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Sumário
Ética no serviço público. .......................................................................... 3
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 39
Gabaritos. ........................................................................................ 49
Bibliografia ...................................................................................... 50
1
(Valls, 2008)
A primeira frase está correta, pois tanto a ética quanto a moral estão
ligadas aos costumes e aos comportamentos esperados em uma sociedade.
Já a segunda frase está incorreta, pois a ética não está ligada a este
objetivo de que o indivíduo “realize sua personalidade”. Se cada um fizer o
que “der na telha”, não teremos uma sociedade ética, não é mesmo? Desta
maneira, a terceira frase está certa.
A última frase está equivocada, pois a ética pode sim ser violada, não
é mesmo? (essa estava de graça...). O gabarito é mesmo a letra B.
Continuando, a grande maioria das questões de concurso sobre este
tema se baseia no Decreto 1.171 de 19942. Desta forma, irei comentar o
Código de Ética do Servidor Público Federal e algumas questões
ligadas a ele. Abaixo, deixo o link para quem quiser baixar a “lei seca”.
Infelizmente, as questões ligadas a este tema são quase todas
“decoreba”, como irão ver abaixo. Assim sendo, recomendo uma leitura do
decreto um pouco antes da prova, para que estes assuntos estejam na
“memória quente” de vocês.
Seção I
“Das Regras Deontológicas
2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente,o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
Esta parte mostra que o servidor público sempre deve estar atento
aos desvios éticos, mesmo que venham “revestidos” de legalidade. Ele deve
observar que suas ações são comprometidas pelas decisões a que venha
seguir, decisões estas que resultem no comprometimento de suas atitudes.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.
Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao
mesmo tempo. No entanto, o interesse público e o bem comum são a
finalidade de qualquer ato administrativo.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
PORQUE
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
Estes primeiros incisos são bastante óbvios e por isso mesmo, não
costumam ser muito cobrados.
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
Estes três últimos itens lidam com desvios penais. Fica tranquilo em
entender ser proibição imputada a servidor, não é mesmo?
CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética
XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos
suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que
considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda
conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público,
a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem
recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde
que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos,
qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas
regularmente constituídas.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.
XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de
tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a
respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e
observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os
princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.
Dessa forma, ele deve agir de modo reto e honesto, inclusive durante
suas férias. O gabarito, portanto, é questão errada.
(...)
a) oportuno e inoportuno.
b) conveniente e inconveniente.
c) honesto e desonesto.
d) público e privado.
e) bom e ruim.
PORQUE
a) oportuno e inoportuno.
b) conveniente e inconveniente.
c) honesto e desonesto.
d) público e privado.
e) bom e ruim.
Gabaritos.
15. C 30. E
1. B
16. A 31. E
2. E
17. E 32. E
3. C
18. E 33. C
4. C
19. C 34. C
5. E
20. C 35. C
6. E
21. E 36. E
7. A
22. C 37. D
8. D
23. E 38. D
9. C
24. E 39. D
10. C
25. C 40. C
11. C
26. E 41. E
12. A
27. E
13. C
28. E
14. C
29. E
Bibliografia
Valls, Á. L. (2008). O que é ética (9° Ed. ed.). São Paulo: Brasiliense.
Rodrigo Rennó
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