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2008
ALESSANDRO DE ARAÚJO FONTENELLE
• Noções de Administração Pública
© 2008 Vestcon Editora Ltda.
SU MÁ RI O
CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS
ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA
Neste capítulo, trazemos um estudo sobre diversos aspectos das Organizações, sempre
tentando colocar em cada um deles as diferenças ou semelhanças entre a gestão privada
e a pública relativa a cada um deles.
Em primeiro lugar, o governo existe para servir aos interesses gerais da sociedade, ao
passo que a empresa privada serve aos interesses de um indivíduo ou de um grupo. Em
segundo lugar, entre todas as instituições, o governo é aquela que detém a autori- dade
política suprema. Em terceiro lugar, a autoridade do governo é sancionada pelo
monopólio da violência. Finalmente, em quarto lugar, a responsabilidade do governo
deve responder à natureza e à dimensão de seu poder.
No presente contexto, o que importa é advertir como essa caracterização do governo
impõe peculiaridades à sua administração:
1) A tarefa governamental é enorme, complexa e difícil.
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NOÇÕES DE ADMI NI ST RA ÇÃ O PÚ BL ICA
Alessandro de Araújo Fontenelle
5) A eficiência de uma entidade governamental não se deve medir pelo aumento de suas
receitas ou pela redução de seus gastos, senão pela qualidade e intensidade com que
realiza seus propósitos públicos.
O Estado, por sua vez, é mais abrangente que o aparelho, porque compreende
adicionalmente o sistema constitucional-legal, que regula a população nos limites de um
território. O Estado é a organização burocrática que tem o monopólio da violência legal,
é o aparelho que tem o poder de legislar e tributar a população de um determinado
território.’
A Administração Pública Brasileira
Mas como atua e qual o âmbito de atuação da administração pública brasileira?
DECRETO-LEI Nº 200, DE
25 DE FEVEREIRO DE 1967.
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista;
d) Fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)
Uma organização é um sistema de (a) recursos que procura realizar (b) objetivos ou
conjuntos de objetivos. Além desses elementos, pode-se destacar (c) a divisão do
trabalho e (d) os processos de transformação.
2. O aspecto humano
Alguém pode concluir que está trabalhando mais e ganhando menos que outras pessoas,
ou que os salários e a carga de trabalho estão distribuídos eqüitativamente dentro da
organização.
Tudo o que se faz em uma organização, outra vez, pública ou privada, se destina a
alcançar um objetivo ou resultado. Pelo menos assim deveria ser. Aquilo que é feito está
relacionado com a efi ciência (a ação) e aquilo que é alcançado se refere à efi cácia (o
resultado).
a) Eficiência
A eficiência é a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa: refere-se
à relação entre as “entradas” e “saídas” num processo. Quanto mais saídas são obtidas
com as mesmas entradas, maior o grau de efi ciência alcançada.
Assim, efi ciência é operar de modo que os recursos sejam mais adequadamente
utilizados.
O conceito é bem intuitivo: diz respeito a quem consegue obter o mesmo resultado com
menos recursos. Por exemplo, se alguém trabalha, dispõe de menos tempo do que outro
que só estuda. Se ambos conseguirem o mesmo número de pontos prestando um
concurso público, é claro que aquele que trabalha foi mais efi ciente do que aquele que
apenas estuda.
b) Eficácia
Não basta ser eficiente; é preciso ser eficaz. Só se é eficaz, todavia, sendo eficiente, isto
é, os resultados só serão alcançados se alguém trabalhar para isso. Numa visão mais
ampla, efi ciência signifi ca “fazer certo as coisas” e efi cácia, “fazer certo as coisas
certas”.
Isso porque se pode fazer certo as coisas erradas, o que signifi caria efi ciência, mas
não eficácia.
c) Efetividade
Embora esta afi rmação pareça óbvia, em muitos casos, a imprecisa defi nição dos
objetivos torna-se uma fonte de problemas para se avaliar se determinada ação deu
realmente certo, isto é, se foi realmente efetiva.
Os Objetivos
Qual o objetivo de uma organização privada?
O lucro. Mas também a função social, o que a sociedade espera como retorno para
permitir aquela espécie de acumulação. Assim, o social constitui-se objetivo de uma
empresa privada. Também é objetivo de uma empresa privada a manutenção de um
meio ambiente saudável, pois é dele que a organização tira seu próprio sustento.
Qual o objetivo de uma organização pública?
Só pode ser um: servir, da melhor forma possível, ao conjunto da sociedade.
