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Planejamento Anual da creche

Planejamento Anual "Creche Doutor Ubaldo de Abreu


Campanário"

“ Educai a criança e não será preciso punir o homem.”


Pitágoras

A educação é a base do princípio de uma vida. Sem ela seria impossível


viver em uma sociedade, onde todos precisam se comunicar uns com os outros.
A educação começa desde criança. Uma criança bem educada automaticamente
será um adulto educado, responsável, ao contrário das criança mal educada.
Educar não é espancar, nem impor uma ditadura, mas é impor
limites, corrigir quando necessário. É mostrar o caminho certo a seguir.
Tudo ou quase tudo que o ser humano aprende quando criança,
provavelmente ele fará quando se tornar adulto. Nossos filhos serão
amanhã aquilo que nós ensinamos hoje.
Por que será que existem tantos jovens na criminalidade, no
tráfico, na prostituição...? Será que é por falta de escolhas? Ou por impulso
de alguém? Ou será por falta de educação? Será que demos muita
liberdade quando precisavam de limites? Será que os mimamos quando,
precisavam ser corrigidos? Será que os ignoramos quando na verdade o
que queriam era um pouco de atenção?
Talvez essas sejam perguntas que “maquinam” nossas cabeças.
Tudo o que plantarmos hoje, certamente, colheremos amanhã. Se
o ser humano não for educado quando criança, certamente será punido
mais tarde por suas atitudes.

1- EMENTA

Com o objetivo de propiciar um conjunto de referências e orientações


pedagógicas, este planejamento visa contribuir com a implantação de
práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais das crianças
envolvendo dois aspectos indissociáveis: cuidar e educar fornecendo-lhes
uma educação de qualidade onde muitas delas vivem a maior parte de sua
infância.

2- JUSTIFICATIVA

Este plano consiste na tentativa de vencer grandes desafios no campo


da educação para atender os bebês e as crianças pequeninas, isto porque
a maneira de ver as crianças vêm, aos poucos, se modificando. Atualmente
emerge uma nova concepção de criança que ultrapassem a assistência às
necessidades biológicas e o adestramento em hábitos e costumes. É
preciso ampliar suas potencialidades e suas capacidades, desenvolvendo
suas singularidades e constituindo-se pela participação na vida coletiva.
Isto implica em considerar educação e cuidado indissociáveis

