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O texto que abre esse livro intitulado Nunca encontrei uma criança problema,

escrito pelo tutor do projeto de Letramento Guariba, Devair Fiorotti, reflete bem a
realidade vivenciada não apenas pelas crianças que frequentaram o projeto, mas também
vivenciada pelos tutorandos nos atendimentos feitos à elas. Durante o ano de 2015, o
projeto guariba atendeu 50 crianças, sendo que 10 delas eram atendidas na comunidade
indígena Sorocaima II e as outras 40, na sede do município de Pacaraima. Os
atendimentos aconteciam três vezes por semana e os tutorandos dedicavam seis horas
semanais ao projeto.

As crianças eram encaminhadas ao projeto pelas escolas da rede municipal e


estadual em razão de dificuldades com a leitura e a escrita, não sendo raro encontrar
crianças que apesar de já estarem no 4º ou 5º ano sequer sabiam ler. O projeto de
letramento Guariba foi orientado no sentido de desenvolver suas atividades a partir da
perspectiva teórica do letramento, em que mais do que distinguir as letras do alfabeto e
juntar sílabas, as crianças eram estimuladas à leitura de mundo e a perceber a relação
entre o mundo escrito e funções sociais exercidas através das palavras.

Contudo, com o decorrer dos atendimentos pudemos perceber que as crianças do


projeto Guariba mais do que problemas com a leitura e a escrita, também enfrentavam
problemas familiares, o que refletia-se negativamente no seu desempenho escolar. Muitos
dos pais não acompanhavam o desenvolvimento dos alunos em relação ao seu
desempenho escolar e não procuravam envolver-se nas atividades realizadas pelo projeto
Guariba. Por vezes, alguma das crianças atendidas pelo projeto Guariba precisava ser
levada pelos tutorandos até a casa delas, já que nenhum pai ou responsável havia ido
buscá-la embora o término das atividades já tivesse ocorrido há um tempo considerável.
Outra situação enfrentada ao longo das atividades do projeto Guariba, foram as constantes
faltas de crianças às atividades. Quando indagados sobre a ausência dessas crianças, pais
ou responsáveis afirmavam que elas deveriam estar em casa ajudando nos afazeres
domésticos.

Essas situações também refletem

Desta forma,

Assim, analisar de que forma os familiares dos alunos da escola Casimiro de


Abreu vem contribuindo no aprendizado de seus filhos, pode ser um fator que venha
contribuir na minimização das dificuldades encontradas nesse processo. Nesse sentido,
buscou-se saber dos pais, se os mesmos acompanham o filho na escola, pois segundo
Sousa (2012, p.13) “a família não é o único canal pelo qual se pode tratar a questão da
socialização, mas é, sem dúvida, um âmbito privilegiado, uma vez que este tende a ser o
primeiro grupo responsável pela tarefa socializadora”.

Através do Quadro 1 é possível observar que todos os pais que participaram


dessa pesquisa relataram que acompanham seus filhos na escola, buscando estar ao
máximo presente no cotidiano escolar.

Quadro 1 - Respostas da questão 1: Você acompanha seu filho na escola?

Entrevistado Resposta da questão 1: Você acompanha seu filho na escola?


“Sim, frequentemente. Acho muito importante sabermos sobre o que passa na escola
Mãe Aluno 1
e desenvolvimento dos meus filhos”.
“Sim. Vou sempre à escola e pergunto como ele está, converso com a professora,
Mãe Aluno 2
visito sempre”.
“Sim. Indo nas reuniões, conversando com o professor sobre o seu desenvolvimento
Mãe Aluno 3
na escola, perguntando a minha filha a sua dificuldade nas tarefas de casa”.
“Sim. Procuro acompanha-lo no desenvolvimento escolar, buscando saber sobre as
Pai Aluno 4
tarefas realizadas em sala de aula e seu comportamento”.
“Sim. Nas reuniões quase não participo, mas gosto de ir sem marca dia, acho melhor,
Mãe Aluno 5 mas se desse pra participar de todas as reuniões seria melhor, por causa dos
professores que estão todos juntos que seria uma conversa só”.

