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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA)


Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA)
Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Projeto BRA/96/017
MPO/SEPURB/PQA-ABC-PNUD - UFRJ/COPPE
Financiamento: BIRD

MINAS GERAIS

ITAPERUNA

SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO

ul SÃO FIDÉLIS
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íbad CAMPOS DOS
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Par GOYTACAZES
Rio

TRÊS RIOS

NOVA FRIBURGO
TERESÓPOLIS
VOLTA
RESENDE REDONDA PETRÓPOLIS
BARRA DO PIRAÍ

RIO DE JANEIRO

Baía da
Ilha Grande

Programa Estadual de Investimentos da Bacia do Rio Paraíba do Sul - RJ


Projeto Básico de Drenagem Urbana - Município de Barra Mansa
Rio Barra Mansa

VOLUME 1 - TEXTO E DESENHOS

PS-RE-73-R0

Fevereiro de 1999
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Secretaria de Estado de Meio Ambiente
Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA)
Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Projeto BRA/96/017

MPO/SEPURB/PQA-ABC-PNUD-UFRJ/COPPE
Financiamento:BIRD

PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM URBANA


MUNICÍPIO DE BARRA MANSA
RIO BARRA MANSA

PS-RE-073-R0
Volume 1

Fevereiro de 1999
ÍNDICE

1. ASPECTOS GERAIS..................................................................................................................1
2. DADOS E BASES CARTOGRÁFICAS ....................................................................................2
3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ....................................................................................................3
3.1 Estudo de Chuvas Intensas .......................................................................................................3
3.2 Estudo de Cheias ......................................................................................................................4
3.3 Dados e Critérios Básicos.........................................................................................................5
3.4 Resultados Obtidos...................................................................................................................6
4. ESTUDOS HIDRÁULICOS.......................................................................................................7
5. DESCRIÇÃO DO PROJETO .....................................................................................................9
6. IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS..............................................................................................11
7. ORÇAMENTO..........................................................................................................................12
8. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO...............................................................................13
ANEXO A Desenhos
ANEXO B Memória de Cálculo de Quantitativos
Paraíba do Sul Projeto Básico

1. ASPECTOS GERAIS

O rio Barra Mansa tem sua nascente na serra da Carioca, próximo ao limite dos estados do
Rio de Janeiro e São Paulo. Desse ponto até a foz no rio Paraíba do Sul, o Barra Mansa
percorre um estirão de cerca de 27,3 km, drenando uma área de aproximadamente 103
km2. A maior parte de sua bacia possui características rurais. Apenas em seu curso inferior
o rio Barra Mansa atravessa áreas densamente ocupadas da região urbana do município,
que corresponde aos bairros São Luiz, Roselândia, Santa Clara e Boa Sorte.

As inundações registradas no início de 1997 atingiram níveis extraordinários,


principalmente no trecho a montante da rodovia Presidente Dutra, ao longo da rua
Florianópolis, onde as águas ultrapassaram , em até 1,50 m, o greide da rua. O contingente
da população atingido por essa cheia foi estimado em 3.000 pessoas.

Tomando-se por base as observações descritas no relatório Estudo para Recuperação e


Revitalização do Rio Barra Mansa, elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento
Urbano em 1994, bem como as constatações feitas pela equipe do programa de
investimentos, através de inspeções de campo e avaliações hidráulicas, os
transbordamentos do rio Barra Mansa durante a ocorrência de chuvas intensas, se devem
aos seguintes fatores:

• Processo contínuo de erosão das encostas e do solo, devido ao intenso processo de


desmatamento e de ocupação das áreas marginais. contribuindo para acelerar o
assoreamento da calha principal do rio.

• Impermeabilização da bacia através da expansão de novos bairros, e o conseqüente


incremento das vazões de cheia .

• Despejos diários de lixo doméstico, efetuados principalmente, pela população


ribeirinha. Entulhos de obra, também são atirados, em grande escala no leito do rio,
pela população de uma maneira geral.

• Invasão da faixa marginal de proteção e da própria calha do rio, pelas construções


ribeirinhas, estreitando, consideravelmente, a seção de escoamento necessária à
passagem das cheias. A invasão contínua das margens, como é o caso do rio Barra
Mansa, dificulta e encarece, sobremaneira, a manutenção e a ampliação da seção dos
cursos d’água.

A situação atual é agravada mais ainda pela inexistência de um sistema de coletores de


esgotos sanitários na bacia, sendo o lançamento efetuado in natura, diretamente na calha,
fato este, responsável pela proliferação de doenças de veiculação hídrica, durante os
processos de inundação.

As sucessivas enchentes que ocorrem na bacia acarretam grandes prejuízos econômicos à


população, riscos de perda de vidas humanas, paralisação das atividades econômicas
locais, além de despesas extraordinárias à administração municipal, cujos recursos já se
encontram bastante comprometidos.

1
Paraíba do Sul Projeto Básico

2. DADOS E BASES CARTOGRÁFICAS

Para a elaboração do projeto básico de drenagem do rio Barra Mansa, trecho situado entre
a R.F.F.S.A. e a sua foz no rio Paraíba do Sul, foram coletadas todas as informações
disponíveis, junto à Prefeitura e a entidades como SERLA, DNAEE, FURNAS, dentre
outras ligadas a recursos hídricos.

Relativamente a dados de fluviometria constatou-se, desde o início, a inexistência de


registros sobre níveis e vazões que viessem a subsidiar as análises, não existindo sequer
um posto de observação em correspondência com o perímetro urbano da cidade de Barra
Mansa.

Os dados de chuva utilizados no estudo de vazões máximas são referentes ao posto de


Volta Redonda, localizado a 22º 29’ de latitude sul e 44º 05’ de longitude oeste e a 418
metros de altitude, conforme apresentado em estudo realizado pelo Departamento de
Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro – DER, intitulado “Estudos de Chuvas do Estado
do Rio de Janeiro”.

Os levantamentos topobatimétricos utilizados nos estudos foram realizados pela equipe de


topografia do programa, nos meses de agosto a setembro de 1998, com o nivelamento
relacionado à referência IBGE.

Com relação a estudos e projetos anteriores foi obtido apenas um estudo desenvolvido pela
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano de Barra Mansa, em 1994, intitulado
“Estudo para Recuperação e Revitalização do Rio Barra Mansa”, que forneceu algum
subsídio para avaliação dos problemas encontrados na bacia.

Sobre as bases cartográficas utilizadas, vale ressaltar:

- A carta na escala de 1: 50.000 do IBGE serviu de base para a delimitação da bacia


hidrográfica do rio Barra Mansa e para a obtenção do perfil do rio.

- A restituição em escala de 1:2.000, base cadastral do município de Barra Mansa, foi


utilizada para subsidiar e complementar os levantamentos topo-batimétricos e as
propostas de intervenção.

Os mapas temáticos de uso do solo, em escala 1:100.000, elaborados pelo Grupo Executivo
para Recuperação e Obras de Emergência – GEROE, serviram para determinar as
características do uso do solo e ocupação na área da bacia.

