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Funções
Sejam A e B subconjuntos de ℝ. Uma função f: A B é uma lei que associa cada
elemento x de A exatamente a um elemento f (x) de B.
Os conjuntos A e B são chamados respectivamente de domínio e contra-domínio de
f. A imagem de f é o conjunto de todos os valores possíveis de f (x) quando x varia por
todo o domínio.
Notação:
f: A B
x f (x)
Exemplo:
f: A B
x x+1
Contra-exemplo:
g: A B
x x-3
Exercícios:
1) Dados os conjuntos A e B, determine o domínio, o contra-domínio e a imagem.
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Notas de aula baseadas no livro Cálculo v1– James Stewart e Cálculo A – Flemming e Gonçalves
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
b) 𝑓(𝑥) = √𝑥
c) 𝑓(𝑥) = −√𝑥 + 4
1
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 −𝑥
1 1
e) 𝑓(𝑥) = +
𝑥−5 √𝑥−4
√𝑥−2
f) 𝑓(𝑥) =
√4−𝑥
g) 𝑓(𝑥) = √𝑥 2 − 4𝑥 + 3
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Função composta
x g(x) f(g(x))
fg
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercícios:
1) Se 𝑓(𝑥) = √𝑥 e 𝑔(𝑥) = √2 − 𝑥, encontre f g, g f, f f, g g e seus domínios.
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Funções inversa
Seja f: A B uma função bijetora, tal que y = f (x). Desta forma, é possível obter
uma função f -1: B A, tal que f -1(y) = x. Para chamar a variável independente de x,
troca-se x por y e chega-se à equação y = f –1(x).
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
A partir do ponto (a, b), obtém-se o ponto (b, a) refletindo-o em torno da reta y = x.
Exercícios:
Determine a inversa das funções e faça seus gráficos em um mesmo plano cartesiano:
a) f (x) = 2x + 1
b) 𝑓: ℝ+ → ℝ+
𝑥 → 𝑦 = 𝑥2
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Funções definidas por partes, são definidas por fórmulas distintas em diferentes
partes de seus domínios.
1 − 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
𝑓(𝑥) = {
𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 > 1
Uma função definida por partes bastante conhecida é a função valor absoluto.
Lembre-se de que o valor absoluto de um número a, denotado por |a|, é a distância de a
até 0 sobre a reta real. Como distâncias são sempre positivas ou nulas, temos |a| ≥ 0, para
todo número a. Em geral, tem-se:
|a| = a, se a ≥ 0
|a| = – a, se a < 0
Exercício:
Esboce o gráfico das funções:
a) f(x) = |x|
𝑥, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 ≤ 1
b) 𝑓(𝑥) = { 2 − 𝑥, 𝑠𝑒 1 < 𝑥 ≤ 2
0, 𝑠𝑒 𝑥 > 2
c) f(x) = |x + 1|
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
d) f(x) = |x| + 1
e) f(x) = |x+2| + x – 1
Simetrias
Se uma função f satisfizer f (–x ) = f (x) para todo x em seu domínio, então f é
chamada função par. Por exemplo, a função f (x) = x2 é par, pois
f (–x) = (–x)2 = x2 = f (x)
O significado geométrico de uma função ser par é que seu gráfico é simétrico em
relação ao eixo y.
Se f satisfaz f (–x) = –f (x) para cada número x em seu domínio, então f é função
ímpar. Por exemplo, a função f (x) = x3 é ímpar, pois
f (–x) = (–x)3 = –x3 = –f (x)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercícios:
Determine se as funções são par, ímpar ou nenhum dos dois.
a) f (x) = x5 + x
b) g (x) = 1 – x4
g (–x) = 1 – (–x)4 = 1 – x4 = g
(x)
Assim, g é par.
c) h (x) = 2x – x2
Seja f uma função definida em um intervalo I. Logo, f é crescente nesse intervalo se,
para quaisquer x1, x2 I, sempre que x1 x2 f (x1) f (x2). A função f é decrescente
nesse intervalo se, para quaisquer x1, x2 I sempre que x1 x2 f (x1) f (x2).
