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RONALDO PILAR
Florianópolis, SC
2017
Ronaldo Pilar
________________________
Prof. Glicério Trichês, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Wellington Longuini Repette. Dr.
Orientador - Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof. Luís Alberto Gómez Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof. Luiz Roberto Prudêncio Jr, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof. Philippe Jean Paul Gleize, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof.ª Maryangela Geimba Lima, Dr.ª
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
________________________
Prof. Rafael Giuliano Pileggi, Dr.
Universidade de São Paulo (Videoconferência)
AGRADECIMENTOS
Muito obrigado!
RESUMO
C – Columb
CC – Concreto convencional
MF - Módulo de Finura
MPa – Megapascal
1. INTRODUÇÃO
1
Neste texto, o termo “concreto” refere-se a misturas de concreto plásticos
dosados com cimento Portland.
2
A expressão “Concreto Convencional” refere-se a concretos plásticos
convencionais, bombeados ou não, que necessitam de algum mecanismo
externo de adensamento.
30
1.1. JUSTIFICATIVA
1.2. OBJETIVOS
3
SAKATA, R. D.: Estudo da durabilidade de concretos autoadensáveis de
alto desempenho com aditivos mitigadores de retração. Dissertação de
mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. 2017.
4
ONGHERO, L.: Combate à retração e fissuração em concretos de alto
desempenho reforçados com microfibras de vidro. Dissertação de
mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. 2017.
33
2. REVISÃO DE LITERATURA
𝐶
𝐼= Equação 1
𝑅𝑐
Onde:
I = Índice de intensidade de aglomerante (kg/m³.MPa);
C = Consumo de aglomerante (kg/m³); e
Rc = Resistência à compressão aos 28 dias (MPa).
5
Valores não publicados, fornecidos diretamente pelos representantes de
cada uma das centrais consultadas.
37
Onde:
fct,m = Resistência média à tração do concretos (MPa); e
fck = Resistência característica à compressão do concretos (MPa).
Fissuração em Concretos
Secagem
para concretos com baixa relação a/c e adição de sílica ativa, sugere-se
valores de 0,025 kg/m² por hora (ACI 305 R, 2009).
A retração por secagem que se dá após o final de pega recebe,
também, o nome de retração hidráulica. A exposição em ambiente com
umidade relativa inferior a 100% causa a saída da água de poro e,
consequentemente, a redução do volume do concreto. A retração por
secagem tem sido explicada pela teoria da tensão capilar (equações de
Kelvin & Laplace). A diminuição da umidade nos poros do concreto
promove o surgimento de tensões internas na parede do sólido,
implicando na redução do seu volume. Contudo, em poros com diâmetros
inferiores a 2 nm, o mecanismo de retração é referente à redução da
pressão de desligamento pela redução da água adsorvida, uma vez que,
nesse diâmetro de poro não há formação de menisco capilar
(KOENDERS; BREUGEL, 1997; MEHTA; MONTEIRO, 2014).
A água está presente no concreto em diferentes formas, e é
classificada em função do grau de dificuldade ou facilidade com que pode
ser removida. A remoção da água dos poros com diâmetro superior a
50 nm (macroporos) pouco interfere na retração por secagem, uma vez
que o volume de água está livre da influência das forças de atração
exercidas pela superfície sólida (MEHTA; MONTEIRO, 2014). No
entanto, a retirada da água dos poros menores que 50 nm (microporos)
pode promover acentuadas reduções no volume da pasta de cimento, e,
consequentemente, do concreto. Logo, em situações nas quais ocorre o
refinamento dos poros do concreto, constata-se um aumento na retração
devido ao incremento na tensão capilar.
Retração autógena, por sua vez, é a redução volumétrica causada
pela retração química e pela autodessecação decorrentes do processo de
hidratação do cimento. É quantificada sem incluir as variações de volume
devido à perda ou ao ingresso de água (sistema fechado), à variação de
temperatura, aos esforços externos e restrição (TAZAWA et al., 2000).
Os resultados da retração são, principalmente, relevantes na análise
estrutural a partir do instante em que o concreto apresenta comportamento
viscoelástico. A retração química é o resultado da redução no volume dos
hidratos6 comparados com os componentes antes das reações (BENTUR,
2000). A autodessecação corresponde à diminuição do volume provocada
pela redução da umidade interna dos poros do concreto em decorrência
da hidratação do cimento (JENSEN; HANSEN, 2001b).
6
Produtos da reação do cimento com a água.
46
(a) (b)
Fonte: Jensen e Hansen (2001-b).
7
Sistema de proteção rígido e contínuo, com forma, resistência e dimensões
projetadas para redirecionar à pista veículos eventualmente desgovernados.
DER/PR. Obras complementares: defensas de concreto (barreiras).
Disponível em: <http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/PDF/pdf_Obras
Complementares/ES-OC14-05DefensasConcreto.pdf>. Acesso em: 25 maio
2014.
50
𝑈𝑅 −2𝛾𝑉𝑚
𝑙𝑛 ( )= Equação 3
100% 𝑟𝑅𝑇
Sendo:
UR = umidade relativa (%);
= tensão superficial da solução do poro (N/m);
Vm = volume molar da solução do poro (m³/mol);
r = raio do poro (m);
R = constante universal do gás [8314 J/(mol.K)], e
T = temperatura absoluta (Kelvin).
2𝛾
𝜎𝑐 = Equação 4
𝑟
Sendo:
c = tensão capilar;
= tensão superficial da solução do poro (N/m);
56
𝑈𝑅
𝑙𝑛 ( ) × 𝑅𝑇
𝜎𝑐 = 100% Equação 5
𝑉𝑚
𝜏 = 𝜏0 + 𝜂 × 𝛾̇ Equação 6
𝜏 = 𝜂 × 𝛾̇ Equação 7
Onde:
τ = tensão de cisalhamento (Pa);
τ0 = tensão de escoamento (Pa);
𝛾̇ = taxa de cisalhamento (s -1); e
= viscosidade plástica (Pa.s-1).
Deve-se destacar que o modelo de Bingham é um caso particular
do modelo de Herschel-Bulkley (HB), Equação 8. Consequentemente, o
comportamento reológico de concretos convencionais e de alto
60
𝜏 = 𝜏0 + 𝑘 × 𝛾 𝑛 8
Onde,
τ = tensão de cisalhamento (Pa);
τ0 = tensão de escoamento (Pa);
γ = taxa de cisalhamento (s-1);
k = índice de consistência; e
n = índice de comportamento do fluido.