Fonte: Entrevista realizada com os pais dos alunos que participam do Projeto Guariba, 2015.

Através das respostas dos pais dos alunos do projeto guariba da Escola
Municipal Casimiro de Abreu, observa-se que todos dizem acompanhar o filho na escola,
dentre os quais se destacam: conversas com os professores, participação em reuniões e
acompanhamento dentro de casa.

Na percepção de Assis e Luca (2009, p.203) se crianças vivem em ambientes


familiares onde não são valorizadas, estimuladas e acompanhadas de perto pelos pais,
seja quanto aos aspectos escolares ou cotidianos:

Elas podem, ao longo do tempo, adquirir algum sentimento de inferioridade


com relação aos seus amigos ou a crianças da mesma faixa etária e até
apresentar sinais de agressividade, depressão, fobias, entre outros danos que,
se não analisados com cuidado, podem se agravar (ASSIS; LUCA, 2009,
p.203).
Observa-se na citação acima, a importância de valorizar a criança no âmbito
familiar, para que se tornem crianças protegidas, podendo evitar problemas relacionados
a agressividade ou isolamento, pois um ambiente que lhe forneça bem estar, estará
propiciando um aluno mais preparado e mais determinado a sua formação educacional.

Diante isso, buscou-se saber se os pais consideram importante a participação da


família na escola, onde acredita-se que os pais mais presentes no ambiente escolar, podem
incentivar os alunos e faze-los acreditar em si. Através do Quadro 2, é possível observar
as respostas dos pais.

Quadro 2 - Respostas da questão 2: Você considera que é importante a participação


da família na escola?
Resposta da questão 2: Você considera que é importante a participação da
Entrevistado família na escola?

“Com certeza, porque só assim podemos saber o que se passa com os nossos filhos e
Mãe Aluno 1
quais as suas dificuldades”.
“Com certeza, sem a ajuda dos pais o desenvolvimento da criança passa a ser lenta.
Mãe Aluno 2
É o direito de cada pai responsabilizar-se pela educação dos seus filhos”.
“Sim, a família ajuda muito e família é a base certa pra o futuro do aluno ser bem
Mãe Aluno 3
melhor”.
“Não, porque a família tem que ajudar de um lado e a escola de outro. Porque o filho
Pai Aluno 4
na escola vai só desenvolver, mas a educação que já vem da família”.
“Com certeza. É muito importante que a família acompanhe e seja participativa. Eu
Mãe Aluno 5 acho que com o professor e a família é mais fácil para o aluno no seu desenvolvimento
para sua vida futura”.

Fonte: Entrevista realizada com os pais dos alunos que participam do Projeto Guariba, 2015.

É possível observar que a grande maioria dos pais acredita que a participação da
família dentro da escola seja de grande relevância, pois como relatou a Mãe do Aluno 2
“sem a ajuda dos pais o desenvolvimento da criança passa a ser lenta. É o direito de cada
pai responsabilizar-se pela educação dos seus filhos”.

Segundo Casarin (2007, p.35) o dever da família em relação ao processo de


escolaridade e a importância da presença dos pais ou responsáveis, no contexto escolar,
é publicamente reconhecido na:

Legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação aprovadas no


decorrer dos anos 90, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA,
1990). Logo, a escola tem o dever de auxiliar a família no sentido de dar apoio
e orientação quanto ao processo de ensino e aprendizagem dos filhos
(CASARIN, 2007, p.35).
Além disso, Assis e Luca (2009, p.205) complementam que pais e mães “devem
estar em sintonia com a vivência escolar e social de seus filhos, pois essa integração tende
a enriquecer e facilitar o desempenho escolar da criança. Portanto, é necessário que se
habituem a participar da vida escolar dos filhos e filhas”.