3- RESPALDO TEÓRICO E CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

Seguimos como referencias norteadores os documentos


legais:RCNEIS- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a
Proposta Curricular de Ensino do Estado de São Paulo, a Resolução CNE/
CEB nº 1, de 07/04/99 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei
9393/96.
A Lei 9394/96 regulamenta a Educação Infantil, definindo-a como
primeira etapa da Educação Básica e que tem por finalidade o
desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade.
“A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade,
em seus aspectos físico,psicológico,intelectual e social, complementando
a ação da família e da comunidade.” (art.29)
De acordo com a Resolução n º 1 de 07/04/99,as Propostas
Pedagógicas da instituições de Educação Infantil, devem respeitar os
seguintes fundamentos norteadores:
Princípios Éticos da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum.
Princípios Políticos dos direitos e deveres de cidadania, do
exercício da crítica e do respeito à ordem democrática.
Princípios Estéticos da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Educar e cuidar de crianças de 0 a 5 anos de idade, supõe definir
previamente para a sociedade como isto será feito e como se
desenvolverão as práticas pedagógicas, para que as crianças e suas
famílias sejam incluídas em uma vida de cidadania plena. Para que isto
aconteça, é importante que as Propostas Pedagógicas de Educação Infantil
tenham qualidade e definam-se a respeito dos fundamentos norteadores
citados acima. As situações planejadas intencionalmente devem promover
momentos de atividades espontâneas e outras dirigidas, com o objetivos
claros, que aconteçam num ambiente iluminado pelos princípios éticos,
estéticos e políticos das Propostas Pedagógicas.
Ao definir as Propostas Pedagógicas, as instituições de Educação
Infantil deverão explicitar o reconhecimento da importância da identidade
pessoal dos alunos, das suas famílias, professores e outros profissionais
que nela atuam.
“Ao reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a
ser e conviver consigo próprias, com os demais e o meio ambiente de
maneira articulada e gradual, as Propostas Pedagógicas das instituições
de Educação Infantil devem buscar a interação entre as diversas áreas de
conhecimento e aspectos da vida cidadã, como conteúdos básicos para a
construção de conhecimentos e valores
Desta maneira, os conhecimentos sobre espaço, tempo,
comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados
com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar
e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a
ciência e a tecnologia. “Extraído das Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil.”
Ao se pensar em Educação Infantil, devemos pensar na inserção
das crianças no mundo, oferecendo oportunidades ricas de experiências
que possa promover sua integração entre os aspectos físicos, emocionais,
afetivos, cognitivos e sociais da criança, considerando que esta é um ser
completo e indivisível.
A elaboração de propostas educacionais para esta faixa etária,
veicula necessariamente concepções sobre as crianças e aprendizagem,
cujos fundamentos devem ser considerados de maneira explícita,
iluminados pelos eixos Educar x Cuidar.
Tendo em vista a proposta do atendimento à criança na Educação
Infantil que engloba os aspectos funcionais e relacionais, é necessário que
a escola e o educador conheçam os diferentes momentos do
desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos. Para isso se torna necessário o
estudo de alguns teóricos no desenvolvimento infantil como: Piaget,
Vygotsky e, Wallon.
Segundo Wallon (1934), a criança deve ser estudada na sucessão
das etapas de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais
da afetividade, do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo
desenvolvidos primordialmente pelo meio social. Os estágios do
desenvolvimento propostos por Wallon ( 1934) têm início na vida
intrauterina, caracterizada por no qual emocional no qual prevalece a
emoção, caracterizado como simbiose afetiva. No período seguinte, que vai
até os 2 anos de idade, a criança encontra-se no estágio sensório-motor e
projetivo, voltando-se para a exploração do mundo físico. Gradualmente,
com aquisição da marcha e da linguagem, a criança apresenta
modificações no seu padrão de interação com o mundo.
A partir dos 3 anos, ocorre o estágio do personalismo, momento da
constituição do eu, no qual a criança em seu confronto com o outro passa
por uma verdadeira crise de personalidade, caracterizada pelas mudanças
nas suas relações com seu entorno e pelo aparecimento de novas aptidões.
Wallon ( 1953) considera esse estágio, que vai até 6 anos de idade,
como sendo muito importante para a formação da personalidade. Nesse
sentido, considerando a idade compreendida na Educação Infantil,
ressaltam-se as características desse momento do desenvolvimento da
criança como forma de oferecer subsídios para a atuação do educador
nesse contexto. Parte-se do princípio da necessidade de que a escola e
todos aqueles envolvidos com a Educação Infantil tenham consciência de
que suas ações têm consequências não só no momento atual do
desenvolvimento da criança, como também nos posteriores.
A partir dessas considerações, verifica-se que a Educação Infantil
possui um papel importantíssimo na formação da personalidade da
criança , visto que permite a sua adaptação à vivência em comunidade, em
grupos que vão além dos limites familiares, e contribui para a formação do
eu psíquico .A escola pode estimular o desenvolvimento de valores
saudáveis nas interações, tais como a cooperação, a solidariedade, o
companheirismo e o coletivismo. As atividades em grupo devem alternar-
se com atividades individuais fazendo assim uso das alternâncias comuns
nesse estágio para promover o desenvolvimento de mais , recursos de
personalidade ( WALLON, 1937).
Piaget ao investigar o processo de construção do conhecimento
cognitivo, afirma que não podemos comparar a maneira que uma criança
raciocina com a de um adulto, pois a criança ainda está aprendendo e
gradativamente construindo seu conhecimento, indo do menos complexo
ao mais complexo, edificando neste caso a inteligência. De acordo com as
considerações apresentadas por SEBER ( 1997) “o organismo interage
continuamente com os objetos do meio”(p. 52), e neste caso as relações
desenvolvidas pela criança no ambiente em que se insere, são
significativas no processo de desenvolvimento cognitivo.
Segundo Piaget a criança não é pequeno adulto, neste caso sua
inteligência é construída gradativamente, estruturando e equilibrando a
sua atividade mental, que compreende aspectos motores, intelectuais, uma
parte do afetivo e também as dimensões individual e social, sendo estas
estruturas variáveis.
É importante considerar os estágios do desenvolvimento
cognitivo, segundo Piaget, para que possamos perceber a evolução das
crianças e podermos compreender sua totalidade.
Piaget é defensor da Tendência Cognitiva da Educação, que
enfatiza a construção do pensamento infantil no desenvolvimento da
inteligência e na autonomia. Investiga a relação do sujeito com o mundo
físico e social que promove o seu desenvolvimento cognitivo, mostra que
o sujeito humano estabelece desde o nascimento uma relação de interação
com o meio.
Vygotsky aborda a teoria sociocultural do desenvolvimento
humano, onde o meio social no qual a criança está inserida, exerce uma
grande influência sobre ela.
O sujeito é construído a partir de processos voluntários
influenciados pelo meio sociocultural, em que está inserido, revelam no
olhar de Vygotsky, que o sujeito internaliza comportamentos, e
desenvolve-o segundo as relações vivenciadas no cotidiano, neste caso, o
comportamento é construído a partir das relações externas com o meio
sociocultural, contrapondo-se neste caso a concepção, defendida por
alguns teóricos, que o homem ao nascer traz o comportamento definido.
A relação estabelecida entre o homem e o meio sociocultural,
constitui-se num dos principais fundamentos explicativos do processo de
desenvolvimento humano na perspectiva sócio interacionista de Vygotsky
merecendo destaque especialmente quando relacionamos ao contexto
educacional visto que, os problemas relativos aos processos de
aprendizagem podem ser explicados a partir dessa ótica, merecendo ser
considerado por educadores como de suma importância o seu
esclarecimento, e a apropriação desses conhecimentos, a fim de tornar a
prática educativa mais eficiente e qualitativa.
Assim com os conhecimentos adquiridos sobre como se dá o
processo de desenvolvimento humano segundo as teorias: cognitivas,
interacionista e afetiva do desenvolvimento podem compreender que a
aprendizagem das crianças percorre um longo caminho, e é de grande
importância para os educadores.

