uso com TCs de 1A são mostradas na tabela a seguir:
Características nominais Tipo Metrosil recomendado
Ajuste de tensão do
C b Relé monopolar Relé tripolar
dispositivo
Até 125 V RMS 450 0,25 600A/S1/S256 600A/S3/1/S802
125 a 300 V RMS 900 0,25 600A/S1/S1088 600A/S3/1/S1195
Nota:
As unidades Metrosil monopolares são, normalmente fornecidas sem suportes de instalação, a menos que solicitado pelo
cliente.
212 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente
Em algumas situações, podem ser aceitáveis conjuntos de disco único. Solicitamos que contate a Alstom Grid para
conhecer as aplicações em detalhe.
Nota:
Os Metrosils recomendados para uso com TCs de 5A também podem ser usados com dispositivos tripolares e consistem de
unidades monopolar instaladas na mesma haste central, mas isoladas eletricamente uma da outra. Para adquirir essas
unidades, por favor, especifique "Metrosil Tipo Tripolar", seguido pela referência do tipo monopolar. Caso necessário, existem
Metrosils para configurações de tensões e corrente de faltas mais elevadas.
P14D-TM-PT-7 213
Capítulo 9 - Requisitos do transformador de corrente P14D
214 P14D-TM-PT-7
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DE TENSÃO E
FREQUÊNCIA
CAPÍTULO 10
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
216 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
P14D-TM-PT-7 217
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
2 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO
Condições de subtensão podem ocorrer num sistema de energia por varios motivos, alguns dos quais estão
indicados abaixo:
● Condições de subtensão podem estar associadas a cargas maiores, onde a tensão fornecida irá diminuir
de amplitude. Esta situação seria normalmente corrigida por equipamentos de regulação de tensão, tais
como AVRs (Reguladores Automáticos de Voltagem) ou Comutadores de Derivação sob Carga. Entretanto,
quando estes equipamentos falham em trazer a tensão do sistema para dentro dos limites permitidos, isto
deixa o sistema numa condição de subtensão, que precisa ser resolvida.
● Se os equipamentos de regulação não conseguirem restaurar a tensão normal do sistema, então é
necessário efectuar um disparo por meio de um elemento de subtensão.
● Os defeitos que ocorrem no sistema de potência resultam numa redução na tensão das fases em defeito. A
proporção pela qual a tensão decresce é dependente do tipo de defeito, do método de aterramento do
sistema e da sua localização. Consequentemente, é essencial a coordenação com outros dispositivos de
proteção baseados em corrente e tensão para se obter uma discriminação correta.
● Perda completa da tensão de barramento. Isto pode ocorrer devido a condições de defeito presentes na
entrada ou no próprio barramento, resultando em isolamento total da fonte de alimentação de entrada.
Para esta condição, pode ser necessário isolar cada um dos circuitos de saída, para que quando a tensão
de alimentação for restabelecida, a carga não esteja conectada. Portanto, pode ser necessário o disparo
automático de um alimentador na detecção de perda completa da tensão. Isto pode ser conseguido por
um elemento de subtensão trifásico.
● Onde alimentadores de saída de um barramento estejam alimentando cargas de motor de indução,
quedas excessivas na alimentação podem fazer os motores conectados parar e devem ser desligados para
quedas de tensão que durem mais que um tempo predeterminado.
Você define isto usando as células de Função V<1 e a Função V<3 dependendo do estágio.
A característica IDMT é definida pela seguinte fórmula:
t = K/( M-1)
onde:
● K = configuração do Multiplicador de tempo
● t = Tempo de operação em segundos
● M = Tensão medida / tensão definida do IED (V< Ajust.Tensão)
Os estágios de subtensão podem ser configurados como tensão fase-neutro ou fase-fase na célula V< Modo
Medida.
Não existe função Parar temporizador para Subtensão.
O estágio 2 pode ter apenas característica de tempo definido. Isto é definido na célula de estado V<2.
218 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
Estão incluídos três estágios para fornecer múltiplos tipos de saída, tais como estágios de alarme e disparo.
Alternativamente, podem ser necessários diferentes configurações de tempo dependendo da severidade da
queda de tensão. Por exemplo, cargas de motor serão capazes de suportar uma pequena queda de tensão por
um tempo maior que uma mais importante.
Estão disponíveis saídas para condições monofásicas ou trifásicas através da célula V<Modo Operação para
cada estágio.
VA V<1 PartidaA/AB
VAB
V<1 Ajust.Tensão &
& V<1 Disparo A/ AB
VB V<1 PartidaB/BC
VBC
V<1 Ajust.Tensão &
& V<1 Disparo B/BC
VC V<1 PartidaC/CA
VCA
V<1 Ajust.Tensão &
& V <1 Disparo C/ CA
TPS Bloq.Rápido 1
&
V <1 Tempo Bloq . 1 V<1 Disparo
&
V< Modo Operação &
Qualquer Fase
Trifásico
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
O bloqueio rápido VTS se aplica apenas nos modelos direcionais .
V00803
P14D-TM-PT-7 219
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
As saídas dos módulos temporizadores são os sinais de disparo, os quais são usados para acionar o relé de saída
de disparo. Estes sinais de disparo também são somados para criar um sinal de Disparo trifásico, os quais
também são controlados pelo parâmetro de V<Modo Operação.
Se algum dos sinais acima estiver baixo, ou for para nível baixo antes do temporizador ter esgotado, o módulo
temporizador é inibido (efetivamente sofre reset) até que o sinal de bloqueio vá para o nível alto.
Em alguns casos, não desejamos que o elemento de subtensão dispare; por exemplo, quando o alimentador
protegido estiver desenergizado ou o disjuntor estiver aberto, uma condição de subtensão será obviamente
detectada, mas não desejamos que a proteção seja iniciada. Para atender isso, um sinal de "Todos Polos Mortos"
bloqueia o sinal de Partida para cada fase. Isto é controlado pela célula V<Inh Pol.Mort, o qual é incluído para
cada um dos estágios. Se a célula estiver activada, o estágio relevante será bloqueado pela lógica integrada de
polo morto. Esta lógica produz uma saída quando detecta um disjuntor aberto via contatos auxiliares
alimentando entradas digitais ou detecta uma combinação de subcorrente e subtensão em qualquer uma das
fases.
220 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO
As condições de sobretensão estão geralmente associadas a perda de carga, pela qual a amplitude da tensão de
alimentação aumenta. Esta situação seria normalmente corrigida por equipamentos de regulação de tensão, tais
como AVRs (Reguladores Automáticos de Voltagem) ou Comutadores de Derivação sob Carga. Entretanto, quando
estes equipamentos falham em trazer a tensão do sistema para dentro dos limites permitidos, isso deixa o
sistema numa condição de sobretensão, que precisa ser resolvida.
Nota:
Durante condições de defeito à terra num sistema de energia pode haver um aumento nas tensões da fase não afetada.
Idealmente, o sistema deve ser projetado para suportar estas sobretensões por um período de tempo definido.
Você define isto usando as células de Função V>1 e a Função V>3 dependendo do estágio.
A característica IDMT é definida pela seguinte fórmula:
t = K/( M - 1)
onde:
● K = configuração do Multiplicador de tempo
● t = Tempo de operação em segundos
● M = Tensão medida / tensão definida (V> Ajust.Tensão)
Os estágios de sobretensão podem ser configurados como tensão fase-neutro ou fase-fase na célula V> Modo
Medida.
Não existe função Parar temporizador para Sobretensão.
O estágio 2 pode ter apenas característica de tempo definido. Isto é definido na célula de estado V>2.
Estão incluídos três estágios para fornecer múltiplos tipos de saída, tais como estágios de alarme e disparo.
Alternativamente, podem ser necessários diferentes configurações de tempo dependendo da severidade do
aumento de tensão.
Estão disponíveis saídas para condições monofásicas ou trifásicas através da célula V>Modo Operação para
cada estágio.
P14D-TM-PT-7 221
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
1
&
V >1 Tempo Bloq . 1 V>1 Disparo
&
V> Modo Operação &
Qualquer Fase
Trifásico
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios
similares.
O bloqueio rápido VTS se aplica apenas nos modelos direcionais .
V 00804
222 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
Este tipo de proteção deve ser coordenado com quaisquer outros dispositivos de sobretensão em outros locais do
sistema.
P14D-TM-PT-7 223
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
224 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
VA dv/dt 1 Temp.Atr.
dV/ dt Averaging dv/dt 1 PartA/AB
VAB
&
dv/dt1 Méd .Ciclo 1 DT dv /dt1 Disp.A/AB
Descartar -1
Freq. n/Encontr .
VB dv/dt 1 Temp.Atr.
dV/ dt Averaging dv/dt 1 PartB/BC
VBC
&
dv/dt1 Méd .Ciclo 1 DT dv/dt 1 Disp.B/BC
Descartar -1
Freq. n/Encontr .
P14D-TM-PT-7 225
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
Define isto usando as células de Função VN>1 e a Função VN>3 dependendo do estágio.
Os estágios 1 e 3 também fornecem uma função Parar Temporizador conforme descrito em Função Parar
Temporizador (on page96)
O estágio 2 pode ter apenas característica de tempo definido. Isto é definido na célula de estado VN>2.
O dispositivo calcula a tensão residual internamente a partir das entradas de tensão das três fases fornecidas seja
por um TT de 5 membros ou por três TTs monofásicos. Este tipo de projeto de TT fornece um caminho para o fluxo
residual e consequentemente permite que o dispositivo calcule a tensão residual requerida. Além disso, o ponto
226 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
central estrela do primário do TT deve estar aterrado. TTs de três membros não possuem caminho para o fluxo
residual e são, portanto, inadequados para este tipo de proteção.
VN>1 Partida
VN
VN>1 Ajus.Tensão &
& IDMT/DT VN>1 Disparo
TPS Bloq.Rápido
P14D-TM-PT-7 227
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
IED
E00800
228 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
IED
E00801
Figura 102: Tensão residual para um sistema com aterramento via impedância
Um sistema com aterramento via impedância irá gerar sempre um grau relativamente grande de tensão residual,
uma vez que a impedância de fonte de sequência zero agora inclui a impedância de aterramento. Conclui-se
então que a tensão residual gerada por um defeito à terra num sistema isolado terá o valor mais alto possível (3 x
tensão fase-neutro), uma vez que a impedância de fonte de sequência zero é infinita.
P14D-TM-PT-7 229
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
V2>1 Start
V2
Start
V2>1 Ajus.Tensão & Counter
& DT V2>1 Trip
TPS Bloq.Rápido Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem
princípios similares.
V2>1 Accelerate O bloqueio rápido VTS se aplica apenas nos modelos direcionais .
V00818
230 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
Nota:
Níveis persistentes de tensão de NPS (V2) são exibidos na célula Magnitude de V2 da coluna MEDIÇÕES 1.
O tempo de operação do elemento é altamente dependente da aplicação. Um parâmetro típico estaria na faixa de
5 segundos.
P14D-TM-PT-7 231
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
Ativo
&
TPS Bloq.Rápido
232 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
Ativo
&
TPS Bloq.Rápido
P14D-TM-PT-7 233
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
234 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
Vmed<1 DispTemp
Vmed<1 DispTemp
1
&
1 VMed <1 Disp.
&
Vmed < Modo Oper &
Qualquer Fase
Trifásico V00807
P14D-TM-PT-7 235
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
Vmed>1 VolAjust
VB Mov Average
& VMed >1 Disp. B
Vmed>1 DispTemp
VC Mov Average
& VMed >1 Disp. C
1
&
1 VMed >1 Disp.
&
Vmed > Oper Modo &
Qualquer Fase
Trifásico V00808
V Blocking 1
Ativo
&
TPS Bloq.Rápido
V00809
236 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência
V2Med>1 VolAjust
V2Med>1 PartTemp
VMed<2 Disp.
VMed>2 Disp.
TPS Bloq.Rápido
P14D-TM-PT-7 237
Capítulo 10 - Funções de Proteção de Tensão e Frequência P14D
238 P14D-TM-PT-7
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA
CAPÍTULO 11
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
240 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
P14D-TM-PT-7 241
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
242 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Cada estágio pode ser desabilitado ou habilitado através da Nível (n). A proteção de frequência também pode ser
bloqueada por uma condição de subtensão, caso necessário.
P14D-TM-PT-7 243
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
3 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA
Uma frequência de sistema reduzida indica que a carga da rede é excessiva para a geração disponível. Essa
condição pode surgir quando um sistema interconectado se divide e a carga restante conectada a um dos
subsistemas está além da capacidade dos geradores desse subsistema específico. Plantas industriais que
dependem da rede elétrica para suprir parte de suas cargas experimentarão condições de subfrequência, quando
as linhas de entrada forem perdidas.
Muitos tipos de cargas industriais possuem tolerâncias limitadas com relação à frequência e velocidade de
operação (por ex. motores síncronos). A subfrequência sustentada possui implicações na estabilidade do sistema,
pois qualquer distúrbio subsequente poderá danificar o equipamento e até mesmo levar a quedas totais de
energia. Portanto, é essencial oferecer proteção para as condições de subfrequência.
Freq Averaging
DT
Ajust.Freq.1 f+t & Nív.1 f+t Disp.
Nível 1
Ativo
Est.Freq.1 f+t
Sub
Estado V <B
Ativo
1
Min Tens . Bloq.
V00850 Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
244 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
A efetividade de cada grupo de redução de carga depende da proporção de deficiência de energia que ele
representa. Se o estágio de redução de carga for muito pequeno comparado com a deficiência de energia
prevalecente, então poderá não haver melhoria na frequência. Isto deve ser levado em conta ao se formar os
grupos de cargas.
Os atrasos devem ser suficientes para superar qualquer queda transiente na frequência, bem como proporcionar
tempo para que os controles de frequência no sistema respondam. Estes não podem ser excessivos, pois isso
poderia prejudicar a estabilidade do sistema. Parâmetros de atraso de 5 - 20 s são típicos.
Um exemplo de um esquema de redução de carga de quatro estágios para sistemas de 50 Hz é mostrado abaixo:
Estágio Elemento Parâmetro de Frequência (Hz) Parâmetro de Tempo (Seg.)
1 Nível 1(f+t) 49,0 20 s
2 Nível 2(f+t) 48,6 20 s
3 Nível 3(f+t) 48,2 10 s
4 Nível 4(f+t) 47,8 10 s
Os atrasos de tempo relativamente longos são destinados a fornecer tempo suficiente para que os controles do
sistema respondam. Isto funcionará bem numa situação onde a queda da frequência do sistema é lenta. Para
situações onde a queda rápida da frequência é esperada, este esquema de redução de carga deve ser
complementado por elementos de proteção de taxa de variação de frequência.
P14D-TM-PT-7 245
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
4 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA
Um aumento de frequência do sistema ocorre quando a entrada mecânica de um gerador ultrapassa a saída
elétrica do mesmo. Isto pode acontecer, por exemplo, quando ocorre uma perda repentina de carga devido ao
desligamento de um alimentador da planta para um centro de carga. Sob tais condições, o regulador
normalmente responde rápido para obter um equilíbrio entre a potência mecânica e a demanda elétrica,
restaurando, assim, a frequência a seu valor normal. A proteção de sobrefrequência é necessária como uma
reserva para atender os casos onde a reação do equipamento de controle é excessivamente lenta.
Freq Averaging
DT
Ajust.Freq.1 f+t & Nív.1 f+t Disp.
Nível 1
Ativo
Est.Freq.1 f+t
Sobre
Estado V <B
Ativo
1
Min Tens . Bloq.
V00851 Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
246 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Um exemplo de proteção de sobrefrequência de dois estágios é mostrado abaixo usando os estágios 5 e 6 dos
elementos f+t. Entretanto, os parâmetros para um sistema real irão depender da frequência máxima que o
equipamento pode tolerar por um dado período de tempo.
Estágio Elemento Parâmetro de Frequência (Hz) Parâmetro de Tempo (Seg.)
1 Nível 5(f+t) 50,5 30
2 Nível 6(f+t) 51,0 20
Os atrasos de tempo relativamente longos são destinados a fornecer tempo para que os controlos do sistema
respondam e funcionarão bem numa situação em que o aumento da frequência do sistema seja lenta.
Para situações onde o aumento rápido da frequência é esperado, o esquema de proteção acima poderia ser
complementado por elementos de proteção de taxa de variação de frequência.
No sistema mostrado abaixo, a geração no barramento de MT é dimensionada de acordo com as cargas naquele
barramento, enquanto que os geradores ligados ao barramento de AT geram energia para exportar para a
concessionária. Se as ligações à rede forem perdidas, a geração de IPP fará com que a frequência do sistema se
eleve. Esta taxa de elevação poderia ser usada para isolar o barramento de MT do sistema de AT.
À rede elétrica
Geração IPP
Barramento HV
Carga
Barramento MV
Geração local
Carga
E00857
Figura 114: Segregação do sistema de energia com base nas medições de frequência
P14D-TM-PT-7 247
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
248 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Frequency
V determination
df/dt Nív.1 df/ dt+tPar
Nível 1
Ativo
Estado df / dt+t 1 1
Positivo
Ambos
1
Negativo
Desativado
Estado V <B
Ativo
1 1
Min Tens . Bloq.
Nível 1 Bloq .
Freq. n/Encontr. 1
Frequência Alta
Frequência Baixa
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
V00852
P14D-TM-PT-7 249
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
Neste esquema, o desarme dos dois últimos estágios é acelerado pelo uso do elemento de taxa de mudança de
frequência independente. Se a frequência começar a cair em uma taxa elevada (> 3 Hz/s, neste exemplo), os
estágios 3 e 4 serão removidos em torno de 48,5 Hz, com o objetivo de melhorar a estabilidade do sistema. O
estágio 5 serve como um alarme e dá aos operadores um aviso antecipado de que a situação está crítica.
250 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
O dispositivo também indicará quando uma configuração incorreta foi aplicada, caso o limiar de frequência esteja
configurado na frequência nominal do sistema. Não existe nenhuma atraso de temporização intencional
associado a este elemento, mas podem ser aplicados atrasos usando o PSL, caso seja necessário.
P14D-TM-PT-7 251
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
Frequency
V determination
df/dt
Frequency Frequency
V determination averaging
Méd .Freq.Ciclos
-1
Freq. f+df/dt 1 X
Nível 1
Ativo
Estado f +df/dt 1 1
Positivo
Ambos
1
Negativo
Desativado
Estado V <B
Ativo
1 1
Min Tens . Bloq.
Nível 1 Bloq .
Freq. n/Encontr. 1
Frequência Alta
Frequência Baixa
V00853 Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
Figura 116: Lógica de taxa de mudança de frequência; frequência supervisionada (estágio único)
252 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Frequência
Decaimento lento
Decaimento rápido
Tempo
E00858
Pode ser possível melhorar ainda mais a velocidade de remoção de carga, trocando a configuração de frequência
do elemento f+df/dt. Nas configurações destacadas abaixo, as configurações de frequência deste elemento
foram definidas ligeiramente acima das configurações de frequência do elemento f+t. Esta diferença acomodará
o tempo de medição e resultará no desarme dos dois elementos aproximadamente no mesmo valor de
frequência. Portanto, os cenários de declínio lento e rápido de frequência são monitorados independentemente e
são otimizados sem o sacrifício da segurança do sistema.
Elementos "f+df/dt [81RF]" de taxa de mudança de frequência
Elementos "f+t [81U/81O]" de frequência
supervisionados em frequência
Configuração de Configuração de Configuração de Taxa de mudança da configuração de
Estágio
frequência (Hz) tempo (s) frequência (Hz) frequência (Hz/s)
1 49 20 49,2 1,0
2 48,6 20 48,8 1,0
3 48,2 10 48,4 1,0
4 47,8 10 48,0 1,0
P14D-TM-PT-7 253
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
Frequência de supervisão
E00856
254 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Após um intervalo ∆t, a operação posterior do elemento é bloqueada até que a frequência volte a um valor acima
do limiar de frequência de supervisão. Caso o elemento tenha sido acionado, o sinal de desarme DDB ficará ON
(ATIVO) até que a frequência volte a um valor acima do limiar da frequência de supervisão.
A taxa média de mudança de frequência é então medida com base na diferença de frequência, ∆f, ao longo do
intervalo de tempo de ajuste, ∆t.
As configurações a seguir são importantes para a proteção Df/Dt:
● Estado f+Df/Dt (n) : determina se o estágio está configurado para condição de queda ou elevação da
frequência.
● Freq. f+Df/Dt (n) : define a configuração de coleta de frequência.
● DFreq. f+Df/Dt (n) : define a mudança de frequência que deve ser medida em um intervalo de tempo
configurado.
● Dtemp. f+Df/Dt (n) : define o intervalo de tempo ao longo do qual a frequência é monitorada.
Frequency Frequency
V determination Averaging
Nív.1 df/ dt+tPar
Frequency
& 1 comparision
Nív.1 df/dt+tDis
Méd .Freq.Ciclos
-1
Estado f +Df/Dt 1 1
Positivo
Ambos
1
Negativo
Desativado
Estado V <B
Ativo
1 1
Min Tens . Bloq.
Nível 1 Bloq .
Freq. n/Encontr. 1
Frequência Alta
Frequência Baixa
V00859 Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
P14D-TM-PT-7 255
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
No esquema acima, as decisões mais rápidas sobre remoção de carga são tomadas monitorando a mudança de
frequência em um intervalo de 500 ms. Portanto, o desarme acontece mais lentamente do que nos esquemas
onde se emprega df/dt supervisionada por frequência, mas a diferença não é muito grande nesta configuração
Caso o atraso afete a estabilidade do sistema, o esquema pode ser melhorado aumentando-se a configuração "f"
independente. Dependendo de quanto este valor é aumentado, a frequência na qual o elemento "f+Df/Dt" irá
desarmar também aumenta, reduzindo o atraso de tempo sob flutuações de frequência mais severas. Por
exemplo, com as configurações mostradas abaixo, o primeiro estágio de remoção de carga deve disparar
aproximadamente 300 ms após 49.0 Hz serem atingidos e a uma frequência de aproximadamente 48,7 Hz.
Frequência Taxa de mudança de frequência média
Elementos "f+t [81U/81O]" Elementos "f+Df/Dt [81RAV]"
Configuração de (f+t) t Configuração de Configuração de dif. de
Intervalo de tempo
Estágio frequência (f+t) f Configuração de frequência (f+Df/Dt) frequência (f+Df/Dt) Df,
(f+Df/Dt) Dt, (s)
(Hz) tempo (s) f, (Hz) (Hz)
1 49 20 49,2 0,5 0,5 s
2 48,6 20 48,8 0,5 0,5 s
3 48,2 10 48,4 0,5 0,5 s
4 47,8 10 48,0 0,5 0,5 s
256 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
P14D-TM-PT-7 257
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
por ex. se a frequência cair abaixo do limite inferior da faixa de retenção, o temporizador de restauração será
reiniciado imediatamente. Isto é demonstrado abaixo.
Sistema Freq.
Restauração
Frequência
Faixa de Retenção
Redução de carga
Frequência
Operação do relé
Disparo
Subfrequência
Elemento Desligado
Concluído
Retenção
Temporizador Desligado
Tempo menor que o
Parâmetro do
Concluído Temporizador de
Retenção
Restauração
Temporizador Desligado
Ligado
NivX Restaur Est
Desligado
Ligado
NivX Restaur Hab
Desligado
Tempo de
Queda Parcial da Frequência do Continua a Recuperação da
Levantamento do Elemento Redução de Carga por Restauração
Disparo de Subfrequência Sistema Temporizador de Frequência do Sistema
de Subfrequência Concluído
do Estágio X Recuperação Suspenso Temporizador de Restauração de
Inicia a Recuperação da Recuperação Retoma Carga do Nível X
Frequência do Sistema Inicia o
Tempo de Restauração
Hora
V00854
Nota:
O temporizador de retenção possui uma configuração comum para todos os estágios de restauração de carga.
258 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Sistema Freq.
Restauração
Frequência
Faixa de Retenção
Redução de carga
Frequência
Operação do relé
Subfrequência Disparo
Elemento Desligado
Retenção Concluído
Temporizador
Desligado Tempo maior que o
Parâmetro do
Restauração Temporizador de
Temporizador Concluído Retenção
Desligado
V00855 Hora
Figura 121: Restauração de carga com grande desvio dentro da faixa de retenção
P14D-TM-PT-7 259
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
Dsp.f+Df/Dt Nív1
& Nív1 Rest.Fecho
Estado Restauro1
Temp .Restauro 1
Ativo
Desativado
Estado V <B
Ativo
1 1
Min Tens . Bloq.
Nível 1 Bloq .
Freq. n/Encontr. 1
Frequência Alta
Frequência Baixa
Frequency Frequency
V determination Averaging
Méd .Freq.Ciclos
Holding function
Freq.Restauro 1
Temp.Retencão 1
V00860 Nota : Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
260 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência
Neste esquema, os atrasos de tempo garantem que as cargas mais críticas são reconectadas (considerando que
os estágios mais elevados estão associados a cargas mais importantes). Ao se restaurar a carga de modo
sequencial, a estabilidade do sistema normalmente é mantida. Estas configurações de tempo dependem do
sistema; valores mais altos ou mais baixos poderão ser necessários, dependendo da aplicação específica.
É possível estabelecer esquemas de restauração envolvendo frequências múltiplas. Isto permite a restauração
mais rápida das cargas, mas existe a possibilidade de operação contínua do sistema em frequências bem
distantes da frequência nominal. Um esquema típica usando duas frequências é ilustrado a seguir:
Freq. Restauração Configuração de Atraso de restauração Atraso de tempo
Estágio Atraso do tempo de retenção (s)
frequência de restauração (Hz) de restauração (s)
1 49,5 Hz 120 s 20 s
2 49,5 Hz 60 s 20 s
3 49,0 Hz 120 s 20 s
4 49,0 Hz 60 s 20 s
Este esquema também permite o uso de configurações de tempos escalonados, porém a separação de tempo
entre os estágios de restauração será função do padrão de recuperação de frequência. Restauração coordenada
no tempo só pode ser garantida para aqueles estágios com uma configuração comum de frequência de
restauração.
P14D-TM-PT-7 261
Capítulo 11 - Funções de proteção de frequência P14D
262 P14D-TM-PT-7
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DE POTÊNCIA
CAPÍTULO 12
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
264 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
P14D-TM-PT-7 265
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
2 PROTEÇÃO DE SOBREPOTÊNCIA
Com Sobrecarga de Potência devemos considerar duas condições distintas: Sobrecarga de Potência Direta e
Inversa.
A condição de sobrecarga de potência direta ocorre quando a carga do sistema se torna excessiva. Um gerador é
projetado para fornecer uma potência específica e se tentar fornecer ao sistema uma potência maior que a sua
capacidade nominal pode ficar danificado. Por isso, a proteção contra sobrecarga de potência na direção direta
pode ser usada como uma indicação de carga excessiva. Também pode ser usada como proteção de reserva no
caso de falha dos equipamentos de regulação e controlo. Geralmente o elemento de proteção de sobrecarga de
potência é especificado acima da potência nominal máxima da máquina.
A condição de sobrecarga de potência inversa ocorre se a unidade motriz do gerador falhar. Quando isto
acontece o sistema de potência fornece energia para o gerador, fazendo com que ele atue como motor. Esta
inversão do fluxo de energia devido à perda da unidade motriz pode causar danos, é importante ser capaz de ser
detectada com um elemento de proteção de sobrecarga de potência inversa.
266 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
P(A, B, or C) DT
Pot >1 1 Fase Watt & 1 & Potência >1 Disp.
P(3 phase )
DT
Pot>1 3 FasesWatt & 1 & Pot>1 Disp.3Fase
Ativo -1 X &
Reativa
Pot>1 Direção
Frente
Reversa
V00900
P14D-TM-PT-7 267
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
Em algumas aplicações, o nível de potência inversa no caso de falha da unidade motriz pode flutuar. É o caso para
um motor diesel em falha. Para evitar iniciação cíclica e reset do temporizador de disparo principal, foi
estabelecido um tempo de atraso de reset ajustável. Será necessário definir este atraso maior que o período para
o qual a potência inversa poderia cair abaixo do valor configurado. Este parâmetro deve ser levado em
consideração ao definir o atraso no disparo principal.
Nota:
Um atraso maior que metade do período de oscilação da potência de qualquer sistema poderia resultar na operação da
proteção de sobrecarga inversa durante as oscilações.
268 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
valor sensível, tipicamente menos de 2% da potência nominal. Também deve ser atrasado no tempo para evitar
que sejam dados falsos disparos ou alarmes durante as perturbações do sistema de potência ou na sincronização
que se segue. Um atraso típico é de 5 segundos.
P14D-TM-PT-7 269
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
3 PROTEÇÃO DE SUBPOTÊNCIA
Embora a proteção de Potência Insuficiente seja direcional e possa ser configurada como direta ou inversa, a
aplicação mais comum é em proteção de Potência Direta Baixa.