Assim, verifica-se a relevância da presença dos familiares nos ambientes


escolares. No entanto, nesta questão, foi verificado que um dos pais relatou que a presença
dos pais não é necessária, argumentando que “a família tem que ajudar de um lado e a
escola de outro. Porque o filho na escola vai só desenvolver a educação que já vem da
família”.

Contudo, deve-se ressaltar que a família e a escola não devem tratar o processo
de aprendizado do aluno de maneira isolada, mas sim buscando interagir e juntos
buscarem os melhores meios de contribuir nesse processo, como esclarece Assis e Luca
(2009, p.204) ao dizer que a ausência dos pais pode ser uma das causas “da formação da
indisciplina na criança, uma vez que, no intuito de compensarem essa ausência, os pais
aderem ao consumismo, comprando tudo o que as crianças querem e fazendo tudo que as
mesmas pedem”.

Nessa linha de pensamento, Casarin (2007, p.35) comenta que é necessário


destacar a grande importância dos pais na educação das novas gerações. Isso também se
refere à participação na vida escolar do filho:

Se por um lado a família começa a abrir mão de suas obrigações elementares,


enquanto segmento responsável pela orientação e conduta básica do indivíduo,
por outro, a escola incentiva e acolhe esta opção, não fazendo, muitas vezes,
nenhum chamamento que destaque a importância da presença dos pais. Assim,
a escola se coloca em uma posição cômoda, pois não necessita dar satisfações
de sua diretriz educacional às famílias (CASARIN, 2007, p.35).

Portanto, fica evidente a importância da família e da escola trabalharem juntas


no processo educacional dos alunos. Nesse contexto, buscou-se saber se os pais dos
alunos acham que sem a participação da família a escola dá conta de promover a formação
do aluno. O Quadro 3 descreve as respostas obtidas.

Quadro 3 - Respostas da questão 3: Você acha que sem a participação da família a


escola dá conta de promover a formação do aluno?
Resposta da questão 3: Você acha que sem a participação da família, a escola dá
Entrevistado conta de promover a formação do aluno?

“Não é possível, tem que ser um conjunto entre família e a escola. Eu acho que o
Mãe Aluno 1
aluno tem que ter uma base na família para ser um aluno com um futuro promissor”.
“Não! Porque é essencial a escola e a família trabalharem juntas, porque cada um tem
Mãe Aluno 2
seu papel essencial para a criança”.
“É impossível, mas é muito difícil, vai muito do trabalho dos professores como irão
Mãe Aluno 3
trabalhar com a criança”.
“Não, como podemos cobrar ou sermos cobrados se não estamos acompanhando o
Pai Aluno 4
desenvolvimento da escola e de nossos filhos”.
Mãe Aluno 5 “Não, como todos sabem 50% é dever da escola e 50% da família”.

Fonte: Entrevista realizada com os pais dos alunos que participam do Projeto Guariba, 2015.
Diante das respostas obtidas, verificou-se que os pais acreditam que sem a
participação dos familiares, o processo de aprendizado do aluno torna-se bem difícil,
como pode ser observado através da fala da Mãe do Aluno 2 “Não! Porque é essencial a
escola e a família trabalharem juntas, porque cada um tem seu papel essencial para a
criança”.

Para Ferreira e Barrera (2010, p.472) é inegável que a família tem um importante
papel na vida escolar dos filhos:

Se a escola atentar para essa preciosa influência, encarando as diferentes


configurações familiares de forma menos preconceituosa e mais colaborativa,
e fizer a sua parte, propiciando um ambiente rico em recursos culturais e
atividades de ensino/aprendizagem significativas, certamente conseguirá
melhores resultados (FERREIRA; BARRERA, 2010, p.472).

