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Desenvolvimento de Um Sistema de
Filtragem de Água para o Tanque de
Provas do IPT
São Paulo
2017
Cláudio Trancoso Rodrigues – 201212605
Michael Marcos Da Silva Queiroz – 201204339
Roger Rocco Domingos – 201213166
Desenvolvimento de Um Sistema de
Filtragem de Água para o Tanque de
Provas do IPT
São Paulo
2017
FOLHA DE APROVAÇÃO
Desenvolvimento de Um Sistema de
Filtragem de Água para o Tanque de
Provas do IPT
Desenvolvimento de Um Sistema de
Filtragem de Água para o Tanque de
Provas do IPT
The filtration system is necessary when there are solid particulates, residues or
substances dispersed in the water. The IPT (Institute of Technological Research) has
the need to filter the water of a test tank with a high filtration rate due to the large size
and volume of water that fills it. In order to perform this procedure, it was decided to
use a sand filter, coupled to a structure that allows it to translate longitudinally in the
tank. This structure is an existing maintenance car at the institute, and a tilting
mechanism has been adapted to support the filter and position it vertically when in
operation. Using the pressure vessel of a commercial cartridge filter was designed
and built internally a PVC structure and stainless steel screen that encloses the
volume of sand through which the water is filtered. The study of the head loss
equation applied to a sand filter was necessary for a correct sizing of the elements
that constitute the system. The Theory of Fluid Flows in porous media was studied in
detail by the equation of Ergun, Darcy Weisbach and other authors associated with
the concepts of fluid transport mechanics, particle adhesion mechanics and
fluidization applied in a filtration and backwash process. The knowledge of the results
obtained in the equations together with experimental tests allowed the generation of
curves of installation and association of the loss of load in function of the flow. The
behavior of the empirical analytical results was validated through simulation in the
software STARCCM +, used in computational fluid dynamics (CFD). The simulation
was an important and essential topic to understand the results obtained
experimentally and analytically, it was possible to observe the behavior of the fluid
through the projected structure and the porous medium considered.
Key Words: Sand Filter, Head Loss, Fluid Flows in Porous Media
LISTA DE FIGURAS
ε Porosidade da areia
α Coeficiente de permeabilidade não linear
β Coeficiente de permeabilidade linear
Pi Resistência inercial
Pv Resistência viscosa
AST Área da seção transversal do filtro
u Velocidade superficial do escoamento
L Comprimento da camada filtrante
fF Fator de Fanning
ρa Densidade da areia
Dp, Desf Diâmetro da partícula de areia
ØP , ψ Fator de esfericidade da areia
Dv Diâmetro volumétrico
K2 Índice de filtrabilidade de Boucher
Vc Volume de suspensão filtrada
VC Volume de controle
e Rugosidade relativa
a Peso específico da areia
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 18
1.1 Apresentação e justificativa do tema .............................................................. 18
2 OBJETIVOS.................................................................................................... 23
2.1 Objetivos específicos ...................................................................................... 23
4 METODOLOGIA ............................................................................................. 38
4.1 Organização e fluxograma .............................................................................. 38
4.2 Estrutural ........................................................................................................ 40
4.2.1 Projeto e fabricação dos elementos de fixação do sistema ............................ 40
4.2.2 Dimensionamento do eixo .............................................................................. 42
4.2.3 Usinagem, Soldagem e Oxicorte .................................................................... 43
4.2.4 Simulação estrutural e análise de elementos finitos (FEA) ............................. 45
4.2.5 Projeto e fabricação da estrutura do filtro ....................................................... 46
4.2.6 Projeto e fabricação do pré-filtro ..................................................................... 55
4.3 Fluidodinâmica................................................................................................ 59
4.3.1 Volume de controle e perdas de carga localizadas e distribuídas .................. 59
4.3.2 Determinação Experimental da Porosidade da areia ...................................... 63
4.3.3 Formulação semi-empírica para a perda de carga no Filtro ........................... 68
4.3.4 Levantamento experimental da perda de carga x vazão ................................ 74
4.3.5 Simulações em CFD ....................................................................................... 83
4.3.6 Determinação do fator de atrito ...................................................................... 97
4.3.7 Determinação da vazão operacional ............................................................ 104
4.3.8 Determinação da altura máxima na sucção e rendimento da bomba ........... 106
4.3.9 Levantamento da curva do NPSH disponível (NPSHDISP)............................. 106
4.3.10 Potência total e rendimento da bomba ......................................................... 110
4.3.11 Determinação da velocidade mínima de fluidização ..................................... 113
1 INTRODUÇÃO
(
a)
(
Figura 1.1 - (a) Túnel de cavitação; (b) Tanque de Provas
Fonte: (IPT) b)
( (
a) b)
( (
c) d)
Figura 1.3 - De cima para baixo, da direita para a esquerda: (a) Ensaio de propulsor em condições de
Cavitação; (b) Ensaios de estacas de cravamento submarino tipo torpedo; (c) Ensaio de
comportamento em ondas de modelo de embarcações; (d) Ensaio de modelo de plataformas.
Fonte: (IPT)
Figura 1.4 - Configuração estudada para o sistema de filtragem de água distribuído ao longo do
tanque de provas do IPT
Fonte: (AUTORES, 2017).