As Funções da Administração
As funções da administração são aquelas atividades básicas que devem ser desem-
penhadas por administradores para alcançar os resultados determinados e/ou esperados
pelas organizações. Estas funções constituem o processo administrativo. São elas:
Planejamento – determinação de objetivos e metas para o desempenho organizacio-
nal futuro, decisão das tarefas e recursos utilizados para alcance daqueles objetivos.
Organização – processo de designação de tarefas, de agrupamento de tarefas em
departamentos e de alocação de recursos para os departamentos.
Direção – influência para que outras pessoas realizem suas tarefas de modo a alcançar
os objetivos estabelecidos, envolvendo energização, ativação e persuasão daquelas
pessoas.
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Controle – função que se encarrega de comparar o desempenho atual com os padrões
predeterminados, isto é, com o planejado.
Gestão Contemporânea e a Nova Gestão Pública
O período recente que vem desde a década de 80 é caracterizado por uma série de
transformações tanto na economia mundial como nas economias nacionais.
Essa nova fase tem levado a profundas readaptações nas estruturas econômicas
nacionais, com destaque para uma ampla valorização do “mercado”, uma preocupação
crescente com a “competitividade” e uma menor participação do Estado, configurando-
se a volta do chamado liberalismo econômico.
Nos países desenvolvidos, criou-se uma ampla rede de proteção social – sistemas
previdenciários, assistência social, seguro-desemprego, sistemas públicos de saúde etc.
– que permitiam a manutenção da renda e a demanda dos indivíduos, mesmo quando
estes não estivessem gerando renda, o chamado Estado do Bem-Estar. Além disso, os
gastos públicos foram de extrema importância para o desenvolvimento tecnológico e o
aumento da produtividade.
Nos anos 70, verifica-se a crise deste modelo de desenvolvimento. Há uma retração nos
ganhos de produtividade, que impedia o crescimento contínuo de salários e lucros,
levando a manifestações do confl ito distributivo.
Nofinal dos anos 70, começa ganhar destaque o diagnóstico de que a crise econô- mica
dos países centrais decorria de profundas inefi ciências associadas a imperfeições no
funcionamento do Estado: excesso de intervenção do setor público, excesso de
regulamentações, sindicatos etc.
1) Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem
livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de
impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta.
2) Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade – por
meio de políticos eleitos – controla a administração pública.
(...) o setor público não está numa situação em que as velhas verdades pos- sam ser reafi
rmadas. É uma situação que requer o desenvolvimento de novos princípios. A
administração pública deve enfrentar o desafi o da inovação mais do que confiar na
imitação. A melhora da gerência pública não é só uma questão de pôr-se em dia com o
que está ocorrendo na iniciativa privada: signifi ca também abrir novos caminhos.
(Les Metcalfe & Sue Richards)
EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS. GESTÃO POR RESULTADOS
NA PRO- DUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS. GESTÃO DE DESEMPENHO
A razão de ser da existência de um Estado, qualquer que seja o seu modelo, se ditatorial
ou democrático, se federal ou unitário ou em qualquer outra classificação que se deseje
utilizar, é a prestação de serviços públicos aos seus cidadãos, como forma de aumentar o
bem-estar de sua população.
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A segunda parte refere-se à medida dos resultados obtidos na prestação dos serviços
públicos. Estamos falando dos resultados obtidos na prestação dos serviços públicos e
de como o gerenciamento desses resultados contribui para a busca da excelência na
prestação dos serviços públicos.
Excelência nos serviços públicos
É definido como o estágio final dos programas de qualidade total, isto é, o momento no
qual todas as funções básicas da organização ou como a produção de serviços pú-
blicos, que é o caso do setor público, que é ofertante de serviços públicos, funcionam
com o máximo de produtividade e qualidade.
A qualidade é julgada pelo cliente. Todos os atributos de produtos e serviços que têm
valor para o cliente elevam sua satisfação, determinam sua preferência e devem
constituir o fundamento do sistema da qualidade da organização. No caso público, o
cliente não tem “escolha”. Mas a democracia impõe o controle eleitoral.
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Valor, satisfação e preferência podem ser infl uenciados por muitos fatores por meio das
experiências globais vividas pelos clientes na compra ou no uso dos produtos e serviços.
Esses fatores incluem o relacionamento da organização com o usuário do serviço,
que conduz à confi ança, fi delidade e preferência.
Liderança
A alta direção da organização pública deve adotar uma política orientada para os
clientes, criando valores claros e elevando as expectativas quanto à qualidade.