2
Paraíba do Sul Projeto Básico

3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Este item descreve a metodologia adotada para a obtenção das vazões de cheia utilizadas
no dimensionamento hidráulico do rio Barra Mansa. Os estudos consistiram na
determinação das chuvas de projeto e na aplicação do método do Hidrograma Unitário
Triangular desenvolvido pelo Soil Conservation Service para tempo de recorrência de 20
anos. A figura 1, a seguir, mostra a bacia hidrográfica do rio Barra Mansa e a localização
das seções de cálculo de vazão.
As etapas necessárias para obtenção das vazões de cheia são descritas nos sub-itens a
seguir.

3.1 Estudo de Chuvas Intensas


As chuvas de projeto utilizadas foram obtidas a partir de equações de chuvas intensas
estabelecidas pelo Departamento de Estrada de Rodagem do Rio de Janeiro, no trabalho
intitulado “Estudos de Chuvas do Estado do Rio de Janeiro”, que através de uma
incorporação de novos dados de precipitações, teve como grande objetivo, a atualização
dos estudos de chuvas intensas. Na análise dos dados o DER seguiu a mesma sistemática
da publicação “Chuvas Intensas no Brasil” de autoria do engº Otto Pfafstetter.

As equações foram obtidas através do método dos mínimos quadrados para diversas
recorrências. A equação geral é do tipo:

a
it =
(t + t o )
b

onde:
it = intensidade correspondente a um determinado período de recorrência em mm/h;
t = duração em min;
a, b e to = coeficientes.

Para o cálculo das chuvas intensas foi utilizada a equação do posto pluviométrico com
maior representatividade na bacia. A equação utilizada para o cálculo das precipitações
com Tr = 20 anos, encontra-se na tabela 3.1 a seguir, onde estão relacionados o curso
d’água, o posto pluviométrico e os parâmetros da equação de chuvas intensas utilizada.

Tabela 3.1
Posto Pluviométrico e Parâmetros da Equação de Chuvas Intensas Utilizada
Curso d´Água Posto Pluviométrico TR Parâmetros
(anos) a b to
Barra Mansa Volta Redonda 20 1503 0,78 14

A distribuição espacial das chuvas intensas sobre a bacia hidrográfica é feita,


normalmente, a partir de uma análise das maiores precipitações registradas no histórico,
na qual procura-se associar a chuva média calculada pelo método de Thiessen (ou
similar) com a chuva pontual observada nos registradores. Observa-se que a relação
chuva média/chuva pontual diminui com o aumento da área de drenagem.

3
Paraíba do Sul Projeto Básico

Como não foi possível realizar um estudo desta natureza para a bacia do rio Barra Mansa,
devido à inexistência de dados pluviográficos, foram empregadas curvas de redução
ponto-área desenvolvidas pela U.S. Weather Bureau, indicadas em “Drenagem Urbana –
Tucci, Porto e Barros (1995)”. A tabela 3.2 apresenta, para diversas durações, a
precipitação total obtida a partir dos coeficientes da tabela 3.1 e a precipitação reduzida
obtida com o emprego das curvas de redução mencionadas anteriormente, nas seções
BM1 e BM2.

Tabela 3.2
Precipitação Total e Reduzida para Diversas Durações
Duração Prec. Total Prec. Reduzida– Prec. Reduzida–
(h) (mm) BM1 BM2
(mm) (mm)
1 52,4 43,1 43,8
2 65,9 58,3 58,9
3 74,1 67,3 67,9
4 80,0 73,8 74,3
5 84,8 78,8 79,3
6 88,8 83,1 83,5
7 92,2 86,7 87,2
8 95,3 89,9 90,3
9 98,0 92,7 93,2
10 100,5 95,3 95,8
11 102,8 97,7 98,1
12 104,9 99,9 100,3

3.2 Estudo de Cheias


Para determinação das vazões de cheia foi utilizado o método do Hidrograma Unitário
Triangular (H.U.T) do Soil Conservation Service. A vazão de pico do hidrograma de cheia
(Qp)- associada a uma precipitação efetiva (Pe), com tempo de recorrência (Tr), é dada por:

0, 208. A. Pe
Q p = Qb +
Tp
onde:
Qb = vazão de base (m3/s)
A = área de drenagem (km2)
Pe = precipitação efetiva (mm)
Tp = tempo de pico (h), sendo que:

Td
Tp = 0,6 Tc +
2

4
Paraíba do Sul Projeto Básico

O tempo de concentração foi estimado pela fórmula de Kirpich.

0,0663.L0, 77
Tc =
I 0,385

Onde:
L - comprimento do curso d’ água até a seção de estudo (km)
I - inclinação média (m/m)

A precipitação efetiva Pe é calculada pela conhecida expressão do Soil Conservation


Service (SCS):

(Pt − 5080 / CN + 50,8) 2


Pe = (mm),
Pt + 20.320 / CN − 203,2

onde CN é o número de deflúvio (Curva Número), tabelado pelo SCS em função das
características fisiográficas e de ocupação da bacia, e Pt é a precipitação total associada à
duração Td.

3.3 Dados e Critérios Básicos


A área de drenagem e o perfil longitudinal do curso d’água foram levantados a partir das
cartas 1: 50.000 do IBGE.

As características do solo de cada sub-bacia, seu uso e forma de ocupação, foram


representadas pelo parâmetro CN (Curva Número), tendo como base os valores tabelados
pelo Soil Conservation Service, considerando solo tipo B e condição antecedente II de
bacia.

As manchas de solo, com as diferentes características, foram levantadas a partir do mapa


temático de uso do solo, em escala 1:100.000, elaborado pelo Grupo Executivo para
Recuperação e Obras de Emergência - GEROE no âmbito do Projeto Reconstrução Rio do
Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com o auxílio do sistema de informações
geográficas ILWIS, foram determinadas as áreas homogêneas em cada sub-bacia analisada
e calculado o curva número por meio de uma média ponderada. A tabela 3.3 apresenta os
resultados encontrados para cada sub-bacia estudada.

5
Paraíba do Sul Projeto Básico

Tabela 3.3
Curva Número Médio das Sub-Bacias Estudadas

Localização Classe de uso Área Área CN CN


(km2) (%) médio
Floresta Estacional 1,22 1,2 60
Vegetação Secundária 13,50 13,1 66
BM1 Pastagem/Campo 83,03 80,5 69
Floresta Ombrófila 1,26 1,2 52
Área Urbana Alta 4,15 4,0 82
Densidade
68,8
Floresta Estacional 0,777 0,9 60
Vegetação Secund. 12,642 14,1 66
BM2 Pastagem/Campo 72,502 81,0 69
Floresta Ombrófila 1,259 1,4 52
Área Urbana Alta 2,314 2,6 82
Densidade
68,6

O valor final do CN foi apreciado criticamente em função do grau de desenvolvimento


atual e futuro de cada área, tendo sido adotados números arredondados, conforme pode ser
observado na tabela 3.4 apresentada no item a seguir.

3.4 Resultados Obtidos

A tabela 3.4 apresenta as áreas de drenagem, os CN adotados e as vazões


correspondentes ao tempo de recorrência de 20 anos, para as sub-bacias selecionadas.

