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A BATALHA DE TODO ADOLESCENTE

Categoria: Comportamento/Família

Copyright © 2002 por Stephen Arterburn, Fred Stoeker e Mike Yorkey


Publicado originalmente por WaterBrook Press, Colorado Springs, EUA.
Editora responsável: Silvia Justino
Editor-assistente: Omar de Souza
Revisão: Maria da Graça Barros
Supervisão de produção: Lilian Melo
Colaboração: Miriam de Assis
Capa: Douglas Lucas
Imagem: Deximage
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da
Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação específica.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Arterburn, Stephen
A batalha de todo adolescente : um guia para eles sobre como vencer as
tentações sexuais / Stephen Arterburn e Fred Stoeker com Mike Yorkey [tradu-
zido por Omar de Souza]. — São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

Título original: Every Young Man‘s Battle.


ISBN 978-85-7325-478-5

1. Castidade 2. Rapazes - Vida religiosa 3. Sexo - Aspectos religiosos -


Cristianismo

I. Stoeker, Fred. II. Yorkey, Mike. III. Título.

07-3617 CDD-248.832

Índice para catálogo sistemático:


1. Rapazes : Vida religiosa : Cristianismo 248.832

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998.


É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos,
mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por escrito, da editora.

Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados pela:
Associação Religiosa Editora Mundo Cristão
Rua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil — CEP 04810-020
Telefone: (11) 2127 4147 — Home page: www.mundocristao.com.br

Editora associada a:
• Associação de Editores Cristãos
• Câmara Brasileira do Livro
• Evangelical Christian Publishers Association

A 1ª edição foi publicada em junho de 2007.

Impresso no Brasil

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 07 08 09 10 11 12 13
Agradecimentos

AO MEU PAI CELESTIAL,


que levanta os necessitados que estão na sarjeta
e os faz sentar em tronos na companhia de príncipes.
E a Brent e Barry, meus cunhados
e irmãos na graça de Deus.

Gostaria de agradecer a Andy Turcotte, Steve Beeman, Richard Pickrell,


Ron Strack e Mark Oberbeck pela grande capacidade de falar ao coração dos
adolescentes, tanto rapazes quanto moças. Vocês são pastores maravilhosos, e
fico muito feliz por contar com sua amizade.
Também agradeço à minha equipe. O pastor Palmer e o diácono Mike
Swaim me animaram nos momentos mais difíceis. Agradeço a Vicky Cluney,
Diana Koontz e Ray e Joyce Henderson, que nunca deixaram de orar e acredi-
tar; e à líder dessa equipe de oração, que foi minha esposa, Brenda. Que guer-
reira! Que mulher!
Agradeço a meus amigos que compreenderam minha ausência em eventos
tão importantes devido aos prazos editoriais. Sou grato a vocês, amigos adoles-
centes, que abriram o coração para contar suas histórias mais íntimas por amor
à obra de Cristo. Alterei alguns detalhes para proteger a privacidade de cada
um, mas Deus sabe quem são e será eternamente grato.
Gary Meyer, você esteve sempre a meu lado para me fazer sorrir, fosse
comendo grilos ou me despertando com cornetas e tambores às duas da ma-
nhã. Obrigado por me aceitar como seu “amigo de fé, irmão camarada”.
6 A BATALHA DE TODO ADOLESCENTE

Mike Yorkey, você sabe tudo. Eu estaria perdido sem você. Sou grato tam-
bém a Dan Rich, Thomas Womack, Michele Tennesen e a todos da WaterBrook
Press. Stephen Arterburn, o que posso dizer? Não há limites para seu apoio e
seu incentivo. São impressionantes.
Minha sogra, Gwen, que nos deu cobertura todas as vezes que partimos
para o ataque. Essa é craque de verdade. Jasen, Laura, Rebecca e Michael, vocês
são os melhores filhos do planeta. Fizeram muitos sacrifícios. Deus os recom-
pense, hoje e sempre.