3𝑘 𝑛−1 9
𝜇′ = 𝛾
𝑛 + 2 𝑚𝑎𝑥
Onde,
μ’ = viscosidade plástica;
γ max = taxa máxima de cisalhamento alcançada no ensaio; e
k e n = constantes retiradas da equação de ajuste do modelo de HB
(determinadas por mínimos quadrados).
3. PROGRAMA EXPERIMENTAL
3.2. MATERIAIS
0
0,1 1 10 100 1000
Diametro das Partículas (um)
3.2.2. Agregados
8
National Institute of Standards and Technology – U.S. Deportment of
Commerce
74
Silica ativa
6
0
0,1 1 10 100 1000
Diametro das Partículas (um)
c) Aditivo superplastificante
O aditivo superplastificante empregado nesta pesquisa foi um da
família ADVA, à base de policarboxilatos e fabricado pela Empresa
Grace do Brasil Ltda. O superplastificante é comercializado no mercado
brasileiro, e possui massa específica de 1,04 g/cm³. O seu uso é
recomendado em pré-fabricados e concreto autoadensável.
76
𝑚𝑐 + 𝑚𝑠
𝜌𝑎𝑔 = Equação 11
𝑣𝑐 + 𝑣𝑠
Onde:
ag = massa específica do aglomerante (g/cm³);
79
Aditivo mitigador
Teor incorporado de
de retração ARR32-1,5 aditivo mitigador de
retração
Relação
água/aglomerante
Tabela 12: Composição teórica dos materiais constituintes para cada mistura de
concreto.
Nº Concreto a/ag Cimento Sílica ativa Areia Brita Água ACR* ARR**
(kg/m³)
1 REF25 0,25 706 78 511 922 196 - -
2 REF32 0,32 630 70 511 922 224 - -
3 ARR25-0,5 0,25 706 78 511 922 193 - 3,5
4 ARR25-1,0 0,25 706 78 511 922 189 - 7,1
5 ARR25-1,5 0,25 706 78 511 922 186 - 10,6
6 ARR32-0,5 0,32 630 70 511 922 221 - 3,1
7 ARR32-1,0 0,32 630 70 511 922 218 - 6,3
8 ARR32-1,5 0,32 630 70 511 922 215 - 9,4
9 ACR25-5 0,25 671 78 511 922 196 35,3 -
10 ACR25-10 0,25 635 78 511 922 196 70,6 -
11 ACR25-15 0,25 600 78 511 922 196 105,9 -
12 ACR32-5 0,32 598 70 511 922 224 31,5 -
13 ACR32-10 0,32 567 70 511 922 224 63,0 -
14 ACR32-15 0,32 535 70 511 922 224 94,5 -
*
Aditivo compensador de retração.
**
Aditivo redutor de retração.
(a) (b)
(c) (d)
(e) (f)
84
(a) (b)
Fonte: (a) Eric Koehler W.R. Grace & Co9.
9
(a) Arquivo disponibilizado pelo autor.
85
𝑇 = 𝐺𝐵 + 𝐻𝐵 𝑁 Equação 12
𝑇 = 𝐺𝐻𝐵 + 𝐻𝐻𝐵 𝑁𝐽 Equação 13
𝑇 = 𝐺𝐵𝑀 + 𝐻𝐵𝑚 𝑁 + 𝐶𝐵𝑚 𝑁 2 Equação 14
86
𝐺𝐵 1 1
𝜏0 = ( 2 − 2) Equação 15
𝑅
4𝜋ℎ 𝑙𝑛 ( 0 ) 𝑅𝑖 𝑅0
Bingham 𝑅𝑖
𝐻𝐵 1 1
𝜇𝑝 = ( 2 − 2) Equação 16
8𝜋ℎ 𝑅𝑖 𝑅0
𝐺𝐻𝐵 1 1 1
𝜏0 = ( − ) Equação 17
4𝜋ℎ 𝑅𝑖2 𝑅02 𝑙𝑛 (𝑅0 )
𝑅𝑖
Herschel-Bulkley 𝐻𝐻𝐵 1 1
𝑛
𝑘 = 2𝑛+1 𝑛+1 𝑛𝑛 ( 2 − 2 ) Equação 18
2 𝜋 ℎ 𝑅𝑖 𝑅0
𝑛=𝐽 Equação 19
1 𝐺𝐵𝑚 1 1
𝜏0 = ( − ) Equação 20
4𝜋ℎ 𝑙𝑛 (𝑅0 ) 𝑅𝑖2 𝑅02
Bingham 𝑅𝑖
modificado
𝐻𝐵𝑚 1 1
𝜇= 2
( 2 − 2) Equação 21
8𝜋 ℎ 𝑅𝑖 𝑅0
87
1 1
( 2 − 2)
𝑅𝑖 𝑅0 (𝑅0 − 𝑅𝑖 ) Equação 22
𝑐= 𝐶
8𝜋 3 ℎ (𝑅0 + 𝑅𝑖 ) 𝐵𝑚
Onde:
0 = é a tensão de escoamento dinâmica (Pa);
p = é a viscosidade plástica (Pa.s);
K = é o fator de consistência (Pa.s-1);
n = é o índice do comportamento do fluxo;
= é o índice de primeira ordem (Pa.s-1), e
c = é o índice de segunda ordem (Pa.s-2).
Figura 24: (a) forma metálica, (b) vista superior da forma metálica moldada
com concreto, em destaque as paredes revestidas com isopor; (c) detalhe da
conexão do pino solidarizado ao concreto e ao transdutor de descolamento.
(a)
(a) (c)
(𝐿𝑡1 + 𝐿𝑡2 )
𝐿= Equação 23
𝐿0
𝐿𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 = 𝛼 × ∆𝑡 Equação 24
Onde:
L: é a deformação autógena, retração ou expansão (m/m);
Lt1 e Lt2: são as leituras de deformação linear obtidas pelos
transdutores de deformação (m);
L0: é o comprimento livre entre os dois pinos colocados nos
prismas (240.10-3 m);
Ltermico: é a deformação térmica (m/m);
: é o coeficiente de dilatação térmica linear (8 x 10-6/ºC); e
t: é a variação térmica observado pelos prismas de concreto (ºC).
