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2018
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1. NOME DO CURSO: Análises Clínicas e Toxicológicas
2. LOCAL:
3. MODALIDADE
Presencial X
EAD
4. ÁREA DO CONHECIMENTO
5. CONCEPÇÃO DO CURSO
Com as recentes mudanças nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação em farmácia ocorridas
recentemente, objetiva-se que o farmacêutico seja um profissional generalista e com um forte
direcionamento para as ações clínicas e tenha suas atividades voltadas para o paciente.
Tendo em vista que a área de Análises Clínicas e Toxicológicas está em expansão, e aumentando o nível
de automação e complexidade dos exames e diagnósticos, torna-se necessário a contratação de
funcionários que estejam habilitados e preparados para atender essa demanda. Além disso, com a última
alteração do curso de farmácia tornando o egresso generalista, faz-se necessária uma especialização em
Análises Clínicas e Toxicológicas. Assim como o profissional graduado em biologia que queira atuar em
laboratório de Análises Clínicas, necessita uma especialização na área.
7. OBJETIVOS
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Preencher uma lacuna existente no Brasil no que se refere a oferta de vagas regulares para um curso
de especialização na área.
O especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas poderá atuar em todas as áreas dentro do laboratório
clínico em instituições privadas e públicas, da mesma forma poderá atuar em supervisões de áreas
específicas ou do laboratório em geral. O profissional estará apto a atuar em pesquisas e desenvolvimento
para novas tecnologias em diagnósticos clínicos. Da mesma maneira, o profissional ainda poderá atuar
em assessoria científica e técnica em equipamentos utilizados no diagnóstico clínico.
420 horas
Aproximadamente 12 meses
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Controle da Qualidade e certificação em 20 h
laboratório de análises clínicas
Gestão Laboratorial: Organização e 20 h
Administração
ANÁLISES CLÍNICO-LABORATORIAIS-ÊNFASE EM BIOQUÍMICA E HEMATOLOGIA
CARGA HORÁRIA: 80 h
TEMA C/H PRÉ-REQUISITO
Bioquímica Clínica I 20 h
Bioquímica Clínica II 20 h
Hematologia Clínica I 20 h
Hematologia Clinica II 20 h
ANÁLISES CLÍNICO-LABORATORIAIS-ÊNFASE E MICROBIOLOGIA,
PARASITOLOGIA UROANÁLISE
CARGA HORÁRIA: 60 h
TEMA C/H PRÉ-REQUISITO
Microbiologia I 20 h
Microbiologia II 20 h
Parasitologia e Urinálise 20 h
ANÁLISES CLÍNICO-LABORATORIAIS AVANÇADA
CARGA HORÁRIA: 60 h
TEMA C/H PRÉ-REQUISITO
Imunologia Clínica 20 h
Endocrinologia Clínica 20 h
Virologia Clínica 20 h
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS, BIOLOGIA MOLECULAR E CITOLOGIA ONCÓTICA
CARGA HORÁRIA: 100 h
TEMA C/H PRÉ-REQUISITO
Análises Toxicológicas 20 h
Biologia Molecular Aplicada ao Laboratório 20 h
de Análises Clínicas e Toxicológicas
Citologia Oncótica 20 h
Protocolos Clínicos 20 h
Micologia Clínica 20 h
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O questionamento do problema de pesquisa e os objetivos
Cronograma
Revisão da literatura
Metodologia
Elaboração do projeto de pesquisa/TCC
Passo a passo do projeto
Analise e i Interpretação dos dados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da Ciência. São Paulo: Atlas, 2003. FEITOSA, V. C. Redação de
textos científicos. São Paulo: Papirus, 2007.
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução
Micologia geral
Reino Fungi
Reprodução
Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Taxonomia
Micoses
Micoses superficiais
Micoses cutâneas
Micoses subcutâneas
Micoses sistêmicas
Micoses oportunistas e outras
Antifúngicos
Técnicas laboratoriais
Coleta
Identificação
Isolamento/semeadur
Testes Cutâneos
Antifungigrama
O conceito de qualidade
Introdução
Qualidade
Conceito de qualidade
Valores envolvidos na qualidade
História da qualidade
Gestão da qualidade laboratorial: processo pré-analítico
Processo pré-analítico
Gestão da qualidade laboratorial: processo analítico
Processo analítico
Processo pós-analítico
Controle de qualidade analítico
Controle de qualidade interno
Controle de qualidade externo
Erro total
Erro aleatório
Erro sistemático
Como calcular o erro sistemático?
