Professional Documents
Culture Documents
1
DISCIPLINA: Poesia e modernidade
PROFESSOR: Alberto Pucheu CÓDIGO: LEL 852
RESUMO: Partindo de uma compreensão habitual do contemporâneo enquanto o atual, tal qual manifestada
por Beatriz Rezende em seu livro Contemporâneos, atravessaremos o poema “Carnaval Carioca”, de Mario
de Andrade, e chegaremos a Giorgio Agamben que, em sua busca para pensar a contemporaneidade, coloca o
poeta como seu símbolo, como aquele que impede o tempo de se compor. O curso estabelecerá uma leitura
dos textos em que o filósofo italiano aborda diretamente os “institutos poéticos” e buscará, no cenário
contemporâneo de língua portuguesa, poetas com quem dialogar. Trata-se, portanto, de pensar o
contemporâneo como o tempo da poesia e a poesia como modo de aparecimento do contemporâneo. Antonio
Cicero e o português Luís Miguel Nova serão poetas privilegiados.
Pré-requisito:
Bibliografia:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko.
Chapecó: Argos Editora, 2009
________________. Idée de la prose. Traduit de l'italien par Gerard Macé. Paris: Christian Bourgois Éditeur.
1998.
________________ . The end of the poem . Translated by Daniel Heller-Foazen. California : Stanford
University Press, 1999. O fim do poema, foi traduzido para o português por Sérgio Alcides e publicado na
revista Cacto, número 1, em agosto de 2002. p.42-149.
________________. O Cinema de Guy Debord; imagem e memória. Texto acessado no sítio eletrônico “Blog
Intermídias”, http://www.intermidias.blogspot.com/2007/07/o-cinema-de-guy-debord-de-giorgio.html, no dia
18 de fevereiro de 2008. Este texto é a transcrição – revista por Agamben – de uma conferência pronunciada
em um seminário consagrado a Guy Debord, com uma retrospectiva de seus filmes, durante a 6ª Semana
Internacional de Vídeo, em Genebra, no ano de 1995. Com 3 outros artigos, este texto foi publicado no livro,
no momento indisponível para venda, intitulado Image e mémoire, Éditions Hoëbeke, 1998 (p.65-76).
(Collection Arts & Esthétique).
ANDRADE, Mário. Poesias Completas. São Paulo: Editora Itatiaia Limitada/Editora da Universidade de São
Paulo, 1987. Edição crítica de Diléa Zanotto Manfio.
________________. A Lição do Amigo; cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. São
Paulo: Editora Record, 1988.
________________. Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira. Organização Marcos Antonio
de Moraes. São Paulo: Edusp/IEB, 2000.
1
BARTHES, Roland. Como Viver Juntos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CICERO, Antonio. A Cidade e Os Livros. São Paulo: Editora Record, 2002.
_______________. A Cidade e Os Livros. Entrevista. No site Antonio Cicero,
http://www2.uol.com.br/antoniocicero/, consultado em 28 de agosto de 2008.
2
DISCIPLINA: Formas da crise
PROFESSOR: André Bueno CÓDIGO: LEL 843
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
POÉTICA, TEORIA LITERÁRIA.
