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CURSO DE PSICOLOGIA
FORTALEZA - CE
2018
LUCAS LIMA DUTRA
FORTALEZA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 04
2. OBJETIVO.....................................................................................xx
3. METODOLOGIA........................................................................................... XX
4. CENÁRIO ......................................................................................... XX
5. CONCLUSÃO.....................................................................................
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. XX
ANEXO ajeitar
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1. INTRODUÇÃO
O estagio realizado em psicologia hospitalar, representa um marco na vida do aluno,
pois, delimita uma linha imaginária que demarca a sua vida. Onde ele traça um paralelo
subjetivo através de suas experiências, do antes e depois. E nesse marco trilha experiências e
etapas de algo experimentado no REAL( EXPLICAR) que traz a tona sentimentos do aluno.
Que posteriormente possibilita no hábito, vivenciar aquilo que aprende e estuda nas teorias e
artigos propostos. Dialogando com o compartilhamento de escutas e triagens realizadas pelos
supervisados com nossa supervisora. Torna esta passagem em estagio básico, uma experiência
rica e única de se trabalhar em práxis, todas as habilidades adquiridas durante o nosso
percurso acadêmico.
Portanto no exercício destas habilidades é que o estudante matura a sua abordagem
psicológica, através das escutas e triagens realizadas. Pois estagiar o coloca em posição de
sustentador (referencia) do outro, processo em que é necessário o estudo de teoria e técnica da
abordagem para que a escuta deste outro seja embasada e sustentada pelo Estagiário, para se
escutar aquilo que o paciente traz.
E nesse processo traz a tona no estagiário, nuances que permeiam seus sentimentos,
quanto aluno, acerca de acolher e escutar o outro que se coloca como sujeito, que também
deseja e está sujeito a angustias.
No estágio básico em Psicologia Hospitalar, teve o objetivo de realizar uma triagem
em um Hospital de doenças infecciosas, Em uma unidade com Pacientes Soropositivos, que
em sua internação, passam por sofrimentos psíquicos, que impedem seu Bem-estar. Motivo
que me trouxe esta experiência de Relato. Os casos triados, devem ser mantidos por sigilo
ético, que garante a práxis do psicólogo que segue no (artigo crp sigilo). O que retrato nesta
experiência é o testemunho dos nuances que os sofrimentos trazem e o que a práxis no estagio
traz, como Estagiário, vivenciado na instituição.
Simonetii(referencia)
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pacientes gerou esta ansiedade, como chegar, o que esperar na prática do contato, e o como
chegar de inicio foi muito complicado, e só a após a realização constante das triagens é que
me senti mais preparado, para o estágio. O que representou um marco acadêmico e o que me
causou grande experiência, teórica e pessoal, na práxis do cuidado e escuta.
A questão da escuta dos pacientes tem uma pertinência de sair do físico para o subjetivo, a
priori a função da triagem psicológica é fazer esse movimento, onde os pacientes ao relatar
sobre a historia de vida tragam questões pessoais sobre eles e que conjuntamente com a escuta
do estagiário, de escutar o que está além do que não é dito(referencia) realize uma
compreensão inicial do sujeito, para pensar o encaminhamento possível aos serviços
disponíveis, algo mais detalhado, acompanhamento psicológico, acompanhamento em caso de
demanda, ou finalizar o processo em caso de falta de demanda.
Trazendo ali, um momento de formulação do paciente da sua linguagem, e que a maioria dos
casos triados, tem dificuldade de realizar em um primeiro momento, da fala do paciente, pois
ela se inicia com relato constante do Hospital é de doenças e questões físicas do adoecimento.
Portanto cabe a maestria do aluno de provocar na realização, e no momento inicial, o
acolhimento ( referencia), após isso deixar fluir e deixar dizer, tudo aquilo que ele tem e traz
para que se saia do físico e ir em direção ao que lhe respeita.
Muito do que lhe respeita, naquilo que ele traz, foi observado. A atenção do hospital e voltada
para a comunidade em muitos casos de classe econômica desfavorecida, que vem do interior
ou de áreas regionais de moradia com índice de violência alta. E que o trabalho e a práxis no
hospital em muitos casos, gera um conforto melhor, que o lar que alguns pacientes possuem e
que aquele local ser perfeito, para ele, e não apresentar sofrimento, no momento da
internação, e sim um ambiente seguro que ele não está acostumado, e muitas vezes não
querem sair.
