Professional Documents
Culture Documents
FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR:
Uma realidade necessária
LONDRINA
2001
CEFAC
FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR:
Uma realidade necessária
LONDRINA
2001
Resumo:
qualidade.
social.
its fields of study and treatment leading to the appearance of new areas of
quality treatment.
This study was created by the clinical need that exists in situations were
In order to reach this study objective this study has been approached :
contribution to a professional team and the patient and their families. Finally , to
patients.
them to re-enter society better equipped with the necessary integration skills.
Therapists Knowledge, believing that this study can contribute to this new and
Hospitalar.
Agradecimentos:
- À Deus , sempre.
prática da pesquisa.
compreensão constantes.
“A função da ciência não é
John Osborn
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO 1
2. DISCUSSÃO TEÓRICA 5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 35
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
1. Introdução:
O século XX, dentre outras coisas, foi marcado por grandes e aceleradas
que atuam.
1
No atendimento multidisciplinar cada especialista contribui com seus
tratamento.
especialidades.
Ilustro essa afirmação com uma situação vivenciada dentre muitas, com
2
impossibilitando-o de alimentar-se por via oral. Recebeu alta hospitalar usando
Hospitalar. E, é bem por isso, que essas conquistas ocorrem em cidades que
verificar:
experiência;
família;
paciente disfágico.
3
A esses aspectos me aterei no desenvolvimento deste trabalho,
4
2. Discussão teórica:
Fonoaudiologia Hospitalar. Fica claro que esse perfil está sujeito a novos
social.
5
2.1. Conceito e benefícios da Fonoaudiologia Hospitalar:
6
Acrescenta ainda que o fonoaudiólogo ao atuar no berçário de risco
perdas auditivas.
diferencial, como por exemplo, nos casos de disfagia em paralisia cerebral, nos
7
cardiologia, geriatria, radiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, nutrição,
objetiva, rápida e intensiva, pois mais longa que a internação venha ser,
hospital nem sempre dará seguimento clínico ao ter alta hospitalar, ou então irá
orientação e tratamento.
8
7- Abordar terapeuticamente as diferentes patologias encontradas na
custos da hospitalização.
seqüelas de comunicação.
oral.
9
seqüelas e acompanhamento fonoaudiológico no Centro de Tratamento
- Emergência.
- Complexos Neonatal.
- Maternidades.
Hemorrágico ).
- Ortopedia.
- Cirurgia vascular.
10
- Clínica de Apoio ao Idoso.
diariamente.
etc.
11
ética, manuseio de prontuários, procedimentos de assepsia, noções de
acadêmica.
nos hospitais.
entre estes, objetivo este que muitas vezes entra em choque com as rotinas
12
condições para uma melhor atuação destes com o paciente, são aspectos tão
citada por GOMES (1995), a respeito do que significa trabalho com a família:
vista interdisciplinar.
13
A condição básica de qualquer trabalho em equipe é o respeito entre as
contribuições, tarefas e rotinas, para que haja uma melhor compreensão por
apresentar uma carta proposta ao hospital. Nesta carta deve constar sobre o
14
não nutritiva com bebês, alta mais precoce reduzindo gastos para os convênios
entre outros.
( MARCHESAN, 1999 ).
quase 12 anos, mas foi apenas a partir de 1990 que o fonoaudiólogo assumiu
15
O rápido desenvolvimento de novas tecnologias, em especial nos últimos
dez anos, afetou de modo profundo a abordagem dos pacientes com disfagia.
normalidade.
16
Segundo MACEDO, GOMES E FURKIN ( 2000 ), a deglutição é um ato
periféricos através dos pares cranianos, que por sua vez estão interligados ao
são: lábios, dentes, bochechas, palato duro, palato mole, úvula, mandíbula,
transporte pela faringe. Esta fase tem grande variabilidade inter e intra
17
Figura 1- Visão anatômica lateral da cabeça e do pescoço relacionadas com
18
indivíduos e depende da consistência do bolo alimentar ( líquido, pastoso ou
sólido ).
posição: a sua parte anterior está em contato com o palato duro, seus bordos
posição mais baixa, ajudando a prevenir que o bolo caia na faringe antes da
deglutição ser produzida. Esta ativa inferiorização do palato mole ocorre pela
via aérea esta aberta e a respiração nasal continua até que a deglutição ocorra.