Bibliografia:
BOLÃNO, Roberto. Noturno do Chile. SP, Cia das Letras, trad. Rodrigo Brandão, 2004
BOLÃNO, Roberto. Amuleto. SP, Cia das Letras, trad. Eduardo Brandão, 2004
SAER, Juan José. Ninguém, nada, nunca. SP, Cia das Letras, trad. Bernardo Carvalho, 1997
CAMUS, Albert. La peste. Paris, Gallimard, 2008
CORTÁZAR, Julio. Escuela de noche e Pesadilla. In Cuentos Completos/2, Buenos Aires, Alfaguara, 2006
ENZESBERGER, Hans Magnus. O curto verão da anarquia. SP, Cia das Letras, trad. Márcio Suzuki, 1987
ENZESBERGER, Hans Magnus. Hammerstein ou A obstinação. SP, Cia das Letras, trad. Samuel Titan Jr.,
2009
KAFKA, Franz. O processo. SP, Brasiliense, trad. Modesto Carone, 1988
LEVI, Primo. La tregua. Torino, Einaudi, 1967
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. SP, Cia das Letras, 1995
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a lucidez. SP, Cia das Letras, 2004
SEBALD, W.G. Austerlitz. SP, Cia das Letras, trad. José Marcos Macedo, 2009
SEBALD, W.G. Os emigrantes. SP, Cia das Letras, trad. José Marcos Macedo, 2009
SEBALD, W.G. The rings of Saturn. New York, New Directions, trad. Michael Hulse, 1998
3
DISCIPLINA: Memorialismo poético e ideologia
PROFESSOR: Angélica Soares CÓDIGO: LEL 840
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria
Literária; Poética; Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª feira, das 14h às 16h30min
EMENTA: Volta-se este curso para a natureza ilimitável da memória que, sendo assim,
torna improcedente: fragmentar o tempo em momentos estanques (exclusivamente
presente, passado e futuro); demarcar fronteiras entre percepção e imaginação, realidade e
ficção; separar lembrança e esquecimento; limitar o sujeito da recordação a uma concepção
fechada e individualizadora e dissociar tempo e espaço. Estas questões serão discutidas em
diálogo com as propostas de continuidade temporal bergsoniana, com a dialética
bachelardiana da duração, com a ênfase dada por Halbwachs ao caráter coletivo da
memória e com os signos deleuzianos da recordação. São previstas leituras críticas de
textos memorialísticos em prosa e verso.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia:
ARRIGUCCI JÚNIOR, Davi. Móbile da memória. In: ---. Enigma e comentário. São Paulo, Cia da Letras,
1987. p. 67-111.
BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. Trad. Marcelo Coelho. São Paulo, Ática, 1988.
BERGSON, Henri. Matéria e Memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Trad. Paulo Neves
da Silva. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos. 2. ed. São Paulo, T.A. Queiróz / Ed. Univ. de
São Paulo, 1987.
BRANCO, Lúcia Castello. A traição de Penélope. São Paulo, Anablume, 1994.
CHAUÍ, Marilena. Os trabalhos da memória. In: BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos.
2 ed. São Paulo, T.A. Queiroz / Ed. da USP, 1987. p. XVII – XXXII.
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet & Roberto Machado. Rio de Janeiro,
Forense – Universitária, 1987.
HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris, Presses Universitaires de France, 1952.
_____________________. A memória coletiva. Trad. Laurent Leon Schaffter. São Paulo, Vértice, 1990.
JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensamento poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Trad. Yara Aun Khoury. Projeto
história, São Paulo, 10: p. 7-28, 1993.
NOVAES, Adauto. Sobre tempo e história. In: ---; org. Tempo e História. São Paulo, Companhia das Letras:
Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p. 9-17.
SOARES, Angélica. Transparências da memória / estórias de opressão: diálogos com a poesia
contemporânea de autoria feminina. Florianópolis. Ed. Mulheres, 2009.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. 2. ed. Trad. Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1990.
4
DISCIPLINA: Literatura e história
PROFESSOR: EDUARDO PORTELLA CÓDIGO: LEL 807
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria
Literária/Lit. Comparada/Poética.
Pré-requisito:
Bibliografia:
5
DISCIPLINA: Literatura e psicanálise
PROFESSORA: FLÁVIA TROCOLI CÓDIGO: LEL 832
EMENTA: Para Shoshana Felman A volta do parafuso, de Henry James, é uma história em torno de
fantasmas, cartas e mestres destituídos. A perda da ilusão de perspectiva coincide com a perda da onisciência
autoral e impede a vigência da lógica da identidade e da totalidade. O curso propõe-se a pensar tais questões
na cena da literatura brasileira. Em Dom Casmurro, diante dos olhos oblíquos de Capitu, falta a língua a Bentinho. Essa falta assombra e provoca uma
injunção à leitura e à escrita. Bentinho é o leitor do enigma-Capitu. Em São Bernardo, de Graciliano Ramos, Paulo Honório é leitor do enigma-Madalena. Dom
Casmurro e São Bernardo são momentos de passagem para um “fora do lugar das idéias” ou para um “mundo à revelia”. Cada um ao seu modo, os narradores figuram
uma perda da onisciência, da mestria. Assim, o curso acompanhará a trajetória dos narradores na tentativa de representação de uma alteridade que resta fora da cena
enunciativa – fantasma ou carta ilegível.
