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A mulher e o reino
Oh! Romã do pomar, relva esmeralda
Olhos de ouro e azul, minha alazã
Ária em forma de sol, fruto de prata
Meu chão, meu anel , cor do amanhã
Mas quando a luz me diz que esse ouro puro se acaba pôr finar e corromper] Meu
sangue ferve contra a vã razão
E há de pulsar o amor na escuridão
Lápide
Com tema de Virgílio, o Latino,
e de Lino Pedra-Azul, o Sertanejo
Noturno
Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.
O Mundo do Sertão
(com tema do nosso armorial)