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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA EM MÚSICA

ALEXANDRE GUILHERME SILVA COSTA

A INTERNET COMO AUXÍLIO NO ESTUDO DOS PRINCIPAIS GÊNEROS DO


CLASSICISMO

São Luís
2018
ALEXANDRE GUILHERME SILVA COSTA

A INTERNET COMO AUXÍLIO NO ESTUDO DOS PRINCIPAIS GÊNEROS DO


CLASSICISMO

Trabalho apresentado à disciplina História da


Música Clássica e Romântica, do curso de
Música da Universidade Estadual do Maranhão,
para a obtenção de nota na disciplina.

São Luís
2018
RESUMO

A internet é uma ferramenta de suma importância para o desenvolvimento da cultura


humana, a velocidade de transferência de informações e também a quantidade e variedade
desta, trouxe uma série de mudanças e transformações sociais e econômicas, influenciando a
música ou qualquer outra vertente de conhecimento. Hoje, é possível estudar diversos
períodos históricos como o classicismo, ou romantismo por exemplo, vendo as suas
influências na cultura, através do conteúdo disposto na rede mundial de computadores.

Palavras-chave: Música. Internet. Classicismo.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 4

2 DESENVOLVIMEMTO............................................................................ 5

3 CONCLUSÃO............................................................................................. 7
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1 INTRODUÇÃO
A internet tem crescido exponencialmente ao decorrer dos anos, está presente nas
escolas, no trabalho, em casa, nos celulares e etc, hoje vivemos em mundo globalizado que
em todas suas relações comerciais e sociais, a internet está presente. A sociedade evolui de
acordo com questões econômicas e sociais, formando padrões culturais que fomentam a
expressão humana, e uma destas vem a ser a música.
O homem se expressa através da fala, escrita, gestos e música, e com os registros
históricos há uma influência transformativas da sociedade em questão, a música clássica surge
no século xi
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2 DESENVOLVIMENTO
A norma, como todo, são leis expressas, positivadas, que tem o proposito de garantir
direitos. O sistema jurídico que é vigente no Brasil é o Civil Law, que tem as leis especificas
para cada conflito social, por esse motivo, qualquer determinação de caráter jurídico tem que
ser embasado na norma, a lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, trata sobre o processo da
mediação:
“Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a mediação como meio de solução de controvérsias
entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração
pública.

Parágrafo único. Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro


imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e
estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.”

Ou seja, apesar da mediação ser um instrumento extrajudicial ou judicial, é necessário


um embasamento legal, que possa conferir validade as decisões tomadas em um processo
conciliatório, uma série de requisitos devem ser obedecidos, bem como princípios previstos
nesta mesma lei:

“Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios:

I - imparcialidade do mediador;
II - isonomia entre as partes;
III - oralidade;
IV - informalidade;
V - autonomia da vontade das partes;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.”

No processo da mediação se faz necessário a figura do mediador, que pode ser


Extrajudicial, sendo qualquer pessoa capaz que tenha a confiança das partes e seja capacitada
para fazer mediação, independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de
classe ou associação, ou nele inscrever-se, ou judicial, se pessoa capaz, graduada há pelo
menos dois anos em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo Ministério da
Educação e que tenha obtido capacitação em escola ou instituição de formação de
mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
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Magistrados - ENFAM ou pelos tribunais, observados os requisitos mínimos estabelecidos


pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça.
O mediador, sempre quando necessário, poderá alertar acerca das regras de
confidencialidade aplicáveis ao procedimento, dependendo do tipo de conflito e sua
complexidade, poderá ser utilizado mais de um mediador, aonde o mesmo pode se reunir-se
com as partes de separado ou em conjunto, e poderá solicitar informações afim de entender
melhor o litigio e conseguir solucionar o conflito da melhor forma possível.
Conflitos sociais são inevitáveis, e as relações sociais estão em constante evolução, a
mediação é um instrumento recente na solução de conflitos, pois a norma posta por algum
tempo se demostrou sendo a única alternativa para a solução de conflitos, isso se deve ao
próprio principio da segurança jurídica, como garantir que determinações legais são eficazes
se não for o prometido pela norma?! Porém a positivação da norma, profere um enrijecimento
das soluções, e como a sociedade é de caráter dinâmico, não tem como evoluir o sistema
normativo na velocidade das transformações em questão, a mediação tem como objetivo
moldar soluções as reais necessidades dos litigantes. Um casal em separação por exemplo, ao
divorciar-se, têm uma série de decisões a tomar, como bens e filhos, porém uma vez
separados, é provável que os mesmos continuem a relacionar-se, a criação de filhos existe um
comprometimento dos pais mesmo que estejam separados, então a mediação poderá oferecer a
estes uma solução menos abrupta para os componentes desta família.
Outra característica importante da mediação, seria a agilidade nas decisões. Uma vez
que cada vez mais as pessoas têm noção de seus direitos, o sistema jurídico brasileiro, recebe
cada vez mais processos, e como as decisões judiciais dependem de um sistema burocrático,
existe uma demora maior nos processos, portanto, a mediação é hoje usada como a primeira
alternativa na solução de conflitos.
Apesar de a lei atual que define a mediação ser de 2015, em 1998 sob influência
argentina, foi editada a lei anterior que definia esta ferramenta, e com o advento no Novo
Código Civil, em 2015, o uso da mediação foi acentuado, uma vez que existam vantagens em
seu uso.
A Constituição Federal de 1988, prevê a solução pacifica de conflitos em seu
preambulo, então a tendência da mediação na constituinte de 87 já era previsto como
instrumento importante para um sistema jurídico mais justo, não tem como satisfazer as
necessidades da democracia sem oferecer aos participantes da mesma a opção de usa-la, ou
definir por si só o melhor para solucionar problemas particulares e subjetivos, então a inserção
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da mediação no sistema jurídico brasileiro, é uma adequação a norma superior promulgada


em 5 de outubro de 1988.

3 CONCLUSÃO
A mediação se demostra um instrumento de suma importância na solução de conflitos,
ela preenche as lacunas do direito, pois tem como objetivo primordial solucionar o litigio, e
não conferir a discussão uma validade ou não, com isso, é possível obter decisões compatíveis
com as necessidades das partes, além de maior agilidade nas decisões, também é importante
ressaltar o fato de não ser necessário usar o sistema jurídico tradicional, diminuindo assim a
quantidade de causas de longa data.
Mediante a sociedade dinâmica em que vivemos, e no nosso modelo jurídico, é crucial
entendermos que nem sempre a norma satisfará as partes, a todo momento vivemos situações
diferentes das previstas em lei, e do ponto de vista antropológico, sempre haverá algo desta
natureza, novo, único, uma vez que estamos em constantes transformações sociais.
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REFERÊNCIAS

GONÇALVES, A. P. A mediação como meio de resolução de conflitos familiares. Rio Grande


do Sul: PUCRS, 2015. Disponível em: <http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/direito/
graduacao/tcc/tcc2/trabalhos2015_1/amanda_goncalves.pdf>. Acesso em: 16 de maio de 2018.

SOUSA, L. A. A utilização da mediação de conflitos no processo judicial. Revista Jus


Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10, n. 568, 26 jan. 2005. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/6199>. Acesso em: 16 maio 2018.

CABRAL, H. L. T. B.; CARVALHO, V. B. C.; SOUZA, C. H. M. de; PERES, M. D. Mediação


de Conflitos no Direito das Famílias. Lex Magister, ISSN-1981-1489, São Paulo, [entre 2015 e
2018]. Disponível em:< http://www.lex.com.br/doutrina_27073628_mediacao_de_conflitos_no_
direito_das_familias.aspx>. Acesso em: 20 de maio de 2018.

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