O reforço dos valores e das expectativas requer um substancial engajamento e
envolvimento pessoal.
Essa característica é aquela sobre a qual as organizações públicas brasileiras talvez mais
tenham com que se preocupar. A situação dos servidores públicos que interagem
diretamente com a população é, na grande maioria das vezes, muito precária, seja em
termos de treinamento ou preparação para a função, seja em termos de remuneração.
Resposta rápida
O sucesso em qualquer atividade requer sempre ciclos cada vez menores de introdução
de novos produtos e serviços no mercado. O advento da TI e do Governo Eletrônico
confirmam e possibilitam essa tendência.
Além disso, uma resposta mais rápida eflexível no atendimento aos clientes constitui
hoje um requisito crucial da gestão.
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Por isso, os sistemas da qualidade devem dar maior ênfase à qualidade do projeto, isto
é, à prevenção de problemas e desperdício mediante o embutimento da qualidade nos
produtos e serviços e nos processos pelos quais são produzidos.
É necessário que os planos, estratégias e alocações de recursos refl itam esses com-
promissos e mudanças. Parte relevante de tal compromisso a longo prazo refere-se ao
desenvolvimento de servidores e fornecedores, ao cumprimento de responsabilidades
públicas e ao fortalecimento do papel da organização como modelo na promoção do
espírito comunitário.
Gestão baseada em fatos
A busca por excelência na gestão, seja pública ou privada, está ligada à capacida- de
gerencial de aferição de resultados. “Quem não mede, não gerencia”. Essa é uma
afirmação muito conhecida e ligada à gestão pela qualidade. Para a gestão pública,
impregnada de valores e práticas burocráticas, é um desafi o a transformação para uma
gestão que opere proativamente, valendo-se, para isso, da medição e melhoria
contínuas. No centro desse modo de gerenciar está o indicador.
Os indicadores de desempenho são dados objetivos que descrevem uma situação
de forma quantitativa.
Resultados vitais para a organização não ocorrem dentro dela, vêm e se destinam,
respectivamente, ao seu ambiente externo. Quando tratamos de gestão pública orientada
para resultados e focada no cidadão, estamos tratando de resultados fi nais referentes à
missão da organização.
A palavra rede é bem antiga e vem do latim retis, significando o entrelaçamento defios
com aberturas regulares que formam uma espécie de tecido. A partir da noção de
entrelaçamento, malha e estrutura reticulada, a palavra “rede” foi ganhando novos
significados ao longo dos tempos, passando a ser empregada em diferentes situações.
Manuel de Castells, sociólogo que teve seu trabalho defi nitivamente identifi cado com a
sociedade de redes, vê uma rede como um conjunto de nós interconectados, partindo do
conceito de que nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta.
Uma estrutura em rede signifi ca que seus integrantes se ligam horizontalmente a todos
os demais, diretamente ou por meio dos que os cercam. O conjunto resultante é como
uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados,
sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou representante dos
demais. Pode-se dizer que no trabalho em rede não há um “chefe”, o que há é uma
equipe trabalhando com uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo.
Participar de uma rede organizacional envolve mais do que apenas trocar informa- ções
a respeito dos trabalhos que um grupo de organizações realiza isoladamente. Estar em
rede significa comprometer-se a realizar conjuntamente ações concretas, comparti-
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lhando valores e atuando de forma fl exível, transpondo, assim, fronteiras geográfi cas,
hierárquicas, sociais ou políticas.
Ao contrário, essa maior difi culdade apenas aguça a criatividade dos gerentes do setor
público na busca de soluções. Por exemplo, já é possível falar em rede de con- trole, a
despeito de TCU e CGU pertencerem, respectivamente, ao Poder Legislativo e
Executivo.
No setor privado, que não padece dessas amarras e no qual, muitas vezes, em- presas
participam com interesses mútuos da mesma cadeia produtiva, a necessidade de reunir
recursos tem forçado as organizações a formar alianças cooperativas. Isso implica
mudanças na estratégia das organizações, que podem assumir uma variedade de formas,
entre elas a atuação em redes, que tem sido uma efetiva resposta estratégica às pressões
ambientais. Também é imediata a associação entre a organização em redes e o corte de
custos.
Para Karina Fernandes, redes de equipes são baseadas em: objetivos específicos em
comum, participantes definidos, pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia
da informação, multiplicação de lideranças e interligação e livre trânsito entre os níveis
hierárquicos da organização.