Tabela 3.4
Resultados dos Estudos Hidrológicos
Rio Local Área CN adotado Vazão
(Km2) (m3/s)
Barra Mansa BM1 103,1 70,0 96,8
BM2 89,5 70,0 89,3

Em razão da precariedade de dados hidrológicos na própria bacia ou em bacias vizinhas,


não foi possível utilizar um modelo de transformação chuva-vazão como o IPH-II,
adequado para bacias com áreas de drenagem desta magnitude.

Os modelos hidrológicos, ainda que empregados de forma criteriosa, necessitam de


aferição com dados da própria bacia em estudo. Para obtenção de resultados mais
confiáveis e até mesmo aferir os resultados apresentados no presente estudo, seria
necessário um monitoramento adequado da bacia com a instalação de postos
fluviográficos e pluviográficos.

A seguir são apresentadas as memórias dos cálculos hidrológicos efetuados para obtenção
das vazões de cheia nas sub-bacias selecionadas.

6
MODELO HUTSCS
METODO DO HIDROGRAMA UNITÁRIO TRIANGULAR DO US SCS

RIO BARRA MANSA-PROJ.BASICO


VAZÕES DE CHEIA

Seção BM1

AREA DE DRENAGEM -----> 103.1 Km2


TIPO DE SOLO -----> CCCCCCC
COBERTURA VEGETAL-----> CCCCCCC
NUMERO DE DEFLUVIO----> 70.0
ESCOAMENTO DE BASE----> 2.7 m3/s
REDUCAO PONTO/AREA----> .00

COMP. DO TALVEGUE-----> 27.3 Km


DECLIVIDADE MEDIA-----> 1.0 %
TEMPO DE CONCENTRACAO-> 4.98 h
DURACAO UNITARIA------> 1.00 h
TEMPO DE ASCENSAO-----> 3.49 h
TEMPO DE RECESSAO-----> 5.81 h
TEMPO DE BASE -----> 9.30 h
VAZAO DE PONTA -----> 6.16 m3/s/mm

HIDROGRAMA UNITÁRIO RESULTANTE

TEMPO (h) VAZAO (m3/s/mm)


1.00 1.77
2.00 3.53
3.00 5.30
4.00 5.62
5.00 4.56
6.00 3.50
7.00 2.44
8.00 1.38
9.00 .32

Bm1.doc
ESTUDO DA CHUVA EFETIVA
Tempo de Recorrência ----> 20 anos

P R E C I P I T A C A O (mm)
DURACAO TOTAL TOTAL DISCRET. REORD. REORD. EFETIVA EFETIVA
(h) REDUZIDA ACUM. ACUMUL. DISCRET.

1.00 52.36 43.12 43.12 43.12 43.12 3.50 3.50


2.00 65.89 58.32 15.20 15.20 58.32 9.19 5.69
3.00 74.06 67.30 8.98 8.98 67.30 13.43 4.24
4.00 80.03 73.75 6.45 6.45 73.75 16.80 3.37
5.00 84.79 78.83 5.08 5.08 78.83 19.62 2.82
6.00 88.77 83.05 4.22 4.22 83.05 22.07 2.45
7.00 92.22 86.67 3.62 3.62 86.67 24.24 2.17
8.00 95.27 89.86 3.19 3.19 89.86 26.20 1.96
9.00 98.01 92.71 2.85 2.85 92.71 27.99 1.79
10.00 100.51 95.30 2.59 2.59 95.30 29.64 1.65
11.00 102.80 97.67 2.37 2.37 97.67 31.18 1.54
12.00 104.93 99.86 2.19 2.19 99.86 32.62 1.44

COMPOSIÇÃO DO HIDROGRAMA RESULTANTE

TEMPO(h) VAZOES (m3/s)

1.00 6.2 12.4 18.5 19.7 16.0 12.2 8.5 4.8 1.1
2.00 .0 10.0 20.1 30.1 31.9 25.9 19.9 13.9 7.8 1.8
3.00 .0 .0 7.5 15.0 22.5 23.8 19.3 14.8 10.3 5.8 1.4
4.00 .0 .0 .0 6.0 11.9 17.9 18.9 15.4 11.8 8.2 4.6 1.1
5.00 .0 .0 .0 .0 5.0 10.0 15.0 15.9 12.9 9.9 6.9 3.9 .9
6.00 .0 .0 .0 .0 .0 4.3 8.6 13.0 13.7 11.1 8.6 6.0 3.4 .8
7.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.8 7.7 11.5 12.2 9.9 7.6 5.3 3.0 .7
8.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.5 6.9 10.4 11.0 8.9 6.9 4.8 2.7 .6
9.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.2 6.3 9.5 10.1 8.2 6.3 4.4 2.5 .6
10.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 2.9 5.8 8.8 9.3 7.5 5.8 4.0 2.3 .5
11.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 2.7 5.4 8.2 8.6 7.0 5.4 3.8 2.1 .5
12.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 2.5 5.1 7.6 8.1 6.6 5.0 3.5 2.0 .5

RESULT. 8.9 25.1 48.8 73.4 89.9 96.8 96.8 91.5 82.0 71.4 63.1 56.9 49.8 41.3 31.3 21.8 14.3 8.8 5.2 3.1 2.7

VAZÃO DE PICO -----> 96.8 m3/s


VAZÃO ESPECÍFICA -----> 938.8 l/s/Km2
VOLUME ESCOADO -----> 3.54 Hm3

Bm1.doc
MODELO HUTSCS
METODO DO HIDROGRAMA UNITARIO TRIANGULAR DO US SCS

RIO BARRA MANSA-PROJ.BASICO


VAZOES DE CHEIA

Seção BM2

AREA DE DRENAGEM -----> 89.5 Km2


TIPO DE SOLO -----> CCCCCCC
COBERTURA VEGETAL-----> CCCCCCC
NUMERO DE DEFLUVIO----> 70.0
ESCOAMENTO DE BASE----> 2.3 m3/s
REDUCAO PONTO/AREA----> .00

COMP. DO TALVEGUE-----> 25.2 Km


DECLIVIDADE MEDIA-----> 1.1 %
TEMPO DE CONCENTRACAO-> 4.46 h
DURACAO UNITARIA------> 1.00 h
TEMPO DE ASCENSAO-----> 3.18 h
TEMPO DE RECESSAO-----> 5.29 h
TEMPO DE BASE -----> 8.47 h
VAZAO DE PONTA -----> 5.87 m3/s/mm

HIDROGRAMA UNITARIO RESULTANTE

TEMPO (h) VAZAO (m3/s/mm)


1.00 1.85
2.00 3.70
3.00 5.54
4.00 4.95
5.00 3.85
6.00 2.74
7.00 1.63
8.00 .52

Bm2.doc
ESTUDO DA CHUVA EFETIVA
Tempo de Recorrencia ----> 20 anos

P R E C I P I T A C A O (mm)
DURACAO TOTAL TOTAL DISCRET. REORD. REORD. EFETIVA EFETIVA
(h) REDUZIDA ACUM. ACUMUL. DISCRET.