0 ACR25-5 L2
(μm/m)
-100
-200
-300
-400
0 24 48 72 96 120 144 168
Tempo (horas)
0 ARR25-0,5 L2
(μm/m)
-100
-200
-300
-400
0 24 48 72 96 120 144 168
Tempo (horas)
0 ARR32-1,5 L2
(μm/m)
-100
-200
-300
-400
0 24 48 72 96 120 144 168
Tempo (horas)
Figura 29: Ilustração dos anéis concêntricos para medir a idade de fissuração do
concreto pela restrição à retração.
Strain
Gauge
Anéis s Anel de
Metálico Concreto
s
∆𝐸 𝐾
= (𝜀4 − 𝜀3 + 𝜀2 − 𝜀1 ) Equação 25
𝑉 4
Onde:
E: é a tensão de saída (volts);
V: é a tensão elétrica de entrada (volts);
K: é o fator de correção do strain gauges (1,904761905); e
1, 2, 3 e 4: são as deformações de cada resistência elétrica
(m/m).
(a) (b)
Tabela 14: Composição teórica dos materiais constituintes para cada mistura de
pasta.
Nº Pastas a/ag Cimento Sílica ativa Água SP ACR* ARR** TA***
(g/l)
1 REF25 0,25 1543 171 419 14 - - 1,2
2 REF32 0,32 1378 153 484 8 - - 0,7
3 ARR25-0,5 0,25 1543 171 412 12 9 - 1,1
4 ARR25-1,0 0,25 1543 171 403 12 17 - 1,1
5 ARR25-1,5 0,25 1543 171 395 11 26 - 0,6
6 ARR32-0,5 0,32 1378 153 477 8 8 - 1,0
7 ARR32-1,0 0,32 1378 153 469 9 15 - 0,9
8 ARR32-1,5 0,32 1378 153 460 9 23 - 0,5
9 ACR25-5 0,25 1466 171 417 16 77 1,2
10 ACR25-10 0,25 1389 171 417 17 154 1,1
11 ACR25-15 0,25 1312 171 416 17 231 1,3
12 ACR32-5 0,32 1309 153 485 7 69 1,0
13 ACR32-10 0,32 1240 153 483 10 138 1,1
14 ACR32-15 0,32 1171 153 483 10 207 1,0
*
ACR – aditivo compensador de retração.
**
ARR – aditivo redutor de retração.
***
TA – teor de ar incorporado nas pastas (%).
99
Figura 35: (a) reômetro; (b) geometria usada no ensaio reológico das pastas.
40 mm
(a) (b)
𝜏 = 𝜏0 + 𝜇𝑝 𝛾̇ Equação 26
𝑛
𝜏 = 𝜏0 + 𝑘. 𝛾̇ Equação 27
102
𝜏 = 𝜏0 + 𝜇𝑝 . 𝛾̇ + 𝑐. 𝛾̇ 2 Equação 28
Onde:
: é a tensão cisalhamento (Pa);
0: é a tensão de escoamento (Pa);
p: é a viscosidade plástica (Pa.s);
: é a taxa de cisalhamento (s-1);
k: índice de consistência (Pa.sn), e
c: é constante de segunda ordem (Pa.S2).
• Regressão linear, e
• Projeto de experimentos (experimentos fatoriais): análise de
variância (ANOVA).
105
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
de 1,8%. Nota-se ainda que o tempo de indução foi influenciado pelo teor
de aditivo redutor incorporado nas misturas, independentemente da
relação a/ag. Por exemplo, para as pastas ARR25 (0,5%; 1,0%; 1,5%), o
período de indução aumentou para 7,3; 8,0; e 8,9 h, respectivamente.
As composições com aditivo expansor apresentaram um
comportamento contrário às pastas com ARR, ou seja, foi observada uma
redução no período de indução em relação às misturas de referência
(Figura 37). A pasta ACR32-1,5 apresentou o menor valor para o período
de indução (4,1h), consequentemente obteve a maior redução para esse
parâmetro (-26,8%), quando comparada com a mistura REF32. Nota-se
que o período de indução foi influenciado pelo teor de aditivo
compensador incorporado na mistura, porém, esse comportamento é mais
evidente nas pastas com relação a/ag 0,25.
2
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
0,25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
Figura 38: Calor total liberado na hidratação de pastas ARR (0,5; 1,0; 1,5) e
ACR (5; 10; 15) e misturas referência para as relações a/ag 0,25 e 0,32 até 26
horas.
220
Calor total liberado (J)
190
160
130
100
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
0,25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
REF25 Formação
4 REF32 secundaria
3 de etringita.
(mW/g)
2
1
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
ARR25-1,5 B ACR25-5 B
200 ACR25-10 B ACR25-15 B
REF25 B
dinâmica (Pa)
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
Tabela 16: Coeficiente de determinação (R²) obtido pelo ajuste linear (modelo
de Bingham) em pastas com relação a/ag de 0,25.
Tempo REF ARR25 ACR25
(min) 0,25 0,5 % 1,0 % 1,5 % 5% 10 % 15 %
10 0,998 0,997 0,998 0,998 0,996 0,997 0,996
25 0,995 0,993 0,996 0,996 0,993 0,993 0,994
40 0,993 0,992 0,995 0,997 0,992 0,992 0,994
60 0,994 0,992 0,995 0,996 0,993 0,993 0,992
90 0,991 0,993 0,995 0,995 0,993 0,993 0,994
200 REF32 B
dinâmica (Pa)
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
obtidos os maiores valores de viscosidade aos 90 min, 4,7; 5,1; e 5,7 Pa.s,
respectivamente, conforme mostrado na Figura 43. Ao mesmo tempo, as
mesmas misturas obtiveram os maiores aumentos na viscosidade entre 10
e 90 min, 1,2; 2,0 e 2,3 Pa.s, respectivamente.
Tabela 17: Coeficiente de determinação (R²) obtido pelo ajuste linear (modelo
de Bingham) em pastas com relação a/ag de 0,32.
Tempo REF ARR32 ACR32
(min) 0,32 0,5 % 1,0 % 1,5 % 5% 10% 15%
10 0,997 0,920 0,929 0,924 0,983 0,979 0,983
25 0,993 0,947 0,959 0,948 0,977 0,975 0,976
40 0,992 0,944 0,949 0,946 0,973 0,968 0,968
60 0,991 0,943 0,947 0,943 0,973 0,964 0,957
90 0,988 0,939 0,952 0,941 0,967 0,954 0,944
4
(Pa.s)
2
ARR25-0,5 B ARR25-1,0 B ARR25-1,5 B
ACR25-5 B ACR25-10 B ACR25-15 B
REF25 B
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
112
𝑐 1 (𝑛 − 1)
= × Equação 29
𝜇 2. 𝑎 (2 − 𝑛)
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
Figura 44: Correlação entre índice de consistência e a razão c/ obtida para as
composições de pastas 0,25 e 0,32 com aditivos redutor e compensador de
retração mais as misturas de referências ao longo do tempo.