A figura acima indica que as duas bombas seriam ligadas em série, para obter
um aumento da pressão e vencer a resistência oferecida pelo elemento filtrante ao
escoamento. Os recalques das bombas seguem para a entrada dos filtros que estão
ligados em paralelo, possibilitando uma maior vazão no retorno da água filtrada para
o tanque.
Essa configuração, embora permita uma alta taxa de filtração, causa uma
grande perturbação na água em todo o comprimento do tanque durante a operação,
implicando em um tempo maior para a estabilização, gerando uma perda de
22
Figura 1.5 - Configuração estudada para o sistema de filtragem de água localizado com o carro
percorrendo toda a extensão do tanque de provas
Fonte: (AUTORES, 2017).
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DA LITERATURA
Fp Fe Fg (3.1)
P
p f 1 (3.5)
L
f 1 g 150
1 2 u 1,75
1 f u2 (3.6)
3
p 3 2
d esf d esf
(
12)
Para um regime turbulento, considerando Re > 1000 tem se da simplificação
da equação (12) a velocidade mínima de fluidização:
(
1 13)
p f 2
(
1 Ø p mf p f
2 3
Vmf gD p
2
(3.8)14)
150 1 mf f
De acordo com o Engenheiro Elétrico João Mamede Filho, motor trifásico são
aqueles alimentados por um sistema trifásico a três fios, em que as tensões estão
defasadas de 120° elétricos. Representam a grande maioria dos motores
empregados nas instalações industriais. A Figura 3.4 mostra os seus principais
componentes. Podem ser do tipo indução ou síncrono.
2ª Rotor
Constituído de quatro elementos básicos:
Eixo: responsável pela transmissão da potência mecânica gerada pelo
motor.
Núcleo de chapas: constituído de chapas magnéticas adequadamente
fixadas sobre o eixo.
Barras e anéis de curto-circuito (motor de gaiola): constituído de
alumínio injetado sobre pressão.
Enrolamentos (motor com rotor bobinado): constituídos de material
condutor e dispostos sobre o núcleo.
Demais componentes:
Ventilador: responsável pela remoção do calor acumulado na carcaça.
Tampa defletora: componente mecânico provido de aberturas
instaladas na parte traseira do motor sobre o ventilador.
Terminais: conectores metálicos que recebem os condutores de
alimentação do motor.
Rolamentos: componentes mecânicos sobre os quais está fixado o
eixo.
Tampa: componente metálico de fechamento lateral.
Caixa de ligação: local onde estão fixados os terminais de ligação do
motor.
As correntes rotóricas são geradas eletromagneticamente pelo estator, único
elemento do motor ligado à linha de alimentação. O comportamento de um motor
elétrico de indução relativo ao rotor é comparado ao secundário de um
transformador.
A partida estrela-triângulo é uma das partidas mais usadas na indústria no
acionamento de motores de máquinas. A chave de partida estrela-triângulo destina-
31
se à partida de motores trifásicos com rotor em gaiola e tem como objetivo diminuir
os efeitos da partida na instalação elétrica. O motor é inicialmente ligado em estrela
até que alcance uma velocidade próxima da velocidade de regime, quando então
essa conexão é desfeita e o motor é ligado em triângulo. Durante a partida em
estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidos a 1/3 de seus valores
nominais, assim proporcionando uma partida mais lenta para o motor, amenizando
os efeitos mecânicos causados pela rápida aceleração.
𝑢
⃗
Impacto Ação
Coação inercial Intercepção Sedimentação Difusão hidrodinâmica
(a) (b) (c) (d) (e) (f)
Figura 3.5 - Mecanismos de transporte e filtração das partículas, modificado de (DI BERNARDO,
1993)
Fonte: (AUTORES, 2017).
32
b) Impacto inercial: a figura 1(b) mostra que nas proximidades dos grãos, as
linhas de corrente divergem, fazendo com que as partículas com quantidade
de movimento suficiente para manter sua trajetória colidam com a superfície
dos grãos;
c) Intercepção: na filtragem em regime de escoamento laminar, as partículas se
movem ao longo das linhas de corrente, as partículas em suspensão são
removidas quando as linhas de corrente estiverem a uma distância menor do
que metade do diâmetro da partícula;
d) Sedimentação: avalia o efeito da gravidade na filtração de partículas
suspensas, para filtros com altas taxas de filtração a velocidade de
sedimentação é muito baixa em relação a velocidade de filtração, e pode ser
desprezada;
e) Difusão: é o movimento desordenado das partículas muito pequenas
dispersas, em partículas maiores a força de arrasto e a inércia restringem o
movimento.
f) Ação hidrodinâmica: num escoamento em que o gradiente de velocidade é
constante, a tensão de cisalhamento é uniforme. Uma partícula esférica,
suspensa nesse escoamento, estará submetida a velocidades tangenciais
variáveis, na direção perpendicular à do escoamento.
A força de arrasto que um fluido exerce sobre uma superfície sólida pode ser
obtida pela equação:
1
FD f F f Av 2 (3.10)
2
Substituindo a força pela pressão multiplicada pela área e explicitando a área
de contato como sendo (𝜋𝐷𝐿), resulta:
D 2 1
P f F F DLv 2
4 2
P L 2
2 fF v
F D
P L v2 (
hl f
F Dh 2 3) (3.11)
Postula-se que a perda de carga em um meio poroso pode ser obtida por uma
relação análoga a de Darcy-Weisbach,
P L u2
ft
F Dv 2
Considerações:
O fluxo é dividido em feixes de tubos;
Porosidade constante, regime permanente e distribuição uniforme.
