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AGECOPA

Agencia Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2.014

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO


SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA-ESTRUTURA
SUPERINTENDÊNCIA DE OBRAS DE TRANSPORTES
COORDENADORIA DE ESTUDOS E PROJETOS

OBRA DE ARTE ESPECIAL

- PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA DA


PONTE DE CONCRETO SOBRE O RIO COXIPÓ -

/2&$/:&8IABÁ - MT
BAIRRO: JARDIM DAS PALMEIRAS
TRECHO: RUA DOS EUCALÍPTOS
DIMENSÕES: 130,00 X 10,80 metros

VOLUME ÚNICO - RELATÓRIO DO PROJETO

Local: CUIABÁ/MT Mês: MAIO Ano: 2010


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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO


SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA-ESTRUTURA
SUPERINTENDÊNCIA DE OBRAS DE TRANSPORTES
COORDENADORIA DE ESTUDOS E PROJETOS

OBRA DE ARTE ESPECIAL

- PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA DA


PONTE DE CONCRETO SOBRE O RIO COXIPÓ -

/2&$/:&8IABÁ - MT
BAIRRO: JARDIM DAS PALMEIRAS
TRECHO: RUA DOS EUCALÍPTOS
DIMENSÕES: 130,00 X 10,80 metros

VOLUME ÚNICO - RELATÓRIO DO PROJETO

Local: CUIABÁ/MT Mês: MAIO Ano: 2010

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ÍNDICE

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ÍNDICE

II – Apresentação ....................................................................... 4

III – Mapa de Situação................................................................ 6

IV - Informativo do Projeto........................................................ 8

V- Especificações Técnicas......................................................... 10

VI – Proteção Ambiental............................................................ 24

VII – Plano de Execução............................................................ 28

VIII - Planilha Orçamentária....................................................... 36

IX - Relação de Equipe Técnica................................................ 40

X- Relação de Equipamento Mínimo..................................... 42

XI – Projeto .............................................................................. 44

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II - APRESENTAÇÃO

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II - APRESENTAÇÃO

Submetemos a apreciação da Agencia Diretoria de Infra Estrutura da Agencia Estadual de Execução


dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – AGECOPA, através da sua Diretoria de Infra-
Estrutura, todo o processo de elaboração do Projeto Básico de Engenharia para a construção da
Ponte de Concreto sobre o Rio Coxipó, situada no Bairro Jardim das Palmeiras, mais precisamente
na Rua dos Eucaliptos, num Lote Único em que se refere:

 Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;


 Órgão: AGECOPA;
 Projeto Básico de Engenharia da Ponte de Concreto sobre o Rio Coxipó;
 Local: Rio Coxipó;
 Município: Cuiabá/MT
 Bairro: Jardim das Palmeiras;
 Trecho: Rua dos Eucalíptos
 Dimensões: 130,00 x 10,80 metros de largura;
 Lote: Único

Fazem parte da Minuta do Relatório Final do Projeto Básico os seguintes volumes:

VOLUME 1 (ÚNICO) – RELATÓRIO DO PROJETO.

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III – MAPA DE SITUAÇÃO

6
NM

7
INÍCIO DO
SEGMENTO

PO
NT
OR ES
IO OB
CO RE
XIP
Ó

FINAL DO
SEGMENTO

PROJETO BÁSICO DE MOBILIDADE URBANA Nº.: 02


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
MAPA DE LOCALIZAÇÃO - CONVENÇÃO FOLHA:
OBRA: Ligação da Av. Fernando Correa da Costa com a
Av. Arquimedes Pereira Lima, via Jardim das Palmeiras;
AGECOPA Restaura OAE
TSD Bueiro
TSD+Dre Canal
01/02
EXTENSÃO: 405 m
CBUQ+Dre Canteiro
LOCAL: Jardim das Palmeiras - Cuiabá
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IV – INFORMATIVO DO PROJETO

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IV – INFORMATIVO DO PROJETO

4.1 – Trata-se o projeto da Pont e sobre o Rio Coxipó de um sistema isostático constituído por
cinco tramos bi apoiados, sendo três vãos centrais de 25,18 m, dois vãos extremos de 25,36 m
totalizando uma extensão de 130,00m, incluindo as juntas de dilatação e as cortinas extremas.

4.2 – INFRA-ESTRUTURA

Em razão dos resultados das sondagens realiz adas, optou-se pela f undação do tipo tubulões a
ar com primido com diâm etro de 1,40m e ba ses alargadas assentados em terreno com
resistência compatível com as cargas atuantes.

4.3 – MESOESTRUTURA

A mesoestrutura é constituída por pilares em concreto armado que são a própria extensão dos
tubulões das fundações. Para apoi o da superestrutura foram projetadas travessas em concreto
armado e a parelhos elastom éricos do tipo ne oprene fretado para apoio das vigas pré-
moldadas.

4.4 – SUPERESTRUTURA

O sistem a estrutu ral iso stático que com põe a superestrutura é const ituído por 10 vigas de
concreto pré-moldadas protendidas pelo sistem a de pré tensão com e mprego de cordoalhas
aderentes. O trem tipo utilizado p ara o cálcu lo das cargas m óveis é o de 45 t. A seção
transversal da superestrutura é com posta de duas pistas livres de 4,00m cada, guarnecidas por
dois guarda rodas do tipo New Jersey de 0,40m e duas passarelas para pedestres de 1,80 m
protegidas por guarda-corpos de 0,20 m, totalizando a seção transversal em 12,80m.

4.5 – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS

Concreto

Infra-estrutura...............................Fck 25 MPa

Mesoetrutura.................................Fck 25 MPa

Vigas Pré-moldadas......................Fck 40 MPa

Aço

Armadura Passiva.........................CA 50

Armadura Ativa............................ CP 190 RB

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V – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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V – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

5.1 Definição e Generalidades

5.1.1 Concreto

Concreto é um a mistura em proporção prefix ada de cim ento, água e agregado, de tal
modo que venha formar um a m assa hom ogênea e de consistência m ais ou m enos
plástica e que endureça com o tempo.

5.2 Materiais

5.2.1 Ci mento

Não havendo indicação em contrário, o cimento a empregar será o Portland comum ou


de alto forno, devendo satisfazer as prescrições das NBR 5732 e NBR 5735 da ABNT.
Caberá a Fiscalização aprovar o cim ento a ser em pregado, podendo exigir a
apresentação de certificado de qu alidade, quando julgar necessário. Todo cim ento
deverá ser entregue no local da obra, em sua embalagem original. O cim ento deverá
ser arm azenado em loca l seco e obrigado, pôr tem po e for ma de e mpilhamento que
não comprometam sua qualidade. Será permitido o uso de cimento a granel, desde que,
em cada silo, seja depositado cim ento de uma única procedência. O cimento, em silo,
só poderá f icar arm azenado pôr p eríodo tal q ue não ven ha a com prometer a su a
qualidade.

5.2.2 Agregados

Os agregados para a con fecção de concreto ou argam assa deverão s er materiais sãos,
resistentes e inertes, de acordo com as definições abaixo. Deverão ser arm azenados
separadamente, isolados do terreno natura l pôr assoalho de m adeira ou cam ada de
concreto de cimento.

5.2.3 Agregado Miúdo

0 agregado miúdo é a areia natural quartzosa do diâmetro máximo ou igual a 4,8 mm .


Deve ser limpo e não a presentar substâncias nocivas, como torrões de argila, m atéria
orgânica, etc., obedecendo ao prescrito na Especificação ESP-MT MT 10/93.
Somente mediante autorização da Fiscal ização, poderão ser em pregadas areias
artificiais provenientes de rocha sadia.

5.2.4 Agregado Graúdo

Consistirá em pedra britada, seixo rolado britado ou não, de diâmetro máximo superior
a 4,8 mm e inferior a 75 mm isento de par tículas aderentes, e não podendo apresentar
substâncias nocivas, como torrões de argi la, m atéria orgânica, etc., obedecendo ao
prescrito na Especificação ESP-MT-MT09/93.