0,9
10 min 25 min
0,6 40 min 60 min
90 min Ajuste
Relação c/
0,3
0,0
-0,3
-0,6
1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5
Índice de consistência - n
Tabela 18: Consumo real dos materiais constituintes para cada composição de
concreto produzido.
Nº Concreto a/ag Cimento Sílica Areia Brita Água Sp ACR ARR
(kg/m³)
1 REF25 0,25 693 77 502 905 193 8,7
2 REF32 0,32 622 69 505 910 221 4,4
3 ARR25-0,5 0,25 694 77 503 906 189 8,2 3,5
4 ARR25-1,0 0,25 696 77 504 909 186 7,3 7,0
5 ARR25-1,5 0,25 697 77 505 910 183 7,2 10,5
6 ARR32-0,5 0,32 622 69 505 910 218 5,2 3,1
7 ARR32-1,0 0,32 622 69 505 911 215 4,8 6,2
8 ARR32-1,5 0,32 623 69 506 912 212 4,3 9,4
9 ACR25-5 0,25 659 77 502 905 193 9,2 34,7
10 ACR25-10 0,25 624 77 502 905 193 9,2 69,3
11 ACR25-15 0,25 589 77 502 905 192 10,2 103,9
12 ACR32-5 0,32 591 69 505 910 221 4,5 31,1
13 ACR32-10 0,32 559 69 504 909 221 4,9 62,1
14 ACR32-15 0,32 528 69 504 909 221 5,2 93,1
Figura 45: Variação entre os valores dos teores de ar incorporado obtida nas
composições de CAAAD com e sem aditivos mitigadores de retração.
1,0
Ar incorporado (%/m³)
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
15
12
9
6
3
0
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
y = 1,634x - 105,93
R² = 0,674
12
0
64 65 66 67 68 69 70 71 72
Espalhamento (cm)
Consumo de superplastificante
Superplastificante %
75 12
Espalhamento (cm)
70
9 (kg/m³)
65
6
60
55 3
50 0
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
Tabela 19: ANOVA para o consumo de aditivo dos concretos para uma mesma
abertura no slump flow.
G Probabilida
Fonte SQ MQ F
L de
Tipo de aditivo mitigador de
3,4667 2 1,7333 3,4385
retração 92,7%
52,579 52,579 104,303
Água/aglomerante (a/ag) 1
5 5 6 100,0%
Erro 5,0410 10 0,5041
10
Foi adotado o termo aditivo expansor ao invés de aditivo compensador de
retração com o objetivo de não alterar o texto original. No entanto, as
expressões “aditivo expansor” e “aditivo compensador” estão dentro do
mesmo contexto no que se refere à retração de concretos plásticos.
121
4 ACR25-10
REF32
(mW/g)
3 ARR32-1,0
ACR32-10
2
0
0 5 10 15 20 25
Tempo (h)
Nota-se ainda que a cinética de hidratação da fração aglomerante,
avaliada pela taxa de liberação de calor, é significativamente alterada
pelos aditivos redutores de retração. O período de indução das pastas com
10% de aditivo compensador de retração foi menor, seguido das
composições de referência e dos concretos com ARR, independentemente
da relação a/ag. As pastas com ACR obtiveram os maiores valores de
calor total liberado em relação às pastas com ARR e de referência. Desse
modo, pode-se dizer que os resultados de calorimetria de condução
corroboraram os resultados obtidos nos ensaios tecnológicos até aqui
expostos, uma vez que os concretos com ACR apresentam as maiores
reduções de espalhamento, entre 10 e 90 minutos, enquanto as
composições com ARR apresentaram as menores.
Prosseguindo com os resultados dos ensaios tecnológicos, percebe-
se uma sensível variação no tempo de escoamento pelo funil-V em função
do consumo de água (kg/m³) de cada concreto estudado, conforme
mostrado na Figura 50. Nota-se que os concretos com relação
água/aglomerante de 0,25 precisaram de mais tempo para escoar pelo
funil em relação aos concretos com 0,32. Os concretos 0,25 apresentaram
um aumento do tempo de escoamento para as misturas com aditivo
122
6
30 Limite classe VF2
4
20
Limite classe VF1 2
10
0 0
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
40
y = 6,53x - 25,47
R² = 0,84
20
0
4 5 6 7 8 9 10 11 12
Consumo de superplastificante (kg/m³ de concreto)
Por meio das curvas de fluxo obtidas pelo reômetro ICAR, foram
avaliados, ao longo do tempo, os parâmetros reológicos das composições
dos concretos autoadensáveis de alto desempenho com aditivos redutor e
compensador de retração e as misturas referência. Nas Figuras 52 e 53
(item 4.3.2.1), são apresentadas as relações obtidas entre o torque (N),
medido pelo reômetro, quando aplicados diferentes patamares rotação
(0,50; 0,43; 0,35; 0,28; 0,20; 0,13; 0,05 rps) em uma rotina em ordem
descendente, para cada um dos concretos estudados. Conforme citado na
metodologia, as leituras foram feitas nos intervalos de tempo de 10, 25,
40, 60 e 90 minutos. Nas Tabelas 24 e 25, mostradas no Apêndice, são
apresentados os parâmetros reológicos dos concretos, em unidades
fundamentais, obtidos pelos modelos de Bingham, de Herschel-Bulkley e
de Bingham modificado, por meio das Equações 15 a 22.
126
Figura 52: Torque versus velocidade rotacional obtidos por reômetro para os
concretos REF25 (a), ARR25-0.5 (b), ARR25-1.0 (d), ARR25-1.5 (f), ACR25-5
(c), ACR25-10% (e) e ACR25-15 (g).