Bibliografia geral
BAPTISTA, Abel Barros. Autobibliografias: solicitação do livro na ficção de Machado de Assis. Campinas:
Editora Unicamp, 2003.
O livro agreste. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. 3ª ed. Revista pelo autor. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006.
FELMAN, Shoshana. Writing and madness: literature/philosophy/psychoanalysis. Translated by Martha Noel Evans and the author, with the assistance of Brian
Massumi. Appendix translated by Barbara Johnson. Pablo Alto, California: Stanford University Press, 2003.
LAFETÁ, João Luiz. O mundo à revelia. In: A dimensão da noite. Organização: Antonio Arnoni Prado. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2004.
JAMES, Henry. A volta do parafuso – The turn of the screw (edição bilíngue). Tradução, introdução e notas: Francisco Carlos Lopes. São Paulo, Landmark: 2004.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria.
Obras completas. Volume I. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Posfácio: João Luiz Lafetá. Ilustrações: Darel. Rio de Janeiro: Record, 1995.
SCHWARZ, Roberto. As idéias fora do lugar. In: Ao vencedor as batatas. São Paulo: 1992.
Duas meninas. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
WISNIK, José Miguel. Machado Maxixe. In: Sem receita: ensaios e canções. São Paulo: Publifolha, 2004.
6
DISCIPLINA: O projeto semiológico
PROFESSORES: Fred Goés CÓDIGO: LEL 835
Martha Alkimin
TÍTULO DO CURSO:
Diálogos intersemióticos: literatura, artes e saberes
EMENTA:
O curso pretende discutir a relação da literatura com as diferentes manifestações artísticas e campos de
conhecimento. A dinâmica dos encontros, à semelhança de seminários para os quais serão convidados alguns
especialistas, prevê a realização de diálogos da literatura com a música, o teatro, as artes plásticas, assim
como com a história, a psicanálise e as novas mídias digitais interativas
Bibliografia mínima
DOMINGUES, Diana (org.). A arte do século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: UNESP,
1997.
GOÉS, Frederico Augusto Liberalli (org). Brasil: Mostra a sua Máscara. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2008.
OLINTO, Heidrun Krieger (org.). Literatura e imagem. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2005.
______ (org). Literatura e mídia. Rio de Janeiro: Editora PUC, São Paulo: Edições Loyola, 2002.
SCHOOLHAMMER, Karl Erik. Além do visível. O olhar da literatura. Rio de Janeiro: & Letras, 2007.
SCHMIDT, Siegfried. Fictionality in literary and non literary discourse. In: Poetics, Amsterdam: North-
Holland, n.9, 1980, p.525-546.
______. On the construction of fiction and invention of facts. Poetics. Amsterdam: North-Holland, n.18,
1988.
______. Construtivismo na pesquisa da mídia: conceitos, críticas, conseqüências. Palavra, Rio de Janeiro,
PUC-RJ, n.2, 1994.
WELSCH, Wolfgang. Estetização e estetização profunda: ou a respeito da atualidade da estética nos dias de
hoje. Tradução: Álvaro Valls. Porto Arte, Porto Alegre, UFRGS, n.9, p.7 –22, 1995.
7
DISCIPLINA: Arte e representação na modernidade
PROFESSOR: HELENA PARENTE CUNHA CÓDIGO: LEL 812
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: DOUTORADO
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TEORIA
LITERÁRIA
a.
HORÁRIO: 3 feira 14.00 h – 16.30 h
Bibliografia:
- BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2005.
- BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 4ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
- CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2000.
- FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
- HARDT, Michael & NEGRI, Antonio. Império. 8.a Ed. Rio de Janeiro: Record, 2006
- PARENTE CUNHA, Helena (Coord.).Quem conta um conto. Estudos sobre contistas brasileiras
estreantes nos anos 90 e 2000 Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro 2008.
8
DISCIPLINA: História e representação da sexualidade
NÍVEL: Doutorado CÓDIGO: LEL 805
PROFESSOR: João Camillo Penna (1311027) REGISTRO No.