Segundo o mesmo autor, para que uma rede organizacional exerça todo o seu poten-
cial, é preciso que sejam criadas equipes de trabalho que atendam a alguns princípios:
• existência de um propósito unificador, que pode ser definido como o espírito da rede
Pode ser expresso como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos
participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita;
Há, ainda, difi culdades enormes a superar porque nem sempre a comunicação é vista,
no Governo, como uma atividade estratégica, pois, geralmente, é posicionada para
atender aos interesses dos governantes, ávidos por legitimação e promoção pessoal. As
estruturas costumam desfazer-se com a troca de governantes no poder e o esforço de
comunicação vem a reboque de campanhas em períodos eleitorais.
Existe uma opinião de grande parte da sociedade brasileira que pensa ser desne- cessária
qualquer “propaganda” governamental. Essa discussão esteve muito forte, por ocasião
do caso “Mensalão”. O TCU participou dessa discussão, realizando uma série de
auditorias sobre os gastos do Governo com publicidade.
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É pelo planejamento de Recursos Humanos que começa este capítulo, que é com- posto
de duas partes. A primeira parte enfoca as funções tradicionais de RH que, além do
Planejamento de Recursos Humanos, são o Recrutamento, a Seleção, o Treinamento e a
Avaliação de Desempenho. Há ainda um módulo sobre um assunto muito em voga em
Recursos Humanos, a Gestão de Competências.
A segunda parte traz aspectos referentes aos Recursos Humanos no âmbito da Ad-
ministração Pública Brasileira, com enfoque na CF/88 e no Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado, de Bresser Pereira, de 1995.
Planejamento de recursos humanos
Processo pelo qual a administração assegura que dispõe de quantidade e tipo de pessoal
correto nos lugares corretos e nos momentos corretos, capazes de concluir com eficácia
e eficiência as tarefas que ajudarão a organização a alcançar seus objetivos globais.
O planejamento de recursos humanos pode ser condensado em três etapas: (1) avaliação
dos recursos humanos correntes, (2) avaliação das necessidades futuras de recursos
humanos, e (3) desenvolvimento de um programa para satisfazer necessidades futuras
de recursos humanos.
Avaliando o Hoje
A administração geralmente começa por realizar uma análise de cargos, processo que
visa definir os cargos no interior da organização e os comportamentos necessários para
desempenhá-los. A coleta de informações por meio da análise de cargos permite à
administração redigir tanto uma descrição do cargo como uma especifi cação do cargo.
A descrição é uma declaração escrita do que o ocupante do cargo faz, como o seu
trabalho é feito e por que é feito. A especifi cação do cargo é o mínimo de qualifi cações
que se deve ter para desempenhar o cargo com sucesso.
Avaliando o futuro
Grande parte dos cortes recentes de pessoal empreendidos por grandes organizações
decorreu de novas tecnologias adotadas. Equipamentos automatizados, informatização,
reengenharia e reformulação de processos possibilitaram às empresas públicas e
privadas gerar maior produção com menos mão-de-obra.
Desenvolvendo um Programa para o Futuro
Se uma Organização descobre que está com escassez de pessoal, precisa começar a
procurar candidatos capacitados para preencher as vagas. O Recrutamento é o processo
de localizar, identifi car e atrair candidatos qualifi cados.
Fundamentos da Seleção
A seleção é um exercício de previsão. Ela busca prever quais candidatos serão bem-
sucedidos se contratados. O sucesso, nesse caso, signifi ca desempenhar bem, segundo
os critérios que a administração utiliza para avaliar seu pessoal.
Toda forma de seleção deve ser válida e confi ável.
Validade – Todo dispositivo de seleção que um gerente utiliza, tais como testes ou
entrevistas. Deve demonstrar validade, ou seja, deve haver uma relação comprovada
entre o dispositivo de seleção e algum critério relevante. Ou seja, não se faz seleção no
“chute”.
que as Agências Reguladoras possuíam natureza jurídica de autarquia e que seu pes-
soal desempenhava função típica de Estado, o que obrigou as Agências a realizarem
concursos.
A entrevista pode levar a erros de seleção muito graves, muito embora seja um meio de
seleção bastante popular. Seus resultados tendem a exercer uma infl uência
desproporcional na decisão de contratação. O candidato que tem um mau desempenho
na entrevista tende a ser cortado do cadastro de candidatos, não obstante sua
experiência, notas nos testes ou cartas de recomendação. Inversamente, quase sempre a
pessoa mais tarimbada nas técnicas de preenchimento de cargos, particularmente
aquelas utilizadas no processo de entrevista, é a contratada, mesmo que ela possa não
ser a melhor can- didata para a posição.