1.00 52.36 43.83 43.83 43.83 43.83 3.72 3.72


2.00 65.89 58.94 15.12 15.12 58.94 9.46 5.75
3.00 74.06 67.87 8.93 8.93 67.87 13.71 4.25
4.00 80.03 74.29 6.42 6.42 74.29 17.09 3.38
5.00 84.79 79.34 5.06 5.06 79.34 19.91 2.82
6.00 88.77 83.54 4.20 4.20 83.54 22.36 2.45
7.00 92.22 87.15 3.61 3.61 87.15 24.53 2.17
8.00 95.27 90.33 3.18 3.18 90.33 26.49 1.96
9.00 98.01 93.17 2.84 2.84 93.17 28.28 1.79
10.00 100.51 95.75 2.58 2.58 95.75 29.93 1.65
11.00 102.80 98.12 2.37 2.37 98.12 31.47 1.54
12.00 104.93 100.31 2.19 2.19 100.31 32.91 1.44

COMPOSICAO DO HIDROGRAMA RESULTANTE

TEMPO(h) VAZOES (m3/s)

1.00 6.9 13.7 20.6 18.4 14.3 10.2 6.1 1.9


2.00 .0 10.6 21.2 31.9 28.5 22.1 15.7 9.4 3.0
3.00 .0 .0 7.9 15.7 23.6 21.1 16.4 11.6 6.9 2.2
4.00 .0 .0 .0 6.2 12.5 18.7 16.7 13.0 9.2 5.5 1.8
5.00 .0 .0 .0 .0 5.2 10.4 15.7 14.0 10.9 7.7 4.6 1.5
6.00 .0 .0 .0 .0 .0 4.5 9.0 13.6 12.1 9.4 6.7 4.0 1.3
7.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 4.0 8.0 12.0 10.8 8.3 5.9 3.5 1.1
8.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.6 7.2 10.9 9.7 7.5 5.4 3.2 1.0
9.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.3 6.6 9.9 8.9 6.9 4.9 2.9 .9
10.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 3.1 6.1 9.2 8.2 6.4 4.5 2.7 .9
11.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 2.8 5.7 8.5 7.6 5.9 4.2 2.5 .8
12.00 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 2.7 5.3 8.0 7.1 5.5 3.9 2.3 .8

RESULT. 9.2 26.7 52.0 74.5 86.3 89.3 85.9 77.4 67.0 58.5 52.3 47.6 41.4 33.5 23.8 15.7 9.6 5.5 3.1 2.3

VAZAO DE PICO -----> 89.3 m3/s


VAZAO ESPECIFICA -----> 998.6 l/s/Km2
VOLUME ESCOADO -----> 3.10 Hm3

Bm2.doc
Paraíba do Sul Projeto Básico

4. ESTUDOS HIDRÁULICOS

Os estudos hidráulicos desenvolvidos para o rio Barra Mansa visaram melhorar as


condições de escoamento atuais, constatadas nas cheias mais recentes, quando ocorreram
grandes inundações na bacia.

O dimensionamento hidráulico do rio Barra Mansa foi efetuado considerando-se a


ocorrência de cheias simultâneas em sua bacia e na do rio Paraíba do Sul. Nessas ocasiões
os níveis do Paraíba têm grande influência sobre os do Barra Mansa, tornando o regime de
escoamento "gradualmente variado". Para o cálculo do remanso utilizou-se o Standard
Step Method, proposto por Ven Te Chow na publicação, Open Channel Hydraulics,
Chapter 10 - Methods of Computation.

O método baseia-se na aplicação da equação de conservação de energia entre duas seções


de cálculo, e na fórmula de Manning para determinação da perda de carga entre as seções
consideradas. As equações utilizadas são:

α 2V22 αV2
NA2 + = NA1 + 1 1 + he
2g 2g

α V 2 α V 2 
he = L ⋅ S f + φ ⋅  2 2 − 1 1 
 2g 2g 

onde:

NAi - cota do nível d’água na seção i;


Vi - velocidade média de escoamento na seção i;
αi - coeficiente de distribuição de velocidades na seção i;
g - aceleração da gravidade;
he - perda de energia entre as seções;
L - comprimento do trecho entre seções transversais;
Sf - declividade média devido ao atrito;
φ - coeficiente de perda de carga localizada devido à expansão e contração.

O procedimento de cálculo do escoamento foi resolvido iterativamente, através de


metodologia implementada em programa computacional.

Em função do intenso grau de ocupação de ambas as margens, as melhorias previstas para


a calha do rio Barra Mansa envolvem, basicamente, a dragagem do leito, ampliações de
seções transversais e adequação dos taludes. As seções adotadas para os diversos
segmentos possuem largura variável, definida em função da ocupação existente,
procurando-se reduzir, ao mínimo, o número de relocações.

As vazões consideradas para dimensionamento do rio Barra Mansa, estão relacionadas a


um tempo de recorrência de 20 anos, e correspondem aos seguintes trechos:

• Trecho entre a R.F.F.S.A e a rodovia Pres. Dutra: 89,0 m3/s


• Trecho entre a rodovia Pres. Dutra e a foz: 97,0 m3/s

7
Paraíba do Sul Projeto Básico

Para avaliação do nível d´água do rio Paraíba do Sul na foz do rio Barra Mansa foi
utilizada a estação hidrométrica Barra Mansa (código 58300000), do DNAEE, localizada a
cerca de 2 km a montante daquele local. A partir da amarração da régua do referido posto,
à RRNN do IBGE (zero da régua = 369,711m), considerou-se como nível de partida para o
cálculo do remanso, o valor máximo registrado, no Paraíba, durante a cheia ocorrida no
período nov96/fev97, que equivale à cota 373,96m. De acordo com inferências feitas com
base nos estudos hidrológicos realizados pela COEST-CONSTRUÇÕES S/A para a CEG,
visando definir a travessia do gasoduto sob o rio Paraíba do Sul no município de Porto
Real, esta cota estaria associada em Barra Mansa, a um pico de cheia da ordem de 850
m3/s, correspondente a uma recorrência pouco inferior a 5 anos.

Ainda como premissas para os cálculos, foram fixados os seguintes valores :


• Coeficiente de Manning - n = 0,030
• Inclinação dos taludes - 1V:1,5H
• Inclinação do fundo - I = 0,0015 m/m

Na seqüência é apresentada a memória dos cálculos hidráulicos.

8
RIO BARRA MANSA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO PARA VAZÕES DE TEMPO DE RECORRÊNCIA = 20 ANOS
NÍVEL D'ÁGUA DE PARTIDA = 374,15 m