8
10 mín 25mín (a)
6 40 mín 60 mín
Torque (N.m)
90 mín
4
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
8 8
(b) (c)
6 6
Torque (N.m)
4 4
2 2
0 0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
8 8
(d) (e)
6 6
Torque (N.m)
4 4
2 2
0 0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
8 8
(f) (g)
6 6
Torque (N.m)
4 4
2 2
0 0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Rotações por segundo (rps) Rotações por segundo (rps)
127
Figura 53: Torque versus velocidade rotacional obtidos por reômetro para os
concretos: REF32 (a), ARR32-0.5 (b), ARR32-1.0 (d), ARR32-1.5 (f), ACR32-
5 (c), ACR32-10% (e) e ACR32-15 (g).
2,5
10 mín 25 mín
40 mín 60 mín (a)
2,0
Torque (N.m)
90 mín
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
2,5 2,5
2,0
(b) 2,0
(c)
Torque (N.m)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
2,5 2,5
2,0 (d) 2,0 (e)
Torque (N.m)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
2,5 2,5
(f) (g)
2,0 2,0
Torque (N.m)
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Rotações por segundo (rps) Rotações por segundo (rps)
-40
dinâmica (Pa)
-80
-120
-160 ACR25-5 ACR25-10 ACR25-15
-200 ARR25-0,5 ARR25-1,0 ARR25-1,5
REF25
-240
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
45 REF32
dinâmica (Pa)
35
25
15
0 20 40 60 80 100
Time (min)
40 REF25 HB
dinâmica (Pa)
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
132
Pode-se notar que os concretos com relação a/ag 0,25 (Figura 57),
aos 10 min, apresentaram valores de tensão de escoamento semelhantes,
variando entre 1,5 e 20,4 Pa. Esses valores próximos de tensão estão
alinhados com os resultados obtidos no ensaio de espalhamento, no qual
as misturas apresentaram abertura entre 67 e 71 cm.
Foi observado também um aumento da tensão de escoamento em
função do tempo, principalmente para a mistura com aditivo compensador
de retração. A mistura ACR25-10 apresentou o maior incremento na
tensão de escoamento dinâmica (21,9 Pa) ao longo do tempo, atingindo
um valor de 39,8 Pa aos 90 min. Comportamento semelhante foi
observado pelo ensaio de espalhamento, no qual a mesma mistura
apresentou a maior perda de fluidez (-31,1%) entre 10 e 90 min.
Em relação às composições dosadas com relação a/ag 0,32 (Figura
58), nota-se que a tensão de escoamento dinâmica variou entre 3,8 e 16,9
Pa aos 10 min. Essas mesmas misturas tinham apresentado abertura entre
65 e 69 cm, para o mesmo intervalo de tempo. Consequentemente, pode-
se dizer que ambos os ensaios (espalhamento e reológico) apresentam a
mesma tendência, em termos de fluidez aos 10 minutos, sugerindo que as
misturas não se diferem significativamente entre si, independentemente
do tipo e teor de aditivo mitigador de retração.
A tensão de escoamento dinâmica aumentou ao longo do tempo,
principalmente para as misturas com aditivo compensador de retração e
referência. Dentre as composições estudadas, a mistura ACR32-15 obteve
o maior valor de tensão (40,7 Pa) aos 90 min, embora a mistura REF32
tenha apresentado o maior incremento (28,7 Pa) entre 10 e 90 min. Os
resultados reológicos apontam na mesma direção que os resultados
obtidos no ensaio de espalhamento aos 90 min, nos quais as misturas com
aditivo redutor de retração obtiveram as menores reduções de abertura.
De modo geral, independentemente da relação água/aglomerante,
pôde-se perceber que as misturas com aditivo redutor de retração
apresentaram os menores valores de tensão de escoamento dinâmica e, ao
mesmo tempo, as menores variações, embora a mistura REF25 tenha
apresentado a menor tensão inicial (1,5 Pa) e o menor incremento (3,0 Pa)
entre 10 e 90 min. As misturas com aditivo compensador de retração
apresentaram os maiores valores aos 90 min.
Embora tenha sido observado alguma tendência entre os valores de
abertura obtidos pelo ensaio de espalhamento e de tensão de escoamento
aos 10 e 90 min obtida no ensaio reológico, não foi possível encontrar
uma correlação entre ambos, conforme mostrado na Figura 59.
Entretanto, algumas observações cabem a esse respeito.
133
40 REF32 HB
dinâmica (Pa)
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
10 min
75
70
65
60
0 5 10 15 20 25
Tensão de escoamento dinâmica (Pa)
200
150
100
50
Pastas
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
200
150
100
50
Pastas
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
REF25
Tensão de escoamento
40 ARR25-0,5
ARR25-1,0 y = 0,09x + 9,62
30 R² = 0,88
ARR25-1,5
y = 0,19x - 3,20
20 R² = 0,73
REF25
Tensão de escoamento
y = 0,23x - 7,03
40 ACR25-5 R² = 0,92
ACR25-10
30
ACR25-15 y = 0,09x + 8,01
R² = 0,14
20
y = 0,05x - 1,70
y = 0,07x - 3,17 R² = 0,66
10
R² = 0,53
0
0 50 100 150 200 250
Tensão de escoamento obtida em pasta (Pa)
na Figura 67, pode-se afirmar que existiu uma correlação linear entre o
consumo de superplastificante dos concretos com o consumo das pastas,
para 95% de confiabilidade. Logo, descartou-se essa hipótese para o
conjunto de dados avaliados.
Direcionando o foco para os ensaios reológicos de concreto,
Wallevik et al. (2015), citam as três principais fontes de erro na
interpretação de leituras reométricas de materiais à base de cimento como
sendo: a tixotropia, o plug flow e a migração de partículas. Com
consequência, vai existir uma maior dificuldade em validar correlações
lineares entre propriedades reológicas dos concretos com as de pastas.
10 y = 0,19x - 18,35
R² = 0,94
0
0 50 100 150 200 250
Tensão de escoamento obtida em pasta (Pa)
10 y = 0,30x - 17,47
R² = 0,96
0
0 50 100 150 200 250
Tensão de escoamento obtida em pasta (Pa)
139
9 R² = 0,90
Consumo de
0
5 8 11 14 17 20
Consumo de superplastificante (kg/m³ de pasta)
50 s-1
400 40 s-1
40 s-1
-1
30 s 30 s-1
(Pa)
100
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
2,1
1,8
1,5
1,2
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
1,0
0,8
0,6
0,4
ARR32-0,5 HB ARR32-1,0 HB ARR32-1,5 HB
0,2 ACR32-5 HB ACR32-10 HB ACR32-15 HB
REF32 HB
0,0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
REF25 Bm
20
10
-10
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
40 REF32 Bm
dinâmica (Pa)
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
145
0,6
0,4
0,2
0,0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
4
2
0
-2
-4
-6
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
146
0,00
-0,06
-0,12
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
Figura 76: Correlação entre o índice de consistência e a razão c/ obtida para
as composições CAAAD com aditivos mitigadores de retração e misturas
referência referente aos intervalos de tempo 10, 25, 40, 60 e 90 min.
