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Educandário Nova Geração 2000

João Pedro, Raul Xavier, Fillipe Victor

Esportes adaptados
Judô

Recife
2019
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João Pedro, Raul Xavier e Fillipe Victor

Esportes Adaptados
Judô

Trabalho apresentado na instituição


de ensino Educandário Nova
Geração 2000 para a obtenção de
nota na disciplina de Educação física.

Recife
2019
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Sumário

1. Introdução.................................................................................................................. 4

2. História ...................................................................................................................... 5

3. Regras ........................................................................................................................ 6

4. Modalidade no Brasil ................................................................................................ 8

5. Conclusão .................................................................................................................. 9

Referências bibliográficas...............................................................................................10
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1. Introdução
A ideia de organizar uma competição esportiva entre deficientes surge em Stoke
Mandeville, Inglaterra, o propósito era a reabilitação de soldados da Segunda Guerra
Mundial. Entretanto a primeira competição semelhante às olimpíadas voltada, para
deficientes, veio acontecer primeiramente na Itália, tendo o nome de paralimpíadas.

O judô foi o primeiro esporte asiático a ser integrado às competições. A adaptação se


deu de maneira relativamente fácil, resumidamente, os lutadores começam a luta em
contato com o quimono adversário e a luta é interrompida quando os lutadores param de
segurar o quimono adversário. Além disso os lutadores são divididos em peso e grau de
deficiência visual.

O Judô é uma das modalidades na qual o Brasil tem mais se destacado nas competições
paraolímpicas, Antônio Tenório com 48 anos, é um dos maiores nomes do judô
internacional.
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2. História
Os esportes paralímpicos, tem a primeira competição internacional organizada pelo
Comitê Olímpico Internacional (IPC em inglês) em Roma, na Itália, e teve a participação
de 17 países: Itália, Grã-Bretanha, Alemanha Ocidental, Áustria, EUA, Noruega,
Austrália, Holanda, França, Argentina, Rodésia, Irlanda, Suíça, Bélgica, Finlândia, Israel
e Malta (um arquipélago no mediterrâneo central entre o Silício e o norte da costa
africana). Porém foi em Stoke Mandeville, na Inglaterra onde se originou a ideia de
competições paraolímpicas, havendo competições para reabilitar militares britânicos da
Segunda Guerra Mundial. A origem do termo paraolímpico se dá pela união das palavras
paraplegia e olimpíada. Embora que a paraplegia não seja o único tipo de deficiência que
os atletas paralímpicos têm, o nome generalizado se dá por conta de que os casos de
deficiências no período bélico eram, em sua maioria, relacionados aos membros inferiores
dos soldados.

Os esportes asiáticos foram adaptados tardiamente, e o judô foi a primeira modalidade


de origem asiática a ser inserida no programa paralímpico. O esporte é praticado por
atletas com deficiência visual, e apareceu pela primeira vez nos jogos paralímpicos de
Seoul 1988, tendo somente a participação de homens. As mulheres só começaram a
competir nos jogos de Atenas, em 2004.

O judô adaptado começou de forma notável no brasil na década de 80, com a imigração
japonesa. Um fato confirma a miscigenação cultural que propiciou o reconhecimento do
judô no brasil é que, atualmente, o Brasil abriga a maior população de origem japonesa
fora do Japão. A prática do esporte acontecia, muitas vezes dentro das academias, onde
caberia ao professor adaptar a aprendizagem e a prática para os alunos com necessidades
especiais, mas não haviam competições específicas para esses alunos.

Atualmente, esses atletas recebem algum incentivo por parte do governo para que
participem de competições nacionais e internacionais. Esse incentivo se dá por bolsas de
esportes, no Brasil, a lei Piva estabelece que o governo direcione 2% da arrecadação bruta
das loterias federais, descontadas as premiações ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e
ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) .O judô é uma das modalidades organizadas pela
Confederação Brasileira de Esportes para Deficientes Visuais (CBDV).
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3. Regras
No judô paralímpico as disputas são divididas por categorias de peso, da mesma forma
que acontece no judô olímpico. A diferença é que, acontece uma divisão pela classificação
por grau de deficiência visual, existem três classificações: B1, B2 e B3. A letra “B” vem
do inglês, “blind” que significa “cego” em português. Além de que, no judô paralímpico,
os atletas começam a luta em contato com o quimono do oponente, e a luta é interrompida
quando os atletas perdem o contato.
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Masculino

