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PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO
Co m o d e s e n v o l v ê - l a ?

Professor Raphael Alves


Como se sabe, uma das características da
prova de Redação do Enem é a exigência
de uma proposta de solução. O Guia do
Participante do Exame é muito claro ao
apresentar a competência 5, dizendo que
o aluno deve elaborar uma intervenção
detalhada para o problema social
proposto no tema. Assim sendo, é
necessário ressaltar que, para resolver
questões sociais, nada melhor que
recorrer aos agentes sociais.
Uma proposta de intervenção só alcança a nota máxima se
ela for bem detalhada. Para isso, é necessário explicitar
todos os meios necessários para a execução da medida
recomendada. Se propomos uma mudança de pensamento
na sociedade, por exemplo, é necessário explicar como ela
será feita (campanhas na mídia? Nas escolas?), como isso
será subsidiado (verbas públicas? Financiamento privado?)
e, principalmente, quem será o agente da mudança
(Governo? A mídia? As escolas?). Tudo isso contribui para
o detalhamento do que está sendo proposto pelo candidato.
Na dúvida, sempre faça as perguntas: Quem? O quê? Com
quais ferramentas? Dessa forma, teremos todos os detalhes
necessários para executar nossa proposta de intervenção.
1. ESTADO
• Melhoria no sistema de fiscalização de leis e de
projetos das mais diversas áreas.
• Criação de leis possíveis ou aprimoramento
daquelas que já existem.
• Intensificação do trabalho de assistentes sociais.
• Benefícios ou incentivos fiscais.
• Investimento em mão de obra qualificada e
infraestrutura.
• Projetos de conscientização por meio da mídia.
• Parcerias com ONGs para realizar denúncias ou
projetos de conscientização.
2. ONGs
• Campanhas assistencialistas, como arrecadação de
alimentos, roupas, livros.
• Cursos de capacitação, como pré-vestibulares
comunitários e treinamento técnico.
• Defesa de causa (e denúncias): contra corrupção,
violência, desmatamento, voto consciente, por meio
da criação de blogs, perfis ou páginas em redes
sociais e de canais de vídeos.
• Parcerias com Estado para realizar denúncias e
campanhas de conscientização.
• Visita a escolas e outras instituições de ensino para
realizar projetos educativos e de conscientização.
• Criação de exposições artísticas em parceria com
Estado ou iniciativa privada.
3. MÍDIA
• Campanhas publicitárias de conscientização, em
parcerias.
• Análise crítica e cobertura cuidadosa dos fatos
por meio da imprensa escrita e falada.
• Ficção engajada (por meio de novelas, filmes e
minisséries sobre o tema).
• Divulgação de projetos sociais e ambientais por
meio do jornalismo e redes sociais.
• Internet: divulgação de vídeos institucionais de
curta duração criados pelos sites de redes
sociais; criação de campanhas institucionais em
parceria com ONGs; campanhas de adesão a
causas sociais.
4. INSTITUIÇÕES DE ENSINO
• Novas disciplinas (ampliação do foco para a educação
crítica e moral).
• Criação de projetos de conscientização que envolvam a
comunidade escolar.
• Criação de exposições e mostras culturais e artísticas,
como de vídeos, peças teatrais e de telas artísticas.
• Visita a instituições e a exposições artísticas e culturais.
• Organização de palestras, mesas redondas e/ou oficinas,
em parceria com ONGs e órgãos públicos, como
Ministério Público.
• Organização de coletivos conscientes com
acompanhamento de professores.
• Universidades e faculdades: criação de projetos
assistenciais por meio de ações de estudantes
universitários de áreas diversas.
5. FAMÍLIA E SOCIEDADE
• Presença mais frequente dos pais na educação dos
filhos.
• Maior atenção à formação moral, e não apenas
intelectual.
• Bom senso no equilíbrio entre liberdade e
responsabilidade.
• Envolvimento com questões sociais por meio de
ações individuais e conscientes nas redes sociais,
blogs, canais de vídeos, entre outros.
• Acompanhamento frequente de fatos e decisões
governamentais por meio da imprensa e internet.
• Participação de debates e ações populares que
tratam de problemas ou causas sociais.

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