You are on page 1of 112

PÂMELA CRISTINA ZANUTTO

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE


GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO
MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU/PA

Trabalho apresentado ao curso MBA em


Gerenciamento de Projetos, Pós-Graduação lato
sensu, da Fundação Getúlio Vargas como
requisito parcial para a obtenção do Grau de
Especialista em Gerenciamento de Projetos.

ORIENTADORA: Profª. Dra. Marta Rocha Camargo

Belém/PA

Março/2016

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PROGRAMA FGV MANAGEMENT

MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

O Trabalho de Conclusão de Curso

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Município


de Tomé-Açu/PA

elaborado por Pâmela Cristina Zanutto

e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Gerenciamento de Projetos,


foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de pós-graduação,
nível de especialização do Programa FGV Management.

Belém, 15 de Março de 2016

Agliberto Alves Cierco

Coordenador Acadêmico Executivo

Marta Rocha Camargo

Professora Orientadora

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


TERMO DE COMPROMISSO

O(s) aluno(s) Pâmela Cristina Zanutto, abaixo assinado(s), do curso de MBA em


Gerenciamento de Projetos, Turma GEPRO 12 do Programa FGV Management, realizado nas
dependências do Ideal, no período de 12/03/2014 a 15/03/2016, declara que o conteúdo do
Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Implantação de Sistema Integrado de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Município de Tomé-Açu/PA, é autêntico, original e
de sua autoria exclusiva.

Belém, 15 de Março de 2016

Pâmela Cristina Zanutto

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


RESUMO

O desenvolvimento do presente Projeto buscou apresentar solução sustentável ao


problema de Gestão de Resíduos Sólidos no município de Tomé-Açu, interior do Estado do
Pará. Para isso utilizou-se do conhecimento prévio sobre a região e sobre a situação atual do
Gerenciamento de Resíduos no Município, o que facilitou a proposição das atividades e o
desenvolvimento de estratégias que melhorarão o desenvolvimento de todas as áreas com
interface no gerenciamento de resíduos sólidos, como por exemplo: Saúde Pública,
Infraestrutura, Saneamento Básico, Educação, Emprego e Renda.

Buscou-se dados sobre a implantação de aterros sanitários em bibliografias específicas e


consultas a profissionais especialistas foram realizadas para elucidas questões relacionadas ao
Projeto.

A escolha do tema está relacionada a deficiência de conhecimento e expertise por parte


dos profissionais que atuam na área pública do município e pela dificuldade de acesso as
verbas Federais devido à ausência de Projetos relevantes sobre o Tema.

Com este Projeto pretende-se auxiliar o município na busca do desenvolvimento e bem-


estar social, colaborando para resolução de problemas relacionados a temática dos Resíduos
Sólidos na região de Tomé-Açu, interior do Estado do Pará.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


ABSTRACT

The development of this project sought to present sustainable solution to the solid waste
management problem in the municipality of Tomé-Açu, interior of the State of Pará. For this
we used the prior knowledge of the region and the current waste management situation in
municipality, which facilitated the proposition of activities and the development of strategies
that will enhance the development of all areas with interface in solid waste management, such
as: Public Health, Infrastructure, Sanitation, Education, Employment and Income.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Definição de Postura Estratégica (adaptado de Porter, 1986) ..................................... 8
Figura 2 - Fluxo de Caixa (elaboração da autora) .................................................................... 1
Figura 3. Estrutura Analítica do Projeto (elaboração da autora) ............................................ 36
Figura 4 – Cronograma (elaboração da autora) ..................................................................... 52
Figura 5 - Cronograma Detalhado (elaboração da autora) ..................................................... 53
Figura 6. Esquema de distribuição das Reservas (elaboração da autora) ................................. 55
Figura 7. Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade – Esquema (elaboração da autora) 61
Figura 8. Estrutura Organizacional (elaboração da autora) ................................................... 63
Figura 9. Esquema da Avaliação 360º (elaboração da autora) ................................................. 67
Figura 10. Estrutura Analítica de Riscos (elaboração da autora) ............................................ 75
Figura 11. Nível de Influência e Interesse (elaboração da autora) ........................................... 90

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Prós e Contras – Principais empresas que atuam na região (elaboração da autora) ... 4
Quadro 2.Matriz Swot (elaboração da autora) ......................................................................... 7
Quadro 3. Análise Econômico e Financeira de Aterros de Pequeno Porte (fonte FGV, 2009) ..... 8
Quadro 4. Equipe de Projeto (elaboração da autora) ............................................................. 13
Quadro 5. Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos (elaboração da autora) ........................... 35
Quadro 6.Dicionário da EAP (elaboração da autora) ............................................................. 44
Quadro 7. Autonomias e Alçadas de aprovação (elaboração da autora) .................................. 56
Quadro 8. Orçamento Detalhado (elaboração da autora) ....................................................... 58
Quadro 9. Níveis de priorização de mudanças (elaboração da autora) .................................... 60
Quadro 10. Contatos da Equipe (elaboração da autora) ......................................................... 64
Quadro 11. Matriz de Responsabilidade (elaboração da autora) ............................................. 65
Quadro 12. Eventos de Comunicação (elaboração da autora) ................................................. 71
Quadro 13. Registro de Riscos (elaboração da autora) ........................................................... 76
Quadro 14. Registro de Riscos – Resposta a Riscos (elaboração da autora) ............................. 79
Quadro 15. Registro de Stakeholders (elaboração da autora) ................................................. 89
Quadro 16 - Estratégia de Gerenciamento dos Stakeholders (elaboração da autora) ............... 93

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


SUMÁRIO
RESUMO 18
ABSTRACT ........................................................................................................................................................ 19
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ................................................................................................................................... 20
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................................................... 21
SUMÁRIO .......................................................................................................................................................... 22

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................................... 1

2 ANÁLISE ESTRATÉGICA ................................................................................................................ 2

2.1 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO ATUAL ............................................................................................... 2


2.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ...................................................................... 2
2.2.1 Análise do Ambiente Interno ....................................................................................................... 5
2.2.2 Análise do Ambiente Externo ...................................................................................................... 6
2.2.3 Matriz Swot .................................................................................................................................... 7
2.3 DEFINIÇÃO DE POSTURA ESTRATÉGICA OU ESTRATÉGIA GENÉRICA .......................... 8
2.4 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO IDEAL, VISÃO, MISSÃO E VALORES .......................................... 9
2.4.1 Missão............................................................................................................................................. 9
2.4.2 Visão ............................................................................................................................................... 9
2.4.3 Valores............................................................................................................................................ 9
2.5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ..................................................................... 10

3 PLANO FINANCEIRO ..................................................................................................................... 11

3.1 MÉTODOS DE ANÁLISE ............................................................................................................... 11


3.1.1 Valor Presente Liquido ............................................................................................................... 11
3.1.2 Taxa Interna De Retorno ........................................................................................................... 12
3.1.3 Payback Descontado .................................................................................................................. 13
3.2 FLUXO DE CAIXA ANUAL – 20 ANOS ........................................................................................ 13
3.3 ANÁLISE ECONOMICO – FINANCEIRA ...................................................................................... 1

4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO (STAGE-GATE) ........................................... 2

4.1 PESQUISA DE MERCADO ............................................................................................................. 2


4.2 ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS ................................................................... 3
4.2.1 Estágio de Desenvolvimento ....................................................................................................... 3
4.3 DESENVOLVIMENTO DO STAGE-GATE .................................................................................... 4
4.3.1 Geração e Prospecção de Ideias ............................................................................................... 4
4.3.2 Gate 1 – Filtro Inicial ..................................................................................................................... 5

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


4.3.3 Stage 1 – Investigação Preliminar .............................................................................................. 5
4.3.4 Gate 2 – Segundo Filtro ............................................................................................................... 6
4.3.5 Stage 2 – Desenvolvendo O Case De Negócios ..................................................................... 6
4.3.6 Gate 3 e Stage 3 – Gerenciamento de Portfólio ...................................................................... 8
4.3.7 Gate 4 e Stage 4 – Testes E Validações................................................................................... 8
4.3.8 Gate 5 e Stage 5 – Lançamento ................................................................................................. 8

5 INICIAÇÃO ......................................................................................................................................... 9

5.1 TERMO DE ABERTURA .................................................................................................................. 9


5.1.1 Gerente de Projetos Designado e Nível De Autoridade.......................................................... 9
5.1.2 Objetivos......................................................................................................................................... 9
5.1.3 Motivação ..................................................................................................................................... 10
5.1.4 Descrição do produto / resultados (quais são os resultados previstos para o projeto?).. 12

6 PLANEJAMENTO ............................................................................................................................ 13

6.1 DECLARAÇÃO DO ESCOPO ....................................................................................................... 13


6.1.1 Título do Projeto .......................................................................................................................... 13
6.1.2 Equipe do Projeto........................................................................................................................ 13
6.1.3 Descrição do Projeto .................................................................................................................. 13
6.1.4 Objetivo do Projeto ..................................................................................................................... 15
6.1.5 Justificativa (Motivo) do Projeto ................................................................................................ 15
6.1.6 Restrições .................................................................................................................................... 16
6.1.7 Premissas..................................................................................................................................... 16
6.1.8 Entregas Principais/Deliverables do Projeto (Escopo Incluído No Projeto) ....................... 16
6.1.9 Exclusões Específicas (O Que Não Será Incluído No Escopo) ........................................... 16
6.2 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO........................................................................... 17
6.2.1 Descrição dos processos de como o Escopo do Projeto será gerenciado ........................ 17
6.2.2 Avaliação da estabilidade do escopo do Projeto ................................................................... 17
6.2.3 Identificação e Classificação das mudanças do escopo ....................................................... 17
6.2.4 Descrição da integração das mudanças ao Escopo do Projeto .......................................... 17
6.2.5 Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos ............................................................................... 32
6.2.6 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ............................................................................................ 36
6.2.7 Dicionário da EAP ........................................................................................................................ 38
6.3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO ............................................................................. 46
6.3.1 Cronograma detalhado .................................................................................................................. 46
6.3.2 Cronograma de marcos ................................................................................................................. 52
6.4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS ........................................................................... 54
6.4.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Custos ...................................................... 54
6.4.2 Frequência de Avaliação do Orçamento do Projeto e das Reservas Gerenciais ............. 55

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


6.4.3 Reservas Gerenciais ...................................................................................................................... 55
6.4.4 Autonomias .................................................................................................................................... 56
6.4.5 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos .................................................................. 56
6.4.6 Assuntos não previstos neste Plano ........................................................................................ 57
6.4.7 Orçamento detalhado .................................................................................................................... 58
6.5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ..................................................................... 59
6.5.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento da Qualidade .......................................................... 59
6.5.2 Priorização das Mudanças nos Requisitos de Qualidade e Respostas .......................................... 59
6.5.3 Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade .......................................................................... 60
6.5.4 Frequência de Avaliação dos Requisitos de Qualidade do Projeto ............................................... 61
6.5.5 Alocação Financeira para o Plano de Gerenciamento de Qualidade ........................................... 61
6.5.6 Administração do Plano de Gerenciamento da Qualidade ........................................................... 62
6.5.7 Assuntos não previstos neste Plano ............................................................................................... 62
6.6 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ............................................. 63
6.6.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Recursos Humanos ............................................. 63
6.6.2 Estrutura Organizacional (Organograma) e Contatos da Equipe ................................................ 63
6.6.3 Matriz de Responsabilidade ........................................................................................................... 65
6.6.4 Novos Recursos e Substituição de Membros da Equipe ................................................................ 66
6.6.5 Treinamentos ................................................................................................................................. 66
6.6.6 Avaliação dos Resultados .............................................................................................................. 66
6.6.7 Bonificação .................................................................................................................................... 67
6.6.8 Responsáveis pelo Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos ............................................. 67
6.6.9 Assuntos não previstos neste Plano ............................................................................................... 67
6.7 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES ........................................................ 68
6.7.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Comunicação ..................................................... 68
6.7.2 Eventos de Comunicação ............................................................................................................... 68
6.7.3 Atas de Reunião ............................................................................................................................. 72
6.7.4 Estrutura de Armazenamento e Compartilhamento de Informações ............................................. 72
6.7.5 Alocação Financeira para o Plano de Gerenciamento de Comunicações .................................... 72
6.7.6 Responsáveis pelo Plano .......................................................................................................... 72
6.7.7 Assuntos não previstos neste Plano ........................................................................................ 72
6.8 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS .......................................................................... 74
6.8.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos ...................................................... 74
6.8.2 Administração do Plano de Gerenciamento de Riscos ......................................................... 74
6.8.3 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Riscos.................................... 74
6.8.4 EAR – Estrutura Analítica de Riscos........................................................................................ 75
6.8.5 Identificação e Análise dos Riscos ........................................................................................... 75
6.8.6 Respostas Planejadas aos Riscos ........................................................................................... 77

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


6.8.7 Reservas ...................................................................................................................................... 80
6.8.8 Outros assuntos relacionados ao Gerenciamento de Riscos do Projeto não previsto
neste plano. ................................................................................................................................................ 80
6.9 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES................................................................. 81
6.9.1 Descrição dos processos de Gerenciamento de Aquisições ............................................... 81
6.9.2 Análise Make or Buy ................................................................................................................... 82
6.9.3 Definição dos Tipos de Contratos praticados ......................................................................... 82
6.9.4 Responsabilidades do Plano de Gerenciamento de Aquisições ......................................... 83
6.9.5 Diretrizes para as Aquisições .................................................................................................... 83
6.9.6 Encerramento de Contratos ...................................................................................................... 83
6.9.7 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Aquisições ............................ 84
6.9.8 Assuntos não relacionados ao Plano de Gerenciamento de Aquisições ........................... 84
6.10 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS STAKEHOLDERS......................................................... 85
6.10.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Stakeholders (Partes Interessadas)85
6.10.2 Identificação e Registro dos Stakeholders ......................................................................... 85
6.10.3 Responsabilidades do Plano de Gerenciamento de Stakeholders................................. 93
6.10.4 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Stakeholders ................... 93
6.10.5 Assuntos não relacionados ao Plano de Gerenciamento de Stakeholders .................. 93

7 RELATÓRIO DE LIÇÕES APRENDIDAS ..................................................................................... 94

8 LISTA DE REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 96

9 ANEXOS ............................................................................................................................................ 98

9.1 ANEXO I - MODELO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ............................................................. 98

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


1

1 INTRODUÇÃO

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este trabalho de conclusão de curso tem por objetivo apresentar um Projeto para
Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Município de
Tomé-Açu/PA. O Tema foi escolhido devido à grande deficiência de recursos humanos e
financeiros para elaboração de Projetos ligados ao tema e que possam auxiliar o Município no
acesso aos Recursos do Governo Federal para desenvolvimento de estratégias que permitam
do desenvolvimento regional em questões relacionadas ao tema proposto.

Com a implantação do Projeto pretende-se, por meio de atividade com retorno


econômico-financeiro garantido, gerar emprego e renda para a região e melhorar as condições
ambientais do município favorecendo a população como um todo, propiciando melhoria das
condições de vida da população local e melhores perspectivas sobre o desenvolvimento local.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


2

2 ANÁLISE ESTRATÉGICA

2.1 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO ATUAL

A localização escolhida para a implantação do aterro sanitário favorece o contato com


mercados consumidores e forças de vendas. Devido à existência de Marco Legal e
Regulatório a implantação de tecnologias para tratamento adequado de resíduos é obrigatória
para todos os Municípios Brasileiros, o que garantirá retorno econômico e bons fluxos durante
o desenvolvimento do Projeto.

Com o aumento da preocupação e ações voltadas ao Desenvolvimento Sustentável, além


da regulamentação específica voltada ao tratamento e destinação de Resíduos Sólidos é
necessário o desenvolvimento de estratégias que gerem ganhos ambientais e sociais, dando
autonomia aos municípios no gerenciamento de seus resíduos.

Com a implantação do Projeto (tema: Implantação de Sistema Integrado de


Gerenciamento de Resíduos no Município de Tomé-Açu/PA) pretendem-se gerar valor as
comunidades locais, fazendo com que cada cidadão possa se conscientizar da importância do
tratamento adequado de seus resíduos e na reestruturação de suas necessidades, o que
impactará positivamente na diminuição dos resíduos em longo prazo. Os municípios alvo do
Projeto, notadamente Tomé-Açu, mostram-se deficientes na Gestão e Gerenciamento dos
Resíduos Sólidos, sendo uma localização estratégica para implantação do Projeto, que
absorverá mão-de-obra local, gerando emprego e renda para a região, além de contribuir para
tornar o Município uma referência no Gerenciamento de Resíduos na Região, que depende
exclusivamente da capital, Belém, para destinação adequada dos resíduos gerados por sua
população.

2.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO

A disposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários tem aumentado nos últimos
anos (IPEA, 2012). Em 2000, 17,3% dos municípios utilizavam aterros sanitários para a
destinação final de seus resíduos, em 2008 passaram para 27,7%. Cerca de metade dos 5.564
municípios brasileiros ainda depositam seus resíduos em lixões, e o percentual de cidades
com aterros controlados permaneceu estagnado por anos. Em 2000, 22,3% dos municípios
tinham aterros sanitários, em 2008, esse percentual foi de 22,5% (MONTEIRO et al., 2001).

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


3

A geração de resíduos sólidos e os problemas que envolvem o tema estão vinculados ao


poder aquisitivo e nível educacional da população. Quanto mais instruída e rica a população,
maior será a produção de resíduos sólidos (MONTEIRO et al, 2001).
Na PNRS (BRASIL, Lei 12305, de 02 de agosto de 2010), os resíduos foram ratificados
como bem de valor econômico e social, gerador de renda e trabalho, promotor de cidadania.
Nesta, resíduos sólidos é todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, cuja destinação final se procede nos estados sólido ou
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnicas ou economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível. Já
rejeitos são resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Neste
caso, os gases usados como energia são considerados resíduos sólidos, sendo passiveis de
usos. Já para a Norma Brasileira 10004 (ABNT, 2004) define-se como resíduo sólido, todo
resíduo nos estados sólido e semi sólido, que resultam de atividade antrópica, de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Na implementação dos objetivos e metas estabelecidos na PNRS está previsto o uso de
instrumentos objetivando o desenvolvimento de pesquisas e novos produtos, métodos e
técnicas com vistas à promoção da reciclagem, reutilização, tratamento e disposição dos
rejeitos.
Segundo especialistas a geração de resíduos sólidos é problema que tende a aumentar se
não forem definidas estratégias adequadas de gerenciamento de toda a cadeira produtiva,
desde incentivos à diminuição de consumo de bens que possuem características descartáveis e
de curto ciclo de vida, que impactam significativamente na geração de resíduos, à destinação
final adequada e de baixa impacto.
Os “lixões” tinham um prazo de até agosto de 2014 para serem extintos do cenário
Nacional, porém cerca de 3.000 municípios não conseguiram atingir essa meta. Um dos
motivos para o não cumprimento da Norma em vigor, principalmente em municípios no
interior do Estado do Pará, está na deficiência de corpo técnico especializado que não
consegue submeter projetos para abarcar a verba Federal para desenvolvimento de Projetos
voltados ao Tema. Diante disso foi apresentada e aprovada a emenda que diferencia os prazos
para o cumprimento das determinações legais; as capitais e municípios de região
metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões. Os municípios de

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


4

fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes, com base no Censo de 2010, terão
um ano a mais para estruturar os aterros sanitários. As cidades que têm entre 50 e 100 mil
habitantes terão prazo até 31 de julho de 2020. Já o prazo para os municípios com menos de
50 mil habitantes será até 31 de julho de 2021. A emenda também prevê que a União vai
editar normas complementares sobre o acesso a recursos federais relacionados ao tema1.
Diante disso é de suma importância a mobilização municipal e desenvolvimento de
parcerias público privadas para acessos aos Recursos Federais disponíveis.
Atualmente na região do município de Tomé-Açu atuam empresas com sede na capital
do Estado do Pará (Belém) ou que não possuem estrutura para iniciar um projeto de
implantação de aterro sanitário. A atividade de coleta de resíduos é realizada na área urbana e
o material coletado é destinado ao lixão municipal ou queimado pela população. Soma-se a
isso a situação precária dos “catadores” de lixo da região, que ficam expostos a todos os riscos
de uma atividade degradante e insalubre.
Empresa Prós Contras
PRESERV Empresa local que atende o Atua somente na coleta e
município da coleta de resíduos destinação ao lixão municipal.
Não atua no desenvolvimento e
articulação de soluções no
tratamento de resíduos
CLEAN Empresa com sede na Capital do O custo de tratamento é elevado
Estado e atua na coleta, devido a logística de transporte e
transporte e destinação final, custos com incineração.
principalmente de resíduos
hospitalares.
Quadro 1. Prós e Contras – Principais empresas que atuam na região (elaboração da autora)

Neste contexto o Projeto em questão visa atuar no desenvolvimento de parcerias para


eliminação de problemas relacionados ao tratamento de resíduos, atuando no tratamento e
destinação final dos mesmos, agregando valor aos resíduos que podem ser reciclados e dando
destinação ambientalmente e socialmente correta aos mesmos, além disso, devido ao
empreendimento estar instalado no município será possível oferecer serviços com menor

1 Disponível em: < http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/01/senadores-aprovam-prorrogacao -


do-prazo-para-fechamento-dos-lixoes> Acesso em: 11 outubro 2015).

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


5

preço, devido à redução de custos de transporte à capital e redução dos custos com
manutenção de frota de veículos.