Treinamento
As avaliações são utilizadas para tomar decisões fundamentais relativas às pessoas, tais
como promoções, transferências e rescisões; para identifi car necessidades de trei-
namento; para dar feedback aos funcionários sobre como a organização encara o seu
desempenho e, freqüentemente, como base para reajustes salariais.
Na administração pública, a avaliação de desempenho está se tornando uma obses-
são, conquanto poucas vezes tenha alguma valia como instrumento gerencial.
Uma pergunta muito interessante em relação à avaliação diz respeito a quem deveria
fazer a avaliação? Quem deveria avaliar o desempenho de um funcionário? A resposta
óbvia aparentemente seria: seu superior imediato!
Colegas – Avaliações de colegas são uma das fontes mais confi áveis de dados de
avaliação. Por quê? Primeiro, porque estão próximos da ação. Segundo, porque a
utilização de colegas como avaliadores resulta em diversos julgamentos independentes,
ao passo que um chefe apenas pode oferecer uma única avaliação. Do lado negativo,
essas avaliações podem sofrer da indisposição de colegas de trabalho em se avaliarem
reciprocamente e de desvios oriundos de amizade, má vontade ou rivalidade.
Auto-Avaliações – Fazer com que os funcionários avaliem seu próprio desempe- nho é
condizente com valores como autogestão e participação na decisão. No entanto, como se
pode imaginar, sofrem de uma pontuação excessivamente inflada e do viés da
autopromoção.
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Por que a relutância em fornecer feedback? Parece haver pelo menos três motivos. O
primeiro é que os gerentes muitas vezes não se sentem à vontade para discutir defi ci-
ências de desempenho com os funcionários. O segundo motivo é que muitos
funcionários tendem aficar na defensiva quando suas deficiências são apontadas, em vez
de aceitarem ofeedback como construtivo e como base para melhorar o desempenho.
Finalmente, os funcionários tendem a fazer uma imagem infl ada de seu próprio
desempenho.
Gestão de Competências
Não há uma defi nição única para esse tópico ou um modelo de gestão que possa
ser considerado o mais adequado.
em quatro categorias:
a) emergentes;
b) declinantes;
c) transicionais;
d) estáveis.
É também bastante generalizada a compreensão de que as competências envolvem
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA).
É esse sistema que possibilita a identifi cação de intervalos entre as competências atuais
– auto-avaliação feita pelos servidores – e as competências requeridas – avaliação feita
pelos coordenadores e gerentes – para que a missão e as metas institucionais sejam
alcançadas. O sistema vincula competências gerenciais, técnicas e comportamentais dos
servidores aos objetivos organizacionais.
Quando o profissional define um curso de ação para o seu crescimento profissional está,
na prática, construindo uma trilha. Cada um concebe sua trilha de aprendizagem a partir
de:
• suas conveniências;
• necessidades;
• ponto de partida; e
• ponto a que deseja chegar.
A construção da trilha será mais útil se for capaz de integrar em seu planejamento
de carreira:
• expectativas da organização;
• desempenho esperado;
• suas aspirações profi ssionais;
• competências que já possui e aquelas que ainda necessita desenvolver.
O RH NO SETOR PÚBLICO
Art. 37 CF/88
• avançar em direção à defi nição de atribuições mais amplas de modo que pos- sibilitem
o exercício, pelos integrantes destas carreiras, nos diversos órgãos do Poder Executivo;
A nova política para os concursos vem sendo implementada de forma compatível com a
necessidade de rigorosa restrição ao aumento de despesas de acordo com as seguintes
diretrizes:
• o planejamento anual da abertura de vagas na administração federal;
• o aproveitamento total dos candidatos classifi cados, sem listas de espera e com o
encerramento do concurso subseqüentemente ao empossamento dos classifi - cados;
• a renovação gradual, mas constante, dos quadros, com ênfase na assimilação
cuidadosa dos novos servidores, pelos órgãos ou entidades receptores.
Para a defi nição dos quantitativos para os concursos, têm sido considerados di-
versos fatores:
• o tempo em que o órgão deixou de realizar concursos, uma previsão de apo- sentadoria
dos servidores em exercício, as necessidades do órgão e as vagas disponíveis no
momento de sua realização.
• Os órgãos que deixaram de realizar concursos por mais tempo terão uma previ- são
maior para concursos no início, que ao longo do tempo será reduzida para a quantidade
de reposição dos aposentados.