N. VAZÃO SEÇÃO Z NA NAcr A V R Sf Dx hf hp LE


m3 /s (m) (m) (m) (m2) (m/s) (m) (m) (m) (m) (m)
0 97 E-7+2.93 368,77 374,15 370,26 128,174 0,76 3,41 0,0001 0 0 0 374,18
1 97 E-8+5.0 * 369,47 374,15 370,96 115,245 0,84 3,15 0,000138 22,07 0,003 0,001 374,19
2 97 E-9+18.0 369,92 374,16 371,39 107,141 0,91 2,97 0,000173 33 0,005 0,001 374,19
3 97 E-10+1.0 369,92 374,16 371,31 80,489 1,21 2,93 0,000312 3 0 0,006 374,23
4 97 E-10+15.0 369,94 374,22 370,83 158,545 0,61 3,48 0,000064 14 0,003 0,005 374,24
5 97 E-11+10.0 369,97 374,22 370,86 157,435 0,62 3,46 0,000065 15 0,001 0 374,24
6 97 E-13+6.0 * 370,02 374,22 371,68 77,262 1,26 2,94 0,000337 36 0,007 0,012 374,31
7 97 E-15+1.0 * 370,07 374,23 371,73 76,296 1,27 2,92 0,000349 35 0,012 0 374,32
8 97 E-17+1.0 370,13 374,24 371,79 75,308 1,29 2,89 0,000363 40 0,014 0 374,33
9 97 E-19 * 370,19 374,26 371,86 74,199 1,31 2,87 0,000377 39 0,015 0,001 374,35
10 97 E -21 * 370,25 374,27 371,91 73,214 1,32 2,84 0,000392 40 0,015 0 374,36
11 97 E-23 * 370,31 374,32 371,84 89,149 1,09 2,16 0,000382 40 0,015 0,003 374,38
12 97 E-25 370,37 374,33 371,91 85,662 1,13 2,07 0,000436 40 0,016 0,001 374,4
13 97 E-27+4.0 * 370,44 374,35 371,98 84,107 1,15 2,04 0,000463 44 0,02 0 374,42
14 97 E-29+4.0 * 370,5 374,36 372,06 78,52 1,24 2,77 0,000353 40 0,016 0,002 374,44
15 97 E-31+14.0 * 370,57 374,38 372,13 77,314 1,25 2,74 0,000369 50 0,018 0 374,46
16 97 E-33+16.0 370,64 374,39 372,2 76,002 1,28 2,71 0,000388 42 0,016 0,001 374,47
17 97 E-35+10.0 370,69 374,39 372,37 64,146 1,51 2,64 0,000564 34 0,016 0,007 374,51
18 97 E-37 * 370,74 374,42 372,31 68,805 1,41 1,94 0,000738 30 0,02 0,002 374,53
19 97 E-39 370,79 374,46 372,36 67,814 1,43 1,93 0,000767 40 0,03 0,001 374,56
20 97 E-41 * 370,85 374,51 372,39 75,36 1,29 2,46 0,000449 40 0,024 0,002 374,59
21 97 E-43 370,91 374,52 372,45 74,105 1,31 2,46 0,000465 40 0,018 0,001 374,61
22 97 E-44+14 * 370,96 374,52 372,72 57,703 1,68 2,34 0,000819 34 0,022 0,011 374,66
23 97 E-46+4.0 371,01 374,54 372,77 57,349 1,69 2,32 0,000837 30 0,025 0 374,69
24 97 E-49+10.0 * 371,1 374,59 372,86 56,489 1,72 2,23 0,00091 66 0,052 0,001 374,74
25 97 E-52+14.0 371,2 374,69 372,54 69,875 1,39 2,59 0,000488 64 0,045 0,005 374,79
26 97 E-53+4.0 371,21 374,71 372,74 72,762 1,33 2,25 0,000544 10 0,006 0,001 374,8
27 97 E-55+4.0 * 371,27 374,72 372,8 71,649 1,35 2,23 0,000565 40 0,022 0,001 374,82
28 97 E-57+4.0 * 371,33 374,75 372,86 70,726 1,37 2,22 0,000585 40 0,023 0 374,84
29 97 E-59+4.0 * 371,39 374,77 372,92 69,13 1,4 2,22 0,000612 40 0,024 0,001 374,87
30 97 E-62+2.0 371,48 374,79 372,84 64,72 1,5 2,49 0,0006 58 0,035 0,003 374,91
31 97 E-64+7.0 * 371,55 374,79 373,61 44,273 2,19 2,15 0,001558 45 0,049 0,026 375,04
32 97 E-66+12.0 * 371,62 374,86 373,68 44,139 2,2 2,15 0,001567 45 0,07 0 375,11
33 97 E-68+17.0 * 371,69 374,94 373,75 44,122 2,2 2,15 0,001565 45 0,07 0 375,18
34 97 E-71+16.0 371,77 375,03 373,83 44,676 2,17 2,16 0,001522 59 0,091 0,001 375,27
35 97 E-73+16.0 * 371,83 375,03 374,09 36,528 2,66 2,09 0,002378 40 0,078 0,024 375,39
36 97 E-75+16.0 371,89 375,14 374,15 37,242 2,6 2,11 0,002254 40 0,093 0,001 375,48

Bm_final.xls
RIO BARRA MANSA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO PARA VAZÕES DE TEMPO DE RECORRÊNCIA = 20 ANOS
NÍVEL D'ÁGUA DE PARTIDA = 374,15 m

