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COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DAS FUNDAÇÕES

DE TRÊS EDIFÍCIOS MONITORADOS

Joaquim Teodoro Romão de Oliveira1; Alexandre Duarte Gusmão2 & Adolpho Guido de
Araújo3

Resumo

Este artigo apresenta o desempenho das fundações de três edifícios instrumentados na Região Metropolitana do
Recife, onde é feita uma comparação entre curvas tensão-deformação obtidas a partir de medições de recalque.
Todos os edifícios monitorados têm fundações superficiais do tipo sapatas, e foram feitas medições de recalques
durante e após a sua construção. Os materiais compressíveis do subsolo são distintos: argila mole (Gusmão et al., 2000);
fragmentos de conchas (Pacheco et al., 2000); e fragmentos de corais. Dentre as informações geotécnicas disponíveis,
há sondagens a percussão, ensaios de cone holandês, e ensaios de adensamento.
São apresentadas comparações entre curvas tensão-deformação de campo e laboratório, utilizando-se o conceito
de recalque normalizado para se obter escalas adequadas (Oliveira, 2000). Um modelo esquemático de comportamento
do sistema solo-fundação é apresentado com base nas curvas obtidas.
O estudo contribui ainda para aprofundamento do conhecimento de solos problemáticos regionais, tais como
conchas e fragmentos de corais e utilização dos parâmetros geotécnicos destes materiais na otimização dos projetos de
fundações.

Abstract

This paper presents the performance of the foundations of three instrumented buildings from Recife
Metropolitan Region, where is made a comparison between stress-strain curves obtained by settlement measurements.
All the instrumented buildings have been shallow foundations with footings, and were made settlement
measurements during and after construction. The compressible materials of the subsoil are different: soft clay (Gusmão
et al., 2000), shell fragments (Pacheco et al., 2000), and coral fragments. SPT , CPT and oedometer tests are available.
Comparisons between field and laboratory stress-strain curves are presented, using the concept of normalized
settlement to obtain suitable scales (Oliveira, 2000). A schematic model of soil-foundation behaviour is presented by
obtained curves.
The paper contributes to study of the local problematic soils, such as, shells and coral fragments and use of the
geotechnical parameters these materials in the optimization of the foundation design.

Palavras-chave: Fundações, recalques.

INTRODUÇÃO

Na história geológica do subsolo da Região Metropolitana do Recife, estão presentes diversos processos
geodinâmicos que contribuíram na formação dos diferentes depósitos. Dentre estes processos, as sucessivas
transgressões e regressões marinhas no Quaternário foram responsáveis pela formação de depósitos com diferentes
propriedades geotécnicas.
Face à crescente expansão imobiliária e valorização dos terrenos costeiros, existe uma tendência no mercado à
verticalização das edificações, o que resulta em um maior carregamento nas fundações assentes sobre os diferentes
depósitos encontrados no Recife, entre os quais estão presentes camadas de argilas moles, fragmentos de conchas e de
corais, que apresentam características bastante variadas do ponto de vista geotécnico.
Este artigo apresenta o desempenho das fundações de três edifícios instrumentados na Região Metropolitana
do Recife, onde é feita uma comparação entre curvas de tensão-deformação obtidas a partir de medições de recalque.
Todos os edifícios monitorados têm fundações superficiais do tipo sapatas, e foram feitas medições de recalques
durante e após a sua construção. Os materiais compressíveis do subsolo são distintos: argila mole (Gusmão et al., 2000);
fragmentos de conchas (Pacheco et al., 2000); e fragmentos de corais. Dentre as informações geotécnicas disponíveis,
há sondagens a percussão, ensaios de cone holandês, e ensaios de adensamento.