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O agregado graúdo será constituído pela m istura de part ículas de diversos diâm etros,
em proporções convenientes, de acordo com os traços indicados.

5.2.5 Pedra de Mão

A pedra de m ão para concreto ciclópico, de granito ou outra rocha estável, deverá ter
qualidade idêntica para a pedra britada a ser empregada na confecção do concreto.
Deverá ser limpa e isenta de incrustações nocivas e sua máxima dimensão não será
inferior a 30 cm , ne m superior à m etade da dim ensão mínim a do elem ento a ser
constituído.

5.2.6 Água

Doce, lim pa e isen ta d e substân cias estr anhas e nocivas c omo silte, óleo, sa is o u
matéria orgânica em proporção que com prometa a qualidade do concreto. Será
submetida à análise de laborató rio em obediência ao especif icado na 6118 da ABNT,
ítem 8.1.3.

5.2.7 Aditivos

O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, retardadores de pega, etc., só


serão permitido mediante autorização expressa da Fiscalização.
Quando e mpregados ad itivos em concreto ou argam assas que tenham contato com a
armadura, estes não poderão conter ingredientes que possam provocar corrosão de aço,
particularmente a corrosão sob tensão (stress corrosion).

5.2.8 Equipamento

O equipamento mínimo a ser utilizado se rá de acordo com o quadro do item IX, com
dosador de água.
A natureza, capacidade e quantidade do e quipamento a ser util izado dependerão do
tipo e dim ensões do serviço a executar. O ex ecutante deverá apres entar a relação
detalhada do equipam ento a ser empregado na obra, para apreciação e aprovação da
Fiscalização, caso o m esmo não seja indi cado no projeto, no cont rato ou e m outro
documento relacionado com a execução da obra.

5.3 Concreto

5.3.1 Dosagem

O concreto consistirá na m istura de cimento Portland, agregados e água. A


determinação do traço do concreto deverá se r feita através de dosagem experim ental
em laboratório quando da execução da obra. Os agregados m iúdo e graúdo existentes

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no local deverão obedecer às especificações da ABNT e o fator água / cim ento obtido
da resistência de dosagem f28. 0 cimento utilizado deverá ser o CP-32 ou similar.
Serão consideradas tam bém, na dosagem dos c oncretos, condições peculiares, como
impermeabilização, res istência ao d esgaste, ação de águas agress ivas, aspectos d as
superfícies, condições de colocação, etc. A operação de m edida dos m ateriais
componentes do traço deverá, sem pre que possível, ser realizada "em peso", em
instalações gravimétricas, automáticas ou de comando manual, prévia e corretam ente
aferidas.
Quando a dosagem do concreto for por processo volumétrico, deverão ser empregados
caixotes de m adeira ou de m etal, de dim ensões corretas, indefor máveis pelo uso, e
corretamente identificados em obediência ao traço fixado.
Quando da operação d e enchimento dos caixo tes, o m aterial não poderá ultrapassar o
plano da borda, não sendo perm itido, em hipótese algum a, a for mação de
abaulamentos, para o que deverá ser pro cedido sistem aticamente o arrasam ento das
superfícies finais.
Atenção especial deverá ser dada a m edição da água de am assamento, devendo ser
previsto dispositivo de m edida capaz de ga rantir a m edição do volume de água com
um erro inferior de 3% do fixado na dosagem.

5.3.2 Preparo

O concreto poderá ser p reparado no local da ob ra ou receb ido pronto para o em prego
imediato, quando preparado em outro local, transportado.
O preparo do concreto no local da obra de verá ser feito em betoneira do tipo e
capacidade aprovados pela Fiscalização e somente será permitida a mistura manual em
caso de emergência, com a devida autori zação da Fiscalização, desde que seja
enriquecida a mistura, com pelo menos 10% do cimento previsto no traço adotado. Em
hipótese alguma a quantidade total de água de amassamento será superior à prevista na
dosagem, havendo sempre um valor fixo para o fator água / cimento.
Os m ateriais serão colocados no tam bor de modo que um a parte da água de
amassamento seja admitida antes dos materiais secos; a ordem de entrada na betoneira
será: parte do agregado graúdo, cimento, areia, e o restante da água de amassamento e,
finalmente, o restante do agregado graúdo. Os aditivos deverão ser adicionados à água
em quantidades certas, antes do seu lan çamento no tam bor, salvo recom endação de
outro procedimento, pela Fiscalização.
A mistura volumétrica do concreto deverá ser sempre preparada para um a quantidade
inteira e s acos de cim ento. Os sacos de cimento que, por qualquer razão, tenham sido
parcialmente usados, ou que contenham cimento endurecido, se rão rejeitados. O uso
de cimento proveniente de sacos usados ou rejeitados não será permitido.

Todos os dispositivos, destinados à m edição para preparo do c oncreto deverão estar

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sujeitos à aprovação da Fiscalização.


Quando a m istura for feita em central de co ncreto, situada fora do local da obra, a
betoneira e os métodos usados deverão estar de acordo com os requisitos deste item.
O concreto deverá ser preparado som ente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
O concreto que estiver parcialmente endurecido não deverá ser re-misturado.

5.3.3 Transporte

Quando a m istura for preparada fora do l ocal da obra, o concreto deverá ser
transportado para o canteiro de serv iço em cam inhões apropriados, dotados de
betoneiras. O forneci mento do concreto deverá ser regulado de modo a que a
concretagem seja feita continuam ente, a não ser quando retardada pelas operações
próprias da concretagem. Os intervalos en tre as entregas deve rão ser tais que não
permitam o endurecim ento parcial do concre to já colocado e em caso a lgum deverão
exceder 30 minutos.
A m enos que de outro m odo, autorizado por escrito, pela Fiscalização, o cam inhão
misturador dotado de betoneira deverá' ser equipado com ta mbor giratório,
impermeável, e ser capaz de tran sportar e descarregar o concreto sem que haja
segregação. A velocidade do tam bor gira tório não deverá ser m enor que duas nem
maior que seis rotações por minuto.
O volum e do concreto não deverá exceder à in dicação do f abricante ou aos 80 % d a
capacidade do tambor.

O intervalo entre a co locação de ág ua no tam bor e a descarga final do concreto d a


betoneira não deverá exceder de m eia hora. Durante este intervalo, a m istura deverá
ser rem ovida, de m odo contínuo, um a vez que não será perm itido o concreto
permanecer em repouso, antes de seu lançamento por tempo superior a trinta minutos.
As carrocerias dos cam inhões transportadores deverão ser lisas, m etálicas e equipadas
com com portas que perm itam o controle da descarga do concreto sem provocar
segregação.
Deverão s er provid enciadas capas de pro teção para abrig ar o concreto durante o
transporte, quando se fizer necessário.
O cam inhão transpo rtador deverá perm itir a entreg a de concre to, n o cante iro de
serviço, completamente misturado e uniforme.
Nos casos de transporte em cam inhão-betoneira, adm ite-se um te mpo m áximo de
transporte de cinqüenta minutos.

5.3.4 Lançam ento

O lançamento do concreto só poderá ser inic iado após o conhecim ento dos resultados
dos ensaios, mediante autorização da Fiscalização. Para is so será neces sário, também,
verificar se a arm adura está m ontada na posição exata, se as form as, quando de
madeira, form a suficientem ente m olhadas, e se, de seu interior, form a rem ovidos os
cavacos de madeira, serragem e demais resíduos das operações de carpintaria.

