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Ef 4.7- Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo,
8- Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.
9- Ora, isto - ele subiu - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas
da terra?
10- Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir
todas as coisas.
11- E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e
outros para pastores e doutores,
12- Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério para edificação do
corpo de Cristo;
13- Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão
perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
COMENTÁRIO
1. Significa resgate, Mt 20.28. Esta palavra significa precisamente uma compra legítima e
definitiva, realizada por Cristo. Pertencíamos a outro senhor, mas agora fomos adquiridos
por bom preço e somos de Cristo, I Co 6.20; I Pe 1.18,19.
2. Significa redenção, Ef 1.7. Redenção é o ato de libertação total que o sacrifício perfeito
de Jesus nos outorga, tirando-nos do domínio de Satanás para o de Deus, At 26.18.
3. Significa reconciliação, Rm 5.10. Esta palavra diz respeito à mudança de nossas relações
com Deus. Éramos inimigos, mas agora a paz foi feita pelo sangue da cruz e podemos andar
juntos, em perfeita comunhão, como Pai e filhos que viverão para sempre, Sl 23.6.
4. Significa expiação, Is 53.10. Expiar é lavar o pecado, tomá-lo de nós e levá-lo para bem
distante, para "o mar do esquecimento", a fim de jamais serem lembrados, Hb 10.17.
II. LIÇÕES DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
Existem muitas lições que a ressurreição de Cristo nos oferece. Estudemos algumas:
1. Ele está vivo. Nenhuma outra religião do mundo pode oferecer provas de que seu
fundador ou líder máximo vive, após haver morrido. Nisto consiste a pedra angular da fé
cristã. Jesus ressuscitou! O túmulo está vazio! E vive sempre para interceder por Seu povo!
Mt 28.6; Hb 7.25.
2. Ele é Filho de Deus. Jesus não quis que fosse proclamada a Sua filiação divina, enquanto
ministrava na terra. Ele sabia que a evidência suprema de Sua divindade seria oferecida ao
mundo mediante, Sua ressurreição. Em verdade, ao ressuscitar, foi "declarado Filho de Deus
em poder..." Rm 1.4.
3. Ele é nosso perfeito Justificador. Assim como o sangue da cruz nos assegura perdão e
purificação, a ressurreição do Senhor é o selo de nossa justificação, o sinal de que Deus,
recebendo-O de volta nas mansões celestiais, declarou-nos absolvidos e eternamente
justificados pela eficácia de Seu sacrifício e evidência de Sua ressurreição.
4. Ele julgará o mundo. A certeza de que Jesus será o futuro Juiz dos vivos e dos mortos
consiste fundamentalmente no fato de que Ele próprio venceu a morte e está para sempre
vivo, At 17.30.
5. Ele nos ressuscitará. Como podemos estar seguros de que havemos de ressuscitar um
dia? Ele se tornou as primícias dos que dormem, saindo da sepultura. Nós também
ressuscitaremos, como Ele. I Co 6.14.
6. Ele voltará. Os que não aceitam a realidade da ressurreição de Cristo não podem crer na
volta triunfante de Jesus. Ele somente voltará se de fato tiver ido. E somente foi se
ressuscitou. A Bíblia é enfática ao declarar que Ele morreu, ressuscitou, subiu aos céus e de
lá voltará, com poder e grande glória. Estamos esperando? I Co 15.3; I Ts 4.15,16; Hb 9.28.
1. Os diferentes dons. A palavra dom (e dons) aparece cerca de 109 vezes na Bíblia e tem
as mais distintas acepções. Existem os dons temporais, como alimento, chuva, provisões
gerais etc. Mt 6.25,33; Gn 8.22; 27.28; Lv 26.4,5. Cristo é o Supremo dom de Deus, o dom
inefável, IS 42.6; Jo 3.16; 4.10; 6.32,33; o arrependimento, a fé, a graça divina são dons que
Deus dá aos homens, At 11.18; Ef 2.8; Fp 1.29; Tg 4.6 etc.
2. Os dons espirituais. Quando uma pessoa recebe o batismo com o Espírito Santo, cuja
evidência inicial é o falar em línguas estranhas (como sinal), Deus lhe abre a porta para
receber os dons espirituais, em número de 9, e distribuídos em 3 grupos: revelação,
inspiração e poder.
3. Os dons ministeriais. A Igreja pertence a Cristo e Cristo mesmo lhe dá os ministros de
que carece, os quais permanecem à Sua destra, Ap 1.20. Para que os ministros executem a
obra de Deus com dinamismo, frutos, visão, autoridade e eficiência, Jesus lhes proporciona
os dons ministeriais, em número de cinco: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
doutores.
4. O exercício dos dons. Dos cinco dons ministeriais, 2 são reconhecidos formal e
publicamente: evangelistas e pastores, os quais são publicamente ordenados. Os demais
dons em geral são dados aos ministros ordenados que são tomados para tarefas específicas
de liderança, revelação espiritual e ensino da Palavra. Deus permita que cada obreiro de Sua
Igreja receba os dons de que necessita, para melhor desempenho de Sua tarefa e progresso
maior do Reino de Deus.
A Bíblia ensina que a perfeição absoluta pertence a Deus. Deus é perfeito em todos
os Seus caminhos, Sl 18.32; 138.8. No entanto, respeitando a falibiladade da natureza
humana e suas incríveis limitações, a Bíblia também ensina que o alvo da vida cristã é a
perfeição. Nunca poderemos ser perfeitos como Deus o é, mas poderemos atingir o grau de
perfeição a que pode chegar o homem sob a direção do Espírito Santo. Mt 5.48. Todos os
santos devem procurar esta meta, I Co 2.6; Fp 3.15; Cl 2.10; II Co 7.1; 13.11. A regra da
perfeição é a Palavra de Deus, Tg 1.25. Se formos pacientes, poderemos encontrar essa
perfeição, Tg 1.4. Devemos orar uns pelos outros, para que todos nos aperfeiçoemos na
presença do Senhor e em Sua obra, Hb 13.20, 21; I Pe 5.10.
Para entendermos o significado legítimo deste propósito divino, devemos estudar as
vidas dos seguintes homens de Deus: Noé, Gn 6.8,9; Jacó, Nm 23.21; Davi, I Rs 11.4,6; Jó,
Jó 1.1; Zacarias e Isabel, Lc 1.6; Natanael, Jo 1.47; Abraão, Gn 17.1.