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Violência Sexual
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Produção
Ministério da Educação
Ministro Fernando Haddad
Universidade de Brasília
Prof. Dr. Timothy Mulholland
Decanato Extensão
Profª Dra. Leila Chalub Martins
Grupo de Pesquisa sobre Violência e Exploração Sexual – VIOLES
Profª Dra. Maria Lúcia Pinto Leal
Realização
Grupo de Pesquisa VIOLES/SER/Universidade de Brasília
Coordenação
Profª Dra. Maria Lúcia Pinto Leal
Pesquisadores
Laurez Vilela (Coordenadora do NEPAV)
Maria de Fátima Pinto Leal (VIOLES/Leal Produções & Publicações)
Wagner Barja (Centro Latino Americano)
Estagiários
Luana Alves de Souza
Maria Eunice
Priscila Mendes
Diagramação
Isabel Cristina Valadares Lins
Kleber Kroll de Azevedo Silva
Gráfica (????)
Capa
???
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Apresentação
De acordo com os dados da pesquisa, “Análise Diagnóstica do Atendimento aos Agravos
por Acidentes e Violências – 2006” – FIOCRUZ/ENSP (IBGE ????), a população residente no Distrito
Federal é de 2.051.146 habitantes, sendo 52% de mulheres e 48% de homens. Desse total, 28,5%
são de 0 a 14 anos, 22,4% são de 15 a 24 anos, perfazendo um total de 50,9% da população
jovem.
Com relação ao tipo de violência doméstica sofrida, a negligência é a mais comum entre
as crianças de 0 a 3 anos e de 7 a 9 anos. Quanto à violência sexual, a faixa etária que
apresentou o maior índice de casos foi o de 10 a 15 anos. Com relação à violência física, as
crianças na faixa etária de 07 a 12 anos são as que mais sofrem com este tipo de violência. A
faixa etária com maior índice de casos de violência psicológica praticada com criança e
adolescente é de 12 a 15 anos.
Com este propósito, a Universidade de Brasília, por meio do Decanato de Extensão – DEX,
o Grupo VIOLES – SER/UnB, o Ministério da Educação / Secretaria de Educação, Alfabetização e
Diversidade – SECAD estão implementando o Projeto Escola que Protege que tem por objetivo
informar e capacitar os professores da rede pública do Distrito Federal para enfrentarem o abuso
e a exploração sexual contra crianças e adolescentes no ambiente escolar.
Profª Dra. Leila Chalub Profª Dra. Maria Lúcia Pinto Leal
Decana de Extensão - DEX/UnB VIOLES/SER/UnB
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Escola que Protege
Caro professor,
O Projeto Escola que Protege tem como objetivo trabalhar com a temática da violência
nas escolas, por meio da formação de profissionais de educação da rede pública e da rede de
proteção integral, para prevenir e romper o ciclo de violência contra crianças e adolescentes
no Brasil.
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A escola enfrentando a
violência sexual
Prevenção para evitar a violência sexual:
Violência Sexual (Abuso e
Prevenção primária: combate às causas da violência antes que ela se Exploração): É uma
instaure. Debate com a comunidade escolar sobre os fatores culturais, relação desigual de poder
sociais, políticos, econômicos, psicológicos que favorecem a violência. provocada pelas relações
adulto-criança, homem-
Prevenção secundária: identificação de crianças e adolescentes em mulher, adolescente-
situações de risco, impedindo a repetição dos atos de violência. Ex.: criança, sob condições de
família usuária de drogas, família negligente e/ou violenta. vulnerabilidade social. É
uma violação de direitos
Prevenção terciária: acompanhamento integral à vítima e ao agressor
humanos.
em centros especializados que disponham de equipe multidisciplinar
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Conheça a legislação
contra violência sexual
Em nosso país, o Código Penal Brasileiro
ARTIGO 227. É dever da família, da sociedade e
de 1940 e a Constituição Federal de 1988,
do Estado assegurar à criança e ao adolescente,
através do seu Art. 227, que deu origem ao com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao lazer, à
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
8.069/90), constituem-se nos principais respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
instrumentos legais contra esse tipo de crime.
