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2. Os valores apresentados na Tabela 5.

4 também podem ser usados para a determinação da


espessura de paredes em betão simples.

3. As regras 2 e 3 das paredes sem função de suporte também se aplicam.

4.3- Paredes Corta-Fogo (Fire Walls)


1. Para as paredes com função corta fogo que tenham de garantir o exigido pelo critério M,
(ver 2.1.2. (6)), para além de 4.1 ou 4.2, a espessura mínima, para paredes de betão
normal, não deve ser inferior a:
• 200 mm para paredes de betão simples
• 140 mm para paredes de betão armado com função de suporte
• 120 mm para paredes de betão armado sem função de suporte

e o recobrimento a, medido ao eixos dos varões, não deve ser menor que 25 mm.

5- Elementos Traccionados
1. Os dados da Tabela 5.5 podem considerar-se adequados para garantir a resistência ao
fogo de elementos traccionados de betão armado e pré-esforçado desde que se aplique as
regras seguintes.

2. No caso do alongamento excessivo dos elementos traccionados poder afectar a capacidade


de suporte da estrutura pode ser necessário reduzir a temperatura crítica do aço do
elemento para 400 ºC. Neste caso o recobrimento, distância ao eixo dos varões da
armadura, Tabela 5.5, deve ser aumentado usando a expressão (3). Para avaliar a redução
do alongamento deve usar-se as propriedades dos materiais dadas na secção 3 do EN
1992-1-2.

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3. A área da secção do elementos não deve ser inferior a 2b min
, onde bmin é a espessura
mínima dada pela Tabela 5.5.

6- Vigas
6.1- Generalidades
1. Pode admitir-se como adequada a resistência ao fogo das vigas de betão armado ou pré-
esforçado se forem usados os valores apresentados nas Tabelas 5.5 a 5.7 e as regras que
seguidamente se apresentam.

2. As Tabelas apresentadas aplicam-se a vigas expostas ao fogo por três lados, a face
superior está isolada pela laje ou outro elemento de construção que mantenha funções de
isolamento durante todo o período de resistência ao fogo. Para vigas expostas ao fogo por
todos os lados usa-se 6.4.

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3. Os valores apresentados nas Tabelas são válidos para as secções transversais apresentadas
na Figura 5.4. As regras (5) a (8) garantem as dimensões adequadas para a protecção dos
varões de reforço.

4. Para vigas com largura variável (Figura 5.4b) o valor mínimo de b é medido ao nível do
baricentro da armadura de tracção.

5. A altura efectiva deff do banzo inferior de uma viga I com almas variáveis, Figura 5.4c,
não deve ser inferir a:

d eff = d1 + 0. 5d 2 ≥ b min (11)

onde bmín é o menor valor de largura fornecido pela Tabela 5.7

Esta regra não se aplica se uma secção imaginária, ( na Figura 5.5 C), a qual cumpra os
requisitos mínimos em relação à resistência ao fogo, e inclua toda a armadura dentro da
secção transversal real.

6. Quando a largura do banzo inferior b é superior ao limite 1,4bw, (bw representa a largura
da alma, Figura 5.4-C), e b.d eff < 2bmin o valor do recobrimento, (distância medida ao
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eixo da armadura ou aço pré-esforço), deve ser aumentado de para:

⎛ d bw ⎞ (12)
a eff = a⎜185
. − eff ⎟≥a
⎝ b min b ⎠
onde:
deff é dado pela expressão 11
bmin é a largura mínima da viga dada pela Tabela 5.5

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