A família e a escola, segundo a citação acima, devem proporcionar aos alunos


um processo de ensino com qualidade, de modo que mesmo cada um tendo seu papel,
ambos têm responsabilidades em comum. Sobre esse assunto, Casarin (2007, p.36)
aborda sobre algumas questões particulares ligadas a escola e a família:

É uma irresponsabilidade que existe ainda hoje escolas que deixam de


comunicar aos pais os principais acontecimentos da vida do filho, não assume
seus próprios equívocos, deixa de se comunicar com os pais por saber que isso
demanda esforço e acaba por fechar-se em si mesma, não toma decisões em
parceria com os pais sobre o melhor método educacional para o filho. Os pais,
por sua vez, assumem um distanciamento da vida dos filhos no que diz respeito
à escola. Para muitos, não participar é mais interessante, uma vez que têm
outras atividades que não podem deixar de assumir. Para a escola, a ausência
da família significa que pode decidir sozinha, levar em conta seus próprios
interesses. Assim, a família ausente, ou seja, aquela que transfere alguns
compromissos que seriam seus para outros setores, faz com que esses acabem
se ocupando, nem sempre de forma adequada, da educação da criança e do
adolescente, como as escolinhas de esportes, centros musicais, academias
esportivas, etc. (CASARIN, 2007, p.36).
Reconhecendo que os familiares têm suas obrigações e que as escolas também
têm as suas, deve-se enfatizar novamente que ambos não podem agir isoladamente, mas
em conjunto, onde os pais dos alunos do projeto guariba e a Escola Casimiro de Abreu
devem juntos criar laços para fortalecer o processo de aprendizado do aluno.

Conforme Gokhale (1980 apud MELO, 2007) tudo isso “depende da


estruturação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, que deve reconhecer a
importância da participação familiar e utilizar todos os recursos disponíveis para
proporcionar oportunidades de contato com os pais, passando-lhes informações e
solicitando-lhes sugestões e decisões”.

Assim, buscou-se saber dos pais como eles acham que deve ser a relação família
e escola, já que “a escola e os pais podem se articular de forma organizada, de modo que
a família deve se responsabilizar pela ordenação da conduta do aluno e a escola pela
ordenação do pensamento do aluno”, como afirma Assis e Luca (2009, p.204). Através
do Quadro 4 abaixo, é possível observar as respostas que foram obtidas:

Quadro 4 - Respostas da questão 4: Como você acha que deve ser a relação família
escola?

Entrevistado Resposta da questão 4: Como você acha que deve ser a relação família escola?
Mãe Aluno 1 “Mútua, um ajudando o outro”.
“Indo à escola, saber quais as suas qualidades e principalmente a sua maior dificuldade,
Mãe Aluno 2
conversando com a professora e diretor”.
Mãe Aluno 3 “Com visitas, conversas com professores e sempre se mantendo a pá das situações”.
“Ajudando nas tarefas, indo a escola e reuniões e conversando sempre com as
Pai Aluno 4
professores”.
Mãe Aluno 5 “Tem que ter uma relação boa para ter um aluno com um futuro brilhante”.

Fonte: Entrevista realizada com os pais dos alunos que participam do Projeto Guariba, 2015.

Sabe-se que a relação entre a família e a escola nem sempre é harmoniosa e por
isso conhecer alguns fatores que podem influenciar positivamente, pode ser algo positivo.
Através das respostas contidas no Quadro 4, observa-se que todos os pais acreditam de
alguma maneira, que essa relação deve ser de ambas as partes, de modo que os familiares
sejam mais presentes e participativos.

Para Sousa (2012, p.16) os pais se sentem a cada dia mais inseguros quanto ao
que esperar e como agir em relação à escola dos filhos. Já Marques (1993) comenta que
“é na família que se gera o prazer, a alegria que a criança sente à sua volta, indispensável
ao seu desenvolvimento”.

Assim, um bom diálogo entre família e escola contribui para que se estabeleçam
“melhores relações entre esses contextos, proporcionando maior interesse, valorização e
significação dos mesmos. Tanto os pais quanto os professores devem estar conscientes da
importância de se relacionar tais ambientes”, como afirmam Ferreira e Barrera (2010,
p.465).