2.2.1 Análise do Ambiente Interno

Analisando as Forças atuantes no Projeto observa-se que a facilidade em encontrar áreas


logisticamente favoráveis à recepção dos resíduos impactará positivamente na otimização dos
recursos de transporte e coleta municipal, favorecendo a periodicidade de coleta e diminuindo
a probabilidade do surgimento de “lixões” clandestinos, destacando assim os benefícios
socioambientais.
Pode-se ainda destacar a diminuição da exposição da população a vetores de doenças
graves e, portanto, melhoria da qualidade de vida da comunidade local.
Por tratar-se de município com características agrícolas, com a instalação de várias
empresas do setor na região, pode-se constatar que as características dos resíduos gerados não
são preocupantes, e se bem administrados, com a implantação de Políticas de redução de
consumo, a vida útil do aterro pode ser maximizada. Tal estratégia deverá estar focada na
população local, que possui hábitos de consumos crescentes devido ao incremento da renda
obtida nos últimos anos devido à instalação de empresas do setor do agronegócio na região,
que empregam grande parte da população do município.
Com relação às Fraquezas observam-se elementos estruturais e de gestão que poderão
afetar negativamente o Projeto. O município não possui gestão forte e participativa em
questões que envolvem a geração de resíduos sólidos. O corpo técnico da Secretaria de Meio
Ambiente e Prefeitura não é suficiente em número e capacitação técnica para atender as
demandas da população local, principalmente no que se refere aos projetos de Educação
Ambiental e estruturação de projetos para acesso aos fundos do Governo Federal relacionado
ao tema, deste modo o município não consegue dimensionar adequadamente as infraestruturas
básicas para coleta e armazenamento temporário de resíduos, ficando as ruas da cidade e áreas
rurais tomadas por resíduos que não são recolhidos, pois não há sistema de varrição eficiente
da cidade. Somente os resíduos depositados em determinados locais, dentro de sacolas
plásticas, são recolhidos periodicamente.
A população fica exposta a vetores de doenças devido à ausência de sistema de coleta
de efluentes sanitários, que são lançados a céu aberto nas ruas da cidade ou recolhidos em
sistemas de fossas, que são limpas periodicamente e cuja destinação do efluente é realizada
em locais não licenciados pelos Órgãos competentes.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


6

O Projeto será instalado em local de fácil acesso, favorecendo a logística de coleta e limpeza
urbana e prevê a parceria com a prefeitura local, a fim de criar mecanismos de
desenvolvimento da comunidade por meio de Programa de Educação Ambiental e
fortalecimento da cidadania. Garantindo assim, mecanismos do cumprimento dos prazos
estabelecidos pela PNRS para extinção dos lixões.

2.2.2 Análise do Ambiente Externo

Ao analisar o ambiente externo podemos destacar como Oportunidades ligadas ao


Projeto o objetivo Nacional de implantação de estratégias sustentáveis para destinação de
resíduos que estabeleceu marcos regulatório para extinção de lixões, o que favorece a
implantação do Projeto. A ausência de Projetos eficientes na região que possuam uma
estratégia global de gerenciamento de resíduos também colabora com o sucesso desta
iniciativa, que poderá contar com um mercado aberto e que demanda estratégias bem
definidas no setor. O negócio também possui abertura futura para geração de energia a partir
de produtos gerados no aterro, como é o caso do biogás, que tem potencial de geração de
energia que poderá abastecer a população local, tal estratégia possibilitará um aumento da
qualidade de vida da população e sua implantação é possível devido à grande gama de
alternativas locacional do projeto, que torna possível o fornecimento de energia à
concessionária, devido à proximidade aos pontos receptores.
Como Ameaças pode-se destacar como principal, a ausência de corpo técnico municipal
capacitado em realizar a articulação técnica e política para viabilizar recursos necessários à
estruturação de gestão eficiente relacionada aos resíduos sólidos, que também impacta
diretamente na proposição de alternativas para implantação de Programas de Educação
Ambiental. Tal situação é especialmente preocupante quando se analisa a atuação da
população local em questões relacionadas à qualidade de vida, que estão diretamente ligadas
ao gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. Onde se torna evidente a necessidade de
políticas voltadas à Educação Ambiental e de esclarecimento da população, que subsidiará
uma participação mais ativa da população nessas questões.
Também como ameaça foi identificada a manutenção e operacionalização inadequada do
aterro que poderá diminuir a vida útil Projeto e causar poluição e contaminação local.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


7

2.2.3 Matriz Swot

FORÇAS OPORTUNIDADES

FO Aproveitamento futuro do Biogás gerado para produção


Periodicidade da Coleta de Lixo OP 01
01 de energia

FO Logística favorável à distribuição de energia em caso


Marco legal Federal estabelecido para gestão de resíduos OP 02
02 de futura geração de energia a partir de biogás

FO Estrutura para coleta de resíduos estabelecida por empresas Existe objetivo nacional para iniciativas sustentáveis
OP 03
03 privadas com relação à destinação de resíduos

Há grande possibilidade de parcerias público privadas


FO Facilidade de localização do Aterro em relação aos pontos
OP 04 no setor, que já se concretizaram em vários municípios
04 geradores
brasileiros

FO
Municipio com caracteristicas agrícolas OP 05 Ausência de iniciativas ligadas ao setor na região
05

FO Possibilidade de financiamentos para implantação do


Criação do aterro controlado OP 06
06 projeto

FO
Diminuição de doenças e riscos à população local
07

FRAQUEZAS AMEAÇAS

FR AM
Ausência de Gestão Pública eficiente Ausência de articulação Política da Comunidade local
01 01

Ausência de corpo técnico local capacitado para


FR AM
Ausência de Integração da Gestão Ambiental e Social auxiliar na estruturação de interfaces com o Governo
02 02
Federal

FR Ausência de incentivos de reaproveitamento de resíduos AM Ausência de manutenção e operação adequada do aterro


03 sólidos 03 sanitário

Ausência de Politicas de Educação Ambiental que


FR AM
Ausência de infraestrutura para coleta seletiva poderão aumentar a parcela de rejeitos do material
04 04
gerado

FR
Ausência de rede de coleta de esgoto - Infraestrutura básica
05

FR Presença de vários pontos de deposição clandestina de


06 resíduos iniciados pela própria população

FR
Capacidade espacial limitada dos aterros
07

Quadro 2.Matriz Swot (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


8

2.3 DEFINIÇÃO DE POSTURA ESTRATÉGICA OU ESTRATÉGIA


GENÉRICA

Figura 1. Definição de Postura Estratégica (adaptado de Porter, 1986)

(A) ENTRANTES POTENCIAIS — CARACTERÍSTICAS DA AMEAÇA

A1 - A empresa entrante no mercado tem possibilidade de eliminar a barreira de entrada de

Economia de escala imposta pelas empresas que já participam do mercado, por meio da
redução dos custos com logística de transporte de resíduos, o que possibilita a redução dos
preços de serviço prestado.

A2 - A empresa entrante no mercado desenvolve diferenciação superior em relação às


empresas já estabelecidas, pois possui foco no desenvolvimento local e possibilitará melhorias
significativas na qualidade de vida da população local.

A3 - A empresa entrante elimina a barreira de entrada de Custos de Mudança, oferecendo um


produto similar de custo médio e de performance superior e totalmente compatível com os das
empresas no mercado, preservando os investimentos já realizados pelo comprador.

(B) FORNECEDORES — CARACTERÍSTICAS DA AMEAÇA

B1 - A indústria compradora não é um cliente importante para o grupo de fornecedores.

B2 - O produto do grupo de fornecedores é um insumo importante para a empresa.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


9

B3 - Os produtos do grupo de fornecedores são diferenciados.

(C) COMPRADORES — CARACTERÍSTICAS DA AMEAÇA

C1 - O grupo de compradores enfrenta poucos custos de mudança.

C2 - Os serviços que o grupo de compradores adquire representam uma fração significativa de


seus custos.

(D) SUBSTITUTOS — CARACTERÍSTICAS DA AMEAÇA

D1 – O produto substituto poderá custar menos devido aos avanços tecnológicos

(E) CONCORRENTES — CARACTERÍSTICAS DA AMEAÇA

E1 - O ramo de negócio caracteriza-se por custos fixos altos, ocasionando concorrência


baseada em preços.

A estratégia adotada pelo Projeto é a liderança baseada no Enfoque, pois se pretende obter
baixos custos relacionados à cadeira de prestação de serviços baseado na localização
geográfica do Projeto e um bom relacionamento com agentes públicos e principalmente
comunidade local, gerando diferencial competitivo devido ao posicionamento adequado e
baseado em conhecimento da realidade local.

2.4 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO IDEAL, VISÃO, MISSÃO E VALORES

2.4.1 Missão

Servir à comunidade fornecendo soluções sustentáveis no tratamento de resíduos.

2.4.2 Visão

Ser uma empresa reconhecida pela excelência de seus serviços, pelo comprometimento com a
conservação do Meio Ambiente e pela busca de alternativas no tratamento de resíduos que
proporcionem aumento da qualidade de vida da comunidade local.

2.4.3 Valores

Ética

Transparência

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


10

Qualidade

Respeito

Valorização da Comunidade Local

Foco em Meio Ambiente

2.5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

O projeto prevê, dentro de 1 ano após a finalização da implantação do projeto, que 65%
das residências urbanas possuam coleta de resíduos sistematizada e que esse percentual seja
de 45% em residências no meio rural.

Em dois anos após a implantação do projeto o sistema de coleta seletiva tenha sido
implantado em 85% da área urbana do município e que 55% dos empregados informalmente
no setor (catadores) sejam absorvidos no projeto.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


11

3 PLANO FINANCEIRO
PLANO FINANCEIRO

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 11/10/2015 VERSÃO 01

3.1 MÉTODOS DE ANÁLISE

Segundo Bordeaux - Rêgo, Ricardo et al 2010, o valor de Projetos de investimento deve


ser função de quatro variáveis:

§ Quanto foi investido


§ Quanto ele gera de fluxo de caixa
§ Quando o fluxo de caixa deve ocorrer
§ Qual o risco associado ao fluxo de caixa
A seguir serão apresentadas as metodologias de análise de viabilidade utilizadas no
Projeto

3.1.1 Valor Presente Liquido

O método do valor presente líquido (ou fluxo de caixa descontado) têm sua equação
representada por:

VPL = - I +

Onde:

I: Investimento Inicial;

FCt: Fluxo de caixa liquido na data “t”;

r: custo de capital definido pela empresa;

VR: valor residual do projeto ao final do período de análise (enésimo período).

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


12

A decisão de investimento com base no método do valor presente líquido (VPL) pode
realizada da seguinte forma:

VPL>0 PROJETO ACEITO

VPL=0 INDIFERENTE ACEITAR OU NÃO

VPL<0 PROJETO REJEITADO

Ao analisarmos um projeto com VPL positivo significa que teremos na data zero o valor
presente líquido, descontado à taxa “i”, maior do que o de todo o capital investido, portanto:

§ O capital investido é recuperado;


§ A remuneração do investimento supera a taxa de atratividade estabelecida pela empresa,
“i”;
§ O projeto em questão gera um ganho de riqueza, na data zero, que é representado pelo
VPL

3.1.2 Taxa Interna De Retorno

Segundo os mesmos autores a taxa interna de retorno (TIR) é a maior concorrente o


VPL, pois sintetiza todos os méritos do Projeto em um único número. A TIR torna o VPL
nulo.

VPL = - I + =0

A taxa interna de retorno é uma referência a ser utilizada apara definir a aceitação ou
não de um projeto, estando relacionado à comparação com o custo de capital estabelecido pela
empresa:

CUSTO DE CAPITAL < TIR PROJETO ACEITO (VPL>0)

INDIFERENTE ACEITAR OU NÃO


CUSTO DE CAPITAL = TIR
(VPL=0)

CUSTO DE CAPITAL > TIR PROJETO REJEITADO (VPL<0)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


13

3.1.3 Payback Descontado

O método do PBD lava em conta o tempo de retorno do capital investido no projeto


considerando a taxa de atratividade ou de desconto, deste modo considera-se o valor do
dinheiro no tempo (descontam-se todos os elementos do fluxo de caixa à taxa definida,
trazendo a valor presente, na data zero).

É relevante em caso de VPL’s parecidos, em que o tempo de retorno do investimento se


torna uma análise atrativa, porém não deve ser considerado como único método de análise.

3.2 FLUXO DE CAIXA ANUAL – 20 ANOS

Abaixo é apresentado o fluxo de caixa do Projeto para os primeiros 20 (vinte) anos de


operação do Aterro Sanitário e demais atividades envolvidas no projeto. É importante destacar
que a operação do projeto não é escopo de Projeto. Os dados apresentados darão suporte para
a avaliação de viabilidade do mesmo e compõem as fases de pré-implantação, implantação,
operação, encerramento e pós-encerramento.

É importante destacar que a operação de aterros sanitários ocorre em células2 que são
operadas individualmente e as receitas oriundas da operação do aterro sanitários são utilizadas
para as fases de pré-implantação e implantação da célula seguinte, fato que explica a redução
de receitas a partir do ano 16 do Projeto.

2 Células são unidades de operação dos aterros sanitários que possuem os controles ambientais
necessários para evitar impactos ao meio ambiente e garantir a segurança das operações. Conforme
as células são totalmente utilizadas a célula seguinte entre em fase de pré-implantação seguida de
implantação.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


1

Componentes/Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
-
(-) Investimentos 2.200.000
(+) Receitas 2.800.000 2.850.000 3.200.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 3.410.000 2.800.000 2.900.000 2.900.000 2.900.000 2.900.000
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(-) Despesas Fixas 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000 1.800.000
(-) Despesas
Variáveis -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000 -600.000
(=) Lucro
Operacional
(EBITDA) 400.000 450.000 800.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 1.010.000 400.000 500.000 500.000 500.000 500.000
(-) Depreciação -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000 -105.000
(=) LAIR - Lucro
antes do Imposto
de Renda 295.000 345.000 695.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 905.000 295.000 395.000 395.000 395.000 395.000
(-) IR - Imposto de
Renda (25%) 73.750 86.250 173.750 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 226.250 73.750 98.750 98.750 98.750 98.750
(=) Lucro Liquido 221.250 258.750 521.250 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 678.750 221.250 296.250 296.250 296.250 296.250
(+) Depreciação 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000 105.000
(=) Fluxo de Caixa -
Global 2.200.000 326.250 363.750 626.250 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 783.750 326.250 401.250 401.250 401.250 401.250
Figura 2 - Fluxo de Caixa (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


1

3.3 ANÁLISE ECONOMICO – FINANCEIRA

Na tabela abaixo estão representados os indicados econômicos financeiros referentes ao


Projeto. Para obtê-los levou-se em consideração os valores orçados no Plano de
Gerenciamento onde foram apresentados os custos referentes à mão de obra (própria e
terceiros), equipamentos, matérias e Reservas Gerenciais e de Contingências, assim como os
valores projetados no Fluxo de Caixa para os primeiros 20 anos de Projeto.

INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS – 20 ANOS

Taxa Mínima de Atratividade – TMA 17%

Valor Presente Líquido – VPL R$ 722.553,86

Taxa Interna de Retorno – TIR 21,42%

Payback Descontado - PBD 07 anos, onze meses e 20 dias

Ao analisarmos os indicadores apresentados acima verificamos que o Projeto possui


uma TIR de 21,42%, considerada satisfatória quando comparada com outros Projetos do
setor; a TMA de 17% retorna um VPL de R$ 722.553,86 e um Payback descontado de pouco
menos de oito anos, indicando que o Projeto é viável segundo os indicadores econômicos e
financeiros apresentados.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 23/11/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


2

4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO (STAGE-


GATE)

4.1 PESQUISA DE MERCADO

De acordo com o modelo Stage-Gate foram sugeridos temas relacionados à 1) Produção


de Produtos Orgânicos para distribuição na região de Belém/PA e 2) Implantação de Sistema
Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município de Tomé-Açu/PA. Os dois temas
foram pensados devido à afinidade dos participantes do grupo com o tema e conhecimentos
técnicos específicos relacionados às áreas correlacionadas. Os temas também são de grande
relevância do ponto de vista estratégico devido às demandas de mercado, cada vez mais
exigentes, ao estabelecimento de Marco Legal (PNRS), critérios econômicos e sociais.

Pesquisaram-se negócios semelhantes e bibliografias relacionadas ao tema e realizou-se


consulta a possíveis fornecedores e parceiros. Também foram realizadas consultas à
Universidade com o objetivo de estruturar possíveis parcerias e o desenvolvimento de estudos
relacionados à área do negócio.

Após avaliação das possibilidades de desenvolvimento do Projeto relacionado ao tema


1) Produção de Produtos Orgânicos para distribuição na região de Belém/PA, observou-se a
dificuldade de alinhamento com parceiros locais e aceitação de mercados consumidores.
Quanto à exequibilidade avaliou-se o custo logístico de produção de produtos orgânicos no
interior do Estado, que se mostrou alto. Tal fato onerará muito os custos de produção e
inserção dos produtos no mercado.

Quanto ao tema 2) Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no


Município de Tomé-Açu/PA, avaliou-se positivamente os incentivos relacionados às partes
interessadas, principalmente do setor público.

Devido ao estabelecimento de Marco Legal bem definido (Política Nacional de


Resíduos Sólidos), avaliou-se positivamente o alcance de oportunidade e atratividade do
mercado, obtendo como vantagem competitiva os benefícios sociais e econômicos para a
região. Também foram estudadas a possibilidade de captação de recursos junto ao Governo
Federal e Prefeituras locais, sendo este um Projeto estratégico.

Diante disso foi escolhido o tema 2) devido ao atendimento das necessidades locais,
adequação de mercado e marcos legais.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


3

4.2 ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

O serviço a ser executado tem o objetivo de diminuir os impactos gerados pelo


tratamento inadequado de resíduos no município de Tomé-Açu/PA, onde existe somente um
lixão para deposição de resíduos e outros pontos clandestinos de deposição de lixo criados
pela própria população.

Para o sucesso do projeto serão incorporados a ele as empresas de transporte de


resíduos, que já prestam serviços na região, e realizados parceiras com órgãos públicos a fim
de conseguir financiamentos e incentivos fiscais.
A população deverá ser conscientizada e incorporada ao processo me mudança das
estratégias de destinação de resíduos no município, pois será direta e positivamente
impactada.
O projeto prevê a implantação de incineradores e aterro e a geração de produtos como
adubos orgânicos oriundos da decomposição de resíduos orgânicos e o fornecimento de
material com possibilidade de reciclagem, para isso pretende-se incorporar a mão de obra
atuante no lixão da cidade ao projeto.

4.2.1 Estágio de Desenvolvimento

4.2.1.1 Introdução

Esse período representa o lançamento do produto na carteira de ofertas da empresa.


Suas vendas começam lentamente, uma vez que o produto não é conhecido pelo mercado. De
modo geral, o custo de produção é alto, pois a empresa ainda não adquiriu a experiência
necessária para reduzir os custos de produção, assim como o volume de produção/vendas não
permite economias de escala. O produto recém-lançado necessita ainda de investimentos em
desenvolvimento tecnológico, embalagem, distribuição e propaganda. Essa fase se caracteriza
por prejuízos constantes.

4.2.1.2 Crescimento

Nessa fase há uma expansão significativa das vendas, visto que uma grande parte dos
consumidores potenciais toma conhecimento da existência do produto. Aumentando o volume
de vendas, surge a economia de escala e a distribuição de forma mais eficiente do novo
produto. É na fase de crescimento de vendas que aparecem os primeiros concorrentes, pois a
demanda do mercado aumenta rapidamente. O mercado fica mais competitivo com a entrada

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


4

de um grande número de concorrentes, e com isso cresce a necessidade de novos


investimentos por parte da empresa para consolidar e aumentar a participação de mercado, o
que se dá num momento difícil, pois, com o incremento de oferta, os preços caem.

4.2.1.3 Maturidade

O estágio da maturidade se caracteriza por um crescimento de vendas lento e baixo. As


vendas tendem a se estabilizar, tão somente acompanhando, nessa fase, o crescimento
vegetativo do mercado. Estão instalados no segmento todos os concorrentes; logo, a luta por
parcela de mercado implica desalojar alguma organização que já esteja instalada. Os lucros se
estabilizam ou começam a declinar no final do estágio da maturidade.

4.2.1.4 Declínio

Na quarta e última fase — o declínio — o produto fica obsoleto, superado por algo que
o substitui ou porque está saindo de moda. As vendas caem vertiginosamente e os lucros
despencam. As empresas reduzem os investimentos em desenvolvimento, propaganda,
distribuição e diminuem a oferta de diferentes modelos. Ao fim do estágio de declínio a
organização deverá decidir o momento de retirar o produto do mercado ou reposicioná-lo em
outro nicho específico.

4.2.1.5 O reciclo do produto

Nem sempre todos os produtos passam por todas as fases do ciclo de vida, fazendo uma
trajetória gráfica em forma de S. Alguns produtos são tão admirados pelo mercado
consumidor que podem sair direto da fase de introdução para a maturidade, sem mesmo
passar por um rápido estágio na fase de crescimento.

Outros produtos passam da fase de maturidade para um novo período de crescimento


lento, afastando o declínio por algum tempo. Isso ocorre fundamentalmente pelo incremento
de forte propaganda. Esse segundo arco é o reciclo.

4.3 DESENVOLVIMENTO DO STAGE-GATE

4.3.1 Geração e Prospecção de Ideias

De acordo com o modelo Stage-Gate foram sugeridos temas relacionados à 1) Produção


de Produtos Orgânicos para distribuição na região de Belém/PA e 2) Implantação de Sistema

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


5

Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município de Tomé-Açu/PA. Os dois temas


foram pensados devido à afinidade dos participantes do grupo com o tema e conhecimentos
técnicos específicos relacionados às áreas correlacionadas. Os temas também são de grande
relevância do ponto de vista estratégico devido às demandas de mercado, cada vez mais
exigentes, ao estabelecimento de Marco Legal (PNRS), critérios econômicos e sociais.