forma de negligência, discriminação, exploração,
São eles que determinam as penalidades para violência, crueldade e opressão. (Constituição
quem o pratica. Federal, 1988)
Código Penal Tirar proveito da prostituição alheia, participando Reclusão de 2 a 8 anos; 1 a 8 anos se
diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, houver violência e multa se houver
Art. 230 no todo ou em parte, por quem a exerça. lucro.
Promover ou facilitar a entrada no Brasil de mulheres
Código Penal Pena de 5 a 12 anos, violência, grave
que venham com o objetivo de exercer a prostituição
ameaça, fraude e multa se houver
Art. 231 ou a saída de mulheres para o exterior com o mesmo
lucro.
objetivo.
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A escola notificando a
violência sexual
A atuação da escola nos casos de violência
Das Infrações Administrativas
física, sexual, psicológica, negligencia ou abandono,
Art. 245. Deixar o médico, professor ou
que tenham ocorrido no lar ou mesmo fora dele, é responsável por estabelecimento de
ponto fundamental quando se pensa em prevenção, atenção à saúde e de ensino fundamental,
sendo necessário que: pré-escola ou creche, de comunicar à
O educador comunique à direção da escola um autoridade competente os casos de que
caso, confirmado ou suspeito, de maus-tratos tenha conhecimento, envolvendo suspeita
envolvendo crianças e adolescentes; ou confirmação de maus-tratos contra
criança ou adolescente.
A direção da escola encaminhe a criança ou
Pena - multa de três a vinte salários de
adolescente ao hospital ou posto de saúde, caso a
referência, aplicando-se o dobro em caso
situação seja indicada;
de reincidência.
A direção da escola notifique o caso suspeito ou
confirmado aos Conselhos Tutelares, ou então, quando estes não existirem, a Vara da
Infância e da Juventude ou mesmo ao Ministério Público. Procurar Centros de Defesa de
Crianças e Adolescente, promotores de justiça e mesmo autoridades policiais também pode
ser estratégia da escola, principalmente em locais em que não se tem acesso às primeiras
instituições.
Delegacia de Polícia
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Abordando situações de
violência sexual
(Guia Escolar/2003)
Ajuda ao professor em caso
de dúvidas na abordagem Busque um ambiente apropriado. Se está conversando com uma
junto a crianças e criança que, possivelmente, está sendo abusada, lembre-se de lhe
adolescentes em situação de propiciar um ambiente tranqüilo e seguro. A criança/adolescente
deve ser ouvida sozinha, pois é fundamental o respeito à sua
violência sexual.
privacidade.
Ouça, atenta e exclusivamente, a criança ou adolescente. Não se
permitam interrupções, caso contrário, corre-se o risco de fragmentar todo o processo de
descontração e confiança já adquiridas. Se necessário, converse primeiro sobre assuntos diversos,
podendo inclusive contar com o apoio de jogos, desenhos, livros e outros recursos lúdicos.
Leve a sério tudo que disserem. A violência sexual é um fenômeno que envolve medo, culpa e
vergonha. Por isso, é fundamental não criticar a criança/adolescente nem duvidar de que esteja
falando a verdade. Por outro lado, a criança/adolescente sentir-se-á encorajada a falar sobre o
assunto se demonstrado o interesse do educador pelo relato.
Fique calmo, pois reações extremas poderão aumentar a sensação de culpa, e evite “rodeios” que
demonstrem insegurança por parte do educador.
O educador não pode deixar que sua ansiedade ou curiosidade leve-o a pressionar a
criança/adolescente para obter informações. Procure não perguntar diretamente os detalhes da
violência sofrida nem fazer a criança repetir sua história várias vezes, pois isso poderá perturbá-la e
aumentar seu sofrimento.