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O lançamento do concreto de um a altura superior a dois m etros, bem como acúm ulo
de grande quantidade em um pont o qualque r e ou seu posterior deslocam ento, ao
longo das formas, não serão permitidos.
Calhas, tubos ou canaletas poderão ser usad os com o auxiliares no lançam ento do
concreto. Deverão estar dispostos e ser usados de m odo que eles próprios não
provoquem segregação do concreto.
Todas as calhas, canaletas e tubu lações deverão ser m antidas lim pas e isentas d e
camada de concreto endurecido, devendo ser pr eferencialmente feitas ou revestidas
com chapas metálicas.
O lançam ento do concreto sob água deverá ser realizado com supe rvisão direta d a
Fiscalização e som ente deverá ser em pregado concreto cuja te nsão de ruptura à
compressão não seja inferior a 20 MPa com 20% de excesso de cim ento. Para evitar
segregação, o concreto será cu idadosamente colocado em sua posição fin al, em massa
compacta, por meio de um funil ou de uma caçamba fechada, de fundo móvel, ou, por
outros meios aprovados, e não deve ser perturbado depois de ter sido depositado.
Cuidados especiais deverão ser tom ados para m anter a água parada no local do
lançamento. O concreto não deverá ser co locado diretamente em contato com a água
corrente. O m étodo de lançar o concreto deverá ser regulado de m odo a que sejam
obtidas camadas aproximadamente horizontais.
Quando for usado um funil, este deverá consistir de um tubo de m ais de 25
centímetros de diâm etro, construído em seções acopladas um as às outras, por flanges
providos de gaxetas. O modo de apoiar o funil deverá perm itir movimentos livres de
extremidade de descarga e seu rebaixam ento rápido, quando necessário, para
estrangular ou retardar o fluxo. O funil deve rá ser enchido pôr um método que evite a
lavagem do concreto. O fluxo de concreto deverá ser contínuo até o térm ino do
trabalho.

5.3.5 Adensamento de Concreto

O concreto deverá ser bem adensado dent ro d as form as, m ecanicamente, usando-se
para isso vibradores de tipos e tam anhos aprovados pe la Fiscalização, com uma
frequência m ínima de 3.000 impulsos por m inuto. Som ente será perm itido o
adensamento m anual em caso de interrupç ão no fornecim ento de força m otriz
indispensável ao térm ino da m oldagem da peça em execução, devend o-se, para este
fim, elevar o consum o de cim ento de 10% , sem que seja acres cida a quantidade de
água de amassamento.
Para a concretag em de elem entos estrutu rais, serão em pregados, preferencialm ente,
vibradores de im ersão com diâ metro da a gulha vibratória ade quado às dim ensões da
peça, ao espalhamento e à densidade de ferros da armadura metálica, a fim de per mitir
a sua ação em toda a m assa a vibrar, sem provocar po r penetração forçada, o
afastamento das barras de suas posições corretas.
A posição correta de emprego de vibrador es de im ersão é a vertical devendo ser
evitado seu contato demorado com as pare des das form as ou com as barras da
armadura, assim como sua permanência demasiada em um mesmo ponto, o que poderá
causar refluxo excessivo da pasta em torno da agulha.
O afasta mento de dois pontos contíguos de imersão do vibrados, deverá ser de no
mínimo 30 cm. Na concretagem de lajes e placas depois o ou peças de pouca espessura
e altas, o emprego de placas vibratórias é considerado obrigatório.
A consistência dos concretos deverá satisfazer às condições de adensam ento com a
vibração e à trabalhabilidade exigida pelas peças a moldar.

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5.3.6 Cura e Proteção

O concreto a fim de ating ir sua resis tência total, dev erá ser cu rado e proteg ido
eficientemente contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período
de 7 dias após o lançamento, caso não existam indicações em contrário.
A água para a cu ra d everá s er d a m esma qualidad e da usada para a m istura d o
concreto. A cura por mem brana, pode ser aplicada desde q ue previam ente aprovad a
pela fiscalização.

5.4 Argam assa

Salvo autorização em contrário dad a pela Fiscalização, as argam assas deverão ser
preparadas em betoneira. Sendo perm itida a m istura m anual, a areia e o cim ento
deverão s er m isturados a seco até a obten ção de m istura com coloração uniforme,
quando então será adicionada a ág ua neces sária a obtenção de arg amassa de boa
consistência de m odo a perm itir o m anuseio e espalham ento fácil com a colher d e
pedreiro. A argam assa que não tiver sido em pregada dentro de 45 m inutos após a sua
preparação, será rejeitada não sendo perm itido o seu aproveitam ento, mesmo que ela
seja adicionada mais cimento.
As argamassas destinadas ao nivelamento das faces superiores dos pilares e preparo do
berço dos aparelhos de apoio serão de cimento e areia, co m resistência aos 28 dias de
23 MPa.

5.5 Controle

5.5.1 Concreto

Para garantia da qualidade do concreto a ser em pregado na obra, deverão ser


efetuados, inicialmente, ensaios de caracterização dos materiais.
Os ensaios de cim ento deverão ser fe itos em laboratório, obedecendo ao que
preceituam os NBR 7215 e NBR 5740, da ABNT. Quando existir garantia de
homogeneidade de produção para determ inada m arca de cim ento (certificado d e
produção emitidos por laboratório ou m arca de confor midade da ABNT), não será a
realização freqüente de ensaios de cimento.
Quando for conveniente o e mprego de cimento de outra qualidade, que não o Portland
comum, de verá haver autorização expre ssa da Fiscalização, devendo o m aterial
empregado atender às prescrições da ABNT.
Em cada 50 sacos de um a partida de cim ento, deverá ser pesado um para verificação
de peso. Caso seja encontrado saco com peso inferior a 98% do indicado, todos os
demais deverão ser pesados, a fim de que seja m corrigidos os seus pesos antes de seu
emprego.
Os agregados m iúdo e graúdo deverão obedece r, respectivam ente, ao prescrito nas
Especificações ESP-MT10/93 e ESP-MT09/93.
A dosagem racional deverá ser feita em laboratório t ecnológico, pôr método baseado
na relação água/cimento, mediante conhecimento prévio da Fiscalização.
O controle de qualidade do concreto deverá ser feito em três fases, a saber.

5.5.2 Controle de Execução

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Tem a finalidade de assegurar, durante a execução do concreto, o cumprim ento dos


valores fixados na dosagem, sendo, para isto, indispensável o controle gravimétrico do
traço, da um idade dos agregados, da com posição granulométrica dos agregados e do
consumo de cim ento, para a introd ução das correçõ es que se fizerem necessárias à
manutenção da dosagem recomendada.

A frequência das operações de controle acima indicados è função do tipo de obra e do


volume de c oncreto a executar: deverá ficar a critério da Fiscalização, e s er capaz d e
assegurar a continuidade d qualidade exigida.

5.5.3 Controle de verificação de Resistência Mecânica

Tem pôr finalidade verificar se o concreto foi convenientemente dosado a assegurar a


tensão m ínima de ruptura fixada no cálculo. Este contro le será f eito p ela ruptu ra de
corpos de prova cilíndricos de concreto.
O núm ero de corpos de prova a serem m oldados nunca será inferior a 4 para cada
trinta m etros cúbicos d e concreto. Deverão, també m, ser moldados, pelo m enos, 4
corpos de prova, sempre que houver modificação do traço dou do tipo de agregado.

5.5.4 Controle Estatístico dos Resultados

Com os resultados obtidos de, pêlos m enos, 16 ensaios, ou seja 32 corpos de prova,
procede-se à determinação do coeficiente de variação do canteiro de serviço.
O traç ado do gráf ico de controle dos re sultados perm itirá um a visã o dos va lores
obtidos e a observação das dispers ões que ocorrem na qualidad e da execução do
concreto.
Para fins d e clas sificação do tipo de canteiro de serviç o que a Executante estiv er
mantendo na obra, poderá ser empregado o seguinte critério.