Pesquisaram-se negócios semelhantes e bibliografias relacionadas ao tema e realizou-se


consulta a possíveis fornecedores e parceiros. Também foram realizadas consultas à
Universidade com o objetivo de estruturar possíveis parcerias e o desenvolvimento de estudos
relacionados à área do negócio.

4.3.2 Gate 1 – Filtro Inicial

Após avaliação das possibilidades de desenvolvimento do Projeto relacionado ao tema


1) Produção de Produtos Orgânicos para distribuição na região de Belém/PA, observou-se a
dificuldade de alinhamento com parceiros locais e aceitação de mercados consumidores.
Quanto à exequibilidade avaliou-se o custo logístico de produção de produtos orgânicos no
interior do Estado, que se mostrou alto. Tal fato onerará muito os custos de produção e
inserção dos produtos no mercado.

Quanto ao tema 2) Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no


Município de Tomé-Açu/PA, avaliou-se positivamente os incentivos relacionados às partes
interessadas, principalmente do setor público.

Devido ao estabelecimento de Marco Legal bem definido (Política Nacional de


Resíduos Sólidos), avaliou-se positivamente o alcance de oportunidade e atratividade do
mercado, obtendo como vantagem competitiva os benefícios sociais e econômicos para a
região. Também foram estudadas a possibilidade de captação de recursos junto ao Governo
Federal e Prefeituras locais, sendo este um Projeto estratégico.

Diante disso foi escolhido o tema 2) devido ao atendimento das necessidades locais,
adequação de mercado e marcos legais.

4.3.3 Stage 1 – Investigação Preliminar

§ Para desenvolvimento dos trabalhos será necessário seguir normas e requisitos


legais, tais como: Marcos Legais, ABNT’s e outras normas relacionadas.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


6

§ Os requisitos serão alcançados por meio de apoio técnico especializado, com


solução técnica previsível, sem necessidade de tecnologia de ponta.
§ As chances de o Projeto ser viável tecnicamente são grandes, com retornos
econômicos viáveis dentro de um médio espaço de tempo.
§ Existe necessidade de parcerias com fornecedores externos para o trabalho a ser
desenvolvido.
§ Parcerias deverão ser consideradas para o desenvolvimento do Projeto.
§ As legislações relacionadas ao tema são: PNRS, ABNT’s e demais marcos legais.
§ Quanto aos riscos técnicos podemos levantar a (a) localização da área escolhida
para implantação do projeto, que precisa ser estratégica para receber resíduos da
região de Tomé-Açu e Municípios do entorno, (b) escolha e equipamentos
adequados, (c) correto dimensionamento da vida útil do aterro sanitário.
Os riscos técnicos podem ser geridos com parcerias adequadas em todas as etapas de
desenvolvimento do Projeto.

4.3.4 Gate 2 – Segundo Filtro

A localização escolhida para a implantação do aterro sanitário favorece o contato com


mercados consumidores e forças de vendas. Devido a existência de Marcos Legal e
regulatório a implantação de tecnologias para tratamento adequado de resíduos é obrigatória
para todos os Municípios Brasileiros, o que garantirá retorno econômico e bons fluxos durante
o desenvolvimento do Projeto.

4.3.5 Stage 2 – Desenvolvendo O Case De Negócios

4.3.5.1 Análise de Mercado

As empresas que atuam no mesmo setor ou setor equivalente estão instaladas na Capital
do Estado do Pará ou região metropolitana de Belém, atuando no interior do Estado na coleta,
transporte e posterior tratamento dos resíduos recolhidos em empresas e municípios. O
tratamento consiste na incineração ou deposição em lixões a céu aberto, contrariando a PNRS.

Nenhuma dessas empresas está localizada nos municípios no interior do Estado, o que
onera os custos de tratamento de resíduos e os custos com fretes, apontando para o sucesso de
Projetos neste segmento implantados no interior do Estado.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


7

4.3.5.2 Avaliação Técnica Detalhada

Como diferencial de mercado os resíduos incinerados poderão gerar energia,


possibilitando a autonomia da planta/projeto, tal estratégia deverá ser corretamente
estruturada a fim de evitar perdas e riscos técnicos desnecessários. Para isso serão firmadas
parcerias com Universidades e Grupos de Pesquisa que atuarão no suporte técnico.

O projeto será implantado em módulos a fim de garantir a viabilidade de implantação.


Ao final do período de implantação os municípios de Tomé-Açu, Concórdia, Bujaru e Mãe do
Rio, todos localizados no interior do Estado do Pará, deverão ser atendidos pelo Projeto.

Para aquisição de equipamentos e maquinários serão utilizados recursos de


financiamentos.

4.3.5.3 Teste do Conceito

Os benefícios da implantação do Projeto na Região do Munícipio de Tomé-Açu é bem


aceito pela população, empresas, comércios e municípios da região, que reconhecem os
benefícios sócio ambientais e econômicos da implantação do aterro sanitário, que contribuirá
para resolver o problema de disposição inadequada de resíduos na região, gerando emprego e
renda para a população local.

Existe uma expectativa positiva com relação a resolução dos problemas ambientais,
notadamente a questão da disposição dos resíduos, que impacta negativamente na saúde e
bem-estar da população.

4.3.5.4 Análise do Negócio/Financeira

Segundo trabalhos publicados pela Fundação Getúlio Vargas, 2009, para implantação de
aterros de pequeno porte, teremos os seguintes dados:

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


8

TIR do Projeto (%) Receita por tonelada (R$) TIR do Acionista (%)

16 98,88 26,17

17 100,32 28,34

18 101,80 30,59

Pay back descontado a taxa de 16% ao ano Acima de 22 anos

VPL a taxa de 16% ao ano (em R$) 44,48


Quadro 3. Análise Econômico e Financeira de Aterros de Pequeno Porte (fonte FGV, 2009)

4.3.6 Gate 3 e Stage 3 – Gerenciamento de Portfólio

O projeto visa atuar no tratamento de resíduos gerados no município de Tomé-Açu e


região com o objetivo de gerar valor ambiental e social e também diminuir os custos com
destinação dos resíduos à capital e os impactos da destinação em lixões a céu aberto.

Haverá atuação em segregação e reciclagem de resíduos e geração de energia por meio


de captação de gás.

4.3.7 Gate 4 e Stage 4 – Testes E Validações

Com o objetivo de diminuir os custos e riscos o projeto será implantado em módulos a


serem definidos.

4.3.8 Gate 5 e Stage 5 – Lançamento

Após implantação do Projeto acompanhamentos contínuos deverão ser realizados para


que os retornos sejam garantidos e projetos complementares possam ser desenvolvidos.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


9

5 INICIAÇÃO

5.1 TERMO DE ABERTURA

TERMO DE ABERTURA

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

Considerando a necessidade dos municípios se adequarem a legislação federal – Política


Nacional dos Resíduos Sólidos 12305/2010 - e à necessidade de rever e propor soluções para
o consumo exagerado de recursos e bens este projeto implantará um aterro sanitário integrado
às cooperativas de catadores de resíduos na região de Tomé-Açu/PA. O projeto se
caracterizará pela implantação/construção de um SIGR (Sistema Integrado de Gerenciamento
de Resíduos) e operacionalização do mesmo, além de integrar a comunidade de catadores de
resíduos como mão de obra para o projeto, desenvolvendo o conceito de empreendedorismo
na região, tornando o município referência na destinação adequada de resíduos e consumo
consciente de recursos.

5.1.1 Gerente de Projetos Designado e Nível De Autoridade

Pâmela Cristina Zanutto atuará como Gerente do Projeto em uma estrutura projetizada,
com autoridade e autonomia para liderar todas as etapas do planejamento e execução do
projeto, responsável por entregas, se responsabilizando por enviá-las na FORMA indicada e
com o conteúdo APROPRIADO de acordo com o Manual do TCC/2014.

5.1.2 Objetivos

O projeto prevê, dentro de 1 ano após a finalização da implantação do projeto, que 65%
das residências urbanas possuam coleta de resíduos sistematizada e que esse percentual seja
de 45% em residências no meio rural.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


10

Em dois anos após a implantação do projeto o sistema de coleta seletiva tenha sido
implantado em 85% da área urbana do município e que 55% dos empregados informalmente
no setor (catadores) sejam absorvidos no projeto.

5.1.3 Motivação

A produção de resíduos é uma atividade antiga, porém o homem não se preocupava com
a destinação dos mesmos, pois em sua maior parte eram orgânicos e de fácil decomposição.

Com a revolução industrial e o desenvolvimento de uma sociedade de consumo a produção de


resíduos aumentou significativamente (Barata, Kligerman, & Minayo-Gomez, 2007),
causando problemas que acompanham a evolução humana.

Com o aumento da população nas cidades começaram os problemas com a deposição


dos resíduos e seu acumulo iniciou o processo de poluição e degradação ambiental. A grande
geração de resíduos está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e aos hábitos de
consumo insustentáveis.

De acordo com Jardim et al, 2000 essa geração, além de variar com o desenvolvimento
econômico está relacionada a população e aos diferentes estratos sociais.

De acordo com Lima (2001), o Brasil se encontra em situação complicada em relação


aos resíduos, principalmente nos grandes centros, que já não possuem locais adequados para
descarte dos resíduos, que são acumulados em locais inadequados, formando depósitos
clandestinos.

No Brasil, cada habitante produz aproximadamente 1,0 kg/dia de resíduos por dia. Em
grandes centros esse número pode chegar a 1,3 kg/habitante/dia. Desses resíduos a maioria
não é coletada sendo despejados junto a habitações, locais públicos, cursos d’água, podendo
disseminar doenças e degradação ambiental (MONTEIRO et al, 2001).

Da geração diária de aproximadamente 169 toneladas de resíduos/dia no Brasil, há


coleta de cerca de 150 toneladas, das quais 45% não possuem destinação adequada
(ABRELPE, 2008). Segundo Kligermam, 2000 a deficiência na gestão dos resíduos gera
problemas nos aspectos social, ambiental, sanitário e econômico.

Os problemas vão desde a proliferação de vetores de doenças, poluição do solo e águas


superficiais e subterrâneas, passando por aumento com gastos públicos na saúde e tratamento
da população carente e desativação de lixões até trabalhos considerados sub-humanos como é

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


11

o caso da catação de lixo em lixões, pratica executada por crianças, homens e mulheres que
sobrevivem da catação entrando em contato com todos os tipos de resíduos, colocando em
risco a saúde.

No município de Tomé-Açu, 61% das residências possuem coleta de lixo; esse


percentual aumenta quando se analisa o total de domicílios urbanos, chegando a 91% de
domicílios com os resíduos coletados3. Embora o percentual seja relativamente alto a
destinação dos resíduos é um problema no município de Tomé-Açu e demais municípios da
região.

Embora Tomé-Açu possua uma rede de coleta de resíduos os mesmos são destinados
aos lixões e os resíduos não coletados são queimados pela população e/ou ficam acumulados
em vias públicas, fato que também evidencia a precariedade do sistema de coleta – o
município conta com pouca infraestrutura no acondicionamento dos resíduos (lixeiras e
coletores), o que colabora com a deposição inadequada dos resíduos e atração de animais,
como os urubus e roedores.

Com base no cenário apresentado pretende-se com este projeto viabilizar um sistema de
coleta de resíduos eficiente, implantando um Sistema Integrado de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos no município de Tomé-Açu, onde a população possa participar do processo,
que terá como foco a estruturação de modelos que visem não só resolver problemas de
destinação e sim desde a sua geração. Para isso o SIGR se baseia em premissas como a
segregação da origem, coleta diferenciada, reaproveitamento, reciclagem e por último,
destinação final adequada (REICHERT, 1999), que vão gerar benefícios sociais, ambientais,
econômicos e à saúde da população.

Entende-se não ser somente do poder público a responsabilidade sobre os resíduos e por
este motivo a participação e envolvimento da população são fundamentais no sucesso do
projeto. Para tanto, a sensibilização e programas de Educação Ambiental serão parte do
processo, que terá como um de seus focos a geração de emprego à população de baixa renda,
a exemplo dos catadores de lixo nos lixões e/ou ruas do município.

3 Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb2008/defaulttabpdf_man_res_sol.shtm
> Acesso em: 09 dezembro 2015).

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


12

5.1.4 Descrição do produto / resultados (quais são os resultados previstos para o projeto?)

1.5.1. Plantas e projetos para implantação do SIGR.


1.5.2. Concepção do centro de triagem integrado ao aterro sanitário.
1.5.3. Mapeamento dos pontos de coleta de resíduos e pontos de recebimento de
recicláveis.
1.5.4. Parceiras estabelecidas para desenvolvimento de mão de obra local.
1.5.5. Um projeto profissional, totalmente documentado de acordo com os processos e
procedimentos do PMBOK.
1.5.6. Um modelo eficiente de sistema de gestão integrado para ser replicado em outras
localidades.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 28/04/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


13

6 PLANEJAMENTO

6.1 DECLARAÇÃO DO ESCOPO

DECLARAÇÃO DE ESCOPO

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município


Tomé-Açu/Pará
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.1.1 Título do Projeto

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município Tomé-


Açu/Pará

6.1.2 Equipe do Projeto

Nome Área

Pâmela Cristina Zanutto Gerente de Projetos

Letícia Cunha Membro de Time de Projetos

Diego Garcia Membro de Time de Projetos

Suzan Rodrigues Membro de Time de Projetos

Alberto Ferreira Membro de Time de Projetos

Eduardo Araújo Membro de Time de Projetos

Carolina Esteves Membro de Time de Projetos

Quadro 4. Equipe de Projeto (elaboração da autora)

6.1.3 Descrição do Projeto

A produção de resíduos é uma atividade antiga, porém o homem não se preocupava com
a destinação dos mesmos, pois em sua maior parte eram orgânicos e de fácil decomposição.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


14

Com a revolução industrial e o desenvolvimento de uma sociedade de consumo a


produção de resíduos aumentou significativamente (KLIGERMAN, 2000), causando
problemas que acompanham a evolução humana (MARTINHO E GONÇALVES, 2000).

Com o aumento da população nas cidades começaram os problemas com a deposição


dos resíduos e seu acumulo iniciou o processo de poluição e degradação ambiental. A grande
geração de resíduos está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e aos hábitos de
consumo insustentáveis.

De acordo com Jardim et al, 2000 essa geração, além de variar com o desenvolvimento
econômico está relacionada a população e aos diferentes estratos sociais.

De acordo com Lima (2001), o Brasil se encontra em situação complicada em relação


aos resíduos, principalmente nos grandes centros, que já não possuem locais adequados para
descarte dos resíduos, que são acumulados em locais inadequados, formando depósitos
clandestinos.

No Brasil, cada habitante produz aproximadamente 1,0 kg/dia de resíduos por dia. Em
grandes centros esse número pode chegar a 1,3 kg/habitante/dia. Desses resíduos a maioria
não é coletada sendo despejados junto a habitações, locais públicos, cursos d’água, podendo
disseminar doenças e degradação ambiental (MONTEIRO et al, 2001).

Da geração diária de aproximadamente 169 toneladas de resíduos/dia no Brasil, há


coleta de cerca de 150 toneladas, das quais 45% não possuem destinação adequada
(ABRELPE, 2008). Segundo Kligermam, 2000 a deficiência na gestão dos resíduos gera
problemas nos aspectos social, ambiental, sanitário e econômico.

Os problemas vão desde a proliferação de vetores de doenças, poluição do solo e águas


superficiais e subterrâneas, passando por aumento com gastos públicos na saúde e tratamento
da população carente e desativação de lixões até trabalhos considerados sub-humanos como é
o caso da catação de lixo em lixões, pratica executada por crianças, homens e mulheres que
sobrevivem da catação entrando em contato com todos os tipos de resíduos, colocando em
risco a saúde.

No município de Tomé-Açu, 61% das residências possuem coleta de lixo; esse


percentual aumenta quando se analisa o total de domicílios urbanos, chegando a 91% de
domicílios com os resíduos coletados (IBGE, Censo 2010). Embora o percentual seja
relativamente alto a destinação dos resíduos é um problema no município de Tomé-Açu e
demais municípios da região.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


15

Embora Tomé-Açu possua uma rede de coleta de resíduos os mesmos são destinados
aos lixões e os resíduos não coletados são queimados pela população e/ou ficam acumulados
em vias públicas, fato que também evidencia a precariedade do sistema de coleta – o
município conta com pouca infraestrutura no acondicionamento dos resíduos (lixeiras e
coletores), o que colabora com a deposição inadequada dos resíduos e atração de animais,
como os urubus e roedores.

Com base no cenário apresentado pretende-se com este projeto viabilizar um sistema de
coleta de resíduos eficiente, implantando um Sistema Integrado de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos no município de Tomé-Açu, onde a população possa participar do processo,
que terá como foco a estruturação de modelos que visem não só resolver problemas de
destinação e sim desde a sua geração. Para isso o SIGR se baseia em premissas como a
segregação da origem, coleta diferenciada, reaproveitamento, reciclagem e por último,
destinação final adequada (REICHERT, 1999), que vão gerar benefícios sociais, ambientais,
econômicos e à saúde da população.

Entende-se não ser somente do poder público a responsabilidade sobre os resíduos e por
este motivo a participação e envolvimento da população são fundamentais no sucesso do
projeto. Para tanto, a sensibilização e programas de Educação Ambiental serão parte do
processo, que terá como um de seus focos a geração de emprego à população de baixa renda,
a exemplo dos catadores de lixo nos lixões e/ou ruas do município.

6.1.4 Objetivo do Projeto

O projeto prevê, dentro de 1 ano após a finalização da implantação do projeto, que 65%
das residências urbanas possuam coleta de resíduos sistematizada e que esse percentual seja
de 45% em residências no meio rural.

Em dois anos após a implantação do projeto o sistema de coleta seletiva tenha sido
implantado em 85% da área urbana do município e que 55% dos empregados informalmente
no setor (catadores) sejam absorvidos no projeto.

6.1.5 Justificativa (Motivo) do Projeto

O Projeto foi motivado pela situação atual existente no município de Tomé-Açu/PA


com relação ao gerenciamento de resíduos sólidos e suas consequências para a população
local, que sofre com a falta de saneamento básico e destinação correta dos resíduos sólidos,

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


16

que são depositados de maneira irregular em terrenos ou destinados ao lixão municipal sem
nenhum controle ambiental, abrigando “catadores” de lixo que sobrevivem do trabalho
informal e irregular na área. Este Projeto visa modificar essa condição, transformando a
realidade local e inserindo os catadores com a formalização de seu trabalho no aterro sanitário
(unidade de triagem).

6.1.6 Restrições

O projeto deve estar implantado até o dia 30/06/2018

6.1.7 Premissas

I- A equipe de projeto deve estar alocada antes do início do projeto;


II - Equipe do projeto deverá ter experiência no tema proposto;
III - Apoio irrestrito do patrocinador e stakeholders;

6.1.8 Entregas Principais/Deliverables do Projeto (Escopo Incluído No Projeto)

I- Plantas e projetos para implantação do SIGR.


II - Concepção do centro de triagem integrado ao aterro sanitário.
III - Mapeamento dos pontos de coleta de resíduos e pontos de recebimento de
recicláveis.
IV - Parceiras estabelecidas para desenvolvimento de mão de obra local.
V- Um projeto profissional, totalmente documentado de acordo com os processos e
procedimentos do PMBOK.
VI - Um modelo eficiente de sistema de gestão integrado para ser replicado em outras
localidades.

6.1.9 Exclusões Específicas (O Que Não Será Incluído No Escopo)

O projeto não prevê estudos de viabilidade de implantação do aterro em outros


municípios ou a formação de consórcios intermunicipais.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 28/04/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


17

6.2 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município Tomé-


Açu/Pará
Elaborado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.2.1 Descrição dos processos de como o Escopo do Projeto será gerenciado

O escopo do Projeto será gerenciado por meio de reuniões junto as equipes de


planejamento e execução. No início (fase de estudos preliminares) estão previstas reuniões
quinzenais de alinhamento. Nas etapas seguintes reuniões semanais deverão ser conduzidas
junto à equipe do Projeto. Dois documentos específicos deverão ser utilizados para o
Gerenciamento de Escopo: a Declaração de Escopo e a EAP

6.2.2 Avaliação da estabilidade do escopo do Projeto

Devido as características do Projeto, principalmente relacionadas à dependência de


incentivos e parcerias público-privadas, existe uma probabilidade alta do escopo ser
modificado.

6.2.3 Identificação e Classificação das mudanças do escopo

Toda a mudança do Projeto será monitorada e controlada. Quando a necessidade de


alteração surgir a parte interessada deverá comunicar, formalmente, o Gerente do Projeto
explicando o motivo da solicitação e as novas necessidades, para isso um formulário
especifico de Solicitação de Mudanças será utilizado.

6.2.4 Descrição da integração das mudanças ao Escopo do Projeto

Caso as mudanças afetem as linhas de base do Projeto deverá ser analisada por comitê,
que aprovará ou não a solicitação. Caso a mesma seja aprovada toda a documentação será
atualizada e a mudança implementada.

Caso as mudanças solicitadas não afetem a linha de base do Projeto, a análise deverá ser
realizada pelo Gerente do Projeto e se aprovada a documentação do Projeto é atualizada e a
mudança efetivada.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


18

Nos dois casos, caso não ocorra aprovação da mudança o stakeholder será informado e
os registros da solicitação mantidos em arquivo para rastreabilidade futura, caso necessário.

