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EXCELENTÍSSIMO SR.

JUIZ FEDERAL DA ______VARA DO


TRABALHO DE GOVERNADOR VALADARES/MG.

Autos n.º

ANDREIA DA SILVA,, brasileira, casada,secretária, filha de Maria


da Silva, portadora do CTPS n.º 0004071 série 002, CPF n.º 123456789-12 e PIS n.º
000023456-23, residente e domiciliado na Rua Coqueiro, nº. 100, Bairro Palmeiras,
Governador Valdares-MG, CEP 35.020-460, por seus advogados infra-assinados, vem
respeitosamente, propor reclamatória trabalhista em face de ‘‘AÇO BOM LTDA’’,
empresa inscrita no CNPJ sob o n.º 222333555/0001-65, com sede na Rua 12 de
outubro, n.º 38, Bairro Centro, Governador Valadares-MG, CEP 35100-000, pelos
seguintes fatos e fundamentos jurídicos:

ADMISSÃO, DISPENSA, FUNÇÃO E


REMUNERAÇÃO

A reclamante foi contratada em 8 de julho de 2016, como


secretária, para trabalhar 8 horas por dia, com 1 para alimentação e descanso, de
segunda a sexta feira, não laborando aos sábados, domingos e feriados, percebendo a
quantia de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais). Em 08/08/2018 foi dispensada sem justa
causa e sem dação de aviso prévio. Durante todo o contrato de trabalho apenas
recebeu 1 (um) período de férias, relativo ao seu primeiro ano de contrato de trabalho e
que fora beneficiada com outras verbas rescisórias, quando de sua dispensa.
II- DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

M.M. Juiz, conforme já esclarecido, a reclamante foi dispensada


em 08/08/2018, porém, sem que seu empregador tenha lhe concedido o cumprimento
do aviso prévio, previsto na Lei n.º 12. 506/2011.
Ora, conforme estabelecido na referida Lei, faz jus a reclamante
ao pagamento da indenização correspondente ao período, e também, a CLT, em seu §
1º do art. 487, estabelece que: ‘‘a falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao
empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre
a integração desse período no seu tempo de serviço’’. Conforme se verifica no TRCT da
reclamante, ela laborou para a reclamada pelo período de 3 anos, fazendo jus ao
recebimento do aviso prévio de 30 dias.

III- FÉRIAS

Além disso, a reclamante possui ainda direito a férias a serem


pagas em dobro, pois conforme prega o art. 137, caput da CLT: ‘‘sempre que as férias
forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, ou seja, 12 (doze meses), o
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração’’.

IV- DO PEDIDO

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