Quando uma máquina está a produzir e o disjuntor que conecta o gerador ao sistema é disparado, a carga
elétrica do gerador é desligada. Isto poderá levar o gerador a exceder a velocidade se a potência mecânica de
entrada não for reduzida rapidamente. Grandes turboalternadores, com rotores de baixa inércia não possuem
uma tolerância alta para sobrevelocidade. O vapor contido numa turbina, após uma válvula que acabou de
fechar, pode levar rapidamente à sobrevelocidade. Para reduzir o risco de dano por sobrevelocidade pode ser
desejável intertravar o disparo do disjuntor com a entrada mecânica através de um teste de potência direta baixa.
Isto assegura que o disjuntor do gerador abre apenas após a entrada mecânica da unidade motriz ter sido
removida e a potência de saída ter sido reduzida o suficiente para que a sobrevelocidade seja improvável. Este
atraso no disparo do disjuntor pode ser aceitável para disparos de proteção não urgentes (p. ex. proteção de
defeito à terra do estator para um gerador aterrado por alta impedância). No entanto, para disparos urgentes (p.
ex. proteção diferencial de corrente do estator), este intertravamento de Potência Direta Baixa não deve ser
usado.
270 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
Ativo -1 X &
Reativa
Pot <1 Part3Fases
3 Phase Watts
3 Phase VA
Pot<1 3 FasesWatt & DT
1 & Pot<1 Disp.3Fase
Pot <1 3 Fases Var
Ativo -1 X &
Reativa
Pot<1 Direção
Frente
Reversa
P14D-TM-PT-7 271
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
Quando necessário para interbloqueio de aplicações não urgentes de disparo de proteção, o valor do limiar da
função de proteção de potência direta baixa deve ser menor do que 50% do nível de potência que poderia
resultar numa condição perigosa de sobrevelocidade com a perda da carga elétrica.
Quando necessária para aplicações de perda de carga, o valor do limiar da função de proteção de potência direta
baixa é dependente do sistema, no entanto, é tipicamente definido como sendo de 10 - 20% abaixo da carga
mínima. O modo de operação deve ser definido como 'Inverso' para esta aplicação.
Para fazer interbloqueamento em aplicações não urgentes o atraso associado à função de proteção de potência
direta baixa deve ser definido como zero. Entretanto, é desejável algum atraso de modo a não ser dada permissão
para um disparo elétrico não urgente no caso de flutuações de potência decorrentes do fecho abrupto da válvula/
regulador de vapor. Um atraso típico é de 2 segundos.
Para aplicações de perda de carga o atraso de pick-up é dependente da aplicação, mas normalmente é definido
como sendo maior que o tempo entre a partida do motor e o estabelecimento da carga. Quando a potência
nominal não pode ser atingida durante o arranque (por exemplo, onde o motor sofre arranque em vazio) e o
tempo de operação requerido da proteção é menor que o tempo para estabelecimento da carga, neste caso será
necessário inibir a proteção de potência durante este período. Isto pode ser feito no PSL usando a lógica AND e
um temporizador pulsado disparado com a partida do motor, para bloquear a proteção de potência durante o
tempo necessário.
Quando necessário para aplicações de falha de rede ou falta de malha onde os geradores distribuídos não podem
exportar energia para o sistema, o valor do limiar da função de proteção de potência inversa deve ser definido
num valor sensível, tipicamente < 2% da potência nominal.
A função de proteção de sobrecarga de potência direta baixa deve ser atrasada no tempo para evitar que sejam
dados falsos disparos ou alarmes durante as perturbações do sistema de potência ou na sincronização que se
segue. Tipicamente aplica-se um atraso de 5 s.
O atraso nos temporizadores de reset são normalmente definidos como zero.
Para evitar alarmes e sinalizadores indesejados, o elemento de proteção pode ser desactivado quando o disjuntor
é aberto via lógica de Polo Morto.
272 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
Nota:
A Proteção de Potência Sensível só está disponível para modelos equipados com um transformador de SEF.
Nota:
Quando a função de potência sensível é usada, o TI de SEF deve ser conectado à corrente da Fase A, tornando a potência
medida como ISEF x VA.
P14D-TM-PT-7 273
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
DT
Sens.P>1 Ajuste & 1 Disp.A Sensit.P 1
Sens.Pot .1 Func.
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
Sobre Também não mostra todas as fases . As demais fases seguem princípios similares .
Reversa
Frente Baixo
Desativado
V00902
Valores de Entrada
A potência sensível é calculada da tensão VA F-N e da corrente I da entrada sensível (conectada à fase A).
O cálculo da potência ativa com o ângulo de correção é:
PA = I ASVA cos( ϕ − θC )
Onde:
● VA = tensão da fase A
● IAS = corrente sensível da fase A
● Φ= o ângulo de IAS em relação a VA
● θC = o ângulo de correção do TI
Os cálculos dentro do dispositivo estão baseados em componentes em quadratura obtidos da análise de Fourier
dos sinais de entrada. Os valores em quadratura para VA e IAS são usados para os cálculos de potência sensível
como mostrado:
274 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
VA = VAr + jVAi
I AS = I ASr + jI ASi
VA
VA = Fase A-N volts
IAS = corrente sensível da fase A
IASC = corrente sensível da fase a compensada
F = ângulo de IAS em relação a VA
hc = ângulo de correção do TC
IASC
hc
F IAS
V00903
Correção do TI
A correção do TI gira o vetor IAS pelo ângulo de correção. Esta correção é executada antes do cálculo da potência
e pode ser obtida com o uso de uma matriz de rotação:
cos θC − sin θC
sin θ cos θC
C
portanto:
Estes valores serão armazenados e apenas calculados quando o parâmetro do ângulo de compensação for
alterado. Os valores armazenados podem então ser usados para calcular IASC e IASC.
P14D-TM-PT-7 275
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
= Re (VAr + jVAi ) ( I ASCr − jI ASCi ) = Re (VAr I ASCr + VAi I ASCi ) + j (VAi I ASCrr − VAr I ASCi )
276 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
Nota:
A proteção de falha de terra wattimétrica (WDE) só está disponível no P14D modelo H.
Alguns sistemas de distribuição funcionam completamente isolados do terra. Tais sistemas são chamados de
sistemas desaterrados. A vantagem de um sistema desaterrado é que uma falha entre uma única fase e o terra
não provoca o fluxo de uma corrente de falha de terra. Isto significa que todo o sistema permanece operacional e
que a alimentação não é interrompida. O sistema deve ser concebido para suportar sobretensões estacionárias e
transientes elevados, porém, seu uso normalmente é restrito a sistemas de distribuição de baixa a média tensão.
Quando existe uma falha de terra em um sistema trifásico desaterrado, a tensão da fase em falha é reduzida ao
potencial de terra. Isto faz com que a tensão das outras duas fases se eleve, provocando uma corrente de carga
significativa entre as capacitâncias fase-a-terra. Isto poderá provocar arcos voltaicos no local da falha. Muitos
sistemas usam uma bobina de Petersen para compensar isto, eliminando, assim, o problema do arco. Esses
sistemas são chamados de redes compensadas. A rede é aterrada com um reator indutivo, onde sua reatância é
feita nominalmente igual à capacitância total do sistema ao terra. Sob esta condição, uma falha de terra
monofásica não resulta em uma corrente de falha de terra estacionária.
O uso de uma bobina de Petersen introduz grandes dificuldades quando se trata de determinar a direção da falha.
Isto acontece porque a corrente da linha em falha é a soma da corrente induzida, introduzida pela bobina de
Petersen, com a corrente capacitiva da linha, as quais têm fases opostas entre si. Caso sejam iguais em
magnitude, a corrente da linha em falha será zero. Se a corrente indutiva for maior do que a corrente capacitiva, a
direção da corrente da linha em falha parecerá ter a mesma direção daquela da linha em bom funcionamento.
Técnicas de direcionamento padrão, usadas por dispositivos de proteção de alimentação convencionais, não são
adequadas neste cenário e, portanto, precisamos de um método diferente para determinar a direção da falha.
Dois métodos comumente usados são o método da Primeira Meia Onda e o método de Potência Ativa Residual.
P14D-TM-PT-7 277
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
● A potência ativa de sequência zero será muito pequena em magnitude, no caso de uma falha direcional
inversa. Seu valor dependerá da perda de potência na linha de transmissão.
● A potência ativa de sequência zero poderá ser demasiado pequena em magnitude para ser detectada em
uma falha direcional direta. Seu valor dependerá da perda de potência na bobina de Petersen.
● São necessários TCs de alta resolução.
Devido à baixa magnitude dos valores medidos, a confiabilidade fica comprometida.
Este produto não usa as técnicas acima para estabelecimento de direção. Este produto usa uma técnica
inovadora patenteada que determina a direção de falha de terra em redes compensadas. Este método envolve o
uso da Potência Ativa Residual (RAP) juntamente com a Potência Reativa Transiente (TRP).
278 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência
VN
RAP
IN DPA_POS
WDE>1 Ativ Pot
DPA_NEG
Invert
VN
TRP
IN Qtran_POS
Forward
DPA_NEG_ RegPerm Direction WDE>1 Part Frent
Negative DPN
DPA_NEG Power Determination
Detection
Qtran_NEG
Reverse
Direction WDE>1 Rev Start
Determination
WDE Reset
WDE Inibit.
WDE Função
V00904
P14D-TM-PT-7 279
Capítulo 12 - Funções de Proteção de Potência P14D
Os sinais acima são, então, introduzidos na lógica WDE (mostrada acima) para produzir sinais de partida direto e
reverso, e um sinal de desarme.
As configurações também estão disponíveis para três temporizadores diferentes:
WDE>1 Temp Espe, WDE>2 Temp Espe: Configurações do temporizador de retenção, estágio 1 e estágio 2.
WDE>1 Frt. Temp, WDE>2 Frt Temp: Configurações do atraso de tempo direto, estágio 1 e estágio 2.
WDE>1 Inib Temp, WDE>2 Inib Temp: Configurações do tempo de inibição, estágio 1 e estágio 2.
280 P14D-TM-PT-7
RELIGAÇÃO AUTO.
CAPÍTULO 13
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
282 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
P14D-TM-PT-7 283
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
A religação automática fornece um benefício importante em circuitos que usam proteção escalonada no tempo,
permitindo o uso de proteção instantânea para proporcionar um primeiro disparo em alta velocidade. Com o
disparo rápido, a duração do arco resultante de um defeito em linha aérea é reduzida ao mínimo. Isto diminui a
probabilidade de danos na linha, o que poderia, não sendo assim, fazer um defeito transiente transformar-se num
defeito permanente. Usar a proteção instantânea também evita o rebentamento de fusíveis de alimentadores
teed, bem como reduz a manutenção de disjuntores eliminando o aquecimento pré-arco.
Quando a proteção instantânea é usada com religação automática, o esquema é normalmente organizado para
bloquear a proteção instantânea após o primeiro disparo. Portanto, se o defeito persistir após a religação, a
proteção escalonada no tempo fornecerá disparo discriminante resultando no isolamento da seção em defeito.
No entanto, para certas aplicações, onde a maioria dos defeitos provavelmente é transiente, é prática comum
permitir mais de um disparo instantâneo antes da proteção instantânea ser bloqueada.
Alguns esquemas permitem um número de religações e disparos escalonados no tempo após o primeiro disparo
instantâneo, que pode resultar na dissipação total e resolução de defeitos semipermanentes. Esse esquema
também pode ser usado para permitir que fusíveis operem em alimentadores teed, onde a corrente de defeito é
baixa.
Ao considerar alimentadores que parcialmente são linhas aéreas e parcialmente cabos subterrâneos, qualquer
decisão de instalar religação automática deve estar sujeita a análise dos dados (conhecimento da frequência de
defeitos transientes). Isto será porque este tipo de configuração provavelmente tem uma maior proporção de
defeitos semipermanentes e permanentes do que alimentadores puramente aéreos. Neste caso, as vantagens da
religação automática são pequenas. Pode ainda ser desvantajoso, porque religar um cabo em defeito pode
provavelmente exacerbar os danos.
284 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
3 IMPLEMENTAÇÃO
A função de religação automática é uma opção de software selecionada quando se adquire o dispositivo, por isso
esta descrição aplica-se apenas a modelos com esta opção.
A religação automática funciona para proteção de sobrecorrente de fase (POC), defeito à terra (EF) e defeito à
terra sensitiva(SEF). Ela está implementada na coluna RELIGADOR AUTO. do grupo relevante de parâmetros. Além
dos parâmetros contidos nesta coluna, também precisará fazer algumas configurações nas células de bloqueio
das colunas de proteção relevantes.
A função de Religação Automática pode ser definida para executar um ciclo de disparo único, duplo, triplo ou
quádruplo. Seleciona isto na célula Número Ciclos na coluna RELIGADOR AUTO.. Pode iniciar também um ciclo
independente de Religação Automática para a proteção SEF, com um número diferente de ciclos, selecionado pela
célula Núm. SEF Ciclos. Os tempos mortos de cada ciclo podem ser ajustados separadamente.
Um ciclo de Religação Automática pode ser iniciado internamente pela operação de um elemento de proteção, ou
externamente por um dispositivo de proteção separado. O tempo morto inicia-se de duas formas, quando o
disjuntor tiver disparado ou quando a proteção for reiniciada. Seleciona isto usando a célula Par.Temp.Mort.ON.
No final do tempo morto relevante é gerado um sinal Disj.Fechado 3F, desde que seja seguro o disjuntor fechar.
Isto é determinado verificando se certas condições do sistema são atendidas conforme especificado na função
Verific.Sistema.
É seguro fechar o disjuntor desde que:
● apenas um lado do disjuntor esteja vivo (seja linha morta / barramento vivo ou linha viva / barramento
morto), ou
● se os lados da linha e do barramento do disjuntor estiverem vivos e as tensões do sistema estiverem
sincronizadas.
Além disso, a fonte de energia que alimenta o disjuntor (por exemplo, a mola de fecho) deve estar totalmente
carregada. Isto é indicado pela entrada DDB Disj.Pronto.
Quando o Disjuntor fechar inicia o tempo de recuperação. Se o disjuntor não disparar novamente, a função
Religação Automática reinicia no final do tempo de recuperação definido. Se a proteção operar durante o tempo
de recuperação o dispositivo ou avança para o próximo ciclo de religação, ou se todas as tentativas de religação
tiverem sido efectuadas, entra em bloqueio.
Os sinais de Estado Disj também devem estar disponíveis, assim a definição padrão para Estado Ent Disj deve ser
modificada de acordo com a aplicação. O PSL padrão requer as entradas lógicas 52A, 52B e Disj Pronto, por isso é
necessária uma definição para 52A e 52B para o Estado Ent Disj.
P14D-TM-PT-7 285
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
286 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
4.13 RELIG.REARRANQUE
Em algumas aplicações às vezes é necessário iniciar um ciclo de Religação Automática por meio da conexão de
um sinal externo a uma entrada digital. Isto ocorreria quando as condições normais de intertravamento não
forem todas satisfeitas, ou seja, quando o Disj estiver aberto e o alimentador associado estiver morto. Se a
entrada Relig.RePartida estiver mapeada para uma entrada digital, a ativação daquela entrada iniciará um ciclo
de Auto Religação independente do estado da entrada Disj. em Serviço, desde que as outras condições de
intertravamento ainda estejam satisfeitas.
P14D-TM-PT-7 287
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
esteja pronta, este sinal não tem efeito - a função de tempo morto permanece pronta mesmo se o sinal for depois
para nível baixo. Um mapeamento típico no PSL para esta entrada é do sinal Linha Morta da lógica de
Verificações do Sistema. Isso permitiria que o tempo morto estivesse pronto apenas quando o alimentador
estivesse morto após o Disj ter disparado. Se este intertravamento extra da preparação do tempo morto não for
necessário, TM OK p/Partida pode não ser mapeado, e irá para um estado alto por padrão.
288 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
P14D-TM-PT-7 289
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
5.8 VERIF.RELIGAÇÃO
A saída Verif.Religação indica que Verificações de Religações do Sistema estão em progresso.
5.9 TMP.MORT.E/CURSO
A saída Tmp.Mort.e/Curso indica que o tempo morto está em progresso. Esse sinal é definido quando
Verif.Religação está definido e a entrada AND Tempo MortoActivo está alta. Isso pode ser útil durante o
comissionamento para verificar a operação do ciclo de Religação Automática.
5.16 TMP.REC.EM/CURSO
A saída Tmp.Rec.em/Curso indica que um temporizador de recuperação está em progresso e vai cair assim que o
temporizador de recuperação sofrer reset.
290 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
5.17 TMP.REC.COMPLETO
Tmp.Rec.Completo opera ao final do tempo de recuperação definido e é um reset rápido. Para manter a indicação
de saída um temporizador de permanência tem que ser implementado no PSL.
P14D-TM-PT-7 291
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
6.1 REL.SIS.VER.FALH
O alarme Rel.Sis.Ver.Falh indica que as tensões do sistema não são adequadas para religação automática ao
final do tempo de verificação do sistema (parâmetro Tempo Verif.Sist), levando a uma condição de bloqueio. Este
alarme é memorizado e precisa sofrer reset manual.
6.2 REL.DISJ.FALHA
O alarme Rel.Disj.Falha indica que a entrada Disj Pronto não foi energizada ao final do Tempo Disj Pronto,
levando a uma condição de bloqueio. Este alarme é memorizado e precisa sofrer reset manual.
6.3 RELIG.BLOQUEIO
O alarme Relig.Bloqueio indica que o dispositivo está em estado de bloqueio e não serão feitas novas tentativas
de religação. Este alarme pode ser configurado para sofrer reset automaticamente (auto-reset) ou manualmente
conforme determinado pelo parâmetro Reset Bloq.por na coluna COMANDO DISJ.
292 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Nota:
O Modo Linha Viva proporciona segurança extra para trabalhos em linha viva no alimentador protegido.
A função Religação Automática deve inicialmente ser activada na coluna CONFIGURAÇÃO. Pode então selecionar
o modo de operação de acordo com os requisitos da aplicação. O método básico de seleção é determinado pelo
parâmetro Sel.Mod.Relig. na coluna RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA, conforme resumido na tabela seguinte:
Parâmetro de Seleção do
Descrição
Modo Relig
A seleção de modo Auto ou Não auto é determinada pela célula de comando Modo Religador na coluna
Modo de Comando
COMANDO DISJ.
A seleção de modo Auto ou Não auto é determinada por uma entrada digital mapeada para Relig Modo
Auto
Modo Ajust.Opto
Se a entrada Relig Modo Auto estiver alta, o modo de operação Auto é selecionado. Se a entrada Relig
Modo Auto estiver baixa, o modo de operação Não Auto é selecionado.
A seleção dos modos Auto ou Não auto é controlada pela entrada Telecontrol Modo. Se a entrada Modo
Telecontrol estiver alta, o parâmetro Modo Religador na coluna COMANDO DISJ é usado para selecionar o
Modo Ajust.Util.
modo de operação Auto ou Não Auto. Se a entrada Modo Telecontrol estiver baixa, ele comporta-se de
acordo com o parâmetro 'Modo Ajust.Opto'.
A seleção do modo Auto ou Não auto é determinada pelo flanco descendente de Telecontrol. Se a entrada
Telecontrol estiver alta, o modo de operação é alternado entre Auto e Não Auto pelo flanco descendente
Modo Ajust.Pulso
quando for para nível baixo. Os pulsos de Modo Auto são produzidos pelo sistema SCADA.
Se a entrada Telecontrol estiver baixa, comporta-se de acordo com o parâmetro Modo Ajust.Opto.
O Modo Linha Viva é controlado pelo Modo Relig Linha Viva. Se este estiver alto, o esquema é forçado para o
Modo Linha Viva independente dos outros sinais.
P14D-TM-PT-7 293
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
CONFIGURAÇÕES DE MODO
INTERRUPTOR SELETOR DE 4 POSIÇÕES MODO DE COMANDO AUTO
MODO DE AJUSTE OPTO
MODE DE AJUSTE USUÁRIO
IED
E00500
294 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Religador Auto.
Desativado Autoreclose disabled
Ativar
& Live Line Mode (int)
Modo Linha Viva
&
&
& Enable
Output pulse on
rising edge of ‘Tele’
& Enable
&
Modo Telecontrol
V00501
P14D-TM-PT-7 295
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Os parâmetros associados são encontrados na coluna RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA abaixo do subtítulo RELIG INICIAR.
Por exemplo:
Se I>1 Religador for definido como Inic.Relig.Princ., a operação do estágio da proteção I>1 irá iniciar a
Religação Automática.
Se ISEF>1 Religador for definido como Sem Acção, a operação do estágio de proteção ISEF>1 levará a um
disparo do Disj, mas sem religação.
Nota:
Deve ser feita uma seleção para cada estágio de proteção que estiver activo.
Um dispositivo de proteção independente também pode iniciar a Religação Automática. A Religação Automática
pode ser iniciada a partir de um Disparo de proteção, ou quando é necessária a coordenação de sequência a
partir de um Arranque da proteção. Se for necessário o disparo externo da Religação Automática os seguintes
sinais do DDB devem ser mapeados para entradas digitais:
● DispExt.Rel.Prot
● Arr.Ext.Rel.Prot (se aplicável)
Além disso, o parâmetro Protecção Extern deve ser definido como Inic.Relig. Princ..
Embora um arranque da proteção e um disparo da proteção possa iniciar um ciclo de Relig. Auto., várias
verificações devem ser realizadas antes que seja dado o sinal de inicialização. Algumas das verificações estão
listadas abaixo:
● Modo Auto tenha sido selecionado
● Modo Linha viva esteja desactivado
● O número de ciclos da proteção principal e de SEF não tenha sido alcançado
● A coordenação de sequência esteja activa (para o arranque da proteção iniciar a Relig. Auto., isto não é
necessário se um disparo da proteção efectuar a iniciação).
● O sinal DDB Disj.Oper.Bloq. não esteja definido
● O sinal DDB Disj em Serviço esteja alto
Nota:
O disparo relevante da proteção deve estar mapeado no DDB Ent.Comando Disp.
296 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
PartExt.Rel.Prot
Protecção Extern &
Inic.Relig. Prin.
I>1 Partida
I>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
IN1>1 Partida
IN1>1 RELIGADOR & 1 Main Protection Start
Inic.Relig. Prin.
IN2>1 Partida
IN2>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
ISEF>1 Partida
ISEF>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
Inic.Relig.SEF SEF Protection Start
V00502
Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
TesteDispRelInic
Teste Religador 1 Teste Disp.Relig
Teste 3 Polos
DispExt.Rel.Prot
Protecção Extern &
Inic.Relig. Prin.
Ent.Comando Disp
I>1 Disparo
I>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
IN1>1 Disparo
IN1>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
1 & Main Protection Trip
IN2>1 Disparo
IN2 >1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
ISEF>1 Disparo
ISEF>1 RELIGADOR &
Inic.Relig. Prin.
Inic.Relig.SEF & SEF Protection Trip
V00503 Nota: Este diagrama não mostra todos os estágios . Os outros estágios seguem princípios similares .
P14D-TM-PT-7 297
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Alarm.Falha Disj
Bloqueio Relig .
Relay 3 Output
I>3 Disparo
IREF> Disparo
I>3 RELIGADOR &
I 2>1 Disparo
Bloqueio Relig .
Disp. Cond.Rompid
Disparo Térmico I>4 Disparo
V<1 Disparo I>4 RELIGADOR &
V<2 Disparo Bloqueio Relig .
V>1 Disparo
I>6 Disparo
V>2 Disparo
I>6 RELIGADOR &
VN>1 Disparo
Bloqueio Relig .
VN>2 Disparo
Trip V2>2
IN1>3 Disparo
Nív.1 f+t Disp.
IN1>3 RELIGADOR &
Dsp.f+Df/ Dt Nív1 1
Bloqueio Relig .
Nív. 1 df/dt +tDis
Dsp.f +df/ dt Nív1 IN1>4 Disparo
VMed <1 Disp. IN1>4 RELIGADOR & 1 & 1 Block autoreclose
VMed <2 Disp. Bloqueio Relig .
VMed >1 Disp.
IN2>3 Disparo
VMed >2 Disp.
IN2>3 RELIGADOR &
V0Med >1 Disp.
Bloqueio Relig .
V0Med >2 Disp.
V1Med>1 Disp. IN2>4 Disparo
V1Med>2 Disp. IN2>4 RELIGADOR &
V2Med>1 Disp. Bloqueio Relig .
V2Med>2 Disp.
ISEF>3 Disparo
ISEF>3 RELIGADOR &
Bloqueio Relig .
ISEF>4 Disparo
ISEF>4 RELIGADOR &
Bloqueio Relig .
V00522
V00504
298 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Sequência Cord .
Ativo
Desativado
Autoreclose Start
& S
1
Q Relig.em Curso 1
R
Disj.em Serviço Autoreclose Initiate
S
Autoreclose Inhibit Q Relig.em Curso
R
Relig.RePartida Increment on falling Contador Seq .= 0
edge
Relig.Completo Contador Seq .= 1
1
Contador Seq .= 2
Alarme Bloqueio
Contador Seq .= 3
SC Counter
Tmp.Rec.Completo Contador Seq .= 4
V00505
P14D-TM-PT-7 299
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Contador Seq.= 0
Disp.Princip.1 &
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Contador Seq.= 1
Disp.Princip.2 &
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Contador Seq.= 2
Disp.Princip.3
& 1 Block Main Prot Trips
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Contador Seq.= 3
Disp.Princip.4 &
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
AR SeqCounter 4
1
SC Count > 4
&
Disp.Princip.5
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Contador Seq.= 0
Contador Seq.= 1
Contador Seq.= 2
Contador Seq .= 3
Disparo SEF 4
&
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Contador Seq .= 4
1
SC Count > 4
&
Disp.Princip.5
Bloq. Prot.Inst.
Sem Bloqueio
V00506
300 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
P14D-TM-PT-7 301
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Autoreclose disabled
Alarme Bloqueio
Pré-Bloqueio
&
Bloq.Manut . EFF
Bloq .Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Alarme Bloqueio
Relig.Bloqueio &
Bloq .Prot.Inst. 1
Sem Bloqueio
Relig.não Selec .
&
Bloq .Prot.Inst.
Sem Bloqueio
Relig. em Curso
Disj.Fechado 3F &
1
Auto Mode (int) &
20ms
Autoreclose inhibit
Fecho Manual
Bloq .Prot.Inst.
Sem Bloqueio
V00507
302 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Mapear a função Tempo Morto Activo no PSL aumenta a flexibilidade ao permitir que ela seja despoletada por
outras condições tais como Linha Viva/Barramento Morto. Se Tempo Morto Activo não estiver mapeado no PSL,
ele fica em nível alto por padrão, assim o tempo morto pode ser contado.
A lógica de controlo de tempo morto é mostrada abaixo.
1 &
Relig.Verif.Sist
1
Temp.Mort .Activo
& Tmp.Mort.e/Curso
Contador Seq.= 3 &
Disj.Aberto 3F
1
TM OK p /Partida & S
Q Verif.Religação
R
Autoreclose Initiate
Relig.em Curso
Sequência Cord .
Ativar
&
Desativado
Par.Temp .Mort. ON
&
Reset Proteção
Disj.Disparo
V00508
P14D-TM-PT-7 303
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Disj.Fecho Falha
& Fecho Automatico
Disj.Aberto 3F
& S
Q
R
& S
Tmp. Mort.Complet Q
R
Autoreclose Start &
Alarme Bloqueio
& S
Q
R
Disj.Fechado 3F
Disj.Pronto
&
& Rel.Disj. Falha
Rel. Ver.Sist. OK
V00509
304 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Rel.Ver.Sist.OK
1 Rel.Ver.Sist.OK
Ver.Sist.Ciclo1
Ativo
&
Contador Seq .= 1
Não Verif.Sist.
Ativo
1 Rel.Ver.Sist.OK
Relig.com C /S
Ativo
&
1 Relig.Verif. Sist
Verif.Sincro1 OK
Verif.Religação
V00510
P14D-TM-PT-7 305
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Reset Bloqueio
Sim
IHM Clear 1
Reset Bloqueio
Descartar
Alarme Bloqueio
& Bloqueio
Disj.Fechado 3 F
Reset Alarm.Bloq
Disj.Aberto 3F
& S
Fecho Automatico Q
1 & S
R
Q Fecho c/Sucesso
Disj.Fechado 3F R
&
Relig.em Curso
Tmp .Rec.em/Curso
tRecup Estend
Partida Proteção &
& & Tmp.Rec.Completo
Não Operação 1
Tmp. Mort.Complet
1
Autoreclose Start &
Sequência Cord .