As solicitações de alteração de escopo deverão ser analisadas pelo Comitê em até cinco
dias úteis e registradas em formulário próprio (registro problemas) e que será usado para
embasamento do Registro de Lições Aprendidas.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


32

6.2.5 Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos

Critério de
Item Parte interessada Requisito Categoria Status
priorização

1.0 Comunidade Local

O Projeto deverá ser implantado à uma distância


1.1 operacional 3 aprovado
segura do centro urbano

O Projeto deverá prever a absorção de mão de


1.2 operacional 3 aprovado
obra local

O Projeto deverá prever treinamento e capacitação


1.3 operacional 3 aprovado
da mão de obra local

Deverão ser desenvolvidos Projetos paralelos de


1.4 Educação Ambiental e conscientização que visem operacional 4 aprovado
o desenvolvimento local

Deverá ser prevista a adequação da infraestrutura


1.5 operacional 3 aprovado
para armazenamento temporário de resíduos

2.0 Empresas Privadas

O tratamento de resíduos deverá atender todas


2.1 operacional 2 aprovado
normas e legislação vigente

2.2 O custo de tratamento deverá ser atrativo operacional 3 aprovado

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


33

Todos os certificados de destinação e tratamento


2.3 obrigação legal 2 aprovado
final deverão ser disponibilizados

O Projeto deverá receber todos os resíduos


2.4 operacional 3 aprovado
gerados nas empresas da região

O projeto deverá prever entreposto para logística


2.5 operacional 3 aprovado
reversa

3.0 Órgão licenciador

O Projeto deverá ser apresentado em tempo hábil


3.1 obrigação legal 2 aprovado
para o licenciamento

Todos os itens dos termos de referência deverão


3.2 obrigação legal 5 aprovado
ser seguidos

Deverão ser desenvolvidos projetos de


3.3 desenvolvimento local baseados na social 4 aprovado
sustentabilidade com foco na redução do consumo

4.0 Prefeitura

4 % do lucro deverá ser aplicado no município por


4.1 financeiro 4 aprovado
meio de ações socioambientais

A mão de obra local deverá ser priorizada para


4.2 social 4 aprovado
atuar no projeto

4.3 Deverão ser estruturados Projetos voltados à promocional 5 pendente

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


34

conservação do Meio Ambiente com o auxílio de


profissionais capacitados

Eventos como a Semana de Meio Ambiente de


4.4 promocional 5 pendente
deverão ser patrocinados pelo Projeto

5.0 Empresa de coleta de lixo

O projeto deverá garantir a incorporação da


5.1 3 pendente
prestação do serviço na cadeia

6.0 Catadores de lixo que atuam no lixão

A mão de obra dos lixões deverá ser incorporada


6.1 social 4 aprovado
no Projeto

Incentivos para a formação de cooperativas


6.2 social 4 aprovado
deverão ser realizados

A mão de obra local deverá ser capacitada para


6.3 social 4 aprovado
atuação no mercado de reciclagem

7.0 Fornecedores

Os fornecedores locais deverão ser priorizados nos


7.1 financeiro 4 aprovado
processos licitatórios

8.0 Municípios do entorno

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


35

O projeto deverá ser ampliado para outros


8.1 promocional 5 pendente
municípios por meio de convênios e/ou consórcios

9.0 Patrocinador

O orçamento previsto para execução do projeto


9.1 financeiro 3 aprovado
deverá ser de, no máximo, R$ 600.000,00

9.2 A TIR do Projeto deverá ser de, no mínimo, 21 % financeiro 1 aprovado

Deverão ser propostas tecnologias que aumentem


9.3 financeiro 1 aprovado
o ciclo de vida do aterro

Legenda:
CRITÉRIO DE PRIORIZAÇÃO DE 1 A 6, SENDO A 1 O MAIS IMPORTANTE:
- Garante atingir metas financeiras - 1
- Atende a normas e regulamentos locais/Estaduais/Federais - 2
- Garante operacionalidade do projeto - 3
- Atende aos critérios de Desenvolvimento Local com interface com o projeto - 4
- Promove Patrocinadores ou tem apelo Político/fora do foco principal - 5
- Reflete preferências pessoais - 6
Obs.:
REQUISITOS COM PRIORIDADES 1 A 4 SERÃO APROVADOS
PRIORIDADES 5 E 6 - PENDENTES ATÉ VERIFICAÇÃO DURANTE O DETALHAMENTO DO ESCOPO E OUTRAS ÁREAS.

Quadro 5. Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


36

6.2.6 Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

6.2.6.1 EAP – Formato Gráfico

Figura 3. Estrutura Analítica do Projeto (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


37

6.2.6.2 EAP – Formato Lista Itemizada

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município Tomé-


Açu/Pará

1. Gerenciamento do Projeto

1.1. Documentos iniciais

1.1.1. Termo de abertura

1.1.2. Padronização da documentação

1.2. Plano do projeto

1.2.1. Escopo

1.2.2. Tempo

1.2.3. Custo

1.2.4. Qualidade

1.2.5. Recursos humanos

1.2.6. Comunicação

1.2.7. Riscos

1.2.8. Aquisições

1.2.9. Partes interessadas

1.3. Controle

1.3.1. Reuniões de status

1.3.2. Relatórios de andamento

1.3.3. Registro de problemas

2. Estudos Preliminares

2.1. Apresentação da distribuição de lixões no Brasil

2.2. Apresentação do número de famílias que trabalham no lixão do município.

2.3. Apresentação da situação inicial da deposição de resíduos no pais

2.4. Elaboração de estudos de Viabilidade técnica

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


38

2.5. Elaboração de estudos de Viabilidade econômica

2.6. Elaboração de estudos de Viabilidade legal

3. Licenciamento

3.1. Estudos Ambientais

3.2. Elaboração de Projetos e Processos para aprovação nos orgão públicos

3.3. Acompanhamento de Processos até a liberação do Licenciamento Ambiental

3.4. Acompanhamento de Processos até liberação do Alvará

4. Engenharia

4.1. Projetos Civis

4.2. Projeto arquitetônico

4.3. Projeto Hidráulico

4.4. Projeto Elétrico

5. Equipamentos

5.1. Dimensionamento

5.2. Orçamento

5.3. Aquisições

6. Encerramento

6.1. Reuniões de encerramento

6.2. Relatório de lições aprendidas

6.3. Encerramento de contratos

6.4. Arquivamento do projeto

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


38

6.2.7 Dicionário da EAP

DICIONÁRIO DA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município Tomé-Açu/Pará


Elaborado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 06/04/2015 Nº da Versão do Documento: 1.0

ID EAP Entregas e Pacotes de Trabalho Descrição dos pacotes de trabalho Critérios de aprovação

1 Gerenciamento do projeto

1.1 Documentos iniciais

Deverá ser elaborado pelo gerente do projeto em parceria com o


patrocinador do projeto, considerando: os objetivos, a motivação e ou
Ser elaborado de acordo com o modelo definido
1.1.1 Termo de abertura justificativa do projeto, as partes interessadas, produto e entregas
previamente e ser aprovado pelo Patrocinador.
principais, os recursos pré-alocados e aprovados para trabalhar no
projeto e assinatura do patrocinador.

O gerente de projetos será o responsável por padronizar e elaborar os


Seguir os padrões do PMBOK, com adequação
documentos do gerenciamento de projetos com base nas áreas de
1.1.2 Padronização da documentação para a realidade do projeto, e ser aprovado pelo
conhecimentos do PMBOK. Os documentos deverão ser padronizados
patrocinador do projeto.
de acordo com as peculiaridades do projeto.

1.2 Plano do projeto

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


39

A declaração de escopo deverá ser definida com base no termo de


abertura e informações adicionais das partes interessadas. As definições
de processo e critérios para análise dos requisitos deverão ser descritas
Ser elaborado de acordo com modelo específico e
nesse momento. Realizar as reuniões de brainstorming para elaboração
1.2.1 Escopo Plano de Gerenciamento de Escopo, que deverá
de mapa mental e estabelecimentos dos requisitos e em seguida elaborar
ser aprovado pelo patrocinador do projeto.
a matriz de requisitos. A EAP deverá ser elaborada na estrutura bottom-
up em conjunto com as partes interessadas. O dicionário da EAP deverá
ser elaborado pelos responsáveis de cada área e submetido à aprovação.

Desenvolver estratégias para o gerenciamento de tempo, definir e Estar em conformidade com as estratégias do
1.2.2 Tempo sequenciar as atividades, alocar recursos para as atividades e estimar sua Plano de Gerenciamento de Tempo aprovado pelo
duração, obter aprovação. patrocinador do projeto.

Desenvolver estratégias para o gerenciamento de custos, definir e fazer Estar em conformidade com o Plano de
1.2.3 Custo as estimativas de custos fixos e variáveis, determinar orçamento do Gerenciamento de Custos e aprovado pelo
projeto e obter aprovação. patrocinador do projeto.

Estar em conformidade com as estratégias do


Desenvolver estratégias para o controle e inspeção de qualidade,
1.2.4 Qualidade Plano de Gerenciamento da Qualidade aprovado
elaborar fluxogramas e listas de verificação.
pelo patrocinador do projeto.

Estar em conformidade com as estratégias do


Desenvolver estratégias para gerenciar o staff que irá atuar no projeto,
1.2.5 Recursos humanos Plano de Gerenciamento de RH aprovado pelo
elaborar matriz RACI, obter aprovação das áreas funcionais.
patrocinador do projeto.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


40

Desenvolver estratégias para o gerenciamento de comunicação interna e Ser elaborado de acordo com o modelo
1.2.6 Comunicação externa do projeto. Identificar as necessidades quanto ao formato e previamente definido e ser aprovado pelo
frequência do recebimento das informações do projeto. patrocinador.

Ser elaborado de acordo com o modelo


Desenvolver Plano de Gerenciamento de Riscos, identificar os riscos,
1.2.7 Riscos previamente definido e Plano de Gerenciamento
realizar análises quantitativas dos riscos, planejar a resposta aos riscos.
de Riscos. Ser aprovado pelo patrocinador.

Estar em conformidade com as estratégias do


Realizar reunião com o Setor responsável por compras e definir as
Plano de Gerenciamento das aquisições e ser
1.2.8 Aquisições estratégias de compras e serviços. Realizar o gerenciamento das
aprovado pelo patrocinador do projeto e
aquisições junto ao setor de compras.
responsável pelo setor de compras.

Elaborar registro das partes interessadas com as expectativas e


Estar em conformidade com as estratégias do
influências de cada um. Programar reuniões periódicas de
1.2.9 Partes interessadas Plano de Gerenciamento de Partes Interessadas e
esclarecimentos e acompanhamento das expectativas das partes
ser aprovado pelo patrocinador do projeto.
interessadas.

1.3 Controle

Realizar reuniões quinzenais com as partes interessadas, conforme


Reuniões de status descrito no plano de gerenciamento de partes interessadas. Incluir datas Conforme datas do cronograma
1.3.1 no cronograma.

Enviar relatórios de acompanhamento do projeto conforme plano de Ser elaborado de acordo com o previamente
Relatórios de andamento
1.3.2 comunicações. definido.

Registra os problemas encontradas na execução do projeto e tornar Ser elaborado de acordo com o previamente
Registro de problemas
1.3.3 público à todos os participantes do projeto. definido.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


41

2 Estudos preliminares

Apresentação da distribuição de lixões no Deverá conter, ao menos, informações sobre a


Pesquisas na internet em sites do Governo e/ou especializados no tema.
2.1 Brasil localização e estágio de atendimento à PNRS.

Um resumo sobre a situação socioeconômica


Apresentação do número de famílias que Pesquisas na internet em sites do Governo e/ou especializados no tema, dessas famílias de deverá ser incluída para
trabalham no lixão do município consulta à dados municipais. subsidiar as estratégias de inclusão das mesmas no
2.2 projeto.

O levantamento deverá discorrer sobre a


Apresentação da situação inicial da Pesquisas na internet em sites do Governo e/ou especializados no tema,
importância do entendimento à PNRS e as
deposição de resíduos no país consulta à dados municipais.
2.3 implicações da continuidade dos lixões no País.

As informações levantadas deverão direcionar para


Análise das melhores alternativas técnicas e locacionais para os locais mais viáveis de implantação e quais
Elaboração de estudos de Viabilidade técnica
implantação do aterro sanitário. maquinários, técnicas e equipamentos deverão ser
2.4 utilizados.

Obter informações da Secretaria do Tesouro Nacional (despesas e


Elaboração de estudos de Viabilidade Deverá ser elaborado pela equipe do projeto e
2.5 receitas municipais) e IBGE, analisar a viabilidade de subsídios federais
econômica validado pelo Gerente de Projeto.
e acréscimo de receita via ICMS ecológico.

Realizar o levantamento da legislação aplicável ao projeto e termos de O levantamento da legislação aplicável deverá ser
referência para licenciamento ambiental junto aos órgãos ambientais realizado nas esferas municipal, estadual e federal
2.6 Elaboração de estudos de Viabilidade legal estaduais e federais; as normas regulamentadoras deverão fazer parte e os termos de referência de estudos ambientais
deste item e ser inseridas nos requisitos das especificações técnicas de deverão ser obtidos via consulta formal, via oficio,
engenharia. aos órgãos que possuem interface com o projeto.

3 Licenciamento

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


42

As licitações deverão seguir o preconizado no


Pesquisar de mercado e lançamento de licitação para elaboração dos
plano de gerenciamento de aquisições e as
estudos ambientais, preparação da documentação administrativa para
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
3.1 Estudos Ambientais complementação do processo de licenciamento ambiental, interface com
projetos. Toda a interface com o órgão ambiental
o órgão ambiental verificando as necessidades de apresentação formal
deverá ser realizada por representante formalmente
do projeto e suas implicações para a região onde será inserido.
delegado pelo Gerente do projeto.

Os Projetos e processos deverão seguir o


Elaboração de Projetos e Processos para Organizar a documentação para cumprimento dos termos de referência
3.2 estabelecido nos termos de referência dos órgãos
aprovação nos órgãos públicos dos órgãos ambientais.
reguladores

Acompanhamento de Processos até a Realizar visitas periódicas aos órgãos ambientais a fim de realizar o Apresentar resumo das reuniões e status dos
3.3
liberação do Licenciamento Ambiental acompanhamento periódico dos processos junto ao corpo técnico processos

Acompanhamento de Processos até liberação Realizar visitas periódicas as prefeituras a fim de realizar o Apresentar resumo das reuniões e status dos
3.4
do Alvará acompanhamento periódico dos processos junto ao corpo técnico processos

4 Engenharia

Contratar empresa para elaboração de projetos estruturais, elétricos,


As licitações deverão seguir o preconizado no
hidráulico e civil, o projeto deverá contemplar, no mínimo, as fases de
plano de gerenciamento de aquisições e as
4.1 Projetos Civis escavações, topografia, preparo de área, isolamento da área, galpão de
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
triagem, pátio de compostagem, contenção de taludes, obras civis, redes
projetos.
de drenagem, entre outros.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


43

As licitações deverão seguir o preconizado no


Contratar empresa para elaboração de projetos, o projeto deverá plano de gerenciamento de aquisições e as
4.2 Projeto arquitetônico
contemplar, no mínimo, as fases conceituais e executivas especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
projetos.

As licitações deverão seguir o preconizado no


Contratar empresa para elaboração de projetos, o projeto deverá plano de gerenciamento de aquisições e as
4.3 Projeto Hidráulico
contemplar, no mínimo, as fases conceituais e executivas especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
projetos.

As licitações deverão seguir o preconizado no


Contratar empresa para elaboração de projetos, o projeto deverá plano de gerenciamento de aquisições e as
4.4 Projeto Elétrico
contemplar, no mínimo, as fases conceituais e executivas especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
projetos

As licitações deverão seguir o preconizado no


plano de gerenciamento de aquisições e as
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
Contratar empresa para elaboração e execução dos projetos
4.5 Projeto Paisagístico projetos. Todos os insumos para implantação do
paisagísticos, de iluminação e projeção e implantação de acessos.
projeto (mudas de espécies florestais ou
ornamentais, fertilizantes, postes e luminárias)
deverão ser adquiridos no mercado local.

5 Equipamentos

As licitações deverão seguir o preconizado no


Levantar os equipamentos necessários no projeto, elaboração de
plano de gerenciamento de aquisições e as
5.1 Dimensionamento especificação técnica dos equipamentos e elaboração de cronograma de
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
aquisição.
projetos.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


44

As licitações deverão seguir o preconizado no


plano de gerenciamento de aquisições e as
5.2 Orçamento Realizar pesquisa de mercado
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
projetos.

As licitações deverão seguir o preconizado no


plano de gerenciamento de aquisições e as
5.3 Aquisições Iniciar as aquisições
especificações técnicas aprovadas pelo gerente de
projetos.

6 Encerramento

Conduzir reunião após término do projeto, convidar todas as partes


6.1 Reuniões de encerramento interessadas, preparar pauta, enviar pauta antes da reunião e solicitar Duração de, no máximo, 02 horas.
conformação de presença.

Conforme formulário de lições aprendidas, modelo


Elaborar relatório de lições aprendidas incluindo os erros e acerto do
6.2 Relatório de lições aprendidas a ser definido. Inserir informações contidas no
projeto, bem como itens de ação para melhorias no futuro.
item Controle, Registro de Problemas.

Verificar se os contratos foram concluídos de maneira satisfatória, em


Estar de acordo com os procedimentos do setor de
6.3 Encerramento de contratos conjunto com o departamento de compras da empresa, dar baixa nos
compras do projeto.
documentos administrativos.

Arquivar toda a documentação do projeto, incluindo e-mails e Estar em acordo com os procedimentos
6.4 Arquivamento do projeto
documentação avulsa em pasta específica, em local específico estabelecidos

Quadro 6.Dicionário da EAP (elaboração da autora)

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


45

ASSINATURA

Data: 30/05/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


46

6.3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.3.1 Cronograma detalhado


Nomes dos
Tópico Nome da tarefa Duração Início Término recursos
Implantação de Aterro Sanitário no Município de 28 Setembro 2015 20 Março 2017
1 Tomé-Açu 386 dias 09:00 18:00
28 Setembro 2015 02 Outubro
1.1 Gerenciamento do projeto 5 dias 09:00 2015 18:00
28 Setembro 2015 02 Outubro
1.1.1 Documentos iniciais 5 dias 09:00 2015 18:00
28 Setembro 2015 02 Outubro
1.1.1.1 Termo de abertura 5 dias 09:00 2015 18:00
28 Setembro 2015 30 Setembro Pâmela C.
1.1.1.1.1 Elaborar Termo de Abertura 3 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
28 Setembro 2015 02 Outubro 2015 Pâmela C.
1.1.1.1.2 Elaborar cronograma prévio 5 dias 09:00 18:00 Zanutto
28 Setembro 2015 29 Setembro Pâmela C.
1.1.1.1.3 Aprovar termo de abertura 2 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
28 Setembro 2015 28 Setembro Pâmela C.
1.1.1.1.4 Termo de abertura aprovado e assinado 1 dia 09:00 2015 18:00 Zanutto
28 Setembro 2015 30 Setembro
1.1.1.2 Padronização da documentação 3 dias 09:00 2015 18:00
Elaborar e formatar formulários de documentação do 29 Setembro 2015 30 Setembro
Letícia Cunha
1.1.1.2.1 projeto 2 dias 09:00 2015 18:00
28 Setembro 2015 28 Setembro Pâmela C.
1.1.1.2.2 Aprovar os formulários 1 dia 09:00 2015 18:00 Zanutto
05 Outubro 2015 04 Março 2016
1.2 Plano de Gerenciamento do Projeto 110 dias 09:00 18:00
05 Outubro 2015 05 Janeiro 2016
1.2.1 Escopo - Plano de Gerenciamento de Escopo 67 dias 09:00 18:00
05 Outubro 2015 21 Outubro
1.2.1.1 Declaração de Escopo 13 dias 09:00 2015 18:00
Elaborar documento com base no termo de abertura do 05 Outubro 2015 09 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.1 projeto 5 dias 09:00 18:00 Zanutto
Reunir com as partes interessadas para confirmação das 12 Outubro 2015 13 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.2 informações 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
Realizar a confirmação das Premissas e Restrições ao 14 Outubro 2015 15 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.3 Projeto 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
14 Outubro 2015 15 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.4 Realizar a confirmação de Objetivos 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
14 Outubro 2015 15 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.5 Realizar a confirmação de escopo incluído e excluído 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
16 Outubro 2015 19 Outubro 2015 Prefeitura de
1.2.1.1.6 Aprovar declaração de escopo 2 dias 09:00 18:00 Tomé-Açu
20 Outubro 2015 21 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.1.7 Declaração de Escopo aprovada 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
22 Outubro 2015 10 Novembro
1.2.1.2 Documentação dos Requisitos 14 dias 09:00 2015 18:00
22 Outubro 2015 27 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.2.1 Definir critérios para avaliação e priorização dos requisitos 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
Equipe e
28 Outubro 2015 29 Outubro 2015 Pâmela C.
1.2.1.2.2 Aprovar critérios de avaliação dos requisitos 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
1.2.1.2.3 Reunir para definição dos requisitos via mapa mental 2 dias 30 Outubro 2015 02 Novembro Equipe e

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


47

09:00 2015 18:00 Pâmela C.


