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Prof. Dr.

Rafael de Lacerda Moreira


rafael.l.moreira@ufes.br
1
Ativos, Passivos e PL
Receitas e Despesas

2
2
Ativo é um recurso controlado pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

CPC (2008)

3
1. Benefícios Futuros Prováveis – deve haver
algum direito específico a benefícios futuros
positivos ou potenciais de serviços.

EXEMPLO

Um prédio que perdeu seu valor como gerador de


utilidade, seu único valor residirá no sucateamento
dos materiais que é composto.

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 4


2. Controle – os direitos devem pertencer a algum
indivíduo ou a alguma empresa. O direito deve
permitir a exclusão de outras pessoas, embora
em alguns casos o direito seja compartilhado
com pessoas ou empresas específicas.

EXEMPLO

O direito de transportar uma mercadoria por uma via


expressa, embora benéfico, não é ativo, pois é geral,
não sendo exclusivo da entidade.

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 5


3. Transações e outros eventos – os benefícios
econômicos devem resultar de transações ou
eventos passados.

EXEMPLO

Assim que uma empresa assina um contrato, gera um


benefício econômico provável sobre o controle da
empresa.

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 6


Qual é o valor de um ativo?

7
 Um ativo é reconhecido no balanço
patrimonial quando for provável que
benefícios econômicos futuros dele
provenientes fluirão para a entidade e seu
custo ou valor puder ser determinado em
bases confiáveis.

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 8


 Probabilidade de Realização de Benefício Econômico
Futuro

 Confiabilidade da Mensuração

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 9


 Mensuração é o processo que consiste em
determinar os valores pelos quais os
elementos das demonstrações contábeis
devem ser reconhecidos e apresentados no
BP e na DRE.

 Esse processo envolve a seleção de uma


base específica de mensuração.

CPC - Pronunciamento Conceitual Básico 10


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Classificação, reconhecimento e medição (ignorando contabilização de hedging)

Provisões
Etc.
Arrenda
-mentos Passivos
Financeiro

Benefício Imposto
Definido Diferido

CUP = crédito unitário projetado


13
13
1) Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para controlar seus estoques e
apresentou o seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2018, de Estoques de Mercadorias para
Revenda:
1.Dia 6 - Compra de 80 unidades a R$400,00 cada uma
2.Dia 13 - Compra de 120 unidades a R$440,00 cada uma
3.Dia 20 - Venda de 180 unidades por R$800,00 cada uma
4.Dia 27 - Compra de 100 unidades a R$480,00 cada uma

A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a Entrar
Primeiro a Sair – PEPS. Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a
NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, e desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e
vendas. Qual o valor do Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de fevereiro de
2018?

Entrada Saída Saldo


Data
Q $/Un $/total Q $/Un $/total Q $/Un $/total
Dia 6 80 400 32000 80 400 32000
Dia 13 120 440 52800 80 400 32000
120 440 52800
84800
Dia 20 80 400 32000 20 440 8800
100 440 44000
Dia 27 100 480 48000 20 440 8800
100 480 48000
56800
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2) Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2016, as seguintes informações a respeito
de seu estoque de mercadorias:
Tipo de Estoque Mensurado a Preço de venda estimado Despesas necessárias para
Mercadoria custo de aquisição concretizar a venda
Tipo 1 R$ 10.000,00 R$ 16.000,00 R$ 4.000,00
Tipo 2 R$ 22.000,00 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00
Tipo 3 R$ 16.000,00 R$ 24.000,00 R$ 6.000,00
TOTAL R$ 48.000,00 R$ 60.000,00 R$ 15.000,00

Até 31.12.2016, não haviam sido registrados ajustes para redução ao valor realizável líquido ou
ajustes a valor presente nos Estoques. Os tipos de mercadorias apresentados são avaliado
separadamente. Considerando-se apenas os dados informados e de acordo com a NBC TG 16
(R1) – ESTOQUES, o saldo da conta de Estoques, em 31.12.2016, foi de:

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16
2) Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2016, as seguintes informações a respeito
de seu estoque de mercadorias:
Tipo de Estoque Mensurado a Preço de venda estimado Despesas necessárias para
Mercadoria custo de aquisição concretizar a venda
Tipo 1 R$ 10.000,00 R$ 16.000,00 R$ 4.000,00
Tipo 2 R$ 22.000,00 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00
Tipo 3 R$ 16.000,00 R$ 24.000,00 R$ 6.000,00
TOTAL R$ 48.000,00 R$ 60.000,00 R$ 15.000,00

