Professional Documents
Culture Documents
PORTO VELHO-RO
2019
ALESSANDRA SANTOS E ALCANTARA
Porto Velho-RO
2019
ALESSANDRA SANTOS E ALCANTARA
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________
__________________________________
___________________________________
RESUMO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
1.1 Problema de pesquisa.........................................................................................7
1.2 Justificativa do tema............................................................................................7
1.3 Objetivos...............................................................................................................8
1.4 Estrutura da monografia......................................................................................9
2 REVISÃO TEÓRICA E CONCEITUAL.....................................................................9
2.1 Administração Pública ......................................................................................9
2.1.1 Atos Administrativos ...................................................................... .................11
2.1.2 Discricionariedade e vinculação........................................................................12
2.2 Controle da Administração Pública..................................................................16
2.2.1 Conceito de Controle e instrumentos de controle.............................................16
2.2.1.1 Controle externo.............................................................................................20
2.2.1.2 Controle interno..............................................................................................24
2.2.1.3 Exercido pelo Poder Legislativo com apoio do Tribunal de Contas...............26
2.3 O controle jurisdicional da Administração pública.........................................29
2.3.1 Mandado de Segurança....................................................................................29
2.3.2 Ação Popular.....................................................................................................30
2.3.3 Habeas Corpus..................................................................................................32
2.3.4 Habeas Data......................................................................................................33
2.3.5 Mandado de injunção........................................................................................34
2.3.6 Ação Civil Pública..............................................................................................36
2.3.7 Ação de Improbidade........................................................................................38
3 METODOLOGIA.....................................................................................................39
3.1 Metodologia quanto aos objetivos...................................................................40
3.2 Procedimentos Técnicos...................................................................................40
3.3. Seleção de julgamentos....................................................................................41
4 DISCUSSÃO...........................................................................................................42
4.1 Limites e competência do controle jurisdicional da administração
pública.......................................................................................................................43
4.2 Tripartição de poderes, momento de intervenção do Judiciário e
legitimidade de agir..................................................................................................55
4.3 Ativismo judicial e suas consequências..........................................................61
5 Considerações finais............................................................................................64
REFERÊNCIAS..........................................................................................................66
6
1 INTRODUÇÃO
1.3 Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
sempre levando em conta o interesse coletivo. Segundo Meirelles (2004, p. 64), tal
é o conceito de Administração Pública:
Mello (2007) afirma que no ato vinculado não há liberdade para a prática do
ato pelo agente público, pois a ação já está previamente descrita no ordenamento
jurídico. Nesse caso, a lei direciona o comportamento a ser seguido pelo
administrador, prevendo de antemão,
e em termos estritamente objetivos, aferíveis objetivamente, quais as
situações de fato que ensejarão o exercício de uma dada conduta e
determinando, em seguida, de modo completo, qual o
comportamento único que, perante aquela situação de fato, tem que
ser obrigatoriamente tomado pelo agente. (Mello, 2007, p.16)
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração,
redação, alteração e consolidação das leis.
Assim, é necessário identificar o bem a ser tutelado. Não cabe no habeas corpus
análise de provas e discussão probatória.
Eugênio Pacelli de Oliveira (2008), em seu Curso de Processo Penal, afirma
que, inserido no Código de Processo Penal, o HC trata-se de verdadeira ação
autônoma, podendo ocorrer até mesmo antes do início da ação condenatória.
Pelo fato de se tratar de ação, e não de recurso, é possível concluir que o
habeas corpus pode ser admitido tanto antes quanto depois do trânsito em julgado
da decisão que resulta em restrição da liberdade de locomoção. Além disso, pode
substituir o recurso à decisão, ou até mesmo ser impetrado conjuntamente ao
recurso. Pode ser admitido antes mesmo do processo, ou até mesmo em situações
que não ensejem processo, além de atos administrativos de particulares.
O caráter imediato do habeas corpus, considerando-o como remédio
constitucional destinado a tutelar de forma urgente direito fundamental da pessoa,
não admite a sua execução em plano posterior. A partir do momento em que é
constatado pelo órgão judiciário competente a ilegalidade do ato restritivo, cabe ao
mesmo ordenar para que o Habeas Corpus provido seja cumprido de imediato pelo
responsável pela restrição. Se desobedecido, configura o delito de desobediência,
assim descrito no art.330 do Código Penal: “Desobedecer a ordem legal de
funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.”