Fred Stoeker
Sumário

Introdução 9

Parte 1: Onde estamos?


1. No tempo em que o futebol era tudo de bom 15
2. Deus à distância 19
3. Unidade com Deus 23
4. Ninguém foge da ilha da aventura 35

Parte 2: Como chegamos aqui


5. Parada antes da hora 49
6. Só por ser homem 61

Parte 3: A opção pela verdadeira masculinidade


7. Você pode escolher a verdadeira masculinidade 75
8. Como será isso? 83

Parte 4: Masturbação
9. O grande deslize de Steve 99
10. Tudo sobre a palavra M 111
11. Visão do alto 117
12. O que você substitui com a masturbação? 123
13. Seu impulso sexual 131
8 A BATALHA DE TODO ADOLESCENTE

Parte 5: Hora de estabelecer defesas


14. Desenvolva seu plano de batalha 141
15. Sua espada e seu escudo 155
16. O que pode diminuir seu ritmo 161
17. Mantenha o foco 169
18. O que se pode ganhar? 175
19. Mente indomável 181

Parte 6: Honra sexual


20. Amor pelo pai dela 195
21. Em que as garotas pensam? 203
22. Pronto para o desafio? 211

Parte 7: Mais um tema importante


23. Atração por outros rapazes 219
Introdução
Quebrando o código do silêncio

EXISTE UM CÓDIGO QUE RESISTE AO TEMPO e que quase todo homem que
conheço segue. Tenho certeza de que meu pai e meus irmãos seguiram o que
chamo de “Código do Silêncio Sexual”. Ele estabelece que não há problema
nenhum em fazer piadas com temática sexual e até mesmo mentir sobre o
assunto. Como homem, porém, é seu dever manter silêncio sempre que surgir
uma discussão séria sobre sexo.
Quando todos decidem não conversar sobre esse assunto ou se sentem cons-
trangidos, o jovem fica sem nenhuma referência clara do que seja sexo saudá-
vel. Na verdade, é possível que você considere anormais algumas coisas
maravilhosas, ou estranhe outras que são muito naturais. Essas são algumas das
razões pelas quais resolvemos escrever este livro. Nossa intenção era a de forne-
cer informações apuradas sobre um tema distorcido pela falta de informação e
compreensão. Você é um ser sexual, e é natural que deseje saber o que é certo
e verdadeiro sobre sua sexualidade para aproveitar da melhor maneira possível
o sexo com a pessoa com quem se casará.
É triste ver tantas mentiras e tantos mitos sobre o sexo na comunidade
cristã, lugar onde temos acesso à verdade de Deus. Alguns adolescentes e jo-
vens com impulso sexual menos intenso pensam que não são homens de ver-
dade, quando, na verdade, pode ser que apenas tenham uma variação química
ou hormonal que reduza essa energia. Outros com forte impulso sexual po-
dem ver a si mesmos como maníacos que precisam de ajuda para controlar seus
desejos.
Talvez você vacile entre esses dois extremos, principalmente se estiver na
metade da adolescência. Pelo fato de seu corpo passar por um processo de
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crescimento, você se sente cheio de energia sexual num momento e, no outro,