Igualando as equações:
2
D v
ft v f
Dh u
2
d esf
4
Aesf 2 6
Se 3
Vesf 4 d esf d esf
3 2
31 1
2
Dv v
ft assim, o fator de atrito será: f f
Dh u 2 2
36
P f t
Lu 2
f 144
1 L u 2 72 1 L u
2 2
3 d esf 2 3 d esf 2
f
2d esf
P
2k 2
f u
2
1 f u 2
3k 2
L 2 3 d esf
d esf
31
37
P
150
1 u 1,75 1 f u 2
2
(3.14)
L 3 d esf 2 3 d esf
4 METODOLOGIA
Parte 3 Parte 1
Dimensionamento
Apêndice A
Parte 2
Elétrico Fluidodinâmico Estrutural Eixo
4.2.2
Determinação da
4.3.7 Vazão Operacional Velocidade Mínima
de Retro lavagem
4.3.8 Altura Manométrica da Bomba
4.3.11
4.3.9 NPSH disponível
4.3.10 Potência e Rendimento
40
4.2 Estrutural
corte de peças com espessura superior a 5 mm. O corte foi feito no centro de
tecnologia mecânica do IPT.
No centro de tecnologia mecânica também foram feitos os serviços de
soldagem dos flanges, curvas e reduções das tubulações em aço galvanizado
utilizadas na entrada e saída do filtro. A opção das tubulações em aço na entrada e
saída do filtro se deu em função da restrição do espaço físico no módulo do carro,
em que o filtro será instalado. Utilizando os desenhos da montagem em CAD, foi
feita uma análise de interferência no SOLIDWORKS, e verificou-se que a utilização
das tubulações em PVC na entrada e saída do filtro implicariam em colisões por
causa do raio das curvas comerciais.
As análises de interferência foram feitas porque as tubulações não poderiam
impedir a movimentação do filtra, que deve, durante a operação, estar na posição
vertical e após a operação ser feito um basculamento para a posição horizontal. A
substituição das tubulações na entrada e saída do filtro de PVC para aço resolveu o
problema da interferência. Para permitir a movimentação do filtro e a aspiração dos
resíduos no fundo do tanque, foram utilizadas tubulações flexíveis nessas seções. A
figura 4.1 apresenta o modelo idealizado para a instalação.
Figura 4.3 - Usinagem: (a) Mancal de apoio; (b) Mancal tipo flange
Fonte: (AUTORES, 2017)
Figura 4.4 - (a) Estrutura do carro cortada no oxicorte, (b) Chapas de suporte
Fonte: (AUTORES, 2017)
Figura 4.5 - (a) Cantoneira com reforço na estrutura de suporte do filtro (b) conjunto de flanges,
curvas e redutores
Fonte: (AUTORES, 2017)
Embora não seja o foco principal deste estudo, a parte estrutural foi o início
do projeto, nessa etapa foram definidos os comprimentos das tubulações e
conexões do sistema, avaliando-se o espaço físico disponível para a instalação e as
especificidades da operação no tanque de provas, adequando-se e customizando o
sistema para torná-lo mais eficiente durante a operação de filtragem.
45
Figura 4.14 - Sistema de vedação dos pedestais junto à câmara de uniformização do escoamento
Fonte: (AUTORES, 2017).
50
Figura 4.17 - Corpo da camada filtrante com o tubo de PVC de DN 250 e L = 0,9 m.
Fonte: (AUTORES, 2017).
Foi feito um berço com peças cortadas de uma chapa de PVC para garantir o
correto posicionamento do corpo da camada filtrante no diafragma, desta forma foi
possível obter uma maior área para colar os componentes.
Também foi feito um flange para parafusar uma tampa plana e vedar a parte
superior do protótipo, neste ponto, percebeu-se que seria necessário fixar ranhuras
longitudinais, tangenciando o corpo da camada filtrante, possibilitando maior
resistência ao protótipo e, também servindo para a centralização e apoio do
protótipo dentro do vaso de pressão, conforme a figura (4.18).
52
Figura 4.19 - Tela com malha de 1,1 mm, utilizada para a confecção do cesto coletor
Fonte: (AUTORES, 2017).
Figura 4.20 - À esquerda, verificação da massa do protótipo e à direita protótipo após a pintura
Fonte: (AUTORES, 2017).
Figura 4.21 - Vista em corte parcial do vaso de pressão antes e após a modificação
Fonte: (AUTORES, 2017).
54
O pré-filtro foi projetado para reter partículas maiores do que 2 mm, para tanto
foi confeccionado um cesto coletor com abertura de malha de 2 mm, impedindo que
peças como: porcas e arruelas, que eventualmente caíram no tanque de provas,
possam vir a danificar as pás do rotor.
Em relação ao dimensionamento do pré-filtro, como não existem normas para
esse componente, foram realizadas pesquisas entre diversos fabricantes como:
JACUZZI, DARKA, DANCOR, em todos os casos a orientação dos fabricantes foi
para superdimensionar o protótipo, de modo a impor uma perda de carga
desprezível em relação à perda de carga que acontece no filtro.
A figura (4.24) apresenta uma vista em corte do modelo desenhado em
SOLIDWORKS.