Confirme com a criança se você está, de fato, compreendendo o que ela está
relatando. E jamais desconsidere os sentimentos da criança ou adolescente com frases do tipo “isso
não foi nada”, “não precisa chorar”, pois, no momento que falam sobre o assunto, revivem
sentimentos de dor, raiva, culpa e medo.
Proteja a criança ou o adolescente e reitere que ela não tem culpa pelo que ocorreu. É comum a
criança sentir-se responsável por tudo que está acontecendo. Seu relato deve ser levado a sério, já
que é raro uma criança mentir sobre essas questões. Diga à criança que, ao contar, ela agiu
corretamente.
Lembre-se de que é preciso coragem e determinação para uma criança ou adolescente
contar a um adulto se está sofrendo ou se sofreu alguma violência. As crianças podem temer a
ameaça de violência contra elas mesmas ou contra membros de sua família, ou temer serem levadas
para longe do lar.
O educador só deve expressar apoio e solidariedade por meio do contato físico com a
criança e/ou adolescente se ela/ele assim o permitir. O toque pode ser um grande fortalecimento de
vínculos e, principalmente, para transmitir segurança e quebrar ansiedade.
Não trate a criança como uma “coitadinha”; a criança quer ser tratada com carinho,
dignidade e respeito.
Anote o mais cedo possível tudo que lhe foi dito: esse relato poderá ser utilizado em
procedimentos legais posteriores. É importante também anotar como a criança se comportou e como
contou o que aconteceu, pois isso poderá indicar como estava se sentindo. No relatório, deverão
constar as declarações fiéis do que lhe foi dito, não cabendo ali o registro de sua impressão pessoal.
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Por ter caráter confidencial, essa situação deverá ser relatada somente a pessoas que precisam
ser informadas para agir e apoiar a criança sexualmente abusada.
Explique à criança o que irá acontecer em seguida, como você irá proceder, ressaltando sempre
que ela estará protegida.
Proteja a identidade da criança e do adolescente sexualmente abusadas deve ser um
compromisso ético profissional. As informações referentes à criança/adolescente só deverão ser
socializadas com as pessoas que puderem ajudá-las. Mesmo assim, use codinomes e mantenha o
nome verdadeiro da criança restrito ao menor número possível de pessoas.
Onde denunciar
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Disque Denúncia Estadual e Municipal: Informe-se sobre a existência e o número para fazer a sua
denúncia.
☺ Anote o número aqui: ____________________________________
Conselhos Tutelares - Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos
direitos das crianças e adolescentes. A eles, cabe receber a notificação e analisar a
procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve
levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
☺ Anote o número aqui: ____________________________________
SOS Criança - programa que tem o objetivo de receber denúncias de violência contra crianças
e adolescentes, de ordem física, psicológica, sexual e negligência. As comunicações podem ser
feitas pessoalmente, por telefone, carta, FAX e por e-mail. Procure saber se existe SOS Criança
em sua cidade.
☺ Anote o número aqui: ____________________________________
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Glossário
Abuso Físico
É caracterizado por qualquer ação, única ou repetida, não acidental praticada por parte dos
pais ou responsáveis pela criança ou adolescente, com o objetivo de ferir, danificar ou destruir a
vítima, deixando ou não marcas evidentes. Conseqüência do castigo como instrumento
pedagógico e hierarquia do poder. Ex.: palmadas, beliscões, espancamentos, cascudos, puxões
de orelha.
Abuso Psicológico
É caracterizado pela utilização da criança com o objetivo de atender as necessidades
psicológicas dos adultos. Pode apresentar-se sob as formar de cobranças, punições exageradas,
rejeição, depreciação e discriminação.
Assédio Sexual
Ato cometido por alguém que se aproveita de uma aposição de superioridade para
constranger outra pessoa, a fim de obter favorecimento sexual.
Controle Social
A vigilância da execução dos preceitos constitucionais e legais. É o espaço da sociedade civil
organizada em fóruns e conselhos de direitos.
