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Anexo D (Informativo)
Método de cálculo para esforço transverso, momento
torsor e amarrações
Note: O colapso devido ao esforço transverso é muito raro em situação de incêndio.
Contudo os métodos agora apresentados não estão totalmente verificados.

D.1 Regras Gerais


1. A capacidade resistente ao esforço transverso, esforços de torção e amarração pode ser
calculada de acordo com os métodos dados EN 1992-1-1 e fazendo uso da diminuição das
propriedades do material e da redução do pré-esforço para cada uma das partes da secção
transversal.

2. Quando se usar o método simplificado de 4.2, o eurocódigo EN 1992-1-1 pode aplicar-se


directamente à secção reduzida.

3. Quando se usar o método simplificado 4.2, se não existir armadura para esforço transverso
ou se a capacidade resistente relativa ao esforço transverso é assegurada principalmente
pela diminuição da tensão de tracção do betão, deve fazer-se a avaliação do
comportamento do betão armado devido ao esforço transverso em situação de incêndio.

Na ausência de uma informação mais precisa relativamente à diminuição da tensão de


tracção do betão os valores de Kct(θ) dados na Figura 3.2 podem ser usados.

4. Quando se usar o método de cálculo simplificado 4.2, para elementos em cuja a


capacidade resistente ao esforço transverso é função da tensão de tracção, uma atenção
especial deve ser dada aos pontos onde as tensões da tracção são provocadas por
distribuições de temperatura não-lineares, (lajes com vazios, vigas finas, etc.). Uma
redução do esforço transverso deve ser tomada em concordância com a diminuição das
tensões de tracção.

D.2 Reforços para o esforços transverso e de torção


1. Para a verificação da resistência às acções normais, (esforço axial e momento flector), o
campo de temperaturas deve ser determinado, sem tomar em conta o aço, e atribuindo aos
varões da armadura a temperatura do betão ao mesmo ponto.

2. Esta aproximação é aceitável para as armaduras longitudinais, mas não o será para as
armaduras de ligação, estribos e cintas, (ver Figura D.1). Os estribos passam através de
zonas com temperaturas diferentes, (geralmente os cantos e a parte inferior das vigas está
mais quentes que a parte superior), e levam o calor das partes quentes para as partes mais
frias. Assim a temperatura num estribo ou numa cinta é inferior à temperatura do betão da
zona adjacente e tende a tornar-se uniforme ao longo de todo o seu comprimento.

3. Apesar de desprezar este pequeno factor favorável, o estribo ou cinta não está
uniformemente solicitado em toda a sua extensão, de facto, a tensão máxima ocorre junto

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