___________________________
1
Prof. UNICAP e Eng. Civil UFPE : Av. Min. Marcos Freire, 1651 – Bairro Novo – Olinda-PE – CEP. 53.030-000
2
Prof. POLI/UPE e CEFET/PE : Av. Agamenon Magalhães, 2901 – Espinheiro – Recife/PE – 52.021-170
3
Engenheirando, bolsista IC/UNICAP: R. do Príncipe, 526 – Boa Vista – Recife – PE – 50.050-900
DESCRIÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Caso 1: Edifício com argila mole no perfil

Este edifício estudado foi descrito por Gusmão Filho et al. (1999) e por Gusmão et al. (2000) e consiste de uma
estrutura de concreto armado com 15 lajes e 17 pilares, cujas cargas verticais variam entre 1510 e 5770 kN. A Figura 1
apresenta o perfil do subsolo do terreno que se situa no Bairro de Boa Viagem. Foi executado um melhoramento da
camada superficial de areia, utilizando estacas de compactação. A previsão dos recalques foi realizada a partir de
resultados de ensaios edométricos em amostras de argila mole obtidas entre 10 e 25 metros de profundidade, utilizando
a Teoria de Adensamento de Terzaghi. A argila apresenta baixa plasticidade (IP = 20-25%). A umidade natural está
situada entre 40 e 48%, enquanto o limite de liquidez é de 54% em média. Foram utilizados amostradores Shelby de
parede fina com diâmetro de 100 mm e razão de área igual a 5%.
A Figura 2 apresenta as curvas de adensamento das amostras coletadas e a Tabela 1 mostra os parâmetros
adotados na previsão (Gusmão Filho et al., 1999).
Em relação à qualidade da amostragem, a amostra 1 é classificada como pobre e as amostras 2 e 3 são
classificadas como muito pobres, segundo o critério de Lunne et al. (1997). Todas as amostras, portanto, apresentam
alto grau de amolgamento.

SPT
PROF.
0 13
(m)
4
1
2
8
5 5
ESTACAS DE
9 COMPACTAÇÃO AREIA
7 MEDIANAMENTE
14 COMPACTA
18
10 2/40
2/38
2/41
2/37
4/33
15 2/41
2/41 ARGILA ORGÂNICA
2/41 MOLE
1/35
20 2/40
1
2/41
2
2
25 2

Figura 1 – Perfil geotécnico do subsolo – caso 1 (Gusmão et al., 2000).

Tabela 1 – Parâmetros de compressibilidade da argila mole adotados na previsão de recalque – (Gusmão Filho et al.,
1999)

Prof. (m) σ’vo (kPa) eo Cc Cs OCR


10-12 110 1,23 0,57 0,05 1,20
12-14 125 1,10 0,26 --- 1,00
14-18 143 1,00 0,16 --- 1,00
18-25 176 1,26 0,48 --- 1,00
Figura 2 – Curvas de adensamento das amostras de argila mole coletadas – caso 1 (Oliveira, 2000).

Caso 2: Edifício com fragmentos de concha no perfil

O edifício analisado (Bloco A3) , está localizado em um conjunto residencial construído entre 1979 e 1982, no
Município de Paulista - PE. Trata-se de um conjunto residencial composto de oito prédios, sendo cinco do tipo “A” e
três do tipo “B”. Os prédios são constituídos por uma estrutura aporticada de concreto, com 13 pavimentos, ligados
entre si por uma caixa de circulação (escadas e elevadores). Este prédios apresentaram recalques de grande magnitude,
inclusive com o surgimento de danos (Pacheco et al., 2000). O Bloco A3 foi o prédio que apresentou os maiores
recalques.
As conchas, a exemplo dos corais, são materiais carbonáticos de origem orgânica, que estão presentes
próximos à costa continental, em especial nos oceanos mais quentes. As conchas são carapaças calcáreas que revestem a
maioria dos moluscos ou animais de corpo mole (Gusmão Filho e Amorim Jr., 1998).
A prospecção geotécnica do terreno foi feita através de sondagens de reconhecimento a percussão (SPT) e
ensaios de penetração estática (CPT). A Figura 3 mostra um perfil típico da área, onde se observa entre 8 e 15 m de
profundidade, um espesso depósito de conchas com areia fina e silte. Nesta camada, o valor médio do NSPT é 2, com
resistência de ponta igual a 1 MPa. A relação (qc/ NSPT) da ordem de 0,5 MPa confirma a natureza preponderantemente
granular do material (Pacheco et al., 2000).