9
Resultados experimentais
6 Ajuste
Relação c/
-3
-6
0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
Índice de consistência - n
Figura 77: Deformação autógena livre total dos concretos REF25 (a), ARR25-
0.5 (b), ARR25-1.0 (d), ARR25-1.5 (f), ACR25-5 (c), ACR25-10% (e) e
ACR25-5 (g). Em destaque a expansão inicial das misturas com ARR.
0
Prisma 1
Prisma 2
Microdeformação
-200 Prisma 3
REF25
-400
-600
(a)
-800
0 1 2 3 4 5 6 7
0
Microdeformação
-200
-400
Prisma 1 Prisma 1
Prisma 2 Prisma 2
-600 Prisma 3 Prisma 3
(b) ARR25-0,5% (c) ACR25-5%
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
0
Microdeformação
-200
-400
Prisma 1 Prisma 1
-600 Prisma 2 Prisma 2
Prisma 3 Prisma 3
(d) ARR25-1,0% (e) ACR25-10%
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
0
Micro deformação
-200
-400
Prisma 1 Prisma 1
Prisma 2 Prisma 2
-600 Prisma 3
Prisma 3
(f) ARR25-1,5% (g) ACR25-15%
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias) Tempo (dias)
149
Figura 78: Deformação autógena livre total dos concretos REF32 (a), ARR32-
0.5 (b), ARR32-1.0 (d), ARR32-1.5 (f), ACR32-5 (c), ACR32-10% (e) e
ACR32-15 (g).
800
Prisma 1
Prisma 2
Microdeformação
400 Prisma 3
REF32
0
-400
(a)
-800
0 1 2 3 4 5 6 7
800
Prisma 1 Prisma 1
Prisma 2
Microdeformação
Prisma 2
400 Prisma 3 Prisma 3
ARR32-0,5% ACR32-5%
0
-400
(b) (c)
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
800
Prisma 1
Prisma 2
Microdeformação
400 Prisma 3
ARR32-1,0%
0
Prisma 1
-400 Prisma 2
Prisma 3
(d) (e) ACR32-10%
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
800
Prisma 1
Prisma 2
Microdeformação
400 Prisma 3
ARR32-1,5%
0
Prisma 1
-400 Prisma 2
Prisma 3
(f) (g) ACR32-15%
-800
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias) Tempo (dias)
Figura 79: Deformação autógena livre total (média aritmética de três prismas)
referente à última hora de leitura das misturas de CAAD com ARR (0,5; 1,0;
1,5) e ACR (5; 10; 15) e misturas referência com a/ag 0,25 e 0,32.
600
250
Microdeformação
-100
-450
-800
REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15 REF 0,5 1,0 1,5 5 10 15
0,25 ARR25 ACR25 32 ARR32 ACR32
Figura 80: Deformação autógena livre (média de três prismas) a partir no início
de evolução da temperatura das composições ARR25 (0 ,5; 1,0; 1,5%) e ACR32
(5; 10; 15%) e REF25.
ARR25-0,5 ARR25-1,0 ARR25-1,5
ACR25-5 ACR25-10 ACR25-15
REF25
900
600
Microdeformação
300
-300
-600
0 1 3 2 4 5 6 7
Tempo (dias)
Para as composições ARR25, nota-se que não houve variação entre
os teores ao longo do período de leitura, enquanto as composições ACR25
foram aumentando a expansão conforme foi aumentado o teor de aditivo
compensador de retração. O concreto REF25 foi o que apresentou a maior
retração em todo o período de leitura. O mesmo comportamento foi
observado para as composições com relação a/ag 0,32; com exceção das
misturas ARR32. Nota-se que apenas o concreto com 1,5% de aditivo
redutor de retração, a partir de 36 horas (1,5 d), obteve valores de retração
autógena inferior ao concreto REF32.
152
Figura 81: Deformação autógena livre (média de três prismas) a partir no início
de evolução da temperatura das composições ARR32 (0,5; 1,0; 1,5%) e ACR32
(5; 10; 15) e REF32
ARR32-0,5 ARR32-1,0 ARR32-1,5
ACR32-5 ACR32-10 ACR32-15
REF32
900
600
Microdeformação
300
-300
-600
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias)
11
Alquilas ou alcoílas (também são usadas as variações alquil e alquilo).
154
Figura 84: Variação da umidade interna dos concretos ARR25 (0,5%; 1,0%;
1,5%), ACR25 (5%; 10%) e REF25 até os sete dias.
100
90
Umidade (%)
80
ARR25-0,5% ARR25-1,0% ARR25-1,5%
ACR25-5% ACR25-10% ACR25-15%
REF25
70
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias)
De modo geral, as composições com 0,5 e 1,0% de aditivo redutor
de retração não apresentaram diferença significativa entre si no que se
refere à retração e à variação de umidade. Uma possível causa seria o fato
de ambos os teores estarem muito abaixo do teor de saturação. O
fabricante do aditivo redutor recomenda um consumo de ARR entre 2,5 e
7,5 l/m³ de concreto. Na Tabela 18, pode-se observar que os teores ARR
para 0,5 e 1,0% variaram entre 3,1 e 7,0 kg/m³ de concreto, algo próximo
a 3,4 e 7,6 l/m³. Entretanto, cabe destacar que o aditivo atua diretamente
na água e valores arbitrários sobre o volume de concreto podem
apresentar erros. Essa hipótese fica mais clara quando são analisados os
resultados mostrados nas Figuras 79 e 80. Entre os concretos com aditivo
redutor de retração, as composições com a/ag 0,25 obtiveram os menores
valores de retração, independentemente do tempo zero adotado.
156
Figura 85: Variação da umidade interna dos concretos ARR32 (0,5%; 1,0%;
1,5%), ACR32 (5%; 10%; 15%) e REF32 até os sete dias.