Coeficiente de variação (  ) Controle de execução

< 10 Excelente

10 a 15 Bom

15 a 20 Regular

 20 Ruim

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Com os va lores do coeficient e de variação do canteiro de serviço, diretam ente


determinados, e da tensão de ruptura fixa da n o cálcu lo, d etermina-se a tens ão d e
dosagem apropriada e procede-se ao aj ustamento dos traços em pregados, ficando a
critério da Fiscalização a necessidade ou não de serem feitos novos estudos de
dosagem racional.
A freqüência do controle estatístico deverá ser determinada pela Fiscalização.

5.5.5 Concreto Ciclópico

O controle a ser em pregado em concreto de verá ser subm etido a controle conforme
especificado no item 5.5

5.5.6 Argam assa

As argamassas serão controladas pelos ensaios de qualidade da água e da areia.

5.6 Aço

Serão usados barras de aço CA-50 A cujas caracterís ticas mecânicas deverão obedecer
ao exposto na EB-3. Deverão ser executados ensaios nas barras de aço antes de sua
utilização na obra, estando definidos na EB -3 os critérios de amostragem, ensaios e
interpretação de seus resultado.

5.6.1 Corte e Dobramento

O corte e d obramento das barras devem ser executados a frio, de acordo com os
detalhes do projeto e as prescrições da ABNT.

5.6.2 Colocação

As arm aduras deverão ser colocadas nas fo rmas, nas posições indicadas no projeto,
sobre calços de argam assa de cim ento e areia, p edaços de vergalhõ es ou ainda sobre
peças especiais (carangu ejos), quando for o caso, de m odo a garantir os afastam entos
necessários das formas.

5.6.3 Controle

Serão consideradas Armaduras para concreto arm ado, unicamente as que satisfazerem
às NBR’s da ABNT.
As barras não deverão apresentar defeito s prejud iciais, tais com o: f issuras,
esfoliações, bolhas, oxidação excessiva e corrosão.
Deverão ser rejeitad as as barras q ue não satisfazerem a esta Espe cificação. Se a
porcentagem de barras defeituos as for elev ada de m odo a tornar praticam ente
impossível sua separação e rejeição, todo o fornecimento deverá ser rejeitado.
O diâ metro m édio no c aso de barras lisas de seção circular, poderá ser determ inado
com o auxilio de um paquím etro. No caso de barras com mossas ou saliências, ou de
seção não circu lar, cons idera-se co mo diâm etro m édio de seção tran sversal de uma

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barra de aço fictícia, de seção circular com peso pôr m etro igual ao da barra
examinada (peso específico de aço: 7,85 Kgf/cm³).
O peso nominal das barras é o que corresponde a seu diâm etro nominal. O peso real
das barras com um diâmetro nominal igual ou superior a 10 m ilímetros, deve ser igual
a seu peso nom inal, com a tolerância de  6%. Para as barras com diâmetro inferior a
10 milímetros a tole rância é de  10%. Em cada fornecim ento de barras, de m esma
seção nominal deve ser verificada se são respeitadas as tolerâncias indicadas.
Cabe ao comprado e m cada fornecim ento de barras de m esma seção nom inal e da
mesma categoria: verificar o peso do m aterial fornecido e se não preenchidas as
condições gerais do item ?, re jeitando as barras que não as preencham ; repartir as
barras que não foram rejeitadas em lotes aproximadamente do mesmo peso, de acordo
com o critério a seguir indicado, não se pe rmitindo no entanto, m enos de dois lotes;
separar ao acaso, de cada lote e um a barra , e providenciar a extração de um a das
extremidades dessa barra, de um segm ento cm aproxim adamente 2 m etros de
comprimento, o qual será considerado com o amostra representativa do lote; ef etuar a
remessa dessa am ostra devidam ente autenti cada, a um laboratório conv enientemente
aparelhado para execução dos ensaios de recebimento.
O peso de cada lote expresso em tonela das; será igual a 0,5 f, sendo o diâm etro
nominal expresso em milímetros, arredondando-se esse peso para um número inteiro
de toneladas. Quando um grupo de barras pud er ser identificado com o proveniente de
uma única corrida de aço, o peso de cad a lote poderá ser aum entado para o dobro
desses valores.
Ao comprando compete cotejar p ara cada lote do fornecim ento, os resultados obtidos
nos ensaios de recebim ento, com as exigên cias desta Especificação. O lote só será
aceito caso todos os ensaios referentes à amostra sejam satisfatórios.
Caso um ou m ais desses resultados não sati sfaçam às referidas exigên cias, a barra d a
qual foi retirada a am ostra è se parada e rejeitad a e são reti radas para contraprova, de
duas outras barras do mesm o lote, novas am ostras uma de cada barra, as quais serão
submetidas aos ensaios referentes às novas am ostras sejam satisfat órios. O lote será
rejeitado caso qualquer um desses novos resultados não satisf aça às referidas
exigências.

5.7 Formas e Cimbres

As peças em concreto de cim ento Portland precisam ser m oldadas, para isto,
executam-se for mas que podem ser dos m ais variados tipos de m ateriais, sendo as
mais comuns aço e madeiras.
Em a mbos tipos de materiais ou em qualquer outro tipo, a rigidez da for ma é
fundamental para que não haja deformações nas dimensões da peça a ser moldada.
O conjunto Form a e Cimbres – escoram ento – deve ser rígido e sólido de m odo a
suportar sem defor mações todas o perações, d esde a co locação de arm adura até a
concretagem. O bom a cabamento das superfícies das form as e m contato com o
concreto é fundamental.
Formas são m oldes para execu ção de peças em concreto de cim ento Portland. Os
Cimbres são o conjunto molde – form as e s uporte – escoram entos, usados nas peças
em concreto de cimento Portland situados acima do terreno natural ou de fundação.
Poderão ser de m adeira ou m etálicas, sem de formações, defeitos, irregularidades ou
pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabam ento das peças
de concreto a que sirvam de molde.

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Revestimentos de chapas m etálicas, ou chapas de m adeira com pensada à prova


d’água, poderão ser adotados, objetivando o m elhor aspecto das peças a serem
moldadas.
O Cimbre das estruturas em execução deverá ser constituído de peças de m adeira ou
peças metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis.
Em casos especiais, será exigido pela Fiscalização, projeto de cimbramento.

5.7.1 Form as

As Formas deverão ser constituídas de modo que o concreto acabado tenha as formas e
as dim ensões do projeto, esteja de acor do com alinham ento e cotas e apresente uma
superfície lisa e uniforme. Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause
dano ao concreto e que com portem o efeito da vibração de adensamento e da carga do
concreto.

As dim ensões, nivelamento e verticalid ade das Form as, deverão ser verificados
cuidadosamente. Deverão ser removidos do interior das for mas topo pó de serra,
aparas de madeira e outros restos de m aterial. Em pilares, nos quais o fundo é difí cil
limpeza, deve-se aberturas provisórias para facilitar esta operação.

As juntas das Form as deverão obrigatoriam ente, ser vedadas, para evitar perda de
argamassa do concreto ou de água.

Nas Formas para superfícies à vista, o m aterial deve ser m adeira compensada, chapas
de aço ou tábuas revestida com lâm inas de com pensado ou folhas metálicas. Para
superfícies que não fiquem aparentes, o material utilizado pode ser a m adeira
comumente usada em construções (tábuas de pinho do Paraná de 3ª, por exemplo).
Antes da concretagem, as Formas deverão ser abundantemente molhadas.
Salvo indicação em contrário, todos os cantos externos e bordas aparentes, das peças a
moldar deverão ser chanfrados, pôr m eio da colocação de um a tira de m adeira na
Forma. Essa tira deverá ter, em seção transversal, o formato de um triângulo isósceles,
cujos lados iguais devem medir 2 centím etros. Nas Form as das estacas pré-moldadas
são obrigató rios o em prego de chanfros, desd e que sua s eção transv ersal seja u m
quadrilátero.
As uniões das tábuas, folhas de compensado ou chapas metálicas, deverão ter juntas de
topo e repousar sobre nervuras ou pr esilhas suportadas pelas vigas de
contraventamento.
As braçadeiras de aço p ara as Fo rmas, deverão ser cons truídas e ap licadas de m odo a
permitir a sua retirada sem danificar o concreto.
O prazo para desmoldagem será o previsto pela NBR-6118, da ABNT.