Ativo
Contador Seq.= 1
& nc Successful
Reset 1st shot Counter
Contador Seq .= 2
& nc Successful
Reset 2nd shot Counter
Contador Seq.= 3
& nc Successful
Reset 3rd shot Counter
Contador Seq.= 4
& nc Successful
Reset 4th shot Counter
Disj.Aberto 3F
& nc Persistant
Relig.Bloqueio
Reset Faults Counter
Reset Tot .Relig.
Sim
V00511
306 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Relig.Fecho Man .
Inibido
Ativo
&
Main Protection Start
1
SEF Protection Start
V00512
P14D-TM-PT-7 307
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
Tmp.Rec.Completo
&
Disj.Aberto 3F
Relig.em Curso
& S
Block Autoreclose Q
R
Rel. Disj.Falha
1
Disj.Estad .Alarm
Disj.Fecho Falha
S
IHM Clear Q Relig. Bloqueio
1 R
Reset Bloqueio
Sim
Descartar
Bloqueio
Reset Bloqueio
Alarme Bloqueio
&
Disj.Fechado 3F
Reset Alarm.Bloq
Man n/Verif.Sinc
Bloqueio Prot .
V00513
308 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Disp.Ext.3 Fases
Autoreclose inhibit
Fecho Man.Falha
Bloqueio
Não Bloqueio
Disp.Relig.Inat
Bloqueio
Não Bloqueio
V00514
Figura 143: Bloqueio para disparo de proteção quando Relig. não está disponível
Nota:
O bloqueio também pode ser causado pelas funções de monitorização da condição do Disj na coluna CONF.SUP.DISJ.
A entrada Reset Bloqueio pode ser usada para reiniciar a função de Religação Automática após o bloqueio e
reiniciar qualquer alarme de Religação Automática, desde que os sinais que tenham iniciado o bloqueio tenham
sido removidos. O bloqueio também pode ser reiniciado pela tecla clear ou pelo comando Reset Bloqueio na
coluna COMANDO DISJ.
Existem dois parâmetros Reset Bloq.por diferentes. Um na coluna COMANDO DISJ. e um na coluna RELIGÃDOR
AUTO..
O parâmetro Reset Bloq.por na coluna COMANDO DISJ. é usado para activar ou desactivar o reset do bloqueio
automaticamente a partir de um fecho manual após o tempo de fecho manual Temp.Res.Fec.Man.
O parâmetro Reset Bloq.por na coluna RELIGÃDOR AUTO. é usado para activar/desactivar o reset do bloqueio
quando o IED estiver no modo de operação Não Auto. Os métodos de reset de bloqueio estão resumidos na tabela
seguinte:
Método de Reset de Bloqueio Disponível quando?
Interface de utilizador via tecla Clear.
Sempre
Nota: isto irá fazer reset também em todos os outras sinalizadores de proteção
Interface de utilizador através do comando Reset Bloqueio de COMANDO DISJ Sempre
Reset bloqueio de entradas digitais Sempre
Após um fecho manual bem sucedido se o parâmetro Reset Bloqueio do COMANDO
Apenas quando definido
DISJ estiver definido como Fecho Disj
Ao selecionar o modo Não Auto, desde que o parâmetro Reset Bloqueio da RELIGÃDOR
Apenas quando definido
AUTO. tenha sido definido como Seleção Não Auto
P14D-TM-PT-7 309
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
aberto ou fechado. Quando o tempo morto estiver concluído e as entradas de arranque da proteção estiverem
baixas, o temporizador de recuperação é iniciado.
Deve-se programar ambos os IED de Religação Automática situados a montante e jusante com o mesmo número
de ciclos para bloqueamento e o mesmo número de disparos instantâneos antes que a proteção instantânea seja
bloqueada. Isto irá assegurar que para um defeito persistente a jusante, ambos os IED de Religação Automática
estarão na mesma contagem de sequência e irão bloquear as proteções instantâneas ao mesmo tempo. Quando
a coordenação de sequência está desactivada, o disjuntor tem que ser disparado para iniciar o tempo morto e a
contagem de sequência é avançada de uma unidade.
Quando se usa a coordenação de sequências para algumas aplicações tais como religadores montados em poste
a jusante, pode ser desejável reactivar a proteção instantânea quando o religador estiver bloqueado. Quando o
religador a montante estiver bloqueado não existe necessidade de discriminação. Isto permite disparos
instantâneos, depois IDMT, e depois disparos instantâneos novamente durante um ciclo de Religação Automática.
A proteção instantânea pode ser bloqueada ou não para cada disparo num ciclo de Religação Automática usando
os parâmetros Disp.Princip.(n) e Disparo SEF (n), onde n é o número de disparos no ciclo de religação automática.
310 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
P14D-TM-PT-7 311
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
não tão longo para causar inconvenientes importantes aos consumidores afetados pela perda do alimentador. O
parâmetro escolhido frequentemente depende da experiência com a manutenção do alimentador específico.
Os valores típicos de tempo morto na primeira tentativa em sistemas de distribuição de 11 kV são de 5 a 10
segundos. Em situações em que dois circuitos paralelos de uma subestação são levados pelas mesmas torres,
normalmente é estipulado que os tempos mortos dos dois circuitos sejam escalonados, p. ex., um a 5 segundos e
o outro a 10 segundos, de forma que os dois disjuntores não religuem simultaneamente após um defeito que
afete os dois circuitos.
Para ciclos múltiplos de Religação Automática, os tempos mortos do segundo ciclo e dos seguintes são
normalmente mais longos que o do primeiro ciclo, para permitir que defeitos semipermanentes queimem até o
fim e para que o disjuntor recarregue. Os valores típicos de tempo morto para o segundo e terceiro ciclo são 30
segundos e 60 segundos respectivamente.
8.2.4 DISJUNTOR
Para HSAR o tempo morto mínimo do sistema de potência irá depender do atraso mínimo imposto pelo disjuntor
durante uma operação de disparo e religação.
Após o disparo, deve ser dado tempo para o mecanismo reiniciar antes de aplicar um pulso de fecho, de outra
forma o disjuntor pode falhar em fechar corretamente. O tempo de reset irá variar dependendo do disjuntor, mas
é tipicamente 0,1 segundos.
Assem que o mecanismo tenha reiniciado, um sinal de Fecho Disj. pode ser aplicado. O intervalo de tempo entre
energizar o mecanismo de fecho e fechar os contatos é chamado de tempo de fecho. Um mecanismo de fecho
por solenoide pode levar até 0,3 segundos. Um disjuntor operado por mola, por outro lado, pode fechar em
menos de 0,1 segundos.
Quando o HSAR é necessário, para a maioria das aplicações de média tensão, o tempo de reset do mecanismo do
disjuntor por si mesmo define o tempo morto mínimo. Que será o tempo de reset do mecanismo mais o tempo de
fecho do disjuntor. Um mecanismo de solenoide não é adequado para Religação Automática de alta velocidade,
pois o tempo de fecho é geralmente muito longo.
Para a maioria dos disjuntores, após uma religação é necessário recarregar a fonte de energia do mecanismo de
fecho antes que possa ocorrer outra religação. Portanto o tempo morto para o segundo ciclo e os seguintes numa
sequência de múltiplos ciclos deve ser definido maior que o tempo de recarga da mola ou da pressão do gás.
312 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 13 - Religação auto.
Nota:
Um quarto tempo morto é incomum no Reino Unido, entretanto isso pode ser comum em outros países como a África do Sul.
O tempo de recuperação deve ser longo o suficiente para permitir que qualquer Religação Automática iniciada
por proteção atrasada opere. Deixar de fazer isto resultaria em reset prematuro do esquema de Religação
Automática e reabilitação da proteção instantânea. Se essa condição surgisse, um defeito permanente pareceria
efetivamente com vários defeitos transientes, resultando numa religação contínua, a menos que sejam tomadas
medidas adicionais tais como bloqueio de proteção por frequência excessiva de defeitos.
A proteção de defeito de terra de alta sensibilidade é aplicada para detectar defeitos de terra de alta resistência e
normalmente possui um logo atraso de 10 - 15 segundos típicos. Esse tempo mais longo deve ser levado em
consideração se a religação automática for por proteção SEF. Os defeitos de terra de alta resistência raramente
são transientes e podem ser um perigo para o público. É uma prática comum, portanto, bloquear a Religação
Automática pela operação da proteção de defeito à terra de alta sensibilidade com bloqueio do disjuntor.
Um tempo de recuperação típico para 11/33 kV no Reino Unido é de 5 - 10 segundos. Isto evita bloqueio
desnecessário durante tempestades de raios. No entanto, tempos de recuperação de até 60 - 180 segundos
podem ser usados noutros locais do mundo.
P14D-TM-PT-7 313
Capítulo 13 - Religação auto. P14D
314 P14D-TM-PT-7
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
CAPÍTULO 14
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
316 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
P14D-TM-PT-7 317
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
2 REGISTOS
O IED regista três tipos de registos diferentes. Que são os registos de Eventos, Defeitos e Manutenção, os quais são
armazenados na memória não volátil do IED. É importante fazer registos porque permite que se estabeleça a
sequência de eventos que ocorreu, por exemplo, de seguida a uma condição particular do sistema de potência.
Este dispositivo é capaz de armazenar até:
● 2048 registos de evento
● 10 registos de defeito
● 10 registos de manutenção
Quando o espaço disponível se esgota, o registo mais antigo é sobrescrito automaticamente pelo mais novo. O
relógio interno do IED fornece uma etiqueta de horário para cada evento, com uma resolução de 1 ms.
A coluna de VER REGISTOS contém detalhes destes registos de Eventos, Defeitos e Manutenção, os quais podem
ser exibidos no painel frontal do IED, embora seja muito mais fácil visualizá-los usando o software aplicativo de
configuração.
O dispositivo é capaz de armazenar até 2048 registros de eventos.
Além do registro de eventos, não existem registros adicionais que contenham duplicatas dos últimos 10 registros
de manutenção e dos 10 últimos registros de falha. A finalidade disto é prover um acesso conveniente aos
eventos de manutenção e falha mais recentes.
318 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Um carimbo de Hora e Data está sempre associado com o evento em questão e é mostrado primeiro.
A descrição do tipo de evento na célula Record Text para este tipo de evento é sempre Contacto Saída #
onde # é o número de grupo dos contatos de saída do relé. Este é '1' para o primeiro grupo de 32 contatos de
saída e'2' para o segundo grupo de 32 contatos de saída (se aplicável).
O valor do evento mostrado na célula Record Value para este tipo de evento é uma string binária do tipo de dado
G9 ilustrando os seus estados lógicos, no qual o BmS (da direita) corresponde ao primeiro contato de saída.
A mesma informação também está na célula Estad.Relés.Said na coluna DADOS SISTEMA.
Nota:
Estado Alarme 1 está duplicado nas células 22 e 50.
O valor do evento não está mostrado na célula Record Value para este tipo de evento. É destinado ao uso pelo
software de extração.
P14D-TM-PT-7 319
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
320 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
A descrição do tipo de evento na célula Record Text para este tipo de evento é apenas Registo Manuten.
A célula Record Value também fornece um código binário único, o qual deve ser anotado.
P14D-TM-PT-7 321
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
3 REGISTO DE PERTURBAÇÃO
O gravador de osciloperturbografia pode registar formas de onda dos canais analógicos calibrados, mais os
valores dos sinais digitais. O gravador de osciloperturbografia recebe dados uma vez por ciclo e coleta os dados
recebidos num registo de oscilografia. Os registos de oscilografia podem ser extraídos usando um software
aplicativo ou o sistema SCADA, os quais também podem armazenar os dados no formato COMTRADE, permitindo
o uso de outros pacotes para visualizar os dados gravados.
O gravador de osciloperturbografia possui uma área de memória reservada especificamente para armazenar
registos de oscilografia. O número de registos que podem ser armazenados é dependente da duração da
gravação. O tempo de gravação total máximo é de 94,5 segundos, no qual a duração mínima é de 0,1 s e a
máxima é de 10,5 s.
Quando a memória disponível se esgota, os registos mais antigos são sobrescritos pelos mais novos.
O gravador de osciloperturbografia armazena as amostras a uma taxa de 24 amostras por ciclo.
Cada registo de oscilografia consiste de 8 canais de dados analógicos e 32 canais de dados digitais. As relações
relevantes de TI e TT para os canais analógicos também são extraídas para permitir escalar os valores para o
primário.
Os tempos de gravação de defeito são definidos por uma combinação das células Duração e Posição Partida. A
célula Duração define o tempo total de gravação e a célula Posição Partida define o ponto de acionamento
como uma porcentagem da duração. Por exemplo, os parâmetros padrão mostram que o tempo total de
gravação está definido como 1,5 s e o ponto de acionamento como 33,3% desta, dando tempos de gravação de
0,5 s pré-defeito e 1 s pós-defeito.
Com o Modo Partida definido como Simples, se ocorrer outro acionamento enquanto estiver a efectuar uma
gravação, o gravador irá ignorar o acionamento. Entretanto, com o Modo Partida for definido como Ampliado, o
temporizador pós-acionamento voltará para zero, ampliando assim o tempo de gravação.
Pode-se selecionar qualquer uma das entradas analógicas do IED como canal analógico a ser gravado. Pode-se
também mapear qualquer uma das entradas digitais para os canais digitais. Além disso, pode-se também mapear
um número de sinais DDB internos tais como Arranques e LEDs para canais digitais.
Pode escolher qualquer um dos canais digitais para acionar o gravador de osciloperturbografia numa tansição de
baixo para alto ou de alto para baixo, através da célula Ent.Dig. Arr. Os parâmetros padrão são tais que qualquer
contato de saída de disparo dedicado irá acionar o gravador.
Não é possível ver os registos de oscilografia localmente através do LCD do painel frontal. É preciso extraí-los
usando um software adequado como o MiCOM S1 Agile.
322 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
4 MEDIÇÕES
P14D-TM-PT-7 323
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
Nota:
Do P14D, versão 55 em diante, foi incluído um sinal DDB de entrada opto-acoplada Reset Demanda.
324 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
A amplitude e ângulo de compensação da impedância residual são calculados usando a seguinte fórmula:
P14D-TM-PT-7 325
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
Para ambas as entradas digitais filtradas ou não, o carimbo de tempo de um evento de mudança de entrada
digital é o horário de amostragem no qual a mudança de estado ocorreu. Se uma mistura de entradas digitais
filtradas e não filtradas mudar de estado no mesmo intervalo de amostragem, estas mudanças de estado serão
informadas como um único evento. O carimbo de tempo ampliado de entradas digitais é consistente em todos os
protocolos implementados. As mensagens GOOSE são publicadas de forma oportuna e não são atrasadas por
nenhum mecanismo de filtragem de eventos.
326 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Nota:
Quando no modo de teste de Comissionamento os contadores de monitorização do Disj. não são atualizados.
A rigidez dielétrica do óleo geralmente diminui como uma função de I2t, onde 'I' é a corrente de falha interrompida
e 't' é o tempo de arco no tanque do disjuntor. O tempo de arco não pode ser determinado com precisão, mas é
geralmente dependente do tipo de disjuntor usado. Em vez disto, define-se um fator (I^ Partido) com um valor
entre 1 e 2, dependendo do disjuntor.
A maioria dos disjuntores teria este valor definido como '2', mas para alguns tipos de disjuntor, especificamente
aqueles que operam em sistemas de tensão mais elevada, um valor 2 pode ser muito alto. Nestas aplicações I^
Partido pode ser definida mais baixo, tipicamente 1,4 ou 1,5.
A faixa de definição para I^ Partido varia entre 1,0 e 2,0 em passos de 0,1.
Nota:
Qualquer programa de manutenção deve atender completamente as instruções do fabricante do dispositivo de manobra.
P14D-TM-PT-7 327
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
religação automática quando não puderem ser garantidas novas interrupções de falhas repetidas. Isto minimiza o
risco de fogo no óleo ou explosão.
328 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Todos os nossos dispositivos podem ser definidos para monitorizar ambos os tipos de disjuntor. Se o estado é
desconhecido por algum motivo, pode ser gerado um alarme.
Alguns Disj. fornecem os dois conjuntos de contatos. Se for este o caso, estes contatos estarão normalmente em
estados opostos. Caso os dois conjuntos de contatos estejam abertos, isto indicaria uma das seguintes condições:
● Contatos auxiliares/electrificação defeituosos
● Disjuntor (Disj.) defeituoso
● O Disj. em posição isolada
Caso os dois conjuntos de contatos estejam fechados, apenas uma das seguintes condições se aplicaria:
● Contatos auxiliares/electrificação defeituosos
● Disjuntor (Disj.) defeituoso
Se alguma das condições anteriores existir, será emitido um alarme após um atraso de 5 s. Um contato de saída
pode ser atribuído a esta função via o esquema lógico programável (PSL). O atraso é definido para evitar operação
indesejada durante operações normais de troca de estado.
Na coluna COMANDO DISJ existe uma célula de parâmetro chamada Estado Ent Disj. Esta célula pode ser
definida numa das seguintes opções:
● Nenhuma
● 52A
● 52B
● Ambas 52A e 52B
Onde Nenhuma for selecionada nenhum estado do Disj. fica disponível. Se apenas 52A for usada, o dispositivo
assumirá um sinal 52B na ausência de um sinal 52A. As informações de estado do disjuntor estarão disponíveis
neste caso, mas nenhum alarme de discrepância estará disponível. O acima também é válido quando apenas 52B
é usada. Se forem usados 52A e 52B então as informações de estado estarão disponíveis e um alarme de
discrepância será possível de acordo com a seguinte tabela.
Posição dos Contatos Auxiliares Estado do Disj. Detectado Ação
52A 52B
Aberto Fechado Disjuntor aberto Disjuntor operacional
Fechado Aberto Disjuntor fechado Disjuntor operacional
Fechado Fechado Falha de disjuntor Alarme criado se a condição persistir por mais de 5 s
Aberto Aberto Estado desconhecido Alarme criado se a condição persistir por mais de 5 s
P14D-TM-PT-7 329
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
& 1 Disj.Fechado 3F
& 1
Planta Estad.
Disj.1 Fechado
X1
Disj.1 Aberto
& 1
& 1 Disj.Aberto 3F
&
& Disj.Estad.Alarm
X1
Disj. Aux.3F(52B)
V01200
330 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
7 CONTROLE DO DISJUNTOR
Embora alguns disjuntores não ofereçam contatos auxiliares, a maioria deles fornece esses contatos para
informar o estado do disjuntor. São eles:
● Disjuntores com contatos 52A (onde o contato auxiliar segue o estado do disjuntor)
● Disjuntores com contatos 52B (onde o contato auxiliar está em estado oposto do estado do disjuntor)
● Disjuntores com contatos 52A e 52B
O controle de disjuntores só é possível se o disjuntor em questão fornecer contatos auxiliares. A célula Estado
Ent.Disj. na coluna DISJ CONTROLE deve ser configurada para o tipo de disjuntor. Se não existirem contatos
auxiliares de disjuntor disponíveis, esta célula deverá ser definida com valor Nenhum e, neste caso, não será
possível nenhum controle de disjuntor.
Para controle local, a célula CB Controle por deveria ser configurada de forma correspondente.
O contato de saída pode ser configurado para operar de acordo com um atraso de tempo definido pelo valor da
célula Temp.Man.Fecha. Uma das razões para este atraso é dar ao pessoal tempo para se afastar de forma
segura do disjuntor que recebeu um comando de fechamento.
O ciclo de controle de fechamento pode ser cancelado a qualquer momento, antes da operação do contato de
saída, por qualquer sinal de desarme apropriado, ou pela ativação do sinal DDB Reset Atr. Fecha.
O comprimentos dos pulsos de desarme e fechamento podem ser configurados nas células Imp.Tempo Abert. e
Dur impul Fechar, respectivamente. Estes valores devem ser grandes o suficiente para garantir que o disjuntor
conseguiu completar seu ciclo de fechamento, ou abertura, antes do final do pulso.
Se estiver em andamento uma tentativa de fechar o disjuntor e for gerado um sinal de desarme de proteção, o
comando de desarme de proteção terá prioridade sobre o comando de fechamento.
A configuração Reset Bloq.por é usada para ativar ou desativar o bloqueio automaticamente a partir de um
fechamento manual, após o tempo estabelecido por Temp.Res.Fec.Man.
Caso o disjuntor falhe em responder ao comando de controle (o que será indicado por não ocorrer nenhuma
mudança no estado das entradas de estado do disjuntor), será gerado um alarme após o término dos respectivos
pulsos de desarme ou fechamento. Esses alarmes podem ser vistos no mostrador LCD remotamente, ou podem
ser atribuídos a contatos de saída por meio do Esquema de lógica programável (PSL).
Nota:
Os valores Tempo Disj.Pront e Tempo Verif.Sinc definido sob esta seção de menu são aplicáveis apenas a operações
manuais de disjuntor. Essas configurações estão duplicadas no menu RELIGADOR AUTO. para uso nas aplicações de
religamento automático.
Os valores Reset Bloqueio e Reset Bloq.por são aplicáveis a bloqueios de disjuntor associados ao fechamento
manual de disjuntores, ao monitoramento de condições de disjuntores (Número de operações de disjuntor, por
exemplo) e bloqueios de religamento automático.
O dispositivo inclui as seguintes opções para controle de um único disjuntor:
● O menu do IED (controle local)
● As teclas de atalho (Hotkeys) (controle local)
● As teclas de função (controle local)
● As entradas opto-acopladas (controle local)
● Comunicação via SCADA (controle remoto)
P14D-TM-PT-7 331
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
Se o Disj. estiver fechado atualmente, o texto do comando no canto inferior direito do display do LCD mostrará
Disparo. Pelo contrário, se o Disj.estiver atualmente aberto, o texto do comando mostrará Fecho.
Se executar um Disparo, será exibido um ecrã com o estado do Disj. assim que o comando estiver concluído. Se
executar um 'Fecho', aparecerá um ecrã com uma barra de temporização enquanto o comando estiver a ser
executado. Este ecrã também oferece a opção de cancelar ou reiniciar o procedimento de fecho. O atraso é
determinado pelo parâmetro Tempo Fecho Man. no menu de COMANDO DISJ. Quando o comando tiver sido
executado será exibido um ecrã confirmando o estado atual do disjuntor. Será então solicitado a selecionar o
próximo comando apropriado ou a sair.
Se nenhuma tecla for pressionada por um período de 25 segundos enquanto se espera a confirmação do
comando, o dispositivo voltará a exibir o Estado do Disj. Se nenhuma tecla for pressionada por um período de 25
segundos enquanto se exibe o ecrã de estado do Disj., o dispositivo voltará para o ecrã inicial.
Para evitar operação acidental da função disparo ou fecho, os comandos de controlo do Disj. por hotkey são
desactivados por 10 segundos após a saída do menu de hotkey.
A função de acesso direto é resumida graficamente abaixo:
332 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
HOTKEY DJ.CTRL
Hotkey Menu
DISPARO SAIR CONFIRMAR CANCELAR SAIR FECHAR CANCELAR CONFIRMAR CANCELAR REINICIAR
E01209
Tecla Fn 1 Blq.Rem.Ops.Disj
Tecla Fn 3 Inic.Fecho.Disj
P14D-TM-PT-7 333
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
Disparo da
proteção
Disparo
Remoto
Controle
Disparo Fecho
Remoto
Controle
Fecho
Local
Remoto
Disparo Fecho
E01207
334 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
&
Inic.Fecho.Disj 1 Fecho em Curso
Tempo de fechamento de
Fecho da IHM controle com atraso
& S
Controlo Fecho
Q Pulso de
Relig.em Curso R & fechamento
1 S
Fecho Automatico Q Saída pulsada memorizada
R na IHM
Somente modelos com & Disj.Fecho Falha
Relig.
Ent.Comando Disp 1
1
Disp.Ext.3 Fases
Controlo Disparo
Disj.Aberto 3F
1
Disj.Fechado 3F Janela Disj.
Saudável
Janela C/S
Somente modelos de
tensão
& Man n/Verif.Sinc
Man Verif .Sincr.
V01208
P14D-TM-PT-7 335
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
IA
VA
Hardcoded threshold
IB
VB
Hardcoded threshold
IC
VC
1 Qualq.Polo Morto
Hardcoded threshold
V01201
336 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
9 VERIF.SISTEMA
Em algumas situações é possível que os lados do "barramento" e "linha" de um disjuntor estejam vivos quando o
disjuntor estiver aberto - por exemplo, nas extremidades de um alimentador que tem uma fonte de energia em
cada ponta. Portanto, normalmente é necessário verificar se as condições da rede em ambos os lados são
adequadas, antes de fechar o disjuntor. Isto aplica-se ao fecho manual do disjuntor e à religação automática. Se
um disjuntor estivesse para fechar quando as tensões da linha e do barramento estão vivas, com uma grande
diferença de ângulo de fase, frequência ou amplitude entre elas, o sistema poderia ficar sujeito a um choque
inaceitável, resultando em perda de estabilidade e possíveis danos às máquinas conectadas.
A função de Verificações de Sistema envolve monitorizar as tensões em ambos os lados de um disjuntor, e se
ambos os lados estão vivos, realizando uma verificação de sincronização para determinar se quaisquer diferenças
em amplitude, ângulo de fase ou frequência da tensão estão dentro dos limites permitidos.
As condições pré-fecho do sistema para um dado disjuntor dependem da configuração do sistema, e para
religação automática, do programa de religação escolhido. Por exemplo, num alimentador com religação
automática atrasada, os disjuntores nas duas pontas da linha estão normalmente programados par fechar em
tempos diferentes. A primeira ponta da linha a fechar normalmente possui um barramento vivo e uma linha morta
imediatamente antes da religação. O disjuntor da segunda ponta da linha agora verifica um barramento vivo e
uma linha viva.
Se houver uma conexão em paralelo entre as pontas do alimentador disparado as frequências serão as mesmas,
mas qualquer aumento de impedância poderia fazer com que o ângulo de fase entre as duas tensões
aumentasse. Portanto, imediatamente antes de fechar o segundo disjuntor, pode ser necessário realizar uma
verificação de sincronização, para garantir que o ângulo de fase entre as duas tensões não aumentou para um
nível que causaria um choque inaceitável para o sistema quando o disjuntor fechar.
Se não houver interconexões em paralelo entre as pontas do alimentador disparado, os dois sistemas poderiam
perder sincronismo juntos e a frequência numa ponta poderia se deslocar em relação à outra ponta. Nesta
situação, o segundo extremo da linha requer uma verificação de sincronização compreendendo tanto testes de
ângulo de fase como de frequência.
Se o barramento do segundo extremo da linha não tiver fonte de energia além do alimentador que disparou, o
disjuntor verá uma linha viva e um barramento morto, assumindo que o primeiro disjuntor religou. Quando o
disjuntor do segundo extremo da linha fecha o barramento irá carregar pela linha viva (carga de barramento
morto).
9.1.1 CONEXÕES TP
O dispositivo provê conexões para um "TP principal" trifásico e pelo menos um TP monofásico para verificação de
sincronismo. Dependendo do arranjo do sistema primário, o TP principal pode ficar localizado em qualquer um dos
lados de linha da lateral do barramento do disjuntor, com Check Sync TP no outro lado. Normalmente, o TP
principal fica localizado na lateral da linha (configuração padrão), mas este não é sempre o caso. Por esta razão, é
permitido que você defina a configuração onde aplicável. Esta é a configuração de Localiz.TP Princ, encontrada
na coluna RELAÇÃO TC E TP.
Check Sync TP pode ser conectado a uma das tensões fase-a-fase ou fase-a-neutro. Isto precisa ser definido na
configuração Entrada CS, na coluna RELAÇÃO TC E TP. As opções são, A-B, B-C, C-A, A-N, B-N ou C-N.
P14D-TM-PT-7 337
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
338 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Verif. Sincron.
Limites do estágio 2
Verif. Sincron.
Limites do estágio 1
Vbus
Tensão viva
Vetor
Tensão
rotativo
nominal
Linha V
Tensão morta
Limites de
divisão do
E01204 sistema +/- 180°
P14D-TM-PT-7 339
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
& CS Vlinha<
CS Vbus<
& CS Vbarra<
CS Vline> Vbus
& CS Vlinha>Vbarra
CS Vline< Vbus
& CS Vlinha<Vbarra
CS1 Fline > Fbus
& CS1 Flinh >Fbarra
CS1 Fline < Fbus
& CS1 Flinh <Fbarra
CS1 Angle not OK+
& CS1 Angul.n/OK +
CS1 Angle not OK-
& CS1 Angul.n/OK -
CS2 Fline > Fbus
& CS2 Flinh >Fbarra
CS2 Fline < Fbus
& CS2 Flinh <Fbarra
CS2 Angle not OK+
& CS2 Angul.n/OK +
CS2 Angle not OK-
& CS2 Angul.n/OK -
Angle rotating anticlockwise
& CS AngRot. SensAH
Angle rotating clockwise
TPS Bloq.Rápido & CS AngRot. SensH
1
F Fora de Passo
CS1 Estado
Ativo & Verif.Sincro1 OK
CS1 Activo
CS2 Estado
Ativo & Verif.Sincro1 OK
CS2 Activo
SS Estado
Ativo & SISTEMA PARTIDO
Sist.Part.Activo
V01205
340 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Ver.Sist.Desact.
