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Parte II
SUMÁRIO
PARTE 2
Objetivos
• Entender a geomorfologia e seu papel no conhecimento dos proces-
sos formadores do relevo;
2.1 Geomorfologia
clima, enim, todos os fatores que atuam na formação das formas da Terra. A
geomorfologia é o resultado da atuação dos agentes internos (vulcanismo,
tectonismo e abalos sísmicos) e externos (temperatura, chuva, ventos, águas
correntes, geleiras e seres vivos). Ao falarmos de relevo, estamos então falando
de geomorfologia.
32 Aula 2 - Geomorfologia
As planícies são terrenos de superfície plana, formados por rochas
sedimentares. Encontradas nas mais diversas altitudes e ocupam pouco mais
de um terço da superfície terrestre e em geral acompanham as margens de
grandes rios, lagos e oceanos. Por facilitarem o cultivo e o transporte lúvio-
marinho e terrestre, são as áreas mais densamente povoadas do planeta.
A primeira foi a de Aroldo de Azevedo, com oito unidades, foi elaborada http://www.estudaweb.hpg.
ig.com.br/meio_ambiente/
relevo/relevo_brasileiro.htm
antes da II Guerra e foi substituída pela de Aziz Ab´Saber, em 1958, na qual
34 Aula 2 - Geomorfologia
Este conhecimento possibilitou a Jurandir Ross classiicar a geomorfologia
brasileira com maior exatidão, diferenciando vinte e oito unidades. Podemos
comprara as classiicações nos mapas a seguir.
2.1.2.1 Os Planaltos
36 Aula 2 - Geomorfologia
Rio Amazonas, desde a porção sul (meridional) do Pará até Rondônia. O
destaque é a presença de algumas formações em que são encontradas
jazidas minerais de grande porte, como a serra dos Carajás, no Pará.
2.1.2.2 Depressões
38 Aula 2 - Geomorfologia
Figura 22 -Depressão Sertaneja – Carnaúba dos Dantas-RN
Fonte:<http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2011/09/as-
estruturas-e-as-formas-do-relevo.html>
2.1.2.3 Planícies
25) Planície e Pantanal do Rio Guaporé - faixa estreita de terras baixas, que
se alonga pelas fronteiras ocidentais do país, penetrando a noroeste, no
território boliviano, tendo seu eixo marcado pelas águas do rio Guaporé.
40 Aula 2 - Geomorfologia
PONTOS MAIS ALTOS DO BRASIL
Pico Serra Altitude (mts)
da Neblina Imeri (AM) 3.014
31 de Março Imeri (AM) 2.992
da Bandeira do Caparaó ( ES /MG) 2.890
Roraima Pacaraima (RR) 2.875
Cruzeiro do Caparaó (ES) 2.861
RESUMINDO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA GEOMORFOLOGIA BRASILEIRA
É muito antigo e Variedade de formas, tais Não apresenta
bastante erodido como serras e montanhas dobramentos modernos
antigas, planaltos, planícies,
(Montanhas-Cordilheiras)
depressões relativas,
chapadas, cuestas.
Planaltos (58,5% ) Apresenta modestas planícies (41%)
altitudes, uma vez que
93% do território brasileiro
possui altitudes inferiores a
900 metros
Fonte: http://www.hts-net.com.br/oemar/6_relevo_brasileiro.htm
42 Aula 2 - Geomorfologia
2.3 Escalas e Geomorfologia
Siglas: Pa – Planícies
Aluviais; Col - Colinas;
CMc – Colinas e Morrotes
de Cimeira; CMt – Colinas
e Morrotes; MMt – Morros
e Morrotes, Mr = Morros.
Mta = Morros com Topos
Agudos.
O mapa compreende uma área que nos permite apenas representar as grandes
feições, ou táxons, do relevo, constituído por duas zonas geomorfológicas:
Serrania de São Roque e Planalto de Jundiaí, pertencentes à província do
Planalto Atlântico. A região sofreu soerguimento na transição para o Terciário,
sendo aplanaidas na área conhecida como Serra do Japi, cujas altitudes mais
altas chegam aos 1.250 metros. Predominam relevos de colinas e morros
baixos com topos convexos, conhecidos como morrotes.
