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Ressalvas
- Agradecimentos
- Desculpas por falar em Português / Ajuda dos colegas no processo de
compreensão
- Apresentação menos teórica e menos acadêmica que a dos colegas. Formato de
Relato de Experiência com algumas incursões teóricas e questionamentos
metodológicos.
- um campo muito novo para mim e estou aqui para aprender com os colegas.
Enfim, a história não pode sobreviver sem o sentido. Ou melhor, sem os sentidos. Não
apenas um sentido hermeneuticamente induzido, de acordo com as demandas diacrônicas
do paradigma do tempo histórico, mas também aquele que emana das superfícies do passado
associadas à memória e a experiência dos viventes. Uma experiência que se dá na e para o
corpo. Uma memória que precisa, muitas vezes, de recursos narrativos para ser evocada.
Uma narrativa que busque não penetrar as superfícies do passado mas, sim,
apresentá-lo aos sentidos. Assim como as imagens, a História, para existir, precisa produzir
afetos... realizar-se ao corpo.
INCLUIR NA CONCLUSÃO:
o FRASE FODA: ASSIM COMO O SER É PENSADO, O
PENSAMENTO TAMBÉM É VIVIDO. Ou seja, assim como a
materialidade pode ser objeto do conhecimento, aquilo que é
produção de sentido também toca o corpo e torna-se materialidade….
o Novo Historicismo Interesse pelo engaste dos objetos culturais nas
contingências da história. Busca de fugir das políticas esteticizadas e
idealizadas da imaginação.
PEGAR REFERÊNCIAS IMAGÉTICAS PARA PASSAR ENQUANTO FALO DAS
COISAS QUE ESTOU NARRANDO. A tentativa é criar uma ambiência para o que
digo.
Fazer história com afeto e produzindo afetos. O passado ressoante, o passado que
encanta. A significação faz parte disso, mas não é tudo e não deve ser o objetivo. Conhecer
de nada vale se não se toca o corpo.
A História não pode sucumbir totalmente materialidade, sob pena de retornar-se a uma
mera descrição factual, corrente entre o historicismo do séc XIX, sem qualquer sentido
prático ou poético. Também não pode incorrer apenas na significação, buscando dotar tudo,
desde o seu documento, de significação, operação esta reveladora de certa arrogância
subjetivista, dando margens, igualmente, a historias sem qualquer sentido prático ou
poético, como a história da vida sexual dos príncipes. É preciso rechear a história de
ambiência e encantamento. Buscar os elementos do passado que ressoam no presente e
que nos promovem sintonia e simultaneidade. COMO FAZER ISSO? Refletir.
A ideia de que a história deve desvelar o passado para que ele não se
repita é uma mera ilusão, ou melhor, falácia. Se esse fosse o objetivo
da história, temos constantemente falhado. A história deve objetiva
produzir afetos!