Verif.Sincro1 OK
Verif.Sincro1 OK
&
Linha Morta
&
Barra Viva
V02028
Exemplos
Para CS1, onde o parâmetro do Ângulo de Fase for 30° e o parâmetro do Temporizador 3,3 s, o vetor de
“deslocamento” tem que permanecer dentro de +/- 30° do vetor de referência por pelo menos 3,3 segundos.
Portanto não haverá uma saída de verificação de sincronização se o deslizamento for maior que 2 x 30° e, 3,3
segundos.
Portanto, a frequência máxima de deslocamento = 2x30/360x3,3 = 0,0505 hz.
Para CS2, onde o parâmetro do Ângulo de Fase é 10° e o parÂmetro do Temporizador é 0,1 seg., o vetor de
deslocamento tem que permanecer dentro de 10° do vetor de referência, com o ângulo decrescendo, por 0,1 seg.
Quando ângulo passa pelo zero e começa a crescer, a saída de verificção de sincronização é bloqueada. Portanto
não haverá uma saída se o deslizamento for maior que 10° em 0,1 segundos.
Portanto, a frequência máxima de deslocamento = 10/360x0,1 = 0,278 Hz.
O controlo de deslizamento por Temporizador não é prático para aplicações com "grande deslizamento/pequeno
ângulo de fase" porque os parâmetros requeridos do temporizador são muito pequenos, às vezes menores que
0,1 segundos. Para estas situações o controlo de deslizamento por frequência é melhor.
P14D-TM-PT-7 341
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
Se for selecionado Controlo de Deslizamento por Frequência + Temporizador, para que seja gerada uma saída, a
frequência de deslocamento deve ser menor que AMBOS o valor definido de Desliz.Freq. e o valor determinado
pelos parâmetros de Ângulo de Fase e Temporizador.
ao activar CS1 e CS2, o dispositivo pode ser configurado para permitir fecho do Disj. se ambas as condições forem
detectadas.
Para fecho manual do disjuntor com verificação de sincronismo, algumas concessionárias podem preferir
configurar a lógica para veriificar inicialmente apenas a condição 1. Entretanto, se um Sistema Dividido for
detectado antes dos parâmetros da condição 1 estarem satisfeitos, o dispositivo mudará para verificar os
parâmetros da condição 2, com base no pressuposto de que um grau significativo de deslizamento deveria estar
presente quando as condições de sistema partido foram detectadas. Isto pode ser configurado por uma lógica de
PSL adequada, usando os sinais DDB de Verificação de Sistema.
342 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 14 - Monitorização e Controlo
Nota:
Definir as relações corretas de TV não ajustará os fatores k e não terá impacto na função de Verificação de Sincronização. A
Verificação de Sincronização somente leva em conta a definição dos fatores k.
Nota:
As relações de TT têm impacto na apresentação das medidas ou parâmetros reacionados em termos de valores do primário
ou secundário.
Nota:
O parâmetro de tensão de CS na coluna VERIFIC. SISTEMA estão todos referenciados pelas relações do TT Princ.
Nota:
A medida de C/S Bar-Lin.Ang. leva em conta o parâmetro C/S Fase kSA.
Os seguintes cenários de aplicação mostram onde os fatores de correção de tensão e ângulo são aplicados para
compatibilizar diferentes relações de TT:
Fatores de Correção de
Relações Físicas (valores f-n) Relações de Parâmetros
CS
Cenário Relação do TT
Relação do TT Princ. Relação de TT CS Relação de TT CS
principal (f-f) Sempre kSM kSA
Pri (kV) Sec (V) Pri (kV) Sec (V) Pri (kV) Sec (V) Pri (kV) Sec (V)
1 220/√3 110/√3 132/√3 100/√3 220 110 132 100 1,1 30º
2 220/√3 110/√3 220/√3 110 220 110 127 110 0,577 0º
3 220/√3 110/√3 220/√3 110/3 220 110 381 110 1,732 0º
P14D-TM-PT-7 343
Capítulo 14 - Monitorização e Controlo P14D
344 P14D-TM-PT-7
SUPERVISÃO
CAPÍTULO 15
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
346 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
P14D-TM-PT-7 347
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
2 MONITOR DE ALIMENTAÇÃO CC
Este produto pode ser alimentado com tensão CC ou CA. Como normalmente se usa tensão CC, o produto possui
um recurso de monitoramento de alimentação CC para indicar o estado da alimentação CC. O valor nominal da
tensão de alimentação é de 48 V CC, que é fornecido por um banco de baterias. Algumas vezes, é possível que
este valor de alimentação caia abaixo, ou se eleve acima, dos limites de operação aceitáveis. Se a tensão estiver
muito elevada, isso poderá indicar sobrecarga. Se a tensão estiver muito baixa, isso pode indicar uma bateria
defeituosa.
Nesses casos, é muito útil ter o recurso de monitoramento de alimentação CC. Os produtos P40 Agile oferecem
esse recurso medindo a alimentação CC auxiliar consumida pelo dispositivo e processando essa informação com
certos limites estabelecidos por valores configuráveis. Além disso, o valor de alimentação CC auxiliar pode ser
exibido no LCD do painel dianteiro com uma resolução de 0,1 V CC. A faixa de medição vai de 19 V CC a 300 V CC.
Zona 1 (subtensão)
V01221
348 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
Vdc
Vcc1 Estados
Ativo
InibSigVccSupMon
V01220
P14D-TM-PT-7 349
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
350 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
Para diferenciar entre essas duas condições são usados detectores de sobrecorrente, (TPS I> Inibir e TPS I2>
Inibir). Estes impedem que um bloqueio TPS seja gerado no caso de uma falha genuína. Esses elementos devem
ser ajustados além de quaisquer correntes sem falhas, na energização da linha (carga, corrente de carga da linha,
corrente de energização do transformador, se aplicável), mas abaixo do nível de corrente produzido por uma falha
trifásica interna.
Se a linha estiver sido fechada onde há uma falha de TP trifásico, o detector de sobrecorrente não irá operar e
será aplicado um bloqueio de TPS. O fechamento em uma falha trifásica resultará em operação do detector de
sobrecorrente e impedirá a aplicação de um bloqueio de TPS.
P14D-TM-PT-7 351
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
IA
IB
1
TPS I> Inibir
IC
VA
TPS Ajuste
VB
&
1 & S
TPS Ajuste
Q
VC R 1
& TPS Bloq.Lento
TPS Ajuste
Delta IA
Hardcoded threshold
V2
MCB/TPS
TPS Estado
Indicação
Bloqueio
1 S 1 Alarme Falha TP
Qualq .Polo Morto & Q
R
&
TPS Entrada Inic
V01202
352 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
Como pode ser visto no diagrama, a função TPS será inibida se:
● Houver um sinal DDB Todos Polos Mort presente
● Está presente qualquer condição de sobrecorrente de fase
● Existe uma corrente de fase de sequência de negativa
● Se a corrente de fase muda no intervalo de 1 ciclo
V02001
P14D-TM-PT-7 353
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
IN2
TCS Bloqueio
VN
V01203
354 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
Quando a magnitude de uma tensão residual, durante uma falha de terra, é imprevisível, o elemento poderá ser
desativado para evitar que os elementos de proteção sejam bloqueados durante as condições de falha.
P14D-TM-PT-7 355
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
Nota:
Um contato auxiliar de disjuntor, 52a, segue a posição do disjuntor. Um contato auxiliar, 52b, faz o oposto.
+ve
Diodo de bloqueio
52B
R1 Entrada
optoacoplada Disjuntor
V01214 -ve
356 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
haver curto-circuito em uma entrada opto-acoplada. Este resistor limita a corrente a menos de 60 mA. A tabela
abaixo mostra o valor de resistor apropriado e o valor de configuração de tensão para este esquema.
Tensão de circuito de desarme Resistor R1
24/27 620 Ohms a 2 Watts
30/34 820 Ohms a 2 Watts
48/54 1.2 k Ohms a 5 Watts
110/125 2.7 k Ohms a 10 Watts
220/250 5.2 k Ohms a 15 Watts
Advertência:
Caso o seu IED tenha as configurações de modo óptico (Opto 9 Modo, Opto 10 Modo,
Opto 11 Modo) na coluna CONFIG.ENTRADAS, estes valores DEVEM Ser definidos em
TCS.
0 0
Entrada Optica rejeição direto *Output Relay
400 0
50
& detecção Memorizando LED
0
Alarme do Usuário
P14D-TM-PT-7 357
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
+ve
Bobina de
Relé de Saída de Disparo
Caminho de disparo 52A disparo
52B
R1 Entrada
Disjuntor
Optica 1 -ve
R2 Entrada
V01215 Optica 2
Advertência:
Caso o seu IED tenha as configurações de modo óptico (Opto 9 Modo, Opto 10 Modo,
Opto 11 Modo) na coluna CONFIG.ENTRADAS, estes valores DEVEM Ser definidos em
TCS.
0 0
1 rejeição direto *Output Relay
400 0
50
& detecção Memorizando LED
0
Alarme do Usuário
358 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
No esquema 2 de TCS, ambas as entradas opto-acopladas devem estar baixas antes que seja gerado um alarme
de falha no circuito de trip.
+ve
R3
Relé de Bobina de
Saída Caminho de disparo 52A disparo
R2
52B
Entrada R1 Disjuntor
optoacoplada -ve
V01216
Advertência:
Caso o seu IED tenha as configurações de modo óptico (Opto 9 Modo, Opto 10 Modo,
Opto 11 Modo) na coluna CONFIG.ENTRADAS, estes valores DEVEM Ser definidos em
TCS.
P14D-TM-PT-7 359
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
0 0
Entrada Optica rejeição direto *Output Relay
400 0
50
& detecção Memorizando LED
0
Alarme do Usuário
+ve
Relé de Caminho de Bobina de
52
saída disparo A disparo
Entrada 52
optoisolada 2 B
R1 R2
Entrada
Disjuntor -ve
V01222 optoisolada 1
360 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 15 - SUPERVISÃO
resultando em ambas as entradas opto-acopladas apresentando saída 0. Isto provocará a abertura do relé de
saída e irá energizar o alarme do usuário.
Para a condição de desarme momentâneo, nenhuma das entradas opto-acopladas é energizada. Para sobrepor
esta operação normal do disjuntor, é adicionado ao PSL um atraso de tempo de queda de cerca de 400 ms.
Advertência:
Caso o seu IED tenha as configurações de modo óptico (Opto 9 Modo, Opto 10 Modo,
Opto 11 Modo) na coluna CONFIG.ENTRADAS, estes valores DEVEM Ser definidos em
TCS.
Entrada Optica 1
0 0
1 rejeição direto *Output Relay
400 0
Entrada Optica 2
50
& detecção Memorizando LED
0
Alarme do Usuário
V01223
*NF significa Normalmente Fechado
P14D-TM-PT-7 361
Capítulo 15 - SUPERVISÃO P14D
362 P14D-TM-PT-7
CONFIGURAÇÃO DA PSL E E/S DIGITAIS
CAPÍTULO 16
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
364 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
P14D-TM-PT-7 365
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
366 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
3 ESQUEMA DE LÓGICA
O produto é fornecido com um Esquema de Lógica Fixo pré-definido (FSL) e um Esquema de Lógica Programável
(PSL).
O esquema de lógica é um módulo funcional dentro do IED, através do qual é feito todo o mapeamento de
entradas e saídas. O esquema de lógica pode ser dividido em duas partes; o Esquema de Lógica Fixo (FSL) e o
Esquema de Lógica Programável (PSL). Esses esquemas são construídos sobre o conceito de barramento de dados
digital (DDB). O DDB inclui todos os sinais digitais (DDBs) que são usados no FSL e PSL. O DDB inclui as entradas,
saídas e sinais internos.
O FSL consiste em lógica que foi codificada no produto. É fundamental corrigir a interação entre vários elementos
de proteção e/ou controle. É fixa e não pode ser alterada.
O PSL oferece a facilidade de desenvolver esquemas adequados a cada aplicação específica, caso os esquemas
PSL padrão programados em fábrica não atendam suas necessidades. Os esquemas PSL padrão são
programados antes do produto deixar a fábrica. Tais esquemas PSL padrão foram concebidos para atender
aplicações típicas e, caso atendam suas necessidades, você não precisará alterar nada. Contudo, se você desejar
mudar os mapeamentos entrada/saída ou implantar um esquema de lógica personalizado, poderá mudá-los ou
criar novos esquemas PSL usando o editor PSL.
O PSL consiste de componentes como portas lógicas e temporizadores, que combinam e condicionam os sinais
DDB.
As portas lógicas podem ser programadas para realizar uma série de funções lógicas AND. O número de entradas
em uma porta lógica não tem limite. Os temporizadores pode ser usados, ou para criar um atraso programável,
ou para condicionar as saídas lógicas. Os contatos de saída e LEDs programáveis possuem condicionadores
dedicados.
A lógica PSL é acionada por evento. Apenas é processada a parte da lógica PSL que é afetada particularmente
pela alteração da entrada que ocorreu. Isto minimiza a quantidade de tempo de processamento usado pelo PSL,
assegurando um desempenho líder de mercado.
O diagrama a seguir mostra como o esquema de lógica interage com o restante do IED.
P14D-TM-PT-7 367
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
Entradas SL
Saídas SL
Entradas ópticas LEDs programáveis
PSL e FSL
Entradas GOOSE
Saídas GOOSE
Módulo de Módulo de
controle de processamento
entrada Ethernet
V02011
368 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
Exemplo:
Refer.PSL Grp.n
Data/Hora: Esta célula exibe a data e hora em que o esquema PSL foi baixado no IED.
Exemplo:
18 Nov 2002
08:59:32.047
ID PSL Grp.n: Esta célula exibe um número identificador (ID) exclusivo que foi associado ao esquema PSL.
Exemplo:
ID PSL Grp.n
ID - 2062813232
P14D-TM-PT-7 369
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
370 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
Nota:
Os condicionadores de contato somente aparecerão como disponíveis se não houverem sido todos usados. Em alguns
esquemas de PSL padrão, todos os Condicionadores de contato podem ter sido usados. Nesse caso, se você quiser usá-los
para outra coisa, precisará reatribuí-los.
Na barra de ferramentas, existe um outro botão associado às saídas de relé. Este botão se parece com isto:
Este é o botão "Sinal de contato". Ele permite que você crie réplicas de um relé condicionado no PSL, evitando que
você tenha de fazer conexões entre páginas que poderiam diminuir a clareza do esquema.
P14D-TM-PT-7 371
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
Activa-se o reset automático com a célula Lig. Func. Sist. na coluna DADOS SISTEMA. Um '0' desactiva o reset
automático e um '1' activa o reset automático.
O reset ocorre quando o circuito é religado e o sinal Qualq.Polo Morto sofreu reset por três segundos desde que o
sinal Qualquer Partida esteja inativo. O reset é impedido se o sinal Qualquer Partida estiver ativo após o fecho do
disjuntor. Isto é útil quando usado em conjunto com a lógica de Religação Automática, pois impedirá que
sinalizadores de disparo indesejado sejam exibidos após uma religação bem sucedida do disjuntor.
A lógica do LED de Disparo é a seguinte:
Qualquer Disparo
PartLED Disparo
Reinício
1
Reset Relés/LED
Qualq.Polo Morto
Qualquer Partida
V01211
372 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
Os sinais DDB são representados no PSL e usados para acender os LEDs. No caso dos LEDs programáveis de cor
única, existe um sinal DDB associado a cada LED. No caso dos LEDs tricolores, existem dois sinais DDB associados
ao LED. Ativar o sinal LED # Verd acenderá a cor verde do LED. Ativar o sinal LED # Verm acenderá a cor vermelha
do LED. A ativação de ambos os sinais DDB acenderá a cor amarelo.
O acendimento de um LED é controlado por meio de um condicionador. Usando um condicionador, você pode
decidir se os LEDs refletem o estado dos sinais DDB em tempo real, ou se fica aceso (memorizado) aguardando
intervenção do usuário.
Para representar um LED no PSL você deve usar o botão Condicionador de LED da barra de ferramentas para
importá-lo. Então, deverá condicioná-lo de acordo com suas necessidades. A(s) saída(s) do condicionador
respeita(m) o(s) atributo(s) que você associou.
O botão da barra de ferramentas de um LED tricolor se parece com isto:
Nota:
Os condicionadores de LED estão disponíveis apenas no caso de não estarem sendo todos usados, o que poderá acontecer
em alguns esquemas PSL. Se esse for o caso e você quiser usá0los para algo mais, será necessário reatribuí-los.
Na barra de ferramentas, existe outro botão associado com os LEDs. O botão associado a um LED tricolor é similar
a isto:
P14D-TM-PT-7 373
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
É o botão do "Sinal de LED" Ele permite que você crie réplicas de um LED condicionado no PSL, evitando que tenha
de efetuar conexões entre páginas que poderiam reduzir a clareza do esquema.
374 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
8 TECLAS DE FUNÇÃO
Nos modelos montados em caixas de 30TE ou maiores, estão disponíveis várias teclas de função programáveis.
Isto permite que se atribua teclas de função a funcionalidades de controlo através do esquema lógico
programável (PSL). Cada tecla de função está associada a um LED tricolor programável, que se pode programar
para fornecer a indicação desejada quando da ativação da tecla de função.
Estas teclas de função podem ser usadas para acionar qualquer função à qual estiverem conectadas como parte
do PSL. Os comandos de tecla de função podem ser encontrados na coluna TECLAS FUNÇÃO.
Cada tecla de função está associada a um sinal DDB conforme mostrado na tabela DDB. Pode-se mapear estes
sinais DDB a qualquer função disponível no PSL.
A célula Estado Tcls Func exibe o estado (energizado ou desenergizado) das teclas de função por meio de uma
string binária, onde cada bit representa uma tecla de função começando com 0 para a tecla de função 1.
Cada tecla de função tem três parâmetros associados a ela, como abaixo:
● Modo Tecl.Func.(n), que permite que se configure a tecla como alternada ou normal
● Tecla Função (n), que activa ou desactiva a tecla de função
● Etiq.Tecl.Func.(n), que permite que se defina o texto da tecla de função que é exibido
Quando a célula Modo Tecl.Func.(n) está definida como Alternado, a saída do sinal DDB da tecla de função
permanece no estado ativo até que seja dado um comando de reset. No modo Normal, o sinal DDB da tecla de
função permanecerá energizado pelo tempo em que a tecla de função estiver pressionada e depois sofre reset
automaticamente. Neste modo, pode-se programar uma duração mínima de pulso adicionando um temporizador
de pulso mínimo ao sinal de saída DDB da tecla de função.
A célula Tecla Função (n) é usada para activar (desbloquear) ou desactivar os sinais da tecla de função no PSL. O
parâmetro de Bloqueio foi fornecido para impedir ativação posterior ao se pressionar a tecla em sequência. Isto
permite que teclas de função definidas no modo Alternado e os seus sinais DDB ativos em alto sejam
bloqueados no estado ativo evitando assim que qualquer ativação posterior da tecla desative a função associada.
Bloquear uma tecla de função que esteja definida no modo 'Normal' faz com que os sinais DDB associados fiquem
permanentemente desativados. Este recurso de segurança impede que qualquer ativação inadvertida da tecla de
função ative ou desative funções críticas.
A célula Etiq.Tecl.Func. possibilita alterar o texto associado a cada tecla de função. Este texto será exibido quando
uma tecla de função é acedida no menu de tecla de função, ou pode ser exibido no PSL.
Os estados de todas as teclas de função são armazenados em memória não volátil, para o caso de interrupção da
alimentação auxiliar.
Nota:
O dispositivo apenas reconhece uma única ativação de tecla de função de cada vez.
Nota:
É necessária uma duração da ativação da tecla de pelo menos 200 ms antes que seja reconhecida no PSL. Este recurso de
eliminação de erro evita ativações duplas acidentais.
P14D-TM-PT-7 375
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
9 CONTROLO ENTRADAS
As entradas de controlo são comutadores de software, que podem ser fechados ou abertos localmente ou
remotamente. Estas entradas podem ser usadas para acionar qualquer função do PSL às quais estejam
conectadas. Existem três colunas de parâmetros associadas às entradas de controlo.
376 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais
P14D-TM-PT-7 377
Capítulo 16 - Configuração da PSL e E/S digitais P14D
378 P14D-TM-PT-7
COMUNICAÇÃO SCADA
CAPÍTULO 17
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
380 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 381
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
2 INTERFACES DE COMUNICAÇÃO
Os produtos MiCOM P40 Agile possuem vários interfaces de comunicação padrão e opcionais. O hardware e
protocolos padrão e opcionais estão resumidos abaixo:
Configuração local
Frontal Norma USB Courier
Download de firmware
SCADA
Porta serie
Norma RS485 / K-Bus Configuração remota Courier, MODBUS, IEC 60870-5-103, DNP3.0
traseira 1
IRIG-B
Porta serie
SCADA
traseira 2
Opcional RS485 Configuração remota Courier
(opção de
IRIG-B
pedido)
Porta Ethernet SCADA Courier, DNP3.0 sobre Ethernet, IEC 61850
Opcional Ethernet/cobre
traseira Configuração remota (opção de pedido)
Porta Ethernet SCADA Courier ou DNP3.0 sobre Ethernet
Opcional Ethernet/fibra
traseira Configuração remota (opção de pedido)
Nota:
As placas de comunicação opcionais são sempre encaixadas na posição C e apenas na posição C.
Só é possível encaixar uma placa de comunicação opcional, portanto, a comunicação Serie e Ethernet são mutuamente
exclusivas.
382 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
3 COMUNICAÇÃO SERIE
Os padrões de camada física que são usados na comunicação serie para SCADA são:
● Barramento serie universal (USB)
● EIA(RS)485 (normalmente abreviado para RS485)
● K-Bus (uma implementação proprietária da RS485)
O USB é um padrão relativamente novo, que substitui a EIA(RS232) para comunicação local com o IED (para
transferir configurações e extrair atualizações de firmware)
A RS485 é semelhante à RS232, mas para distâncias mais longas, permitindo o encadeamento em série e
multiderivações de IEDs.
O K-Bus é um protocolo proprietário muito semelhante ao RS485, mas não pode ser misturado no mesmo link
com o RS485. Diferente do RS485, os sinais K-Bus aplicados entre dois terminais não são polarizados.
É importante notar que estes não são protocolos de dados. Apenas descrevem as características físicas
requeridas para que dois dispositivos comuniquem entre si.
Para a descrição do padrão K-Bus veja K-Bus (on page384) e o manual do interface K-Bus da GE Energy
Connections referência R6509.
Uma descrição completa do RS485 está disponível na publicação da norma.
P14D-TM-PT-7 383
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
tentativas), contagens crescentes de erros de mensagens, comunicação errática, e no pior caso, falha completa
na comunicação.
Nota:
Alguns dispositivos podem ser capazes de fornecer a polarização do barramento, neste caso não serão necessários
componentes externos.
6 – 9 V CC
180 Ω
polarização
Mestre 120 Ω
180 Ω
polarização
0V 120 Ω
V01000
Advertência:
É extremamente importante que sejam usadas as resistências de terminação de 120
Ω. Caso contrário a tensão de polarização pode ser excessiva e pode danificar os
dispositivos conectados ao barramento.
3.3 K-BUS
O K-Bus é um método robusto de sinalização baseado nos níveis de tensão do RS485. O K-Bus incorpora uma
estrutura de mensagens com base em um protocolo HDLC síncrono de 64 kbps com modulação FM0 para
aumentar a velocidade e a segurança.
A interface traseira é usada para fornecer uma ligação permanente para o K-bus, o que permite uma ligação com
várias derivações.
Um ramal K-Bus consiste até 32 IEDs ligados numa configuração multiderivada usando cabos de pares trocados.
A conexão K-Bus em par trocado não é polarizada.
Deve ser usado um cabo blindado com dois condutores trocados. A especificação completa do cabo depende da
aplicação, embora um condutor multifilar de 0,5 mm2 por núcleo seja normalmente adequado. O comprimento
total do cabo não pode exceder 1000 m. É importante evitar correntes circulantes, que podem provocar ruído e
interferência, especialmente quando o cabo passa entre edifícios. Por este motivo, a blindagem deve ser contínua
e ligada à terra apenas num extremo, normalmente no ponto de conexão do mestre.
384 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
O sinal K-Bus é um sinal diferencial e não existe ligação de terra do sinal. Se houver uma ligação de terra de sinal
no cabo do barramento esta deve ser ignorada. Em nenhum local deve ser ligada à blindagem do cabo ou ao
chassis do produto. Tanto por razões de segurança como de ruído.
Não é possível usar um conversor padrão de EIA(RS)232 para EIA(RS)485 para converter amostras IEC 60870-5
FT1.2 para K-Bus. Para esta finalidade deve ser usado um conversor de protocolo KITZ101, KITZ102 ou KITZ201.
Consulte a GE Energy Connections para obter informações sobre a especificação e fornecimento de dispositivos
KITZ. A figura seguinte mostra uma conexão K-Bus típica.
Barramento
RS232 K
Conversor de protocolo
Computador Conversor RS232-USB
KITZ
V01001
Nota:
Apenas é necessário um conversor RS232-USB se o computador local não tiver uma porta RS232.
Maiores informações sobre o K-Bus estão disponíveis na publicação R6509: Manual do Interface K-Bus, disponível
a pedido.
P14D-TM-PT-7 385
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
386 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
O PRP e o HSR são padrões abertos, de modo que sua implementação é compatível com qualquer dispositivo PRP
ou HSR padrão, respectivamente. O PRP oferece redundância "ininterrupta".
Nota:
O protocolo que você precisa deverá ser selecionado no momento do pedido.
P14D-TM-PT-7 387
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
conexão simples (SAN). Dispositivos com uma única porta Ethernet poderão se conectar a ambas as LANs, caso
necessário, por meio de Dispositivos de Interligação Redundante (algumas vezes chamados de RedBox).
Dispositivos com uma única porta Ethernet e que se conectam a ambas as LANs por meio de uma RedBox são
conhecidos como DAN virtual (VDAN).
A figura abaixo resume a conectividade de DANs, SANs, VDANs, LANs e RedBoxes.
DAN DAN
SAN DAN
LAN B
LAN A
REDUNDÂNCIA
CAIXA
VDAN
VDAN
E01028
388 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
etiqueta HSR do primeiro quadro recebido e o envia (quadro D) para processamento. O outro quadro duplicado é
descartado. Os nós encaminham quadros de uma porta a outra, a menos que seja o nó que injetou o quadro na
rede.
Fonte
Nós conectados
individualmente
P14D-TM-PT-7 389
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Fonte
Armação C
Armação A Armação B
Nós conectados
individualmente
Armação D
Destino V01031
390 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
switch T1000
SCADA do PC
Gateways DS Agile
Switch 11
Comutador Switch 22
Comutador Comutador
Switch 11 Comutador
Switch 2 2
Star connection
Conexão with
em estrela redundant
com ports
portas redundantes Ring connection
Conexão managed pela
em anel gerenciada by RST P
função
gerenciadas pela função de bloqueio
managed by RSTP blocking function RSTP. . blocking function
de bloqueio on nos
RSTP upper switches
switches
superiores e IED conectados diretamente.
and IEDs interconnected directly .
V01010
P14D-TM-PT-7 391
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
O RSTP é capaz de recuperar falhas de rede rapidamente, mas o tempo de recuperação depende do número de
dispositivos conectados à rede e da topologia. Um valor típico para o tempo de recuperação são cerca de 300 ms.
Portanto, o RSTP não oferece a redundância “ininterrupta” que outros protocolos oferecem.
Consulte o padrão IEEE 802.1D 2004 para obter informações detalhadas sobre a operação do protocolo.
392 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
A relação destes protocolos com os protocolos de mais baixo nível da camada física são como segue:
IEC 60870-5-103
Protocolos de MODBUS IEC 61850
Dados DNP3.0 DNP3.0
Courier Courier Courier Courier
Camada de
EIA(RS)485 Ethernet USB K-Bus
Ligação de Dados
Camada Física Cobre ou Fibra Ótica
6.1 COURIER
Esta secção fornecerá informações suficientes para permitir a compreensão do protocolo Courier num nível
adequado para a maioria dos utilizadores. Para situações em que o nível das informações contidas neste manual
for insuficiente, estão disponíveis a pedido outras publicações (R6511 e R6512) contendo detalhes completos
sobre o protocolo e seu uso.