Para o conjunto de vedação, foi feito um flange (2) com uma chapa de PVC,
no qual foi usinado um canal para o anel de vedação (3), e foram feitos furos para
parafusar a tampa do pré-filtro (4), confeccionada em policarbonato, que além de
possuir boa resistência é um material transparente e permite verificar se o cesto
coletor (6) está sujo.
O posicionamento do cesto coletor dentro do pré-filtro, foi feito utilizando-se
dois flanges internos e um tubo de DN 150 (5), a redução de diâmetro na entrada do
pré-filtro (ponto A), visa impedir a aderência, dos resíduos arrastados pelo
escoamento e retidos no cesto coletor, nas paredes internas do corpo do pré-filtro e
na saída do escoamento (ponto B), proporcionando um vão entre o cesto coletor e a
tubulação de saída (7).
A figura (4.25) apresenta o início da construção do protótipo, antes de fazer
os furos da entrada e saída, com DN 60, foram colados os flanges internos no
diâmetro externo do tubo de DN 150 e no diâmetro interno do tubo de DN 200.
Após colar os flanges internos, foram feitos os furos com DN 60, na entrada e
na saída do escoamento, em seguida foi usinado um canal para colocar o anel de
vedação, também foram feitos os furos para parafusar a tampa de policarbonato nos
flanges (Figura 4.26).
57
Figura 4.26 - Furos na entrada e saída do pré-filtro com DN 60, e flange com canal para o anel de
vedação
Fonte: (AUTORES, 2017).
Figura 4.28 - Pré-filtro montado com tubulação de entrada e saída, tampa e as ranhuras na tubulação
de sucção.
Fonte: (AUTORES, 2017).
4.3 Fluidodinâmica
(
60
P V 12
1 1 z Hdiss Hdiss Hdiss H Hdiss
2g
1
1 2 2 3 3 4 B 5 6
(4.1)
P V 82
Hdiss F Hdiss7 8 8 8 z8
2g
Tabela 4.1 - Perdas de carga localizadas - Equivalência em metros de tubulação de PVC rígido
Fonte: (SCHNEIDER)
(KELLNER, 2016) é de (0,01 a 0,06) mm, para o PVC e de (0,06 a 0,15) mm para o
aço galvanizado, com os valores da rugosidade absoluta, utilizou-se a fórmula (4.5)
para determinar a rugosidade relativa em cada trecho da instalação, o valor da
rugosidade relativa é um dos parâmetros de entrada no diagrama de MOODY, para
a determinação do fator de atrito.
'
e (4.5)
DH
(
Os diâmetros hidráulicos das tubulações do sistema foram medidos
10)
utilizando-se um paquímetro, utilizou-se um valor médio dessas medições para
preencher a tabela (4.2), em seguida foram calculados os termos constantes da
equação (4.4).
Tabela 4.2 - Conexões e comprimentos equivalentes considerados para o cálculo da carga dissipada
em cada trecho da instalação
Rugosidade
TRECHO SINGULARIDADE / TUBULAÇÃO Relativa
(m) (m) (Adimensional)
Entrada Normal DN 60 0,0565 1 1,06E-03
(1)-->(2) Mangueira flexível de PVC 2,5" 0,0635 4 9,45E-04
Curva 90º PVC 0,0565 1,3 1,06E-03
Pré-Filtro ABS
(2)-->(3) 0,0565 1,5 1,06E-03
*Entrada Normal
Luva de Redução DN 60 para DN 50
(3)-->(4) 0,0565 0,1 1,06E-03
PVC
União PVC 0,0565 0,1 1,06E-03
Válvula de retenção PVC DN 60 0,0565 7,1 1,06E-03
Registro de esferas PVC DN 60 0,0565 0,8 1,06E-03
(5)-->(6) Mangueira flexível de PVC DN 60 0,0565 1 1,06E-03
**4 x Curva 90º 0,0565 5,2 1,06E-03
Luva de Redução aço 2" para 3" 0,0862 0,78 6,96E-04
Curva 90º raio curto aço 3" 0,0862 1,3 6,96E-04
Curva 90° raio curto aço 3" 0,0862 1,3 6,96E-04
(7)-->(8) Luva de Redução aço 2" para 3" 0,0862 0,78 6,96E-04
Mangueira flexível PVC DN 60 0,0862 0,6 6,96E-04
Fonte: (Autores, 2017)
63
H B 651625 fQ 2 1 2
215738 fQ 2
2 3
14383 fQ 2
3 4
(4.6)
2078515 fQ 2
5 6
HdissFiltro 46631 fQ 2
7 8
Peneira ABNT
Material retido
Abertura Limites - NBR-7214/82
Nº acumulado (%)
(mm)
8 2,4 0 0
10 2,0 7 5±5
16 1,2 28 25 ± 5
30 0,6 51 50 ± 5
50 0,3 73 75 ± 5
100 0,15 98 97 ± 3
Fonte: (IPT)
A tabela (4.3) mostra que 28% da areia utilizada ficou retida na peneira com
abertura de malha de 1,2 mm, dentro do limite da NBR-7214/82, embora a tabela
(4.4) mostre que a areia possui teor de umidade de 0%, foi determinado o teor de
umidade da amostra de areia.
Figura 4.30 - Pesagem da areia seca e da areia úmida laboratório de mecânica dos solos
Fonte: (AUTORES, 2017).
a)
Figura 4.31 - (a) determinação da massa de água; (b) determinação da massa de água e areia; (c)
retirada dos vazios com a bomba de vácuo
Fonte: (AUTORES, 2017).