quase sem desejo nenhum. Não se preocupe com isso. Trata-se de uma fase
natural, e esses tipos de sensação são normais.
Uma das tarefas mais difíceis é integrar a sexualidade aos aspectos emocio-
nal, espiritual, social e relacional para se tornar a pessoa que você deseja ser.
Muitos tendem a considerar sua sexualidade algo vergonhoso, uma área sepa-
rada e distinta, mas não é para ser assim.
Vou ilustrar o que quero dizer usando a boa e antiga figura do hipócrita. É
bem provável que você conheça algumas pessoas que parecem muito religiosas
quando estão na igreja, aos domingos, mas não consegue imaginar, pelo modo
como elas agem durante o restante da semana, que sejam cristãs de verdade. É
claro que dominam o jargão cristão e se comportam muito bem nos domingos,
mas isso só acontece um dia na semana. Na manhã de segunda-feira, dão a
impressão de que, no dia anterior, assistiram a um culto no inferno, e não na
igreja. Essas pessoas não possuem a vida espiritual completamente integrada
com o restante da vida.
O mesmo pode acontecer com você no que se refere à sexualidade. Trata-se
de uma área que deve ser totalmente integrada à caminhada cristã. Ao fazer isso,
você assumirá uma postura muito mais saudável diante de questões como o rela-
cionamento com o sexo oposto, o sexo antes do casamento e até a vida conjugal.
Um amigo meu tinha um filho com quem mantinha um ótimo relaciona-
mento. Quando o menino completou doze anos, porém, foi como se a torneira
dos hormônios tivesse sido aberta. Algo estava acontecendo no corpo do garo-
to, mas ele não compreendia certas sensações que estava experimentando. Só
sabia que tinha alguns desejos difíceis de controlar. Foi então que o jovem deu
um passo corajoso: aproximou-se do pai e disse: “Pai, eu me sinto como se
estivesse tirando a roupa na frente de uma garota”.
Aquela foi uma manifestação honesta das sensações que ele experimentava
e uma descrição exata do que sentia na condição de um menino de doze anos.
O fato de conversar à vontade com o pai sobre o assunto era sinal de que
procurava algumas respostas para o que estava acontecendo. Todos se benefi-
ciam quando existe essa atitude de abertura ao diálogo.
Na verdade, atitude é tudo de que precisamos quando se trata de vencer
batalhas em nome da integridade sexual. Se existe um versículo que expressa
INTRODUÇÃO 11

bem o padrão de Deus para a pureza sexual, é este: “Portanto, qualquer tipo de
imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de
conversa entre vocês” (Ef 5:3).
Para adolescentes e jovens, esse versículo intimida e gera muitos
questionamentos. O que significa a afirmação “não pode ser nem mesmo as-
sunto de conversa”? Até que ponto posso chegar com uma garota quando
estamos sozinhos? E quando estou sozinho? A masturbação é uma coisa legal?
Todas essas perguntas são importantes e queremos responder a todas de
forma simples e objetiva. Por isso, você vai descobrir que A batalha de todo
adolescente é um dos livros mais honestos e francos sobre a sexualidade de
adolescentes e jovens. Pronto? Então, vamos lá. E, para começar, vamos conhe-
cer a história de Fred, que é da hora.

Stephen Arterburn
P
A
R
T
E
1
Onde estamos?
No tempo em que o futebol era tudo de bom

Fred: “Minha história começa assim”