O Courier é um protocolo de comunicação proprietário da GE Energy Connections. O Courier usa um conjunto
padrão de comandos para aceder a um banco de dados de configurações e dados no IED. Isto permite que um
mestre comunique com vários dispositivos escravos. Os elementos específicos da aplicação estão contidos no
banco de dados em vez de nos comandos usados para consultá-lo, o que significa que a estação mestre não
precisa ser pré-configurada. O Courier também fornece um mecanismo de extração de registo de sequência de
eventos (SOE) e de registo de perturbações.
P14D-TM-PT-7 393
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Com a excepção das configurações do Gravador de Osciloperturbografia, as alterações feitas nas configurações
de controle e suporte são implementadas imediatamente e armazenadas em memória não volátil. As alterações
feitas nas configurações de proteção e nas do Gravador de Osciloperturbografia são armazenadas em memória
temporária e não são implementadas imediatamente. Estas necessitam ser confirmadas escrevendo na célula
Guard.Alterações na coluna CONFIGURAÇÃO.
Método 1
Este usa uma combinação de três comandos para realizar uma alteração de configuração:
Primeiro, entre no modo de configuração: isto verifica se a célula pode ser definida e retorna os limites.
1. Configuração de Pré-Carga: Isto coloca um novo valor na célula. É exibido o eco do valor para garantir que
a configuração não foi corrompida. A validade da configuração não é verificada por esta ação.
2. Execute a configuração: Isto confirma a alteração da configuração. Se a alteração for válida é retornada
uma resposta positiva. Se a alteração de configuração falhar é retornada uma resposta de erro.
3. Abortar Configuração: Este comando pode ser usado para abandonar a alteração da configuração.
Este é o método mais seguro. É ideal para editores on-line porque os limites da configuração são extraídos antes
de fazer a alteração. Entretanto, este método pode ser moroso se muitas configurações estiverem a ser alteradas,
porque são necessários três comandos para cada alteração.
Método 2
O comando Definir Valor pode ser usado para alterar diretamente uma configuração. A resposta a este comando
pode ser uma confirmação ou um código de erro para indicar a natureza de uma falha. Este comando pode ser
usado para implementar uma configuração mais rápida que o método anterior, entretanto, os limites não são
extraídos. Este método é, portanto, mais adequado para editores de configuração off-line, tais como o MiCOM S1
Agile, ou para a emissão de comandos de controlo pré-configurados.
394 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Tipos de Evento
O IED gera eventos sob certas circunstâncias, tais como:
● Alteração do estado do relé de saída
● Alteração do estado de entrada digital
● Operação de elemento de proteção
● Condição de alarme
● Alteração de configuração
● Senha introduzida/tempo limite expirado
P14D-TM-PT-7 395
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
O Menu Base de dados contém tabelas de possíveis eventos e mostra como o conteúdo dos campos acima é
interpretado. Os registos de Falha e Manutenção retornam um evento Courier tipo 3, que contém os campos
acima e dois campos adicionais:
● Coluna de Extração de Evento
● Número do Evento
Estes eventos contêm informações adicionais, que são extraídas do IED usando a coluna B4. A linha 01 da coluna
contém uma configuração Selecção Registo que permite a seleção do registo de falha ou manutenção. Esta
configuração deve ser definida com o valor do número do evento retornado no registo. Os dados ampliados
podem ser extraídos do IED carregando o texto e os dados da coluna.
A configuração de PSL pode ser carregada do IED ou descarregada para o IED usando este mecanismo. O
software de configuração MICOM S1 Agile deve ser usado para editar os parâmetros. Também realiza a
verificação da validade dos parâmetros antes de ser transferidos para o IED.
396 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Se o relógio estiver a ser sincronizado usando a entrada IRIG-B, então não será possível definir o horário do
dispositivo usando a interface do Courier. Uma tentativa de definir o horário usando a interface fará com que o
dispositivo crie um evento com a data/hora atual tirada do relógio interno sincronizado pela IRIG-B.
COMUNICAÇÕES
RP1 Protocolo
Courier
4. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Endereço). Esta célula controla o endereço da porta RP1 no
dispositivo. Podem ser conectados até 32 IEDs em um hub. Portanto, é necessário que cada IED possuam
um endereço exclusivo de modo que as mensagens provenientes da estação de controle mestre sejam
aceitas por um único IED. O protocolo Courier usa um número inteiro entre 1 e 254 para designar os
endereços dos relés. Seu valor padrão é 255, que precisa ser alterado. Um fato importante é que nenhum
endereço de IED se repete.
COMUNICAÇÕES
RP1 Endereço
100
5. Seguindo para a próxima célula (RP1 Temp.Inativ). Esta célula controla o temporizador de inatividade. O
temporizador de inatividade controla como o IED aguarda a ausência de mensagens na porta traseira,
antes de revogar um acesso por senha concedido anteriormente, e descartar mudanças adicionais. No
caso da porta traseira, este tempo pode ser configurado entre 1 e 30 minutos.
COMUNICAÇÕES
RP1 Temp.Inativ
10,00 min.
6. Se os conectores ópticos opcionais estiverem em uso, a célula RP1 Lig.Fisica ficará visível. Esta célula
controla a mídia física usada na comunicação (Cobre ou fibra óptica).
COMUNICAÇÕES
RP1 Lig.Fisica
Cobre
7. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Estado Placa). Esta célula é não editável. Ela exibe o estado do
protocolo de camada física da RP1.
P14D-TM-PT-7 397
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
COMUNICAÇÕES
RP1 Estado Placa
Barramento K OK
8. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Conf.Porta). Esta célula controla o tipo de conexão serial.
Pode-se selecionar entre Barramento K e RS485.
COMUNICAÇÕES
RP1 Conf.Porta
Barramento K-Bus
9. Caso esteja sendo usada EIA(RS)485, a próxima célula (RP1 Modo Comunic) seleciona o modo de
comunicação. As opções são: IEC 60870 FT1.2 para operação normal, com modems de 11 bits, ou 10 bits
sem paridade. Caso esteja sendo usado o Barramento K-Bus, esta célula não será exibida.
COMUNICAÇÕES
RP1 Modo Comunic
IEC 60870 FT1.2
10. Caso esteja sendo usada EIA(RS)485, a próxima célula abaixo controla a velocidade de comunicação serial
(baud rate). O dispositivo suporta três velocidades, 9600, 19200 e 38400. Caso esteja sendo usado o
Barramento K-Bus, esta célula não aparecerá, pois a velocidade serial será fixada em 64 kbps.
COMUNICAÇÕES
RP1 Veloc.Trans.
19200
398 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
O endereço e a taxa de transmissão do IED podem ser selecionados usando o menu do painel frontal ou por uma
aplicação adequada como o MiCOM Agile.
6.2.2 INICIALIZAÇÃO
Sempre que o dispositivo for energizado, ou se os parâmetros de comunicação tiverem sido alterados é
necessário um comando de reset para inicializar as comunicações. O dispositivo responderá a ambos os
comandos de reset; Reset CU ou Reset FCB (Unidade de Comunicação (CU) ou Bit de Contagem de Quadro (FCB)). A
diferença entre os dois comandos é que o comando Reset CU apagará quaisquer mensagens não enviadas do
buffer de transmissão, enquanto o comando Reset FCB não exclui nenhuma mensagem.
O dispositivo responderá ao comando de reset com uma mensagem de identificação ASDU 5. A Causa da
Transmissão (COT) desta resposta será o Reset CU ou o Reset FCB dependendo da natureza do comando de reset.
O conteúdo da ASDU 5 é descrito na IEC 60870-5-103, na seção do Menu Banco de dados, disponibilizado
separadamente pela GE Energy Connections se solicitado.
Além da mensagem de identificação acima, ele também produzirá um evento de energização.
O perfil IEC 60870-5-103 no Menu Banco de dados contém uma listagem completa de todos os eventos
produzidos pelo dispositivo.
P14D-TM-PT-7 399
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
O dispositivo transmite suas medições a 2,4 vezes o valor nominal do valor analógico.
6.2.7 COMANDOS
O Menu Banco de dados contém uma lista dos comandos suportados. O dispositivo responderá a outros
comandos com uma ASDU 1, com uma causa de transmissão (COT) indicando ‘confirmação negativa’.
Nota:
A IEC 60870-5-103 somente suporta até 8 registros.
COMUNICAÇÕES
RP1 Protocolo
IEC 60870-5-103
4. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Endereço). Esta célula controla o endereço IEC 60870-5-103 do
IED. Podem ser conectados até 32 IEDs em um hub. Portanto, é necessário que cada IED possuam um
endereço exclusivo de modo que as mensagens provenientes da estação de controle mestre sejam aceitas
por um único IED. O protocolo IEC 60870-5-103 usa um número inteiro entre 0 e 254 como endereço. É
importante o fato de que dois IEDs nunca têm o mesmo endereço IEC 60870 5 103. O endereço
IEC 60870-5-103 é então usado pela estação mestre na comunicação com o IED.
400 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
COMUNICAÇÕES
RP1 Endereço
162
5. Seguindo para a próxima célula (RP1 Veloc.Trans.). Esta célula controla a velocidade serial (baud rate) a ser
usada. O IED trabalha com duas baud rates, 9600 bits/s e 19200 bits/s. Assegure-se de que a
baud rate configurada no IED é igual à configurada na estação mestre.
COMUNICAÇÕES
RP1 Veloc.Trans.
9600 bits/s
6. Seguindo para a próxima célula (RP1 Periodo Med.). A próxima célula controla o intervalo entre as medições
IEC 60870-5-103. O protocolo IEC 60870-5-103 permite que o IED forneça medições a intervalos regulares.
O intervalo entre as medições é controlado pelo valor desta célula, que pode ser configurado entre 1 e 60
segundos.
COMUNICAÇÕES
RP1 Periodo Med.
30.00 s
7. Se os conectores ópticos opcionais estiverem em uso, a célula RP1 Lig.Fisica ficará visível. Esta célula
controla a mídia física usada na comunicação (Cobre ou fibra óptica).
COMUNICAÇÕES
RP1 Lig.Fisica
Cobre
8. A próxima célula para baixo (RP1 CS103 Bloq.) pode ser usada para monitoramento ou bloqueio de
comandos.
COMUNICAÇÕES
RP1 CS103 Bloq.
Desativado
Configuração: Descrição
Desativado Bloqueio não selecionado
Quando o sinal DDB de bloqueio monitor é ativado com valor alto, tanto pela energização de uma entrada
opto-acoplada ou de uma entrada de controle, não é permitida a leitura das informações de estado ou dos
Bloq.Supervisão
registros de distúrbios. Quando está neste modo, o dispositivo envia uma mensagem de "Finalização de
interrogação geral" (Término de questionamento geral) para a estação mestre.
Quando o sinal de DDB de bloqueio de comando é ativado com valor alto, tanto pela energização de uma
entrada opto-acoplada ou de uma entrada de controle, todos os comandos remotos serão ignorados (por
Bloq.Comando
ex. Desarme/Fechamento de disjuntor, Grupo de config. de mudança, etc.). Quando neste modo, o
dispositivo envia uma mensagem "Reconhecimento negativo de comando” para a estação mestre.
P14D-TM-PT-7 401
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
6.3 DNP3.0
Esta seção descreve como o padrão DNP 3.0 é aplicado à plataforma Px40. Não é uma descrição da norma em si.
Esta seção foi escrita considerando que o leitor já esteja familiarizado com o padrão DNP 3.0.
As descrições feitas aqui são destinadas a acompanhar o documento do perfil do dispositivo que está incluído no
documento do Menu Base de dados. O protocolo DNP 3.0 não é descrito aqui, consulte a documentação
disponível no grupo de utilizador. O documento de perfil do dispositivo especifica todos os detalhes da
implementação do DNP 3.0. Este é o documento do formato padrão do DNP 3.0 que especifica quais objetos,
variações e qualificadores são suportados. O documento do perfil do dispositivo também especifica quais dados
do dispositivo estão disponíveis usando o DNP 3.0. O IED opera como um escravo DNP 3.0 e suporta o
subconjunto nível 2, como descrito no padrão DNP 3.0, e mais alguns recursos do nível 3.
O protocolo DNP 3.0 é definido e administrado pelo Grupo de utilizadores do DNP. Para mais informação sobre o
DNP 3.0 e as especificações do protocolo, consulte a página internet DNP (www.dnp.org).
O endereço e a taxa de transmissão do IED podem ser selecionados usando o menu do painel frontal ou por uma
aplicação adequada como o MiCOM Agile.
Quando se usa a interface serie, o formato de dados é: 1 bit de start, 8 bits de dados, 1 bit de stop e um bit de
paridade opcional configurável.
402 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Entrada de
controle
(Bloqueado)
Entrada de
controle amostrada
(Bloqueado)
Entrada de
controle
(Impulso)
Entrada de
controle amostrada
(Impulso)
A largura do pulso é igual à duração de uma iteração da proteção
V01002
P14D-TM-PT-7 403
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Os valores analógicos podem ser reportados à estação mestre como valores do primário, secundário ou
normalizados (que têm em conta as relações de TI e TT do IED), isto é configurável na coluna de COMUNICAÇÕES
no IED. As configurações correspondentes de zona morta podem ser exibidas como valores do primário,
secundário ou normalizados. Os valores da zona morta de pontos podem ser reportados e escritos usando
variações do Objeto 34.
A zona morta é a configuração usada para determinar se um evento de mudança deve ser gerado para cada
ponto. Os eventos de mudança podem ser lidos usando o Objeto 32 ou o Objeto 60. Estes eventos são gerados
para qualquer ponto que tenha o seu valor alterado por um valor maior que a configuração da zona morta desde
a última vez que o valor do dado foi reportado.
Qualquer medição analógica que esteja indisponível quando é lida é informada como off-line. Por exemplo, a
frequência estará off-line se a frequência da corrente e da tensão estiverem fora da gama de medição do IED.
Todos os pontos do Objeto 30 são reportados como valores do secundário no DNP 3.0 (com respeito às relações
de TI e TT).
404 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
DNP 3.0
Documento de perfil do dispositivo
Nome do fornecedor: ALSTOM GRID
Nome do dispositivo: Relés de proteção MiCOM P40Agile – faixa compacta e modular
Modelos abordados Todos os modelos
Nível DNP mais elevado que é suportado*: Para solicitações: Nível 2
*Este é o nível DNP mais elevado que é TOTALMENTE suportado. Para respostas: Nível 2
Partes do nível 3 também são suportadas
Função do dispositivo: Escravo
Objetos, funções e/ou qualificadores especiais suportados além dos níveis DNP mais altos suportados (a lista completa é apresentada na
tabela de implementação DNP 3.0):
Para solicitações de objetos estáticas (evento sem mudança), são suportados os códigos qualificadores de solicitação 00 e 01 (início-parada),
07 e 08 (quantidade limitada), e 17 e 28 (índice), além do código qualificador de solicitação 06 (nenhuma faixa (todos os pontos))
Solicitações de objetos estáticas, enviadas com os qualificadores 00, 01, 06, 07 ou 08, serão respondidas com os qualificadores 00 ou 01.
Solicitações de objetos estáticas, enviadas com os qualificadores 17 ou 28, serão respondidas com os qualificadores 17 ou 28.
Solicitações de objetos referentes a eventos de alteração, com os qualificadores 17 ou 28, serão sempre respondidas.
Eventos de alteração analógicos no tempo de 16 ou 32 bits poderão ser solicitadas.
A variação 1 do código de função de leitura do objeto 50 (data e hora) é suportada.
As variações 1 e 3 são suportadas para Bandas mortas de entradas analógicas no objeto 34.
O estado de saída analógico de ponto flutuante e o bloco de saída, dos objetos 40 e 41, são suportados.
As variações de 1 a 7 de Transferência de arquivos sequencial, do objeto 70, são suportadas.
O atributo do dispositivo do objeto 0 é suportado.
Tamanho máximo de quadro do enlace de dados (octetos): Transmitido: 292
Recebido: 292
Tamanho máximo de fragmento de aplicação (octetos) Transmitido: Configurável (100 a 2048). Padrão 2048
Recebido: 249
Máximo de novas tentativas do Enlace de dados: Fixo em 2
Máximo de novas tentativas da camada Aplicação. Nenhum
Requer confirmação da camada de Enlace de dados Configurável para Nunca ou Sempre
Requer confirmação da camada Aplicação Quando se reporta dados de eventos (apenas dispositivos escravos)
Quando se envia respostas multifragmentos (apenas dispositivos
escravos)
Tempos máximos de espera
Confirmação do Enlace de dados: Configurável
Fragmento completo da Aplicação: Nenhum
Confirmação da Aplicação: Configurável
Resposta completa da Aplicação Nenhum
Outras
Tempo de espera de confirmação do Enlace de dados. Configurável de 0 (Desabilitado) a 120s, Padrão 10s.
Tempo de espera de confirmação da Aplicação: Configurável de 1 a 120s, padrão 2s.
Tempo de espera de Seleção/Operação de braço: Configurável de 1 a 10s, padrão 10s.
Intervalo de tempo necessário (Set IIN1-4): Configurável de 1 a 30, padrão 10 min.
Tempo de espera do arquivo da Aplicação 60 s
Período de escaneamento de eventos de mudança analógica. Fixo em 0,5 segundos
Período de escaneamento de eventos de mudança de contador Fixo em 0,5 segundos
Período de escaneamento de eventos de mudança de contador
Fixo em 1 segundos
congelado
Erro máximo de medição de atraso: 2,5 ms
P14D-TM-PT-7 405
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
DNP 3.0
Documento de perfil do dispositivo
Desvio da base de tempo de intervalo de 10 minutos: 7 ms
Operações de controle de Envios/Execuções:
Saídas binárias de escrita: Nunca
Seleção/Operação: Sempre
Operação Direta: Sempre
Operação direta - Sem Reconh: Sempre
Contagem > 1 Nunca
Pulso ativo Sempre
Pulso inativo Algumas vezes
Memoriz. Ativa Sempre
Memoriz. Inativa Sempre
Fila Nunca
Limpar fila Nunca
Nota: Pontos de controle pareados aceitarão comandos Pulso Ativo/Desarme e Pulso Ativo/Fechamento, mas apenas pontos de controle
simples aceitarão o comando de controle Pulso Inativo.
Reporta eventos de mudança de entrada binária quando não é Configurável para enviar um ou outro
solicitada nenhuma variação específica.
Reporta eventos de mudança de entradas binárias quando não é Mudança de entrada binária com tempo
solicitada nenhuma variação específica:
Envia respostas não solicitadas: Nunca
Envia dados estáticos em respostas não solicitadas: Nunca
Nenhuma outra opção é permitida
Objeto contador padrão/Variação: Configurável, lista ponto-a-ponto anexa
Objeto padrão: 20
Variação padrão:
Os contadores voltam a zero em: 32 bits
Envia respostas multifragmentos: Sim
Suporte a transferência de arquivos sequenciais:
Modo arquivo anexo Não
Cadeias de códigos de estado personalizadas Não
Campo de permissões Sim
Eventos sobre arquivos associados a classe Não
Eventos de arquivos enviados imediatamente Sim
Blocos múltiplos em um fragmento Não
Número máximo de arquivos abertos 1
406 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Solicitação Resposta
Objeto
(Biblioteca irá buscar) (Biblioteca responderá com)
Número do Número de Códigos de função (dec) Códigos qualificadores Códigos de Códigos qualificadores (hex)
Descrição função (dec)
objeto variação (hex)
1 0 Entrada binária (Variação 0 é 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
usada para solicitar variação 22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
padrão) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
1 1 Entrada binária 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
1 2 Entrada binária com flag 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 28 (índice)
2 0 Mudança de entrada binária - 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
Qualquer variação 07, 08 (qtde limitada)
2 1 Mudança de entrada binária sem 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
tempo 07, 08 (qtde limitada)
2 2 Mudança de entrada binária com 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
tempo 07, 08 (qtde limitada)
10 0 Estado de saída binária - Qualquer 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
variação 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
10 2 Estado de saída binária 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 28 (índice)
12 1 Bloco de saída de relé de controle 3 (seleção) 17, 28 (índice) 129 resposta eco da solicitação
4 (operação)
5 (op direta)
6 (op dir., sem
reconh.)
20 0 Contador binário - Qualquer 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
variação 22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
7 (congelar) 00, 01 (início-parada)
8 (congelar sem 06 (nenhuma faixa, ou todas)
9 reconh.) 07, 08 (qtde limitada)
10 (congelar limpar)
(cong. limp. sem
rec.)
20 1 Contador binário de 32 bits com 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
20 2 Contador binário de 16 bits com 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
20 5 Contador binário de 32 bits sem 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
20 6 Contador binário de 16 bits sem 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 0 Contador congelado - Qualquer 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
variação 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 1 Contador congelado de 32 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
com flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 2 Contador congelado de 16 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
com flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
P14D-TM-PT-7 407
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Solicitação Resposta
Objeto
(Biblioteca irá buscar) (Biblioteca responderá com)
Número do Número de Códigos de função (dec) Códigos qualificadores Códigos de Códigos qualificadores (hex)
Descrição função (dec)
objeto variação (hex)
21 5 Contador congelado de 32 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
com Tempo para congelar 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 1)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 6 Contador congelado de 16 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
com Tempo para congelar 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 17, 28 (índice - ver nota 1)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 9 Contador congelado de 32 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver sem flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
21 10 Contador congelado de 16 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
sem flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
`22 0 Evento de mudança de contador - 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
Qualquer variação 07, 08 (qtde limitada)
22 1 Evento de mudança de contador 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
(padrão - ver de 32 bits sem tempo 07, 08 (qtde limitada)
nota 1)
22 2 Evento de mudança de contador 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
de 16 bits sem tempo 07, 08 (qtde limitada)
22 5 Evento de mudança de contador 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
de 32 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
22 6 Evento de mudança de contador 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
de 16 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
23 0 Evento de contador congelado (A 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
variação 0 é usada para solicitar a 07, 08 (qtde limitada)
variação padrão)
23 1 Evento de contador congelado de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
(padrão - ver 32 bits 07, 08 (qtde limitada)
nota 1)
23 2 Evento de contador congelado de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
16 bits 07, 08 (qtde limitada)
23 5 Evento de contador congelado de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
32 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
23 6 Evento de contador congelado de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
16 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
30 0 Entrada analógica - Qualquer 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
variação 22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
30 1 Entrada analógica de 32 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
30 2 Entrada analógica de 16 bits 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
30 3 Entrada analógica de 32 bits sem 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
30 4 Entrada analógica de 16 bits sem 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
flag 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
30 5 Ponto flutuante curto 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
32 0 Evento de mudança analógica - 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
Qualquer variação 07, 08 (qtde limitada)
408 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Solicitação Resposta
Objeto
(Biblioteca irá buscar) (Biblioteca responderá com)
Número do Número de Códigos de função (dec) Códigos qualificadores Códigos de Códigos qualificadores (hex)
Descrição função (dec)
objeto variação (hex)
32 1 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
(padrão - ver 32 bits sem tempo 07, 08 (qtde limitada)
nota 1)
32 2 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
16 bits sem tempo 07, 08 (qtde limitada)
32 3 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
32 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
32 4 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
16 bits com tempo 07, 08 (qtde limitada)
32 5 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
ponto flutuante curto sem tempo 07, 08 (qtde limitada)
32 7 Evento de mudança analógica de 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas) 129 resposta 17, 28 (índice)
ponto flutuante curto com tempo 07, 08 (qtde limitada)
34 0 Banda morta de entrada 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
analógica (A variação 0 é usada 06 (nenhuma faixa, ou todas)
para solicitar a variação padrão) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
34 1 Banda morta de entrada 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
analógica de 16 bits 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
2 (escrita) 00, 01 (início-parada)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
34 2 Banda morta de entrada 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver analógica de 32 bits 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
2 (escrita) 00, 01 (início-parada)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
34 3 Banda morta de entrada 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
analógica de ponto flutuante 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
curto 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
2 (escrita) 00, 01 (início-parada)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
40 0 Estado de saída analógica (A 1 (leitura) 00, 01 (início-parada)
variação 0 é usada para solicitar a 06 (nenhuma faixa, ou todas)
variação padrão) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
40 1 Estado de saída analógica de 32 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
(padrão - ver bits 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
nota 1) 07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
40 2 Estado de saída analógica de 16 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
bits 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
40 3 Estado de saída analógica de 1 (leitura) 00, 01 (início-parada) 129 resposta 00, 01 (início-parada)
ponto flutuante curto 06 (nenhuma faixa, ou todas) 17, 28 (índice - ver nota 2)
07, 08 (qtde limitada)
17, 27, 28 (índice)
41 1 Bloco de saída analógica de 32 3 (seleção) 17, 28 (índice) 129 resposta eco da solicitação
bits 4 (operação) 27 (índice)
5 (op direta)
6 (op dir., sem
reconh.)
41 2 Bloco de saída analógica de 16 3 (seleção) 17, 28 (índice) 129 resposta eco da solicitação
bits 4 (operação) 27 (índice)
5 (op direta)
6 (op dir., sem
reconh.)
P14D-TM-PT-7 409
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Solicitação Resposta
Objeto
(Biblioteca irá buscar) (Biblioteca responderá com)
Número do Número de Códigos de função (dec) Códigos qualificadores Códigos de Códigos qualificadores (hex)
Descrição função (dec)
objeto variação (hex)
41 3 Bloco de saída analógica de ponto 3 (seleção) 17, 27, 28 (índice) 129 resposta eco da solicitação
flutuante curto 4 (operação)
5 (op direta)
6 (op dir., sem
reconh.)
1 1 (leitura) 07 (Qtde limitada = 1) 129 resposta 07 (Qtde limitada = 1)
50 (padrão - ver Data e hora
nota 1)
2 (escrita) 07 (Qtde limitada = 1)
60 0 Indefinido
60 1 Dados classe 0 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
60 2 Dados classe 1 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
60 3 Dados classe 2 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
60 4 Dados classe 3 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
07, 08 (qtde limitada)
22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
70 0 Evento de arquivo - Qualquer 1 (leitura) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
variação 07, 08 (qtde limitada)
22 (classe associada) 06 (nenhuma faixa, ou todas)
70 2 Autenticação de arquivo 29 (autenticar) 5b (formato livre) 129 resposta 5B (formato livre)
70 3 Comando de arquivo 25 (aberto) 5b (formato livre)
27 (apagar)
70 4 Estado de comando de arquivo 26 (fechar) 5b (formato livre) 129 resposta 5B (formato livre)
30 (descartar)
70 5 Transferência de arquivo 1 (leitura) 5b (formato livre) 129 resposta 5B (formato livre)
70 6 Estado de transferência de 129 resposta 5B (formato livre)
arquivo
70 7 Descritor de arquivo 28 (obter info de 5b (formato livre) 129 resposta 5B (formato livre)
arquivo)
Nota:
Uma variação padrão se refere à resposta da variação, quando a variação solicitada é 0, e/ou os escaneamentos têm classes
0, 1, 2 ou 3.
Nota:
Para objetos estáticos (eventos sem mudança), os qualificadores 17 ou 28 são respondidos apenas quando é enviada uma
solicitação com qualificadores 17 ou 28, respectivamente. De outra forma, as solicitações de objetos estáticos enviadas com
qualificadores 00, 01, 06, 07 ou 08 serão respondidas com qualificadores 00 ou 01. No caso de objetos de mudança de
evento, os qualificadores 17 ou 28 sempre recebem resposta.
410 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 411
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Nota:
Os números de código de 10 a 126 estão reservados para uso futuro.
412 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
3. Seguindo para a primeira célula abaixo (RP1 Protocolo). Esta célula é não editável, e exibe o protocolo de
comunicação escolhido, neste caso o DNP3.0.
COMUNICAÇÕES
RP1 Protocolo
DNP3.0
4. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Endereço). Esta célula controla o endereço DNP3.0 do IED. Até
32 IEDs podem ser conectados em um hub e, portanto, é necessário que cada IED tenha um endereço
único de modo que mensagens da estação de controle mestre sejam aceitas por apenas um IED. O DNP3.0
usa um número decimal entre 1 e 65519 para o endereço do relé. É importante que não haja dois ou mais
IEDs com o mesmo endereço.
COMUNICAÇÕES
RP1 Endereço
1
5. Seguindo para a próxima célula (RP1 Veloc.Trans.). Esta célula controla a velocidade serial (baud rate) a ser
usada. O IED suporte seis velocidades de comunicação serial: 1200 bps, 2400 bps, 4800 bps, 9600 bps,
19200 bps e 38400 bps. Assegure-se de que a baud rate configurada no IED é igual à configurada na
estação mestre.
COMUNICAÇÕES
RP1 Veloc.Trans.
9600 bits/s
6. Seguindo para a próxima célula (RP1 Paridade). Esta célula controla o formato de paridade usado nas
estruturas de dados. A paridade pode ser definida como Nenhuma, Ímpar ou Par. Assegure-se de que o
formato de paridade selecionado no IED é igual ao selecionado na estação mestre.
