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EXAMES

COMPLEMENTARES
PARA DIAGNÓSTICO
DE HANSENÍASE
BIÓPSIA CUTÂNEA
 Pode confirmar ou não o diagnóstico.
 Define o tipo ou subgrupo.

 Índices baciloscópico e morfológico.

 Estadio evolutivo.

 Presença de alterações reacionais.

Realizado mediante pequena cirurgia no local da


lesão para retirar material histopatológico.
É realizado por médico.

Papel da biópsia cutânea no diagnóstico de


hanseníase. Hansen. Int. 2004
TESTE DE MITSUDA
 Possui valor prognóstico
 Recomendado para distinção dos casos neurais
que não apresentam lesão cutânea, para
classificação da doença.
 Se o paciente entrou em contato ou não com a
micobacteria.

O teste é feito pela aplicação intradérmica de 0,1


ml de mitsudina na face anterior do antebraço
direito, formando-se uma pápula com cerca de
1cm de diâmetro.
Sendo feita a leitura após 21 e 28 dias.
Realizado na sala de vacina. Hanseníase: aspectos da evolução do
diagnóstico, tratamento e controle.Ciência
& Saúde Coletiva, 2002
ANTI PGL1
 PGL1 é um lipídio dominante na parede celular
micobacteriana
 Facilita a invasão nas células de Schwann

 Níveis aumentados de Anti PGL 1 na forma


virchowiana.
 Ausência na forma tuberculóide.

 Fins epidemiológicos – risco para adoecer.

Estudo do polimorfismo c2029t no gene do


receptor tool-like tipo 2 e da resposta
imune humoral em pacientes com
hanseníase, 2008
ELETRONEUROMIOGRAFIA
 Analisa a função do sistema nervoso periférico e
seu diagnóstico.
 Auxilia na localização da lesão, informando sobre
a sua patologia (axonal, desmielinizante, mista) e
tempo de evolução da mesma (aguda ou crônica).

 Realizado pelo médico, neurologista no HC.

Protocolo de eletroneuromiografia.
eletroneuromiografia
 Consiste na colocação de eletrodos nos locais onde se pretende
avaliar, captando os sinais elétricos gerados pelos nervos, após
serem excitados por um estímulo elétrico (pequeno choque). Após
essa etapa, faz-se a captação da atividade elétrica gerada nos
músculos (dos membros superiores e/ou inferiores, ou do tronco,
ou da coluna ou mesmo da face, quando se trata de paralisias
faciais), com a utilização de eletrodos parecidos com agulhas de
acupuntura, muito finas, causando pouquíssimo desconforto.
BACILOSCOPIA PARA HANSENÍASE
CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO
 Trata-se de um exame complementar ao diagnóstico e
deve ser solicitado pelo médico da unidade,
prioritariamente, quando:

 Há caso de dúvida sobre a classificação operacional


para poliquimioterapia (PB ou MB).

 Para diagnóstico diferencial com outras doenças


dermatoneurológicas.

 Há suspeita de recidiva.

Mas lembre-se:
 Não é critério de diagnóstico de hanseníase.
 Resultado negativo não exclui diagnóstico.
Guia de Procedimentos Técnicos:
Baciloscopia em Hanseníase, 2010
MATERIAL PARA O EXAME
 Lâmina de vidro para microscopia com ponta fosca
 Lamparina álcool

 Álcool 70%

 Gaze não estéril

 Algodão hidrófilo

 Lápis comum

 Fósforo

 Bisturi

 Porta laminas

 Esparadrapo ou bandagem antisséptica

 Luva de procedimento

 Máscara

 Pinça de Kelly curva ou reta


Guia de Procedimentos Técnicos:
 Recipiente para descarte
Baciloscopia em Hanseníase, 2010
TÉCNICA DE COLETA
 Acomodar confortavelmente e explicar o procedimento.
 Observar indicação dos sítios de coleta na solicitação médica.
 Identificar lâminas com as iniciais do paciente, nº de registro e
data de coleta.
 Realizar antissepsia com álcool a 70% nos locais indicados.
 Com auxilio da pinça Kelly promover isquemia para evitar
sangramento.
 Realizar corte de aprox. 5 mm de extensão por 3 mm de
profundidade.
 Desfazer a pressão e distribuir material coletado na lâmina em
movimentos circulares.
 Primeiro esfregaço é colocado próximo a identificação.
 Fazer curativo compressivo.
Guia de Procedimentos Técnicos:
Baciloscopia em Hanseníase, 2010
FIXAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
 Permanecer de 5 a 10 minutos em temperatura
ambiente até secarem. Fixar passando-se as
laminas 2 a 3 vezes rapidamente na chama da
lamparina com os esfregaços para cima.

 Acondicionar em porta lâminas de plástico no


rígido a fim de serem transportas em no máximo
24 horas.

 Acondicionar em caixas resistentes, conforme


normas de biossegurança e devidamente
identificadas.
Guia de Procedimentos Técnicos:
Baciloscopia em Hanseníase, 2010
OS SÍTIOS DE COLETA SÃO: LÓBULOS DAS
ORELHAS, COTOVELOS, JOELHOS E LESÃO.

Sempre
será
realizado
em ambos
os lados.
Lóbulo da orelha Cotovelo

Retirada da linfa
Fonte: Google imagens

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