4- O CURRÍCULO NA EDUCAÇÂO INFANTIL

Até pouco tempo, falar em currículo para a Educação Infantil


poderia produzir certa confusão. Hoje, faz sentido falar de currículo nesta
etapa, nela devem ser apresentadas situações para que as crianças
possam desenvolver suas capacidades cognitivas, de linguagem, de
relação interpessoal, de equilíbrio pessoal, psicomotricidade e afetividade.
Nas outras etapas, esse desenvolvimento apresenta-se vinculado
à aprendizagem de determinados saberes culturais que lhes permitem
conhecer o mundo que as envolve.
O currículo da Educação Infantil deve contemplar os eixos
norteadores previstos pelo Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil, a Proposta Pedagógica para a Pré- Escola de São Paulo
e as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Infantil.

5- AVALIAÇÂO

A avaliação nessa Unidade de Ensino será feita através de


observação do cotidiano escolar. A avaliação deverá se dar de forma
sistemática e contínua ao longo de todo processo de aprendizagem.
As situações de avaliação devem se dar em atividades
contextualizadas para que se possa observar a evolução das crianças.
Serão instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática direta com
as crianças a observação, o registro, o planejamento, e a avaliação.

6- PROPOSTA CURRICULAR

Objetivos gerais

A prática da educação infantil deve se organizar de modo que às


crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
 Desenvolver uma imagem positiva de si atuando de forma
cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e
percepção de suas limitações;
 Descobrir e conhecer progressivamente o seu próprio
corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando
hábitos de cuidados com a própria saúde e bem estar;
 Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais,
aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com
os demais respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração;
 Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e
crianças;
 Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,
percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente
transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam
para sua conservação;
 Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando
atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando as
diversidades;
 Representar e evocar aspectos diversos da realidade,
vividos conhecidos ou imaginários através da brincadeira e de mais formas
de expressão;
 Utilizar a linguagem oral para expressar seus
pensamentos, sentimentos, desejos e necessidades;
 Utilizar as diferentes linguagens (verbal, gráfica, plástica,
corporal, musical, matemática) ajustadas às diferentes intenções e
situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no
seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais
sua capacidade expressiva.
 Utilizar a linguagem oral para expressar seus
pensamentos, sentimentos, desejos e necessidades;
 Exercer as especificidades de seu pensamento através da
utilização dos recursos e meios que possibilitem a explicação de suas
hipóteses.