COMUNICAÇÕES
RP1 Paridade
Nenhum
7. Se os conectores ópticos opcionais estiverem em uso, a célula RP1 Lig.Fisica ficará visível. Esta célula
controla a mídia física usada na comunicação (Cobre ou fibra óptica).
COMUNICAÇÕES
RP1 Lig.Fisica
Cobre
8. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Tempo Sincr.). Esta célula afeta a solicitação de sincronismo de
tempo proveniente da estação mestre para o IED. Ela pode ser definida como SEF Ativo ou Inativo.
Se ativo, permitirá que o mestre DNP3.0 sincronize o tempo no IED.
COMUNICAÇÕES
RP1 Tempo Sincr.
Ativo
P14D-TM-PT-7 413
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
No MiCOM S1 Agile, os dados DNP3.0 são apresentados em três pastas principais, uma pasta para cada
configuração de ponto, escala de inteiro e variação padrão (formato de dados). A configuração de ponto também
inclui telas de entradas binárias, saídas binárias, contadores e configuração de entrada analógica.
Nota:
Recomendamos que você não ative o Reporte não solicitado em uma linha serial multi-drop. Isto devido ao fato de que
poderão ocorrer colisões entre múltiplos IEDs que estejam reportando eventos concorrentes. Se o Reporte não solicitado
estiver ativado em uma linha serial, recomendamos conectar apenas um IED em cada enlace com um mestre. Esta restrição
não se aplica se for usado DNP3 over Ethernet.
6.4 MODBUS
Esta seção descreve como o padrão MODBUS é aplicado à plataforma Px40. Não é uma descrição da norma em
si. Esta seção foi escrita considerando que o leitor já esteja familiarizado com o padrão MODBUS.
O protocolo MODBUS é um protocolo mestre/escravo, definido e administrado pela Organização MODBUS. Para
outras informações sobre o MODBUS e as especificações do protocolo consulte a página web (www.modbus.org).
A interface MODBUS usa o modo de comunicação ‘RTU’ em vez do modo ‘ASCII’ pois proporciona um uso mais
eficiente da largura de banda de comunicação. Este modo de comunicação é definido pelo padrão MODBUS.
O endereço e a taxa de transmissão do IED podem ser selecionados usando o menu do painel frontal ou por uma
aplicação adequada como o MiCOM Agile.
Quando se usa a interface serie, o formato de dados é: 1 bit de start, 8 bits de dados, 1 bit de paridade com 1 bit
de stop ou 2 bits de stop (um total de 11 bits por caractere).
414 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 415
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Nota:
O "arquivo de memória estendida" (6xxxx) não é suportado.
Nota:
A convenção do MODBUS é documentar os endereços dos registos como números ordinais apesar de que os endereços reais
do protocolo são valores literais. Os relés do MiCOM começam os endereços de registos em zero. Portanto, o primeiro registo
numa página de memória tem o endereço zero. O segundo registo tem o endereço 1 e assim por diante.
Nota:
A notação do número da página não faz parte do endereço.
Para cada um dos registadores acima o valor 0 representa o registo armazenado mais recente. Os registadores
seguintes ao serem lidos indicam o número dos vários tipos de registos armazenados.
● 30100: Número de registos armazenados
● 30101: Número de registos de falha armazenados
● 30102: Número de registos de manutenção armazenados
Cada registo de falha ou manutenção guardado provoca a criação de um registo de evento. Se este registo de
evento for selecionado, os registadores adicionais que guardam os detalhes do registo de falha ou manutenção
também serão populados.
416 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Endereço Comprimen
Descrição do Evento Comentários
MODBUS to
Data e Hora 30103 4 Ver descrição do tipo de dado G12
Tipo de Evento 30107 1 Ver descrição do tipo de dado G13
A natureza do valor depende do tipo de evento. Este conterá o status como um
Valor do Evento 30108 2
sinalizador binário para contato, entrada digital, alarme e eventos de proteção.
Este indica o endereço MODBUS do registador onde a mudança ocorreu.
Alarme 30011
Relés 30723
Entradas Opto. 30725
Eventos de proteção – como os endereços de relés e entradas digitais este
Endereço MODBUS 30110 1
mapeará no endereço MODBUS do registador de status do DDB adequado,
dependendo de qual o bit do DDB em que ocorreu a mudança. Estes variarão de
30727 a 30785.
Para eventos de plataforma, eventos de falha e eventos de manutenção o padrão
é 0.
Este registador conterá o ordinal do DDB para eventos de proteção ou o número
Índice de Eventos 30111 1 do bit para eventos de alarme. A direção da mudança será indicada pelo bit mais
significativo; 1 para mudança de 0 – 1 e 0 para mudança de 1 – 0.
0 significa que não há dados adicionais.
1 significa que os dados do registo de falha podem ser lidos de 30113 a 30199 (o
Dado Adicional Presente 30112 1 número de registadores depende do produto).
2 significa que os dados do registo de manutenção podem ser lidos de 30036 a
30039.
Se um registo de falha ou de manutenção for diretamente selecionado usando o mecanismo manual, então os
dados podem ser lidos das faixas de registadores especificadas acima. Os dados do registo de evento nos
registadores 30103 a 30111 não estarão disponíveis.
É possível usando o registador 40401(tipo de dado G6) apagar independentemente os registos armazenados de
evento/falha e manutenção do relé. Este registador também fornece uma opção para reiniciar as indicações do
dispositivo, o que tem o mesmo efeito sobre o relé que pressionar a tecla apagar no visualizador de alarmes
usando o menu do painel de IHM.
P14D-TM-PT-7 417
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Registadores do MODBUS
Registador do MODBUS Nome Descrição
Fornece o status do relé na forma de bits de sinalização:
b0: Fora de serviço
b1: Falha de baixa importância no autoteste
b2: Evento
b3: Sincronização horária
3x00001 Registador de status b4: Perturbação
b5: Falha
b6: Acionamento
b7: Alarme
b8 a b15: Não usado
Um ‘1’ em b4 indica a presença de uma oscilopetrografia
Nº de oscilopetrografias Indica o número total de registros de perturbação armazenados
3x00800
armazenadas atualmente no relé, tanto extraídos como não extraídos.
Indica o valor do identificador exclusivo para o registro de
oscilopetrografia mais antigo armazenado no relé. Este é um valor inteiro
Identificador exclusivo do registo
3x00801 usado em conjunto com o valor do ‘Número de perturbações
de oscilopetrografia mais antigo
armazenadas’ para calcular um valor para selecionar registos
manualmente.
Este gravador é usado para selecionar manualmente registos de
perturbação. Os valores escritos nesta célula são um delta aplicado ao
Gravador de seleção manual de valor do identificador exclusivo do registo mais antigo. O valor do delta,
4x00250
registos de perturbação que varia de 0 até o Número de perturbações armazenadas - 1, é somado
ao identificador do registo mais antigo para gerar o identificador do
registo desejado.
Este registo é usado durante o processo de extração e possui vários
comandos. Estes são:
b0: Selecionar próximo evento
Gravador de comando de b1: Aceitar evento
4x00400
seleção de registo b2: Selecionar próximo registo de perturbação
b3: Aceitar registo de perturbação
b4: Selecionar próxima página de dados de perturbação
b5: Selecionar arquivo de dados
Estes registos retornam o identificador do tempo do registo de
3x00930 - 3x00933 Carimbo de tempo do registo
perturbação.
Nº de registos na página de Este registo informa à estação mestre o número de registos populados
3x00802
dados da página de dados.
Estes 127 registos são usados para transferir dados do relé para a
3x00803 - 3x00929 Registos da página de dados
estação mestre. São inteiros sem sinal de 16-bits
O registo de estado do gravador de perturbação é usado durante o
Registo de estado do Gravador
3x00934 processo de extração para indicar à estação mestre quando os dados
de perturbação
estão prontos para extração. Ver próxima tabela.
Seleção de formato do ficheiro Este é usado para selecionar o formato desejado do ficheiro de dados.
4x00251
de dados Este está reservado para uso futuro.
Nota:
Os endereços de registos são fornecidos no formato código de referência + endereço. P.ex. 4x00001 é formado pelo código de
referência 4x e o endereço 1 (que é especificado como código de função 03 e endereço 0x0000 na especificação do
MODBUS).
418 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 419
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Arranque
Obtém o número de
oscilografias do
registrador 3x00800
Obtém o ID da oscilografia
mais antiga do registrador
3x00801
Seleciona a oscilografia
requerida escrevendo o
valor do ID do registro
requerido no registrador
4x00250
Obtém a estampa de
Extrair dados de tempo da oscilografia dos
oscilografia registradores 3x00930 –
3x00933
Fim
V01003
Método 1
O método 1 é mais simples e é melhor para extrair registos unitários de osciloperturbografia (quando o registador
de osciloperturbografia é consultado regularmente).
420 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Arranque
Lê a palavra de estado
do registrador 3x0001
Sim
Erro
Seleciona o próximo
registro mais antigo não
extraído escrevendo 0x04
no registrador 4x00400
Método 2
O método 2 é mais complexo de implementar, mas é mais eficiente para extrair grandes quantidades de registos
de perturbação. Isto pode ser útil quando o gravador de osciloperturbografia é consultado apenas
ocasionalmente e, portanto, pode ter muitos registos armazenados.
P14D-TM-PT-7 421
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Arranque
FirstTime =
Verdadeiro
Lê a palavra de
estado do registrador
3x0001
FirstTime =
Verdadeiro
O bit da
oscilografia (bit 4)
esta ativado? Não
Sim
Seleciona o próximo
registro mais antigo não
extraído escrevendo Sim FirstTime =
0x04 no registrador Verdadeiro?
4x00400
Não FirstTime =
Falso
422 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Arranque
(Registro selecionado) Para o
procedimento
de nível
superior
Ler o valor do estado de Ocupado
DR do registrador
3x00934 Confere se
estado de DR
tem condições de
erro ou estado de
Erro
Ocupado
Configuração
completada Qual é o valor Outro
do estado de DR?
Página
pronta
Lê o número de
registros na página de
dados com endereço
3x00802
Leia os registradores de
página de dados que
começam em 3x00803
P14D-TM-PT-7 423
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Arranque
(Configuração
completada)
Envie ‘Selecione
Arquivo de Dados’ para
o registrador 4x00400
Para o
procedimento
de nível
superior
Ler o valor do estado de
Ocupado
DR do registrador
3x00934
Confere se
estado de DR
tem condições de Erro
erro ou estado de
Ocupado
Registro completado Qual é o valor Outro
do estado de DR?
Página
pronta
Lê o número de
registros na página de
dados com endereço
3x00802
Leia os registradores de
página de dados que
começam em 3x00803
V01007
424 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 425
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Além das funções básicas de edição dos grupos de configurações de proteção, existem as seguintes funções:
● Os valores padrão podem ser restaurados para um grupo de configurações ou para todas as
configurações do relé escrevendo no registo 4x0402.
● É possível copiar o conteúdo de um grupo de configurações para outro escrevendo o grupo de origem no
registo 40406 e o grupo de destino no 4x0407.
As alterações de configuração realizadas por qualquer uma das operações definidas acima são feitas na área
temporária. Estas alterações devem ser confirmadas escrevendo no registo 4x0405.
Os grupos de configurações de proteção ativos podem ser selecionados escrevendo no registo 40404. Será
enviada uma resposta de dados ilegais se for feita uma tentativa de definir como ativo um grupo que tenha sido
desactivado.
Legenda da tabela:
● m = milissegundos: 0 a 59.999
● I = minutos: 0 a 59
● H = horas: 0 a 23
● W = dia da semana: 1 a 7 iniciando na segunda-feira
● D = dia do mês: 1 a 31
● M = mês do ano: 1 a 12 iniciando em janeiro
● Y = ano do século: 0 a 99
● R = reservado: 0
● SU = horário de verão: 0 = GMT, 1 = horário de verão
● IV = inválido: 0 = valor inválido, 1 = valor válido
Uma vez que a faixa do tipo de dado é de apenas 100 anos, o século deve ser deduzido. O século é calculado
como aquele que produzirá o valor mais próximo do tempo para a data atual. Por exemplo: 30-12-99 é
30-12-1999 quando recebida em 1999 e 2000, mas é 30-12-2099 quando recebida em 2050. Esta técnica permite
426 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
que anos de 2 dígitos sejam convertidos com precisão para 4 dígitos em uma janela de ±50 anos em volta da data
atual.
O bit inválido tem duas aplicações:
● Pode indicar que a informação de data/hora é considerada imprecisa, mas é a melhor informação
disponível.
● Pode indicar que a informação de data/hora não está disponível.
O bit horário de verão é usado para indicar que o horário de verão está a ser usado, e mais importante, para
resolver a descontinuidade de fuso e horário que ocorre quando inicia e termina o horário de verão. Isto é
importante para a correlação correta no tempo de registos com identificador temporal.
O campo de dia da semana é opcional e se não for calculado será colocado em zero.
O conceito de fuso horário não é considerado para este tipo de dado e pelo relé em questão. Depende do
utilizador final determinar o fuso horário. A prática normal é usar o UTC (horário coordenado universal).
Nota:
Os valores G29 devem ser lidos em múltiplos de três registos. Não é possível ler as partes do G28 e G27 com comandos de
leitura separados.
P14D-TM-PT-7 427
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
A potência ativa trifásica exibida no painel de medida no display frontal do IED seria 21,94 MW
Os registos relacionados com a potência ativa trifásica são: 3x00327, 3x00328 e 3x00329
Endereço do Registo Dados lidos destes registos Formato dos dados
3x00327 116 G28
3x00328 2 G27
3x00329 57928 G27
O valor do Equivalente G27 = [216 * Valor no endereço 3x00328 + Valor no endereço 3x00329] = 216*2 + 57928 =
189000
O valor Equivalente da potência G29 = G28 * Equivalente G27 =116 * 189000 =21,92 MW
Nota:
O valor calculado acima (21,92 MW) é o mesmo que o valor medido da potência no display do painel frontal.
COMUNICAÇÕES
RP1 Protocolo
Modbus
4. Seguindo para a próxima célula abaixo (RP1 Endereço). Esta célula define o endereço Modbus do IED. Até
32 IEDs podem ser conectados em um hub e, portanto, é necessário que cada IED tenha um endereço
único de modo que mensagens da estação de controle mestre sejam aceitas por apenas um IED. O Modbus
usa um número decimal entre 1 e 247 para endereço do relé É importante que não haja dois ou mais IEDs
com o mesmo endereço.
428 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
COMUNICAÇÕES
RP1 Endereço
1
5. Seguindo para a próxima célula (RP1 Temp.Inativ). Esta célula controla o temporizador de inatividade. O
temporizador de inatividade controla quanto tempo o IED aguarda sem receber nenhuma mensagem na
porta traseira, antes de revertê-la a seu estado padrão, incluindo a revogação de qualquer acesso via
senha que tenha sido ativado. No caso da porta traseira, este tempo pode ser configurado entre 1 e 30
minutos.
COMUNICAÇÕES
RP1 Temp.Inativ
10,00 min.
6. Seguindo para a próxima célula (RP1 Veloc.Trans.). Esta célula controla a velocidade serial (baud rate) a ser
usada. O IED suporta seis baud rates, 1200 bits/s, 2400 bits/s, 4800 bits/s, 9600 bits/s, 19200 bits/s e
38400 bits/s. Assegure-se de que a baud rate configurada no IED é igual à configurada na estação mestre.
COMUNICAÇÕES
RP1 Veloc.Trans.
9600 bits/s
7. Seguindo para a próxima célula (RP1 Paridade). Esta célula controla o formato de paridade usado nas
estruturas de dados. A paridade pode ser definida como Nenhuma, Ímpar ou Par. Assegure-se de que o
formato de paridade selecionado no IED é igual ao selecionado na estação mestre.
COMUNICAÇÕES
RP1 Paridade
Nenhum
8. Seguindo para a próxima célula abaixo (Tempo IEC Modbus). Esta célula controla a ordem na qual os bytes
de informação são transmitidos. Há uma escolha entre Padrão e Reverso Quando se seleciona Padrão, o
formato da data e hora atende os requisitos da IEC 60870-5-4, de modo que o byte 1 dos dados é
transmitido primeiro, seguido pelos bytes 2 a 7. Se for selecionado Reverso, a transmissão da informação
é feita em ordem reversa.
COMUNICAÇÕES
Tempo IEC Modbus
Padrão
P14D-TM-PT-7 429
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
A norma segue os requisitos estabelecidos pelo modelo ISO OSI, proporcionando assim total interoperabilidade e
flexibilidade entre fornecedores nos tipos de transmissão e protocolos usados. Isto inclui mapeamento de dados
para Ethernet, que está a tornar-se cada vez mais amplamente usada em subestações, ao invés do RS485. Usar
Ethernet na subestação oferece muitas vantagens, incluindo com maior importância:
● A Ethernet permite dados em alta velocidade (atualmente 100 Mbps, ao invés de dezenas de kbps, ou
menos, usada pela maioria dos protocolos serie)
● A Ethernet possibilita ter clientes múltiplos
● A Ethernet é um padrão aberto de uso diário
● Existe uma ampla gama de produtos compatíveis com Ethernet que podem ser usados para complementar
a instalação da LAN (hubs, bridges, switches)
430 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
Atributos de dados
stVal q t FA FB FC
Objetos de dados
Pos A
Nós Lógicos : 1 a n
LN1: XCBR LN2: MMXU
V01008
P14D-TM-PT-7 431
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
O padrão de interface compatível com IEC 61850 proporciona capacidade para o seguinte:
● Acesso de leitura às medições
● Atualização de todas as medidas a uma taxa de uma vez por segundo.
● Geração de relatórios voláteis sobre mudança de estado ou de medição
● Sincronização de tempo SNTP sobre um link Ethernet. (Isto é usado para sincronizar o relógio de tempo real
interno do IED.
● Comunicação GOOSE ponto a ponto
● Extração de registo de perturbação por transferência de ficheiro. O registo é extraído como um arquivo
COMTRADE com formato ASCII
Nota:
Alterações de configuração não são suportadas na implementação atual da IEC 61850. Atualmente estas mudanças de
configuração são feitas usando o MICOM S1 Agile.
Nota:
As mensagens multicast não podem ser roteadas através de redes sem equipamentos especiais.
Cada nova mensagem é retransmitida a intervalos configuráveis para prevenir possível corrupção por
interferência e colisões, garantindo assim a entrega. Na prática, os parâmetros que controlam a transmissão de
mensagens não podem ser calculados. Deve-se alocar tempo para teste dos esquemas de GOOSE antes ou
durante o comissionamento, da mesma forma que um esquema a fio deve ser testado.
432 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
P14D-TM-PT-7 433
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
A IEC 61850 permite que os IEDs sejam configurados diretamente a partir de um arquivo de configuração. As
capacidades de configuração do sistema do IED são determinadas por um Arquivo de Descrição de Capacidades
(ICD), fornecido com o produto. Quando se usam arquivos ICD dos produtos a serem instalados, pode-se desenhar,
configurar e testar (por meio de ferramentas de simulação) o esquema de proteção de toda uma subestação,
antes que esses produtos sejam instalados na subestação.
Para ajudar nesse processo, o software de configuração possui uma ferramenta Configurador IEC 61850, que
permite que o arquivo de configuração IEC 61850 pré-definido seja importado e transferido para o IED. Você
também pode criar manualmente arquivos de configuração para todos os produtos, com base em suas
descrições de capacidades IED (arquivo ICD).
Outros recursos incluem:
● A extração de dados de configuração para visualização e edição.
● Uma sequência de verificação de erros para validação dos dados de configuração, antes de serem
enviados ao IED.
Nota:
Alguns dados de configuração estão disponíveis na coluna IEC61850 CONFIG., que permite acesso de apenas leitura a dados
básicos de configuração.
Qualquer configuração nova enviada ao IED é armazenada automaticamente no banco de configuração inativa,
portanto, não afetando imediatamente a configuração corrente.
Após uma atualização de versão, a ferramenta Configurador IEC 61850 poderá ser usada para transmitir um
comando que autoriza a ativação da nova configuração armazenada no banco de configuração inativa. Isto é
feito invertendo-se os bancos de configuração inativo e ativo. A capacidade de inverter os bancos de
configuração também está disponível por meio da coluna IEC61850 CONFIG. na IHM.
O nome SCL(linguagem de configuração da subestação) e os atributos e revisão de ambos os bancos de
configuração estão disponíveis na coluna IEC61850 CONFIG. da IHM.
434 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
7 MODO DE LEITURA
Com as funcionalidades de comunicação IEC 61850 e Ethernet/Internet, a segurança tornou-se um ponto
importante. Tendo isto em consideração, todos os dispositivos MiCOM atendem as normas de Cyber-Security (on
page439) mais recentes. Além disto, o dispositivo fornece uma facilidade para o utilizador activar ou desactivar as
interfaces físicas. Este recurso está disponível para produtos que usam Courier, IEC 60870-5-103 ou IEC 61850.
Nota:
Para IEC 60870-5-103, a função Modo Só Leitura é diferente do recurso do bloco de Comando.
P14D-TM-PT-7 435
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
Usando o PSL estes sinais podem ser ativados por entradas digitais, Entradas de controlo e teclas de função se
necessário.
436 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 17 - Comunicação SCADA
8 SINCRONIZAÇÃO HORÁRIA
Em esquemas modernos de proteção é necessário sincronizar o relógio de tempo real do IED de forma a que
eventos de dispositivos diferentes possam receber um identificador de temporal e ser colocados em ordem
cronológica. Isto é obtido de várias formas dependendo das opções e dos protocolos de comunicação escolhidos.
● Usando a entrada IRIG-B (se equipada)
● Usando o protocolo de tempo SNTP (para versões IEC61850 Ethernet + DNP3 OE)
● Usando a funcionalidade de sincronização horária inerente aos protocolos de dados
IRIG-B
V01040
Os quatro primeiros intervalos de tempo definem o horário em BCD (Binário Codificado em Decimal). Os intervalos
de tempo 5 e 6 são usados para funções de controlo, as quais controlam comandos de exclusão e permitem
P14D-TM-PT-7 437
Capítulo 17 - Comunicação SCADA P14D
diferentes agrupamentos de dados entre as strings de sincronização. Os intervalos de tempo 7-10 definem o
horário em SBS (Segundo Binário Direto do dia).
8.2 SNTP
O SNTP é usado para sincronizar os relógios de sistemas de computadores em redes de dados por comutação de
pacotes de latência variável, tais como redes IP. O SNTP pode ser usado como método de sincronização horária
para modelos que usem IEC 61850 com Ethernet.
O dispositivo é sincronizado pelo servidor SNTP principal. Isto é obtido introduzindo o endereço IP do servidor SNTP
no IED usando o software IED Configurator descrito no capítulo S61850 Agile. Um segundo servidor também é
configurado com um endereço IP diferente para fins de redundância.
O menu do IHM não contém qualquer parâmetro configurável relacionado a SNTP, já que a única forma de
configurá-lo é usando o IEC 61850 Configurator. Entretanto, é possível visualizar alguns parâmetros na coluna
COMUNICAÇÕES abaixo do subtítulo parâmetros de SNTP. Aqui podem ser vistos os endereços dos servidores SNTP
e a frequência de aquisição SNTP nas células SNTP Servidor 1, SNTP Servidor 2 e SNTP Freq.Aquis.
respectivamente.
O estado da sincronização horária SNTP é exibido na célula SNTP Estado na coluna DATA E HORA.
438 P14D-TM-PT-7
SEGURANÇA CIBERNÉTICA
CAPÍTULO 18
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
440 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
1 VISÃO GERAL
No passado, as redes nas subestações eram tradicionalmente isoladas e os protocolos e formatos dos dados
usados para transferir informações entre os dispositivos eram, frequentemente prioritários.
Por estes motivos, o ambiente das subestações era muito seguro contra ataques cibernéticos. Os termos usados
para este tipo inerente de segurança são:
● Segurança por isolamento (se a rede da subestação não está conectada ao mundo exterior, esta não pode
ser acedida a partir de um local exterior).
● Segurança por obscuridade (se os formatos e protocolos forem proprietários, é muito difícil interpretá-los).
O aumento da sofisticação dos esquemas de proteção juntamente com o avanço da tecnologia e o desejo de
interoperabilidade entre fornecedores resultou na normalização das redes e no intercâmbio de dados entre as
subestações. Hoje em dia, os dispositivos no interior das subestações usam protocolos padronizados para
comunicação. Além disso, as subestações podem ser interligadas a redes abertas, tais como a Internet ou redes
de âmbito corporativo, que utilizam protocolos padronizados de comunicação. Isto introduz um importante risco
de segurança tornando a rede elétrica vulnerável a ataques cibernéticos, que poderão por sua vez levar a
importantes apagões elétricos.
Claramente existe, agora, uma necessidade de proteger a comunicação e os equipamentos nos ambientes das
subestações. Este capítulo descreve as medidas de segurança que foram implementadas para a linha de
Dispositivos Eletrónicos Inteligentes (IED).
Nota:
Dispositivos compativeis com segurança cibernética não forçam o cumprimento NERC, apenas o facilitam. É
responsabilidade do utilizador garantir a compatibilidade como e quando necessária.
P14D-TM-PT-7 441
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
As ameaças à segurança cibernética podem ser não intencionais (p. ex., desastres naturais, erros humanos) ou
intencionais (p. ex., ataques cibernéticos por hackers).
Uma boa segurança cibernética pode ser obtida com uma gama de medidas, tais como fechar brechas de
vulnerabilidade, implementar processos e procedimentos de segurança adequados e disponibilizar tecnologias
para ajudar a obter este objectivo.
Exemplos de vulnerabilidades são:
● Indiscrições cometidas por pessoas (p. ex., utilizadores que deixam as senhas nos seus computadores)
● Maus hábitos (utilizadores não trocam as senhas padrão, ou todos usam a mesma senha para aceder aos
equipamentos da subestação)
● Desativação de controlos (p.ex., utilizadores desativam medidas de segurança)
● Tecnologia Inadequada (subestação não possuí firewall)
Para ajudar a resolver estas questões, organizações de normas produziram várias normas. O cumprimento destas
normas reduz significativamente as ameaças associadas à falta de segurança cibernética.
442 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
3 NORMAS
Existem várias normas que se aplicam à segurança cibernética de subestações. As normas atualmente aplicáveis
aos IED da GE Energy Connections são a NERC e a IEEE1686.
Norma País Descrição
NERC CIP (Corporação para a Confiabilidade Elétrica Estrutura para a proteção dos Ativos Cibernéticos críticos da
EUA
da América do Norte) rede elétrica
BDEW (Associação Alemã dos Setores de Energia e Requisitos para controlo seguro e sistemas de
Alemanha
Água) telecomunicações
Voltado para ICS, portanto, relevante para EPU, completando a
ANSI ISA 99 EUA norma existente e identificando novos tópicos tais como gestão
de patches
Norma Internacional para recursos de segurança cibernética
IEEE 1686 Internacional
em IED de subestação
IEC 62351 Internacional Dados e protocolo de comunicação de sistemas de energia
Estrutura para a proteção dos Ativos Cibernéticos críticos da
ISO/IEC 27002 Internacional
rede elétrica
NIST SP800-53 (Instituto Nacional de Normas e Estrutura completa para SCADA SP800-82 e segurança
EUA
Tecnologia) cibernética de ICS
Diretrizes CPNI (Centro para a Proteção da Boas práticas, claras e valiosas, para segurança de Controlo de
PT
Infraestrutura Nacional) Processo e SCADA
P14D-TM-PT-7 443
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
444 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
P14D-TM-PT-7 445
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
446 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
Se for tentado alterar o display inicial a partir do display compatível com NERC é exibida outra mensagem:
O mapa de navegação do display inicial mostra como a compatibilidade com NERC é obtida com o conceito de
display inicial do produto.
P14D-TM-PT-7 447
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
Faixa em
conformidade com
a NERC
Medições do
Nível de acesso sistema de corrente
Medições do
Frequência do
sistema de tensão
sistema
Medições do
Ref. da planta sistema de potência
V00403
Níveis de senha
Nível Significado Operação de leitura Operação de escrita
Coluna de DADOS SISTEMA:
Descrição
Ref. Instalação
Num.Modelo
Num.Serie
Ref. SW
Nível Acesso Introdução de senha
Ler alguns
0 Disposit.Seguran Contraste LCD (apenas UI)
Escrever o mínimo
Coluna CONFIG SEGURANÇA:
Utiliz.Banner
Tentat.Restantes
Tmp.Bloq.Restant
Niv.Seg.Password
Código Segurança (apenas UI)
448 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
PASSWORD E/BRANC
CONFIRMA INTROD?
Senhas em branco não podem ser configuradas se a senha do nível inferior não for em branco.
Senhas em branco afetam o nível de retorno após término do tempo limite de inatividade ou saída do sistema.