Zanutto
03 Novembro 2015 04 Novembro Pâmela C.
1.2.1.2.4 Incluir requisitos de mapa mental em matriz de requisitos 2 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
05 Novembro 2015 06 Novembro Pâmela C.
1.2.1.2.5 Avaliar e priorizar requisitos 2 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
09 Novembro 2015 10 Novembro Prefeitura de
1.2.1.2.6 Aprovar documentação dos requisitos 2 dias 09:00 2015 18:00 Tomé-Açu
11 Novembro 2015 02 Dezembro
1.2.1.3 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) 16 dias 09:00 2015 18:00
Equipe e
11 Novembro 2015 18 Novembro Pâmela C.
1.2.1.3.1 Reunir com partes interessadas para elaboração da EAP 6 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
19 Novembro 2015 24 Novembro Pâmela C.
1.2.1.3.2 Elaborar EAP em formato gráfico e itemizado 4 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
25 Novembro 2015 27 Novembro Pâmela C.
1.2.1.3.3 Enviar EAP para as P.I. para avaliação e feedback 3 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
30 Novembro 2015 02 Dezembro Pâmela C.
1.2.1.3.4 Aprovar a EAP 3 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
03 Dezembro 2015 05 Janeiro 2016
1.2.1.4 Dicionário da EAP 24 dias 09:00 18:00
03 Dezembro 2015 14 Dezembro Equipe de
1.2.1.4.1 Elaborar descrição dos pacotes de trabalho 8 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
Construir o Dicionário com base nas informações das áreas 15 Dezembro 2015 22 Dezembro Equipe de
1.2.1.4.2 funcionais 6 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
23 Dezembro 2015 25 Dezembro Equipe de
1.2.1.4.3 Enviar dicionário para avaliação e aprovação 3 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
28 Dezembro 2015 29 Dezembro Pâmela C.
1.2.1.4.4 Aprovar dicionário da EAP 2 dias 09:00 2015 18:00 Zanutto
30 Dezembro 2015 04 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.1.4.5 Realizar ajustes e/ou correções 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
05 Janeiro 2016 05 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.1.4.6 Linha de base do Escopo aprovada 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 04 Março 2016
1.2.2 Tempo - Plano de Gerenciamento de Tempo 43 dias 09:00 18:00
Definir atividades com base nas descrições dos pacotes de 06 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.2.1 trabalho do Dicionário da EAP. 9 dias 09:00 18:00 Zanutto
19 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.2.2 Sequenciar as atividades 6 dias 09:00 18:00 Zanutto
27 Janeiro 2016 05 Fevereiro Pâmela C.
1.2.2.3 Estimar as durações das atividades 8 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
08 Fevereiro 2016 17 Fevereiro Pâmela C.
1.2.2.4 Alocar os recursos para as atividades 8 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
18 Fevereiro 2016 26 Fevereiro Prefeitura de
1.2.2.5 Aprovar liberação dos recursos alocados 7 dias 09:00 2016 18:00 Tomé-Açu
29 Fevereiro 2016 02 Março 2016 Pâmela C.
1.2.2.6 Obter aprovação do cronograma do Projeto 3 dias 09:00 18:00 Zanutto
03 Março 2016 Pâmela C.
1.2.2.7 Fazer ajustes e/ou correções 1 dia 03 Março 2016 09:00 18:00 Zanutto
04 Março 2016 Pâmela C.
1.2.2.8 Linha de base de Tempo aprovada 1 dia 04 Março 2016 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 04 Fevereiro
1.2.3 Custos - Plano de Gerenciamento de Custos 22 dias 09:00 2016 18:00
Compilar as estimativas hora-homem com base no 06 Janeiro 2016 13 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.3.1 cronograma 6 dias 09:00 18:00 Zanutto
Compilar as estimativas de custos não relacionadas à hora- 14 Janeiro 2016 20 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.3.2 homem 5 dias 09:00 18:00 Zanutto
21 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.3.3 Desenvolver orçamento do Projeto em Planilha Excel 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
Reunir com partes interessadas para a aprovação do 27 Janeiro 2016 29 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.3.4 orçamento 3 dias 09:00 18:00 Zanutto
01 Fevereiro 2016 03 Fevereiro Pâmela C.
1.2.3.5 Fazer ajustes e/ou correções 3 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
04 Fevereiro 2016 04 Fevereiro Pâmela C.
1.2.3.6 Linha de base de custos aprovada 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 03 Fevereiro
1.2.4 Qualidade - Plano de Gerenciamento de Qualidade 21 dias 09:00 2016 18:00
06 Janeiro 2016 15 Janeiro 2016
Letícia Cunha
1.2.4.1 Definir processos e padrões de qualidade para o projeto 8 dias 09:00 18:00
18 Janeiro 2016 21 Janeiro 2016
Letícia Cunha
1.2.4.2 Elaborar fluxogramas 4 dias 09:00 18:00
22 Janeiro 2016 27 Janeiro 2016
Letícia Cunha
1.2.4.3 Elaborar listas de verificação 4 dias 09:00 18:00

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


48

28 Janeiro 2016 02 Fevereiro Pâmela C.


1.2.4.4 Verificar fluxogramas de listas de verificação elaboradas 4 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
03 Fevereiro 2016 03 Fevereiro Pâmela C.
1.2.4.5 Aprovar documentos 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
Recursos Humanos - Plano de Gerenciamento de 06 Janeiro 2016 14 Janeiro 2016
1.2.5 Recursos Humanos 7 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 08 Janeiro 2016 Suzan
1.2.5.1 Definir processos e estratégias 3 dias 09:00 18:00 Rodrigues
11 Janeiro 2016 13 Janeiro 2016 Suzan
1.2.5.2 Elaborar Matriz RACI 3 dias 09:00 18:00 Rodrigues
14 Janeiro 2016 14 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.2.5.3 Aprovar Matriz RACI 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
Comunicação - Plano de Gerenciamento de 06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016
1.2.6 Comunicações 10 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Eduardo
1.2.6.1 Definir estratégias 5 dias 09:00 18:00 Araújo
13 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Eduardo
1.2.6.2 Elaborar documentação 4 dias 09:00 18:00 Araújo
19 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016 Pâmela
1.2.6.3 Aprovar estratégias e documentos 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 18 Fevereiro
1.2.7 Riscos - Plano de Gerenciamento de Riscos 32 dias 09:00 2016 18:00
06 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Equipe de
1.2.7.1 Levantar riscos do projeto 9 dias 09:00 18:00 Projetos
19 Janeiro 2016 03 Fevereiro Equipe de
1.2.7.2 Analisar os riscos 12 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
04 Fevereiro 2016 10 Fevereiro Equipe de
1.2.7.3 Elaborar planos de ação 5 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
11 Fevereiro 2016 16 Fevereiro Pâmela C.
1.2.7.4 Designar responsáveis 4 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
17 Fevereiro 2016 18 Fevereiro Pâmela C.
1.2.7.5 Aprovar análise de riscos 2 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 05 Fevereiro
1.2.8 Aquisições - Plano de Gerenciamento de Aquisições 23 dias 09:00 2016 18:00
06 Janeiro 2016 15 Janeiro 2016
Letícia Cunha
1.2.8.1 Reunir com setor de compras para definição dos processos 8 dias 09:00 18:00
18 Janeiro 2016 25 Janeiro 2016
Letícia Cunha
1.2.8.2 Definir item a serem adquiridos 6 dias 09:00 18:00
26 Janeiro 2016 03 Fevereiro
Letícia Cunha
1.2.8.3 Confirmar fornecedores 7 dias 09:00 2016 18:00
04 Fevereiro 2016 04 Fevereiro
Letícia Cunha
1.2.8.4 Ajustes e correções 1 dia 09:00 2016 18:00
05 Fevereiro 2016 05 Fevereiro Pâmela C.
1.2.8.5 Aprovar Plano 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
Partes Interessadas - Plano de Gerenciamento de Partes 06 Janeiro 2016 11 Fevereiro
1.2.9 Interessadas 27 dias 09:00 2016 18:00
06 Janeiro 2016 15 Janeiro 2016 Suzan
1.2.9.1 Levantar e Registrar as partes interessadas 8 dias 09:00 18:00 Rodrigues
Registrar as expectativas e definir as influências das P.I no 18 Janeiro 2016 27 Janeiro 2016 Suzan
1.2.9.2 Projeto 8 dias 09:00 18:00 Rodrigues
28 Janeiro 2016 03 Fevereiro Suzan
1.2.9.3 Elaborar cronograma de reuniões periódicas com as P.I 5 dias 09:00 2016 18:00 Rodrigues
04 Fevereiro 2016 08 Fevereiro Suzan
1.2.9.4 Ajustes e correções 3 dias 09:00 2016 18:00 Rodrigues
09 Fevereiro 2016 09 Fevereiro Pâmela C.
1.2.9.5 Aprovar Plano 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
10 Fevereiro 2016 10 Fevereiro Pâmela C.
1.2.9.6 Plano de Projeto Aprovado 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
11 Fevereiro 2016 11 Fevereiro Pâmela C.
1.2.9.7 Reunião de Kick-off do Projeto 1 dia 09:00 2016 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 02 Fevereiro
1.3 Estudos Preliminares 20 dias 09:00 2016 18:00
06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016
1.3.1 Analisar a distribuição de lixões no Brasil 10 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.1.1 Realizar Pesquisa na internet 10 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.1.2 Sintetizar relatórios 10 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 07 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.1.3 Aprovar relatórios 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
Levantar o número de famílias que trabalham no lixão 06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016
1.3.2 do município 10 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.2.1 Realizar Pesquisa na internet 10 dias 09:00 18:00 Projetos

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


49

06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Equipe de


1.3.2.2 Sintetizar relatórios 5 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 07 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.2.3 Aprovar relatórios 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
Analisar a situação inicial da deposição de resíduos no 06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016
1.3.3 país 10 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.3.1 Realizar Pesquisa na internet e à dados municipais 10 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.3.2 Sintetizar relatórios 5 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 06 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.3.3 Aprovar relatórios 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 02 Fevereiro
1.3.4 Estudos de viabilidade técnica 20 dias 09:00 2016 18:00
Analisar as melhores alternativas locacionais e técnicas para 06 Janeiro 2016 02 Fevereiro Equipe de
1.3.4.1 implantação do aterro. 20 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 11 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.4.2 Sintetizar relatórios 4 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 07 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.4.3 Aprovar relatórios 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016
1.3.5 Estudos de viabilidade econômica 5 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.5.1 Pesquisar informações na Secretaria do Tesouro Nacional 5 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.5.2 Analisar a viabilizada de subsídios Federais 5 dias 09:00 18:00 Zanutto
Analisar a receita proveniente de possível obtenção do 06 Janeiro 2016 11 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.5.3 ICMS ecológico 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 07 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.5.4 Sintetizar relatórios 2 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 06 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.5.5 Aprovar relatórios 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016
1.3.6 Estudos de viabilidade legal 15 dias 09:00 18:00
Realizar levantamento da legislação municipal, estadual e 06 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.6.1 federal aplicável ao projeto 15 dias 09:00 18:00 Projetos
Realizar levantamento das normas (ABNT) e outras 06 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.6.2 aplicáveis ao projeto 15 dias 09:00 18:00 Projetos
Elaborar banco de dados e lista de verificação da legislação 06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.6.3 e normas aplicáveis ao projeto 5 dias 09:00 18:00 Projetos
Elaborar cartas consulta (ofícios) sobre termos de referência 06 Janeiro 2016 08 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.6.4 de estudos ambientais 3 dias 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 06 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.3.6.5 Obter aprovação das cartas consulta 1 dia 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 07 Janeiro 2016 Equipe de
1.3.6.6 Protocolar as cartas consulta no órgão ambiental 2 dias 09:00 18:00 Projetos
28 Setembro 2015 20 Julho 2016
1.4 Licenciamento 213 dias 09:00 18:00
28 Setembro 2015 24 Fevereiro
1.4.1 Administrativo 108 dias 09:00 2016 18:00
Preparar especificações técnicas e QQP para abertura de 28 Setembro 2015 24 Fevereiro Equipe de
1.4.1.1 licitação de empresas que atuarão nos estudos ambientais 108 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
28 Setembro 2015 01 Outubro 2015 Equipe de
1.4.1.1.1 Obter a provação das especificações técnicas e QQP 4 dias 09:00 18:00 Projetos
Submeter a especificação técnica e QQP ao setor de 02 Outubro 2015 06 Outubro 2015 Equipe de
1.4.1.1.2 suprimentos 3 dias 09:00 18:00 Projetos
07 Outubro 2015 13 Outubro 2015 Equipe de
1.4.1.1.3 Iniciar o processo concorrencial 5 dias 09:00 18:00 Suprimentos
14 Outubro 2015 20 Outubro 2015 Equipe de
1.4.1.1.4 Avaliar propostas técnicas e/ou questionamentos técnicos 5 dias 09:00 18:00 Projetos
21 Outubro 2015 26 Outubro 2015 Pâmela C.
1.4.1.1.5 Aprovar propostas técnicas 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
27 Outubro 2015 28 Outubro 2015 Equipe de
1.4.1.1.6 Avaliar propostas comerciais 2 dias 09:00 18:00 Suprimentos
29 Outubro 2015 09 Dezembro Equipe de
1.4.1.1.7 Contratar a empresa de consultoria 30 dias 09:00 2015 18:00 Suprimentos
Iniciar os estudos ambientais seguindo termos de referência 10 Dezembro 2015 10 Fevereiro Consultoria
1.4.1.1.8 aprovados pelo órgão pelo órgão ambiental 45 dias 09:00 2016 18:00 especializada
11 Fevereiro 2016 17 Fevereiro Equipe de
1.4.1.1.9 Avaliar os estudos ambientais realizados pela consultoria 5 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
18 Fevereiro 2016 24 Fevereiro Equipe de
1.4.1.1.10 Receber os estudos ambientais finalizados 5 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
Elaboração de Projetos e processos para aprovação no 28 Setembro 2015 26 Outubro 2015 Equipe de
1.4.2 órgão Ambiental 21 dias 09:00 18:00 Projetos

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


50

Realizar o levantamento dos responsáveis pelo


Equipe de
fornecimento dos documentos administrativos para juntada 28 Setembro 2015 05 Outubro 2015
Projetos
1.4.2.1 aos estudos ambientais 6 dias 09:00 18:00
Preencher formulários e requerimentos solicitados pelo 06 Outubro 2015 08 Outubro 2015 Equipe de
1.4.2.2 órgão ambiental 3 dias 09:00 18:00 Projetos
Recolher a assinatura do responsável legal do projeto nos
Equipe de
formulários e requerimentos solicitados pelo órgão 09 Outubro 2015 12 Outubro 2015
Projetos
1.4.2.3 ambiental 2 dias 09:00 18:00
Reconhecer firmas das assinaturas do responsável legal do
Equipe de
projeto nos formulários e requerimentos solicitados pelo 13 Outubro 2015 15 Outubro 2015
Projetos
1.4.2.4 órgão ambiental 3 dias 09:00 18:00
Elaborar lista de verificação dos documentos e itens dos 16 Outubro 2015 20 Outubro 2015 Equipe de
1.4.2.5 termos de referência solicitados pelo órgão ambiental 3 dias 09:00 18:00 Projetos
Preencher lista de verificação dos documentos e itens dos 21 Outubro 2015 22 Outubro 2015 Equipe de
1.4.2.6 termos de referência solicitados pelo órgão ambiental 2 dias 09:00 18:00 Projetos
Realizar o protocolo dos estudos ambientais no órgão 23 Outubro 2015 26 Outubro 2015 Equipe de
1.4.2.7 ambiental 2 dias 09:00 18:00 Projetos
Acompanhamento de processos até a liberação do 28 Setembro 2015 20 Julho 2016
1.4.3 Licenciamento Ambiental 213 dias 09:00 18:00
Receber questionamentos e/ou notificações no órgão 28 Setembro 2015 18 Dezembro Equipe de
1.4.3.1 ambiental 60 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
Responder questionamentos e/ou notificações no órgão 21 Dezembro 2015 08 Janeiro 2016 Equipe de
1.4.3.2 ambiental 15 dias 09:00 18:00 Projetos
11 Janeiro 2016 24 Junho 2016 Pâmela C.
1.4.3.3 Receber Licença Ambiental do Projeto 120 dias 09:00 18:00 Zanutto
08 Julho 2016 Equipe de
1.4.3.4 Avaliar as condicionantes impostas 10 dias 27 Junho 2016 09:00 18:00 Projetos
15 Julho 2016 Pâmela C.
1.4.3.5 Elaborar listas de verificação das condicionantes 5 dias 11 Julho 2016 09:00 18:00 Zanutto
Preparar plano de ação para responder as condicionantes 20 Julho 2016 Pâmela C.
1.4.3.6 ambientais 3 dias 18 Julho 2016 09:00 18:00 Zanutto
Acompanhamento de processos até a liberação do 28 Setembro 2015 25 Janeiro 2016
1.4.4 Alvará 86 dias 09:00 18:00
28 Setembro 2015 06 Novembro Equipe de
1.4.4.1 Receber questionamentos e/ou notificações das prefeituras 30 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
Responder questionamentos e/ou notificações das 09 Novembro 2015 27 Novembro Equipe de
1.4.4.2 prefeituras 15 dias 09:00 2015 18:00 Projetos
30 Novembro 2015 08 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.4.4.3 Receber alvará do Projeto 30 dias 09:00 18:00 Zanutto
11 Janeiro 2016 15 Janeiro 2016 Equipe de
1.4.4.4 Avaliar as condicionantes impostas 5 dias 09:00 18:00 Projetos
18 Janeiro 2016 21 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.4.4.5 Elaborar listas de verificação das condicionantes 4 dias 09:00 18:00 Zanutto
Preparar plano de ação para responder as condicionantes do 22 Janeiro 2016 25 Janeiro 2016 Pâmela C.
1.4.4.6 alvará 2 dias 09:00 18:00 Zanutto
06 Janeiro 2016 20 Julho 2016
1.5 Engenharia 141 dias 09:00 18:00
06 Janeiro 2016 20 Julho 2016
1.5.1 Projetos Civis, Arquitetônico, Hidráulico, Elétrico 141 dias 09:00 18:00
Preparar especificações técnicas e QQP para abertura de
Equipe de
licitação de empresas que atuarão nos projetos Civis, 06 Janeiro 2016 19 Janeiro 2016
Projetos
1.5.1.1 Arquitetônico, Hidráulico, Elétrico 10 dias 09:00 18:00
20 Janeiro 2016 21 Janeiro 2016 Equipe de
1.5.1.2 Obter a provação das especificações técnicas e QQP 2 dias 09:00 18:00 Projetos
Submeter a especificação técnica e QQP ao setor de 22 Janeiro 2016 26 Janeiro 2016 Equipe de
1.5.1.3 suprimentos 3 dias 09:00 18:00 Projetos
27 Janeiro 2016 08 Março 2016 Equipe de
1.5.1.4 Iniciar o processo concorrencial 30 dias 09:00 18:00 Suprimentos
15 Março 2016 Equipe de
1.5.1.5 Avaliar propostas técnicas e/ou questionamentos técnicos 5 dias 09 Março 2016 09:00 18:00 Projetos
21 Março 2016 Pâmela C.
1.5.1.6 Aprovar propostas técnicas 4 dias 16 Março 2016 09:00 18:00 Zanutto
23 Março 2016 Equipe de
1.5.1.7 Avaliar propostas comerciais 2 dias 22 Março 2016 09:00 18:00 Suprimentos
04 Maio 2016 Equipe de
1.5.1.8 Contratar a empresa de consultoria 30 dias 24 Março 2016 09:00 18:00 Suprimentos
06 Julho 2016 Consultoria
1.5.1.9 Iniciar a elaboração dos projetos 45 dias 05 Maio 2016 09:00 18:00 especializada
13 Julho 2016 Equipe de
1.5.1.10 Avaliar os projetos realizados pela consultoria 5 dias 07 Julho 2016 09:00 18:00 Projetos
20 Julho 2016 Equipe de
1.5.1.11 Receber os projetos finalizados 5 dias 14 Julho 2016 09:00 18:00 Projetos
06 Janeiro 2016 31 Maio 2016
1.5.2 Projeto Paisagístico 105 dias 09:00 18:00