Regra de Westgard
Multirregras de Westgard
Legislação/RDC
Inspeções, acreditações e certificações
NBR ISO
Inmetro
ONA
Palc
CAP/LAP
Reblas
Ações corretivas e ações preventivas
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRABULSI, L. R. et al. Microbiologia. 3. ed. São Paulo, Atheneu, 2002.
BASQUES, José Carlos. Especificações da qualidade analítica. Belo Horizonte: Labtest, 2009.
BIOQUÍMICA CLÍNICA I E II
Introdução
Avaliação da função renal
Provas de função glomerular e/ou tubular
Ureia
Creatinina
Ácido úrico
Cistatina C
Provas que avaliam a filtração glomerular
Teste de depuração da creatinina
Principais provas que avaliam a função tubular
Densidade urinária
Osmolalidade
Pielograma intravenoso
Excreção de eletrólitos
Prova de depuração de água livre
Proteínúria
Microalbuminúria
Avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base
Sódio (Na+)
Bomba de sódio e potássio
Potássio (K+)
Cloreto (Cl-)
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Gases sanguíneos e distúrbios ácido-base
Avaliação da função hepatobiliar
Aminotransferases
Gama-glutamil transferase (γ-GT)
Fosfatase alcalina
Bilirrubina (conjugada e não conjugada)
Investigação laboratorial das proteínas
Proteínas totais
Albumina
Eletroforese de proteínas
Alfa-1 globulinas
Alfa–2 globulinas
Betaglobulinas
Gamaglobulinas
Avaliação laboratorial do ferro
Ferro sérico (FS)
Transferrina (capacidade total de combinação do ferro)
Ferritina
Índice de saturação da transferrina
Marcadores de lesão pancreática
Amilase
Lipase
Distúrbios do metabolismo dos carboidratos
Diabetes mellitus (DM)
Diabetes tipo 1 (DM1)
Diabetes tipo 2 (DM2)
Diabetes gestacional (DMG)
Diagnóstico laboratorial do diabetes
Exames laboratoriais para acompanhamento clínico do diabetes
Distúrbios no metabolismo dos lipídeos
Lipoproteínas
Classificação bioquímica das dislipidemias
Dislipidemias secundárias a hábitos de vida inadequados
Fatores de risco para as doenças cardiovasculares
Aterosclerose
Investigação laboratorial do metabolismo dos lipídeos
Marcadores de lesão cardíaca
CK-MB
Causas de elevação da atividade da CK-MB no plasma
LD1/LD2
Causas do aumento da relação LD1/LD2
TGO (AST)
Mioglobina
Causas de elevação da mioglobina no plasma
Troponinas
Avaliação bioquímica do LCR e dos líquidos serosos
LCR
Estabilidade e armazenamento das amostras de LCR
Aspecto/cor (antes e após centrifugação)
Exames bioquímicos do LCR
Líquido sinovial
Exame físico (cor, aspecto, viscosidade)
Pesquisa a fresco
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Contagem total e diferencial de leucócitos
Bacteriologia
Dosagens bioquímicas
Líquido peritoneal (ou ascítico)
Exame físico
Contagem total e diferencial
Bacteriologia
Dosagens bioquímicas
Líquido pleural
Exame físico
Citologia diferencial
Bacteriologia
Dosagens bioquímicas
Investigação laboratorial de marcadores tumorais
AFP (alfafetoproteína)
BTA (antígeno tumoral da bexiga)
PAP (fosfatase ácida prostática)
ß-HCG (gonadotrofina coriônica humana)
Calcitonina
CA 125
CA 15.3
CA 19.9
CA 27.29
CA 50
CEA (antígeno carcinoembrionário)
NSE (enolase neurônio-específica)
PSA (antígeno prostático específico)
β2-Microglobulina
Principais interferentes nos exames bioquímicos
HEMATOLOGIA CLÍNICA I E II
Introdução
Hemopoese
Coleta e amostragem
Hemograma
Eletroforese de hemoglobina
Patologia dos eritrócitos
Hemostasia: coagulação e fibrinólise
Avaliação laboratorial da hemostasia
Patologias da hemostasia
Imuno-hematologia
Metabolismo do ferro e sobrecargas de ferro
Análises moleculares em hematologia
Reação em cadeia de polimerase em tempo real
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Manual de microbiologia
clínica para o controle de infecção em serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2004.
OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2010.