III. Reorganização das carreiras de Estado
• A premência para dotar o Estado de um sistema de ARH dinâmico para fazer
face às demandas cria a necessidade de se redefi nir o conceito de carreira.
• Na reorganização do sistema de carreiras de nível superior enfrenta-se o desa-
fio de conciliar o caráter permanente das carreiras com o caráter mutável das
necessidades do Estado.
Nesse sentido, um sistema de incentivos visando elevar o desempenho dos servi- dores
e corrigir as distorções salariais está sendo implementado por meio da criação de
gratificação de desempenho.
Está sendo discutida, ainda, a vinculação da promoção na carreira ao resultado da
avaliação de desempenho.
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL,
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, TÁTICO E
OPERACIONAL E GESTÃO ESTRATÉGICA
O Processo de Planejamento
Introdução
Planejar é defi nir objetivos ou resultados a serem alcançados. É, também, defi nir meios
para possibilitar a realização de resultados. É interferir na realidade para passar de uma
situação conhecida a outra situação desejada, dentro de um intervalo definido de tempo.
É tomar, no presente, decisões que afetem o futuro, para reduzir sua incerteza.
III – Em todas as organizações, os dois tipos de forças estão presentes e são neces-
sários. A atitude proativa é importante para o crescimento e para a mudança; a atitude
reativa é importante para manter o equilíbrio e para impedir as mudanças abruptas e
desnecessárias. O equilíbrio de forças é uma situação de transição, mas que também
pode representar uma empresa fl exível e adaptável.
Etapas no Processo de Planejamento
O processo de planejar compreende três etapas principais: defi nição de objetivos,
definição dos meios de execução e defi nição dos meios de controle.
A responsabilidade pela defi nição dos planos estratégicos é da alta administração, mas
a confecção do plano deve ter a participação de todos. Hoje em dia, os métodos
participativos de muitas organizações promovem o envolvimento de funcionários de
outros níveis nesse processo.
O processo de planejamento estratégico é uma se qüência de análises e decisões
• objetivos;
• clientes e mercados;
• produtos e serviços;
• vantagens competitivas;
• desempenho.
2. ANÁLISE DO AMBIENTE, em relação à estratégia, nada mais é do que a ten- tativa
de adaptação da organização ao seu ambiente. Quanto mais instável o ambiente, maior a
necessidade do Planejamento. Em uma análise do ambiente, normalmente consideram-
se aspectos como os do planejamento estratégico. O conceito de ambiente e os fatores a
serem considerados numa análise ambiental variam de organização para organização.
Alguns aspectos quase sempre considerados são
• a concorrência;
• o mercado;
• outros aspectos tais como (1) as mudanças tecnológicas; (2) o governo; (3) a
economia; e (4) mudanças na sociedade.
Afigura 2, disposta a seguir, sintetiza as ameaças e oportunidades que o ambiente
competitivo oferece à organização.
Figura 2 – Ameaças e Oportunidades no Ambiente da Organização (Adapt. Ma-
ximiano, A. C. Introdução à Administração. Ed. Atlas. p. 205).
O conteúdo do plano estratégico, em linhas gerais, inclui a defi nição de três elementos
do comportamento da empresa no futuro: missão, objetivos e estratégias. As mudanças
no ambiente freqüentemente forçam a redefinição da missão. Por exemplo: depois da
crise do petróleo dos anos 70, algumas empresas petrolíferas mudaram sua missão, que
antes era extração, refi no e distribuição de óleo. Exxon e Shell entenderam que eram
empresas de energia.
Na estratégia que busca a liderança por meio do custo, o objetivo não é se diferen- ciar
dos concorrentes, mas oferecer um produto ou serviço mais barato. Essa estratégia é
largamente utilizada pelos fabricantes de computadores, à medida que a tecnologia torna
os produtos muito semelhantes e barateia os componentes.
Também foi a estratégia usada pelos fabricantes japoneses de automóveis e relógios
digitais que destruíram o mito de que qualidade superior signifi ca preço mais alto.
3. Foco
mico, em que as partes são interdependentes e precisam ser administradas como tal. A
compreensão da estrutura do relacionamento entre essas partes tem grande importância
na formação dos administradores.
No coração do sistema está o processo produtivo que transforma os insumos em
bens e serviços.
No lado das saídas estão os processos que procuram fazer os produtos e serviços
chegarem aos clientes e usuá rios: promoção, vendas, distribuição.