No gráfico a seguir, a função f é crescente no intervalo [a, b], decrescente em [b, c],
e crescente novamente em [c, d].
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercício:
Determine os intervalos em que f (x) = x2 é crescente e decrescente.
A representação gráfica de uma função afim é uma reta. Esta função é definida por
y = f (x) = mx + b, em que m é o coeficiente angular da reta e b é a intersecção com o eixo
y. Quando m = 0, f (x) é conhecida como função constante e, quando b = 0 tem-se uma
função linear.
Para valores de m > 0, f (x) é crescente e para m < 0 f (x) é decrescente.
- Função afim
- Função constante
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
- Função linear
Funções Polinomiais
em que n é um inteiro não negativo e os números a0, a1, a2, ..., an são constantes chamadas
coeficientes do polinômio.
Se o coeficiente dominante an 0, então o grau do polinômio é n. Por exemplo, a
função P(x) = x6 +2x4 – 3x3 +5 é um polinômio de grau 6.
Um polinômio de grau 1 é da forma P (x) = mx + b, portanto, é uma função afim.
Um polinômio de grau 2 é da forma P (x) = ax2 + bx + c e é chamado função quadrática.
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola que tem concavidade para cima se
a > 0 e para baixo quando a < 0.
Funções Potências
Uma função da forma f (x) = xa, em que a é uma constante, é chamada função
potência. Para esta função, vários casos surgem:
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
𝑛
Para outros valores pares de n, o gráfico de √𝑥 é similar ao de 𝑓(𝑥) = √𝑥.
3 𝑛
Para n = 3, tem-se a função raiz cúbica 𝑓(𝑥) = √𝑥. O gráfico de 𝑓(𝑥) = √𝑥 para n
3
ímpar (n > 3) é similar ao de 𝑓(𝑥) = √𝑥.
(iii) a = –1
A função f (x) = x –1 = 1/x também é conhecida como função recíproca. Seu
gráfico tem a equação y = 1/x, ou xy = 1, e é uma hipérbole com os eixos coordenados
como suas assíntotas.
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Função Racional
Funções Algébricas
Uma função f é chamada função algébrica se puder ser construída por meio de
operações algébricas (como adição, subtração, multiplicação, divisão e extração de raízes)
a partir de polinômios. Toda função racional é automaticamente uma função algébrica.
Exemplos:
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Funções Exponenciais
As funções exponenciais são da forma f (x) = ax, em que a base a é uma constante
positiva. Esta função é crescente sempre que a > 1, decrescente se 0 < a < 1 e uma
constante para a = 1.
Todos os gráficos da função exponencial passam pelo mesmo ponto (0, 1), pois, para
a 0, ax = a0 = 1. Para x > 0, a função exponencial cresce mais rapidamente à medida que
a fica maior.
• para x = n 𝑎 𝑥 = 𝑎𝑛 = ⏟
𝑎. 𝑎. 𝑎 … 𝑎 ;
𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠
1
• para x = –n 𝑎 𝑥 = 𝑎 −𝑛 = 𝑎𝑛 ;
i) ax+y = axa y ii) ax-y = ax/a y iii) (ax)y = axy iv) (ab)x = axbx
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercício:
Esboce o gráfico da função y = 3 – 2x e determine seu domínio e imagem.
O número e
Entre todas as bases possíveis para uma função exponencial, há uma que é mais
conveniente para os propósitos do cálculo. A escolha de uma base a é influenciada pela
maneira que o gráfico de y = ax cruza o eixo y. As figuras a seguir mostram as retas
tangentes (reta que toca o gráfico em um único ponto) para os gráficos de y = 2x e y = 3x
no ponto (0, 1).
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercício:
1
Faça o gráfico de 𝑦 = 2 𝑒 −𝑥 − 1 e diga qual o domínio e a imagem.
Funções Logarítmica
O fato de y = ax é uma função que cresce muito rapidamente para x > 0 está refletido
no fato de que y = loga x é uma função de crescimento muito lento para x > 1.