5.7.2 Ci mbres

O cim bramento deverá ser projetado e c onstruído de m odo que receba todos os
esforços atuantes sem defor mações. Para isto, deverão ser evitados apoios em
elementos sujeitos à flexão, bem como adot ados contraventamentos para obtenção da
rigidez necessária.
Quando o terreno natural for rochoso ou m esmo de um a boa consistência, sem ser
susceptível à erosão ou ao desmorona mento, o cim bramento poderá apoiar-se

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diretamente sobre o m esmo no caso de rocha, ou sobre pranchões dispostos


horizontalmente, no outro caso.
Caso o terreno natural não tenha a capacidad e de suporte necessária, deverão ser
cravadas estacas para apoio do cimbramento.

5.7.3 Controle

O controle dos serviços de execução de Formas e Cimbres, assim como o estabelecido


das tolerâncias a serem admitidas, caberá à Fiscalização, objetivando a boa técnica e a
perfeição dos serviços.
A critério da Fiscalização o controle das deformações verticais do Cimbre, no decorrer
da concretagem deverá ser feito com a instal ação de deflectôm eros, ou com nível de
precisão, para que se possa reforça-los em tempo hábil, em caso de um a deformação
imprevista.
Será considerada aceita as Formas e Cimbres dentro das especificações fornecidas pela
Fiscalização e que apresente rig idez sufi ciente para não se deformarem quando
submetida as cargas.

5.8 Protensão

5.8.1 A Protensão obedecerá ao plano estabelecido pelas tabelas de protensão constantes


do projeto executivo, sendo aplicada nas idades especificadas nesse plano. Os cabos
só poderão ser protendido quando o concreto na zona de ancoragem tiver atingido
resistência suficiente para suportar as tensões concentradas, provenientes da
operação de protensão.

5.8.2 A condição acima deverá ser comprovada por meio de ensaios de ruptura em corpos
de prova, retirados da partida de concreto utilizado na concretagem daquela região.

5.8.3 A tabelas de protensão que devem ser respeitadas, fazem parte integrante da
Memória de Cálculo do projeto.

5.8.4 Cuidados especiais deverão ser tomados por ocasião da instalação do macaco e
colocação das cunhas, para que o mesmo fique perfeitamente apoiado no cone,
evitando desta forma que ao iniciar-se a operação de protensão, algumas cordoalhas
sejam esticadas antes do que as demais.

5.8.5 Cada cabo protendido deverá ter seu histórico, sendo controlada a força de
protensão através das deformações encontradas e da pressão manométrica.

5.8.6 Para medição de alongamento, todas as cordoalhas serão convenientemente


marcadas antes do inicio da operação de protensão.

5.8.7 O equipamento para protensão deverá ser ensaiado antes de sal primeira utilização
e, posteriormente, em intervalos de tempo convenientes ou sempre que houver
suspeita de indicações incorretas, a critério d Fiscalização. Estes ensaios serão
realizados a expensas do Empreiteiro, em laboratório idôneo, considerando todas as
influências externas ao seu desempenho.

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5.8.8 Durante a protensão deverão ser medido na obra os alongamentos e as


correspondentes pressões manométricas nos macaco. Após a cravação do cone
macho, deverá ser verificado o valor do escoramento das cordoalhas. Através deste
controle, a Fiscalização decidirá sobre a aceitação da operação de cada cabo.

5.8.9 No caso de rompimento de uma ou mais cordoalhas num determinado cabo, a


operação de protensão deve ser, imediatamente suspensa e comunicado à
Fiscalização, que deverá entrar em contato com a Projetista.

5.8.10 Injeção dos Cabos

5.8.10.1 Todos os cabos serão injetados após a protensão a fim de proteger a armadura e
garantir seu funcionamento como peça aderente.

5.8.10.2 A injeção, entretanto, somente será iniciada após o exame dos resultados de
protensão feito pela Fiscalização e ouvida a Projetista. Não será permitida em
nenhum caso, a injeção dos cabos sem a prévia autorização da Fiscalização.

5.8.10.3 A pasta de injeção deverá atender aos seguintes requisitos:

a. Não conter produto de ataque à armadura;


b. Preencher totalmente o espaços livres sem remanescente de ar ou de água;
c. Ser homogênea, o que se consegue por agitações mecânicas;
d. Não apresentar segregação;
Para obtenção destes requisitos deve-se utilizar somente cimento com menos de 15
dias de armazenamento na obra e peneirado em peneira ultra fina.

5.8.10.4 A critério da Fiscalização poderão ser utilizados os seguintes aditivos:

a. Plastificante para reduzir a quantidade de água necessária;


b. Anti-segregante para melhor homogeneização da pasta.

5.8.10.5 O cimento deverá ser de média finura, não se tolerando sob qualquer pretexto, a
presença de cloreto de cálcio, ter baixo teor de enxofre, verificado por meio de
ensaios químicos realizados em laboratórios especializados.

5.8.10.6 A seguir relacionamos em principio a mistura recomendável para a injeção. O


Empreiteiro deverá executar ensaios para determinação da mistura mais adequada às
condições locais.

Cimento Portland peneirado................................ 50 kg


Areia fina peneirada............................................. 21 kg
Plastificante apropriado para injeções..................0,5 kg
Água.................................................................... 21 l

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5.8.10.7 A ausência de plastificante obriga a total eliminação da areia na composição da


pasta.

5.8.10.8 Antes do início da operação de injeção deve-se proceder uma inspeção nos
purgadores (suspiros) a fim de garantir uma perfeita saída de ar pelo mesmos.

5.8.10.9 Não será permitido o uso de bomba manual, devendo todo o serviço de injeção ser
executado com bomba elétrica.

5.8.10.10 A injeção de nata será considerada pronta, quando na outra extremidade do cabo
estiver saindo a pasta, observando-se que seja da mesma consistência da entrada.

5.8.10.11 Após a obturação das extremidades, deve-se proceder ao fechamento dos nichos de
protensão, obtendo-se assim a forma final prevista nos desenhos do projeto
executivo.

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VI – PROTEÇÃO AMBIENTAL

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VI - PROTEÇÃO AMBIENTAL

6.1 Aspectos Gerais

Considera-se com o i mpacto am biental qu alquer alteração das prop riedades fís icas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada pela ação do homem ou não.

Aqui se procurará identificar os impactos ambientais da obra rodoviária (ponte),


através da ação exercida dentro da seqüênc ia de etapas o perativas de execuç ão d a
obra, apresentando recom endações gerais, a fim de evitá-los ou reduzir o seu efeito
potencial.

As medidas mitigadoras serão tratadas em seguida a iden tificação dos impactos, on de


serão ap resentadas as recom endações gerais julgadas necessárias, e resultantes da
análise de convergência dos fatores impactantes.

Os impactos causados pela construção da obra devem ser analisados segundo cada fase
do empreendimento, a saber:

6.1.1 Fase do Projeto

Pôr tratar-se de uma etapa concluída no momento, não será de considerações.

6.1.2 Fase da Construção

Na fase da construção da obra, temos os seguintes itens a serem considerados:

6.1.2.1 Locação de Mão-de-Obra

Na fase de construção da obra, a locação de m ão-de-obra especializada será m uito


pequena, tendo e m vista que a e mpreiteira a ser contratada para a execução da obra,
normalmente possui em seu quadro efetivo o pessoal qualificado. A probabilidade de
utilização de mão-de-obra local, é maior com relação a não especializada. Os atributos
que caracterizam os impactos decorrentes da utilização de mão-de-obra são benéficos,
diretos, locais e temporários.