P14D-TM-PT-7 449
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
O nível de retorno é o nível de senha adotado pelo IED após um período de inatividade ou após o utilizador sair do
sistema. Este será ou o nível da senha de maior nível que esteja em branco ou o nível 0 se nenhuma senha estiver
em branco.
Chave:
IHM = Interface Homem Máquina
FPort = Porta dianteira
RPrt = Porta traseira
Lvl = Nível
450 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
Conforme NERC
PASWORD GUARDADA
Se a senha introduzida não for compatível com NERC, o utilizador é solicitado a confirmar, neste caso a não
compatibilidade é registada.
Se a senha introduzida não for compatível com NERC, o seguinte texto é exibido:
CONFORMIDAD NERC
NAO HÁ CONFIRM?
Ao ser confirmada, a senha não compatível é armazenada e a seguinte mensagem de confirmação é exibida por
2 segundos.
N/NERC PASSWORD
GUARDADO OK
Se a ação for cancelada, a senha é rejeitada e a seguinte mensagem exibida por 2 segundos.
N/NERC PASSWORD
NÃO GUARDADO
Se a senha é introduzida através de uma porta de comunicação usando Courier ou protocolos Modbus, o
dispositivo irá armazenar a senha, independentemente de ser compatível NERC ou não. De seguida, usa códigos
de resposta adequados para informar o cliente do estado compatível NERC. Pode optar por escolher uma nova
senha compatível com NERC ou aceitar a senha não compatível com NERC introduzida.
P14D-TM-PT-7 451
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
Se tentar introduzir uma senha enquanto o interface estiver bloqueado, a seguinte messagem será apresentada
durante 2 segundos.
NAO ACEITE
ENTRADA BLOQUEAD
Uma resposta similar ocorre se tentar introduzir a senha através de uma porta de comunicação.
Os parametros podem ser configurados usando os campos Conta Tentativas, Tempo Tentativas e Tempo
Bloqueio na coluna CONFIG SISTEMA.
Assim que o código de segurança é exibido no LCD inicia-se um temporizador de validade. Este temporizador de
validade está definido para 72 horas e não é configurável. Isto permite tempo suficiente para o centro de
atendimento gerar manualmente e enviar uma senha de recuperação. O Acordo de Nível de Serviço (ANS) para
geração da senha de recuperação é de um dia útil, assim 72 horas é tempo suficiente, mesmo considerando o
fecho do centro de atendimento nos fins de semana e feriados.
Para evitar leitura acidental do código de segurança do IED a célula inicialmente exibirá uma mensagem de
alerta:
O código de segurança é exibido por confirmação. O temporizador de validação é então iniciado. O código de
segurança só pode ser lido pelo painel frontal.
452 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
A entrada da senha de recuperação faz com que o IED reinicie todas as senhas para as padrão. Isto é tudo o que
foi projetado fazer. Após as senhas tenham sido revertidas para as padrão, é função do utilizador introduzir
senhas novas. Cada senha deve ser apropriada à sua função, garantindo compatibilidade NERC se requerido.
Com esta ação a seguinte mensagem é exibida:
COM PASSWORD
AJUST.P/Falha
A senha de recuperação pode ser aplicada através de qualquer interface, local ou remoto. Alcançará o mesmo
resultado independentemente do interface onde foi aplicada.
PORTA TRASEIRA 1 A
SER
DESACT.CONFIRMA
Nota:
Não é possível desactivar a porta que está a ser usada para executar o comando de desactivação.
Nota:
Normalmente não aconselhamos desactivar a porta Ethernet fisica.
P14D-TM-PT-7 453
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
Nota:
As células de configuração de desactivação de porta não são fornecidas no ficheiro de configurações. Só é possível efectuar
isto usando o painel frontal do HMI.
Nota:
Se quaisquer um destes protocolos são activados ou desactivados, a placa Ethernet será reiniciada
454 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 18 - Segurança Cibernética
P14D-TM-PT-7 455
Capítulo 18 - Segurança Cibernética P14D
onde:
● int é a definição do interface (IU, PF, PT1, PT2, TNL, TCP)
● prt é o ID da porta (PF, PT1, PT2, TNL, DNP3, IEC, ETHR)
● grp é o número do grupo (1, 2, 3, 4)
● crv é o número do grupo de Curvas (1, 2, 3, 4)
● n é o novo nível de acesso (0, 1, 2, 3)
● p é o nível da senha(1, 2, 3)
● nov é o número de eventos (1 – nnn)
Cada novo evento tem um numero único incrementado. por isso eventos em falta aparececem como lacuna na
sequência. O identificador único faz parte do registo do evento que é lido ou carregado do IED.
Nota:
Não é possível eliminar Registos de Evento, Falha, Manutenção e Osciloperturbografia.
DESEJA FAZER
LOGOUT?
Será questionado se o seu nível de senha for maior que o nível de retorno.
Se confirmar, a seguinte mensagem será exibida por 2 segundos:
SAIDA
Nível Acesso #
SAIDA CANCELADA
Nível Acesso #
456 P14D-TM-PT-7
INSTALAÇÃO
CAPÍTULO 19
Capítulo 19 - Instalação P14D
458 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
P14D-TM-PT-7 459
Capítulo 19 - Instalação P14D
Cuidado:
Antes de levantar ou mover os equipamentos, você deve estar familiarizado com o
capítulo sobre Informações de Segurança deste manual.
460 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
3 MONTAGEM DO DISPOSITIVO
Os produtos estão disponíveis nas seguintes formas
● Para montagem embutida em painel ou bastidor
● Para substituição de modelos da série K
● Apenas software (para atualizações)
Cuidado:
Não use parafusos auto-roscantes convencionais, porque eles possuem cabeças
maiores e poderiam danificar a face frontal.
Alternativamente, pode-se usar furos roscados se o painel tiver uma espessura mínima de 2,5 mm.
Para aplicações em que o produto precise ser montado com projeção ou semi-projetado, estão disponíveis vários
suportes.
Se vários produtos forem montados em um mesmo bastidor do painel, agrupe-os mecanicamente na horizontal
ou vertical, em conjuntos rígidos, antes da instalação no painel.
Cuidado:
Não fixe os produtos com rebites pop, porque isto torna difícil a remoção em caso de
ser necessário reparar.
Se o produto for montado num painel que atenda a BS EN60529 IP52, coloque uma tira metálica de selagem entre
produtos adjacentes (código GN2044 001) e coloque um anel de selagem em torno de todo o conjunto, de acordo
com a seguinte tabela.
Largura Anel de selagem para fileira simples Anel de selagem para fileira dupla
P14D-TM-PT-7 461
Capítulo 19 - Instalação P14D
Largura Anel de selagem para fileira simples Anel de selagem para fileira dupla
462 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
Cuidado:
Risco de danos à moldura da tampa frontal. Não use parafusos auto-roscantes
convencionais, incluindo aqueles fornecidos para montagem de produtos MiDOS,
porque eles possuem cabeças ligeiramente maiores.
Assim que a fileira está completa, os sub-bastidores são presos nos bastidores usando flanges de montagem em
cada extremidade da fileira.
P14D-TM-PT-7 463
Capítulo 19 - Instalação P14D
Os produtos da antiga série K podem ser removidos retirando-se a armação da caixa. A nova armação Agile P40
poderá, então, ser inserida na caixa antiga como mostrado abaixo:
464 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
E01407
P14D-TM-PT-7 465
Capítulo 19 - Instalação P14D
Se houver qualquer dúvida sobre a integridade de qualquer um destes aspectos, contate o seu representante
local.
Cuidado:
Após remover o produto da série K da sua caixa, coloque-o na caixa que veio com o
novo dispositivo, para guardar ou usar noutro local.
A diferença entre um dispositivo normal da série K e um de reposição é que este último possui conexões internas
entre os terminais 7 e 13 e os terminais 8 e 14. Isto é assim para que os equipamentos alimentados pela tensão de
campo da série K ligada aos terminais 7 e 8 continuem a ser alimentados indiretamente através dos terminais 13
e 14, quando houver substituição pelos produtos Agile P40.
Um dispositivo da série K fornece uma tensão de campo de 48 V CC entre os terminais 7 e 8. Esta tensão de
campo é destinada a alimentar equipamentos auxiliares tais como entradas com isolamento óptico. Os
dispositivos Agile P40 NÃO fornecem esta tensão de campo. Por este motivo, os dispositivos Agile P40 aplicados
em retrofit possuem derivações internas entre os terminais 7 e 13 e os terminais 8 e 14. A intenção disto é
fornecer a tensão auxiliar de alimentação aos terminais 7 e 8 no lugar da tensão de campo.
Cuidado:
A tensão nos terminais 7 e 8 é um espelho da tensão auxiliar de alimentação. Se a
tensão auxiliar de alimentação nos terminais 13 e 14 não for 48 V CC, então a tensão
nos terminais 7 e 8 também não será 48 V CC.
Cuidado:
Ao substituir um dispositivo da série K, garanta que a carga nos terminais 7 e 8 esteja
limitada a um máximo de 5 A. Existe um cabo de curto-circuito, com um fusível
cerâmico de 5A, instalado internamente.
3.2.1 CONVENÇÕES
Os produtos Agile P40 possuem convenções diferentes dos produtos da série K, no que se refere à numeração de
alguns componentes de hardware. É muito importante estar ciente disto. Esta é apenas uma questão de
convenção e não afeta a compatibilidade dos terminais.
A equivalência é a seguinte:
Componente Produtos Agile P40 Produtos da série K
Relé de saída RL1 RL0
Relé de saída RL2 RL1
Relé de saída RL3 RL2
Relé de saída RL4 RL3
Relé de saída RL5 RL4
Relé de saída RL6 RL5
Relé de saída RL7 RL6
466 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
Nota:
Os produtos de software são licenciados para uso em
dispositivos com números de série específicos.
Cuidado:
Não tente atualizar um dispositivo existente, se o software não houver sido licenciado
para este dispositivo específico.
P14D-TM-PT-7 467
Capítulo 19 - Instalação P14D
4 CABOS E CONECTORES
Esta seção descreve os tipos de cabos e conexões que devem ser usados quando se instala o dispositivo. Para
detalhes dos contatos, consulte o capítulo sobre Projeto de hardware, ou os diagramas de fiação.
Cuidado:
Antes de realizar qualquer trabalho no equipamento, o usuário deve estar familiarizado
com a seção Segurança e com os valores nominais apresentados na etiqueta do
equipamento.
468 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
Cuidado:
Proteja a tensão auxiliar de alimentação com um fusível NIT ou TIA de grande
capacidade de corte (HRC) de 16 A.
Use um fio de pelo menos 2,5 mm2 terminado com um terminal em olhal.
Devido às limitações físicas do terminal em olhal, a seção máxima do condutor que pode ser usado é de 6,0 mm2
com terminais em olhal que não sejam pré-isolados. Caso sejam usados terminais em olhal pré-isolados, a seção
máxima do condutor é reduzida para 2,63 mm2 por terminal em olhal. Se for necessária uma área de seção
transversal maior, use dois fios em paralelo, cada um terminado em um terminal em olhal separado.
O condutor deve ter classificação de tensão mínima de 300 V RMS.
Nota:
Para evitar qualquer possibilidade de reação eletrolítica entre condutores de latão ou cobre e o painel traseiro do produto,
devem ser tomadas precauções para isolá-los um do outro. Isto pode ser feito de várias maneiras, incluindo colocar uma
arruela niquelada ou isolante entre o condutor e a caixa do produto, ou usando terminais em olhal estanhados.
Devido às limitações físicas do terminal em olhal, a seção máxima do condutor que pode ser usado é de 6,0 mm2
com terminais em olhal que não sejam pré-isolados. Caso sejam usados terminais em olhal pré-isolados, a seção
máxima do condutor é reduzida para 2,63 mm2 por terminal em olhal. Se for necessária uma área de seção
transversal maior, use dois fios em paralelo, cada um terminado em um terminal em olhal separado.
O condutor deve ter classificação de tensão mínima de 300 V RMS.
Cuidado:
Os circuitos de transformadores de corrente não podem nunca ter fusíveis.
Nota:
Se houver TCs, os contatos acionados por mola garantem que os terminais aos quais os TCs se encontram conetados entrem
em curto-circuito, antes que os contatos dos TCs sejam desfeitos.
Nota:
Nos secundários dos TCs de 5A, recomenda-se usar fio de cobre de múltiplas pernas de 2 x 2,5 mm2, com isolamento de PVC.
P14D-TM-PT-7 469
Capítulo 19 - Instalação P14D
Para garantir o desempenho segundo as especificações, deve-se assegurar a continuidade da blindagem, quando
se fazem ligações em série. O dispositivo é fornecido com uma interligação de terra (código de peça ZA0005092)
consistindo em um contato de terra com um parafuso auto-roscante para facilitar esta função.
O contato de terra é preso ao bloco Midos bem abaixo do terminal número 56, como mostrado:
E01402
470 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
Cuidado:
Proteja as entradas c/ isolamento óptico e sua fiação com um fusível tipo NIT de
grande capacidade de corte (HRC), com corrente máxima de 16 A. Ou fusível TIA
P14D-TM-PT-7 471
Capítulo 19 - Instalação P14D
5 DIMENSÕES DA CAIXA
99.0mm A = Furos de espaçamento
10.5mm 78.0mm B = Furos de montagem
A B B A
159.0mm 168.0mm
243.1mm
A B B A
213.1mm
177.0mm
102.4mm
E01403
472 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 19 - Instalação
151,0 mm
10,75 129,5 mm A = Furo de espaçamento
B = Furo de montagem
A B B A
159,0 mm 168,0 mm
A B B A
242,7 mm
8 furos 3,4 mm
23,7 mm 103,6 mm
213,1 mm
177,0 mm
154,2 mm
E01404
P14D-TM-PT-7 473
Capítulo 19 - Instalação P14D
474 P14D-TM-PT-7
INSTRUÇÕES DE ENTRADA EM
FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO 20
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
476 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
P14D-TM-PT-7 477
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
2 ORIENTAÇÕES GERAIS
Os IEDs da GE Energy Connections são dispositivos com verificação automática e irão gerar um alarme na
eventualidade improvável de uma falha. Aí está porquê os testes de entrada em funcionamento são menos
extensos do que aqueles de dispositivos eletrônicos não-numéricos, ou relativos a relés eletromecânicos.
Para colocar os dispositivos em funcionamento, você (o engenheiro de comissionamento) não precisa testar cada
função. Você precisa apenas verificar se o hardware está funcionando corretamente e se as configurações
específicas da aplicação foram estabelecidas. Você pode verificar o estado das configurações através do software
aplicativo de configuração, ou através da interface no painel frontal (painel da IHM).
O idioma das telas é selecionável pelo usuário e, portanto, você poderá alterá-lo se isso for necessário para a
entrada em operação.
Nota:
Lembre-se de restaurar a configuração de idioma com a opção preferida pelo usuário, ao final.
Cuidado:
Antes de realizar qualquer trabalho no equipamento, você deve estar familiarizado
com o conteúdo da Seção de segurança, ou Guia de segurança SFTY/4LM, bem como
com os valores nominais que constam na etiqueta do equipamento.
Advertência:
Com exceção da verificação dos contatos de curto do TC, não desmonte nada mais
do dispositivo, durante a entrada em funcionamento.
478 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Nota:
Quando a célula Modo Teste é colocada no valor Contatos Bloq., o estado de saída do relé indica que contatos iriam
operar se o IED estivesse em serviço. Ela não mostra o estado real dos relés de saída, pois estão bloqueados.
P14D-TM-PT-7 479
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
No modo de teste, os contatos de saída ainda são ativos. Para desabilitar os contatos de saída, você deverá
selecionar a opção Contatos Bloq..
Uma vez que os testes estejam completos, volte o dispositivo ao serviço alterando a célula Modo Teste de volta ao
valor Desabilitado.
Cuidado:
Quando a célula está em Modo Teste, o esquema de lógica ainda controla os relés de
saída, o que pode provocar o desarme de disjuntores. Para evitar isso, mude a célula
Modo Teste para Contatos Bloq..
Nota:
Os modos de Modo Teste e de Contatos Bloq. também podem ser selecionados energizando-se uma entrada opto-
acoplada mapeada para o sinal Modo Teste, e para o sinal Contatos Bloq., respectivamente.
Nota:
Quando a célula Modo Teste recebe o valor Contatos Bloq., a célula Relé O/P Estad. não exibe o estado corrente dos
relés de saída e, portanto, não pode ser usada para confirmar a operação dos relés de saída. Portanto, será necessário
monitorar o estado de cada contato.
480 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Nota:
Os valores de configuração padrão do esquema de lógica programável possuem os sinais Teste Disp.Relig mapeados
aos sinais Entrada Disp.. Se o esquema de lógica programável houver sido alterado, é essencial que esses sinais
mantenham esse mapeamento para que o recurso de Teste Religador funcione.
Nota:
Quando o estado de ambas as células LED Verm Estad. e LED Verde Estad. é ‘1’, isto indica que a iluminação dos LEDs é
amarela.
P14D-TM-PT-7 481
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
482 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
5 VERIFICAÇÕES DE PRODUTO
Estas verificações de produto são concebidas para garantir que o dispositivo não foi danificado fisicamente antes
da entrada em operação, que está funcionando corretamente e que todas as medições de valores de entrada
estão dentro das tolerâncias especificadas.
Caso os valores específicos da aplicação tenham sido configurados no IED antes da entrada em operação, você
deve salvar uma cópia dos mesmos. Isto permitirá que você os restaure em uma data futura, se necessário. Isto
pode ser feito por:
● Obtenção de um arquivo de configuração do cliente.
● Extração dos valores de configuração do IED, usando um computador portátil com o software de
configuração apropriado.
Caso o cliente tenha alterado a senha que protege algumas configurações contra alterações não autorizadas,
antes dos testes, deve ser fornecida a senha atualizada ou a senha original restaurada.
Nota:
Caso a senha tenha sido perdida, pode ser obtida uma nova senha com a GE Energy Connections.
Advertência:
O grupo de testes a seguir deve ser realizado sem a conexão da energia auxiliar no
IED, se aplicável, com o circuito de desarme isolado.
As conexões do transformador de tensão e corrente devem ser isoladas do IED para essas verificações. Se for
fornecido um bloco de teste P991, o isolamento necessário poderá ser obtido inserindo-se um plugue de teste do
tipo P992. Isto abre os circuitos de toda a fiação roteada através do bloco de teste.
Antes de se inserir o plugue de teste, você deve verificar o diagrama esquemático para garantir que isto não
provocará danos ou um risco de segurança (o bloco de teste pode, por exemplo, ser associado com circuitos de
proteção do transformador de corrente). Os soquetes no plugue de teste, que correspondem ao enrolamento
secundário do transformador, devem ser conectados antes que o plugue de teste seja inserido no bloco de teste.
Advertência:
Nunca abra o circuito do secundário de um transformador de corrente pois a alta
tensão produzida poderá ser letal e pode danificar o isolamento.
Se não for fornecido um bloco de teste, a alimentação do transformador de tensão ao IED deve ser isolada por
meio dos elos do painel ou de blocos de conexão. Os transformadores de corrente de linha devem ser curto-
circuitados e desconectados dos terminais do IED. Sempre que forem fornecidos para isolamento da alimentação
auxiliar e do circuito de desarme (por exemplo, elos de isolamento, fusíveis e MCB), estes devem ser usados. Caso
isto não seja possível, a fiação que vai até esses circuitos deve ser desconectada e os terminais expostos devem
ser terminados para evitar que se tornem um risco de segurança.
Cuidado:
Verifique as informações de valores nominais que são fornecidas com o dispositivo.
Verifique se o IED sob teste é o tipo correto para a linha ou circuito em questão.
P14D-TM-PT-7 483
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
Examine cuidadosamente o IED para ver se não ocorreram danos físicos desde a instalação.
Assegure-se de que as conexões de aterramento da caixa (esquerda inferior, na traseira da caixa do IED) estão
sendo usadas para conectar o IED a uma barra de terra local, usando um condutor adequado.
Verifique se as chaves de curto-circuito do transformador de corrente em questão estão conectadas no circuito
correto. Assegure-se de que, durante a retirada, elas estão fechadas, usando um testador de continuidade. As
chaves de curto-circuito ficam entre os terminais 21 e 22, 23 e 24, 25 e 26, e 27 e 28.
5.1.2 ISOLAMENTO
Testes de resistência do isolamento só são necessários durante a entrada em funcionamento, se requerido
explicitamente.
Isole toda a fiação da terra e teste o isolamento com um testador de isolamento sem escovas, ou eletrônico, com
uma tensão CC que não exceda os 500 V. Os terminais dos mesmos circuitos devem ser conectados juntos
temporariamente.
A resistência de isolamento deve ser maior do que 100 MW a 500 V.
Ao término dos testes de resistência, assegure-se de que toda a fiação externa está conectada corretamente ao
IED.
Cuidado:
Verifique se a fiação externa está correta de acordo com os IEDs relevantes e os
diagramas de esquema. Assegure que a rotação de fase aparece como esperado.
Advertência:
Não energize o IED ou a unidade de interface usando o carregador de bateria com a
bateria desconectada, pois isto pode danificar de forma irreparável os circuitos de
alimentação elétrica.
484 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Cuidado:
Energize o IED apenas se a alimentação auxiliar estiver dentro das faixas de
operação especificadas. Se for fornecido um bloco de teste, poderá ser necessário
fazer a conexão através da frente do plugue de teste, de modo a se conectar a
alimentação auxiliar ao IED.
Advertência:
As conexões dos transformadores de tensão e corrente devem ficar isoladas do IED,
durante estas verificações. O circuito de desarme deve também permanecer isolado
para evitar a operação acidental do disjuntor associado.
O seguintes grupo de testes verifica se o hardware e software do IED estão funcionando corretamente e devem
ser realizados com a alimentação aplicada ao IED.
Cuidado:
Antes de aplicar a configuração de contraste, certifique-se de que não tornará o
mostrador claro ou escuro demais, de modo que o menu se torne ilegível. É possível
restaurar a visibilidade de um mostrador descarregando-se o arquivo de
configuração, com o contraste LCD definido dentro da faixa típica de 7 a 11.
P14D-TM-PT-7 485
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
3. Uma vez que o sinal IRIG-B esteja ativo, ajuste o deslocamento de horário do Horário coordenado universal
(Horário de relógio de satélite) no equipamento de relógio de satélite de forma a exibir o horário local.
4. Verifique se a hora, data e mês estão corretos na célula Data/Hora O sinal IRIG-B não contém o ano
corrente e, portanto, precisará ser definido manualmente nesta célula.
5. Reconecte o sinal IRIG-B.
Se a data e hora não estiverem sendo mantidas por um sinal IRIG-B, assegure-se de que a célula IRIG-B Sincron.,
na coluna DATA E HORA está com valor Desativa.
1. Defina a data e hora do horário local correto usando a célula Data/Hora ou através do protocolo serial.
486 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
E01402
P14D-TM-PT-7 487
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
RS485, terá sido instalado um conversor RS485-RS232. Neste caso em que um conversor de protocolo está sendo
usado, pode ser conectado um laptop com o software apropriado (como o MiCOM S1 Agile) no lado de entrada do
conversor de protocolo. Abaixo é mostrado um exemplo de conversão de barramento K-Bus para RS232. A
conversão RS485 para RS232 segue o mesmo princípio, usando apenas um RS485-RS232. A maioria dos laptops
modernos têm portas USB e, portanto, é provável que você precise também de um conversor RS232 para USB.
Barramento
RS232 K
Conversor de protocolo
Computador Conversor RS232-USB
KITZ
V01001
488 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Nota:
O processo será similar, se estiver sendo usado um computador pessoal (PC), conectado ao IED através da porta de
comunicações traseira, para exibir a corrente medida. Contudo, o valor da célula Valores Remotos, na coluna
CONFIG.MEDIÇÃO, determinará se os valores exibidos são a corrente do primário ou do secundário, exibida em Amperes.
A precisão de medição do IED é de ±1%. Contudo, uma tolerância adicional deve ser considerada para a precisão
do equipamento de teste sendo usado.
Relação do TC correspondente
Célula em MEDIDAS 1
(na coluna RELAÇÃO TC E TP)
IA Magnitude
IB Magnitude Fase CT Primário / Fase CT Secund.
IC Magnitude
IN Magnit.medido E/F CT Primário / E/F CT Secundário
ISEF Magnitude SEF CT Primário / SEF CT Secundário
Nota:
O processo será similar, se estiver sendo usado um computador pessoal (PC), conectado ao IED através da porta de
comunicações traseira, para exibir a corrente medida. Contudo, o valor da célula Valores Remotos, na coluna
CONFIG.MEDIÇÃO, determinará se os valores exibidos são a corrente do primário ou do secundário, exibida em Amperes.
P14D-TM-PT-7 489
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
Relação TC correspondente
Célula em MEDIDAS 1
(na coluna RELAÇÃO TRANS.)
VCN Magnitude
VBN Magnitude Primário do TV principal / Secundário do TV principal
VCN Magnitude
C/S Mag.Tensão C/S TV Primário / C/S TV Secundário
490 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
6 VERIFICAÇÃO DE CONFIGURAÇÃO
As verificações de configuração asseguram que todas as configurações específicas da aplicação (tanto a função
do IED e as configurações do esquema de lógica programável) foram aplicadas corretamente.
Nota:
Se aplicável, o circuito de desarme deve ficar isolado durante essas verificações para evitar a operação acidental dos
disjuntor associado.
Nota:
O nome do dispositivo pode não existir ainda no sistema mostrado no System Explorer. Neste caso, execute uma Conexão
Rápidacom o IED, e adicione manualmente o arquivo de configurações ao nome do dispositivo no sistema. Consulte a ajuda
do software aplicativo de configurações para obter detalhes de como fazer isso.
P14D-TM-PT-7 491
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
7. Para alterar o valor configurado, pressione as teclas de cursor verticais. Se o valor a ser alterado é um valor
binário, ou uma cadeia de caracteres, selecione o bit requerido ou o caractere a ser alterado com as teclas
de cursor direita e esquerda.
8. Pressione a tecla Entrar para confirmar o valor da nova configuração ou a tecla Apagar para descartá-lo.
O novo valor será descartado automaticamente, se não for confirmado em 15 segundos.
9. Para configurações do grupo de proteção e de registro de distúrbios, as alterações devem ser confirmadas
antes de serem usadas. Quando todas as mudanças necessárias houverem sido inseridas, retorne ao nível
dos títulos de coluna e pressione a tecla "Para baixo". Antes de retornar à tela inicial, aparecerá a seguinte
pergunta:
Atualizar
configurações?
ENTRAR ou APAGAR
10. Pressione a tecla Entrar para aceitar os novos valores ou pressione a tecla Apagar para descartá-los.
Nota:
Se o temporizador do menu expirar antes dos valores de configuração serem confirmados, estes valores serão descartados.
As configurações de controle e suporte são atualizadas imediatamente após introduzidas, sem a confirmação de
atualização.
Não é possível alterar o PSL usando a IHM do painel frontal do IED.
Cuidado:
Sempre que a instalação precisar de PSL específico da aplicação, os arquivos .psl
relevantes devem ser transferidos para o IED, para cada e para todos os grupos de
configuração a serem usados. Caso você não faça isso, a PSL padrão de fábrica
permanecerá residente. Isto poderá ter sérias consequências operacionais e de
segurança.
492 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Nota:
Se estiver usando o PSL padrão, use o relé de saída 3, uma vez que já está mapeado no sinal DDB Said.Comand.Disp.
Nota:
Se o temporizador não parar quando for aplicada corrente e o estágio 1 estiver configurado para operação direcional, as
conexões poderão estar incorretas para a direção do conjunto de operação. Tente novamente com as conexões atuais
invertidas.
P14D-TM-PT-7 493
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
Nota:
Com exceção da característica de tempo definido, os tempos de operação dados são de uma Configuração de Multiplicador
de Tempo (TMS) ou Configuração de Botão de Tempo (TDS) de 1. Para outros valores de TMS ou TDS, os valores precisam ser
modificados de acordo.
Nota:
Para tempo definido e características inversas, existe um atraso adicional de até 0,02 segundo e 0,08 segundos
respectivamente. Você poderá necessitar de incluir isto na faixa aceitável de tempos de operação do IED.
Cuidado:
Ao completar os testes, você deve restaurar todas as configurações para as
especificações do cliente.
494 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
Advertência:
As verificações sob carga são potencialmente muito perigosas e somente podem ser
realizadas por pessoal qualificado e autorizado.
As verificações sob carga só podem ser realizadas se não existirem restrições que impeçam a energização da
planta, e se os demais dispositivos do grupo já houverem sido colocados em operação.
Remova todos os terminais de teste e elos de curto-circuito temporários e substitua toda a fiação externa que
tenha sido removida para permitir os testes.