No. GOLPES / 30 cm RESISTÊNCIA DE PONTA (MPa)


0.00 10.00 20.00 0.00 5.00 10.00
0.00 0.00

ATERRO DE AREIA
FINA E MÉDIA

4.00 4.00
AREIA FINA SILTOSA, COM
POUCOS FRAGMENTOS
DE CONCHAS

8.00 8.00

FRAGMENTOS DE CONCHAS
COM AREIA FINA

12.00 12.00

SILTE COM MUITOS


FRAGMENTOS DE
CONCHAS
16.00 16.00
ARGILA SILTOSA

CALCÁREO 20.00 20.00


PROF.(m) PROF.(m)

Figura 3 – Perfil geotécnico do subsolo – Caso 2 (Pacheco et al., 2000).


Pacheco et al. (2000) comentam que inicialmente foram projetadas fundações em estacas pré-moldadas de
concreto com 22 metros de comprimento. Em virtude de não haver equipamentos disponíveis para a execução do
estaqueamento dentro do prazo previsto no cronograma da obra, foi feito um estudo de viabilidade para a implantação
de fundações superficiais. Como na época da fase de projeto não existiam na literatura técnica informações geotécnicas
sobre camadas compostas por fragmentos de conchas, considerou-se este material com o mesmo comportamento de um
solo granular de compacidade fofa. Foi projetada uma substituição do solo natural até uma profundidade mínima de 2 m
abaixo do nível das fundações. A partir de resultados de prova de carga, as sapatas foram dimensionadas para uma
tensão admissível de 300 kPa, assentes a 2 m de profundidade. Esperava-se que a substituição, juntamente com a
camada subjacente de areia medianamente compacta, formasse uma camada de suporte com elevada rigidez,
minimizando os recalques.

Caso 3: Edifício com fragmentos de coral no perfil

Trata-se de uma estrutura aporticada de concreto armado com 20 (vinte) lajes, 23 (vinte e três) pilares na sua
lâmina principal e 06 (seis) na periferia, apresentando meio subsolo. As fundações do prédio são em sapatas apoiadas
diretamente na camada arenítica, sem melhoramento superficial, assentes a 3,00 m de profundidade e transmitindo uma
pressão máxima de 350 kPa.
As sondagens mostram um subsolo composto inicialmente por uma camada de areia fina, fofa, com espessura
média de 3 metros. Segue-se uma camada de areia fina, compacta a medianamente compacta, com espessura de 3
metros. Segue-se uma camada de fragmentos de coral e conchas, com areia fina.
A Figura 4 mostra o perfil geotécnico do subsolo com resultados de SPT e do ensaio de cone (CPT). Nota-se
que a camada entre 7 e 13 metros apresenta menor resistência (camadas de fragmentos de corais misturados com areia
fina). Os corais, segundo Gusmão Filho e Amorim Jr. (1998), são secreções de zoófitos, que são animais que se
parecem com plantas, notáveis por sua capacidade de construir estruturas de esqueletos maciços de carbonato de cálcio.
Pouca ou quase nenhuma informação geotécnica está disponível na literatura sobre estes materiais.

Figura 4 – Perfil geotécnico do subsolo – Caso 3.