Criança e adolescente
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é a pessoa com até 12 anos
de idade incompletos. É reconhecida pelas leis brasileiras como pessoa em condição especial
de desenvolvimento e que mercê atenção prioritária da sociedade, da família e do Estado. Para
o Estatuto da Criança e do Adolescente, adolescente é o indivíduo entre 12 e 18 anos
incompletos.
Defesa e responsabilização
A defesa tem como objetivo específico a responsabilização pelo não atendimento, pelo
atendimento irregular ou pela violação dos direitos individuais ou coletivos das crianças e
adolescentes. Existem três tipos de medidas disponíveis no âmbito da defesa: judiciais,
administrativas e sócio-políticas. São espaços de defesa e responsabilização: Juizados da
Infância e Juventude, Secretarias de Justiça e Segurança Pública, Ministério Público, Defensoria
Pública, Conselhos Tutelares, Centros de Defesa e outras associações legalmente constituídas.
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Incesto
Incesto é a relação sexual e/ou amorosa entre pessoas de mesmo sangue, principalmente
naqueles casos em que o matrimônio é proibido por lei. Do ponto de vista legal, a sociedade
brasileira criminaliza a prática do incesto. O Código Penal, o incesto praticado por adultos
contra crianças abaixo de 14 anos é considerado violência sexual, independente de ser
empregada a força física. Por outro lado, o Código Civil proíbe casamento entre parentes de
primeiro grau (pais e filhos, irmãos e irmãs).
Maus-tratos Infantil
Todo ato ou omissão praticados por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou
adolescentes que – sendo capaz de causar danos físico, sexual e /ou psicológico à vitimas –
implica, de um lado, numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro,
numa coisificação da infância., isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes
tem de serem tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento.
(Azevedo e Guerra, 1996:11).
Negligência
A negligência é a negação e a falta de compromisso com as responsabilidades familiares,
comunitária, social e governamental. É a falta de proteção e de cuidado da criança e do
adolescente, a não existência de uma relação amorosa, a falta de reconhecimento e
valorização da criança e do adolescente como sujeitos de direito. É o desrespeito as suas
necessidade e a sua etapa particular de desenvolvimento. Crianças e adolescentes
negligenciados vivem, pois, situações de abandono, de privação e de exposição a riscos. (vide
cartilha formação de educadores, 2006).
Pedofilia
O conceito médico de pedofilia aponta para uma disfunção sexual. É um tipo de parafilia, na
qual o indivíduo só sente prazer com determinado objeto. O conceito social de pedofilia define-
se pela atração erótica por crianças. Essa atração pode ser elaborada no terreno da fantasia
ou se materializar em atos sexuais com meninos ou meninas.
Pornografia Infantil
Pornografia se entende toda representação por qualquer meio, de uma criança dedicada a
atividades sexuais explicitas, reais ou simuladas, ou toda representação das partes genitais de
uma criança com fins primordialmente sexuais. (Queiroz, 2006)
Prostituição infantil
Consiste na troca de favores sexuais por bens materiais ou sociais, em uma relação de sexo e
mercantilização. As crianças e adolescentes, por sua condição peculiar de desenvolvimento e
por estarem submetidos às condições de vulnerabilidade e risco social, são consideradas
prostituídas (os) e não prostitutas (os).
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Proteção integral
Demanda prioridade e ações articuladas para a implementação dos direitos da criança e do
adolescente. Por serem pessoas em especial condição de desenvolvimento, a proteção da
criança e do adolescente é dever da família, da sociedade e do Estado.
Promoção
Dar o impulso e fazer avançar a proposta de mudança através do atendimento por meio de
políticas sociais básicas e políticas de atendimento em caráter supletivo.
Redes Sociais
Redes sociais é um conjunto articulado de atores / organizações–forças existentes na sua
comunidade para uma ação conjunta multidimensional e intersetorial com responsabilidade
compartilhada e negociada.