N. VAZÃO SEÇÃO Z NA NAcr A V R Sf Dx hf hp LE


m3 /s (m) (m) (m) (m2) (m/s) (m) (m) (m) (m) (m)
37 97 E-78+5.0 * 371,97 375,26 374,23 38,007 2,55 2,13 0,002133 49 0,11 0,001 375,6
38 97 E-80+18.0 372,04 375,53 374,32 52,511 1,85 1,81 0,001394 53 0,093 0,016 375,7
39 97 E-82+11.0 * 372,08 375,57 374,38 51,453 1,89 1,79 0,00147 33 0,043 0,001 375,75
40 97 E-84+4.0 372,14 375,57 374,34 43,712 2,22 2,22 0,001526 33 0,049 0,014 375,82
41 97 E-86+9.0 * 372,21 375,57 374,9 31,558 3,07 1,93 0,003527 45 0,114 0,046 376,05
42 97 E-88+14.0 * 372,28 375,77 374,97 33,603 2,89 2 0,002982 45 0,146 0,006 376,2
43 97 E-90+19.0 * 372,35 375,95 375,04 35,249 2,75 2,05 0,002626 45 0,126 0,004 376,33
44 97 E-93+10.0 372,42 376,11 375,11 36,652 2,65 2,08 0,002367 51 0,127 0,003 376,46
45 97 E-95+10.0 * 372,48 376,22 375,17 37,51 2,59 2,11 0,002226 40 0,092 0,002 376,56
46 97 E-97+8.0 372,54 376,3 375,11 37,908 2,56 2,22 0,00203 38 0,081 0,001 376,64
47 97 E-99+8.0 * 372,6 376,45 375,05 42,377 2,29 2,3 0,001556 40 0,072 0,007 376,72
48 97 E-101+8.0 * 372,66 376,47 375,24 38,382 2,53 2,24 0,001958 40 0,07 0,012 376,8
49 97 E-104 372,74 376,71 374,92 50,875 1,91 2,6 0,000915 52 0,075 0,014 376,89
50 97 E-106+10.0 * 372,82 376,75 374,99 50,459 1,92 2,58 0,000938 50 0,046 0,001 376,93
51 97 E-109+5.0 372,89 376,8 375,06 50,102 1,94 2,57 0,000959 55 0,052 0,001 376,99
52 97 E-109+13.0 372,91 376,84 375,01 55,114 1,76 2,61 0,000778 8 0,009 0,003 377
53 97 E-111+1.0 372,95 376,84 375,23 41,856 2,32 2,4 0,001501 28 0,032 0,081 377,12
54 97 E-111+5.0 372,96 376,85 375,24 41,84 2,32 2,4 0,001503 4 0,006 0 377,12
55 97 E-112+7.0 372,99 377,06 375,39 65,721 1,48 1,46 0,001184 22 0,03 0,016 377,17
56 89 E-114+7.0 373,05 377,12 375,35 64,972 1,37 1,61 0,000891 40 0,042 0,002 377,21
57 89 E-115+12.0 373,09 377,17 374,91 76,738 1,16 1,92 0,000507 25 0,017 0,003 377,23
58 89 E-117+10.0 373,14 377,17 374,96 66,176 1,34 2,08 0,000613 38 0,021 0,005 377,26
59 89 E-119+10.0 373,2 377,17 375,34 50,959 1,75 2,49 0,000813 40 0,029 0,013 377,32
60 89 E-122 373,28 377,24 375,31 55,468 1,6 2,51 0,00068 50 0,037 0,002 377,36
61 89 E-123+16.0 373,33 377,24 375,48 50,277 1,77 2,44 0,000857 36 0,028 0,006 377,4
62 89 E-125+16.0 * 373,39 377,27 375,54 49,817 1,79 2,43 0,000879 40 0,035 0,001 377,43
63 89 E-128+10.0 373,47 377,31 375,73 46,586 1,91 2,32 0,001068 54 0,053 0,005 377,49
64 89 E-129+16.0 373,51 377,37 375,67 52,854 1,68 2,33 0,000824 26 0,025 0,004 377,52
65 89 E-131+15.0 373,57 377,39 375,72 49,6 1,79 2,34 0,000934 39 0,034 0,004 377,56
66 89 E-134+10.0 373,65 377,43 375,87 46,257 1,92 2,3 0,001095 55 0,056 0,005 377,62
67 89 E-136+17.0 373,72 377,49 375,9 47,053 1,89 2,06 0,001227 47 0,055 0,001 377,67
68 89 E-138+12.0 373,78 377,54 375,91 48,226 1,85 2,33 0,000993 35 0,039 0,001 377,71
69 89 E-140+10.0 373,83 377,61 375,98 53,413 1,67 2,08 0,000939 38 0,037 0,003 377,75
70 89 E-143 373,91 377,61 376,24 41,756 2,13 2,24 0,001393 50 0,058 0,018 377,84
71 89 E-144 373,94 377,62 376,2 39,148 2,27 2,22 0,00161 20 0,03 0,006 377,88
72 89 E-146+6.0 374,01 377,76 376,16 44,687 1,99 1,86 0,001565 46 0,073 0,006 377,96
73 89 E-149+2.0 374,09 377,9 376,1 54,621 1,63 2,37 0,000755 56 0,065 0,007 378,03
74 89 E-151+10.0 374,16 377,91 376,31 48,155 1,85 2,32 0,001003 48 0,042 0,008 378,08
75 89 E-153+10.0 374,22 377,97 376,39 50,897 1,75 2,19 0,000965 40 0,039 0,002 378,12
76 89 E-155 374,27 378,01 376,42 52,078 1,71 1,99 0,001053 30 0,03 0,001 378,15

Bm_final.xls
RIO BARRA MANSA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO PARA VAZÕES DE TEMPO DE RECORRÊNCIA = 20 ANOS
NÍVEL D'ÁGUA DE PARTIDA = 374,15 m

N. VAZÃO SEÇÃO Z NA NAcr A V R Sf Dx hf hp LE


m3 /s (m) (m) (m) (m2) (m/s) (m) (m) (m) (m) (m)
77 89 E-157+3.0 374,33 378,02 376,48 46,735 1,9 2,27 0,001095 43 0,046 0,007 378,21
78 89 E-159 374,39 378,1 376,47 53,157 1,67 2,28 0,000842 37 0,035 0,004 378,25
79 89 E-160+12.0 374,44 378,1 376,6 40,863 2,18 2,24 0,001454 32 0,037 0,02 378,34
80 89 E-162+13.0 374,5 378,22 376,6 46,935 1,9 2,41 0,001001 41 0,05 0,006 378,4
81 89 E-164+12.2 374,56 378,24 376,73 45,698 1,95 2,25 0,001157 39,2 0,042 0,002 378,44
82 89 E-166+14.2 374,61 378,39 376,89 62,852 1,42 1,81 0,000818 42 0,036 0,009 378,49
(*) Seções inferidas apenas para efeito de cálculos.

LEGENDA: Z Cota média do fundo


NA Nível d'água
Nacr Nível d'água crítico
A Área molhada
V Velocidade
R Raio hidráulico
Sf Declividade da linha energética
Dx Distância entre seções
hf Perda de carga por atrito
hp Perda de carga localizada
LE Cota da linha energética

Bm_final.xls
Paraíba do Sul Projeto Básico

5. DESCRIÇÃO DO PROJETO

O presente projeto básico refere-se ao trecho do rio Barra Mansa compreendido entre o
cruzamento com a R.F.F.S.A. e a sua foz no rio Paraíba do Sul, onde os problemas de
drenagem são muito críticos e a ocupação das margens é intensa e, praticamente,
consolidada. Trata-se de um estirão do rio com, cerca de, 3.330m e seção transversal em
solo, onde as residências e alguns estabelecimentos comerciais, invadem a calha principal,
estreitando, consideravelmente, a seção de escoamento. Em determinados segmentos, a
ocupação contínua impede o acesso pelas margens, dificultando os serviços de manutenção
e limpeza.

A degradação da calha, como vem acorrendo nos últimos anos, é responsável direta pelo
aumento da freqüência dos processos de inundação na bacia. No intervalo de dois anos,
ocorreram, a grande cheia de janeiro de 1997, quando os níveis superaram a rua
Florianópolis em 1,50m, e, mais recentemente, a cheia de janeiro de 99, também com
transbordamentos de menores proporções.

Para melhoria das condições atuais de escoamento e a conseqüente redução da freqüência


de eventos de cheia associados a transbordamentos, foi desenvolvida uma proposta de
intervenção no rio Barra Mansa, envolvendo os seguintes serviços:

• Dragagem do leito e adequação dos taludes

• Ampliação da seção transversal, com base nas dimensões mínimas requeridas pelo
projeto.

A execução das obras, ao que tudo indica, deverá exigir a retirada de algumas construções
existentes em ambas as margens, permitindo o acesso às mesmas, de forma intermitente. A
escolha das residências a serem desapropriadas, poderá, por exemplo, obedecer a um
critério que condene à demolição, aquelas que promovam maior estrangulamento à calha e
que, por conseguinte, apresentem maior interferência com a implantação das obras.

O projeto proposto, visa capacitar o já referenciado trecho do rio Barra Mansa para
atendimento a cheias de maior porte. Os critérios de projeto estabelecidos inicialmente,
consideravam a capacitação do estirão urbano do rio para o atendimento a vazões com
recorrência, da ordem de, 20 anos. Considerando-se a ocupação intensa existente em
ambas as margens, o projeto procurou respeitar, ao máximo, o traçado atual do rio, como
forma de reduzir, ao mínimo, o número de desapropriações de residências ribeirinhas.

