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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

(GRANULOMETRIA)

PROFESSOR: LOURIVAL ZORZATO DE MATOS JR.

ALUNO: BRUNA MAGRI NOVAES R.A: 2756

ALUNO: DENILSON DOS REIS R.A: 2530

ALUNO: MARCELO OLANDRA MEDINA R.A: 2536

MARINGÁ, 2018
I- Introdução

O ensaio de granulometria consiste em determinar as dimensões das


partículas das amostras selecionadas, para que possa ser estudada sua distribuição
na confecção da argamassa ou concreto.
Para realizar a análise foram utilizadas amostras de dois tipos de agregados.
Como agregado miúdo foi utilizado duas amostras de 500g de areia, já para a
análise do agregado graúdo, foram utilizadas duas amostras de 2,5kg de brita.
Foram realizados dois ensaios para cada tipo de agregado para que houvesse uma
média com o intuito de levantar dados precisos para cada ensaio.
O experimento foi realizado com base na NORMA ABNT NBR 7217 –
(AGREGADOS – DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA), onde
é especificado que, o ensaio de granulometria é realizado para caracterizar o
diâmetro dos materiais utilizados na confecção da argamassa ou concreto. Essa
característica do agregado é determinada por meio de peneiramento, através de
peneiras com diâmetros padrão (Figura 1) para este tipo de análise.
Usamos a granulometria para determinar também o diâmetro máximo e
mínimo do agregado, que fica retida uma porcentagem igual ou imediatamente
inferior a 5%. Outro índice importante determinado pela granulometria é o módulo de
finura para caracterizar a espessura do grão do agregado miúdo, para que assim,
tendo o conhecimento da espessura auxilia na trabalhabilidade do concreto.
Desta forma, temos por objetivo, ao término deste ensaio, determinar a
composição granulométrica do agregado miúdo e graúdo, bem como conhecer o
módulo de finura e a dimensão máxima e mínima característica do agregado.

II- Materiais e Método


Para o ensaio, foram utilizados os seguintes materiais:
- 1kg de areis;
- 5kg de brita;
- recipientes de plástico;
- recipientes de alumínio;
- balança eletrônica;
- peneiras padronizadas;
- escovas.

1º Primeiramente, a amostra de agregado miúdo (areia) foi dividido em duas


amostras de mesma proporção.
2º Pegou-se a primeira amostra, contendo 500g de agregado, foi depositada
sobre a primeira peneira de maior diâmetro (6,3). Nessa dimensão não houve
retenção do agregado, nas dimensões 4,76mm e 2,38mm consecutivamente não
houve retenção.
A partir da dimensão de 1,18mm que o agregado começou a ficar retido na
peneira, como podemos verificar em porcentagem na tabela 1.
3º Ao final de cada peneiração foi feita a pesagem na balança para que fosse
possível verificar a massa que ficou retina na peneira e assim realizar os cálculos.
4º Foi realizado o mesmo procedimento com a segunda amostra par que
pudesse ser feita uma média entre as duas amostras(Figura 3).
5º A amostra de agregado graúdo (brita) também foi dividida em duas
amostras de mesma proporção.
6º A primeira amostra foi depositada na primeira peneira de maior diâmetro
(25mm), contendo 2,5kg de brita, a mesma não houve retenção. Foi-se depositando
nas seguintes peneiras partindo do maior para o menor diâmetro, como pode ser
verificado na tabela 2.
7º Ao final de cada peneiração foi feita a pesagem da massa de brita retida na
peneira.
8º O mesmo processo foi aplicado na segunda amostra do agregado(Figura
5).

III- Análise
A partir do valor da massa retida nas peneiras de ambos agregados foi
possível calcular o percentual do material retido e o percentual do material
acumulado para que fosse possível fazer o estudo e caracterizar o agregado. Veja
os resultados obtidos nas tabelas abaixo.
 Agregado Miúdo

Ensaio 1: Massa inicial= 498,8 g Ensaio 2: Massa inicial= 499,7 g


Porcentagem de Porcentagem de
Massa de Material Massa de Material
Peneiras Material Retido e Peneiras Material Retido e
Retido (g) Retido (%) Acumulado Retido (g) Retido (%) Acumulado
(%) (%)
6,3 0 0,00 0,00 6,3 0 0,00 0,00
4,76 0 0,00 0,00 4,76 0 0,00 0,00
2,38 0 0,00 0,00 2,38 0,6 0,12 0,12
1,18 13,9 2,79 2,79 1,18 19,1 3,83 3,95
0,6 32,3 6,48 9,26 0,6 52,8 10,59 14,53
0,3 231,1 46,33 55,59 0,3 218 43,70 58,24
0,15 213 42,70 98,30 0,15 204,5 41,00 99,24
FUNDOS 8,5 1,70 100,00 FUNDOS 4,7 0,94 100,18
TOTAL(g) 498,8 TOTAL(g) 499,7
Módulo de Finura 1,66 Módulo de Finura 1,76
Diâmetro Máximo Característico ≤ 5% 1,18 Diâmetro Máximo Característico ≤ 5% 1,18
Diâmetro Mínimo Característico ≥ Diâmetro Mínimo Característico ≥
0,15 0,15
95% 95%