OBJETIVOS DE FORMAÇÂO PESSOAL E SOCIAL


A instituição deve criar um ambiente de acolhimento, segurança
e confiança às crianças, garantindo oportunidades para que sejam capazes
de:

*Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para


satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos,
sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva
autonomia.

*Familiarizar- se com a imagem do próprio corpo, conhecendo


progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele
produz.

Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o corpo,


executando ações simples relacionadas à saúde e higiene.

*Brincar.

*Relacionar progressivamente com mais crianças, com seus


professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas
necessidades e interesses.

BERÇÁRIO I – CRIANÇAS ( 11 MESES COMPLETOS EM 31/03/11)


BERÇÁRIO II – CRIANÇAS ( 1 ANO COMPLETO ATÉ 31/03/11)
MATERNAL I – CRIANÇAS( ATÉ 2 ANOS COMPLETOS EM 31/03/11)
MATERNAL II – CRIANÇAS ( ATÉ 3 ANOS COMPLETOS EM
31/03/11)

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS POR BLOCOS

Embora estejam elencados por eixos de trabalho muitos conteúdos


encontram-se contemplados em mais de um eixo. Essa opção visa a
apontar para o tratamento integrado que deve ser dado aos conteúdos.
Cabe ao professor organizar seu planejamento de forma a aproveitar as
possibilidades que cada conteúdo oferece, não restringindo o trabalho a
um único eixo, fragmentando o conhecimento

MOVIMENTO

O movimento é a linguagem dos pequenos que ainda não falam e


continua sendo a maneira de se expressar daqueles que já comunicam com
palavras. “O pensamento é simultâneo ao movimento e, por isso, não se
pede para que eles fiquem sentados ou quietos por muito tempo. Evitar que
se mexam é o mesmo que impedi-los de pensar”. Portanto, quanto mais o
professor incentivar o movimento, maior será o aprendizado de cada um
sobre si mesmo e o desenvolvimento da capacidade de expressão. A
motricidade, linguagem, raciocínio e autonomia caminham juntos. Quando
se trabalha um, os outros são contemplados.

OBJETIVOS

A prática educativa deve se organizar de forma que as crianças


desenvolvam as seguintes capacidades :

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.

Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para


expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação.

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr,


pular etc..., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades
motoras.

Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe,


lançamento, etc... para uso de objetos diversos.

CONTEÙDOS
Os conteúdos devem ser organizados num processo contínuo e
integrado que envolve múltiplas experiências corporais, possíveis de
serem realizadas pela criança sozinha ou em situações de interação. Os
diferentes espaços e materiais, os diversos repertórios de cultura corporal
expressos em expressos em brincadeiras,danças,jogos,atividades
esportivas e outras práticas sociais são algumas das condições
necessárias para que esse processo se ocorra.
Os conteúdos são organizados em dois blocos. O primeiro refere-
se às possibilidades expressivas do movimento e o segundo ao seu caráter
instrumental.

EXPRESSIVIDADE

Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do


próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho
e da interação com os outros.

Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos,


posturas e da linguagem oral.

EQUILÍBRIO E COORDENAÇÂO

Exploração de diferentes posturas corporais, como sentar-se em


diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto
apoiado na planta dos pés com ou sem ajuda etc.

Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por


meio da possibilidade constante de arrastar-se, engatinhar, rolar, andar,
correr, saltar etc.

Aperfeiçoamento dos gestos relacionados com preensão, o


encaixe, o traçado no desenho, o lançamento etc...por meio da
experimentação e utilização de suas habilidades manuais em diversas
situações cotidianas.
MÚSICA

Aprender música significa integrar experiência que envolve a


vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez
mais elaborados.
A música é um meio de expressão e forma de conhecimento
acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem
necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o
desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima
autoconhecimento e integração social.
A linguagem musical tem estrutura e característica próprias,
devendo ser considerada como:

*produção– centrada na experimentação e na imitação, tendo como


produtos musicais a interpretação, a improvisação e a composição;

*apreciação-percepção tanto dos sons e silêncios quanto das


estruturas e organizações musicais, buscando desenvolver, por meio do
prazer da escuta, a capacidade de observação, análise e reconhecimento;

*reflexão-sobre questões referentes a organização, criação,


produtos e produtos musicais.