O projeto prevê a implantação de seções trapezoidais, com taludes 1V:1,5H e larguras de


base variando de 7,00 a 15,00m, sendo que, em alguns casos, a presença contínua de
residências nas margens, conduziu à adoção de seções, com dimensões inferiores às
previstas. Os trechos mais críticos, em termos de ocupação de margens, situam-se entre as
estacas 146+6,00m e 128+10,00m, a montante da rodovia Presidente Dutra, e as estacas
111+10,00m e 62, a jusante. Somados, perfazem um total de 1.346m, o que corresponde a
40% da extensão total do projeto. As larguras de base, aí adotadas, atingiram um valor
mínimo igual a 4,60m. A declividade do fundo projetado foi fixada em 0,0015m/m.

Apesar das limitações existentes, que impedem a implantação de um projeto bem


elaborado, considerando ampliações gradativas da seção de escoamento, as melhorias
propostas trarão grandes benefícios à população, reduzindo a freqüência das inundações.

9
Paraíba do Sul Projeto Básico

De acordo com os cálculos hidráulicos relativos à solução de projeto, as linhas d’água


associadas às cheias de 10 e 20 anos chegam a superar a cota da margem em dois
segmentos do rio Barra Mansa. Vale dizer que as cotas de margem consideradas referem-
se aos greides das ruas marginais. Relativamente às construções localizadas entre a calha e
as referidas ruas, as inundações periódicas serão inevitáveis.

O projeto é apresentado em planta, perfil longitudinal e seções transversais através dos


seguintes desenhos, que constam no Anexo A.

• Rio Barra Mansa - Planta e Perfil Longitudinal - Des. no PS-BM-PB-DU-01 - Folhas


1/3, 2/3 e 3/3.

• Rio Barra Mansa - Seções Transversais - Des. no PS-BM-PB-DU-02

É importante ressaltar a importância da implementação de três programas, em paralelo à


etapa de execução das intervenções previstas para a calha do rio Barra Mansa, de modo a
minimizar os problemas ligados ao assoreamento e, consequentemente, prolongar a vida
útil do projeto. São eles:

• Um programa de controle de erosão na bacia, contemplando, dentre outros, a


recuperação das áreas já degradadas, o planejamento da ocupação nas áreas de
encostas e o reflorestamento ciliar do estirão rural.

• Um programa de educação ambiental, visando conscientizar, principalmente a


população da bacia, da necessidade de não efetuar despejos de lixo doméstico e de
qualquer natureza, na calha do rio, fato este, que em muito contribui para acelerar o
processo de assoreamento.

• Um programa de desapropriação gradual das residências localizadas nas margens do


rio Barra Mansa, no estirão urbano, com a finalidade de permitir a implantação das
seções de escoamento adequadas e garantir o livre acesso para manutenção.

• Um programa de fiscalização contínua das margens, com apoio da população local,


para os estirões de montante, onde a ocupação é ainda, incipiente, de modo a garantir
a integridade da faixa marginal de proteção e da área “non aedificandi”. Esta
iniciativa é fundamental para a garantia de livre acesso a futuros trabalhos de
manutenção e de ampliações da seção de escoamento.

Torna-se importante salientar que a partir de observações efetuadas durante inspeções à


bacia do rio Barra Mansa, vislumbrou-se outra possibilidade a ser investigada
oportunamente, com o intuito de se buscar soluções alternativas, eficazes e de fácil
implementação, para o combate às enchentes. À primeira vista, mostra-se interessante a
tentativa de se identificar possíveis eixos barráveis, no estirão rural a montante da zona
urbana, para a criação de reservatórios de contenção de cheias. Esse tipo de barramento,
permite o livre escoamento na calha durante os períodos de águas baixas, e armazena uma
significativa parcela do volume das enchentes, oferecendo uma grande proteção ao estirão
de rio situado a jusante.

10
Paraíba do Sul Projeto Básico

6. IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS

A implantação das obras propostas para o rio Barra Mansa deverá seguir as indicações do
projeto e as Especificações Técnicas para obras civis descritas no Volume 2. O prazo
previsto para a sua realização é de 6 (seis) meses, contados a partir da ordem de início.

Conforme descrito nas referidas especificações, a densa ocupação das margens exigirá a
utilização de um método de dragagem especial, tendo em vista as dificuldades de acesso
das máquinas ao leito do rio.

Nos casos em que o acesso das máquinas não seja impedido, o método de dragagem deverá
ser o convencional, com drag-line. Sob as travessias, caso haja necessidade, a dragagem
deverá ser feita manualmente.

O material proveniente da dragagem do leito do rio será despejado sobre caminhões


basculantes, transportado e espalhado em áreas de bota-fora previamente aprovadas pelos
órgãos competentes.

Em função do alinhamento das casas que invadem o leito do rio, que poderão dificultar a
execução dos serviços de dragagem, foi previsto o escoramento de determinados
segmentos do rio, utilizando-se perfis metálicos e pranchada de madeira. Nos casos de
danos que possam comprometer a estabilidade de determinadas residências, as mesmas
deverão ser protegidas através da cravação de estacas pré-fabricadas de concreto. Nas
situações de maior risco, deverá proceder-se à desapropriação do imóvel, mediante
indenização e posterior demolição do mesmo.

Algumas ações de desapropriação, poderão decorrer da necessidade de se criar acessos


para a execução dos serviços de dragagem. Para efeito de estimativa de custo, foram
consideradas 30 desapropriações no estirão de implantação das obras.

As tubulações de esgoto e de águas pluviais intervenientes com os serviços de dragagem a


serem executados deverão ser remanejadas.

Caso, durante a execução dos serviços, haja a necessidade de demolição de trechos de


muros limítrofes de residências ou estabelecimentos comerciais, os mesmos deverão ser
reconstruídos após a implantação da seção de projeto, desde que não interfiram com a
geometria da seção implantada.

11
Paraíba do Sul Projeto Básico

7. ORÇAMENTO

A partir da definição do projeto foram levantados os quantitativos dos serviços e materiais


necessários para sua implantação, conforme apresentado no Anexo B.

O orçamento para a implantação das obras foi elaborado tendo por base o Sistema de
Custos Unitários da EMOP (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro) -
12a Edição, sempre que possível. Os custos utilizados para o orçamento referem-se ao mês
de outubro de 1998. Nos casos em que os ítens do orçamento não tinham similar no
sistema EMOP, os custos foram estimados a partir de experiências anteriores da SERLA
em projetos similares.

Os ítens que se seguem foram estimados a partir de valores percentuais do custo total da
obra, praticados pela SERLA.

Os ítens 1.2 (Gerenciamento e Supervisão das Obras) e 1.3 (Educação Ambiental), da


planilha de quantidades e preços, tiveram seus custos estimados, respectivamente, em 4% e
1% do custo total da obra.

Os ítens 2.1 (Mobilização do Canteiro de Obras) e 2.4 (Desmobilização do Canteiro de


Obras), da planilha de quantidades e preços, tiveram seus custos estimados em 0,25% do
custo total da obra.

O custo total do item 2.3 (Operação e Manutenção do Canteiro), da planilha de


quantidades e preços, foi estimado em 1,5% do custo total da obra, devendo ser
desembolsado mensalmente.