- Ligeiro: até 60 quilos

- Meio-leve: até 66 quilos

- Leve: até 73 quilos

- Meio-médio: até 81 quilos

- Médio: até 90 quilos

- Meio-pesado: até 100 quilos

- Pesado: mais de 100 quilos

Feminino

- Ligeiro: até 48 quilos

- Meio-leve: até 52 quilos

- Leve: até 57 quilos

- Meio-médio: até 63 quilos

- Médio: até 70 quilos

- Meio-pesado: até 78 quilos

- Pesado: mais de 78 quilos


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4. Modalidade no Brasil
As primeiras medalhas do judô paralímpico brasileiro vieram na estreia da modalidade
nos jogos de Seoul, 1988. Cinco judocas representaram o brasil na coreia do sul e
voltaram de lá com três bronzes, conquistados por Jaime de Oliveira (60 kg), Júlio Silva
(65 kg) e Leonel Cunha (95kg). O primeiro Ouro veio em Atlanta 1996, com Antônio
Tenório da Silva (86 kg). Nos jogos seguintes, Tenório se tornou o maior expoente do
judô paralímpico nacional, conquistando quatro medalhas de ouro que o país tem nessa
modalidade em paralimpíadas. (Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008).

No feminino, as primeiras medalhas do brasil vieram também no ano em que a


categoria foi integrada ao programa paralímpico, em Atenas 2004. Karla Cardoso (48kg)
e Daniele Silva (57 kg) conquistaram uma parta e um bronze, respectivamente, na Grécia.
Na penúltima edição de jogos olímpicos em Londres 2012, o Brasil conquistou três
bronzes, com Daniele Milan (63 kg), Michele Ferreira (52kg) e Antônio Tenório (100kg),
além da prata de Lúcia da Silva (57kg). No total, o judô brasileiro possui 18 medalhas
paraolímpicas, sendo quatro ouros, cinco pratas e nove bronzes.

Nos jogos paralímpicos rio 2016 Antônio Tenório ganhou sua sexta medalha, o judoca
fez críticas ao governo de são Paulo que cortou seu patrocínio no início do ano alegando
falta de verbas para auxilio ao atleta. Tenório disse que faltaram materiais e suplementos
alimentares em sua preparação para o evento esportivo. Ele anunciou o fim de sua carreira
como profissional na paraolimpíada do Rio. Ele pretende competir em mais um mundial
na categoria de até 100 quilos e depois se aposentar dos tatames.

Antônio Tenório, judoca paralímpico brasileiro


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5. Conclusão
Os esportes paralímpicos surgem como uma forma de inclusão e difunde o respeito às
pessoas que têm qualquer tipo de deficiência. Embora que o judô chegue muito depois da
maioria das modalidades paraolímpicas, conquistou seu espaço nas competições e tornou-
se um esporte praticado em diversos países, inclusive no Brasil que possui atletas
talentosos tanto nas modalidades olímpicas quanto nas paraolímpicas.
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Referências Bibliográficas

VETTORAZZO, LUCAS. Tenório ganha sexta medalha no judô em


Paraolimpíada e critica governo de SP. Rio de Janeiro, 10 set. 2016. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/olimpiada-no-rio/2016/09/1812136-alana-
martins-e-imobilizada-e-fica-com-a-prata-no-judo-da-paraolimpiada.shtml. Acesso em:
13 abr. 2019.

UM NOVO caminho para os feridos da Segunda Grande Guerra. [S. l.], 2016.
Disponível em: http://www.brasil2016.gov.br/pt-
br/megaeventos/paraolimpiadas/historia. Acesso em: 14 abr. 2019.

PARAOLÍMPICO. [S. l.], 201-. Disponível em: http://www.cbj.com.br/paraolimpico/.


Acesso em: 14 abr. 2019.

IMIGRAÇÃO japonesa no Brasil. [S. l.], 201-. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil. Acesso
em: 14 abr. 2019.

ADAMI, Anna. Esportes Paraolímpicos. [S. l.], 201-. Disponível em:


https://www.infoescola.com/esportes/esportes-paraolimpicos/. Acesso em: 14 abr. 2019.

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