Ele vai escutar o paciente, em uma conduta e um olhar de acolhimento que o guia na direção a
fala que o sujeito paciente traz. Dando a possibilidade de ele realizar algumas formulações
sobre o adoecimento ou sobre as suas angustias, desejos e anseios que passam pela sua cabeça
e angustiam seu coração.
Muito dos desejos dos pacientes são endereçado a própria equipe, que o trata com carinho, e
ali se estabelece uma transferência (referencia), e que deposita em meio ao sofrimento e
adoecimento, questões pertinente a eles. Pacientes que anseiam a visita, do medico ou da
enfermeira, que dão sentido para eles naquele período de tratamento Hospitalar.
Para eles esse período de internamento é como uma ferida narcísica, no corpo onde o
paciente que era a preterida sucumbe ao real do corpo e encontra feridas narcísica(referencia)
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de um corpo que já não e mais o que era antes, situação em que os pacientes que tinham um
determinado físico e bem-estar, passa por um período onde, aquilo que era antes não é mais, o
corpo não é o mesmo de antes e causa um sofrimento psicológico, pois ele já não e desejado,
como era antes. E na transferência disso que se deslocam para equipe por ventura, se
intensifica pela atenção e cuidado que ela oferece a alguém que está sucumbindo ao real e ter
aquele cuidado, independente de quem seja se torna algo, para eles como especial,
principalmente para os pacientes que não possuíam acompanhantes.
Este momento para eles é algo que a deixa incapacitado, e que muitos desejam sair desta
situação para voltar a trabalhar e ter renda financeira, novamente e ficam a mercê de ajuda de
familiares e amigos, pois estão incapacitados de trabalhar. Portanto Estagiar como Psicólogo
no Hospital é vivenciar sofrimentos emocionais onde pacientes perdem sua autonomia
financeira, e desejam recuperar assumindo o papel que tinha anteriormente em sua família,
como provedor do sustento e da família, em casos de pacientes que eram autônomos.
3. MÉTODO DE TRIAGEM
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A proposta do estagio foi se dirigir aos leitos dos pacientes e aplicar o instrumento de triagem,
o método se estabeleceu de forma qualitativa de dados e exploratória. Estabelecendo um
contato inicial de escuta com os pacientes, para a escuta. Eles se encontravam nos leitos,
porém a rotatividade era alta, ou seja, os pacientes poderiam finalizar o seu atendimento na
semana posterior.
Antes de realizar a triagem, foi estabelecido uma Rapport(referencia) para quebrar o gelo.
Então foi estabelecido que por mim que, na fase inicial se estabelecia como uma boa tarde,
como você está se sentindo. Para provocar ali, um momento de fala, sobre o que ele trás sobre
ele. Um grande aprendizado em supervisão, foi a aplicação, você sabe o que o Psicólogo faz?,
frase para estabelecer um contato com este sujeito.
Após este momento, a partir da sua fala, era direcionada para elementos da triagem, por
exemplo, elementos sobre a sua Indentifação ou Hospitalização. Vale ressaltar a importância
de sempre, deixar fluir a triagem, como proposto no método de associação livre(referencia)
para resgatar o que ele tem a dizer sem interromper. Quando este sujeito fugia muito do
assunto proposto, foi realizado um corte pelo aluno, esse corte que retrato é o momento que
tento fazer com que aquilo que ele traz, se relacione com ele. No final agradecia pelo relato e
mencionava que em caso de demanda, poderia procurar novamente, nas segundas ou quintas
feiras.
Após a escuta, sempre era pego a ficha do paciente e tudo que ele trouxe e preenchia a folha
de triagem. E em caso de demanda era pedido que se pensasse em uma possível demanda de
encaminhamento para este paciente, que posteriormente iria ser discutido na supervisão
4. CENARIO DO HOSPITAL EM UMA CONCEPÇÃO DO SUS
Federal, Estadual e Municipal (Souza,2010). Nesta lei a constituição de 1988 possibilita que a
saúde nos Hospitais seja igualitária, e de acesso universal. E que evolui a partir do
desenvolvimento da Humanidade, em contexto, que as formas de instrumentos e tecnologias,
se desenvolvem continuamente, impactando, diretamente nesse avanço. Porém em relação ao
cuidado com a implementação, do sistema no Hospital da região de Fortaleza do estado,
caracterizada por uma grande população pobre na periferia, com baixas condições monetárias
e que podem utilizar de recursos de saúde, do estado ou de Hospitais universitários grátis,
com a presença do sistema reforçado, por suas diretrizes mostra a sua relevância e
desenvolvimento dos cuidados.