O custo total para a implantação do projeto, considerando uma taxa de BDI de 20%, foi
orçado em R$ 3.202.454,00 (Três milhões duzentos e dois mil quatrocentos e cinqüenta e
quatro reais), referentes ao mês de outubro de 1998, conforme apresentado na Planilha de
Quantidades e Preços, a seguir.

12
PROJETO BÁSICO FOLHA 1 DE 2
Obras de dragagem do rio Barra Mansa, no município de Barra Mansa

PLANILHA DE QUANTIDADES E PREÇOS


CÓDIGO PREÇO (R$)
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. EMOP UNITÁRIO TOTAL
1 ESTUDOS E PROJETOS
1.1 Detalhamento do projeto executivo un 1,00 - 30.000,00 30.000,00
1.2 Gerenciamento e supervisão das obras un 1,00 - 99.764,92 99.764,92
1.3 Educação ambiental un 1,00 - 24.941,23 24.941,23
subtotal do item 154.706,15
2 SERVIÇOS PRELIMINARES
2.1 Mobilização do canteiro de obras un 1,00 - 6.235,31 6.235,31
2.2 Placa de identificação de obra pública m2 27,00 02.020.001-0 98,10 2.648,70
2.3 Operação e manutenção do canteiro mês 6,00 - 6.235,31 37.411,85
2.4 Desmobilização do canteiro de obras un 1,00 - 6.235,31 6.235,31
2.5 Placa de sinalização preventiva para obra na via pública un 10,00 02.020.011-0 17,98 179,80
2.6 Barragem de bloqueio m 100,00 02.020.006-0 1,24 124,00
subtotal do item 52.834,96
3 MOVIMENTO DE TERRA
3.1 Escavação em leito de rio ou canal, até 4,50m de profundidade, com drag-line m3 28.950,00 03.036.200-0 1,64 47.478,00
3.2 Escavação ao longo do leito de rio ou canal, com auxílio de balsas e caçambas m3 23.950,00 - 40,00 958.000,00
3.3 Escavação manual em leito de rio ou canal até 1,5m de profundidade m3 1.000,00 03.001.047-0 15,59 15.590,00
3.4 Escavação manual em leito de rio ou canal entre 1,5 e 3,00m de profundidade m3 200,00 03.001.048-0 28,35 5.670,00
3.5 Espalhamento de material de 1a categoria com trator tipo D-6 m3 54.100,00 03.046.005-0 0,46 24.886,00
3.6 Aterro compactado mecanicamente m3 500,00 03.010.001-0 1,44 720,00
subtotal do item 1.052.344,00
4 TRANSPORTE
4.1 Transporte mecânico de qualquer natureza t x km 865.600,00 04.005.125-0 0,34 294.304,00
4.2 Carga e descarga mecânica t 86.560,00 04.011.052-1 1,56 135.033,60
subtotal do item 429.337,60

Referência de Preços: EMOP outubro/1998 Bmansa.xls


PROJETO BÁSICO FOLHA 2 DE 2
Obras de dragagem do rio Barra Mansa, no município de Barra Mansa

PLANILHA DE QUANTIDADES E PREÇOS


CÓDIGO PREÇO (R$)
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. EMOP UNITÁRIO TOTAL
5 SERVIÇOS COMPLEMENTARES
5.1 Reconstrução de muros de alvenaria, até 3,00m de altura m2 900,00 12.005.010-0 11,99 10.791,00
5.2 Emboço, com argamassa de cimento e areia, 1,5cm de espessura, inclusive chapisco m2 900,00 13.001.015-0 6,57 5.913,00
5.3 Aluguel de veículos para fiscalização até 1600cc mês 6,00 19.004.042-2*220 2.998,60 17.991,60
5.4 Fornecimento de combustivel e lubrificantes l 2.400,00 - 0,98 2.352,00
subtotal do item 37.047,60
6 GALERIAS, DRENOS E CONEXOS
6.1 Fornecimento e assentamento de manilha cerâmica com diâmetro 0,15m m 1.000,00 06.005.035-0 9,40 9.400,00
6.2 Fornecimento e assentamento de tubo CA-1 diâmetro 0,40m m 200,00 06.004.030-0 26,04 5.208,00
6.3 Fornecimento e assentamento de tubo CA-1 diâmetro 0,70m m 100,00 06.004.033-0 59,36 5.936,00
6.4 Fornecimento e assentamento de tubo CA-1 diâmetro 0,80m m 100,00 06.004.034-0 72,40 7.240,00
6.5 Fornecimento e assentamento de tubo CA-1 diâmetro 1,00m m 50,00 06.004.036-0 120,61 6.030,50
subtotal do item 33.814,50
7 FUNDAÇÕES
7.1 Fornecimento de estaca pré-fabricada de concreto para carga de até 45tf m 3.000,00 10.004.140-0 29,60 88.800,00
7.2 Cravação de estaca pré-fabricada de concreto para carga de até 45tf m 3.000,00 10.004.210-0 12,30 36.900,00
7.3 Escoramento com perfil metálico e pranchada de madeira até 4,00m de profund. m2 1.200,00 05.098.002-0 26,43 31.716,00
subtotal do item 157.416,00
8 PROGRAMA DE RELOCAÇÃO
8.1 Aluguel de Kombi com motorista e combustível h 240,00 19.004.036-2 14,75 3.540,00
8.2 Carregamento e descarrregamento de mudanças de pertences de relocados m3 450,00 - 5,40 2.430,00
8.3 Transporte de mudança de pertences de relocados m3 x km 6.750,00 - 0,06 405,00
8.4 Demolição com equipamento de ar comprimido de massas de concreto armado m3 450,00 05.002.004-1 138,45 62.302,50
8.5 Demolição manual de alvenaria m3 1.500,00 05.001.003-0 36,03 54.045,00
8.6 Limpeza do terreno com equipamento mecânico m2 1.980,00 01.006.004-0 0,06 118,80
8.7 Carga e descarga mecânica com pá carregadeira e caminhão basculante t 4.125,00 04.011.052-1 1,56 6.435,00
8.8 Transporte de carga de qualquer natureza. t x km 61.875,00 04.005.125-0 0,34 21.037,50
8.9 Espalhamento mecânico m3 1.950,00 03.046.005-0 0,46 897,00
8.10 Indenização por área edificada interveniente com as obras m2 1.320,00 - 454,55 600.000,00
subtotal do item 751.210,80

PREÇO TOTAL 2.668.711,61

* 1,2 3.202.453,93
Referência de Preços: EMOP outubro/1998 Bmansa.xls
Paraíba do Sul Projeto Básico

8. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Meses
Item Descrição 1 2 3 4 5 6
1 Estudos e projetos 36% 16% 12% 12% 12% 12%
2 Serviços preliminares 30% 15% 10% 10% 10% 25%
3 Movimento de terra 5% 20% 20% 20% 20% 15%
4 Transporte 5% 20% 20% 20% 20% 15%
5 Serviços complementares 15% 18% 17% 18% 17% 15%
6 Galerias, drenos e conexos 5% 20% 20% 20% 20% 15%
7 Fundações 5% 20% 20% 20% 20% 15%
8 Programa de relocação 40% 20% 10% 20% 10% -

13
Anexo A
Desenhos
Anexo B
Memória de Cálculo de Quantitativos

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