O valor encontrado para o peso específico da areia foi de 2,63 g/cm³ e está
de acordo com os valores encontrados na literatura, os cálculos detalhados estão
apresentados no apêndice B.
4.3.2.3 Determinação da porosidade da areia
𝛾𝑎 𝑃𝑠ó𝑙 𝑃𝑎 𝑉𝑠ó𝑙 𝑉0
𝜖 𝜀
(g/cm³) (g) (g) (cm³) (cm³)
2,63 643,3 38,6 244,6 225,4 0,92 0,48
(a)( (b)
a)
Figura 4.33 - (a) Modelo com escoamento axial (equações semi-empírica), (b) Modelo com
escoamento radial (protótipo estudado).
Fonte: (AUTORES, 2017).
Figura 4.34 - Escala visual da forma dos grãos e valores dos coeficientes de esfericidade.
Fonte: (DI BERNARDO, 2003)
70
Após inserir os valores da areia, foram criadas mais duas tabelas para inserir
as informações sobre as propriedades da água (tabela 4.8) e as dimensões
geométricas do protótipo do filtro, não considerando o vaso de pressão (tabela 4.9).
Tabela 4.8 - Propriedades da água de acordo com a tabela A.8 do livro do Fox
Dados da água a 20 °C
Viscosidade Viscosidade Densidade
Dinâmica (kg/m·s) Cinemática (m²/s) 𝜌𝑎
𝜇 𝜐 (kg/m³)
P
150
1 2
Q
1,75
1 f Q 2 (4.9)
L 3 2 d esf 2 AST 3 d esf AST 2
H F 150
1
2
L
Q 1,75
1 L
Q2 (4.10)
3
f d esf AST
2 2
3
gd esf AST
2
Pv 150
1 2 (4.11)
3
d
esf
2
Pi 1,75
1 f (4.12)
3 d
esf
Pv L
150
1 2 L (4.13)
f 3
d
esf
2
Pi L
1,75
1 L
(4.14)
f 3
d esf
p f vn vn (4.16)
H F 2
Q2 Q (4.17)
gAST gAST
Antes de plotar o gráfico ainda é preciso converter a vazão para m 3/h, para
que os valores de vazão estejam de acordo com o gráfico da curva da bomba
fornecido pelo fabricante, permitindo avaliar qual a perda de carga no filtro para a
vazão operacional do sistema.
Após inserir os valores na planilha do Excel, foram calculados os valores da
resistência inercial e viscosa apresentados na tabela (4.10)
Analítico
120
y = 0,0219x2 + 0,1266x
R² = 1 103,52
100
87,02
80
73,42
Δp - (m H2O)
60 61,52
40 40,08
23,41
20
11,19
3,60
00
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Figura 4.36 - Representação esquemática da montagem utilizada para a execução dos ensaios.
Fonte: (ANSI/ISA, 2009)
Experimental
18
15,37
16 y = 0,0033x2 + 0,0136x + 0,0212
R² = 0,9998
14
13,01
12
11,01
Δp - (m H2O)
10
8,98
5,86
6
3,43
4
1,65
2
0,53
0
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
De forma geral a malha pode ser dividida em malha estruturada e malha não
estruturada, a malha estruturada possui uma ligação regular que pode ser expressa
como uma matriz de duas ou três dimensões, embora facilite o processamento no
computador, a malha estruturada restringe a geometria, já a malha não estruturada
pode ser utilizada em qualquer geometria, mas aumenta muito o número de
dimensões das matrizes exigindo maior processamento computacional.
Neste estudo utilizou-se uma malha não estruturada que permite uma forma
mais precisa em relação às geometrias mais complexas. A Discretização foi feita
baseada no modelo dos volumes finitos (VF), no qual o volume é subdividido em um
número finito de volumes de controle, o cálculo das variáveis é feito no baricentro de
cada volume.
0
t VC
dV SC dA
V 4.15
utilizado para pequenos problemas ainda referentes ao modelo CAD, uma última
operação recomendada como boa prática na geração de malha é o refinamento
trimmer wake, nas regiões de interesse do estudo.
Figura 4.46 - Malha não estruturada no eixo de simetria e refinamento em regiões de interesse.
Fonte: (AUTORES, 2017).
Número de
Malha
Elementos
ajuste, Pi 6310433 kg m ; 4
A resistência viscosa Pv em kg m s, refere-se ao coeficiente linear do
3
ajuste, Pv 169737 kg m 3
s
1,2E+06
y = 6310433x2 + 169737x
R² = 1
1,0E+06
8,0E+05
ΔP/L
6,0E+05
4,0E+05
2,0E+05
0,0E+00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45
V (m/s)
A estratégia para determinar P (In – Out), foi impor P médio Out = 0 [kPa]
em todas as simulações, assim o STAR-CCM+ determina qual deve ser o valor da
Pressão média na entrada (P médio IN) para a saída P médio Out ser 0 kPa.