CURVAS DE RECALQUE NORMALIZADO

Oliveira (2000) considerou uma interpretação de medições de recalque como um ensaio edométrico no campo.
Este autor introduziu o conceito de curvas normalizadas tensão-deformação de sapatas. A normalização é feita
considerando-se a relação entre o recalque em uma determinada tensão aplicada correspondente a uma dada medição,
dividido pelo recalque máximo para cada sapata. A idéia desta interpretação é analisar leituras de recalque como um
ensaio de adensamento no campo, com as devidas ressalvas em termos de condições de contorno, principalmente o fato
da drenagem ser parcial em cada carregamento. Nesta análise os valores intermediários são obtidos a partir de leituras
de recalque ao longo da construção do prédio e adota-se a tensão vertical na cota de fundação. Leroueil et al. (1988)
apresentam uma comparação esquemática para curvas tensão-deformação típicas de campo (aterros sobre solos moles) e
de laboratório. Os autores comentam que a diferença nas curvas é devido à diferença na velocidade de deformação e
que existe um valor de deformação específica que deve ser somada à curva de laboratório para se obter a curva de
campo. A Figura 5 ilustra estes comentários. A diferença nas curvas pode também ser atribuída à fluência do solo.
A Figura 6 apresenta as curvas tensão-deformação normalizadas considerando-se vários pilares do edifício do
Caso 1, obtidas por Oliveira (2000) a partir dos dados apresentados por Gusmão Filho et al. (1999), comparada com
uma curva tensão - deformação normalizada obtida em laboratório (ver também Silva et al., 2000; Coutinho et al., 2001
e Oliveira, 2002). Nota-se que as curvas de campo apresentam o comportamento esquemático apresentado por Leroueil
et al. (1988), embora este autor não tenha trabalhado com deformações normalizadas, e nem com fundação superficial
de edifícios, mas com casos de aterros sobre solos moles. Nota-se também que ocorre o escoamento no campo, ou seja,
existe uma tensão de escoamento ou de sobre-adensamento que separa 2 tipos de comportamento, com diferentes
inclinações na curva tensão-deformação. O escoamento neste caso é uma desestruturação devido à compressão. Um
caso de desestruturação no campo foi apresentado por Leroueil e Vaughan (1990), citando Burland (1989), para a
fundação de um silo. Nota-se ainda que as inclinações de campo, no trecho após o escoamento, são maiores do que as
de laboratório. Esta relação pode chegar a 3,86. Por outro lado o valor da tensão de escoamento ou de sobre-
adensamento no campo depende do pilar e consequentemente da interação solo-estrutura, que atua diferentemente
dependendo da posição do pilar no prédio (centro ou periferia).

Figura 5 - Curvas tensão-deformação de laboratório e campo – aterros sobre solos moles (Leroueil et al., 1988).

Figura 6 - Curvas tensão vertical versus recalque normalizado – Edifício analisado versus laboratório – Caso 1 – perfil
com argila mole (Oliveira, 2000).
A Figura 7 apresenta as curvas tensão-deformação normalizadas considerando-se alguns pilares do edifício do
Caso 2. Três curvas são comparadas com uma curva tensão - deformação normalizada obtida por Araújo et al. (2001), a
partir da curva obtida em laboratório com material reconstituído e apresentada por Gusmão Filho e Amorim Jr. (1998).
As curvas de campo não coincidem com a de laboratório por uma série de questões. A curva de laboratório foi
produzida pelo ensaio de adensamento que foi criado para solos argilosos. Como o solo ensaiado é uma mistura de
conchas com areia fina , a curva de laboratório não representou a condição do solo no campo. Estas curvas de campo
são similares a curvas de colapso, obtidas em laboratório. Este fato pode indicar que houve quebra das conchas no
campo, o que pode ser análogo ao fenômeno de colapso e que deve ter contribuído para a ocorrência de danos no
edifício. Nas curvas de campo não se nota claramente a existência de 2 trechos de comportamento distintos como no
caso 1.
Em relação ao ensaio, foi utilizada uma amostra de solo preparada artificialmente no laboratório, de forma
homogênea (Gusmão Filho e Amorim Jr, 1998), com areia fina misturada às conchas. Esta amostra reconstituída não
representa de forma adequada o material natural existente no perfil geotécnico do terreno. A inexistência de coesão do
material natural dificulta a amostragem com tubos Shelby convencionais.