OBJETIVOS

*O trabalho com música deve organizar de forma a que as crianças


desenvolvam as seguintes capacidades:

*ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes


sonoras ,e produções musicais;

*brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações


musicais.
CONTEÚDOS

Os conteúdos estarão organizados em dois blocos: O fazer musical


e Apreciação musical, que abarcarão, também questões referentes à
reflexão.

O FAZER MUSICAL

O fazer musical é uma forma de comunicação e expressão que


acontece por meio da improvisação, da composição e da interpretação.
Improvisar é criar instantaneamente, orientando-se por alguns critérios pré
definidos, mas com grande margem a realizações aleatórias, não
determinadas. Compor é criar a partir de estruturas fixas e determinadas e
interpretar é executar uma composição contando com participação
expressiva do intérprete.

CONTEÚDOS

*Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a


voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diverso

*Interpretação de músicas e canções diversas

*Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

APRECIAÇÃO MUSICAL

A apreciação musical refere-se a audição e interação com musicas


diversas.

CONTEÚDOS
*Escuta de obras musicais variadas.

*Participação em situações que integrem músicas, canções e


movimentos corporais.

ARTES VISUAIS

Expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações,


sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas,
formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume,
espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na
arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc.
As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao
rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais
encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão) ao pintar os objetos e até
o próprio corpo , a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar
experiência sensíveis. Tal como a música, as Artes Visuais são linguagens
e, portanto, uma das formas importantes de expressão e comunicação
humana.
.
OBJETIVOS

*ampliar conhecimento de mundo que possuem, manipulando


diferentes objetos e materiais, explorando suas características,
propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com
formas diversas de expressão artística;

*utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes


superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

CONTEÚDOS
Os conteúdos estão organizados em dois blocos. O primeiro bloco
se refere ao fazer artístico e o segundo se trata da apreciação em Artes
Visuais.

O fazer artístico

Centrado na exploração, expressão e comunicação de produção de


trabalhos de arte por meio de práticas artísticas, propiciando o
desenvolvimento de um percurso de criação pessoal.

*Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de


diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; de meios,
como tintas ,água, areia, terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos,
como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc.

*Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais


visando a produção de marcas gráficas.

Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os


suportes e materiais de artes.

*Com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos


individualmente ou em grupo.

Apreciação em Artes Visuais

*Observação e identificação de imagens diversas.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


A língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita
ao homem significar o mundo e a realidade.
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas
também seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as
pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a
realidade.
A Educação Infantil se constitui em um dos espaços de ampliação
das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo
letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao
desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro
competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.

OBJETIVOS

 Participar de variadas situações de comunicação oral para interagir e


expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
oral, contando suas vivências;
 Interessar-se pela leitura de estória;
 situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com
livros, revistas, histórias em quadrinhos etc.

CONTEÚDOS

Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se relatar suas vivências


e expressar seus desejos, vontades, necessidades e sentimentos nas
diversas situações de interação presentes no cotidiano.
 Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos
adultos como contos, poemas, parlendas, trava-língua etc.
 Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da
leitura e da escrita.
 Observação e manuseio de materiais impressos como livros, revistas em
quadrinhos etc.

NATUREZA E SOCIEDADE
Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social
no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e
procurando respostas às suas indagações e questões.
Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam:
pequenos animais, bichos de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões,
castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, notícias de
atualidades, histórias etc.
As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o
mundo natural são para as crianças parte de um todo integrado.
O eixo de trabalho denominado NATUREZA E SOCIEDADE reúne
temas pertinentes ao mundo social e natural e ao mesmo tempo em que
são respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques
advindos dos diferentes campos das Ciências humanas e
Naturais.

OBJETIVOS

 Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas,


estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos
diversos manifestando curiosidade e interesse.