Para sua impetração, é necessário que o habeas corpus apresente prova pré-
constituída, para conhecimento imediato e confirmação da ilegalidade da restrição
ao direito de liberdade de locomoção.
No texto da Lei 7.347 de 1985, a Ação Civil Pública tem por objetivo regular
as ações de responsabilidade por danos relativos ao meio ambiente, ao consumidor,
aos bens e direitos de valor artístico, infração da ordem econômica dentre outros,
conforme texto que segue abaixo:
Embora apresentada apenas em 1985, na Lei nº 7.347, a ação civil pública foi
regularizada pela primeira vez na Lei nº 4.717 de 1965, a chamada Lei de Ação
Popular, que legitimou o cidadão na defesa do patrimônio público, como segue no
texto do artigo 1º da referida lei:
Através dos estudos elaborados pela doutrina, pode-se dizer que a Ação Civil
Pública tem como objetivo o resguardo dos direitos coletivos, que são aqueles que
superam o âmbito individual, alcançando a coletividade, seja ela determinada ou
indeterminada.
38
3 METODOLOGIA
4 DISCUSSÃO
De modo semelhante:
discricionariedade seria o mesmo que consagrar uma carta branca nas mãos do
administrador, o que significaria a conversão da discrição em arbítrio.
Adotando a mesma linha, Batista Junior (2004) informa que, mesmo em
relação ao mérito do ato administrativo, deve haver a possibilidade de seu
julgamento. Pondera, no entanto, que o juiz poderá anular o ato administrativo, mas
nunca determinar qual o novo ato que deverá ser editado. Se assim agisse, estaria
praticando atividade substitutiva da vontade do administrador.
Considerando o Controle Externo, inclusive o Judiciário, como um dos
princípios basilares da Administração Pública e do Estado Democrático de Direito,
assim ensina Di Pietro (2010): “de nada a adiantaria sujeitar-se a Administração
Pública à lei se seus atos não pudessem ser controlados por um órgão dotado de
garantias de imparcialidade que permitam apreciar e invalidar os atos ilícitos por ela
praticados”
Diógenes Gasparini (2012) informa que o controle judicial é externo,
provocado, realiza-se à posteriori e é repressivo:
É externo por se realizar por órgão que não integra a mesma
estrutura organizacional da Administração Pública. É provocado
porquanto só excepcionalmente o Judiciário atua de ofício. É direto
porque incide, precípua e imediatamente, sobre os atos e atividades
administrativas. Além disso, é, notadamente, repressivo, dado incidir
sobre medida que já produziu ou está produzindo efeitos.
Extraordinariamente, pode ser preventivo. É o que ocorre, por
exemplo, com a ação declaratória, o habeas corpus e o mandado de
segurança preventivos.(2012, p.673)
ADMINISTRATIVO-ANISTIA-PROCESSO ADMINISTRATIVO-
DEMORA NA APRECIAÇÃO -OMISSÃO.
Conforme JUNIOR:
Acórdão
Outras Informações
[AC 4.005 AgR, rel. min. Teori Zavascki, j. 2-6-2016, P, DJE de 3-8-
2016.]
Segue outra decisão, desta vez o STF tenta suprir a lacuna deixada pelo Poder
Executivo, em situação calamitosa devido a “falhas estruturais”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito administrativo. 4. ed. rev. e atual. São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 223.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo.19 ed. Rio
de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008.
CHAYES. Abram. The role of the judge in public litigation. Harvard Law Review.
Volume 89, maio de 1976, número 7. Heinonline-89. Harv. L. Rev. 1316 1975-1976.
Harvard University.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 1996.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
DINAMARCO, Pedro da Silva. Ação Civil Pública. São Paulo: Saraiva, 2001.
https://esmeraldorobertagmailcom.jusbrasil.com.br/artigos/559055644/o-
neoconstitucionalismo-e-o-ativismo-judicial
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 7. ed. São Paulo: RT, 2003.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 29. ed. São Paulo:
Malheiros, 2004.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 37a. ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 22. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2007.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli, Direito Processual Penal ,9ª Ed., Rio de Janeiro,
Editora Lúmen Iuris, 2008
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, São Paulo:
Malheiros Editores, 30ª Ed, 2009,