Com relação ao pessoal trazido pela empreiteira, uma vez que se tratam de pessoas em
trânsito, sem nenhuma perspectiva de um tempo maior de permanência, do que aquele
necessário para o desempenho do seu trabalho, existe um a grande probabilidade de se
não zelar por um relacionamento mais adequado com a população local, gerar tenções
sociais, podendo influir inclusive nos hábito s e costum es locais. Os atributos que
caracterizam estes impactos, são adversos, diretos, locais, temporários e reversíveis.

6.1.2.2 Infra-Estrutura

A chegada do pessoal à obra a ser construíd a, i mplicará em cuidados especiais na


construção e montagem do acampamento. Este cuidado deve ser extensivo a instalação
do canteiro de obras e demais infra-estruturas.

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Para a instalação desta estrutura, inclus ive co nservação e lim peza, são condições
básicas:

Disponibilidade de água potável abundante;

Disponibilidade de esgotos sani tários em fossas sépticas, in staladas a distância segura


dos poços de abastecimento d’água e de talvegues naturais;

Existência d e dispositiv os de filtragem e contenção de óleos e graxas oriundas da


lavagem/limpeza/manutenção de equipamentos;

Localização das instalações afastad as das área s insalubres naturais, on de proliferam


mosquitos e outros vetores;

As áreas utilizadas devem ser lim pas do so lo vegetal. O m aterial oriundo da lim peza
deve ser acumulado em área não sujeita à er osão, devendo ser espa lhado sobre a área
ocupada após a desmobilização, visando a recuperação rápida da vegetação elim inada
quando da instalação do acampamento;

As áreas usadas para estoque de agrega dos, ferragem , cim ento, etc, devem ser
totalmente derramado durante as operações;

Todo lixo degradável deverá ser enterra do ou incinerado. A inci neração deverá ser
feita com cuidado para evitar incêndio e, quando enterrado, os cuidados devem se
dirigir ao impedimento de poluir mananciais subterrâneos;

Localização do acam pamento em posição fa vorável em relação a dispersão de


poluentes gerados pela obra, se for o caso.

Os atributos decorrentes da m ontagem dessa in fra-estrutura de apoio são adversos,


mas os i mpactos negativos serão bast ante reduzidos, caso sejam observadas
rigorosamente as recomendações acima. São ainda locais, temporários reversíveis.

6.1.2.3 Extrato de Materiais

No caso específico nosso, abordamos dois tipos de extração de materiais:

Extração de areia no curso d’água;

Extração de agregados em pedreira

A extração de areia para o concreto feita no curso d’água existente, é uma atividade de
construção rodoviária que não causa tantos estragos como as dem ais, principalmente
devido ao baixo consumo relativo. Entretan to a extração deve ser feita de m odo a
evitar o aparecimento de buracos nas áreas espraiadas (são lagos de criação de inseto s
na seca e a causa de acidentes na cheia).

A extração do material pétreo (brita), para o concreto não deverá ocorrer de pedreira a
ser explorada. O m aterial deverá ser adquirido em pedreira comercial que se encontra

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em franca ativid ade, daí entendem os que a m esma já possui o licenciam ento exigido
por lei.

Como medida mitigadora ao im pacto causado pelo transpo rte da brita, recomenda-se
transportar o m aterial recobe rto por lona, evitando-se a ssim a queda do m aterial. Os
caminhões usados no transporte deverão pres tar obediência a sina lização da rodovia e
das ruas em áreas urbanas.

6.1.2.4 Construção

Na execução da infra, m eso e superestru tura os im pactos negativos que serão


observados não terão importância significa tiva não sendo portanto alvo de m edidas
mitigadoras. No entanto, a retirada do cimbramento deverá ser total, sem que fique no
leito do rio nenhum resquício do material utilizado.

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VII – PLANO DE EXECUÇÃO

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VII – PLANO DE EXECUÇÃO

7.1 Introdução

A ponte sobre o Rio Coxipó, a ser constr uída com o projeto, objeto destas
especificações não apresentam nenhum a dificuldade que e xijam soluções diferentes
das normalmente usados na construção de pontes de Concreto Arm ado e Pré-moldado
Protendido.

7.2 Serviços Preliminares

A Construção da Ponte deverá ser precedida dos Serviços Preliminares que se dividem
em:

7.2.1 Im plantação

É a fase em que deverá ser feita a dem arcação topográfica da obra em term os de
alinhamentos e referên cias altimétricas. Todos o s marcos de locação e referências d e
nível devem ficar em locais bem proteg idos, onde não sofram danos que possam
induzir a erros na construção da obra.

7.2.2 Preparo do Terreno

Esta fase consistirá na limpeza e confor mação da área do terreno ocupada pela obra, e
deverá atender ás especificações do DNIT.

7.2.3 Instalação

A escolha do local e a construção das edificações deverão atender, primordialmente às


condições de segurança, salubridade e funcionalidade.
A instalação consistirá, essencialmente dos seguintes elementos:

 Escritório e almoxarifado;
 Escritório para fiscalização;
 Alojamento;
 Sanitários em quantidades suficientes;
 Cozinha e refeitório;
 Oficina, depósito e ferramentaria;
 Depósito de combustível;
 Casa de máquina para produção de força e luz;
 Depósito de cimento;
 Depósito de pedra britada;
 Depósito de areia;
 Depósito de água, fora uso exclusivo na produção de concreto;
 Depósito de aço;
 Área de funcionamento de betoneira ou usina;
 Bancada de carpintaria;
 Bancada de armação;

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 Local de instalação d máquinas.

7.2.4 Equipam entos

Deverá estar disponível no cante iro, equipamento compatível com a natureza e o porte
da obra. No caso da obra em questão o eq uipamento deverá atender, pelo m enos, as
seguintes atividades:

 Preparo dos locais do canteiro e da obra;


 Topografia
 Produção de força e luz;
 Mecânica e carpintaria;
 Esgotamento d’água;
 Execução de fundação;
 Transporte de materiais;
 Armação de aço para concreto armado.

7.2.5 Materiais

Deverão ser cumpridas as exigências das especificações para materiais em anexo.

7.3 Fundações

7.3.1 Introdução

A fundação será execu tada através de tubulões p neumáticos com ca misa de concreto ;
nestes caso s a cam isa de con creto arm ado será concretada sobr e a superfície do
terreno, por trechos de comprimento convenientemente dimensionado e introduzido no
terreno, través de escavação interna. Depois de arm ado um elemento, será concretado
sobre ele o elemento seguinte, e assim por diante.

Nos casos em que durante essas operações fo r atingido o lençol d’ água, será adaptado
ao tubulão, equipam ento pneum ático que pe rmita a execução, a seco, dos trabalhos,
sob pressão conveniente de ar comprimido.

Terminada a escavação será colocada a armação e feito enchimento da base e do fuste


do tubulão com concreto.

Será feito na obra um registro detalh ado dos dados de execução do tubulão, onde
constarão os seguintes elementos:

 Cota de arrasamento;
 Cotas de mudanças de horizontes dos materiais encontrados nas escavações;
 Material de apoio
 Equipamento usado nas várias etapas;
 Deslocamento e desaprumo;
 Volume de concreto utilizado para preenchimento;

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 Anormalidade de execução / providências tomadas.

Quando houver necessidade de execução de tubulões sob ar comprim ido serão


obedecidos os regulamentos fe itos pelo Ministério da Saúde para estes serviços.
(Portaria no 73 de 1959 do Ministério da Saúde).

7.3.2 Controle

Os erros de locação d a ordem de 15 centím etros e os de desaprum o de 5 centím etros


pôr m etro são adm issíveis. Caso os erros sejam superiores aos valores indicados,
deverá haver a verificação do cálculo de es tabilidade das fundações para a situação
encontrada, que servirá de base para as m edições a ser em tomadas pela Fiscalização
no tocante à aceitação ou não das fundações executadas.