No lado das entradas estão os processos que fazem a informação chegar ao sistema
produtivo para definir quais e quantos produtos e serviços: marketing e
desenvolvimento de produtos.
Após defi nidos os objetivos, a etapa seguinte consiste em defi nir as atividades
necessárias para realizá-los. Os objetivos específi cos podem ser desdobrados como
cadeias ou árvores de atividades. Certos objetivos principais podem ser divididos em
cadeias, outros precisam de árvores. Não há uma regra para essa escolha.
2. Programação
As atividades, uma vez identificadas, devem ser distribuídas no tempo. A distribui- ção
de uma seqüência de atividades ao longo do tempo necessário para sua realização
chama-se programação. As técnicas de programação permitem transformar as decisões
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de planejamento operacional num calendário de eventos. Há duas técnicas mais comuns
de programação: cronogramas e redes.
3. Previsão de recursos e custos
As principais difi culdades que a Gestão Estratégica enfrenta nas empresas são:
1. falta de comprometimento e motivação reais da alta e média gerência;
2. foco no “aqui-e-agora”, em que ninguém tem cabeça para pensar no futuro;
3. diagnóstico inexistente ou inadequado;
4. o famoso “fogo de palha”, com entusiasmo inicial que se apaga rapidamente;
5. falta de comando efetivo na implementação das ações decorrentes do plano;
6. falta de continuidade, com mudanças inesperadas durante o processo;
7. falta de metodologia adequada ou consensual;
8. muita análise, pouca síntese e nenhuma ação efetiva;
9. falta de fl exibilidade no processo e muita burocracia;
10. falta de vinculação dos investimentos estratégicos com o orçamento operacional,
ou seja, planeja-se uma coisa e gasta-se dinheiro em outras.
Os principais benefícios da Gestão Estratégica são:
1. a formulação clara da visão e da missão da organização, consensual e comparti-
lhada pela alta direção, pela média gerência e por todos os profi ssionais;
2. a explicitação dos princípios e valores da empresa, facilitando o envolvimento
e o comprometimento de todos os colaboradores;
3. clareza quanto às grandes estratégias, resultando no maior alinhamento da alta
e média gerência;
4. conhecimento das lacunas internas de capacitação que estão a exigir ações ime-
diatas para não comprometerem os resultados assumidos.
Muitas vezes é difícil perceber, pelo menos à primeira vista, a diferença entre a Gestão
Estratégica e o Planejamento Estratégico Clássico. O Planejamento Estratégico Clássico
é um processo estruturado para fazer um bom plano e construir um futuro con- siderado
possível e desejável para a empresa. Contudo, esse planejamento não incorpora os
mecanismos gerenciais, administrativos efinanceiros para sua implementação nem para
levar em conta as constantes alterações necessárias para incorporar as surpresas
estratégicas.
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À medida que implementa sua estratégia, a organização precisa rastrear os resul- tados e
monitorar os novos desenvolvimentos nos ambientes interno e externo. Alguns
ambientes mantêm-se estáveis de um ano para outro. Outros se desenvolvem
lentamente, de maneira previsível. Ainda outros mudam rapidamente de maneira
imprevisível. Não obstante, a organização pode esperar por uma coisa: o ambiente
certamente mudará e, quando isso ocorrer, será necessário rever sua implementação,
programas, estratégias ou até objetivos.
O BSC é um registro de pontos que é feito como em um jogo. Assim, quando se fala
emBalanced Scorecard quer dizer que o placar deve refl etir um equilíbrio entre os
vários elementos importantes da performance. Mas é de suma importância que ele seja
utilizado para indicar os resultados esperados no futuro.
O BSC, criado por Robert S. Kaplan e David P. Norton, é mais do que um sistema de
medidas táticas ou operacionais. Uma estratégia e uma visão explícitas formam a base
de todas as quatro perspectivas. E, para cada uma delas, são formuladas objetivos
estratégicos, medidas, metas específi cas e planos de ação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Lívia. Meritocracia à Brasileira: o que é desempenho no Brasil. In: Revista
a) Patrimonialista e gerencial.
b) Patrimonialista e burocrático.
c) Burocrático e gerencial.
d) Patrimonialista, burocrático e gerencial.
e) Burocrático.
3. (AFC/2004) O Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva inicia suas atividades
diante de um quadro de crise fi scal, associada a uma grande dívida social e grande
expectativa da população a respeito de uma atuação ativa do Governo na solução desses
problemas. Nesse sentido, são preconizadas deter- minadas ações:
I – Diminuir o número de servidores públicos, facilitando o ajuste fi scal.