A função logarítmica é crescente se a > 1 e decrescente se 0 < a < 1. Uma vez que
loga 1 = 0, os gráficos de todas as funções logarítmicas passam pelo ponto (1, 0).
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Logaritmos Naturais
Entre todas as possíveis bases a para os logaritmos, a escolha mais conveniente para
uma base é o número e. O logaritmo na base e é chamado logaritmo natural e tem uma
notação especial:
loge x = ln x
Exercício
Encontre x se ln x = 5.
Exercício
Esboce o gráfico da função ln (x) – 2.
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Funções Trigonométricas
Função seno
A função f(x) = sen(x) possui domínio definido em ℝ e a imagem no intervalo
fechado [–1, 1]. Dessa forma, para todos os valores de x, tem-se:
-1 ≤ sen(x) ≤ 1 ou | sen(x) | ≤ 1
Uma propriedade importante da função seno é que ela é periódica e tem período 2.
Isso significa que, para todos os valores de x, sen (x + 2π) = sen(x).
Graficamente:
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Função cosseno
A função f(x) = cos(x) possui domínio definido em ℝ e a imagem no intervalo
fechado [–1, 1]. Dessa forma, para todos os valores de x, tem-se:
-1 ≤ cos(x) ≤ 1 ou | cos(x) | ≤ 1
Uma propriedade importante da função cosseno é que ela é periódica e tem período
2. Isso significa que, para todos os valores de x, cos (x + 2π) = cos(x).
Graficamente:
Função tangente
A função f(x) = tg(x) relaciona-se com as funções seno e cosseno pela equação:
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
𝑡𝑔(𝑥) =
cos(𝑥)
O domínio da função tangente é definido para todos valores reais de x, tais que
cos(x) ≠ 0, ou seja, x ≠ ( /2 + k ), k inteiro. A imagem é definida em ℝ.
A função tangente tem período , ou seja, para todo x, tg (x + ) = tg(x).
Graficamente:
Função cotangente
A função f(x) = cotg(x) relaciona-se com as funções seno e cosseno pela equação:
𝑐𝑜𝑠(𝑥)
𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) =
sen(𝑥)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
O domínio da função cotangente é definido para todos valores reais de x, tais que
sen(x) ≠ 0, ou seja, x ≠ ( + k ), k inteiro. A imagem é definida em ℝ.
A função cotangente tem período , ou seja, para todo x, cotg(x + ) = cotg(x).
Graficamente:
Função secante
A função f(x) = sec(x) relaciona-se com a função cosseno pela equação:
1
𝑠𝑒𝑐(𝑥) =
cos(𝑥)
O domínio da função secante é definido para todos valores reais de x, tais que
cos(x) ≠ 0, ou seja, x ≠ ( /2 + k ), k inteiro. A imagem é definida para ℝ - ]-1, 1[.
A função secante tem período 2, ou seja, para todo x, sec(x + 2) = sec(x).
Graficamente:
Função cossecante
A função f(x) = cossec(x) relaciona-se com a função seno pela equação:
1
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(𝑥) =
sen(𝑥)
O domínio da função cossecante é definido para todos valores reais de x, tais que
sen(x) ≠ 0, ou seja, x ≠ ( + k ), k inteiro. A imagem é definida para ℝ - ]-1, 1[.
A função cossecante tem período 2, ou seja, para todo x, cossec(x + 2) =
cossec(x).
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Graficamente:
Exercícios
Esboce os gráficos de f(x) = 2 sen(x) e f(x) = 1 + 2 sen(x).
Função arco-seno
Para obter a inversa da função seno, restringe-se seu domínio ao intervalo , .
2 2
Com a restrição no domínio da função seno, ela torna-se estritamente crescente.
f : , [-1, 1] f -1: [-1, 1] ,
2 2 2 2
x y = sen(x) x y = arcsen(x) = sen-1(x)
f(x) = sen(x)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
f(x) = arcsen(x)
Exercício
1
Determine 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (2).
Função arco-cosseno
A função cosseno admite inversa quando seu domínio restringe-se ao intervalo
0, .
