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RESUMO :As empresas familiares são organizações que tem a sua propriedade e
geralmente a gestão está ligada a uma família. Este Trabalho foi realizado através de
métodos bibliográficos ficando claro, diante da visão dos autores que o maior desafio dos
empreendedores e os processos de sucessão da primeira para a segunda fase, visto que na
grande maioria das empresas não há uma política voltada para essa questão. Pode-se
observar o quanto é difícil para o gestor patriarca treinar seu substituto, uma vez que
sempre as decisões foram tomadas por ele e o mesmo, exerce o poder autoritário, sobre os
seus subordinados, inibindo a criatividade do seu sucessor. O Objetivo principal consiste em
compreender e identificar as melhores formas de preparo para os membros da família no
processo sucessório. A pesquisa foi realiza em caráter exploratório em artigos, revista, livros
e foi analisada em uma abordagem qualitativa. Verificando que para entender a importância
do planejamento sucessório a melhor pratica é a profissionalização da família. Para que a
empresa alcance as próximas gerações.
INTRODUÇÃO
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Artigo elaborado como exigência para conclusão do curso de MBA em Gestão de Pessoas, pela
Faculdade Integradas Aparício Carvalho (FIMCA), em Fevereiro de 2017.
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Graduado em Gestão Comercial pela Faculdade Integradas Aparício Carvalho (FIMCA).
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Graduada em Gestão Comercial pela Faculdade Integradas Aparício Carvalho (FIMCA)
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1 CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS
Garcia (2001, p.23) considera uma empresa como familiar quando for
controlada por uma ou mais famílias. Seu conceito baseia-se na premissa
de que as famílias, tendo ou não representantes na gestão, exercem
influência sobre a missão e os objetivos da organização a partir de seus
próprios interesses.
Essa administração e feita muitas vezes de forma empírica sem nem uma
formação acadêmica onde gera muitas das vezes prejuízo financeiro ou até mesmo
a falência da empresa. A empresa familiar tem uma característica básica da
sucessão o poder decisório de maneira hereditária.
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A empresa familiar geralmente e composta por pai esposa filhos noras genros
e primos, o seu fundador quase sempre não tem uma formação acadêmica
específica.
Por aquela ser a única renda da família ele e ajudado por sua esposa e
quando seus filhos vão chegando à certa idade também começa a ajudar no
trabalho da empresa.
O problema e que esses filhos crescem e começam a ver que aquilo não e o
que eles querem para suas vidas ou até mesmo começa a ver que a forma que seus
pais governam não está certo, ou eles casam e trazem sua esposa ou esposo para
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ajudar no trabalho onde antes era só um chefe começa a surgir várias pessoas que
se sente também dono da empresa de certa forma.
2 GESTÃO DE CONFLITOS
Fase que a empresa e dirigida pelos seus fundadores, nessa etapa a grande
dificuldade de isolar a dimensão familiar da dimensão empresarial, começa a surgir
os conflitos pessoais entre pais e filhos, pois grande parte das empresas é fundada
pelos pais. O espírito de liderança dos fundadores e a personalidade dos herdeiros
são elementos determinantes para a saúde da família empresaria quanto da
empresa.
Empresa e família percorrem seus próprios caminhos evolutivos, o ideal são
que os caminhos entrem em compasso, de modo que os negócios sejam
acompanhados pelos novos integrantes da família. Mas em muitas vezes a
corporação requer competência imediata antes que os novos membros estejam
preparados, nesse caso geram novas fontes de conflitos.
Os maiores desafios para a geração seguintes e recuperar o espírito
empresarial, buscando e visando novas oportunidades de negócios e superação de
recursos que caracterizam a empresa centrada em sua fundação.
O autor Moreira Jr, aponta que: “85% das empresas familiares têm algum tipo
conflito e não e embora este, aparentemente, não esteja relacionado à gestão da
empresa, sim ele está totalmente ligado. ”
por ela através dos sucessores de seus fundadores – e com influência, tanto na
política da empresa quanto nos interesses familiares (FRUGIS, 2007, p. 15)
Gersick et. al. (1997) desenvolveram o Modelo de Três Círculos, para o
melhor entendimento acerca da dinâmica de empresas consideradas mais
complexas. Assim, criaram a distinção entre proprietários, gerentes e família na
gestão do negócio como um todo.
