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APRESENTAÇÃO
Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através
de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
O Projeto Criança Viva, está inserido no Eixo de Proteção à família da Fundação Cidade
Viva, e tem como objetivo principal formar uma rede entre pessoas da sociedade civil para
defender os direitos das crianças e adolescentes, especialmente aqueles em Instituições
de Acolhimento, em parceria com a Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, PB.
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PROJETO CRIANÇA VIVA
APADRINHA CAMINHAR
RENASCER MENTO
APADRINHA
MENTO
Padrinho PROVEDOR
Estes são os que contribuem financeiramente com a Fundação Cidade Viva, que destinará
os recursos às necessidades de uma criança especifica, quando o padrinho assim indicar,
ou às demandas do Projeto em geral.
Padrinho SERVIDOR
O apadrinhamento servidor surgiu da necessidade da comunidade de uma aproximação
gradativa com as crianças. As atividades são sempre em grupos, abordando temas
específicos a cada mês. Os padrinhos fazem atividades lúdicas, orientadas sempre no
sentido de restaurar a dignidade e melhorar a auto-estima das crianças institucionalizadas.
O padrinho servidor também poderá prestar outro tipo de serviço específico como: aulas
de teatro, reforço escolar, dança, também pode usar sua formação para cuidar. Ex.
Médico, dentista, marceneiro, cabeleireira, administrador etc.
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Padrinho AFETIVO
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10. Mobília das 2 salas de estudos do Abrigo Manaíra.
11. Ministrações temáticas sendo aplicadas quinzenalmente em 5 abrigos, através de
exibição de filmes, desfile de modas, artes, teatro, dança, etc.
12. Aulas de inglês sendo ministradas 2 vezes por semana no Abrigo Manaíra.
13. Escotismo para as crianças do Missão Restauração.
14. Reforço escolar sendo aplicado no Missão Restauração e Reviver (Cabedelo).
15. Apresentação sobre segurança feita no Morada do Betinho com a presença de uma
juíza e um Major da Polícia Militar juntamente com um soldado.
16. Em fase de conclusão e viabilização, os programas Renascer e Caminhar.
PERGUNTAS FREQUENTES:
Hoje o maior público dos abrigos são crianças cujas famílias se encontram fragilizadas por
sua situação social. Encontramos casos dos mais diversos, que passam na maioria das vezes
por violência doméstica, sexual, dependência química, miserabilidade, vivência de rua, e ao
contrário do que se imagina, o menor percentual são casos de orfandade.
3. Porque as crianças passam tanto tempo nas Instituições, e o que mudou com a
nova lei da adoção ?
Quando todas as tentativas de reintegração familiar são frustradas, inclusive com a
família extensa (tios,avós etc.) , a criança deverá ser destituída do poder familiar e
entrar para o cadastro nacional da adoção. Todo este processo que antes levava muitos
anos, agora com a nova lei da adoção tem um limite de 2 anos. Infelizmente, após este
período muitas vezes a criança já saiu do perfil da maioria dos adotantes, como mostra
a estatística abaixo:
Fonte: Dra. Cristiana Corediro - Juiza de Direito da Inf. e Juv. do Rio de Janeiro
Adotar uma criança é torná-la sua filha com todos os direitos e deveres legais.
Apadrinhamento é uma medida extra-judicial para apoiar uma criança.
O apadrinhamento não servirá para “furar a fila” da lista de espera para adoção. Os
cadastros de adoção e apadrinhamento são 2 coisas diferentes, administradas por
setores diferentes da Vara da Infância e Juventude.
Sim, e o padrinho deverá ajudar em tudo que puder para que isso aconteça!
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Mensalmente todos os padrinhos se reúnem na FCV para orientações, palestras, e
troca de experiências.