Figura 7 - Curvas tensão vertical versus recalque normalizado – edifício analisado versus laboratório – Caso 2 – perfil
com conchas (Araújo et al., 2001).

A Figura 8 apresenta as curvas tensão-deformação normalizadas considerando-se alguns pilares do edifício do


Caso 3. Neste caso não se dispõe de ensaio edométrico. As curvas da Figura 8 mostram 2 trechos de comportamento
tensão-deformação, com uma transição suave, semelhante ao caso 1 (edifício com argila mole no perfil). O prédio não
apresenta danos e foi concluído há cerca de 6 meses.
A Tabela 2 apresenta os valores de recalque mínimos e máximos até a última medição. Nota-se que os
materiais geotécnicos são bastante distintos entre si , em termos de compressibilidade. Deve-se levar em conta também
o porte médio dos prédios (entre 13 e 20 lajes). As tensões transmitidas dependem da profundidade da camada
compressível, que nos casos citados começam entre 5 e 10 m de profundidade. Entretanto, por simplificação, adotou-se
a tensão transmitida na cota de fundação, como já citado anteriormente.

Tabela 2 - Recalques mínimos e máximos observados

Edifício Recalque mínimo (mm) Recalque máximo (mm)


Caso 1 (argila mole) 84 105
Caso 2 (Conchas) 243 500
Caso 3 (Fragmentos de coral) 43,5 75,5
Figura 8 - Curvas tensão vertical versus recalque normalizado - Caso 3 – perfil com fragmentos de coral.

Com o objetivo de idealizar uma curva esquemática de comportamento, foram plotadas conjuntamente as
curvas médias representativas dos 3 casos analisados (Figura 9). Pode-se notar que as curvas dos casos 1 e 3 (argila
mole e corais) são similares, enquanto a curva do caso 2 (conchas) diverge das demais principalmente no trecho inicial,
a baixas tensões. O caso 2 apresentou danos, enquanto os casos 1 e 3 não. Este fato pode indicar que um edifício que
tem uma curva tensão-recalque normalizado com transição suave entre os 2 trechos de comportamento apresenta um
desempenho satisfatório, enquanto aquele que não exibe este comportamento tem um desempenho não adequado,
inclusive com o aparecimento de danos. Obviamente que são poucos casos ainda estudados considerando esta
metodologia, para se chegar a conclusões definitivas. Entretanto a interpretação de medições de recalque como um
ensaio de deformação no campo e sua associação com a análise de desempenho do edifício parece promissora.

Figura 9 - Curvas tensão vertical versus recalque normalizado – Curvas médias - Casos 1, 2 e3.
CONCLUSÕES

Logicamente vários pontos levantados neste texto não são definitivos nem conclusivos, visto que a idéia
original foi a de levantar algumas questões relevantes, como a de tentar interpretar leituras de recalque de prédios
instrumentados como um ensaio de adensamento incremental no campo, com as devidas ressalvas e sua associação com
o desempenho da edificação.
Os resultados obtidos, apesar de preliminares, mostram que este estudo é promissor e que outros trabalhos
poderão dar continuidade à pesquisa.
O estudo contribui ainda para aprofundamento do conhecimento de solos problemáticos regionais, tais como
conchas e fragmentos de corais e utilização dos parâmetros geotécnicos destes materiais na otimização dos projetos de
fundações.

AGRADECIMENTOS

Aos professores Roberto Coutinho - DEC/UFPE e Fernando Danziger – COPPE/UFRJ, pela orientação e
sugestões dadas na elaboração do Seminário de Qualificação ao Doutorado do primeiro autor na COPPE/UFRJ, que
serviu de subsídio para as análise do Caso 1 deste artigo.

BIBLIOGRAFIA

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