CONTEÚDO

 Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e


canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de
outros grupos;
 exploração de diferentes objetos de suas propriedades e de relações
simples de causa e efeito;
 contato com pequenos animais e plantas;
 noções básicas com o trato com os animais identificação de perigos que
oferecem, higiene ao tocá-los etc.;
 conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de sua
habilidades físicas, motoras e perceptivas;
 valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços
coletivos e do meio ambiente;
 participação em atividades que envolvam processos de confecção de
objetos;
 percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde
de forma geral;
 contato com fenômenos climáticos como: dia/noite, calor/frio, Sol/Lua,
estrela/nuvem.
MATEMÁTICA

A matemática é constante na nossa vivencia diária: “que dia é


hoje?” “Quantos meninos tem na classe?”, “pegue três lápis”... se
prestarmos atenção falamos matematicamente quase o tempo todo. É
intrínseco.
Fazer matemática é expor ideias próprias, escutar a dos outros,
formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas,
confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar
resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que
faltam para resolver problemas entre outras coisas. Portanto, o trabalho
com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos
autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver
problemas.

OBJETIVOS

Abordagem da matemática na educação infantil tem como finalidade


proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a
capacidade de:
 estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no
seu cotidiano, como contagem, relações espaciais;

CONTEÚDOS

A seleção e a organização dos conteúdos matemáticos representam


um passo importante no planejamento da aprendizagem e deve considerar
os conhecimentos prévios e as possibilidades cognitivas das crianças para
ampliá-los. Para tanto, deve-se levar em conta que:
 aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as
crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas
observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre
elementos do seu ambiente físico e sócio- cultural;
 a construção de competências matemáticas pela criança ocorre
simultaneamente ao desenvolvimento de inúmeras outras de naturezas
diferentes e igualmente importantes, tais como comunicar-se oralmente,
desenhar, ler, escrever, movimentar-se, catar etc.
 utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de
espaço em jogos, brincadeiras e musicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização
como necessária;
 manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações
organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para
que cada criança possa descobrir as características e propriedades
principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar,
encaixar etc.

OBJETIVOS

Transmitir um ambiente acolhedor e seguro, possibilitando ao


bebê um pleno desenvolvimento físico, emocional e social.
Desenvolver a psicomotricidade da criança através do corpo e do
movimento.
Brincar

ATIVIDADES

- Estimulação tátil (acariciando o bebê sempre que possível e


conversas diárias).
- Estimulação visual, através de objetos coloridos, que
permitam o manuseio com as mãos e a boca.
- Estimulação de movimentos como se arrastar, engatinhar
para buscar um objeto. Incentivar também a andar, segurando-o com as
mãos.
- Estimulação verbal conversando com a criança todo o tempo,
brincando e sorrindo.
- Introdução de alimentos com paciência do professor, pois a
adaptação nem sempre é fácil.
- Trocar de roupas e fraldas contínuas, sempre que for
necessário.
- Banhos agradáveis acompanhados de conversas e músicas.
- Músicas gestuais e cantigas de roda (sentados).
- Exercícios com bolas e brinquedos de encaixe, quando a
criança apresentar maturidade.
- Incentivo a fala.
- Percepção de limites, dizendo não, toda vez que a criança
colocar em perigo a si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.
- Etapas importantes do desenvolvimento infantil na faixa etária
de 1 mês a 15 meses.

Com 01 mês:
. Levanta o queixo.
. Mantêm mãos fechadas.
. Olha indefinidamente.
. Olha o rosto das pessoas que o observam.
. Fixa o olhar na luz.
. Emite sons guturais.

Com 02 meses:
. Levanta o tórax.
. Movimenta braços e pernas.
. Olhar acompanha objetos e pessoas em movimento.
. Sorriso social quando recebe atenção.
. Olhar se demora no horizonte.

Com 03 meses:
. Rola da posição de lado para a de costas.
. Olha em todas as direções.
.Não fixa atenção por muito tempo.
. Tenta pegar objetos.
. Sorri.
. Emite sons de vogais.
. Sustenta a cabeça.

Com 04 meses:
. Senta com apoio e mantêm a cabeça firme.
. Mãos abertas.
. Olha imediatamente um objeto que se move.
. Murmura e ri alto.
. Começa a levar objetos à boca.
. Tende a rolar.

Com 05 meses:
. Quando sentado mantêm a cabeça ereta e firme.
. Se sentado apanha objetos.
. Reconhece as pessoas.
. Pode estranhar.
. Sorri ao se ver no espelho.
. Emite gritos.
. Preensão precária.