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


51

Preparar especificações técnicas e QQP para abertura de 06 Janeiro 2016 12 Janeiro 2016 Equipe de
1.5.2.1 licitação de empresas que atuarão nos projetos paisagísticos 5 dias 09:00 18:00 Projetos
13 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Equipe de
1.5.2.2 Obter a aprovação das especificações técnicas e QQP 4 dias 09:00 18:00 Projetos
Submeter a especificação técnica e QQP ao setor de 19 Janeiro 2016 21 Janeiro 2016 Equipe de
1.5.2.3 suprimentos 3 dias 09:00 18:00 Projetos
22 Janeiro 2016 03 Março 2016 Equipe de
1.5.2.4 Iniciar o processo concorrencial 30 dias 09:00 18:00 Suprimentos
10 Março 2016 Equipe de
1.5.2.5 Avaliar propostas técnicas e/ou questionamentos técnicos 5 dias 04 Março 2016 09:00 18:00 Projetos
14 Março 2016 Pâmela C.
1.5.2.6 Aprovar propostas técnicas 2 dias 11 Março 2016 09:00 18:00 Zanutto
16 Março 2016 Equipe de
1.5.2.7 Avaliar propostas comerciais 2 dias 15 Março 2016 09:00 18:00 Suprimentos
17 Março 2016 Equipe de
1.5.2.8 Obter aprovação das propostas comerciais 1 dia 17 Março 2016 09:00 18:00 Suprimentos
31 Março 2016 Equipe de
1.5.2.9 Contratar a empresa de consultoria 10 dias 18 Março 2016 09:00 18:00 Suprimentos
12 Maio 2016 Consultoria
1.5.2.10 Iniciar a elaboração dos projetos paisagísticos 30 dias 01 Abril 2016 09:00 18:00 especializada
20 Maio 2016 Equipe de
1.5.2.11 Avaliar os projetos realizados pela consultoria 6 dias 13 Maio 2016 09:00 18:00 Projetos
24 Maio 2016 Pâmela C.
1.5.2.12 Aprovar os projetos paisagísticos 2 dias 23 Maio 2016 09:00 18:00 Zanutto
31 Maio 2016 Equipe de
1.5.2.13 Receber os projetos finalizados 5 dias 25 Maio 2016 09:00 18:00 Projetos
08 Fevereiro 2016 09 Fevereiro
1.6 Equipamentos 264 dias 09:00 2017 18:00
08 Fevereiro 2016 08 Abril 2016
1.6.1 Dimensionamento 45 dias 09:00 18:00
Realizar levantamento dos equipamentos necessários à 08 Fevereiro 2016 18 Março 2016 Equipe de
1.6.1.1 execução do projeto 30 dias 09:00 18:00 Projetos
Preparar especificações técnicas e QQP para abertura de 08 Abril 2016 Equipe de
1.6.1.2 licitação de empresas que fornecerão os equipamentos 15 dias 21 Março 2016 09:00 18:00 Projetos
08 Fevereiro 2016 19 Fevereiro
1.6.2 Orçamento 10 dias 09:00 2016 18:00
08 Fevereiro 2016 12 Fevereiro Pâmela C.
1.6.2.1 Dimensionar orçamento 5 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
15 Fevereiro 2016 19 Fevereiro Pâmela C.
1.6.2.2 Equalizar levantamento de custos 5 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
08 Fevereiro 2016 09 Fevereiro
1.6.3 Aquisições 264 dias 09:00 2017 18:00
08 Fevereiro 2016 12 Fevereiro Pâmela C.
1.6.3.1 Obter a aprovação das especificações técnicas e QQP 5 dias 09:00 2016 18:00 Zanutto
Submeter a especificação técnica e QQP ao setor de 15 Fevereiro 2016 19 Fevereiro Equipe de
1.6.3.2 suprimentos 5 dias 09:00 2016 18:00 Projetos
22 Fevereiro 2016 13 Maio 2016 Equipe de
1.6.3.3 Iniciar o processo concorrencial 60 dias 09:00 18:00 Suprimentos
20 Maio 2016 Equipe de
1.6.3.4 Avaliar propostas técnicas e/ou questionamentos técnicos 5 dias 16 Maio 2016 09:00 18:00 Projetos
26 Maio 2016 Pâmela C.
1.6.3.5 Aprovar propostas técnicas 4 dias 23 Maio 2016 09:00 18:00 Zanutto
01 Junho 2016 Equipe de
1.6.3.6 Avaliar propostas comerciais 4 dias 27 Maio 2016 09:00 18:00 Suprimentos
03 Junho 2016 Equipe de
1.6.3.7 Obter aprovação das propostas comerciais 2 dias 02 Junho 2016 09:00 18:00 Suprimentos
Analisar as alternativas de financiamento para aquisição dos 17 Junho 2016 Pâmela C.
1.6.3.8 equipamentos 10 dias 06 Junho 2016 09:00 18:00 Zanutto
23 Junho 2016 Pâmela C.
1.6.3.9 Obter aprovação das alternativas 4 dias 20 Junho 2016 09:00 18:00 Zanutto
14 Julho 2016 Pâmela C.
1.6.3.10 Iniciar os tramites de financiamento 15 dias 24 Junho 2016 09:00 18:00 Zanutto
06 Outubro 2016 Pâmela C.
1.6.3.11 Obter respostas das entidades financiadoras 60 dias 15 Julho 2016 09:00 18:00 Zanutto
07 Outubro 2016 09 Fevereiro Equipe de
1.6.3.12 Realizar as aquisições 90 dias 09:00 2017 18:00 Suprimentos
10 Fevereiro 2017 20 Março 2017
1.7 Encerramento 27 dias 09:00 18:00
10 Fevereiro 2017 24 Fevereiro
1.7.1 Reuniões de encerramento 11 dias 09:00 2017 18:00
10 Fevereiro 2017 10 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.1 Agendar reunião de encerramento 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
10 Fevereiro 2017 10 Fevereiro Equipe de
1.7.1.2 Reservar sala para reunião de encerramento 1 dia 09:00 2017 18:00 Projetos

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


52

10 Fevereiro 2017 10 Fevereiro Pâmela C.


1.7.1.3 Enviar questionamentos as partes interessadas 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
13 Fevereiro 2017 13 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.4 Compilar informações de relatórios 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
14 Fevereiro 2017 14 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.5 Preparar apresentação para reunião de lições aprendidas 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
15 Fevereiro 2017 20 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.6 Elaborar orçamento global do projeto 4 dias 09:00 2017 18:00 Zanutto
Equipe e
21 Fevereiro 2017 21 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.7 Realizar reunião de encerramento do Projeto 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
22 Fevereiro 2017 22 Fevereiro Equipe de
1.7.1.8 Preencher ata durante a reunião 1 dia 09:00 2017 18:00 Projetos
Solicitar assinatura e aprovação da ata de todos os 23 Fevereiro 2017 23 Fevereiro Equipe de
1.7.1.9 participantes 1 dia 09:00 2017 18:00 Projetos
24 Fevereiro 2017 24 Fevereiro Pâmela C.
1.7.1.10 Divulgar a ata da reunião de encerramento 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
27 Fevereiro 2017 28 Fevereiro
1.7.2 Relatório de lições aprendidas 2 dias 09:00 2017 18:00
27 Fevereiro 2017 27 Fevereiro Equipe de
1.7.2.1 Finalizar relatório de lições aprendidas 1 dia 09:00 2017 18:00 Projetos
28 Fevereiro 2017 28 Fevereiro Pâmela C.
1.7.2.2 Aprovar relatório de lições aprendidas 1 dia 09:00 2017 18:00 Zanutto
01 Março 2017 13 Março 2017
1.7.3 Encerramento de contratos 9 dias 09:00 18:00
07 Março 2017 Equipe de
1.7.3.1 Fechar contratos e finalizar pendencias com fornecedores 5 dias 01 Março 2017 09:00 18:00 Suprimentos
09 Março 2017 Pâmela C.
1.7.3.2 Preparar termos de encerramento de contratos 2 dias 08 Março 2017 09:00 18:00 Zanutto
Providenciar assinaturas nos termos de encerramento de 13 Março 2017 Pâmela C.
1.7.3.3 contratos 2 dias 10 Março 2017 09:00 18:00 Zanutto
14 Março 2017 20 Março 2017
1.7.4 Arquivamento do projeto 5 dias 09:00 18:00
Preparar mídia com todas as informações do projeto 16 Março 2017 Pâmela C.
1.7.4.1 gravada 3 dias 14 Março 2017 09:00 18:00 Zanutto
20 Março 2017 Pâmela C.
1.7.4.2 Arquivar Projeto 2 dias 17 Março 2017 09:00 18:00 Zanutto
20 Março 2017
1.7.4.3 Projeto Concluído 0 dias 20 Março 2017 18:00 18:00
Figura 4 – Cronograma (elaboração da autora)

6.3.2 Cronograma de marcos

Tópico Nome da tarefa Duração Início Término


Implantação de Aterro Sanitário no Município de Tomé-
1 Açu 386 dias 28 Setembro 2015 09:00 20 Março 2017 18:00
1.1 Gerenciamento do projeto 5 dias 28 Setembro 2015 09:00 02 Outubro 2015 18:00
1.1.1 Documentos iniciais 5 dias 28 Setembro 2015 09:00 02 Outubro 2015 18:00
1.1.1.1 DOCUMENTOS INICIAIS 0 dias 28 Setembro 2015 09:00 28 Setembro 2015 09:00
1.2 Plano de Gerenciamento do Projeto 110 dias 02 Outubro 2015 18:00 04 Março 2016 18:00
1.2.1 Escopo - Plano de Gerenciamento de Escopo 67 dias 02 Outubro 2015 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.2.1.1 ESCOPO - Plano de Gerenciamento de Escopo 0 dias 02 Outubro 2015 18:00 02 Outubro 2015 18:00
1.2.2 Tempo - Plano de Gerenciamento de Tempo 43 dias 05 Janeiro 2016 18:00 04 Março 2016 18:00
1.2.2.1 TEMPO - Plano de Gerenciamento de Tempo 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.2.3 Custos - Plano de Gerenciamento de Custos 22 dias 05 Janeiro 2016 18:00 04 Fevereiro 2016 18:00
1.2.3.1 CUSTOS - Plano de Gerenciamento de Custos 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.2.4 Qualidade - Plano de Gerenciamento de Qualidade 21 dias 05 Janeiro 2016 18:00 03 Fevereiro 2016 18:00
QUALIDADE - Plano de Gerenciamento de
1.2.4.1 Qualidade 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
Recursos Humanos - Plano de Gerenciamento de
1.2.5 Recursos Humanos 7 dias 05 Janeiro 2016 18:00 14 Janeiro 2016 18:00
RECURSOS HUMANOS - Plano de Gerenciamento
1.2.5.1 de Recursos Humanos 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


53

Comunicação - Plano de Gerenciamento de


1.2.6 Comunicações 10 dias 05 Janeiro 2016 18:00 19 Janeiro 2016 18:00
COMUNICAÇÃO - Plano de Gerenciamento de
1.2.6.1 Comunicações 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.2.7 Riscos - Plano de Gerenciamento de Riscos 32 dias 05 Janeiro 2016 18:00 18 Fevereiro 2016 18:00
1.2.7.1 RISCOS - Plano de Gerenciamento de Riscos 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.2.8 Aquisições - Plano de Gerenciamento de Aquisições 23 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Fevereiro 2016 18:00
AQUISIÇÕES - Plano de Gerenciamento de
1.2.8.1 Aquisições 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
Partes Interessadas - Plano de Gerenciamento de Partes
1.2.9 Interessadas 27 dias 05 Janeiro 2016 18:00 11 Fevereiro 2016 18:00
PARTES INTERESSADAS - Plano de
1.2.9.1 Gerenciamento de Partes Interessadas 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.3 Estudos Preliminares 20 dias 05 Janeiro 2016 18:00 02 Fevereiro 2016 18:00
1.3.1 ESTUDOS PRELIMINARES 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.4 Licenciamento 213 dias 28 Setembro 2015 09:00 20 Julho 2016 18:00
1.4.1 LICENCIAMENTO 0 dias 28 Setembro 2015 09:00 28 Setembro 2015 09:00
1.5 Engenharia 141 dias 05 Janeiro 2016 18:00 20 Julho 2016 18:00
1.5.1 Projetos Civis, Arquitetônico, Hidráulico, Elétrico 141 dias 05 Janeiro 2016 18:00 20 Julho 2016 18:00
PROJETOS Civis, Arquitetônico, Hidráulico,
1.5.1.1 Elétrico 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.5.2 Projeto Paisagístico 105 dias 05 Janeiro 2016 18:00 31 Maio 2016 18:00
1.5.2.1 PROJETO Paisagístico 0 dias 05 Janeiro 2016 18:00 05 Janeiro 2016 18:00
1.6 Equipamentos 264 dias 05 Fevereiro 2016 18:00 09 Fevereiro 2017 18:00
1.6.1 EQUIPAMENTOS - DIMENSIONAMENTO 0 dias 05 Fevereiro 2016 18:00 05 Fevereiro 2016 18:00
1.7 Encerramento 27 dias 10 Fevereiro 2017 09:00 20 Março 2017 18:00
1.7.4 Arquivamento do projeto 5 dias 13 Março 2017 18:00 20 Março 2017 18:00
1.7.4.3 PROJETO Concluído 0 dias 13 Março 2017 18:00 13 Março 2017 18:00
1.7.4.4 Projeto Concluído 0 dias 20 Março 2017 18:00 20 Março 2017 18:00
Figura 5 - Cronograma Detalhado (elaboração da autora)

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 30/05/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


54

6.4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.4.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Custos

A elaboração do orçamento é composta pela obtenção de custos estimados das


atividades do cronograma com o objetivo de se obter uma linha de base de custos do Projeto e
em função desta estimativa será possível o acompanhamento do desempenho do Projeto. É
imprescindível que o orçamento de um Projeto seja monitorado e controlado, e para isso deve
ser feito o acompanhamento periódico do cronograma e demais gastos que possam interferir
no orçamento do projeto.

A atualização do orçamento do projeto será realizada por meio de planilha eletrônica


software Excel com periodicidade quinzenal durante todo o desenvolvimento do Projeto.

A avaliação do desempenho será realizada por meio do método de Análise de Valor


Agregado, que permite integrar escopo e cronograma considerando os custos de
desenvolvimento. Com o método de valor agregado também é possível registrar o
desempenho atual, calcular variações ou desvios e estimar desempenhos futuros levando em
consideração o desempenho atual ou anterior obtido.

Serão comtempladas neste plano de custos as despesas relacionadas à implantação,


equipamentos, terrenos e estudos para licenciamento ambiental. Custos relativos a
manutenção de equipamentos, condicionantes de licenças e de pessoas não serão
contemplados.

Toda e qualquer solicitação de alteração de custos do projeto deverão ser submetidas,


avaliadas e classificadas dentro do sistema de controle de mudanças e estar devidamente
documentadas.

As bases para estimativa de preços, materiais e equipamentos será a Tabela CEMPRE4.

4 Disponível em: < http://cempre.org.br/servico/mercado> Acesso em: 09 janeiro 2016).

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


55

Serão consideradas mudanças orçamentárias apenas as medidas corretivas; alterações de


projetos (inclusões) não serão consideradas.

Não serão consideradas no período de tempo do projeto as variações de caráter


inflacionário e cambial.

6.4.2 Frequência de Avaliação do Orçamento do Projeto e das Reservas Gerenciais

As reservas gerenciais devem ser avaliadas com a mesma periodicidade de atualização


orçamentárias, ou seja, quinzenalmente e ser comunicada conforme diretrizes e prazos
estabelecidos no Plano de Gerenciamento de Comunicações.

6.4.3 Reservas Gerenciais

O montante de R$ 52.977,13 foi aprovado como Reserva Gerencial (Contingência e


Outras Reservas) que juntamente com o orçamento do Projeto compõe e Custo Total do
empreendimento.

Figura 6. Esquema de distribuição das Reservas (elaboração da autora)

Reserva de Contingência: São destinadas ao Gerenciamento de Riscos, conforme Plano


de Gerenciamento de Riscos.

Outras Reservas: São destinadas a outros eventos, que não os mapeados no


Gerenciamento de Riscos

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


56

6.4.4 Autonomias

As Reservas serão consumidas conforme solicitações de mudanças devidamente e


aprovadas e dentro da alçada de aprovação de Gerência e Patrocinador.

Responsável Contingência Outras Reservas

Nível Gerencial Até R$ 6.000,00 Até R$ 8.000,00

Nível Gerencial com Até R$ 10.000,00 Até R$ 12.000,00


chancela do patrocinador

Patrocinador Acima de R$ 10.000,00 até o Acima de R$ 12.000,00 até o


limite das reservas limite das reservas

Quadro 7. Autonomias e Alçadas de aprovação (elaboração da autora)

Caso alguma solicitação de mudanças venha a ocorrer após o término das Reservas
Gerenciais somente o Patrocinador poderá autorização a alocação de verbas adicionais no
Projeto mediante processo documentado e devidamente registrado.

Conforme descrito no plano de gerenciamento de recursos humanos, serão destinados


no final do projeto, 20% do saldo contido na reserva gerencial a serem distribuídos para todos
os integrantes do time, incluindo o gerente de projeto, em parcelas iguais de valores,
independentemente do cargo.

6.4.5 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos

Os responsáveis pelo plano estão listados abaixo conforme Matriz de responsabilidade


do Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos:

Pâmela Cristina Zanutto, Gerente de Projeto, que será o responsável direto pelo Plano
de Gerenciamento de Custos.

Letícia Cunha, integrante da Equipe de Projeto, que será o Suplente do responsável


direto pelo Plano de Gerenciamento de Custos.

Este plano deverá ser avaliado bimestralmente a fim de evidenciar necessidade de


alterações, inclusões e/ou exclusões, que deverão ser aprovadas pelo Gerente de Projeto.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


57

6.4.6 Assuntos não previstos neste Plano

Todos os assuntos relacionados a este Plano e que não estejam especificados neste,
deverão ser submetidos ao Comitê de Controle de Mudanças.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


58

6.4.7 Orçamento detalhado

ORÇAMENTO

Nome do Projeto: Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Município de


Tomé-Açu/PA

Gerente do Projeto: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 07/09/2015 Versão: 00

CUSTOS COM MÃO DE OBRA Horas/Homem R$/hora TOTAL


Fixos
Profissional Pleno 1250 R$ 123,00 R$ 153.750,00
Profissional Sênior 950 R$ 129,00 R$ 122.550,00
Editoração/Diagramador 140 R$ 60,00 R$ 8.400,00
Profissional Administrativo 110 R$ 65,00 R$ 7.150,00
Variáveis
Consultor Técnico 230 R$ 300,00 R$ 69.000,00
Consultor Jurídico 100 R$ 390,00 R$ 39.000,00
TOTAL CUSTO MÃO DE OBRA R$ 399.850,00

CUSTOS NÃO RELACIONADOS À MÃO DE


OBRA
Fixos
Material de escritório R$ 2.500,00
Aluguel R$ 15.000,00
Treinamentos R$ 80.000,00
Variáveis
Energia Elétrica, Telefonia, Água, Internet R$ 5.500,00
Equipamentos R$ 14.000,00
SUB-TOTAL R$ 516.850,00
Reservas de contingência (5%) R$ 25.842,50
SUB TOTAL R$ 542.692,50
Outras Reservas (5%) R$ 27.134,63
CUSTOS TOTAIS DO PROJETO R$ 569.827,13
Quadro 8. Orçamento Detalhado (elaboração da autora)

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 28/06/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


59

6.5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.5.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento da Qualidade

Os processos de gerenciamento da qualidade do projeto terão como referência o


atendimento as normas ISO5 9001 e 14001, além da ABNT6 NBR 10004:2004 (classificação
de resíduos sólidos). O Projeto deverá seguir os requisitos do PMBOK

Os processos de qualidade do projeto serão gerenciados por meio de checklists de


aprovação; caso um ponto ou requisito seja rejeitado ou considerado insuficiente planos de
ação com responsáveis deverão ser gerados a fim de certificar a conformidade da entrega.

6.5.2 Priorização das Mudanças nos Requisitos de Qualidade e Respostas

As mudanças são classificadas em quatro níveis de prioridade:

Priorização Descrição

0 Requer ação imediata por parte do Gerente de Projeto, pois


impactam as linhas de base do Projeto e outras questões nas
quais o GP não tem autonomia. O Patrocinador deverá ser
acionado imediatamente.

1 Requer ação imediata do GP. O Patrocinador deverá ser


acionado imediatamente em caso de necessidade de autorizações
fora da alçada de aprovação gerencial.

5 ISO é a sigla de International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para


Padronização, em português. A ISO é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em
Genebra, na Suiça, em 1947.

6 Associação Brasileira de Normas Técnicas

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


60

2 Requer ação da Equipe de Projetos, pois podem ser avaliadas e


identificadas com antecedência e precisam ser submetidas ao
Comitê de Gerenciamento de Projetos.

3 Requer análise do GP e não afetam negativamente o projeto


podendo ser incorporadas diretamente.

Quadro 9. Níveis de priorização de mudanças (elaboração da autora)

6.5.3 Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade

Toda e qualquer mudança solicitada deverá ser analisado por comitê específico (Comitê
de Controle de Qualidade) a fim de verificar os impactos nas linhas de base do Projeto e
Requisitos de Qualidade de Outras Partes Interessadas. Se aprovadas, as mudanças deverão
ser registradas e incluídas na descrição das alterações, conforme níveis de prioridade.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


61

Início

Solicitação de Mudanças

Análise da Qualidade da
Mudança

Impactam no sucesso do NÃO


IGNORAR
Projeto

SIM

NÃO
Mudança é urgente PRIORIDADE 3

SIM

Impactam em custos fora


NÃO
da alçada de aprovação PRIORIDADE 2
gerencial

SIM

Impactam em linha de base NÃO


PRIORIDADE 1
do Projero

SIM

Relatório de Mudanças
PRIORIDADE 0

Figura 7. Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade – Esquema (elaboração da autora)

6.5.4 Frequência de Avaliação dos Requisitos de Qualidade do Projeto

Os requisitos de qualidade deverão ser avaliados quinzenalmente e reportados aos


Stakeholders conforme definições do Plano de Comunicações. Os responsáveis pelo Plano
deverão gerar relatórios que auxiliem a análise e tomada de decisão pelo Gerente do Projeto.

6.5.5 Alocação Financeira para o Plano de Gerenciamento de Qualidade

Todos os recursos destinados ao Plano estão elencados em orçamento definido no Plano


de Gerenciamento de Custos. Todo e qualquer gasto adicional deverá ser analisado de acordo
com o montante destinado as Reservas Gerencias e suas alçadas de liberação.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


62

6.5.6 Administração do Plano de Gerenciamento da Qualidade

Os responsáveis pelo plano estão listados abaixo conforme Matriz de responsabilidade


do Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos:

Letícia Cunha, integrante da Equipe de Projeto, que será o responsável direto pelo Plano
de Gerenciamento da Qualidade.

Eduardo Araújo, integrante da Equipe de Projeto, que será o Suplente do responsável


direto pelo Plano de Gerenciamento da Qualidade.

6.5.7 Assuntos não previstos neste Plano

Todos os assuntos relacionados a este Plano e que não estejam especificados neste,
deverão ser submetidos ao Comitê de Controle de Mudanças.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 06/06/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


63

6.6 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.6.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Recursos Humanos

O fato do desenvolvimento de trabalhos em empresas e organizações estarem baseadas


em pessoas nos diz o quanto a área de gestão de pessoas é importante para o atingimento dos
objetivos dessas empresas e organizações (Costa 2008). Ainda segundo Costa, um dos
maiores desafios da atualidade é administrar Recursos humanos de uma organização,
garantindo o desenvolvimento e retendo talentos indispensáveis à obtenção de vantagens
competitivas das organizações.