HB 150
1
2
L
Q 1,75
1
2
L
Q2
3
f g (d esf ) AST
2
3
g d esf A
2
ST
(4.17)
( 7 8 ) 8 Leq 2
fQ
i (1 2 ) g 2
D 5
h
0 C1 C2 f Q 2 C0 Q H B (4.19)
A raiz negativa dessa equação é desprezada por não ter sentido físico, além
disso, como o valor de HB nunca vai ser menor do que zero a solução positiva dessa
equação será zero quando HB igual a zero e maior do que zero para qualquer valor
99
positivo de HB, o que está de acordo com a modelagem física desenvolvida até esse
momento.
Após determinar a vazão, determinou-se o número de Reynolds pela equação
(4.21).
Dh V 4Q
Re (4.21)
Dh
O cálculo do fator de atrito f é feito através das equações:
(
12)
o Escoamento laminar (Hagen-Poiseuille, 1846)
f 64 Re Re > 2300 (4.22)
A 2,457 ln 0,27
Re D
16
37530
B 2300 < Re < 4000 (4.23)
Re
1
8 12
12
f 8 ( A B) 1,5
Re
1 2,51
2 log Re > 4000 (4.24)
f n 1 3.7 Re f
n
Foi definida uma função no Excel que calcula f a partir de valores dados de ε
e Re, utilizando as equações (4.22), (4.23) e (4.24) conforme necessário. Foi
utilizado o editor do Visual Basic for Applications para escrever o código para essa
função.
102
Gráfico 4.6 - Diagrama de Moody utilizado como referência para a determinação do fator de atrito nas
tubulações.
Fonte: (AUTORES, 2017)
𝐶1 𝑓 + 𝐶2 Reynolds
HB Fator de C3 Q
2 5 (Adimensional)
(m H2O) Atrito (𝑠 /𝑚 ) (s/m²) (m³/s)
𝑓 Re
Para que seja possível a comparação entre a CCB e a CCI definida na equação
4.25, deve-se fazer a conversão da vazão de (m3 / s) para (m3 / h), conforme a
equação 4.26:
2
Q Q
H B 104367 71 0,0081Q 0,0197Q
2
(4.26)
3600 3600
50,0
30,0
52,14; 23,03
20,0
10,0
y = -0,0063x2 - 0,0337x + 42,004
R² = 0,9942
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
4Q 4(0,01449)
Re 350047
Dh (0,0635).8,30.10 7
Para este valor de Reynolds e com a rugosidade relativa média de 9,32.10 -4,
obtém-se um fator de atrito igual a 0,020154, assim o fator de atrito adotado está
correto e a vazão de projeto confirmada como Q = 0,01449 m3 / s.
106
Sendo hlt 0e : Perdas totais, distribuídas e localizadas, nas seções de (0) até
(e)
P0( ABS ) V0 2
z 0 hlt 0e H e (4.21)
2g
Pvapor Pvapor
NPSH d H e hs hlt 0e H 0 H vapor hsucção hlt 0e (4.22)
Considerando um reservatório de grandes dimensões, a parcela referente a
energia cinética pode ser desprezada, e a altura z0 é considerada com a altura da
sucção.
Explicitando a vazão Q na equação anterior:
8 Leq
NPSH d H 0 H vapor 0e
fQ 2
D 5
h
CCB CCI
9,0
8,0
6,0
NPSH - ( mH2O)
5,0
4,0
4,19
3,0
1,0
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Após plotar o gráfico no Excel foi inserido o valor da vazão de projeto para
verificar a qual valor de potência mecânica
111
CCB Vazão
8,0
7,0
52,14; 7,28
6,0
5,0
N ( c.v )
3,0
2,0
1,0
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Pelo gráfico verifica-se que a potência total necessária no eixo da bomba para
a vazão de 52,14 m3/h é de PTOTAL = 7,30 cv, com o valor da potência total pode-se
calcular a eficiência total: ηTOTAL.
0,60
B 0,71
m 0,84
112
80%
50
70%
40 60%
HB - (m H2O)
50%
30
40%
52,14; 23,03
20 30%
20%
10
10%
0 0%
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
P
a f 1 mf g 2630 9981 0,489,8 8325,2 N/m3
Lmf
Pv Pv 4 Pi P Lmf
2
Vmf
4 Pi
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 Estrutural
Figura 5.1 - Estrutura do carro com o sistema de filtragem instalado durante operação.