Com 06 meses:
. Permanece sentado com o tronco ereto, se tiver apoio.
. Gosta de balançar objetos.
. Agarra objetos com as mãos.
. Gosta de olhar no espelho.
. Estende os braços para os pais ou pessoas que gosta.
. Quando deitado segura os pés e brinca com os dedos levando à
boca.

Com 07 meses:
. Senta-se com apoio e permanece ereto por pouco tempo.
. Segura um objeto em cada mão.
. Passa objetos de uma mão para outra
. Sacode o chocalho.
. Vocaliza sons e escuta a própria voz.
. Brinca com os pés.
. Aceita alimentos sólidos e estranha pessoas não conhecidas.

Com 08 meses:
. Sentado, permanece ereto, porém inseguro.
. Levanta-se com ajuda.
. Emite sons e parece gostar da própria voz.
. Pronuncia sílabas simples.
. Morde e chupa os brinquedos.
. Busca com insistência os brinquedos fora do seu alcance.

Com 09 meses:
. Pode começar engatinhar.
. Senta-se firme sem apoiar.
. Explora e manipula os objetos.
. Vocaliza sílabas repetidas.
. Troca sorrisos, atende ao seu nome.
. Leva à boca e morde tudo que apanha.
. Mantêm-se em pé apoiado.
. Come bolacha, segura a mamadeira.

Com 10 meses:
. Permanece sentado firme por tempo indeterminado.
. Engatinha.
. Levanta-se sozinho com apoio.
. Começa a soltar os objetos.
. Vocaliza dá-dá, mã-mã, uma ou duas palavras.
. Faz adeus e bate palmas.
. Tende a comer sem ajuda, com colher.
. Atende ao seu nome e ao não.
. Faz brincadeiras simples como esconde-esconde.

Com 11 meses:
. Anda com ajuda.
. Pronuncia uma ou outra palavra.
. Compreende o som de algumas palavras.
. Repete palavras.
. Estende o brinquedo para outra pessoa, em geral sem soltar.
. Bebe um pouco de água já na xícara.

Com 12 a 15 meses:
. Começa andar sozinho.
. Anda cambaleante.
. Gosta de atividades, andar.
. Coopera ao vestir.
. Reconhece o nome de pessoas conhecidas.
. Quando se vê no espelho, vocaliza.
. Brinca sozinho e já tem objetos favoritos.
. Repete algumas palavras.
. Fica de pé sozinha. Dá alguns passos sozinhos, com todas as
articulações flexionadas, sem direção definida. Vai da posição deitada à de
pé, sem apoio.
. Solta facilmente. Come com a colher, mas desperdiça boa
quantidade.
. Preensão palmar cruzada.
. Constrói torres de dois blocos.
. Para de levar as coisa à boca.
. Primeira palavra pronunciada corretamente.
. Não baba mais.
. Reage ao seu próprio nome. Compreende que todas as coisas e
pessoas têm nomes.
. Estende as pernas quando está sendo vestida.
. Emprega o não dominante com mais freqüência.

ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS MATERIAIS

A estruturação do espaço, a forma como os materiais estão


organizados, a adequação dos mesmos são elementos auxiliares
poderosos para o desenvolvimento infantil.
Os vários momentos do dia que demandam mais espaço livre para
a movimentação corporal ou cantos para aconchego ou ainda, atividades
de cuidados implicam, também planejar, organizar e mudar o espaço.
Na área externa, há que se criar espaços lúdicos que sejam
alternativos e permitam para que as crianças corram, balancem, subam,
desçam e escalem ambientes diferenciados, pendurem-se, escorreguem,
joguem bola, brinquem com água e areia, escondam-se etc. Enfim,
dependendo como os espaços forem oferecidos para as crianças, eles
podem enriquecer seu repertório corporal e lúdico.
Recursos materiais entendidos como mobiliário, espelhos,
brinquedos, livros, lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, massa de
modelar, argila, jogos os mais diversos, blocos de construção, material de
sucata, roupas, sapatos e panos para brincar, etc. devem ter sua presença
obrigatória nas pré-escolas de forma cuidadosamente planejada.
Além disso, a aprendizagem transcende o espaço da sala de aula,
as áreas externas da sala e da própria instituição constituem em espaços
a serem usados em função de objetivos pré determinados: a praça, o
zoológico, a fazenda, a biblioteca, o cinema, etc. são mais do que locais
para simples passeio, podendo enriquecer e potencializar as
aprendizagens.