100 ARR32-0,5% ARR32-1,0% ARR32-1,5%
ACR32-5% ACR32-10% ACR32-15%
REF32
Umidade (%)
90
80
70
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias)
REF32
4 ARR32-1,0
(mW/g)
0
0 5 10 15 20 25
Tempo (h)
poderá conduzir à expansão mais tarde, quando água externa for fornecida
à mistura.
Embora as composições ACR25 (5; 10; 15) tenham retraído menos
que o concreto REF25, cabe destacar que a deformação autógena total
não reduziu em função do teor de aditivo; ao contrário, aumentou a
retração, como mostrado nas Figuras 79 e 87(a). Esse comportamento
pode ter decorrido da autodessecação da matriz cimentícia promovida
pela hidratação do aditivo compensador em conjunto com os demais
aglomerantes. Essa hipótese pode ser justificada pelos resultados de
variação da umidade interna dos concretos, mostrados na Figura 84. Pôde-
se observar que a umidade interna das misturas com aditivo compensador
foi reduzida em função do teor de incorporação – inclusive, a umidade
interna dos concretos ACR25 (5; 10) foi menor que a mistura REF25.
Outro comportamento peculiar das composições com aditivo
compensador de retração foi a variação da retração autógena livre total,
referente às primeiras horas, como mostrado na Figura 87a,d.
Notadamente, a retração autógena nas primeiras horas foi acentuada pelo
teor de aditivo compensador. A retração das composições ACR32 (5; 10;
e 15%) nas primeiras 24 h não foi maior que a da mistura de referência
(Figura 87b). Entretanto, para concretos ACR25 (5; 10; 15), a retração foi
maior (Figura 87d) que a medida no concreto REF25. Outro
comportamento observado nas primeiras 24 h de deformação autógena foi
o deslocamento do pico de retração em função do teor incorporado de
aditivo compensador de retração. Pode-se observar na Figura 87b-d que
o pico de retração ocorre antes para as composições com 15% de aditivo
compensador, seguidas pelos teores de 10 e 5%.
Novamente, recorre-se aos resultados de umidade dos concretos e
da calorimetria de pastas com o objetivo de entender o comportamento
relatado anteriormente. Como mostrado na Figura 88(a,b), nota-se que a
umidade interna dessas composições com aditivo compensador foi menor
que a da mistura referência, exceto a composição ACR25-10, como
mostrado na Figura 88a, o que pode sugerir o fenômeno de
autodessecação desses concretos. Pôde-se observar ainda que os
deslocamentos referentes ao pico de retração estão alinhados com os
resultados obtidos em calorimetria, Figura 88b. Observou-se que o
aumento do teor incorporado de aditivo compensador de retração reduziu
o período de indução, embora o valor do platô (durante o período de
indução) tenha aumentado.
160
Figura 87: Deformação autógena livre total (média aritmética de três prismas)
obtida nos concretos ACR25 (5; 10; 15), ACR32 (5; 10; 15) e misturas de
referência até os sete dias (a,c); e até as primeiras 24 horas (b e d). As flechas
indicam o deslocamento do pico de retração em função do teor do ACR.
REF25 ACR25-5%
0 ACR25-10% ACR25-15% 0
Micro deformação x 102
-2 -2
-4 -4
-6 -6
-8 -8
0 1 2 3 4 5 6 7 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
(a) (b)
8 REF32 ACR32-5% 3
ACR32-10% ACR32-15%
Micro deformação x 102
2
4 1
0
0
-1
-2
-4
-3
-8 -4
0 1 2 3 4 5 6 7 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Tempo (dias) Tempo (h x 24)
(c) (d)
Figura 88: Umidade interna (a) e taxa de liberação de calor (b) para
composições de concreto e pasta ACR25 (5%; 10%; 15%) e REF25 até as 18
horas de hidratação.
96 5
94
3
93
Concretos 2 Pastas
92 ACR25-5% ACR25-5
ACR25-10% ACR25-10
91 ACR25-15% 1
ACR25-15
REF25 REF25
90 0
6 9 12 15 18 0 6 12 18
Tempo (h) Tempo (h)
(a) (b)
Figura 89: Retração restringida (anel) dos concretos REF25 (a), ARR25-0.5 (b),
ARR25-1.0 (d), ARR25-1.5 (f), ACR25-5 (c), ACR25-10% (e) e ACR25-15(g).
40
(a)
0
Micro deformação
-40
-80
-120 Anel 1
Anel 2
-160 Anel 3
REF25
-200
0 1 2 3 4 5 6 7
40
(b) (c)
Micro deformação
0
-40
-80
-120 Anel 1 Anel 1
Anel 2 Anel 2
-160 Anel 3 Anel 3
ARR25-0,5% ACR25-5%
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
40
(d) (e)
Micro deformação
0
-40
-80
Anel 1 Anel 1
-120 Anel 2 Anel 2
-160 Anel 3 Anel 3
ARR25-1,0% ACR25-10%
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
40
(f) (g)
Micro deformação
0
-40
-80
Anel 1 Anel 1
-120 Anel 2 Anel 2
-160 Anel 3 Anel 3
ARR25-1,5% ACR25-15%
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias) Tempo (dias)
164
Figura 90: Retração restringida (anel) dos concretos REF32 (a), ARR32-0.5 (b),
ARR32-1.0 (d), ARR32-1.5 (f), ACR32-5 (c), ACR32-10% (e) e ACR32-15(g).
40
(a)
Micro deformação
-40
-80
Anel 1
Anel 2
-120 Anel 3
REF32
-160
0 1 2 3 4 5 6 7
40
(b) (c)
0
Micro deformação
-40
-40
-40
Figura 91: Resistência à compressão dos concretos ARR25 (0,5%; 1,0%; 1,5%),
ACR25 (5%; 10%; 15%) e REF25 aos três, sete e 28 dias.
120
Resistência à compressão
90
(MPa)
60
30
3 Dias 7 Dias 28 Dias
0
REF 0,50% 1,0% 1,50% 5% 10% 15%
0,25 ARR25 ACR25
Figura 92: Resistência à compressão dos concretos ARR32 (0,5%; 1,0%; 1,5%),
ACR32 (5%; 10%; 15%) e REF32 aos três, sete e 28 dias.