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TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MICROBIOLOGIA I e II
Morfologia Bacteriana
Introdução
Taxonomia: classificação e nomenclatura
Classificação científica
Classificação infraespecífica
Nomenclatura
Vantagens da nomenclatura binominal
Regras para nomenclatura
Morfologia bacteriana
Cocos
Bacilos
Estrutura celular bacteriana
Parede celular
Composição da parede celular
Peptideoglicano (mureína ou mucopeptídeo)
Estrutura da parede de Gram-positivos
Estrutura da parede dos Gram-negativos
Cápsula
Fímbrias
Pili
Flagelos
Fisiologia bacteriana e Semeadura
Fisiologia bacteriana
Nutrição bacteriana
Composição química da célula procariótica
Nutrientes
Fatores de crescimento
Crescimento microbiano
Curva de crescimento
Efeito dos fatores ambientais no crescimento
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Temperatura
Classificação segundo a temperatura de crescimento
Tensão de O2
Reprodução bacteriana
Reprodução assexuada
Transferência genética
Conjugação
Transformação
Transdução
Semeadura primária
Coleta e transporte dos materiais clínicos
Pontos importantes de coleta e transporte de materiais clínicos
Meios de cultura
Ágar sangue
Ágar chocolate
Ágar Thayer-Martin
Ágar Mac Conkey
Ágar Salmonella-Shiguella – SS
Ágar Cled (cystine lactose eletrolyte deficiente agar)
Ágar Karmali Campy
Interpretação do crescimento na cultura primária
Identificação das colônias
Amostras clínicas estéreis
Amostras que geralmente apresentam microbiota normal ou colonização
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Manual de microbiologia clínica para o
controle de infecção em serviços de saúde. Brasília: Anvisa, 2004.
KONEMAN, E. W. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5ª ed. Rio de Janeiro: Medsi,
2001.
OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2010.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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Métodos de diagnóstico imuno-histoquimico
Método de diagnóstico microscópico
Etapas no diagnóstico e monitoramento laboratorial de uma infecção viral
Monitoramento Laboratorial
Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROSSETTI, Maria Lucia; SILVA, Cláudia Maria Dornelles da; RODRIGUES, Jaqueline Josi Samá.
Doenças infecciosas: diagnóstico molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela; WIGG, Marcia Dutra.
Introdução à virologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
UJVARI, Stefan Cunha. História da humanidade contada pelos vírus. São Paulo: Contexto, 2008.
UNAIDS. Estatísticas globais sobre HIV. Disponível em: <https://unaids.org.br> Acesso em: 20 fev.
2018.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Citologia oncótica
Anatomia e histologia do aparelho reprodutor feminino inferior
Exame de colpocitologia oncótica ou Papanicolau
Coleta
Coloração de Papanicolau
Classificações citológicas
Alterações inflamatórias do trato genital feminino
Microbiota vaginal
Processos inflamatórios do colo uterino e da vagina
Mecanismo histológico de defesa do colo uterino
Alterações citológicas reativas inespecíficas
Infecção bacteriana mista
Infecção por fungos, protozoários e vírus
Papilomavírus humano
Atipias escamosas de significado indeterminado (ASC-US – ASC/H)
Lesão escamosa intraepitelial de baixo grau (LSIL) e alto grau (HSIL)
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Carcinoma de células escamosas
Atipias glandulares
Atipia de células glandulares (AGC)
Adenocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasor
PROTOCOLOS CLÍNICOS
O conceito de pesquisa
Pesquisa epidemiológica
Pesquisa de desenvolvimento de novos fármacos e/ou procedimentos médicos5
Definição de protocolo clínico
Fases do protocolo clínico
Fase pré-clínica
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Participantes dos protocolos clínicos
Princípios éticos para pesquisa com seres humanos
Código de Nuremberg
Princípios do Código de Nuremberg
Declaração de Helsinque
Revisões da Declaração de Helsinque:
Manual de Boas Práticas Clínicas
Os Princípios das Boas Praticas Clínicas:
Normas Brasileiras
Termo de consentimento livre e esclarecido
Ética em pesquisa envolvendo seres humanos
Conclusão
Glossário
Anexo – Vocabulário
Introdução e seus componentes
Introdução à biologia molecular
Organismos eucariontes e procariontes
Organismos procariontes
Organismos eucariontes
Moléculas fundamentais na expressão gênica
Ácidos nucleicos
Proteínas
Dogma central da biologia
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Replicação
Transcrição
Tradução
Metodologias aplicadas à biologia celular
Extrações de DNA, RNA e proteínas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução nº 899, de 29 de maio de
2003. Guia para validação de métodos analíticos. D.O.U, 02 jun. 2003.
OGA, Seizi, Fundamentos de Toxicologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 685 p.
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