44 Aula 2 - Geomorfologia
Notamos que, apesar de uniformidade dos relevos da área, eles podem ser
mostrados com mais exatidão nesta escala, o que a caracteriza como de
grande precisão, e de grande escala.
Atividade de aprendizagem
Resumo
46 Aula 2 - Geomorfologia
Referências
Objetivos
• Entender a evolução pedológica;
3.1 Pedologia
Figura 5 - Trados
Propriedade _________________________________________________
Proprietário __________________________________________________
Município ___________________________________________________
Identiicação _________________________________________________
Cobertura do solo _____________________________________________
Data da coleta ________________________________________________
Profunididade dos horizontes ‘A’. ____________ ‘B’ ______________
Cor dos horizontes ‘A’. _____________ ‘B’ _______________
Materiais presentes (raízes, cascalhos, nódulos minerais, restos animais etc)
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Fonte : do Autor
utiliza de valores médios, valores extremos, probabilidades de ocorrência ou Assistir ao ilme sobre
aumento da temperatura
de excedência. em Uberlândia, “Estudo
Climatologia”: http://
www.youtube.com/
watch?v=RIbO-SZRTCE
O tempo, que ao ser entendido e discriminado para os espaços, considera
que num dado instante (um dia, um momento do dia ou um período do dia)
há uma situação para o conjunto de elementos atmosféricos: temperatura do
ar, vento à superfície, pressão atmosférica, nebulosidade, humidade relativa
do ar. É o que estamos acostumados a ouvir nos vários veículos de informação
como previsão do tempo, que é sempre descrita pelas condições dos elementos
que compõem o clima naquele dia.
Ocorre que as faixas mais extremas do planeta, as polares, muito mais frias que
as tropicais, são zonas de pressão extremamente altas (há maior quantidade
de ar por metro quadrado, portanto mais pressão) e acabam por deslocarem
os ventos alíseos em direção às zonas de baixa pressão tropicais.
Podemos notar que a circulação atmosférica em nosso país depende das massas
de ar que vêm do Atlântico, no polo sul (mPa), porém há uma coniguração
entre as zonas de pressão Equatorial Continental (mEc) e Tropical Atlântica
(mTa) que durante o verão do hemisfério sul cria uma troca de umidade entre
a zona de pressão Equatorial Atlãntica (mEa) e a continental, que por sua vez,
se remete à Tropical Atlântica. Esse fenômeno é conhecido como Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCIT). Esse fenômeno causa muitas chuvas na
região central do Brasil, nos biomas Cerrado e na região Sudeste.
Fonte : http//:www.geopalavra.wordpress.com/
Figura 12 – ZCIT
A Zona de Convergência
Inter-Tropical do Hemisfério
Sul cria uma área contínua
de troca de ventos entre a
Amazômnia e o AtlÂntico
sul, abaixo do Trópico da
Capricórni, durante o verão
Nessa classiicação dos tipos climáticos criada por Köppen, são considerados
os valores médios anuais, distribuidos nas médias mês-a-mês, a sazonalidade,
a temperatura do ar e a preciptação. Ela é estruturada em 5 grandes grupos,
observar a seguir:
Há, ainda, uma terceira letra, minúscula, somente para os grupos B, C e D. Ela
especiica a temperatura do mês mais quente.
Para as diferenças dentro das zonas climáticas, que ocorrem por situações
quanto à altitude, distância do mar, proximidade com grandes corpos d´água,
precipitações por frentes, e outras causas, colocam-se as letras especíicas,
como se vê no mapa abaixo.
Resumo
Nesta aula estudamos o solo, sua evolução e seus ciclos de formação. Buscamos
desenvolver as habilidades dos alunos em identiicar os solos, seus horizontes
e os estágios evolutivos.
Referências
TEIXEIRA, W.et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oicina de textos, 2000.