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AMBIENTAL TJSP

Artigo 225, § 1º: Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
[...] IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se
dará publicidade.

Segundo sumula do Conselho Superior do MP de SP :

Sumula nº 18: Em matéria de dano ambiental, a Lei 6938/ 81 estabelece a


responsabilidade objetiva, o que afasta a investigação e discussão da culpa, mas não se
prescinde de nexo causal entre o dano havido e a ação ou omissão de quem cause o dano.
Se o nexo não é estabelecido, é caso de arquivamento do inquérito civil ou das peças de
informação. Fundamento: Embora em matéria de dano individual a Lei n. 6938/81
estabeleça a responsabilidade objetiva, com isso se elimina a investigação e a discussão da
culpa do causador do dano, mas não se prescinde seja estabelecido o nexo causal entre o
fato ocorrido e a ação ou omissão daquele a quem se pretenda responsabilizar pelo dano
ocorrido (Art. 14 § 1º da Lei 6938/81; Pt. ns. 35.752/93 e 649/94). [grifei]

LEI 9985/00 (SNUC)


Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais
de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas
científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de
recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
§ 1o O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares
incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.
§ 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão
denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural MunicipaL.

A resposta para a questão está no Art. 11, do Decreto 6.514/08. O presente dispositivo
trata das Infrações e Sanções Administrativas ao Meio Ambiente e diz:
"O cometimento de nova infração ambiental pelo mesmo infrator, no período de cinco anos,
contados da lavratura de auto de infração anterior devidamente confirmado no julgamento de
que trata o art. 124, implica:
I - aplicação da multa em triplo, no caso de cometimento da mesma infração; ou
II - aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento de infração distinta"
Como ele fala no enunciado que a reincidência é genérica, deverá ser aplicado o inciso II, multa
em dobro

Art. 14, §1 da Lei 6938/81 (Politica Naciona do Meio Ambiente):

Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção
dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental
sujeitará os transgressores:
I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10
(dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional -
ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o
regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo
Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios;
II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo
Poder Público;
III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais de crédito;
IV - à suspensão de sua atividade.
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o
poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados
por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.

Art. 12. Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou


empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, e para autorização de supressão e manejo de vegetação,
o critério do ente federativo instituidor da unidade de conservação não será
aplicado às Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
Parágrafo único. A definição do ente federativo responsável pelo licenciamento
e autorização a que se refere o caput, no caso das APAs, seguirá os critérios
previstos nas alíneas “a”, “b”, “e”, “f” e “h” do inciso XIV do art. 7o, no inciso
XIV do art. 8o e na alínea “a” do inciso XIV do art. 9o.
Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados,
ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as
atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar.
§ 1o Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao órgão
responsável pela licença ou autorização, de maneira não vinculante, respeitados
os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental.
§ 2o A supressão de vegetação decorrente de licenciamentos ambientais é
autorizada pelo ente federativo licenciador.
§ 3o Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e outros serviços
afins devem guardar relação de proporcionalidade com o custo e a
complexidade do serviço prestado pelo ente federativo.
Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações
administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes
hipóteses:
I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no
Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações
administrativas estaduais ou distritais até a sua criação;
II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no
Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até
a sua criação; e
III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no
Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até
a sua criação em um daqueles entes federativos.

1 - PROTEÇÃO INTEGRAL
I - Estação ecológica - PDP – POSSE E DOMINIO PUBLICO
II - reserva biológica PDP
III - parque nacional PDP
IV - monumento natural PDP ou AP – AREA PARTICULAR SE POSSIVEL
V - refúgio da vida silvestre PDP ou AP – AREA PARTICULAR SE POSSIVEL
2 - USO SUSTENTÁVEL
I - ÁREA de proteção ambiental (APA) - PDP ou AP
II - ÁREA de relevante interesse ecológico - PDP ou AP
III - RESERVA extrativista - PDP – CONCESSÃO (ART 23 CONTRATO)
IV - RESERVA de fauna - PDP
V - RESERVA de desenvolvimento sustentáve l - PDP
VI - RESERVA particular do patrimônio privado AP GRAVADA PERPETUIDADE
VII - FLORESTA NACIONAL - PDP
ATENÇÃO: SOMENTE RESERVA BIOLÓGICA É DE PROTEÇÃO INTEGRAL; AS DEMAIS
"RESERVAS" E "ÁREAS" SÃO DE USO SUSTENTÁVEL

COMENTÁRIO LEGAL ( LEI 9985/00 SNUC)


Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com um certo
grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações
humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o
processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos
naturais.(Regulamento)
§ 1o A Área de Proteção Ambiental é constituída por
terras públicas ou PRIVADAS.
Art. 16. A Área de Relevante Interesse Ecológico é uma área em geral de pequena
extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais
extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo
manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso
admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação
da natureza.
§ 1o A Área de Relevante Interesse Ecológico é constituída por
terras públicas ou PRIVADAS.

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