PERÍODO: 2010.1 CURSO: ÁREA: Ciência da
literatura
DIA/HORÁRIO: quarta-feira, 14:00-16:30 h SALA:
EMENTA: A noção de biopoder foi criada por Michel Foucault em um momento intermediário da última fase de
seu pensamento. Aparece de forma quase marginal no final de História da sexualidade vol.1. A Vontade de saber
(1977) e do curso Em defesa da sociedade (1976), permanecendo relativamente desligada do cerne de sua pesquisa.
A noção terá, no entanto, um desdobramento crítico importante nos últimos anos. Giorgio Agamben, notadamente,
retoma-a, em Homo sacer I. O Poder soberano e a vida nua (1995), Roberto Esposito, Antonio Negri e Michael
Hardt, dentre outros. Foucault define a biopolítica como a gestão estatal da população concebida como patrimônio
biológico a ser defendido. É no contexto de um contínuo biológico que se desenham as distinções modernas de raça,
e sexualidade, que a biopolítica gere, e que serão objeto das lutas de direitos humanos na política recente. Este curso
trabalhará com a hipótese de que o testemunho no século XX em duas diversas formas—o testemunho judaico, o
hispano-americano, o carcerário—é o gênero literário que procura dar conta dos genocídios biopolíticos
contemporâneos. Trata-se-á assim de passar a limpo os precursores do tema (Schmitt, Benjamin, Derrida), fazer um
levantamento de alguns de seus desdobramentos, e averiguar a sua produtividade para se pensar as artes
contemporâneas, e em especial a literatura. É necessária a leitura de inglês ou francês.
Bibliografia:
Agamben, Giorgio. Estado de exceção. Home Sacer, II, 1. Tradução: Iraci Poleti. São Paulo : Boitempo
Editorial, 2003.
Agamben, Giorgio. Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I. Tradução: Henrique Burigo. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2002.
Agamben, Giorgio. O que resta de Auschwitz. Homo Sacer III. Tradução: Selvino Assmann. São Paulo:
Boitempo editorial, 2008.
Benjamin, Walter. “Crítica da violência. Crítica do poder”. Trad. Willi Bolle. Documentos de cultura.
Documentos de barbárie. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1986.
Cooper, Melinda. Life as Surplus. Biotechnology & Capitalism in the Neoliberal Era. Seattle: University of
Washington Press, 2008.
Derrida, Jacques. Força de lei. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Esposito, Roberto. Bíos. Biopolitics and Philosophy. Trad. Timothy Campbell. Minneapolis, University of
Minnesotta Press, 2008.
Foucault, Michel. “Aula de 17 de março de 1976”. Em defesa da sociedade. Tradução: Maria Ermantina
Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999; segunda tiragem, 2000.
Foucault, Michel. “Direito de morte e poder sobre a vida”. História da sexualidade I. Vontade de saber. Trad.
Maria Theresa da Costa S. Albuquerque e J.A. Guilhon de Albuquerque. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1977.
Hardt, Michael e Negri, Antonio. Commonwealth. Cambridge: Harvard University Press, 2009.
Levi, Primo. É isso um homem? Trad. Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988, segunda edição.
Levi, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Trad. Luiz Sergio Henriques. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1990.
9
DISCIPLINA: Modernismo e pós-modernismo
PROFESSORES: Luis Alberto Alves, João Roberto CÓDIGO: LEL 816
Maia e Victor Manuel Lemus.
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria
Literária/Lit. Comparada/Poética.
HORÁRIO: Terça-feira, 10:30 às 13:00 h
10
DISCIPLINA: Poïesis: historiografia e memória
PROFESSOR: MANUEL ANTÔNIO DE CASTRO CÓDIGO: LEL 831
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL:
Mestrado/Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
POÉTICA, TEORIA LITERÁRIA.
EMENTA: A temática central do curso será a questão da arte na sua relação com a
História e a Memória como realização concreta do Humano e da Verdade.
Como fica a questão da História e da Memória quanto às formas dos estilos
de época? Se tomarmos a verdade e a linguagem e não as formas como a
essência da Arte não será a Arte que cria a realidade e não apenas a
representa? Não será a Memória o acontecer poético da realidade que
constitui a essência da Arte e da História? O que seria então matéria e forma?