SEGURANÇA DO ESPAÇO E MATERIAIS


Para as crianças circularem com independência, é necessário um bom
planejamento espacial, onde as condições de segurança estejam
garantidas. È necessária proteção adequada em situações onde exista
possibilidade de risco tais como escadas, janelas, varandas, acesso ao
exterior. Os brinquedos devem ser seguros, laváveis e necessitam estar
em boas condições e, quando na área externa, devem estar bem fixados.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A rotina na educação infantil pode ser facilitadora dos processos de
desenvolvimento e aprendizagem. Pode orientar as ações das crianças,
assim como dos educadores, permitindo que se situem no tempo e no
espaço, possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer.
A organização do tempo deve prever possibilidades diversas e muitas
vezes simultâneas de atividades, como: atividades mais ou menos
movimentadas, individuais ou em grupo, com maior ou menor grau de
concentração, de repouso, alimentação e higiene, atividades às diferentes
áreas de conhecimento.
As estratégias que são organizadas em função das intenções educativas
expressas no projeto curricular, constituindo-se em um instrumento para
o planejamento do educador. Podem ser agrupadas em três modalidades
de organização do tempo. São elas: atividades permanentes, sequência de
atividades, e projetos didáticos.
Consideram-se atividades permanentes, entre outras:
*Cuidados com o corpo.
*Brincadeiras espontâneas no espaço interno e externo.
*Roda de história.
*Roda de conversa.
*Atividades de desenho, pintura, modelagem ou música.
*Atividades diversificadas ou cantos organizados por temas ou materiais à
escolha criança. .
Sequência de atividades: são planejadas e orientadas com o objetivos de
promover uma aprendizagem específica e definida.
Projetos: são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos
específico construídos a partir de diferentes áreas e articulados em torno
de um produto final.

QUINZENA DE ADAPTAÇÃO
Este período exige muita habilidade, por isso, o educador necessita de
apoio e acompanhamento, especialmente do diretor e membros da equipe
técnica.
Não cabe à mãe fazer a adaptação da criança, esta é tarefa do educador. A
mãe apenas acompanha a criança a fim de lhe garantir a segurança
necessária para enfrentar um ambiente e adultos desconhecidos.É o
educador que a estimula a entrar na sala, a explorar o ambiente, a
estabelecer relações. Ele é a ponte entre a mãe e seu novo ambiente. A
criança precisa construir vínculo de confiança com ele para poder, mais à
frente, ficar sem a presença da mãe de maneira segura e sem sofrimentos
desnecessários.
Uma atenção especial nos momentos de choro ,tirando a criança da sala,
levando-a à mãe ou vinculando-a a alguma situação interessante, pode
acalma-la, além de aliviar todos os envolvidos.
O mais importante é que a criança perceba que é querida tanto pelos pais,
quanto pelos adultos que irão cuidar dela na instituição.

INTEGRAÇÂO E SEPARAÇÂO

A ida da criança para a creche, envolve algumas perdas mas, como são
propiciadoras de vivências onde tanto os adultos, quanto as crianças
expressam seus sentimentos e aprendem a lidar com suas emoções,
constituem-se também em fonte de aprendizagens uma vez que :

#Ajudam a criança a compreender que os pais vão embora mas voltam.

#Mostram que existem outras pessoas que podem gostar e cuidar das
crianças além das pessoas da família .

#Ensinam que existem diferentes toques, cheiros e expressões humanas


no ato de cuidar .

#Auxiliam a identificar e aprender a lidar com as emoções suscitadas pela


separação.

#Possibilitam identificar e expressar necessidades pessoais.

#Incentivam a viver em grupo, respeitando os limites de cada um e


colaborando com a construção da autonomia de cada criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei nº/96,de 20 de


dezembro de 1996.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação


Fundamental. Referenciais Curriculares Nacional para a Educação Infantil.
Brasília MEC/SEF,1997.

Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado de Educação.


Proposta Pedagógica para a Pré-Escola.

Resolução CNE/CEB nº1,DE 07/04/99.Institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Infantil

Revista Pátio nº27 Brincar e Aprender

Planejamento 2009 da Educação Infantil

Postado por Sonho Azul às 05:28


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Marcadores: Planejamento Anual da creche

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