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1ºAno – Ortóptica
Divisão Celular
Mitose e Meiose
Deste modo, o conjunto de transformações que uma célula sofre desde o seu nascimento, até
ao momento em que se divide denomina-se ciclo celular. Este processo integra duas fases
fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase corresponde ao período compreendido entre o final de uma divisão celular e o início
da divisão celular seguinte; é a fase mais longa do ciclo celular, e é nela que as células se
encontram a maior parte do tempo. Esta, integra três subfases: fase G1, S e G2. e é responsável
pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose
- e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 subfases: prófase, metáfase, anáfase e
telófase; todas estas fases se caracterizam por um dado conjunto de fenómenos:
Metáfase- é a subfase onde o fuso acromático se liga aos centrómeros dos cromossomas. Estes
já atingiram o encurtamento máximo, formando assim, a placa equatorial, onde os cromossomas
se dispõem voltados para o centro do plano.
Anáfase – nesta etapa dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim, os cromatídeos,
passando cada um destes a formar um cromossoma; o fuso acromático começa a encurtar-se
levando desta forma, os cromossomas para os polos – ascensão polar
(Cont.)
Material
Material:
✓ Bisturi;
✓ Pinças;
✓ Vidros de relógio;
✓ Lamparina;
✓ Lâminas e lamelas.
Soluções:
Fig.1- Prófase
Ampliação= 400x
Fig.2-Anáfase
Ampliação= 400x
Fig.3- Telófase
Ampliação=400x
Discussão
A mitose é um processo de grande importância para as células vegetais, uma vez que lhes
possibilita o seu crescimento e desenvolvimento. Esta consiste então, na prófase, metáfase,
anáfase e telófase, segundo as observações efetuadas. Podemos distinguir estas diferentes
subfases através de características especificas de cada uma das fases:
A metáfase não foi possível ser observada, no entanto, o espectável seria observar a placa
equatorial formada pelos cromossomas na sua máxima condensação, que estariam ligados ao
fuso acromático, o qual não seria visível.
A citocinese que resulta da acumulação de vesículas Golgianas, iria formar a parede celular,
também não foi possível observar.
Na experiência laboratorial foi utilizado álcool acético, que fixou e matou as células mas não
danificou as suas estruturas e foi utilizado também ácido clorídrico que promoveu a dissolução
de substâncias pépticas que ligaram as células umas as outras; e por último, um corante
designado de orceína acética.
Na preparação temporária, não foi possível, de facto, observar todas as fases da mitose devido
talvez a uma incorrecta dissociação da extremidade da raiz Allium cepa, ou uma incorreta
passagem da preparação pela chama da lamparina. Desta forma, teve que se recorrer a uma
preparação definitiva para observar todas as fases.
Conclusão:
Com base nesta experiência, concluímos que a mitose contribui para a estabilidade genética
ao longo das gerações, pois durante a fase mitótica, e após a clivagem do centrómero, cada um
dos cromossomas-irmãos migra para os pólos da célula. Deste modo, na anáfase ocorre uma
distribuição equitativa dos cromossomas e por isso, do DNA pelas células-filhas. Estas recebem
por este processo um número de cromossomas idêntico ao da célula-mãe e, portanto, a mesma
informação genética, garantindo, se nenhuma mutação génica ocorrer, a estabilidade genética
através das gerações.
Verificamos, desta forma, que a mitose é um processo responsável pelo crescimento dos
vegetais pois, no principio da formação dos vegetais, todas as células do embrião se dividem,
mas, mais tarde, são criadas estruturas próprias para multiplicação celular - os meristemas – que
é o local onde ocorrem sucessivas divisões celulares, tais como os que se encontram no ápice
vegetativo das raízes de Allium cepa, daí a utilização deste material biológico.
Podemos então concluir, que a mitose é um processo de grande importância para as células
vegetais.
Bibliografia