O modelo de três círculos apresenta o sistema da empresa familiar com três
subsistemas independentes, mas sobrepostos: Família, Propriedade e Empresa.
Para que se entenda melhor, Rezende (2010) caracteriza cada setor da seguinte
maneira:
O setor 1 é ocupado por um membro da família que não é nem proprietário nem
funcionário.
O setor 2 é ocupado por um acionista que não é membro da família nem
funcionário.
O setor 3 é ocupado por um indivíduo que atua na organização, mas não é acionista
e, portanto não possui propriedade do empreendimento.
O setor 4 é ocupado por um proprietário, que também é membro da família, mas
não é funcionário.
O setor 5 é representado pelo proprietário que trabalha na empresa, mas não é
membro da família.
O setor 6 representa o indivíduo que participa da gestão da organização e é
membro da família, mas não é proprietário.
O setor 7 é representado por aquele indivíduo que é ao mesmo tempo proprietário,
membro da família e participa da gestão da organização.
Figura 1 - Modelo dos três círculos.
Este modelo dos três círculos teve uma grande aceitação pelo fato de ser de
fácil aplicação. Além disso, é uma ferramenta muito útil no entendimento dos
conflitos interpessoais, prioridades e limites em empresas familiares.
Como as empresas familiares ao longo do tempo sofrem mudanças em sua
gestão, assim como na família e na distribuição da propriedade, Gersik et al. (2006
p.17) apresenta o modelo tridimensional de desenvolvimento da empresa familiar
(Figura 2). Para cada um dos três subsistemas – propriedade, família e empresa –
existem uma dimensão separada de desenvolvimento.
Figura 2 – Modelo
Tridimensional
4 METODO CIENTIFICO
A pesquisa foi adotada o método bibliográfico, que e uma análise crítica e ampla
das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento (TRENTINI e
PAIM, 1999)
Muitas vezes apenas pelo o fato de serem parentes este fica à frente de cargos
sem considerar a competência para ocupá-los, nas organizações familiares. Na
gestão da empresa e vista como um dos pontos falhos, para Da Silva (2010 p. 205)
“A empresa familiar é caracterizada por trazer em sua cultura os elementos que
envolvem as relações familiares”.
Membros da gestão e seus familiares por estarem envolvidos, carregam para
dentro do ambiente de trabalho as relações e conflitos familiares, não havendo a
separação racional da família e empresa.
Para Leone (1992, p. 85), a profissionalização é “a contratação de profissionais
altamente qualificados ou indivíduos de renome comprovado para ocuparem cargos
de direção na empresa”.
Leone defende a ideias que a profissionalização acontece com a vinda de um
integrante que possui alto nível de conhecimento para atuar na empresa, já na visão
de outros autores, a profissionalização precisa ocorrer primeiramente na família, pois
ela detém o poder de decisão da empresa e servirá como referência pra os demais
colaboradores.
Para LODI (1998) a profissionalização acontece quando os familiares adquirem
práticas administrativas mais racionais, modernas e menos personalizadas,
integrando conhecimento de profissionais contratados com os administradores
familiares.
Contudo sabe-se que existem pessoas que não conseguem separar a vida
pessoal da profissional trazendo para suas empresas problemas familiares, e a
consequência deste fato poderá ser a falta de estrutura emocional para continuar o
negócio e todos os familiares envolvidos serão prejudicados, em virtude do desgaste
na família empresária e desta forma prejudicar a sua gestão (TONDO, 2008).
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CONCLUSÃO
pelo próprio fundador, com isso ter a pretensão de esgotar todas as ações
preventivas possível.
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REFERÊNCIAS
GERSCK, KELEN E. – De geração para ciclos de vida da empresa familiar. São Paulo:
Negocio, 1997.
MACEDO, J.F. Sucessão na empresa familiar: teoria e pratica. São Paulo: Nobel, 2009.