Exercício
Calcule:
√3
a) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 ( 2 )
1
b) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 [𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (3)]
Função arco-tangente
A função tangente admite inversa quando seu domínio restringe-se ao intervalo
aberto , .
2 2
f : , ℝ f -1: ℝ ,
2 2 2 2
x y = tg(x) x y = arctg(x) = tg-1(x)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercício:
Calcule:
a) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(0)
b) 𝑡 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1)
Função arco-cotangente
Para obter a inversa da função cotangente, seu domínio restringe-se ao intervalo
aberto 0, .
f : 0, ℝ f -1: ℝ 0,
x y = cotg(x) x y = arccotg(x)
Exercício:
Calcule:
a) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑡𝑔(−1)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Função arco-secante
A função secante admite inversa quando seu domínio restringe-se ao intervalo
0, 2 2 , . Consequentemente, o contradomínio restringe-se ao intervalo
f : 0, , (-∞, -1][1, ∞) f -1: (-∞, -1][1, ∞) 0, ,
2 2 2 2
x y = sec(x) x y = arcsec(x)
Exercício:
Calcule:
√3
a) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 [𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑐 (−2 )]
3
Função arco-cossecante
A função cossecante admite inversa quando seu domínio restringe-se ao intervalo
2 , 0 0, 2 . Consequentemente, o contradomínio restringe-se ao intervalo
(-∞, -1][1, ∞).
f : , 0 0, (-∞, -1][1, ∞) f -1: (-∞, -1][1, ∞) , 0 0,
2 2 2 2
x y = cossec(x) x y = arccossec(x)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Exercício:
Calcule:
a) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(1)
Funções Hiperbólicas
x2 + y2 = 1 x2 - y2 = 1
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
𝑓: ℝ → ℝ 𝑓: ℝ → ℝ
𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
𝑥 → 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = 𝑥 → 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥) =
2 2
𝑓: ℝ → ℝ 𝑓: ℝ∗ → ℝ
𝑥 −𝑥
𝑒 −𝑒 𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
𝑥 → 𝑦 = 𝑡𝑔ℎ(𝑥) = 𝑥 → 𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ(𝑥) =
𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥 𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
𝑓: ℝ → ℝ 𝑓: ℝ∗ → ℝ
2 2
𝑥 → 𝑦 = 𝑠𝑒𝑐ℎ(𝑥) = 𝑥 → 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐ℎ(𝑥) =
𝑒𝑥 + 𝑒 −𝑥 𝑒𝑥 − 𝑒 −𝑥
cosh2(x) - senh2(x) = 1
𝒆𝒙 + 𝒆−𝒙 𝟐 𝒆𝒙 − 𝒆−𝒙 𝟐 𝒆𝟐𝒙 + 𝟐(𝒆𝒙 𝒆−𝒙 ) + 𝒆−𝟐𝒙 𝒆𝟐𝒙 − 𝟐(𝒆𝒙 𝒆−𝒙 ) + 𝒆−𝟐𝒙
( ) −( ) = − =
𝟐 𝟐 𝟒 𝟒
𝒆𝟐𝒙 + 𝟐 + 𝒆−𝟐𝒙 𝒆𝟐𝒙 − 𝟐 + 𝒆−𝟐𝒙 𝟒
= − = =𝟏
𝟒 𝟒 𝟒
Além dessas, várias outras identidades podem ser obtidas para as funções
hiperbólicas.
Exercício:
Mostre que 1 – tgh2(x) = sech2(x).
Outra aplicação das funções hiperbólicas ocorre na descrição das ondas do mar.
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
Com exceção das funções hiperbólicas cosseno e secante, as demais não precisam de
alterações em seus domínios para admitirem inversa.
𝑓 −1 : ℝ → ℝ 𝑓 −1 : [1; +∞) → ℝ+
𝑥 → 𝑦 = 𝑎𝑟𝑔𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = ln(𝑥 + √𝑥 2 + 1) 𝑥 → 𝑦 = 𝑎𝑟𝑔𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥) = ln(𝑥 + √𝑥 2 − 1)
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Cálculo I – Profa. Adriana Cherri
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