Assim, acredita-se que os pais dos alunos do projeto guariba reconheçam a


importância dessa relação, podendo obter diversos benefícios focados ao
desenvolvimento educacional do aluno. Desta maneira, Sousa (2012, p.16) comenta que
a relação escola-família cria compromissos, tece redes de inter-relações, reproduz laços
éticos dando novos significados e abrindo horizontes para uma formação de prática
pedagógica:

Assim compreende-se que o dialogo entre a escola e a família seja capaz de


possibilitar a troca de ideias entre as mesmas; em nenhuma instancia compete
a escola julgar como certa ou errada a educação que cada família oferece; o
objetivo da escola é oportunizar e abrir espaços para que valores sejam
adquiridos e trabalhar o respeito e as diferenças expressas pela família,
proporcionando e garantindo a integridade básica do aluno e da família
(SOUSA, 2012, p.16).

O diálogo pode constituir-se numa ferramenta essencial entre a relação da escola


e dos familiares, onde não se deve julgar ou culpar quando os resultados não são positivos.
Assim, a Escola Casimiro de Abreu deve buscar meios que facilitem e incentivem a
presença dos familiares no ambiente escolar, sendo fundamental essa relação no processo
de aprendizado dos alunos.

Por fim, buscou-se saber se os pais dos alunos que participam do projeto guariba,
se os mesmos contribuem com a escola para o processo de aprendizado do seu filho. Sobre
essa relação, Assis e Luca (2009, p.2006) falam sobre o papel dos pais, “devendo procurar
participar mais ativamente da vida de seus filhos, a fim de que possam contribuir tanto
para o desenvolvimento escolar quanto para a detecção de possíveis dificuldades de
aprendizagem”, muitas vezes vistas pelos pais como responsabilidade da escola.
Quadro 5 - Respostas da questão 5: Você contribui com a escola para o processo de
aprendizado do seu filho (a)?

Resposta da questão 5: Você contribui com a escola para o processo de


Entrevistado
aprendizado do seu filho (a)?
“Nas dificuldades que minha filha tem, nas tarefas eu participo bastante no
Mãe Aluno 1
aprendizado da minha filha eu acho que é muito importante à participação da família”.
“Os dois fazerem o seu papel muito bem feito, porque se um ou o outro deixar á desejar
Mãe Aluno 2
provavelmente a criança irá se prejudicar”.
“Sim! De todas as formas, busco saber da professora principalmente o que ele
Mãe Aluno 3
necessita”.
“Deve ser uma troca de informação se o meu filho está tendo alguma dificuldade que
Pai Aluno 4 eu percebi meu dever é repassa para o professor, e deve acontece da parte do
professor”.
“Sim, gosto de procurar alguns pontos de dificuldade do meu filho. E trabalha isso em
Mãe Aluno 5
casa mesmo se não dou conta peço ajuda ao professor”.

Fonte: Entrevista realizada com os pais dos alunos que participam do Projeto Guariba, 2015.

Diante das respostas obtidas, verificou-se que os pais dos alunos da escola
Casimiro de Abreu buscam contribuir com a escola para o processo de aprendizado de
seu filho de diversas maneiras, desde a participação dentro da escola, como estar presente
na vida educacional de seu filho, buscando saber as dificuldades dos filhos e buscar
alternativas que solucionem esses problemas.

Assis e Luca (2009, p.206) comentam que estreitar a relação entre a escola e a
família implica em mudanças de atitudes tanto por parte dos pais como por parte dos
professores. Para Sousa (2012, p.6), a participação da família no ambiente escolar é
fundamental no processo ensino-aprendizagem:

Família e escola são os principais suportes com que a criança pode contar para
enfrentar desafios, visto que, integradas e atentas podem detectar dificuldades
de aprendizagem que ela possa apresentar, podendo contribuir de maneira
eficiente em benefício da mesma (SOUSA, 2012, p.6).

Diante tudo que foi explanado, acredita-se que a escola e os familiares dos alunos da
escola Casimiro de Abreu possuem uma relação formal, que permite uma contribuição no
processo de aprendizado dos alunos, pois foi observado que isoladamente esse processo
pode torna-se bem difícil

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