Violência Doméstica
Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou
adolescentes que – sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima –
implica, de um lado, numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro,
numa coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes
têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Fonte:
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GUERRA, Viviane, 2004, I Seminário Regional de Combate à violência doméstica e exploração
sexual contra crianças e adolescentes – ação em debate Uberaba/MG.
Violência Estrutural
A violência estrutural caracteriza-se pelo destaque na atuação das classes, grupos ou nações,
econômica ou politicamente dominantes, que se utilizam de leis e instituições para manter suas
situação privilegiada, como se isto fosse um direito natural (Minae, 1993).
Violência Física
A violência física praticada contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos
humanos universais e dos direitos peculiares à pessoa em desenvolvimento, assegurados na
Constituição brasileira, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Normativa Internacional.
O Código Penal prevê como crimes as lesões corporais dolosa e culposa (Art. 129). (vide cartilha
formação de educadores, 2006).
Violência Psicológica
A violência psicológica é uma relação de poder desigual entre adultos dotados de autoridade e
crianças e adolescentes dominados. Esse poder é exercido por meio de atitudes de mando
arbitrário, de agressões verbais, de chantagens, de regras excessivas, de ameaças (inclusive de
morte), humilhações, desvalorização, estigmatização, desqualificação, rejeição, isolamento,
exigência de comportamentos éticos inadequados, ou acima das capacidades e de
exploração econômica ou sexual. (vide cartilha formação de educadores, 2006)
Violência Simbólica
Violência simbólica é o exercício e a difusão de uma superioridade fundada em mitos, símbolos,
imagens, mídia e construções sociais que discriminam, humilham, excluem. A escola, como
formadora, tem papel fundamental na desconstrução da violência simbólica e da cultura da
inferiorização de gênero, de raça, classe social e geração. (vide cartilha formação de
educadores, 2006)
Vulnerabilidade social
A vulnerabilidade social refere-se a situações de fragilidade associadas à pobreza, ao baixo
acesso às Políticas Sociais, às desigualdades sociais, de classe, de gênero, raça/etnia e de
orientação sexual. Também, às questões emocionais afetivas de âmbito interpessoal e à
impunidade.
Leia mais sobre os temas abordados nas publicações: “Formação de educadores (as) subsídios
para atuar no enfrentamento à violência contra crianças e adolescente” do MEC/SECAD,
2006 e “Guia Escolar” do MEC/SEDH, 2003.
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Fontes consultadas
Assis, Simone Gonçalves de. Crescer sem violência. Um desafio para educadores. RJ: Fiocruz/ ENSP/ CLAVS,
1994, p.24.
IPPOLITO, Rita (org.). Guia Escolar: Métodos para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual em
crianças e adolescentes. Brasília: Presidência da República / Secretaria Especial dos Direitos Humanos e Ministério
da Educação, 2003.
LEAL M. L. P. Globalização e Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes. Rio de Janeiro: Save The
Children Suécia, 2003.
__________. Pesquisa sobre o Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual
Comercial no Brasil – PESTRAF: Informe Nacional – Brasil / Maria Lúcia Pinto Leal e Maria de Fátima Leal. –
Brasília: Pommar/Usaid/Cecria, 2003.
FALEIROS, Vicente de Paula. Formação de educadores (as) subsídios para atuar no enfrentamento à violência
contra crianças e adolescente. Brasília: MECE/SECAD; Florianópolis: UFSC/SEAD, 2006.
MINAYO, M.C.S. A violência social sobre a perspectiva da saúde pública. Caderno de saúde pública, Rio de janeiro
n. 10 (suplemento 1), p.07-18, 1993.
QUEIROZ, Kátia. Abuso sexual: conversando com essa realidade. Disponível em:
<www.cedeca.org.br/pdf/abuso_sexual_katia_querioz.pdf>
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Ficha de notificação
(Guia Escolar – 2003)
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(CONTRA–CAPA)
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.
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