Até 31.12.2016, não haviam sido registrados ajustes para redução ao valor realizável líquido ou
ajustes a valor presente nos Estoques. Os tipos de mercadorias apresentados são avaliado
separadamente. Considerando-se apenas os dados informados e de acordo com a NBC TG 16
(R1) – ESTOQUES, o saldo da conta de Estoques, em 31.12.2016, foi de:

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 Uma empresa vende um veículo para o
banco e, no mesmo momento, realiza um
leasing do mesmo bem por um período
equivalente a vida útil do veículo. Como
deve ser contabilizado esse fato?

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23
Captar recursos financeiros nos USA em 1994

GAAP Alemão lucro US$ 370 milhões

USGAAP prejuízo US$ 1 bilhão

Diferença US$ 1.370


milhões

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Lucro Lucro RECEITA RECEITA
Empresa
BRGAAP USGAAP BRGAAP USGAAP
Embraer
R$ 1,2 bi R$ 1 bi R$ 10 bi R$ 9 bi
2004*
GOL
R$ 239 mi R$ 385 mi R$ 1.6 bi R$ 1,9 bi
2004*
6.404/76 IFRS 6.404/76 IFRS
GOL
R$ 268 mi R$ 167 mi R$ 4.967 bi R$ 4,941 bi
2007
*1 USD = R$2.65

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Informações contábeis que ajudariam a tomar decisões na PMEs

 Voguel et al (2011)

◦ Apenas 9% dos empresários recebem DC dos escritórios de


contabilidade.

◦ 76% dos empresários estariam dispostos a pagar mais por


informações contábeis que auxiliariam na tomada de decisão.

26
• Figuras dos IFRS PME e Full

230 páginas 3.000 páginas

27
Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs? 28

As decisões sobre quais entidades são


obrigadas ou permitidas a utilizar os IFRS
para PMEs dependem de autoridades
legislativas e reguladoras e daquelas que
estabelecem pronunciamentos em cada
jurisdição.

http://www.ifrs.org.
Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs? 29

Porém
– IASB define PMEs
– não possuem prestação pública de contas (PPC)
– elaboram demonstrações contábeis de uso geral
(DCUG)

– §3.3 requer uma declaração explícita de


conformidade com o IFRS para PMEs

– §1.5 proíbe uma entidade que possua PPC de


expressar conformidade com o IFRS para PMEs

http://www.ifrs.org.
Seção 1 – o que é PPC? 30

Uma entidade tem PPC se:


– seus instrumentos de dívida ou patrimoniais
forem negociados em um mercado público ou
esteja em processo de emissão de tais
instrumentos para negociação em um mercado
público (uma bolsa de valores doméstica ou
estrangeira ou um mercado paralelo, inclusive
mercados locais e regionais); ou

– possua ativos em uma capacidade fiduciária


para um grupo amplo de terceiros como um de
seus principais negócios.

http://www.ifrs.org.
Seção 1 – eu tenho PPC? 31

• Uma pequena empresa cujas ações sejam


listadas em uma bolsa de valores?
• Um grande fabricante com capital fechado (não
listado)?
• Um pequeno banco comercial com capital
fechado?
• Ex 9* Uma entidade cujo único negócio é obter
juros sobre valores que empresta a clientes. A
entidade obtém todos os seus fundos de seu
sócio-gerente bilionário?

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento


da IFRS Foundation
http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/Training+modules.htm.
Seção 1 – eu tenho PPC? continuação 32

• Ex 13* Uma agência de viagens que requer que seus


clientes paguem um depósito reembolsável igual a 60%
do preço de um pacote de férias ao fazer a reserva?

• Ex 14* Um supermercado que possui uma pequena


operação bancária de captação de depósitos?