Pois o Hospital conta com equipe multidisciplinar, e com vários profissionais que
integram a sua equipe para melhor atender a população. Cuidados que vão desde o tratamento
da doença especifico, com o saber medico á cuidados como a nutrição do paciente. Para se ter
um melhor atendimento, os cuidados integram o melhor bem-estar, desses pacientes
internados, e que estão passando por um sofrimento em relação a sua doença.
Esse movimento garantiu à descentralização do cuidado a população que não possuía
acesso a saúde de qualidade e igualitária que vem superando as desigualdades, pois antes da
implementação da constituição de 1988, havia uma restrição no atendimento dos hospitais
Brasileiros de 30 milhões de brasileiros sendo um sistema centralizado para a população e
tinha a saúde somente como uma ausência de doenças. Após a constituição o sistema se
tornou integrado e descentralizado para a população mais pobre e que não tinha acesso, tendo
um aumento de 30 milhões de brasileiros, para 70 milhões (Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2011),
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Realizar o relatório foi muito gratificante pois, criou uma autopercepção sobre tudo o
que foi vivenciado e que ampliou o meu conhecimento, no seu desenvolvimento e ao mesmo
tempo um desafio, de procurar artigos se aprofundar mais sobre o assunto, e de relatar de
forma substancial, o que foi vivenciado nestes quatros meses.
O meu estagio no hospital foi um marco importante, pois nele eu defini a minha
abordagem e desenvolvi habilidades, como o movimento para procurar ajuda terapêutica,
momento que representou vários impasses e que eu vejo um desenvolvimento e
aprendizagem, pois a visita traz a experiência real daquilo, que se aprende nas teorias e artigos
da disciplina, e a presença física naquilo, traz um conjunto de sensações e percepções sobre o
que se teoriza, ampliando o campo da linguagem e da subjetividade a cerca da experiência e
da vivência, do aluno.
E no estágio, você percebe o atendimento de hoje no Hospital, consegue ver os
atendimentos Humanizados e as diretrizes do SUS na prática. Portanto foi muito gratificando
aprender, mais sobre o tema e assunto proposto de relatório.
Essa experiência me fez avançar alguns passos, sobre o conhecimento, de um lado
vejo como os atendimentos de triagem eram realizados anteriormente, de outro a evolução
que se deu ao aplicar e buscar ajuda e material teórico, para sustentar a escuta dos pacientes,
nos leitos, e a relevância deste atendimento para a população de baixa renda que não podem
pagar para um atendimento de qualidade, ou não tem acesso, sendo o primeiro contato com a
Psicologia e que o encontra gratuitamente pela instituição do Estado.
E que, com o passar do tempo, e que a cada dia, é uma oportunidade para se aprimorar
mais, e com as dificuldades e desafios, e que podemos crescer a cada passo dado, e que o
nosso Estágio representou um momento terapêutico, com aqueles pacientes da instituição do
estado, e que agradeço profundamente pela oportunidade desta experiência, deste relato de
caso.
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ACREDITO QUE:
A vida é como as frases, cheio de linhas tortas, inacabadas e imperfeitas.
Tudo tem um molde, que existe ou ainda vai ser criado, e nele temos as
nossas impressões que são impressas e expressas em infinitas possibilidades,
e nesse nuance que faz parte de uma parcela de descrição, o ser humano, se
molda a cada palavra escrita e subjetiva da sua linguagem, que dão cortesia
para o futuro e o amanhã. E a sombra por trás, representa a parcela
daquilo que fica guardado dentro de nós e que muitas vezes, não se pode ser
exprimida, porém ela, sempre estará lá e se for uma ferida, deixe que o
psicólogo, cure!
.
13
REFERÊNCIAS:
[...]
PARTE DE COLOCAR FOTOS, IMAGENS, GRÁFICOS, TABELAS, INFORMAÇÕES
EXTRAS, ETC.
P
Olá! Pessoal, para o relato de experiência a ser apresentado em maio, sugiro o seguinte roteiro: 1)
Caracterizar o local visitado; 2) Quais suas primeiras sensações no serviço (o que te chamou
atenção, pontos positivos e negativos, experiência pessoal); 3) Qual o lugar que a psicologia ocupa
nesse espaço e qual o seu posicionamento quanto psicólogo (de onde falo, para quem falo, para
quem me posiciono, o que defendo); 4) Qual a efetividade desse trabalho e quais possibilidades de
intervenção; 5) Relação do lugar visitado e da saúde mental.