1
Cresci brincando nas fazendas de milho do estado de Iowa, e fiz do futebol
americano uma espécie de deus pessoal. O esporte era tudo para mim. Feliz da
vida, eu treinava e jogava o ano inteiro. Chegava a treinar duas vezes por dia,
mesmo nos dias quentes e abafados do verão. O futebol americano era tão
importante em minha vida que passou a determinar o que eu fazia fora do
campo. Depois dos jogos, nunca me juntava aos colegas do time no Lake
MacBride para as festas regadas a bebida. Achava que, se bebesse cerveja, po-
deria desviar meu foco e reduzir minha motivação. Quanto às garotas, achava
que assumir um compromisso me desviaria de meu objetivo: o de me tornar o
melhor quarterback (lançador) do estado.
Assim como todos os outros atletas, em plena forma física, meu interesse
pelo sexo não era pouco. Tinha fissura pelos pôsteres centrais da Playboy desde
que encontrei uma pilha de revistas embaixo da cama de meu pai quando
ainda estava no primeiro ano do ensino médio. Também achei exemplares de
From sex to sexty, uma publicação cheia de piadas sujas e quadrinhos sobre sexo.
Ao se separar de minha mãe, meu pai mudou-se para um apartamento e
pendurou um quadro de nu feminino na sala de estar. Eu não conseguia resistir:
olhava aquela pintura imensa toda vez que jogávamos cartas durante minhas
visitas nas tardes de sábado. De vez em quando, meu pai me dava uma lista de
pequenas tarefas. Certa vez, ao esvaziar sua lata de lixo, encontrei uma foto da
amante dele — nua. Tudo isso despertou meus impulsos sexuais latentes.
Os filmes de Hollywood me enchiam de curiosidade e excitação. Em de-
terminado filme, Diana Ross derramava um balde de gelo sobre a barriga de
seu chefe à medida que ele atingia o orgasmo, o que parecia intensificar a
experiência. Meu queixo caiu diante daquela cena. O que é isso? Eu ficava
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pensando naquelas cenas por muitos dias. Nas raras ocasiões em que saía com
alguém durante os intervalos das temporadas esportivas, aquela excitação me-
xia comigo por dentro. Com freqüência passava dos limites com alguma garota
ao tentar enfiar a mão sob o sutiã dela.
O que refreava meus desejos sexuais era minha paixão pelo futebol. Eu
tinha um ótimo desempenho no campo, e cheguei a ser considerado “atleta do
ano” do Colégio Thomas Jefferson em Cedar Rapids, onde estudei. Recebi
ofertas de bolsa integral da Academia da Força Aérea e da Universidade de Yale.
No entanto, eu sonhava mais alto. Queria entrar para a superliga universi-
tária de futebol americano, a PAC-10, mesmo que precisasse começar como
atleta sem direito a bolsa de estudos. Não aceitaria nada menos que isso. Não
demorou muito e eu já estava guardando material num armário do vestiário da
Stanford University, olhando em êxtase o famoso capacete branco com um “S”
vermelho e o nome Stoeker gravado na parte da frente. Depois de colocar o
capacete e apertar a tira no queixo, corri cheio de orgulho para o campo na
tentativa de conquistar um lugar no time. Logo me tornei conhecido em toda
a região por fazer passes maravilhosos de longa distância. Estava vivendo meu
sonho.
Certa tarde, o sonho foi despedaçado. Eu era um dos oito quarterbacks em
aquecimento naquele dia. Pelo canto do olho, vi Turk Shonert, um novato
talentoso do sul da Califórnia, fazendo lançamentos de mais de trinta metros!
Três outros quarterbacks lançavam bolas tão precisas como se estivessem presas
por uma corda. Aqueles quatro eram tão bons jogadores que não apenas con-
seguiram vaga em Stanford, como também em times da National Football
League (NFL).
Eu e Corky Bradford, outro quarterback de Wyomimg com quem dividia
o quarto no Wilbur Hall, observávamos aquilo tudo sem poder acreditar. Não
havia nenhuma possibilidade de um de nós atingir o nível daqueles outros
jogadores e competir com eles. Quando meus sonhos esportivos chegaram ao
fim naquela tarde, passei a dedicar minha atenção às mulheres. Mais especifi-
camente, fotos de mulheres nuas.
Assim que passei a ter uma vida universitária normal, sem o esporte e sem
os sonhos, não dava mais para reprimir minha sexualidade. Logo estava mer-
gulhando de cabeça na pornografia. Sabia até quando minha revista erótica
NO TEMPO EM QUE O FUTEBOL ERA TUDO DE BOM 17