Fonte: (AUTORES, 2017)
5.2 Fluidodinâmica
5.2.1 Formulação semi-empírica
Experimental Analítico
120
103,52
100
y= 0,0035x2 + 0,0189x
R² = 1
87,02
80
73,42
Δp - (m H2O)
60 61,52
40 40,08
15,37
23,41
20
11,01 13,01
11,19 8,98
3,43
1,65 5,86
0 0,53
3,60
00
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Experimental Analítico
Erro
Vazão ΔP (In - Out) ΔP (In-Out)
Ensaio Relativo
(m³/h) (mca) (mca)
(%)
Q1 10,24 0,53 3,60 -579,25
Q2 19,88 1,65 11,19 -578,18
Q3 29,91 3,43 23,41 -582,51
Q4 39,95 5,86 40,08 -583,96
Q5 50,14 8,98 61,52 -585,08
Q6 55,04 11,01 73,42 -566,85
Q7 60,16 13,01 87,02 -568,87
Q8 65,86 15,37 103,52 -573,52
Fonte: (AUTORES, 2017)
Erro ValorExp ValorTeórico ValorExp
Experimental Analítico
Erro
Vazão ΔP (In - Out) ΔP (In-Out)
Ensaio Relativo
(m³/h) (mca) (mca)
(%)
Q1 10,24 0,53 3,60 -579,25
Q2 19,88 1,65 11,19 -578,18
Q3 29,91 3,43 23,41 -582,51
Q4 39,95 5,86 40,08 -583,96
Q5 50,14 8,98 61,52 -585,08
Q6 55,04 11,01 73,42 -566,85
Q7 60,16 13,01 87,02 -568,87
Q8 65,86 15,37 103,52 -573,52
Fonte: (AUTORES, 2017)
Erro ValorExp ValorTeórico ValorExp
119
Experimental Analítico
18
16 16,10
y= 0,0035x2 + 0,0189x
R² = 1
15,37
14
13,54
13,01
12
11,42
11,01
Δp - (m H2O)
10
9,57
8,98
y = 0,0033x2 + 0,0147x
6,24 R² = 0,9998
6 5,86
4
3,64 3,43
2
1,74 1,65
0,56 0,53
00 0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Analítico Analítico
L=0,9 m L=0,14 m
𝐿 = 0,9 𝑚
Vazão ΔP (In-Out) ΔP (In-Out)
Ensaio
(m³/h) (mca) (mca) 𝐿 = 0,14 𝑚
5.2.2 Experimental
Experimental
18
15,37
16 y = 0,0033x2 + 0,0136x + 0,0212
R² = 0,9998
14
13,01
12
11,01
Δp - (m H2O)
10
8,98
5,86
6
4 3,43
1,65
2
0,53
0
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
ValorExperimental ValorCFD
Erro (4.12)
ValorExperimental
Tabela 5.7 – Resultados das simulações e Erro relativo em relação aos valores experimentais
Experimental CFD
Experimental CFD
25
20
17,46
15
Δp - (mca)
14,61
15,37
13,01
12,27
11,01
10 10,23
8,98
6,55 5,86
5
3,74
3,43
1,70
0,00 0,49 0,53 1,65
0,000
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
Analisando o gráfico verifica-se que o erro relativo para vazões até 40 m 3/h,
foi menor que 5%, levando-se em conta as diversas fontes de erros provenientes da
simulação, como:
Erros dimensionais da construção do protótipo ou diferença nas
dimensões da geometria do modelo em CAD em relação ao modelo
real;
Na metodologia apresentada não foram considerados parâmetros
importantes na geração da malha, como:
125
52,14 5,78 4,19 4,71 0,4 33,27 3,69 2,35 3,4 2,7
20
15
Δp - (mca)
15,37
13,01
11,01
10
8,98
5,86
3,43
0,53
0,00 1,65
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Q - (m³/h)
5.3 Elétrica
RPM: 3500
4 polos
Frequência: 60 Hz
Tensão: 220 V (trifásico)
Potência: 7,5 cv
Fator de Potência: 0,8
Ip
= 7 (Corrente de partida com relação a corrente nominal)
In
Fator de Serviço: Fs = 1,15
Tempo de Fusão Virtual: Trb(s) = 11 s
6 CONCLUSÕES
7 REFERÊNCIAS
BEER, F. P.; RUSSELL, J. E. J. Resistência dos materiais. 3. ed. [S.l.]: [s.n.], 2009.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. [S.l.]: [s.n.], 1988.
CHURCHILL, S. W. 1. Friction factor equation spans all fluid flow regimes. Chemical
Engineering Journal, 1977.
ERGUN, S.; ORNING, A. Fluid flow trough randomly packed columns and fluidized
beds. Industrial and Engineering Chemistry, 1949.
Va = 600 N
Os valores das reações são:
Va = 600 N
Vb = 600 N
Segundo Renato GALLINA (2014), os esforços internos solicitantes são os
esforços internos à estrutura originárias dos esforços externos ativos e reativos, que
serão necessários para o dimensionamento do eixo.
Calculo dos Esforços Internos Solicitantes, temos:
Para encontrar a equação dos esforços internos, devemos fazer um balanço
de forças e momentos em cada trecho de 0 até x metros, então:
Trecho (0 ≤ X ≤ 0,1178), temos:
Esforços na Horizontal, em que P(x) é a força normal:
∑𝐹𝑥 + 𝑃 = 0
Ha + P = 0
P=0
Esforços na vertical, em que V(x) é o valor da força cortante:
∑𝐹𝑦 + 𝑉(𝑥) = 0
V(x) = Va
𝑉(𝑥) > 0 , quando tende a girar no sentido horário.