E o que seria o ensinar a Arte para além da representação das formas e
gêneros? Não seria o Humano um acontecer poético e somente então ele é
histórico e político? Por que a Arte é essencialmente ética e não moralista ou
ideológica? Pode-se aprender e ensinar a Arte? Qual a diferença entre saber e
sabedoria? E entre aprendizado e aprendizagem? O que é experienciação
poética para que toda grande obra de arte seja sempre nossa contemporânea?
Para encaminhar essas questões serão tomados como textos centrais de
leitura e diálogo: o Fédon, de Platão e Carta sobre o humanismo, de Martin
Heidegger. As referências poéticas serão sobretudo: Sófocles, Machado, Rosa
e Caeiro.
Bibliografia:
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.
HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.
---------------------------. Acerca del evento. Buenos Aires: Almagesto, 2003.
---------------------------. A sentença de Anaximandro. In: OS PRÉ-SOCRÁTICOS. São Paulo: Abril Cultural,
1978.
--------------------------. A constituição onto-teo-lógica do pensamento. In: Identidade e diferença. Petrópolis:
Vozes, 2006.
PLATÃO. Fédon. Brasília: UnB, 2000.
11
DISCIPLINA: O pós-modernismo na literatura
PROFESSOR: Ronaldo Lima Lins CÓDIGO: LEL 821
Pré-requisito:
Bibliografia:
Adorno, Theodor W. Minima moralia. Trad. Eliane Kaufholz e Jean-René Ladmiral. Paris: Payot, 1983.
Benjamin, Walter. O conceito de crítica de arte no romantismo alemão. Trad. Márcio Seligmann-Silva. São
Paulo: Iluminuras, 1999.
Voegelin, Eric. La nouvelle science du politique, une introduction. Trad. Sylvie Courtine-Denamy. Paris:
Édition du Seuil, 2000.
VOLTAIRE. A filosofia da História. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
12
DISCIPLINA: Teorias críticas e literatura
PROFESSOR: Vera Lins e Ellen Spielmann CÓDIGO: LEL 819
PERÍODO: 2010.1 NÍVEL: Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
EMENTA:
O curso pretende oferecer uma visão panorâmica da crítica latinoamericana, discutindo
também o conceito de crítica com Kant, Benjamin e Agamben. Faremos uma leitura dos
textos fundadores da critica moderna (Alfonso Reyes, Pedro Henriques Ureña, entre
outros). Depois veremos uma mudança de paradigma com Angel,Rama, Candido e Fuentes
e ainda a transformação da critica literária em crítica cultural com Canclini, Beatriz Sarlo,
Silviano Santiago, entre outros. Faremos também uma revisão de uma tradição crítica
brasileira anterior ao modelo acadêmico, com Nestor Victor, Carpeaux, Franklin de
Oliveira e Álvaro Lins
Pré-requisito: não há
Bibliografia:
Agamben. G. Stanze. Paris:Rivages, 1998.
Benjamin. W. O conceito de crítica no romantismo alemão. Trad. Márcio Seligman. São
Paulo: Iluminuras, 1993.
Valéry P. Variedades. Org, João Alexandre Barbosa. São Paulo:Iluminuras, 1999.
Costa Lima, L. Limites da voz, Montaigne, Schlegel. Rio de Janeiro:Rocco, 1993.
Cândido, Antonio (1981), “Os brasileiros e a literatura latino-americana”. In: Novos Estudo
CEBRAP. Nr.1 São Paulo. p. 58-68.
---(1970), “Dialética e malandragem”. In: Revista do Instituto de Estudos
Brasileiros.
García Canclini, Néstor (1989), Culturas híbridas. Estrategias para entrar y salir de la
modernidad. México: Grijalbo. (tradução em portugues)
----(1995), Consumidores y ciudadanos. Conflictos multiculturales de la globalización.
México: Grijalbo.
Rama, Angel (1982), La novela latinoamericana Panoramas 1920-1980. Bogotá.
---(1984), La ciudad letrada. Hanover: Ed. Del Norte.
Sarlo, Beatriz (1988), Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920-1930. Buenos Aires:
Nueva Visión.
---(1994), Escenas de la vida posmoderna. Buenos Aires: Espasa Calpe.
13