19
movimentar o bolo alimentar posteriormente. Na região anterior da língua,
Quando o bolo é levado para a faringe o palato mole deve se fechar para que a
20
aspiração; no entanto, ela tem um papel ativo e importante. A epiglote é trazida
para baixo sobre a glote durante a deglutição e leva o bolo deglutido lateral e
acessório (XI).
21
A dinâmica da deglutição é portanto sincrônica e inter-relacionada. O
disfagia.
social do indivíduo”.
deglutição.
em:
22
frequentemente causadoras de disfagia são: Distrofia muscular Óculo-faríngea,
envolvidos na deglutição.
23
demonstraram que jovens normais submetidos a stress apresentaram aumento
manometria.
disfagia como efeito colateral. Embora não seja freqüente, é necessário estar
do bolo alimentar.
24
exame do paciente e avaliação funcional da alimentação (MACEDO, GOMES,
FURKIM, 2000).
ainda faz uso, deve-se saber o motivo, tamanho da cânula, presença ou não de
cuff ).
- queixa;
- medicação;
- quadro respiratório;
alimentação );
25
- distúrbios de linguagem, fala ou voz, anteriores, concomitantes ou
- peso atual do paciente deve ser anotado e a perda de peso deve ser
investigada;
26
responder ou parar de responder por desatenção, e não por alteração da
sensibilidade.
travamento.
27
os sons de passagem do ar e da deglutição. A oximetria de pulso mede a
aspiração traqueal.
profissionais.
paciente ao óbito.
está ocorrendo para que possa definir condutas apropriadas a cada caso,
seguridade da deglutição.
28
Atualmente, existem muitos métodos disponíveis que permitem
alguns deles:
- Manometria Esofágica.
- Nasofibroscopia.
- Cintilografia.
- Esofagograma.
- Eletromiografia de Superfície.
- PHmetria de Esôfago.
- Oximetria de pulso.
29
Figura 2- Colocação correta do estetoscópio para ausculta cervical.
30
ser estudadas individualmente e testadas pelo terapeuta para verificação de
de terapia indireta.
gastrotomia esdoscópica.
via oral e adapte a consistência da dieta por via oral mais segura para cada
31
Figura 4-Sonda nasoenteral sendo introduzida pela narina esquerda
32
caso. Acrescentam ainda que o fonoaudiólogo especialista em deglutição
fundamental importância.
ocorre, valorizar estes conhecimentos que podem salvar uma vida, pois salvar
por via oral, ou quando recriamos a possibilidade dele poder estar à mesa com
33
estamos devolvendo sua alegria de viver. Muitas vezes o fonoaudiólogo não
percebe o quanto ele pode ser importante na vida de quem perde esta simples
mecânico, como o próprio ato em si. O fato é que esta simples mecânica,
quando bem dominada pelo técnico, pode ser mais do que uma simples
família. É preciso não imaginar que trabalhar com disfagia envolva apenas
sintoma aparece, nem que trabalhar com disfagia consista apenas em decorar
34
3. Considerações finais:
o seu prognóstico.
prognóstico.
soluções que favoreçam esses pacientes, já que pouco puderam contar com a
35
atendimento ao paciente. O crescimento da taxa de sobrevida já se faz sentir ,
36
melhor atuação destes com o paciente, são aspectos tão importantes quanto o
família.
37
4. Referências Bibliográficas:
Hospitalar – Cefac ]
38
GOMES, I.C.D. – E Quando a Família vem ao caso? In: MARCHESAN, I.
p.13 – 15.
39
PELEGRINI, A.P.N. – Fonoaudiologia Hospitalar: Reflexões além das
L.P.;SAVASSI, P.R.;
40