120
Resistência à compressão
90
(MPa)
60
30
3 Dias 7 Dias 28 Dias
0
REF 0,50% 1,0% 1,5% 5% 10% 15%
0,32 ARR32 ACR32
30
25
20
REF 0,50% 1,0% 1,50% 5% 10% 15%
0,25 ARR25 ACR25
30
25
20
REF 0,50% 1,0% 1,5% 5% 10% 15%
0,32 ARR32 ACR32
Figura 95: Resistência à tração por compressão diametral dos concretos ARR25
(0,5%; 1,0%; 1,5%), ACR32 (5%; 10%; 15%) e REF25 aos três, sete e 28 dias.
10
3 Dias 7 Dias 28 Dias
Resistência à tração por
compressão diametral
8
6
(MPa)
4
2
0
REF 0,50% 1,0% 1,50% 5% 10% 15%
0,25 ARR25 ACR25
Figura 96: Resistência à tração por compressão diametral ARR32 (0,5%; 1,0%;
1,5%), ACR32 (5%; 10%; 15%) e REF32 aos três, sete e 28 dias.
10
Resistência à tração por
8
6
(MPa)
4
2
0
REF 0,50% 1,0% 1,5% 5% 10% 15%
0,32 ARR32 ACR32
100 ACR25
ARR32
80 ARC32
REF
y = 49,14ln(x) - 8,30
60 R² = 0,97 - ACR32
5. CONCLUSÕES
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
___. ASTM C1611/C 1611M. "Standard Test for Slump Flow of Self-
Consolidating Concrete," PA: ASTM International, 2009.
CHOI, H.; LIM, M.; KITAGAKI, R.; NOGUCHI, T.; KIM, G. Restrained
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FOLLIARD, K.; SMITH, C.; SELLERS, G.; BROWN, M.; BREEN, J.E.
Evaluation of alternative materials to control drying-shrinkage cracking
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University of Texas, Texas Department of Transportation and Federal
Highway Administration. 170p. 2003. USA, 2003.
HUA, C.; ACKER, P.; EHRLACHER, A.: Analyses and models of the
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macroscopic scale, Cement and Concrete Research, Volume 25, Vol.
7, pg 1457-1468. 1995.
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LE, H. T.; MÜLLER, M.; SIEWERT, K.; LUDWIG, H-M. The mix
design for self-compacting high performance concrete containing various
mineral admixtures, Materials & Design, Volume 72, 5 May 2015, Pages
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ratio on shear thickening response of SCC, Construction and Building
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and Concrete Composites, Volume 31, Issue 10, November 2009, Pages
699-704
ROUSSEL, N. The LCPC BOX: a cheap and simple technique for yield
stress measurements of SCC. Materials and Structures, 40, 889-896,
2007.
200
SHEIKH, S.; FU, V.; O´NEILL, M.W. Expansive Cement Concrete for
Drilled Shafts, ACI Materials Journal I, May-June 1994
TAZAWA, E. I.; SATO, R.; SAKAI, E.; MIYAZAWA S.: Work of JCI
Committee on autogenous shrinkage. In: Baroghel-Bouny V and Aïtcin
P.C. (eds) I International RILEM Workshop on Shrinkage of
Concrete (Shrinkage 2000), RILEM proceedings PRO 016. RILEM
Publications S.A.R.L, Bagneux, pg 21-40. 2000.
WU, K. R; CHEN, B.; YAO, W.; ZHANG, D.: Effect of coarse aggregate
type on mechanical properties of high-performance concrete, Cement
and Concrete Research, Volume 31, Vol. 10, pg 1421-1425. 2001.
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swelling and mechanical response of model superabsorbent polymer
hydrogels for internally cured concrete. Materials and Structures. 2014.
7. Apêndice
Figura 98: Taxa de liberação de calor para as pastas ARR25 (0,5%; 1,0%;
1,5%), REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
5
ARR25-0,5
Taxa de calor liberado
4 ARR25-1,0
ARR25-1,5
3 REF25
(mW/g)
REF32
2
1
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
Figura 99: Taxa de liberação de calor para as pastas ACR25 (5%; 10%; 15%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
5 ACR25-5
Taxa de calor liberado
ACR25-10
4
ACR25-15
3 REF25
(mW/g)
REF32
2
1
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
209
Figura 100: Taxa de liberação de calor para as pastas ARR32 (0,5%; 1,0%;
1,5%), REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
5 ARR32-0,5
Taxa de calor liberado
4 ARR32-1,0
ARR32-1,5
3 REF25
(mW/g)
REF32
2
1
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
Figura 101: Taxa de liberação de calor para as pastas ACR32 (5%; 10%; 15%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
5
Taxa de calor liberado
ACR32-5
4 ACR32-10
ACR32-15
3 REF25
(mW/g)
REF32
2
1
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
Figura 102: Calor total liberação obtido nas pastas ARR25 (0,5%; 1,0%; 1,5%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
250
Calor total liverado
ARR25-0,5
200 ARR25-1,0
ARR25-1,5
150 REF25
(J/g)
REF32
100
50
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
210
Figura 103: Calor total liberação obtido nas pastas ACR25 (5%; 10%; 15%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
250
ACR25-5
Calor total liverado
200 ACR25-10
ACR25-15
150 REF25
(J/g)
REF32
100
50
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
Figura 104: Calor total liberação obtido nas pastas ARR32 (0,5%; 1,0%; 1,5%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
250
ARR32-0,5
Calor total liverado
200 ARR32-1,0
ARR32-1,5
150 REF25
(J/g)
REF32
100
50
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
Figura 105: Calor total liberação obtido nas pastas ACR32 (5%; 10%; 15%),
REF25 e REF32, até 26 h de hidratação.
250
Calor total liverado
ACR32-5
200 ACR32-10
ACR32-15
150 REF25
(J/g)
REF32
100
50
0
0 4 8 12 16 20 24 28
Tempo (h)
211
90 min
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60
(a)
500 500
cisalhamento (Pa)
400 400
Tensão de
300 300
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
(b) (c)
500 500
cisalhamento (Pa)
400 400
Tensão de
300 300
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
(d) (e)
500 500
cisalhamento (Pa)
400 400
Tensão de
300 300
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
Taxa de cisalhamento (s-1) Taxa de cisalhamento (s-1)
(f) (g)
213
90 min
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60
(a)
400 400
cisalhamento (Pa)
300 300
Tensao de
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
(b) (c)
400 400
cisalhamento (Pa)
300 300
Tensao de
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
(d) (e)
400 400
cisalhamento (Pa)
300 300
Tensao de
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
Taxa de cisalhamento (s-1) Taxa de cisalhamento (s-1)
(f) (g)
214