II – Avançar na assimilação das novas tecnologias de informação para atendi-
mento ao público, reduzindo tempo e custos dos processos.
III – Transferir funções típicas do Governo para a iniciativa privada, aumentando
a capacidade de investir na área social.
IV – Aumentar os gastos com investimentos e contratação de pessoal, visando
a) Os governos devem atuar de modo a diminuir seu aparato burocrático, que ainda
permanece excessivamente grande e pouco fl exível para responder às demandas da
globalização, e delegar ao mercado a função do desenvolvi- mento econômico e
promoção da concorrência.
( ) O planejamento estratégico é uma ferramenta que tem como fases básicas para sua
elaboração e implementação o diagnóstico estratégico, a definição da missão, a
elaboração de instrumentos prescritivos e quantitativos, além do controle e da avaliação.
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7. Se por um lado as demandas por serviços públicos crescem em termos quan- titativos
e qualitativos em virtude do processo de democratização e do resgate da cidadania, por
outro lado, a receita advinda do pagamento de impostos e tributos não tem sido sufi
ciente para arcar com os compromissos do Estado. Esta situação de crise dos serviços,
escassez de recursos e défi cit público vem exigindo mudanças na forma de
administração do Estado.
Assinale a resposta que expressa uma das tendên cias da Reforma do Estado
voltada para o modelo ge rencial de Administração Pública.
a) Adoção de critérios de desempenho baseados somente em indicadores de
eficiência e de produ tividade.
b) Valorização das carreiras exclusivas de Estado através do estímulo ao pessoal
administrativo no desenvolvimento de atividades-meio.
c) Atendimento das demandas do cidadão pela implementação de processo de
centralização administrativa do controle social.
d) Competição entre prestadores de serviços através da privatização e de par-
cerias com o setor privado e com organizações não-governamentais.
e) Adoção de programa de desregulamentação com vistas ao estabelecimento
de controles com foco na eficácia e efetividade.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor defi ne uma proposta coerente com
a constituição do novo funcionalismo público, no contexto da reforma do Estado
brasileiro.
a) A adequação do funcionalismo público ao modelo de Estado que se pretende
consolidar requer o fi m da estabilidade funcional para todos os servidores públicos,
como forma de estimular a melhoria do desempenho e o compro- metimento do
funcionário com sua função.
c) Unidade.
d) Moralidade.
e) Publicidade.
12. “A administração pública gerencial emergiu na segunda metade deste século como
resposta à crise do Estado, como modo de enfrentar a crisefiscal, como estratégia para
reduzir o custo e tornar mais eficiente a administração dos imensos serviços que cabiam
ao Estado e como um instrumento de proteção do
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a) O enfoque gerencial foi criado pela equipe do governo Thatcher em 1979, como
forma de diminuir o tamanho do Estado na economia e reverter o processo de
decadência econômica do país.
I – o indivíduo;
II – o grupo;
III – a organização.
Relacione as frases a seguir com cada foco e assinale a opção correta.
A) A aprendizagem começa com o diálogo, com a capacidade dos membros do
grupo em propor suas idéias e participar de uma lógica comum.
B) Através do autoconhecimento as pessoas aprendem a clarificar e aprofundar
seus próprios objetivos de modo a concentrar esforços na realidade.
C) O pensamento sistêmico integra o conjunto de teorias e de práticas,
promovendo um entendimento amplo da organização.
a) A - I;
B - II;
C - III.
b) A - I;
B - III;
C - II.
c) A - III;
B - II;
C - I.
d) A - II;
B - I;
C - III.
e) A - II;
B - III;
C - I.
a opção que indica corretamente quais são os demais elementos que conformam
o entendimento de cultura organizacional.
a) Estrutura organizacional / Ambiente externo / Estrutura informal.
b) Valores / Rituais / Hábitos.
c) Tecnologia / Rituais / Ambiente externo.
d) Valores / Estrutura organizacional / Tecnologia.
e) Estrutura informal / Hábitos /Ambiente externo.
17. Assinale a opção correta a respeito de abordagens e conceitos de gestão por
resultados.
a) Uma política pública, como elemento do processo de decisão política, pres-
cinde de objetivos claramente pré-determinados.
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1. c
2. b
3. e
4. c
5. a
6. d
7. d
8. e
9. c
10. a
11. d
12. c
13. e
14. e
15. d
16. b
17. a
b) A gestão por programas, conforme defi nida no último Plano Plurianual, implica a
hierarquização de ações por programas e desses por políticas setoriais.