7.3.3 Medição

As medições serão elaboradas por com issão de engenheiros designa da pela prefeitura
Municipal de Cuiabá, conforme critérios adotados pelo Órgão.

7.3.4 Pagam ento

Os pagamentos serão efetuados conform e métodos e critérios adota dos pela Prefeitura
municipal de Cuiabá

7.4 Ci mbramento

Cimbramento são as estruturas provisórias destinadas a suportar o peso de um a


estrutura permanente, durante sua execução, até que q m esma se torne autoportante, e
neste caso serão construídos com m adeira, e serão do tipo de m ontante verticais
contraventados, com fundação de madeira roliça de 20 cm.

Após a conclusão da obra os cim bramento serão rem ovidos, juntam ente com os
respectivos suportes, sem deixar vestígios aparentes.

Nos casos d e vãos h iperestáticos, a retira da será proced ida do apoio e m direção ao
centro, e no caso de vãos em balanço o de cimbramento será execu tado dos extremos
para os apoios.
As fundações dos cim bramentos, constr uídos acim a do nível do terreno, serão
arrasados até este n ível. As fundações colo cadas em lâ mina d’água serão arrancados
ou cortados no nível do fundo.

Os consoles e furos nos pilares, destinados ao apoio dos escoramentos, serão acabados
como previsto no projeto da obra definitiva.

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7.5 Estruturas de Concreto Armado

7.5.1 Form as

As for mas serão executadas de modo que o concreto acabado tenha as for mas,
dimensões, alinhamentos e cotas previstos em projeto. Poderão ser de madeira serrada
ou compensada, metálica ou de concreto, e para que atendam às suas finalidades, serão
tomadas as seguintes precauções:

Serão dimensionadas de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer
sob ação do s fatores ambientais, quer sob ação d a carga, esp ecialmente a do concreto
fresco.

Serão executados com um a contra-flecha p revista no projeto, tal que, retirado o


escoramento, a estrutura na temperatura média e sob a ação da carga perm anente total,
depois de term inada a retração e a deform ação lenta, adq uira a form a prevista n o
projeto.

As for mas serão suficientem ente estanques, para que não haja perde de argam assa.
Suas peças serão alinhadas para se justaporem do melhor modo possível e juntos sejam
vedados.

As for mas de m adeira s erão m olhadas até a s aturação, m omentos antes do in ício do
lançamento do concreto.

Serão previstos dispositivos, tais como aberturas próximas ao seu fundo, que permitam
a sua limpeza.

Para evitar a aderência ao concreto, as superfícies das formas poderão ser tratadas com
produtos antiaderentes que facilitem a desm oldagem. Este tratam ento será feito antes
da colocação da armadura e, não poderá deixar na superfície do concreto, resíduos que
sejam prejudiciais.

A retirada das form as e do escoram ento só Serpa feita quando o concreto se achar
suficientemente endurecido para resistir as ações que sobre ele atuem e não conduzir
as deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor b aixo do m ódulo de deform ação
longitudinal do concreto e a maior probabilidade de grande deformação lenta quando o
concreto é solicitado com pouca idade.

Quando não forem atendidas as condições ac ima e não se tendo usado cim ento de alta
resistência inicial ou processo que acelere o endurecim ento, a retirada das form as e do
escoramento não acontecerá antes dos seguintes prazos:

 Faces laterais: 3 dias.


 Faces inferiores, deixando-se pontaletes be m incunhados e
convenientemente espaçados: 14 dias.
 Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias.

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7.5.2 Ar maduras

7.5.2.1 Limpeza

Antes de serem introduzidas nas form as, as barras d e aço serão conv enientemente
limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, sendo removidos os crostas de
borda e argam assa, manchas de óleo e grax a, assim como as escam as eventualmente
destacas por oxidação.

7.5.2.2 Dobramento

As barras de armadura serão dobradas de acor do como projeto, respeitando-se os raios


de curvatura mínimos indicados nos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.3.2 da NBR-6118.

Tanto as barras de aço classe A, como prin cipal os de classe B, serão sempre dobrados
a frio. As barras não serão dobradas junto às emendas com solda.

7.5.2.3 Montagem

A arm adura será m ontada no interior das fo rmas na posição i ndicada no projeto e
modo que se m antenha firm e durante o lançamento do concreto, conservado-se
inalteradas as distâncias das barras entre si e das faces internas das formas.

Para isto serão usados aram es e tarugos de aço ou tocos de concreto. Nas lajes será
feita amarração das barras de m odo que em cada uma delas o afastam ento entre duas
amarrações não exceda a 35 cm.

7.5.2.4 Cobrimento

Todas as barras d a arm adura, in clusive os de distribuição de m ontagem e estrib os,


terão cobrimento de concreto pelo menos igual ao seu diâmetro e nunca menor que:

 3,0cm para concreto ao ar livre;


 3,5cm para concreto em contato como solo;
 4,0cm para concreto fortemente agressivo.

Para cobrimentos maiores que 6,0cm será colocado arm adura de pele com plementar,
em rede.

7.5.2.5 Emendas

As emendas serão por transpasse, luvas rosqueados ou solda.

7.5.3 Lançamento do concreto

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Após o amassamento o concreto será lança do, num intervalo inferior à uma hora entre
o final d e am assamento ou agitação m ecânica. Quand o houver n ecessidade de
aumentar este intervalo, será utilizado um retardado de pega e endurecimento.

A altura de queda livre não ultrapassará a 2 ou 3m . Empeças com alturas superio res,
medidas especiais serão tomadas para evitar segregação, entre elas:

 lançamento através de funis ou trambes;


 abertura de jane las na s f ormas que perm itam di minuir a altura de
lançamento e facilitem o adensamento;
 emprego de concreto mais plástico e rico em cimento;
 colocação de 5 a 10 cm de espessura de argam assa de cim ento, feita
com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, porém se m
agregado graúdo.

7.5.3.1 Plano de Concretagem

A concretagem será procedida por um estudo, que estabele cerá o plano de


concretagem, prazos e planos de retirada de forma, colocação de arm adura adicional
nos locais de interrupção forçada de concretagem na estrutura.

As juntas de trabalho nunca serão feitas onde as tensões tangenciais sejam elevadas e
onde não haja ferragem suficiente para absorve-las

7.5.3.2 Adensamento do Concreto

Para se obter o concreto com pactado com o m ínimo de vazios, serão utilizados
processos mecânicos de compactação através de vibradores, que poderão ser in ternos,
com agulhas vibrantes ou externos, com régua s de superfície, m esas vibratórias e de
formas.

7.5.3.3 Cura do Concreto

A cura do processo qu e tem por objetivo ev itar a ev aporação da águ a utilizada na


mistura de concreto e que deverá reagir com o cimento hidratando-o.

A cura será feita por um dos processos abaixo:

 Irrigação ou aspersão d’água;


 Submersão da ´peça sob uma lâmina d’água;
 Recobrimento com areia úmida, pó de serra ou folha m olhada, sacos de
linhagem umedecidos, etc.;
 Membrana de cura, com e mulsões aquosos ou soluções de produtos
resinosos ou parafínicos;

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 Conservação das formas.

7.5.4 Dispositivo Protetores

7.5.4.1 Defensa

As defensas, quando n ecessárias, deverão ser execu tadas a fim de atender à sua
finalidade de proteção do trânsito, sem prejuízo do aspecto arquitetônico da obra.
Deverão atender a especificação ESP-MT AO 02/93.

7.5.4.2 Guarda-Rodas

Os guarda-rodas em concreto arm ado serão executados com o concreto de resistência


igual a estabelecida para a estrutura.

7.5.4.3 Pintura

As superfícies aparen tes de concreto deverão ser pint adas com duas dem ãos de
aguarda de forte de cimento, após vistoria procedida pela Fiscalização.