Média do Módulo de Finura: 1,71


98,30 100,00
100
Ensaio 1
PORCENTAGEM RETIDA
ACUMULADA 80
55,59
60

40

20 9,26
0,00 0,00 0,00 2,79
0
6,3 4,76 2,38 1,18 0,6 0,3 0,15 FUNDOS
PENEIRAS (mm)

Ensaio 2 99,24 100,18


100
PORCENTAGEM RETIDA
ACUMULADA

75 58,24

50

25 14,53
0,00 0,00 0,12 3,95
0
6,3 4,76 2,38 1,18 0,6 0,3 0,15 FUNDOS
PENEIRAS (mm)

 Agregado Graúdo

Ensaio 1: Massa inicial= 2500 Kg Ensaio 2: Massa inicial= 2500 Kg


Porcentagem de Porcentagem de
Massa de Material Massa de Material
Peneiras Material Retido e Peneiras Material Retido e
Retido (g) Retido (%) Acumulado Retido (g) Retido (%) Acumulado
(%) (%)
25 0 0,00 0,00 25 0 0,00 0,00
19 0 0,00 0,00 19 0 0,00 0,00
12,7 587,7 23,55 23,55 12,7 500,3 20,05 20,05
9,5 955,9 38,31 61,87 9,5 965,5 38,70 58,75
6,3 771,6 30,92 92,79 6,3 861,3 34,52 93,27
4,8 125,7 5,04 97,83 4,8 133,3 5,34 98,61
2,4 31,6 1,27 99,09 2,4 18,3 0,73 99,34
1,2 3,2 0,13 99,22 1,2 2,1 0,08 99,43
0,6 1,2 0,05 99,27 0,6 0,9 0,04 99,46
0,3 1,6 0,06 99,33 0,3 1 0,04 99,50
0,15 2 0,08 99,41 0,15 1,5 0,06 99,56
FUNDOS 14,6 0,59 100,00 FUNDOS 12,7 0,51 100,07
TOTAL(g) 2495,1 TOTAL(g) 2496,9
Diâmetro Mínimo: 9,5mm
- Característica da Brita: Brita 4 - Especificações (50 mm - 76 mm)
Diâmetro Máximo: 12,7mm
- Característica da Brita: Brita 2 - Especificações (19 mm - 25 mm)

Ensaio 1

100,00
99,41
99,33
99,27
99,22
99,09
97,83
92,79
PORCENTAGEM RETIDA

100
61,87
ACUMULADA

75
23,55

50
0,00

0,00

25
0

PENEIRAS (mm)

Ensaio 2
PORCENTAGEM RETIDA

100,07
99,56
99,46

99,50
99,43
99,34
98,61
93,27
ACUMULADA

100
58,75

75
20,05

50

25
0,00

0,00

PENEIRAS (mm)
IV- Conclusão
Com a realização desse experimento, consegue-se classificar os agregados,
já que estes possuem partículas de dimensões distintas. A partir dessa classificação
pode-se ter conhecimento do tipo do agregado que será utilizado. Agregados miúdos
e graúdos possuem a mesma influencia para que seja feita as medições na hora de
confeccionar o concreto ou argamassa.
V- Anexo

Figura 1 – Peneiras para determinar o diâmetro do agregado

Figura 2 – Peneiramento do agregado miúdo Figura 3 – Agregada miúdo separada por


diâmetro após peneiramento
Figura 4 – Peneiramento do agregado miúdo Figura 5 – Agregada graúdo separada por
diâmetro após peneiramento
VI- Bibliografia

1. Norma ABNT NBR 7217. Disponível em <


http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-7.217-
Determina%C3%A7%C3%A3o-da-composi%C3%A7%C3%A3o-
granulom%C3%A9trica.pdf>. Acesso: 14 de Setembro de 2018.
2. Definição de Granulometria. Disponível em
<https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/materiais-de-
construcao/granulometria-1/granulometria> . Acesso: 13 de Setembro de 2018.

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