6.6.2 Estrutura Organizacional (Organograma) e Contatos da Equipe

Figura 8. Estrutura Organizacional (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


64

Id Nome Área Contato

01 Prefeitura de Tome-Açú Patrocinador prefeituradetomeacu@ prefeituradetomeacu.com.br

02 Pâmela Cristina Zanutto Gerente de Projeto pamelaczanutto@yahoo.com.br

03 Letícia Cunha Integrante da Equipe leticiacunha@sirs.com.br

04 Diego Garcia Integrante da Equipe diegogarcia@sirs.com.br

05 Suzan Rodrigues Integrante da Equipe suzanrodrigues@sirs.com.br

06 Alberto Ferreira Integrante da Equipe albertoferreira@sirs.com.br

07 Eduardo Araújo Integrante da Equipe eduardoaraujo@sirs.com.br

Quadro 10. Contatos da Equipe (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


65

6.6.3 Matriz de Responsabilidade

Gerenciamento de
Desenvolvimento

Plano Financeiro

Comunicação

Stakeholders
Estratégica

Aquisições
Qualidade
de serviço

Humanos
Recursos
Plano de
Análise

Escopo
Projeto
Nome

Tempo

Riscos
Custo
Área
Id

01 Prefeitura de Tomé-Açu Patrocinador A NA A NA NA NA A NA NA NA A NA NA

02 Pâmela Cristina Zanutto Gerente de Projeto R A R A A A R A A A R A A

03 Integrante da S RE S RE RE RE S R RE RE RE R S
Letícia Cunha
Equipe

04 Integrante da RE R RE R R RE RE RE RE RE RE RE RE
Diego Garcia
Equipe

05 Integrante da RE S RE S RE RE RE RE R S S RE R
Suzan Rodrigues
Equipe

06 Integrante da RE RE RE RE S R RE RE S RE RE S RE
Alberto Ferreira
Equipe

07 Integrante da RE RE RE RE RE S RE S RE R RE RE RE
Eduardo Araújo
Equipe

LEGENDA: R – Responsável, S – Suplente, A – Aprova, RE – Revisa, NA – Não Atua

Quadro 11. Matriz de Responsabilidade (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


66

6.6.4 Novos Recursos e Substituição de Membros da Equipe

Caso necessário novos recursos poderão ser alocados no Projeto mediante autorização
formal do Patrocinador. A verba utilizada para novas contratações, após aprovação do
Patrocinador, deverá ser retirada das Reservas Gerenciais (Outras Reservas). A área de
Recursos Humanos e o Gerente de Projeto serão os responsáveis pelo recrutamento de novos
membros da equipe de Projetos.

As substituições deverão ser evitadas, portanto a etapa de recrutamento e seleção é


fundamental para a contratação assertiva de profissionais. É responsabilidade do Gerente de
Projetos prover recursos para o desenvolvimento adequado de todas as etapas do projeto e a
promoção de ambiente saudável e adequado ao desenvolvimento dos trabalhos em questão.

6.6.5 Treinamentos

Não estão previstos treinamentos para o desenvolvimento deste Projeto, por este motivo
os profissionais contratados deverão ter experiência comprovada de mais de 08 anos na área
de atuação específica, comprovando também a participação em, pelo menos, dois projetos em
área semelhante ao Projeto em questão.

6.6.6 Avaliação dos Resultados

A avaliação será realizada por meio do Instrumento de avaliação 360º, que segundo
Rogerio Leme, 2006, oferece a possibilidade do aumento do nível de consciência do avaliado
em como sua atuação é percebida pelos outros integrantes da equipe e como essa atuação
impacta em seus resultados alcançados, sendo com isso, possível reduzir a subjetividade da
análise e usar os resultados obtidos no feedback para produzir resultados efetivos.

Na avaliação 360º cada avaliado receberá o feedback de seu superior, pares e


subordinados e realizará sua auto avaliação. O resultado, que será organizado pela área de
Recursos Humanos e apresentado em reunião mensal a cada membro da equipe de Projeto,
poderá fornecer boas recomendações para o participante.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


67

Figura 9. Esquema da Avaliação 360º (elaboração da autora)

6.6.7 Bonificação

A bonificação será dividida em partes iguais a todos os membros da equipe de Projeto e


totalizará 30% das Reservas Gerenciais que existirem no fim do Projeto.

Profissionais que, por qualquer motivo, forem substituídos durante o Projeto perderão o
direito ao Bônus.

6.6.8 Responsáveis pelo Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos

Os responsáveis pelo plano estão listados abaixo conforme Matriz de responsabilidade


do Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos:

Suzan Rodrigues, integrante da Equipe de Projeto, que será o responsável direto pelo
Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos.

Alberto Ferreira, integrante da Equipe de Projeto, que será o Suplente do responsável


direto pelo Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos.

6.6.9 Assuntos não previstos neste Plano

Todos os assuntos relacionados a este Plano e que não estejam especificados neste,
deverão ser submetidos ao Comitê de Controle de Mudanças.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 27/05/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


68

6.7 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

PLANO DE GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÕES

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.7.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Comunicação

Os meios de comunicação formal serão os únicos meios aceitos e oficiais no Projeto,


estando nesta categoria os itens abaixo:

• reuniões com Ata,


• publicações em intranet,
• memorandos,
• documentos impressos,
• e-mail.
As reuniões de acompanhamento de Projeto serão realizadas todas às terças-feiras; as
reuniões com o Patrocinador do Projeto serão realizadas quinzenalmente às quintas-feiras.

6.7.2 Eventos de Comunicação

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


69

Evento Objetivo Metodologia Frequência Envolvidos Duração Local Evidências

Kick off Dar ciência Apresentação Única Todos os 2 horas Sala de Registro
Meeting sobre o projeto em sala de membros da Reuniões do fotográfico e
apresentando o reuniões com Equipe de Hotel Du Ata de Reunião
cronograma, Projetor. Projetos, Norte (Quatro com Assinatura
custos e EAP. Gerente de Bocas –
Integrar a Projetos e Tomé-Açu)
equipe do Patrocinador
Projeto

Reunião com Dar ciência o Reuniões Bimestral Todos os 2 horas Sala de Registro
Partes Projeto e membros da Reuniões do fotográfico e
Interessadas esclarecer Equipe de Hotel Du Ata de Reunião
dúvidas e Projetos, Norte (Quatro com Assinatura
questionamentos Prefeitura de Bocas – dos principais
Tomé-Açu, Tomé-Açu) representantes
Membros da
Comunidade e
empresas da
região.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


70

Reunião do Avaliação dos Reuniões Quinzenal Todos os 2 horas Sala de Ata com
Comitê de indicadores do presenciais Membros da Reuniões da assinaturas
Gerenciamento Projeto e Equipe de Sede
de Projetos Tendência Projetos e Administrativa
Gerente de
Projetos

Reunião de Avaliar Reuniões Mensal Profissionais da 45 minutos Sala de e-mail de


Avaliação da desempenho da individuais entre Equipe de com cada Reuniões da convocação
Equipe equipe após RH e membros Projetos e profissional Sede
avaliação da equipe de equipe de Administrativa
prevista no Projetos Recursos
Plano de Humanos
Gerenciamento
de RH

Reunião de Antecipar Reuniões Semanal Equipe de 2 horas Sala de Ata com


Avaliação de problemas com presenciais com Suprimentos e Reuniões da assinatura
Fornecedores entregas apresentação de Gerente de Sede
follow up de Projetos Administrativa
compras

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


71

Project Closet Apresentar Reunião com Única Todos os 3 horas Sala de Ata com
Out finalização do apresentação membros da Reuniões da assinaturas
projeto e falhas dos resultados e Equipe de Sede
brainstorming Projetos, Administrativa
para priorização Gerente de
das falhas para Projetos e
apresentação de Patrocinador
relatório de
Lições
Aprendidas

Quadro 12. Eventos de Comunicação (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


72

6.7.3 Atas de Reunião

Todas as reuniões do Projeto deverão apresentar Ata de Reunião com a estrutura a seguir:

• Lista de Presença,
• Pauta,
• Decisões Tomadas,
• Encaminhamentos,
• Pendências e Responsáveis listados em Plano de Ação,
• Aprovações

6.7.4 Estrutura de Armazenamento e Compartilhamento de Informações

Os documentos serão disponibilizados a todos os interessados pelo e-mail do Gerente de


Projetos pamelaczanutto@yahoo.com.br.

6.7.5 Alocação Financeira para o Plano de Gerenciamento de Comunicações

Os custos deste Plano estão incluídos no Plano de Gerenciamento de Custos. Qualquer


custo adicional deverá ser comunicado e analisado pelo Comitê Controle de Mudanças
seguindo etapas específicas.

6.7.6 Responsáveis pelo Plano

Os responsáveis pelo plano estão listados abaixo conforme Matriz de responsabilidade


do Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos:

Eduardo Araújo, integrante da Equipe de Projeto, que será o responsável direto pelo
Plano de Gerenciamento de Comunicações.

Suzan Rodrigues, integrante da Equipe de Projeto, que será o Suplente do responsável


direto pelo Plano de Gerenciamento de Comunicações.

6.7.7 Assuntos não previstos neste Plano

Todos os assuntos relacionados a este Plano e que não estejam especificados neste,
deverão ser submetidos ao Comitê de Controle de Mudanças.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


73

ASSINATURA

Data: 22/04/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


74

6.8 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto
Data: 18/12/2015 VERSÃO 00
6.8.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos
O gerenciamento de riscos do Projeto será realizado por meio de identificação dos
cenários utilizando técnicas específicas de identificação seguida de análise dos riscos,
monitoramento e controle.
O gerenciamento deverá ocorrer em todas as etapas do Projeto a fim de identificar
novos riscos decorrentes do andamento do mesmo e das alterações de cenários externos ao
Projeto e que possam afetar seu desempenho.
As respostas aos riscos identificados ficarão restritas a aceitação ativa e passiva
(contingências) dos mesmos, mitigação e transferência por meio de seguros.
A identificação dos riscos será realizada por meio de reuniões com a equipe de projetos
e uso de técnicas como brainstorming e consultas a especialistas. Os riscos serão descritos no
modelo causa raiz e efeito.
As fontes de consulta utilizadas serão: Contratos, Leis, Regulamentos, Padrões, Lições
aprendidas, análise SWOT, Restrições e Premissas.
As análises serão realizadas por meio de técnicas qualitativas.

6.8.2 Administração do Plano de Gerenciamento de Riscos

Pâmela Cristina Zanutto, Gerente de Projeto, será responsável direta pelo Plano de
Gerenciamento de Riscos.

Suzan Rodrigues, membro do Time de Projetos, será suplente do responsável direto pelo
Plano de Gerenciamento de Riscos.

6.8.3 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Riscos

O Plano de Gerenciamento de Riscos deverá ser atualizado quinzenalmente durante as


reuniões do time de Projetos conforme Plano de Gerenciamentos de Comunicações.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


75

6.8.4 EAR – Estrutura Analítica de Riscos

Figura 10. Estrutura Analítica de Riscos (elaboração da autora)

6.8.5 Identificação e Análise dos Riscos

Para a identificação dos riscos foram utilizadas técnicas de Brainstorming e consulta a


especialistas conforme descrito anteriormente. Os riscos identificados estão listados e
registrados. Com os Riscos identificados foi possível realizar a classificação da exposição ao
risco analisando o impacto nas esferas do Custo, Escopo, Tempo e Qualidade e a
probabilidade conforme tabela abaixo:

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


76

Exposição Média 0,29


Registro de Riscos - Análise por Área Esposição Máxima
0,81
Teorica:

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município de Tomé-Açu/Pará Risco Geral: 36,3%

Atualização em 15/12/2015
Impacto (max = 0,9) Probabilidade Exposição
Item Descrição da Ameaça / Risco Prioridade
Geral (max = 0,9) (max = 0,81)
Custo Prazo Escopo Qualidade
Se o gerente de Projetos não possuir experiência neste
1 tipo de projeto Então o prazo e custo poderá ser 0,5 0,7 0,3 0,1 0,7 0,1 0,07 10
superior ao projetado inicialmente
Se o aterro for mal dimensionado Então a vida útil do
2 0,7 0,5 0,9 0,9 0,9 0,1 0,09 8
mesmo estará dimensionada inadequadamente
Se o Licenciamento Ambiental não foi deferido Então
3 0,5 0,9 0,5 0,5 0,9 0,5 0,45 3
o Projeto sofrerá atrasos ou será inviabilizado
Se houver alguma alteração de Marcos Legais
4 Regulatórios Então os estudos ambientais e 0,5 0,5 0,9 0,3 0,9 0,3 0,27 7
documentos precisarão ser revistos
Se as parcerias público-privadas não forem viabilizadas
5 Então a viabilidade do projeto em longo prazo poderá 0,9 0,3 0,9 0,1 0,9 0,3 0,27 6
ser comprometida
Se a análise financeira for realizada inadequadamente
6 0,7 0,5 0,9 0,7 0,9 0,1 0,09 9
Então a viabilidade do projeto estará comprometida
Se a prefeitura municipal não atuar em Programas de
7 Educação Ambiental Então os benefícios sociais do 0,7 0,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,49 2
projeto podem ser minimizados
Se a obra civil atrasar Então o cronograma e
8 0,9 0,9 0,5 0,3 0,9 0,3 0,27 5
funcionamento do Projeto estarão comprometidos
Se os equipamentos não forem entregues a tempo
9 Então o cronograma e funcionamento do Projeto 0,5 0,9 0,1 0,1 0,9 0,5 0,45 4
estarão comprometidos
Se os Stakeholders (comunidade) não forem
10 devidamente informados e esclarecidos Então poderão 0,5 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,49 1
influênciar negativamente o Projeto
Quadro 13. Registro de Riscos (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


77

6.8.6 Respostas Planejadas aos Riscos

Após identificação e análise dos Riscos do Projeto iniciou-se a análise das estratégias
utilizadas na contenção dos riscos identificados. Na tabela abaixo estão descritas as estratégias
de contenção adotadas em cada caso, os responsáveis pela implementação e a exposição
residual após a implementação da contenção para cada risco.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


78

Registro de Riscos - Resposta a Riscos - Contenção


Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no Município de Tomé-Açu/Pará
Atualização 15/12/2015

Responsável
Descrição da Custo de Probabilidade Impacto Exposição
Item Descrição da Ameaça / Risco Estratégia por
Contenção Prevenção Residual Residual Residual
Implementar
Se o gerente de Projetos não possuir
experiência neste tipo de projeto Então o (-) Mitigação da Recursos
1 Treinamento 20.000,00 0 0,7 0
prazo e custo poderá ser superior ao Probabilidade Humanos
projetado inicialmente
Se o aterro for mal dimensionado Então a
(-) Mitigação da Contratação de Gerente de
2 vida útil do mesmo estará dimensionada 200.000,00 0 0,9 0
Probabilidade equipe especializada Projetos
inadequadamente
Juntada de
Se o Licenciamento Ambiental não foi Documentos e
(-) Mitigação da
3 deferido Então o Projeto sofrerá atrasos Respostas de Júlia Viana 5.000,00 0,1 0,9 0,09
Probabilidade
ou será inviabilizado notificações em
tempo hábil
Realizar
Se houver alguma alteração de Marcos
acompanhamento de Jurídico e
Legais Regulatórios Então os estudos (-) Mitigação do
4 projetos de Lei e Equipe de 100.000,00 0,3 0,5 0,15
ambientais e documentos precisarão ser Impacto
atuar na adequação Projetos
revistos
dos projetos
Se as parcerias público-privadas não
Atuar em parceira
forem viabilizadas Então a viabilidade do (-) Mitigação da Gerente de
5 com instituições 50.000,00 0,1 0,7 0,07
projeto em longo prazo poderá ser Probabilidade Projetos
públicas
comprometida
Se a análise financeira for realizada
(-) Mitigação da Contratação de Gerente de
6 inadequadamente Então a viabilidade do 100.000,00 0 0,9 0
Probabilidade equipe especializada Projetos
projeto estará comprometida
Se a prefeitura municipal não atuar em
Atuar em Projetos e
Programas de Educação Ambiental Então (-) Mitigação do Equipe de
7 Programas junto á 150.000,00 0,7 0,1 0,07
os benefícios sociais do projeto podem ser Impacto Projetos
prefeitura
minimizados

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


79

Contratar (por meio


de contratação sob
Se a obra civil atrasar Então o demanda) empresa
(-) Mitigação do Responsável por
8 cronograma e funcionamento do Projeto para atuar em caso de 250.000,00 0,3 0,1 0,03
Impacto Contratos
estarão comprometidos atrasos auxiliando no
cumprimento dos
prazos
Se os equipamentos não forem entregues Realizar mapeamento
a tempo Então o cronograma e (-) Mitigação da de fornecedores aptos Responsável por
9 2.000,00 0,1 0,9 0,09
funcionamento do Projeto estarão Probabilidade e com bom histórico Contratos
comprometidos no mercado
Realizar o
mapeamento
adequado das
Se os Stakeholders (comunidade) não necessidades e
forem devidamente informados e (-) Mitigação da expectativas da Gerente de
10 10.000,00 0,3 0,9 0,27
esclarecidos Então poderão influenciar Probabilidade Comunidade Projetos
negativamente o Projeto informando
periodicamente
conforme Plano de
Comunicações
Quadro 14. Registro de Riscos – Resposta a Riscos (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


80

6.8.7 Reservas

As reservas contingenciais totalizam R$ 25.842,50, conforme Plano de Gerenciamento


de Custos e visam o contingenciamento de Riscos relacionados ao Projeto, tanto os já
identificados quanto os riscos que serão identificados ao longo da execução do Projeto.

6.8.8 Outros assuntos relacionados ao Gerenciamento de Riscos do Projeto não previsto


neste plano.

Todos os assuntos não relacionados ao Plano de Gerenciamento de Riscos deverão ser


submetidos a reuniões de Projeto conforme Plano de Gerenciamento de Comunicações. Após
aprovação, as atualizações deverão ser realizadas no Plano de Gerenciamento de Riscos com
os devidos registros das alterações realizados.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 05/01/2016

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


81

6.9 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES

PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES


IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto
Data: 10/01/2016 VERSÃO 00

6.9.1 Descrição dos processos de Gerenciamento de Aquisições

O Gerenciamento de Aquisições se dará por meio da identificação prévia das demandas


de compras de materiais, serviços e equipamentos. Esse processo deverá ser viabilizado por
meio de reunião entre o Gerente de Projetos e a equipe de projetos, onde todas as
necessidades de aquisições serão mapeadas e analisadas.
A análise prévia levará em consideração a decisão de Fazer ou Comprar “Make ou Buy”
baseada na disponibilidade de recursos financeiros, de materiais e recursos humanos. Após
decisão, as aquisições serão priorizadas de acordo a criticidade dos equipamentos, serviços ou
materiais necessários.
Previamente ao início das aquisições os fornecedores potenciais serão mapeados,
priorizando-se os fornecedores locais, salvo em caso de fornecedores estratégicos que detém
alguma tecnologia ou expertise essencial ao desenvolvimento adequado do projeto. Após o
mapeamento os fornecedores serão cadastrados em banco de dados, onde constará a descrição
básica de informações necessárias as consultas na fase de aquisições propriamente dita.
As aquisições se darão por meio de solicitação formal de compra, via canal de e-mail:
solicitaçãodecompras@gmail.com sob o título Aquisição_2016. Na solicitação de compras
deverá ser anexado a Especificação Técnica (ver modelo Anexo I) com a descrição dos
serviços/materiais/equipamentos a serem adquiridos juntamente com o quadro de quantidade
e preços onde os serviços a serem executados deverão ser itemizados de maneira a conduzir a
medição dos serviços prestados.
Após abertura da SC (solicitação de Compras) o responsável pela condução das
aquisições deverá buscar junto ao mercado os fornecedores capacitados a executar os serviços
prestados; essa etapa deverá ocorrer via canal de e-mail com o envio de uma carta convite
para participação da tomada de preços do respectivo objeto da SC. Os potenciais fornecedores
deverão analisar a especificação técnica e dentro de prazo estabelecido na carta convite e
elaborar a proposta de acordo com as especificações do documento Especificação Técnica e

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


82

QQP. As propostas deverão ser encaminhadas separadamente, uma parte técnica (baseada na
especificação técnica) a ser analisada pela equipe técnica do projeto, e outra parte comercial
(QQP) a ser analisada somente após a validação/aprovação da proposta técnica, onde os
valores e questões contratuais poderão ser discutidas com as duas melhores propostas
comerciais.
Após finalização das avaliações técnicas e comerciais o contrato deverá ser assinado
pelas partes, dando início assim a execução do objeto contratual. A administração do contrato
ficará na responsabilidade da equipe de projetos que deverá garantir a coerência, qualidade e
cumprimentos dos objetivos e prazos contratualmente previstos e procederá com as medições
e faturamentos de acordo com a evolução dos serviços e suas etapas.
A equipe de projetos deverá analisar e encaminhar ao Gerente de Projetos e profissional
responsável por aquisições todos os questionamentos e reinvindicações realizadas pelo
fornecedor, assim como garantir o adequado cumprimento do objeto contratual colaborando
assim com o equilíbrio econômico-financeiro e cumprimento de requisitos técnico contratuais.
Após finalização dos trabalhos a Equipe de Projetos deverá providenciar o Termo de
Encerramento contratual no qual devem constar descrição do cumprimento de todas cláusulas
contratuais tanto por parte do fornecedor quanto por parte da Contratante. Este documento
deverá ser devidamente arquivado em pasta especifica do contrato e servirá como prova em
caso de futuros questionamentos judiciais ou extrajudiciais.
Um relatório de Lições Aprendidas também deverá ser elaborado a fim de subsidiar
futuras tomadas de decisão em projetos ou contratos semelhantes.

