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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – 98N


DISCIPLINA: TÉCNICAS RETROSPECTIVA II
DOCENTE: NATHALIA
ALUNA: ANACLEA DE ARAUJO BERNARDO – 2015102708

RESENHA 02 – A HISTÓRIA, CATIVA DA MEMÓRIA? Para um


mapeamento da memória no campo das ciências sociais e Patrimônio e
cidade.

Com a leitura do texto, podemos perceber que o autor Ulpiano Meneses


estabeleceu um conceito e definiu as funções do termo memória, para obter em
seu estudo um limite entre a história e a memória. Para isso, ele escolheu alguns
problemas chaves

A resgatabilidade da memória - A caracterização mais comum de


memória é aquele acúmulo de informações. Muitas vezes se pensa ser algo
definido e acabado, condenado ao esquecimento, por isso, deve ser não só
preservada e restaurada, mas também resgatada, mas Ulpiano parece
desacreditado quando ressalta que a memória é mutável, é que não existe esse
processo constante de construção e reconstrução e que a diferença presente na
memória individual de cada pessoa torna seu resgate uma ilusão.
A memória indivisível - É preciso ao menos duas pessoas para que a
rememoração se reproduza de forma socialmente apreensível. Essa memória
condividida se opõe à memória individual e pode ser de duas categorias:
memória coletiva e memória nacional.
As estratégias e administração da memória - Existe uma grande
problemática social da memória e para resolvê-la é preciso considerar o sistema,
os conteúdos e incluir os agentes e suas práticas - todos aqueles que vivenciam
e constroem sua história.
Memória/História – O autor conclui que a memória é um objeto da história,
necessária para se constituir e reforçar a identidade individual, coletiva e
nacional. Uma operação ideológica de representação e reorganização do
universo das pessoas. Já a história é uma operação cognitiva, uma forma
intelectual de conhecimento. No texto o autor diz que a memória não tem no
passado local de existência, mas é ele seu objeto de estudo. A memória é a filha
do presente e, responde as suas exigências. Todo cuidado deve ser destinado
a evitar que a memória seja confundida com a História, ou mesmo que ela fique
sujeita às suas próprias referencias objetivas e mecanismos. Vale salientar que
o oficio do historiados, segundo Meneses, é continuar com sua função crítica em
relação a seus conceitos e tratar a memória como seu objeto de estudo, não
deixando a Historia tomar duplo cientifico da memoria.

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