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento


da IFRS Foundation
http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/Training+modules.htm.
CPC 00

“Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do


Relatório Contábil-Financeiro”

(Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – The Conceptual


Framework for Financial Reporting (IASB – BV 2011 Blue Book)

33
 Esta versão da Estrutura Conceitual inclui dois capítulos que o
IASB aprovou. como resultado da primeira fase do projeto da
Estrutura, o capítulo 1 Objetivo da elaboração e divulgação de
relatório contábil-financeiro de propósito geral e o capítulo 3
Características qualitativas da informação contábil-financeira
útil.
 O capítulo 2 tratará do conceito relativo à entidade que divulga a
informação.
 O capítulo 4 contém o texto remanescente da antiga Estrutura
Conceitual.
 Tabela de equivalência

34
 As modificações introduzidas nesta
Estrutura Conceitual por meio dos
Capítulos 1 e 3 foram elaboradas
conjuntamente pelo IASB e pelo FASB.

35
 No Capítulo 1
◦ posicionamento mais claro de que as informações contidas nos
relatórios contábil-financeiros se destinam primariamente aos
seguintes usuários externos: investidores, financiadores e outros
credores, sem hierarquia de prioridade;

◦ não foram aceitas as sugestões enviadas durante a audiência


pública, feita por aqueles órgãos, no sentido de que caberia, na
Estrutura Conceitual, com o objetivo da denominada ‘manutenção
da estabilidade econômica’, a possibilidade de postergação de
informações sobre certas alterações nos ativos ou nos passivos.

36
 No Capítulo 3, as principais mudanças também salientadas
nas Bases para Conclusões foram as seguintes:
 Divisão das características qualitativas da informação
contábil-financeira em:
◦ (a) características qualitativas fundamentais (fundamental qualitative
characteristics – relevância e representação fidedigna), as mais
críticas; e
◦ (b) características qualitativas de melhoria (enhancing qualitative
characteristics – comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade), menos críticas, mas ainda assim altamente
desejáveis.

37
 A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de
representação fidedigna.

 A característica essência sobre a forma foi formalmente


retirada da condição de componente separado da representação
fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. Assim,
essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira
insubstituível nas normas do IASB.

 A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada


da condição de aspecto da representação fidedigna por ser
inconsistente com a neutralidade.

38
 Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não
são elaborados para se chegar ao valor da entidade que
reporta a informação; a rigor, fornecem informação
para auxiliar investidores, credores por empréstimo e
outros credores, existentes e em potencial, a estimarem
o valor da entidade que reporta a informação.

39
Premissa Subjacente
Continuidade

Características Qualitativas

Fundamentais
Relevância e Representação Fidedigna

De Melhoria
- Comparabilidade
-Verificabilidade
- Tempestividade
-Compreensiblidade

40
 Regime de Competência: os efeitos das transações e
outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não
quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos
ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e
reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que
se referem.

 Continuidade: presume-se que a entidade não tem intenção


nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir
materialmente a escala das suas operações.

Pronunciamento Conceitual Básico41


IFRS NA PRÁTICA:
A IFRS Cia. Ltda. assinou contrato de compra de livros em
13.13.07, os quais foram entregues em 23.12.07 e o
fechamento contábil é em 31.12.07.
A nota fiscal do fornecedor somente foi recebida em 13.01.08
e o pagamento foi realizado em 23.01.08. Quando tal
transação deve ser registrada pela IFRS Cia Ltda?

 Em 13.12.07, pois é a data de assinatura do contrato.


 Em 23.12.07, pois é quando os riscos e benefícios foram
transferidos ao comprador.
 Em 13.01.08, pois foi quando a nota fiscal foi recebida e,
consequentemente, os riscos e benefícios foram transferidos
ao comprador.
 Em 23.01.08, pois é a data efetiva do pagamento.
42
IFRS NA PRÁTICA:
A IFRS Cia. Ltda. assinou contrato de compra de livros em
13.13.07, os quais foram entregues em 23.12.07 e o
fechamento contábil é em 31.12.07.
A nota fiscal do fornecedor somente foi recebida em 13.01.08
e o pagamento foi realizado em 23.01.08. Quando tal
transação deve ser registrada pela IFRS Cia Ltda?

 Em 13.12.07, pois é a data de assinatura do contrato.