6.9.2 Análise Make or Buy

A decisão Make or Buy – Fazer ou Comprar, será baseada no seguinte:


• Assuntos de planejamento, monitoramento e controle e encerramento serão
conduzidos pela Equipe de Projetos
• Assuntos relacionados a execução do projeto serão conduzidos por meio de
contratos e acompanhados pela Equipe de Projetos

6.9.3 Definição dos Tipos de Contratos praticados

Serão adotados os padrões de contratos do mercado como:


• Contratos de preço fixo ou preço fechado para aquisições de produtos e/ou
serviços já delimitados neste projeto

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


83

• Contratos de custos reembolsáveis5 quando o detalhamento ainda não pode ser


totalmente verificado
• Contratos por preço unitário quando não for definido o detalhamento do serviço
e/ou produtos quanto à quantidade e tempo necessários.
Todos os contratos terão uma minuta padrão já avaliada pelo setor jurídico e contarão
com a experiência e análise da gerente de projeto. Será dado preferência
de avaliação na aquisição através de preço fixo uma vez que já foi delimitado o esquema do
trabalho do projeto e os custos ficam mais controlados desta forma.

6.9.4 Responsabilidades do Plano de Gerenciamento de Aquisições

Letícia Cunha, membro do Time de Projetos, será responsável direto pelo Plano de
Gerenciamento de Aquisições.
Alberto Ferreira, membro do Time de Projetos, será Suplente do responsável direto pelo
Plano de Gerenciamento de Aquisições
Pâmela Cristina Zanutto, Gerente de Projeto, será responsável pela validação das
modalidades contratuais
O Escritório da Advocacia CORREA & CAMPELO dará o suporte na elaboração de
contratos padrão e análise de casos específicos

6.9.5 Diretrizes para as Aquisições

As especificações técnicas deverão ser aprovadas pelo Gerente de Projetos com o


objetivo de dirimir eventuais dúvidas e minimizar questionamentos de fornecedores durante a
tomada de preços.
As medições e faturamentos deverão ser assinadas por representante da Equipe de
Projetos e validadas pelo Gerente de Projetos que deverá assinar os boletins de medição
referente ao período medido.
As aquisições superiores a R$ 100.000,00 deverão ser submetidas a aprovação do
Gerente de Projetos.

6.9.6 Encerramento de Contratos

Após finalização dos compromissos estabelecidos contratualmente o membro da Equipe


de Projetos responsável pelo contrato deverá proceder com a elaboração do Termo de
Encerramento contratual que deverá ser arquivado em pasta especifica do contrato conforme
informado na Descrição dos processos de Gerenciamento de Aquisições.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


84

6.9.7 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Aquisições

O Plano de Gerenciamento de Aquisições deverá ser atualizado mensalmente durante as


reuniões do time de Projetos conforme Plano de Gerenciamentos de Comunicações.

6.9.8 Assuntos não relacionados ao Plano de Gerenciamento de Aquisições

Assuntos não previstos no Plano de Gerenciamento de Aquisições deverão ser


analisados durante as reuniões da Equipe do Projeto e após as devidas aprovações as
mudanças deverão ser registradas.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 11/01/2016

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


85

6.10 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS STAKEHOLDERS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE STAKEHOLDERS

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-AÇU/PARÁ
Preparado por: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 28/03/2015 VERSÃO 01

6.10.1 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Stakeholders (Partes Interessadas)

A identificação dos Stakeholders é iniciada assim que o Projeto é aprovado e é contínuo


até a fase de Planejamento. Após sua identificação, por meio de reuniões e registro em
planilhas, os Stakeholders serão classificados e em seguida serão determinados a Influência de
cada um deles e etapas de Participação para que sejam definidas as estratégias e abordagens
utilizadas com cada um deles, garantindo assim o nível de engajamento necessário ao sucesso
do Projeto. É de grande importância que a identificação dos principais Stakeholders seja
realizada no início do Projeto, o que garantirá apoio e eliminação de possíveis entraves ao seu
desenvolvimento. Esses Stakeholders serão informados semanalmente sobre o desempenho do
Projeto, por meio do e-mail pamelaczanutto@yahoo.com.br conforme descrito do Plano de
Gerenciamento de Comunicações a fim de garantir os alinhamentos necessários para o
sucesso do Projeto.

6.10.2 Identificação e Registro dos Stakeholders

Os Stakeholders serão identificados por meio de reuniões com a equipe de Projetos, em


seguida serão registrados e cadastrados por meio de planilhas específicas denominadas
Registro de Stakeholders.

Os critérios a seguir serão utilizados para o enquadramento, ou não, de determinado


profissional, entidade, empresa ou outros, como Partes Interessada ao Projeto durante a
identificação:

1. Essa pessoa ou sua organização será direta ou indiretamente afetada por este projeto?
2. Essa pessoa ou sua organização tem uma posição que poderá influenciar o projeto de
alguma forma?
3. A pessoa terá poder de impactar de alguma forma a liberação de Recursos do projeto
(material ou equipamentos, pessoal ou verbas)?

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


86

4. Essa pessoa ou organização terá habilidades ou capacidades especiais necessárias para


a conclusão bem-sucedida do projeto?
5. A pessoa irá se beneficiar, direta ou indiretamente, com o projeto ou oferecerá
resistência a alguma mudança resultante dele?
Qualquer profissional, entidade, empresa ou outros que obtiver a resposta “sim” a
qualquer uma das questões acima será identificado como Stakeholder deste projeto.

Após a Identificação e Registro dos Stakeholders, os mesmos serão Categorizados e


Analisados. O objetivo da análise é determinar o nível de influência, planejar a melhor forma
de administrar as expectativas e garantir o engajamento de cada Stakeholder até o final do
projeto.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


87

6.10.2.1 Planilha de Registro de Stakeholders

REGISTRO DE PARTES INTERESSADAS

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NO MUNICÍPIO TOMÉ-


AÇU/PARÁ
Gerente de Projeto: Pâmela Cristina Zanutto

Data: 10/12/2015 Versão: 01

Nome ID Expectativas/ Preocupações Influência Participação Interesse

Projeto de Qualidade que realmente resolva os problemas


Comunidade
CL relacionados a tratamento e destinação de resíduos sólidos e M-3 I,P,E,MC,En 5
Local
colabore para a qualidade de vida da Comunidade

Redução dos custos relacionados ao tratamento de resíduos e


Empresas
EP segurança jurídica para os processos de tratamento e destinação A-5 I,P,E,MC,En 5
Privadas
de resíduos sólidos gerados em suas atividades.

Órgão 1) Projetos entregues do prazo, cumprimento de condicionantes


OL B-2 P 2
Licenciador ambientais e cumprimentos dos acordos e programas firmados

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


88

nos estudos ambientais apresentados 2) Arrecadação

1) Extinção do lixão municipal e cumprimento das metas


Prefeitura PR estabelecidas na PNRS. 2) Maior possibilidade de acesso à A-4 I,P,E 3
verbas do Governo Federal

Empresa de
Coleta de
Resíduos de ECL 1) Perda de mercado com a implantação do Projeto B-1 I 1
Tomé-Açu

Catadores que
1) Melhores condições de trabalho, carteira assinada, acesso a
atuam no Lixão
CLM benefícios trabalhistas 2) Substituição da mão de obra por outra A-5 I,P,E 5
Municipal
mais qualificada

1) Aumento do giro de capital 2) ausência de equipamento e


Fornecedores FO M-3 I,P 4
materiais adequados impedindo compra local

Municípios do 1) ampliação do projeto para outros municípios 2) pressão


ME M-3 I,P,E,MC,En 5
entorno para acesso a verba do Governo Federal

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


89

Patrocinador PC 1) Projeto dentro do orçamento e prazo estabelecido A-5 I,P,E,MC,En 5

Legenda:
Influência – avaliação em escala de 1 a 5:
A – ALTA (4 e 5) Parte interessada com influência em todos os aspectos do Projeto, principalmente no que se refere as linhas
de base do Projeto.
M – MÉDIA (3) Parte interessada com influência em alguns aspectos do projeto podendo afetar uma linha de base.
B – BAIXA (2 e 1) Parte Interessada não influência as linhas de base do Projeto, mas participará em atividades do Projeto.
Participação em pontos do projeto considerados (monitorados com base em atividades previstas no cronograma):
I – INICIAÇÃO
P – PLANEJAMENTO
E – EXECUÇÃO
MC – MONITORAMENTO E CONTROLE
En – ENCERRAMENTO
Interesse – nível de interesse ou preocupação com algum aspecto do projeto:
A – ALTA (4 e 5) Parte interessada com grande interesse na execução do Projeto.
M – MÉDIA (3) Parte interessada com interesse médio na execução do Projeto.
B – BAIXA (2 e 1) Parte Interessada que não demostrou interesse ou não tem interesse na execução do Projeto.
Quadro 15. Registro de Stakeholders (elaboração da autora)

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


90

Com base na avaliação realizada, pontos são colocados no respectivo quadrante do


gráfico abaixo, conforme a letra do código designada a cada Stakeholder identificado.

A Influência é qualificada em termos da autoridade formal do Stakeholder nos recursos


que serão utilizados no projeto (recursos humanos, físicos ou financeiros).

O Interesse é qualificado em termos do nível de interesse ou preocupação do


Stakeholder com algum aspecto do projeto.

A figura abaixo será utilizada para estabelecer os níveis de Influência e Interesse de


cada Stakeholder no Projeto. A análise é qualitativa, em uma escala de 1 a 5, os números no
quadro refletem a visão da equipe do projeto com relação a cada Stakeholder.

CLM, EP e PC
5
Importantes Stakeholders-chave
4,5 (manter satisfeitos) (gerenciar de perto)
PR
4

3,5
NÍVEL DE INFLUÊNCIA

FO CL e ME
3

2,5
Esforço mínimo Afetados
OL
2 (monitorar) (manter informados)

1,5
ECL
1

0,5

0
0 1 2 3 4 5
NÍVEL DE INTERESSE

Figura 11. Nível de Influência e Interesse (elaboração da autora)

Com base na análise do gráfico acima pode-se verificar que os Stakeholders OL e ECL
necessitarão de esforço mínimo, pois estão nos quadrantes inferiores da matriz que indicam a
necessidade de monitoramento dos mesmos. Os Stakeholders PR, FO, CL, ME, CLM, EP e
PC, no quadrante superior direito são essenciais ao sucesso do projeto e deverão estar
envolvidos em todas as etapas do projeto e do gerenciamento integrado das mudanças;
também deverão participar de todas as reuniões de andamento do projeto, conforme
necessário durante o projeto.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


91

Durante o andamento do Projeto, caso sejam identificados mais Stakeholders, no


quadrante superior esquerdo, este deverá ter atenção para que fiquem satisfeitos, pois são
considerados importantes neste Projeto. Caso o mesmo esteja enquadrado no lado inferior
direito deve ser mantido informado com comunicações frequentes sobre o andamento do
projeto.

Com base na análise de Influência e Interesse realizada no gráfico acima, foram


elaboradas estratégias para o gerenciamento de cada Stakeholder:

Stakeholder ID Expectativas/ Preocupações Quadrante Estratégia

Projeto de Qualidade que realmente


Stakeholders-
resolva os problemas relacionados a
Comunidade chave
CL tratamento e destinação de resíduos Manter comunicaç
Local (Gerenciar de
sólidos e colabore para a qualidade
perto)
de vida da Comunidade

Redução dos custos relacionados ao


Stakeholders-
tratamento de resíduos e segurança Comunicar sobre normas
Empresas chave
EP jurídica para os processos de e legislações a serem
Privadas (Gerenciar de
tratamento e destinação de resíduos atendidas
perto)
sólidos gerados em suas atividades.

Assegurar que todos os


projetos e
1) Projetos entregues do prazo, condicionantes sejam
cumprimento de condicionantes mantidos em dia e no
Órgão Esforço
ambientais e cumprimentos dos prazo. Desenvolver os
Licenciador OL mínimo
acordos e programas firmados nos Programas Propostos e
(Monitorar)
estudos ambientais apresentados 2) realizar os pagamentos
Arrecadação das Taxas de análise dos
processos submetidos ao
órgão.

Comunicar os requisitos
técnicos e diretrizes.
1) Extinção do lixão municipal e Stakeholders-
Monitorar entendimento
cumprimento das metas estabelecidas chave
e execução desses
Prefeitura PR
na PNRS. 2) Maior possibilidade de (Gerenciar de requisitos. Manter
acesso às verbas do Governo Federal perto) diálogo aberto
articulações com setores
públicos e pleito de

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


92

financiamentos com
Bancos do Governo.

Monitorar e incluir em
Empresa de reuniões de alinhamento
Coleta de Esforço informando
1) Perda de mercado com a
Resíduos de ECL mínimo possibilidade de
implantação do Projeto
Tomé-Açu continuidade na
(Monitorar)
prestação de serviços
para a prefeitura

Solicitar feedback do
stakeholder no
planejamento do projeto
onde constarão
requisitos de inclusão
Catadores que 1) Melhores condições de trabalho, Stakeholders- dos mesmos do Projeto.
atuam no Lixão carteira assinada, acesso a benefícios chave É necessário manter o
CLM
Municipal trabalhistas 2) Substituição da mão canal de comunicação
(Gerenciar de
de obra por outra mais qualificada perto) aberto e frequente com
esse stakeholder para
resolver qualquer
problema que apareça
em todas as fases do
projeto.

Comunicar os requisitos
de materiais e datas de
entrega com bastante
antecedência para
garantir resultados.
Stakeholders- Monitorar entendimento
1) Aumento do giro de capital 2)
chave e execução desses
Fornecedores FO ausência de equipamento e materiais
(Gerenciar de requisitos. Manter
adequados impedindo compra local
perto) diálogo aberto sobre a
busca de fornecedores
externos em caso de não
atendimentos as
especificações por parte
dos fornecedores locais.

Municípios do ME 1) ampliação do projeto para outros Stakeholders- Manter canal aberto de

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


93

entorno municípios) pressão para acesso a chave comunicação


verba do Governo Federal principalmente na fase
(Gerenciar de
de Planejamento,
perto)
informando a estes
Stakeholders a evolução
de todo o Projeto e
deixando claro o escopo
excluído.

Comunicar
Stakeholders-
especificações
1) Projeto dentro do orçamento e chave
Patrocinador PC orçamentárias e
prazo estabelecido (Gerenciar de
cronogramas completos
perto)
do Projeto.

Quadro 16 - Estratégia de Gerenciamento dos Stakeholders (elaboração da autora)

6.10.3 Responsabilidades do Plano de Gerenciamento de Stakeholders

Suzan Rodrigues, membro do Time de Projetos, será responsável direto pelo Plano de
Gerenciamento de Stakeholders.
Letícia Cunha, membro do Time de Projetos, será Suplente do responsável direto pelo
Plano de Gerenciamento de Stakeholders

6.10.4 Frequência de atualização do Plano de Gerenciamento de Stakeholders

O Plano de Gerenciamento de Stakeholders deverá ser atualizado mensalmente durante


as reuniões do time de Projetos conforme Plano de Gerenciamentos de Comunicações.

6.10.5 Assuntos não relacionados ao Plano de Gerenciamento de Stakeholders

Assuntos não previstos no Plano de Gerenciamento de Stakeholders deverão ser


analisados durante as reuniões da Equipe do Projeto e após as devidas aprovações as
mudanças deverão ser registradas.

APROVADO POR: Prefeitura de Tomé-Açu

ASSINATURA

Data: 29/07/2015

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


94

7 RELATÓRIO DE LIÇÕES APRENDIDAS

Título do Projeto: Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos no


município Tomé-açu/Pará

Integrantes da Pâmela Cristina Zanutto, Gerente de Projeto


Equipe do projeto:

Descrição do projeto e das lições aprendidas

Breve descrição do Considerando a necessidade dos municípios se adequarem a


projeto legislação federal – Política Nacional dos Resíduos Sólidos 12305/2010 -
e à necessidade de rever e propor soluções para o consumo exagerado de
recursos e bens este projeto implantará um aterro sanitário integrado às
cooperativas de catadores de resíduos na região de Tomé-Açu/PA. O
projeto se caracterizará pela implantação/construção de um SIGR
(Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos) e operacionalização
do mesmo, além de integrar a comunidade de catadores de resíduos como
mão de obra para o projeto, desenvolvendo o conceito de
empreendedorismo na região, tornando o município referência na
destinação adequada de resíduos e consumo consciente de recursos.

Descrição das O Projeto foi desenvolvido baseado nas Melhores Práticas do


áreas que foram Gerenciamento de Projetos, conhecimento adquirido durante o MBA de
bem-sucedidas Gerenciamento de Projetos realizado na Fundação Getúlio Vargas e foi
pautado no PMBOK – Project Management Body of Knowledge.

Para a realização do Projeto foram realizadas visitas a áreas de


implantação de possíveis aterros sanitários na região escolhida e reuniões
com especialistas em legislação e Engenharia Ambiental, o que
possibilitou um melhor entendimento das fragilidades e oportunidades
ligadas a esse tipo de negócio. O conhecimento da região e trabalhos
desenvolvidos anteriormente possibilitou a tomada das melhores decisões
e práticas relacionadas ao Projeto, possibilitando a definição de
estratégias de implantação mais adequadas a necessidade do mercado
local.

Por fim, as pesquisas relacionadas as Áreas do Conhecimento em

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


95

Gerenciamento de Projetos possibilitaram a adequação dos documentos


produzidos às melhores práticas relacionadas ao Gerenciamento de
Projetos.

Descrição das Os pontos de maior fragilidade no desenvolvimento do Projeto


áreas que não foram a obtenção de dados de relacionados as etapas financeiras e
foram bem- adequações de cronogramas, visto que os mesmos dependem de um
sucedidas conhecimento mais profundado das etapas de implantação os dos custos
relacionados as mesmas.

As adequações aos modelos e melhores práticas em Gerenciamento


de Projetos foram gradativamente sendo adequadas aos manuais e
templates fornecidos, conforme a evolução dos aprendizados obtidos ao
longo do MBA.

Lições aprendidas • Adequação e desenvolvimento de conceitos relacionados as


melhores práticas em Gerenciamento de Projetos

• Realização dos Planos de Gerenciamento usando ao Templates


fornecidos para facilitação do desenvolvimento dos conceitos e
práticas aprendidas

• Conhecimento da região onde se pretende desenvolver o Projeto


promoveu maior facilidade na identificação dos Stakeholders,
melhor mapeamento de fornecedores locais e melhor interface com
empresas prestadoras de serviços

• Pesquisa e reuniões com especialistas possibilitou melhor


visualização das necessidades do Projeto

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


96

8 LISTA DE REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 10004 – Resíduos Sólidos –
Classificação. Maio 2004.

ABRELPE. (2008). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. Abrelpe.

Barata, M. M., Kligerman, D. C., & Minayo-Gomez, C. (2007). A gestão ambiental no setor
público. Ciência & Saúde Coletiva, 165-170.

BRASIL. Lei 12305, de 02 de agosto de 2010. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 11
fev. 2016.

Bordeaux - Rêgo, R., Pereira Paulo, G., Spritzer, I. d., & Zotes, L. P. (2010). Viabilidade
econômico-financeira de projetos. Rio de Janeiro: FGV.

Fundação Getúlio Vargas. (2009). Estudos sobre os Aspectos Econômicos e Financeiros da


Implantação e Operação de Aterros Sanitários. Rio de Janeiro.

Senadores aprovam prorrogação do prazo para fechamento dos lixões. Agência Senado.
2015. Disponível em: < http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/01/senadores-
aprovam-prorrogacao-do-prazo-para-fechamento-dos-lixoes> Acesso em: 11 outubro 2015

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2012). Diagnótico de Resíduos Sólidos


Urbanos. Brasília: IPEA.

KLIGERMAN, Débora Cynamon. A era da reciclagem na era do desperdício. Resíduos


sólidos, ambiente e saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, p.
99-110, 2000.

LEME, Rogério. Avaliação de desempenho com foco em competência. Qualitymark


Editora Ltda, 2006.

Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro


...[et al.]; Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

MARTINHO, Maria da Graça Madeira; GONÇALVES, Maria Graça Pereira. Gestão de


resíduos. 2000.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


97

REICHERT, Geraldo A. Gerenciamento integrado de resíduos sólidos: uma proposta


inovadora. Ciência e Ambiente, Santa Maria: Editora da UFSM, n. 18, p. 53-68, 1999.

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


98

9 ANEXOS

9.1 ANEXO I - MODELO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


OBJETO

Descrever o Objeto Contratual


1.1. Mobilização

Inserir Itens necessários a Mobilização

1.2. Desmobilização

Inserir Itens necessários a Desmobilização

1.3. Apresentação dos relatórios


Inserir Itens necessários aos relatórios

1.4. Informações Gerais


ABRANGÊNCIA

2.1 Local de execução dos serviços


EQUIPE E turno DE TRABALHO

Descrever

FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES

Descrever

VIGÊNCIA

Descrever

OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

1.5. Descrever detalhadamente as obrigações, pois serão subsídio contratual


OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

1.6. Descrever detalhadamente as obrigações, pois serão subsídio contratual.

QUADRO DE RESPONSABILIDADES CONTRATANTE X CONTRATADA

Responsabilidades da CONTRATANTE Sim Não

CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO/FATURAMENTO

10.1. Serviços incluídos no preço

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com


99

a) Descrever

10.2. Medição
a) Informar modelo de medição

IMPORTANTE:

− Descrever informações complementares de relevância para a especificação técnica

Apresentação de propostas

Proposta Técnica

a) Descrever meio de recebimento de proposta

Proposta Comercial

a) Descrever meio de recebimento de proposta

Análise das Propostas Técnicas

b) Descrever metodologia de análise

DISPOSIÇÕES GERAIS

a) Informar Disposições Gerais

ANEXOS

PDF criado com pdfFactory Pro versão de avaliação www.pdffactory.com

You might also like