Advertência:
Se alguma fiação houver sido desconectada por causa do processo de entrada em
operação, substitua-a de acordo com o respectivo diagrama de conexões externas.
Se a célula Valores Locais contiver o valor Secundário, os valores exibidos deverão ser iguais à tensão aplicada
no secundário. Os valores devem estar dentro de 1% das tensões aplicadas no secundário. Contudo, uma
tolerância adicional deve ser considerada para a precisão do equipamento de teste sendo usado.
Se a célula Valores Locais contiver o valor Primário, os valores exibidos serão iguais à tensão aplicada no
primário multiplicada pela correspondente relação do transformador de tensão, definida na coluna RELAÇÃO
TRANS.. Os valores devem estar dentro de 1% do valor esperado, mais uma tolerância adicional para a precisão
do equipamento de teste em uso.
P14D-TM-PT-7 495
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
Se a célula Valores Locais contiver o valor Secundário, os valores exibidos deverão ser iguais à tensão aplicada
no secundário. Os valores devem estar dentro de 1% das tensões aplicadas no secundário. Contudo, uma
tolerância adicional deve ser considerada para a precisão do equipamento de teste sendo usado.
Se a célula Valores Locais contiver o valor Primário, os valores exibidos serão iguais à tensão aplicada no
primário multiplicada pela correspondente relação do transformador de tensão, definida na coluna RELAÇÃO
TRANS.. Os valores devem estar dentro de 1% do valor esperado, mais uma tolerância adicional para a precisão
do equipamento de teste em uso.
Nota:
Esta verificação se aplica apenas aos Modos de medição 0 (padrão), e 2. Isto deve ser verificado na coluna CONFIG. MEDIÇÃO,
(Modo Medida = 0 ou 2). Se os modos de medição 1 ou 3 são usados, a sinalização do fluxo de energia esperado seria o
oposto daquele mostrado abaixo.
No evento de uma incerteza, verifique o ângulo de fase das correntes de fase com relação a sua fase de tensão.
496 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento
9 VERIFICAÇÕES FINAIS
1. Remova todos os terminais de teste e terminais de curto-circuito temporários.
2. Caso você tenha de desconectar qualquer fiação externa para efetuar os testes de verificação da fiação,
substitua toda a fiação, fusíveis e elos de acordo com as conexões externas relevantes ou com o diagrama
esquemático.
3. As configurações usadas devem ser verificadas cuidadosamente contra as configurações específicas da
aplicação, para garantir que estão corretas, e que não foram alteradas por engano durante os testes.
4. Assegure-se de que todos os elementos de proteção necessários foram configurados como Ativo na
coluna CONFIGURAÇÃO.
5. Assegure-se de que o IED voltou ao serviço verificando se o valor da célula Modo Teste, da coluna TESTES
COMISSION está com o valor ‘Desativado’.
6. Caso esta seja a instalação de um novo IED, ou o disjuntor tenha acabado de receber manutenção, a
manutenção do disjuntor e os contadores de corrente devem indicar zero. Esses contadores podem ser
reiniciados através da célula Reset t/ Valores. Se o nível de acesso exigido não estiver ativo, o dispositivo
solicitará uma senha para permitir a alteração da configuração.
7. Se o idioma do menu houver sido alterado para permitir testes mais precisos, deverá ser retornado ao
idioma de preferência do usuário.
8. Se um bloco de teste P991/MMLG for instalado, remova o plugue de teste P992/MMLB e substitua a tampa
de modo a colocar a proteção em operação.
9. Assegure-se de que todos os registros de eventos, falhas e distúrbios, alarmes, LEDs e estatísticas de
comunicação foram reiniciadas.
Nota:
Lembre-se de restaurar a configuração de idioma com a opção preferida pelo usuário, ao final.
P14D-TM-PT-7 497
Capítulo 20 - Instruções de entrada em funcionamento P14D
498 P14D-TM-PT-7
MANUTENÇÃO E RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
CAPÍTULO 21
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
500 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas
Cuidado:
Antes de executar qualquer trabalho no equipamento, deve estar familiarizado com o
conteudo da secção de segurança SFTY/4LM e as tensões de alimentação do
equipamento
A parte de solução de problemas do capítulo permite uma condição de erro no IED para ser identificado de forma
a que ações corretivas apropriadas possam ser tomadas.
Se o equipamento desenvolve uma falha, é normalmente possível identificar qual o módulo que necessita ser
substituido. Não é possível efectuar uma reparação no local de um módulo com defeito.
Se enviar a unidade defeituosa ou módulo para o fabricante ou um dos seus centros de serviços aprovados, deve
incluir uma cópia preenchida do formulário da reparação ou modificação de autorização de devolução (RMA).
Este capítulo contém as seguintes seções:
Visão geral do Capitulo 501
Manutenção 502
Solução de problemas 505
P14D-TM-PT-7 501
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
2 MANUTENÇÃO
Embora algumas verificações de funcionalidades possam ser realizadas a partir de um local remoto, estas estão
predominantemente restritas a verificar se a unidade está a medir com precisão as correntes e tensões aplicadas
e a verificar os contadores de manutenção do disjuntor. Por este motivo, as verificações de manutenção devem
também ser realizadas localmente na subestação.
Cuidado:
Antes de executar qualquer operação no equipamento deve-se estar familiarizado com
o conteúdo da Seção de segurança ou do Manual de segurança SFTY/4ML, bem como
com os valores da etiqueta de valores nominais do equipamento.
2.1.1 ALARMES
Primeiro verifique o LED de estado de alarme para ver se existe alguma condição de alarme. Se houver, pressione
a tecla Ler repetidamente para percorrer os alarmes.
Após tratar os problemas, apague os alarmes. Isto apagará os LEDs relevantes.
2.1.2 OPTOACOPLADORES
Verifique as entradas digitais repetindo o teste de comissionamento detalhado no capítulo Comissionamento.
502 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas
adequados podem ser encontrados no capítulo de Comissionamento. Estes testes irão comprovar se a precisão
da calibração está a ser mantida.
Cuidado:
Se a reparação não for realizada por um centro de serviços aprovado, a garantia será
invalidada.
Cuidado:
Antes de realizar qualquer trabalho no equipamento, deve estar familiarizado com o
conteúdo da seção de Informações de Segurança deste guia ou o Guia de Segurança
SFTY/4LM, bem como as avaliações na etiqueta de classificação do equipamento. Isto
deve garantir que nenhum dano é causado por uso incorrecto dos componentes
electrónicos.
Advertência:
Antes de iniciar o trabalho na traseira do dispositivo, isolar toda a tensão e corrente de
fornecimento.
Nota:
Os produtos da GE Energy Connections possuem interruptores integrais de curto-circuito de transformador de corrente que
vão fechar, por razões de segurança, quando o bloco terminal é removido.
2.3 LIMPEZA
Advertência:
Antes de limpar o dispositivo, certifique-se que todas as fontes AC e DC e conexões de
transformadores estão isoladas, para evitar qualquer possibilidade de choque elétrico
durante a limpeza.
P14D-TM-PT-7 503
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
Apenas limpe o equipamento com um pano que não solte pêlos umedecido com água limpa. Não use
detergentes, solventes ou produtos de limpeza abrasivos pois podem danificar a superfície do produto e deixar
um resíduo condutivo.
504 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas
3 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
P14D-TM-PT-7 505
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
506 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas
P14D-TM-PT-7 507
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
508 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas
P14D-TM-PT-7 509
Capítulo 21 - Manutenção e resolução de problemas P14D
510 P14D-TM-PT-7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CAPÍTULO 22
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
512 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
P14D-TM-PT-7 513
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
2 INTERFACES
514 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
P14D-TM-PT-7 515
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Medida e derivada
Detecção IDMT 1,05% x configuração +/- 5%
Detecção DT Configuração +/- 5%
Declínio (IDMT e DT) para IN1 0,95% x configuração +/- 5%
Declínio (IDMT e DT) para IN2 0,9% x configuração +/- 5%
+/- 5% ou 60 ms, o que for maior (1,05 – 2) Is
Operação IDMT
+/- 5% ou 40 ms, o que for maior (2 – 20) Is
Desengate < 40 ms
+/- 2% ou 70 ms, o que for maior (1,05 – 2) Is
Operação DT
+/- 2% ou 50 ms, o que for maior (2 – 20) Is
Reset DT Configuração +/- 5%
Repetibilidade +/- 2,5% (medido), +/-5% (derivado)
516 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
Nota:
As especificações SEF se aplicam às correntes de entrada SEF de não mais do que 2 x In. Para faixas de entrada acima de 2 x
In, a especificação não é suportada.
P14D-TM-PT-7 517
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
518 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
Nota:
Tempo de operação medido com a corrente aplicada de 20% acima do valor de configuração térmica.
P14D-TM-PT-7 519
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
520 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
P14D-TM-PT-7 521
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
522 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
Precisão
Detecção Configuração +/- 10 mHz
Declínio Configuração -20 mHz +/- 10 mHz
Temporizador de operação +/- 2% ou 50 ms, o que for maior
Condições de referência: Testadas usando o passo alterado na frequência com a configuração Ciclos Freq. Média
= 0 e sem atraso de tempo intencional.
Fs = frequência inicial – configuração de frequência
Ff = configuração de frequência – frequência final
Precisão
Detecção Configuração +/- 10 mHz
Declínio Configuração + 20 mHz +/- 10 mHz
Temporizador de operação +/- 2% ou 50 ms, o que for maior
Condições de referência: Testadas usando o passo alterado na frequência com a configuração Ciclos Freq. Média
= 0 e sem atraso de tempo intencional.
Fs = frequência inicial – configuração de frequência
Ff = configuração de frequência – frequência final
Precisão
Detecção (f) Configuração +/- 10 mHz
Detecção (df/dt) Configuração +/- 3% ou +/- 10 mHz/s, o que for maior
P14D-TM-PT-7 523
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Precisão
Declínio (f, subfrequência) (Configuração + 20 mHz) +/- 10 mHz
Declínio (f, sobrefrequência) (Configuração - 20 mHz) +/- 10 mHz
Declínio (df/dt, queda, para valores entre 10 mHz/s e
(Configuração + 5 mHz/s) +/- 10 mHz/s
100 mHz/s)
(Configuração + 50 mHz/s) +/- 5% ou +/- 55 mHz/s, o que for
Declínio (df/dt, queda, para valores acima de 100 mHz/s)
maior
Declínio (df/dt, queda, para valores 10 mHz/s e 100 mHz/s ) (Configuração - 5 mHz/s) +/- 10 mHz/s
Declínio (df/dt, queda, para configurações acima de (Configuração - 50 mHz/s) +/- 5% ou +/- 55 mHz/s, o que for
100 mHz/s) maior
Precisão
Detecção (df/dt) Configuração +/- 3% ou +/- 10 mHz/s, o que for maior
Declínio (df/dt, queda, para valores entre 10 mHz/s e
(Configuração + 5 mHz/s) +/- 10 mHz/s
100 mHz/s)
(Configuração + 50 mHz/s) +/- 5% ou +/- 55 mHz/s, o que for
Declínio (df/dt, queda, para valores acima de 100 mHz/s)
maior
Declínio (df/dt, subida, para valores entre 10 mHz/s e
(Configuração - 5 mHz/s) +/- 10 mHz/s
100 mHz/s)
Declínio (df/dt, queda, para configurações acima de (Configuração - 50 mHz/s) +/- 5% ou +/- 55 mHz/s, o que for
100 mHz/s) maior
Temporizador de operação +/- 2% ou 50 ms, o que for maior
Condições de referência: Testadas com ciclos Médios, df/dt AvCycles = 0, para valores de configuração df/dt
maiores do que 0,1 Hz/s, sem atraso de tempo.
Precisão
Detecção (f) Configuração +/- 10 mHz
Detecção (df/dt) Configuração +/- 100 mHz/s
Declínio (queda) (Configuração + 20 mHz) +/- 10 mHz
Declínio (subida) (Configuração - 20 mHz) +/- 10 mHz
Temporizador de operação +/- 2% ou 30 ms, o que for maior
524 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
Tempo de operação
Tempo de operação (config. de Freq. Av Cycles = 0) <125 ms
Condições de referência: Para manter a precisão, o atraso de tempo mínimo deve ser:
Dt> 0,375 x Df + 0,23 (para valor Df <1 Hz)
Dt> 0,156 x Df + 0,47 (para valor Df >= 1 Hz)
P14D-TM-PT-7 525
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
526 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
P14D-TM-PT-7 527
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Nota:
* Testado a 21°C
528 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
8 MEDIÇÕES E REGISTRO
8.1 GERAL
8.4 LOCALIZ.FALHA
Precisão
+/- 3,5% do comprimento da linha até SIR 30
Localiz. Falha
Condições de referência: falha sólida aplicada na linha
P14D-TM-PT-7 529
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Classe de proteção
IEC 60255-27: 2005 Classe 1 (a menos que especificado de outra forma na documentação do equipamento). Este
equipamento exige um condutor de proteção (terra) para garantir a segurança do usuário.
Categoria de instalação
Categoria 3 de sobretensão IEC 60255-27: 2005. Equipamentos nesta categoria são testados para qualificação
com uma tensão de pico de 5kV, 1,2/50 mS, 500 Ohms, 0,5 J, entre todos os circuitos de alimentação e o terra, e
também entre circuitos independentes.
Ambiente
IEC 60255-27: 2005, IEC 60255-26:2009. O equipamento foi concebido apenas para uso interno. Caso seja
necessário seu uso ao ar livre, deve ser instalado dentro de um gabinete com o grau apropriado de proteção
contra ingresso de materiais estranhos.
530 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
10 ESPECIFICAÇÕES MECÂNICAS
Medições físicas
20TE
Tipos de caso
30TE
Peso (Caso 20TE) 2 kg a 3 kg (dependendo das opções escolhidas)
Peso (Caso 30TE) 3 kg a 4 kg (dependendo das opções escolhidas)
Dimensões em mm (l x a x c) (Caso 20TE) L: 102,4mm A: 177,0mm P: 243,1mm
Dimensões em mm (l x a x c) (Caso 30TE) L: 154,2mm A: 177,0mm P: 243,1mm
Instalação Painel, gabinete ou reforma
Contra pó, respingos de água (face dianteira) IP52 conforme a IEC 60529:2002
Proteção contra pó (todo o caso) IP50 conforme a IEC 60529:2002
Proteção para os lados da caixa (segurança) IP30 conforme a IEC 60529:2002
Proteção para a traseira da caixa (segurança) IP10 conforme a IEC 60529:2002
P14D-TM-PT-7 531
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
11 VALORES NOMINAIS
Entradas de medição
Frequência nominal 50 Hz ou 60 Hz (configurável)
Faixa de operação 40 Hz a 70 Hz (Versão de software 55: 40 Hz a 65 Hz)
Rotação de fase ABC ou CBA
Corrente CA
Corrente nominal (In) 1A e 5A, dois valores nominais*
Carga nominal por fase < 0,05 VA a In
Contínua: 4 x In
10 s: 30 x In
Resistência térmica a corrente CA
1 s: 100 x In
Linear a 40 x In (corrente CA sem compensação)
Nota:
Uma entrada simples é usada em ambas as aplicações de 1A e 5A. A operação de 1 A ou 5 A é determinada por meio do
software na base de dados do produto.
Nota:
Essas especificações são aplicáveis a todos os TCs.
Tensão CA
Tensão nominal 100 V a 120 V
Carga nominal por fase < 0,1 VA a Vn
Resistência térmica Contínua: 2 x Vn, 10 s: 2,6 x Vn
532 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
12 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
24-250 V CC +/-20%
Faixa de operação nominal
110-240 V CA -20% + 10%
Faixa de operação máxima 19 a 300 V CC
Faixa de frequência da alimentação CA 45 – 65 Hz
Ripple <15% para uma alimentação CC (conformidade com a IEC 60255-11:2008)
Nota:
Carga máxima = todas as entradas/saídas energizadas
Nota:
Quiescente ou 1/2 carga = 1/2 de todas as entradas/saídas energizadas.
P14D-TM-PT-7 533
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Tensão nominal
Níveis lógicos: 60 a 80% DO/PU Níveis lógicos: 50 a 70% DO/PU Níveis lógicos: 58 a 75% DO/PU
da bateria
24/27 V Lógica 0 < 16.2V, Lógica 1 > 19.2V Lógica 0 < 12V, Lógica 1 > 16,8V Lógica 0 < 15,7V, Lógica 1 > 18V
30/34 Lógica 0 < 20.4V, Lógica 1 > 24V Lógica 0 < 15V, Lógica 1 > 21V Lógica 0 < 19.7V, Lógica 1 > 22.5V
48/54 Lógica 0 < 32.4V, Lógica 1 > 38.4V Lógica 0 < 24V, Lógica 1 > 33.6V Lógica 0 < 31.3V, Lógica 1 > 36V
110/125 Lógica 0 < 75V, Lógica 1 > 88V Lógica 0 < 55,0 V, Lógica 1 > 77V Lógica 0 < 72.5V, Lógica 1 > 82.5V
220/250 Lógica 0 < 150V, Lógica 1 > 176V Lógica 0 < 110V, Lógica 1 > 154V Lógica 0 < 145V, Lógica 1 > 165V
Nota:
O filtro é necessário para tornar as entradas opto-acopladas imunes a tensões CA induzidas.
534 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
P14D-TM-PT-7 535
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
14 CONDIÇÕES AMBIENTAIS
536 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
15 TESTES DE TIPO
15.1 ISOLAMENTO
P14D-TM-PT-7 537
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
Nota:
As exceções são as portas de comunicação e os contatos de saída normalmente abertos, onde aplicável.
538 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
16 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
IEC 60255-22-4: 2008 e EN61000-4-4:2004. Severidade do teste nível lll e lV, IEC
Conformidade
60255-26:2013
Aplicado nas entradas de comunicação Amplitude: 2 kV, frequência de estouro 5 kHz and 100 KHz (nível 4)
Aplicado na alimentação elétrica e em
todas as outras entradas exceto nas Amplitude: 4 kV, frequência de estouro 5 kHz and 100 KHz (nível 4)
entradas de comunicação.
P14D-TM-PT-7 539
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
540 P14D-TM-PT-7
P14D Capítulo 22 - Especificações técnicas
Nota:
A conformidade é obtida usando o filtro de entrada opto-acoplada.
P14D-TM-PT-7 541
Capítulo 22 - Especificações técnicas P14D
542 P14D-TM-PT-7
OPÇÕES DE PEDIDO
APÊNDICE A
Apêndice A - Opções de Pedido P14D
P14D-TM-PT-7
P14D Apêndice A - Opções de Pedido
Aplicação
Adaptado ao caso 20TE A
Base B
Gerador pequeno G
Gerenciamento de Carga / Linha L
HIF (Somente TC SEF) * Z
PWH (Falha de Terra Direcional Watimétrica) (Apenas TC de terra padrão) H
*Disponível até sw55
Transformadores de Corrente / Tensão
TC de terra padrão 1
TC SEF 2
Opções de hardware
EIA RS485/IRIG-B (demodulado) 1
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e Ethernet - Fibra de canal simples/Cobre (configurável como Failover *) 6
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e EIA RS485 8
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e Ethernet redundante dupla de cobre - 2x Cobre RJ45 (configurável como Failover) A
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e Ethernet redundante dupla de fibra - 2x fibra multimodo (configurável como Failover) B
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e Ethernet redundante dupla de cobre - 2x Cobre RJ45 (configurável como RSTP) C
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) e Ethernet redundante dupla de fibra - 2x fibra multimodo (configurável como RSTP) D
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) Ethernet redundante dupla de cobre - 2x Cobre RJ45 (configurável como PRP ou HSR) E
EIA RS485/IRIG-B (demodulada) Ethernet redundante dupla de fibra - 2x fibra multimodo (configurável como PRP ou HSR) F
Protocolo de comunicação
Courier 1
Modbus 2
IEC60870-5-103 (VDEW) 3
DNP3.0 4
IEC 61850 sobre Ethernet e Courier via RS485 traseira 6
IEC 61850 sobre Ethernet e IEC60870-5-103 via RS485 traseira 7
DNP3.0 sobre Ethernet e Courier via RS485 traseira 8
IEC 61850 sobre Ethernet e Modbus via RS485 traseira 9
IEC 61850 sobre Ethernet e DNP3.0 via RS485 traseira A
Caixa
20TE Flush (sem teclas de função, 4 LEDs programáveis) B
30TE Flush (3 teclas de função com LEDs, 8 LEDs programáveis) C
Apenas software 0
30TE Flush (Tensão de campo adaptada pra adaptação KCEG) 3
30TE Flush (sem jumpers de tensão de campo para a adaptação KCEG) 5
30TE Flush (Elo de curto-circuito adicional) 6
Idioma
Multilíngue (Inglês, Francês, Alemão, Espanhol) 0
Multilíngue (Inglês, Russo, Italiano, Português) 6
Chinês, Iglês ou Francês via IHM, com Inglês ou Francês somente via porta de comunicação C
Referência de software
Será fornecida a versão mais recente, a menos que especificado o contrário **
Personalização / Regionalização
Padrão 0
Específico do cliente A
Com função de frequência (Modelo P14DB apenas no caso 20TE) F
P14D-TM-PT-7 A1
Apêndice A - Opções de Pedido P14D
A2 P14D-TM-PT-7
PARAMETROS & SINAIS
APÊNDICE B
Apêndice B - Parametros & Sinais P14D
Tabelas, contendo uma lista completa das configurações, dados de medição e sinais DDB de cada modelo de
produto, estão disponíveis em um arquivo PDF interativo separado, o qual é enviado anexo como um recurso
incorporado.
As tabelas são organizadas em um sistema de menu simples, que permite a seleção do idioma (se disponível), do
tipo e modelo de tabela, e pode ser visualizado e/ou impresso com uma versão atualizada do Adobe Reader.
P14D-TM-PT-7
DIAGRAMAS DE FIAÇÃO
APÊNDICE C
Apêndice C - Diagramas de fiação P14D
P14D-TM-PT-7
P14D Apêndice C – Diagramas De Fiação
OPÇÕES DE
MODELO CONEXAO EXTERNO DIAGRAMA TÍTULO DIAGRAMA -FOLHA EDIÇÃO
CORTEC*
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O A 10P14D01-1 B.1
(8 I/P e 8 O/P)
Opções de I/O A SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (8 P/E e 8 P/S) 10P14D02-1 C
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O A 10P14D03-1 C
(8 P/E E 8 P/S) COM ETHERNET
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O A 10P14D03-2 B
(8 P/E e 8 P/S) COM ETHERNET DE COBRE DUPLA
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA EARTH
Opções de I/O A 10P14D03-3 B
FAULT (8 P/E e 8 P/S) COM ETHERNET DE COBRE DUPLA
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (8 P/E & 8 P/S) COM
Opções de I/O A 10P14D04-1 C
ETHERNET E LINK DE CURTO OPCIONAL
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (8 P/E E 8 P/S) COM
Opções de I/O A 10P14D04-2 B
ETHERNET DE COBRE DUPLA
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA EARTH
Opções de I/O A 10P14D04-3 B
FAULT (8 P/E E 8 P/S) COM ETHERNET DE FIRBA DUPLA
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O B 10P14D05-1 B
(11 P/E E 12 P/S) COM 2 RS485
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (11 P/E E 12 P/S) COM
P14D Opções de I/O B 10P14D06-1 C
2 RS485
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O C 10P14D07-1 B
(11 P/E E 12 P/E) COM TCS
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (11 P/E E 12 P/S) COM
Opções de I/O C 10P14D08-1 C
TCS
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O D 10P14D09-1 B
(13 P/E E 12 P/S)
Opções de I/O D SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E SEF (13 P/E E 12 P/S) 10P14D10-1 C
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O A 10P14D11-1 B.1
(8 P/E E 8 P/S) PARA RETROFIT KCEG 140/142
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA COM
Opções de I/O A 10P14D12-1 B
ENTRADA DE TENSÃO RESIDUAL SEPARADA 8 P/E E 8 P/S
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O E 10P14D13-1 C
(3 P/E E 4 P/S)
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA
Opções de I/O F 10P14D14-1 C
(6 P/E E 8 P/S) COM TCS
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E FALHA DE TERRA (8 P/E E
Opções de I/O A 10P14D15-1 C
8 P/S) COM LINK DE TERRA OPCIONAL
* Ao selecionar o(s) diagrama(s) de ligação(ções) aplicável(eis), pode ser útil fazer referência ao modelo de CORTEC apropriado.
P14D-TM-EN-7 C1
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E
B.1 FALHA DE TERRA (8 I/P e 8 O/P)
Drg
Data: 28/06/2012 Nome: P.WIGGIN DADOS CAD 1:1 DIMENSOES: mm ALSTOM GRID UK LTD Flh: 1
Data: Verif.: (STAFFORD)
No.:
10P14D01 Flh:
-
SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E
C SEF (8 P/E e 8 P/S)
Drg
Data: 11/03/2016 Nome: S.WOOTTON DADOS CAD 1:1 DIMENSOES: mm ALSTOM GRID UK LTD Flh: 1
Data: Verif.: (STAFFORD)
No.:
10P14D02 Flh:
-
CID SWOO-A6HC9T. PROX. FOLHA 2 ADICIONADA NOTA 3 MODIFICADA SOBRECORRENTE DE FASE DIRECIONAL P14D E
C FALHA DE TERRA (8 P/E E 8 P/S) COM ETHERNET
Drg
Data: 29/02/2016 Nome: S.WOOTTON DADOS CAD 1:1 DIMENSOES: mm ALSTOM GRID UK LTD Flh: 1
Data: Verif.: (STAFFORD)
No.:
10P14D03 Flh: 2
A
P2 P1
A
S2 S1
B
C B
C
A B C
C B A
21
IA
N 22
23
IB
24
25
IC
26
27
IN
28
17
VA
18
VB
19
VC 20
NOTAS: 46
48 1
(a) FAZER LINKS CURTO NO TC
DESCONECTAR ANTES (b) E (c)
(b) TERMINAIS CURTO, INTERROMPER ANTES (c). 50
(c) TERMINAL LONGO
(d) PINO TERMINAL (TIPO P.C.B.) 52
45
47
49
51
1 53
3 4
5 6 55 SK2
7 8
9 10
13 14
17 18
+ 13
19 20
21 22
SK3
- 14
23 24
25 26
27 28
21
IA
N 22
23
IB
24
25
IC
26
27
IN
28
17
VA
18
VB
19
VC 20
NOTAS: 46
48 1
(a) FAZER LINKS CURTO NO TC
DESCONECTAR ANTES (b) E (c)
(b) TERMINAIS CURTO, INTERROMPER ANTES (c). 50
(c) TERMINAL LONGO
(d) PINO TERMINAL (TIPO P.C.B.) 52
45
47
49
51
1 53
3 4
5 6 55
7 8
9 10
13 14
17 18
+ 13 SK2
19 20
21 22
- 14
23 24
25 26
27 28 SK3
21
IA
N 22
23
24
25
26
27
28
17
VA
18
VB
19
VC 20
NOTAS: 46
48 1
(a) FAZER LINKS CURTO NO TC
DESCONECTAR ANTES (b) E (c)
50
(b) TERMINAIS CURTO, INTERROMPER ANTES (c).
(c) TERMINAL LONGO
52
(d) PINO TERMINAL (TIPO P.C.B.)
45
47
49
51
1
3 4 53
5 6
7 8 55
9 10
13 14
17 18
19 20
21 22 + 13 SK2
23 24
- 14
25 26
27 28
SK3
21
IA
N 22
23
IB
24
25
IC
26
27
IN
28
17
VA
18
VB
19
VC 20
46
48
NOTAS: 1
3 4
50
(a) FAZER LINKS CURTO NO TC 5 6
DESCONECTAR ANTES (b) E (c) 7 8
(b) 52
TERMINAIS CURTO, INTERROMPER ANTES (c). 9 10
(c) TERMINAL LONGO
(d) PINO TERMINAL (TIPO P.C.B.) 13 14
17 18
19 20
21 22
23 24
25 26 13 +
27 28
14 -
21
IA
N 22
23
IB
24
25
IC
26
27
IN
28
VA 17
18
VB
19
VC 20
NOTAS:
46
(a) FAZER LINKS CURTO NO TC 48
DESCONECTAR ANTES (b) E (c)
(b) TERMINAIS CURTO, INTERROMPER ANTES (c).
(c) 50
TERMINAL LONGO
(d) PINO TERMINAL (TIPO P.C.B.)
52
74
76
78
1 57 58
80
3 4 59 60
5 6 61 62 82
7 8 63 64
9 10 65 66 84 13 +
67 68
13 14 69 70 14 -
71 72
17 18 73 74
19 20 75 76
21 22 77 78
23 24 79 80
25 26 81 82
27 28 83 84
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St Leonards Avenue
Stafford, ST17 4LX, UK
+44 (0) 1785 250 070
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P14D-TM-PT-7