7.5.4.4 Controle

Além dos controles já estabelecidos para os serviços e materiais que integram a


estrutura, e para que sejam garantidas as cotas determinadas no projeto, deverão se
instalados deflectômetros sobre a superestrutura, em quantidade suficiente, para que
sejam controladas as deformações da mesma no decorrer da concretagem.

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VIII – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E


CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO ORÇAMENTO

MUNICIPIO: CUIABÁ -MT


BAIRRO: JARDIM DAS PALMEIRAS
LOCAL: RUAS DOS EUCALÍPTOS
TRECHO: LIGAÇÃO DA AV. FERNANDO CORRÊA DA COSTA/ AV. ARCHIMEDES PEREIRA LIMA, VIA PARQUE DAS PALMEIRAS
EXTENSÃO 405,76M

REF: SINFRA-FEV/2010 (BDI=27,84%)

ÍTEM DESCRIÇÃO UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

37
1.0 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS

1.2 INFRA-ESTRUTURA 1.089.377,87


2S 03 415 21 Tubulão a céu aberto diâmetro externo = 1,40 m AC/BC/PC (Fck 25 Mpa) m 23,42 2.541,62 59.533,64
2 S 03 416 21 Tub a ar comp D = 1,40 m prof até 12 m lâmina d'água LF AC/BC/PC (Fck25Mp m 136,99 5.380,26 737.020,30
2S 03 412 01 Escavação p/ alarg base tub ar comp prof até 12 m LF m³ 89,46 2.243,56 200.718,61
s/n Forn lanç concreto base tub ar compr prof até 12 m LF AC/BC/PC (Fck 25Mpa) m³ 89,46 1.029,52 92.105,33
1.3 MESOESTRUTURA 593.768,07
,
2S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada m² 711,06 59,35 42.201,60
2S 03 327 50 Conc. estr.fck=25 Mpa-controle razoável uso ger. conf.e lanç AC/BC m³ 270,34 337,84 91.332,06
2S 03 580 02 Fornecimento, preparo e colocação de aço CA - 50 na forma kg 20.396,22 10,15 207.021,63
2S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE m³ 4.352,53 51,55 224.372,85
2S 03 510 00 Aparelho apoio em neoprene fretado, forn e aplicação kg 607,67 47,46 28.839,92
1.4 SUPERESTRUTURA 3.411.645,74
2S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada m² 5.561,60 59,350 330.080,96
2S 03 328 50 Conc. estr.fck=30 Mpa-controle razoável uso ger. conf.e lanç AC/BC m³ 525,90 348,590 183.324,53
s/n Conc estr
Conc. estr.fck=40
fck=40 Mpa-controle razoável uso ger
ger. conf
conf.e
e lanç AC/BC m³
m 368 30
368,30 419 000
419,000 154 316 86
154.316,86
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO ORÇAMENTO

MUNICIPIO: CUIABÁ -MT


BAIRRO: JARDIM DAS PALMEIRAS
LOCAL: RUAS DOS EUCALÍPTOS
Í
TRECHO: LIGAÇÃO DA AV. FERNANDO CORRÊA DA COSTA/ AV. ARCHIMEDES PEREIRA LIMA, VIA PARQUE DAS PALMEIRAS
EXTENSÃO 405,76M

REF: SINFRA-FEV/2010 (BDI=27,84%)

ÍTEM DESCRIÇÃO UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

38
2S 03 580 02 Fornecimento, preparo e colocação de aço CA - 50 na forma kg 107.874,50 10,150 1.094.926,18
s/n Confecção e colocação de coordoalhas D=12,7mm MAC ou similar kg 30.936,72 14,290 442.085,67
s/n Protensão de coordoalhas D=12
D 12,7mm
7mm und 1 374 60
1.374,60 404 28
404,28 555 723 29
555.723,29
2S 03 700 01 Guarda-corpo tipo GM moldado no local (Fck 25 Mpa) m 252,80 335,84 84.900,35
s/n Guarda-corpo metálico m 252,80 287,60 72.705,28
s/n Lançamento de vigas pré-moldadas m 1.234,30 399,89 493.582,63
1.5 ACABAMENTO 43.562,38
s/n Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de
lábios poliméricos ou similar m 48,66 644,76 31.377,19
2S 03 951 01 Pintura com nata de cimento m² 1.229,34 8,22 10.105,20
2S 03 991 02 Dreno de PVC D = 100 mm und 130,00 16,00 2.080,00
1.6
16 TRANSPORTES 57.392,77
57 392 77
2S 09 002 40 Transporte local c/ carroceria em rodovia pavimentada tkm 102.487,08 0,56 57.392,77
SUB-TOTAL 6.0 5.195.746,82

TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO


5.195.746,82
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO CRONOGRAMA FISICO - FINANCEIRO

MUNICIPIO: CUIABÁ -MT


BAIRRO: JARDIM DAS PALMEIRAS
LOCAL: RUAS DOS EUCALÍPTOS
TRECHO: LIGAÇÃO DA AV. FERNANDO CORRÊA DA COSTA/ AV. ARCHIMEDES PEREIRA LIMA, VIA PARQUE DAS PALMEIRAS
EXTENSÃO 405,76M

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PRAZO (DIAS) SUBTOTAL1
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR %
30 60 90 120 150 180 210 240 270 300

1,0 SERVIÇOS PRELIMINARES - 0,00% 70,00% 30,00% 100,00%


- - - - - - - - - - -

2,0 TERRAPLENAGEM - 0,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 0,00% 0,00% 100,00%
- - - - - - - - - - -

3,0 PAVIMENTAÇÃO - 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 100,00%
- - - - - - - - - - -

39
4,0 DRENAGEM - 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 15,00% 15,00% 100,00%
- - - - - - - - - - -

5,0 SINALIZAÇÃO - 0,00% 0,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 100,00%
- - - - - - - - - - -

6,0 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS 5.195.746,82 100,00% 0,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 100,00%
5.195.746,82
- - - - 779.362,02 779.362,02 779.362,02 779.362,02 1.039.149,36 1.039.149,36

7.0 DESAPROPRIAÇÃO - 0,00% 50,00% 50,00% 100,00%


-
- - - - - - - - - -

8.0 OBRAS COMPLEMENTARES - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 20,00% 40,00% 40,00% 100,00%

- - - - - - - - - - -
PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DO
9,0 MEIO AMBIENTE - 0,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 100,00%
- - - - - - - - - - -

TOTAL DO ORÇAMENTO 5.195.746,82 100,00%

100,00%
% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00%
DISTRIBUIÇÃO PERIÓDICA SIMPLES - - - - 779.362,02 779.362,02 779.362,02 779.362,02 1.039.149,36 1.039.149,36
5.195.746,82
% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 15,00% 30,00% 45,00% 60,00% 80,00% 100,00%

ACUMULADO - - - - 779.362,02 1.558.724,05 2.338.086,07 3.117.448,09 4.156.597,46 5.195.746,82


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IX – RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA

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9 – RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Pessoal Qte
Engenheiro Residente / Responsável Técnico................................ 01
Encarregado Geral (mestre de obras) ........................................ 01
Encarregado de Ar Comprimido ........................................ 01
Encarregado de Armação .................................................... 01
Encarregado de Carpintaria .................................................... 01
Técnico de Protensão ................................................................ 01
Encarregado de Almoxarifado ..................................................... 01
Administrativo ............................................................................. 01

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X – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO MÍNIMO

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10 – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO MÍNIMO

Equipamento Qte
Grupo Gerador 30 KVA ................................................................ 01
Compressor ............................................................................ 01
Conjunto Completo de Campânulas ........................................ 01
Serra Policorte ............................................................................ 01
Serra Circular ............................................................................ 01
Vibrador de Imersão ................................................................ 01
Conjunto completo para Protensão ........................................ 01
Conjunto Bomba para Injeção .................................................... 01

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XI – PROJETO

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