𝑉(𝑥) = 600 N
Para encontrar a equação do momento fletor, é necessário fazer o balanço do
momento em cada trecho, então:
∑𝑀𝑎𝑏 = + Va.x
∑𝑀𝑎𝑏 = + 600.x
p/ x=0; M = 0
p/ x=0,1178; M = 70,68 N.m
Trecho (0,1178 ≤ X ≤ 0,5998), temos:
Esforços na Horizontal, em que P(x) é a força normal:
∑𝐹𝑥 + 𝑃 = 0
Ha + P = 0
P=0
Esforços na vertical, em que V(x) é o valor da força cortante:
∑𝐹𝑦 + 𝑉(𝑥) = 0
149
V(x) = Va - F1 = 0
V(x) = 600 - 600 = 0
𝑉(𝑥) > 0 , quando tende a girar no sentido horário
𝑉(𝑥) = 0
Para encontrar a equação do momento fletor, é necessário fazer o balanço do
momento em cada trecho, então:
∑𝑀𝑎𝑏 = Va (x + 0,1178) – F1(x)
∑𝑀𝑎𝑏 = + 600 (x + 0,1178) – 600 (x)
p/ x=0; M = 70,68 N.m
p/ x=0,5998; M = 70,68 N.m
Sabendo que nosso eixo aplicado ao projeto não transmite potência, apenas
sendo utilizado para movimentação e suporte das cargas, podemos dimensionar o
diâmetro do eixo pelo critério de resistência para flexão pura, então teremos que
impor:
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎 𝑜𝑢 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
Tensão Aplicada ≤ Tensão Admissível =
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎
Mf 𝜎𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎 𝑜𝑢 𝜎𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
σ= ≤
Wf 𝑛
Para calcular a tensão aplicada, é necessário do valor máximo obtido no
gráfico de momento fletor (Mf) e determinar o módulo de resistência à flexão(Wf)
pela equação:
Mf
σ =
Wf
Mf: 70,68 N.m
Determinação de Wf
151
𝜋𝑑4
𝐼𝑞𝑞𝑟 64 𝜋𝑑3
Wf = = 𝑑 = ̃ 0,1𝑑 3
=
𝑌 32
2
70,68 230
≤
0,1𝑑3 2,0
3 70,68
d≥ √0,1.230.106
2
d ≥ 0,01832 m ou d ≥ 18,32 mm
152
Foi feita uma análise estrutural de elementos finitos no ANSYS para avaliar se
ocorreria deformação na chapa selecionada, a figura a seguir mostra em detalhes a
simulação feita, os resultados da análise estrutural mostram que a máxima
deformação que poderia ocorrer na estrutura seria de 0.051535 mm / m, a chapa
utilizada tem dimensões totais de (600 x 600 x 4) mm.
O desafio dessa etapa do projeto foi idealizar como deveria ser feita a
montagem do sistema de forma que atendesse as especificidades da operação do
sistema de filtragem no tanque de provas, como a estrutura do carro utilizada para
fixar os componentes do sistema, também é utilizada para os serviços de
manutenção do tanque de provas, a estrutura de apoio do filtro deveria ser pensada
de tal forma que o filtro em operação ficasse na vertical e após a operação ficasse
na horizontal.
A instalação deveria prever a possibilidade desse tipo de movimentação do
filtro, assim foi feito o dimensionamento de um eixo, e foram usinados os mancais de
apoio e mancais tipo flange, para permitir esse tipo de movimentação do filtro.
Para a fixação da bomba utilizou-se quatro barras roscadas M12, de tal forma
que fosse possível elevar ou diminuir a altura da bomba em relação ao nível da
água, assim caso ocorra algum problema de cavitação, ainda será possível
aproximar a bomba do nível da água, diminuindo a altura da sucção e
consequentemente o NPSH disponível da instalação.
A porosidade é definida como o total à porção do solo que não foi ocupada
pelo sólido. A porosidade exerce influência direta sobre a retenção de água no solo,
aeração e enraizamento das plantas. Para o experimento foi usada a areia normal
brasileira NBR – 7214 exigido pela norma ABNT NBR 7215:1996, que é um material
de referência utilizado para todos os laboratórios nacionais que realizam ensaios
físico-mecânicos.
Para determinar a umidade da areia, acrescentou-se 2 gramas de água à 10 g
de areia, após a homogeneização, levou-se a areia úmida à estufa por 48 horas à
uma temperatura de (105 – 110) C , obtendo-se assim os valores finais para o peso
úmido e peso seco.
Peso úmido = 10,5g 10,0g
Peso seco = 10,0g 9,6g
o Teor de umidade
Obtendo os valores dos pesos da areia úmida e areia seca, podemos calcular
h1 e h2, então:
10,5 10,0
h1 100%
10,0
h1 5%
10,0 9,6
h2 100%
9,6
h2 4,16%
h1 h2
h
2
5% 4,16%
h
2
h 4,58%
160
Pa = 29,86 g
Volume da parte sólida
652,04
Vsol =
2,63
Vsol = 247,92cm 3
Volume de vazios
Vo = 470,0 247,92
Vsol = 222,08cm 3
161
Índice de vazios
222,08
247,92
0,896
Porosidade
0,92
1 0,92
0,48
162
I p 19,9 7 1,15
I p 160,19 A
Cálculo do Contator K3
In
I k3
3
I k 3 0,33 I n
I k 3 0,33 19,9
I k 3 6,56 A
164
Dimensionamento de Cabo
19,9 25 28 4mm2
Seção nominal dos cabos para o circuito de comando
1mm 2
Circuito de Comando:
Circuito de Potência:
U1 – Fonte de Alimentação
Q0 – Chave Rotativa
Q1 – Disjuntor Motor
Q2 – Disjuntor Bipolar
Q3 – Disjuntor Unipolar
RFF – Relé Falta de Fase
K1 – Contator Tripolar
K2 – Contator Tripolar
K3 - Contator Tripolar
T1- Temporizador Retardado
X1 e X2 = Conjunto de Bornes
H1 – Sinalizador Luminoso Vermelho
H2 – Sinalizador Luminoso Amarelo
H3 – Sinalizador Luminoso Verde
S0 – Botão Emergência = Cogumelo
S1 – Botão Vermelho = Desliga
S2 – Botão Verde = Liga
Porta do Painel