 Em 23.12.07, pois é quando os riscos e benefícios foram
transferidos ao comprador.
 Em 13.01.08, pois foi quando a nota fiscal foi recebida e,
consequentemente, os riscos e benefícios foram transferidos
ao comprador.
 Em 23.01.08, pois é a data efetiva do pagamento.
43
IFRS NA PRÁTICA:
Considere agora que a IFRS Cia. Ltda. Tem apresentado
prejuízo por 5 anos, tendo sido notificada pelo banco
sobre a não renovação das linhas de empréstimos e três
diretores se demitiram por falta de pagamento. Qual
item abaixo reflete a alternativa correta com base no
Framework?
 As demonstrações contábeis devem ser preparadas em base
diferente de continuidade, com a divulgação da base utilizada
(por exemplo: valores de liquidação).
 Obter contrato de subordinação de empréstimo com a
matriz.
 Não considerar os requerimentos do Framework.
 Reportar aos auditores independentes.

44
IFRS NA PRÁTICA:
Considere agora que a IFRS Cia. Ltda. Tem apresentado
prejuízo por 5 anos, tendo sido notificada pelo banco
sobre a não renovação das linhas de empréstimos e três
diretores se demitiram por falta de pagamento. Qual
item abaixo reflete a alternativa correta com base no
Framework?
As demonstrações contábeis devem ser preparadas em base
diferente de continuidade, com a divulgação da base utilizada
(por exemplo: valores de liquidação).
 Obter contrato de subordinação de empréstimo com a
matriz.
 Não considerar os requerimentos do Framework.
 Reportar aos auditores independentes.
45
 As características qualitativas são atributos que
tornam as informações providas nas
demonstrações contábeis úteis aos usuários.

 A informação reduz incertezas, assim, a validade


da informação contábil pode ser determinada pela
diferença do nível de incerteza do usuário antes e
depois de receber a mensagem.

Pronunciamento Conceitual Básico46


 Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela
precisa ser relevante e representar com fidedignidade o
que se propõe a representar. A utilidade da informação
contábil-financeira é melhorada se ela for comparável,
verificável, tempestiva e compreensível.

47
 Relevância: As informações são relevantes quando
podem influenciar as decisões econômicas dos
usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de
eventos passados, presentes ou futuros ou
confirmando ou corrigindo as suas avaliações
anteriores.

◦ Materialidade: Uma informação é material se a sua omissão


ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos
usuários. A materialidade depende do tamanho do item ou
do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua
omissão ou distorção.

Pronunciamento Conceitual Básico48


 Confiabilidade Representação fidedigna: Para ser útil,
a informação contábil-financeira não tem só que
representar um fenômeno relevante, mas tem também que
representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
representar.

◦ Completa
◦ Neutralidade
◦ Livre de erro
◦ Primazia da essência sobre a forma -

Pronunciamento Conceitual Básico49


◦ Neutralidade - a informação contida nas
demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é,
imparcial.

◦ Prudência - no emprego de um certo grau de


precaução no exercício dos julgamentos necessários
às estimativas em certas condições de incerteza, no
sentido de que ativos ou receitas não sejam
superestimados e que passivos ou despesas não
sejam subestimados.

◦ Integridade - Para ser confiável, a informação


constante das demonstrações contábeis deve ser
completa, dentro dos limites de materialidade e custo.

Pronunciamento Conceitual Básico 50


 Comparabilidade: a mensuração e apresentação dos efeitos
financeiros de transações semelhantes e outros eventos
devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo
dos diversos períodos, e também por entidades diferentes.

 Uma importante implicação da comparabilidade é que os


usuários devem ser informados das práticas contábeis
seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de
quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de
tais mudanças.

Pronunciamento Conceitual Básico 51


 A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação
representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe
representar.

 A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e


independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem
necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma
realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna.

 Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado


para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas
probabilidades respectivas pode também ser verificável.

52
 Compreensibilidade: Uma qualidade essencial das
informações apresentadas nas demonstrações
contábeis é que elas sejam prontamente
entendidas pelos usuários.

◦ Para esse fim, presume-se que os usuários tenham


um conhecimento razoável dos negócios, atividades
econômicas e contabilidade e a disposição de estudar
as informações com razoável diligência.

Pronunciamento Conceitual Básico 53


 Tempestividade significa ter informação disponível
para tomadores de decisão a tempo de poder
influenciá-los em suas decisões.

54
Limitações na Relevância e na Confiabilidade das Informações
 Tempestividade: Quando há demora indevida na divulgação de
uma informação, é possível que ela perca a relevância.

 Equilíbrio entre Custo e Benefício: Os benefícios decorrentes da


informação devem exceder o custo de produzi-la.

 Equilíbrio entre Características Qualitativas: A importância


relativa das características em diferentes casos é uma questão
de julgamento profissional.