preferida, a Gallery, chegava na banca, e ficava sentado esperando, sem me


importar se tivesse de perder alguma aula. Eu adorava a seção “Vizinhas gati-
nhas”, com fotos de garotas nuas tiradas por seus namorados e enviadas à revista.
Enquanto eu afundava até o pescoço na pornografia, de algum modo man-
tinha a relação sexual, em si, num nível moral mais elevado. Para mim, fazer
amor era algo especial, reservado para o casamento. Ainda pensava dessa ma-
neira depois que voltei para Iowa, depois de meu primeiro ano de faculdade.
Arranjei emprego temporário numa empresa especializada em telhados. Que-
ria conseguir algum dinheiro rápido. Nessa época, comecei a namorar uma
amiga chamada Melissa, e assim iniciamos um relacionamento que evoluiu
rapidamente para paixão. Quando eu não estava consertando o telhado de
alguém, passava muitas horas junto com Melissa. Um pouco antes de eu voltar
a Stanford para cursar o segundo ano de faculdade, decidimos passar um fim
de semana sozinhos numa casa que meu pai tinha em Shield’s Lake, no sul de
Minnesota.
Sob a lua cheia e reluzente, numa noite clara como cristal, deitamos para
dormir sentindo a brisa fresca que soprava gentilmente sobre nós. O cenário
era muito romântico, e a cada minuto eu ficava mais excitado. De maneira
bem sutil, fui chegando mais perto de Melissa, e ela sabia exatamente o que eu
tinha em mente. Ela olhou para mim com aqueles grandes olhos castanhos
cheios de tristeza, a lua iluminando seu rosto inocente, e me disse:
— Você sabe que estou me guardando para o casamento, e espero que você
também esteja. Se tentar ir além, fique sabendo que não tenho como impedir,
mas nunca mais vou respeitá-lo como respeito agora, e isso me deixará ma-
goada por muito tempo.
Ao expor sua virgindade ao limite, ela estava me colocando à prova. Qual
seria minha reação? A quem eu amava mais: a ela ou a mim? Minha cabeça
entrou em parafuso. Meu desejo e minha paixão desapareceram enquanto ob-
servava aquele rosto tão doce e delicado. Ficamos em silêncio por um longo
tempo. Finalmente, sorri. Aconcheguei-me a ela e consegui dormir, passando
com mérito no teste. Mal sabia que aquele seria o último teste do gênero no
qual sairia vitorioso por muitos anos.
Quando deixei Melissa e voltei à Universidade Stanford, fui dominado por
um forte sentimento de solidão. Longe de casa, sem muita base cristã, vivia
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sem rumo e cheio de autocomiseração. Foi então que, num jogo de futebol,
meu olhar foi atraído pela figura de uma linda juíza da partida. Ela parecia
uma versão adulta de minha paixão de infância, Melody Knight, que havia se
mudado para o Canadá quando estávamos na terceira série.
Fiquei apaixonado. Como não havia nada que nos impedisse, não demorou
muito para que estivéssemos na cama, transando. Eu me justificava argumen-
tando que estava fazendo sexo com a garota com a qual sabia que me casaria.
Parecia algo muito próximo de meus valores. Contudo, o fogo daquele relacio-
namento se apagou na mesma velocidade que acendeu. Pior: aquele foi o pri-
meiro de muitos passos que eu daria ladeira abaixo.
Depois daquela garota, transei com outra com quem pensava que me casa-
ria. Em seguida, foi com uma ótima amiga a quem pensava que poderia amar
e com quem talvez me casasse. Depois, com uma colega muito legal, mas a
quem mal conhecia. Ela só queria fazer sexo antes de terminar a faculdade.
Num espaço de apenas um ano perdi a capacidade de dizer “não” que tinha
naquela noite à beira do lago sob o luar para passar a dizer “sim” em todas as
camas, todas as noites. Apenas um ano longe de casa e eu já estava namorando
quatro garotas simultaneamente. Dormia com três delas, e com duas havia
assumido o compromisso de casar. Nenhuma delas sabia sobre as outras.
Por que estou contando tudo isso? Primeiro, para que você saiba que en-
tendo o forte apelo que o sexo exerce sobre os jovens antes do casamento; sei
bem pelo que você está passando. Em segundo lugar, se você já está tendo
relações sexuais com alguém, mas sabe que não deveria, ofereço uma palavra de
esperança. Como verá mais adiante, Deus mudou todos os pensamentos que
eu tinha sobre o sexo antes do casamento.

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