Pronunciamento Conceitual Básico 55


56

Avaliação e Debate
Questões para debate 57

Pergunta 2: A característica qualitativa


‘confiabilidade’ significa:
a. livre de erro material e viés e uma
representação fiel do fenômeno
econômico?
b. precisão (ex. pouca ou nenhuma
incerteza em uma mensuração)?
c. custo histórico?
d. valor justo?
Questões para debate 58

Pergunta 5: O critério de reconhecimento determina


quando reconhecer um item.
Mensuração é a determinação dos montantes
monetários para mensurar um item.
Incertezas sobre a extensão de fluxos de caixa futuros:

a. afeta apenas a decisão sobre se deve


reconhecer?
b. afeta apenas a estimativa do montante para
mensurar o item?
c. pode afetar tanto o reconhecimento quanto a
mensuração?
Caso 2 59

O erro é material?
• Ex 13*: Antes que as DCs de 20X8 fossem
aprovadas para emissão, descobriu-se que a
despesa de depreciação para 20X8 foi
superavaliada em $150. Ignorado o erro (lucro
registrado para 20X8 em $600.000, ie,
subavaliadado em $150).
• Ex 15*: Assim como com Ex 13, exceto se o erro
fosse corrigido, a entidade teria violado os
parâmetros de um significante contrato de
empréstimo de longo prazo.
* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation
60

Avaliação e Debate

RESPOSTAS
Questões para debate 61

Pergunta 2: A característica qualitativa


‘confiabilidade’ significa:
a. livre de erro material e viés e uma
representação fiel do fenômeno
econômico?
b. precisão (ex. pouca ou nenhuma
incerteza em uma mensuração)?
c. custo histórico?
d. valor justo?
Questões para debate 62

Pergunta 2: A característica qualitativa


‘confiabilidade’ significa:
a. livre de erro material e viés e uma
representação fiel do fenômeno
econômico?
b. precisão (ex. pouca ou nenhuma
incerteza em uma mensuração)?
c. custo histórico?
d. valor justo?
Questões para debate 63

Pergunta 5: O critério de reconhecimento determina


quando reconhecer um item.
Mensuração é a determinação dos montantes
monetários para mensurar um item.
Incertezas sobre a extensão de fluxos de caixa futuros:

a. afeta apenas a decisão sobre se deve


reconhecer?
b. afeta apenas a estimativa do montante para
mensurar o item?
c. pode afetar tanto o reconhecimento quanto a
mensuração?
Questões para debate 64

Pergunta 5: O critério de reconhecimento determina


quando reconhecer um item.
Mensuração é a determinação dos montantes
monetários para mensurar um item.
Incertezas sobre a extensão de fluxos de caixa futuros:

a. afeta apenas a decisão sobre se deve


reconhecer?
b. afeta apenas a estimativa do montante para
mensurar o item?
c. pode afetar tanto o reconhecimento quanto a
mensuração?
Caso 2 65

O erro é material?
• Ex 13*: Antes que as DCs de 20X8 fossem
aprovadas para emissão, descobriu-se que a
despesa de depreciação para 20X8 foi
superavaliada em $150. Ignorado o erro (lucro
registrado para 20X8 em $600.000, ie,
subavaliadado em $150).
• Ex 15*: Assim como com Ex 13, exceto se o erro
fosse corrigido, a entidade teria violado os
parâmetros de um significante contrato de
empréstimo de longo prazo.
* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation
Caso 2 66

O erro é material?
• Ex 13*: Antes que as DCs de 20X8 fossem
aprovadas para emissão, descobriu-se que a
despesa de depreciação para 20X8 foi
superavaliada em $150. Ignorado o erro (lucro
registrado para 20X8 em $600.000, ie,
subavaliadado em $150).
• É provável que o erro careça de importância relativa. É
muito pouco provável que um erro desta magnitude
possa influenciar nas decisões econômicas tem a partir
das demonstrações contábeis.
Caso 2 67

O erro é material?
• Ex 15*: Assim como com Ex 13, exceto se o erro
fosse corrigido, a entidade teria violado os
parâmetros de um significante contrato de
empréstimo de longo prazo.

• O erro tem importância relativa, já que pode influenciar


nas decisões econômicas que os usuários tomam a
partir das demonstrações contábeis.

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