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ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Londrina
2005
Tratamento fotoquímico do resíduo gerado na
remoção do óleo diesel de sistemas aquáticos
utilizando turfa canadense
Londrina
2005
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________________________________
Prof ª. Dr ª. Carmen Luisa Barbosa Guedes
___________________________________________________________________________________________
Prof. Dr. Henrique de Santana
___________________________________________________________________________________________
Prof ª. Dr ª. Ilza Lobo
de campo.
Aos meus amigos pelo apoio e em especial ao Fabiano por toda ajuda no experimento e
conselhos dados.
VECCHI, C. C. C. Tratamento fotoquímico do resíduo gerado na remoção do óleo diesel
de sistemas aquáticos utilizando turfa canadense. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso –
Universidade Estadual de Londrina.
RESUMO
Palavras-chave:
Sphag sorb – fluorescência – substâncias húmicas.
SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 12
I. 1 Turfa ........................................................................................................................... 12
I. 2 Substâncias Húmicas .................................................................................................. 13
I. 3 Óleo Diesel .................................................................................................................. 17
I. 4 Impactos do Óleo na Água ......................................................................................... 18
I. 5 Objetivos ..................................................................................................................... 21
synchronous ................................................................................................................... 45
IV CONCLUSÃO ................................................................................................................. 49
Tabela 3 - Dados de temperatura média e intensidade média de radiação solar para região de
em água.................................................................................................................................... 20
diclorometano ......................................................................................................................... 31
Figura 12 - Espectros de fluorescência dos extratos da turfa intumescida com diesel não-
aquoso ..................................................................................................................................... 38
Figura 17 - Intensidade relativa de fluorescência (385, 415 e 450 nm) nos extratos de turfa
intumescida com diesel após 100 horas de irradiação solar do resíduo ................................. 41
Figura 18 - Intensidade relativa de fluorescência (385, 415 e 450 nm) nos extratos de turfa
intumescida com diesel após 100 horas de tratamento térmico do resíduo ............................ 42
concentrações ......................................................................................................................... 43
325 nm .................................................................................................................................... 45
IRR: Irradiado
estimada em 3,2x106 toneladas por ano (CLARK, 1989), das quais 92 % estão diretamente
para remediação de áreas impactadas, tem sido alvo de pesquisas nos últimos anos. Assim a
tecnologia para remediação de áreas impactadas com petróleo e derivados deve caminhar
I. 1 Turfa
parcial da matéria vegetal em um ambiente úmido, ácido e de pouca oxigenação. Sob o ponto
adsorção para metais de transição e moléculas orgânicas polares. A forte atração da turfa pela
substâncias húmicas (ácidos húmicos e fúlvicos) na sua matéria orgânica. Essas substâncias,
também conhecidas como polímeros naturais, são ricas em grupos funcionais com cargas
13
negativas, tais como ácidos carboxílicos e hidroxilas fenólicas e alcoólicas, que são
Estima-se que são necessários de 100 a 500 anos para produzir uma camada
de 30 centímetros de turfa (LAMIM et al., 2001). Sua cor é marrom escuro, constituição de
qualidade da turfa dependem dos tipos de plantas da qual foi formada, das substâncias
químicas na água onde foi formada, da taxa e grau de decomposição, do método utilizado na
Nos últimos vinte anos, a turfa tem sido muito estudada, principalmente no
por metais pesados e outras substâncias tóxicas. No Brasil, esse material tem a sua aplicação
voltada à agricultura ou como material combustível, dado o seu elevado teor de carbono
I. 2 Substâncias Húmicas
compreendem a maior parte do carbono orgânico natural nos solos, águas e sedimentos. Estas
14
animais e microrganismos.
formar complexos estáveis com íons de metais pesados, além de agruparem partículas
ácidos nucléicos, isto é, os três constituintes vitais das substâncias celulares. Além desses três
componentes, fazem parte ainda da composição dos seres vivos quantidades significativas de
clorofila, pigmentos, resinas, terpenos, alcalóides e taninos, que por sua vez também são
incorporados ao solo.
resíduos animais e vegetais presentes no solo para sua sobrevivência, originando desta forma
o húmus através de processos catalisados por enzimas específicas (ROCHA et al., 2003).
degradação química e biológica de resíduos animais e vegetais, como também pela atividade
substâncias não húmicas e substâncias húmicas. O primeiro grupo inclui aquelas com
ácidos orgânicos de baixos pesos moleculares, os quais são facilmente atacados por
microrganismos. Por outro lado, as substâncias são constituídas por ácidos alifáticos e
propriedades físicas ou químicas não definidas, caráter hidrofílico e alto peso molecular,
húmicas, entretanto, de acordo com muitos autores nenhuma parece ser inteiramente
substâncias húmicas, mas principalmente pela falta de identidade estrutural genérica, a qual é
superfície rugosa das substâncias húmicas, como a dos ácidos húmicos, a teoria fractal
suspensão. Isto implica que moléculas húmicas podem ser decompostas em partes onde cada
uma é “cópia” do todo encurtando diferentes fatores em diferentes direções. Este termo
“fractal” foi introduzido na década de 70 pelo matemático Benoit Mandelbrot para designar
(estatisticamente) em cada escala de observação nessa faixa, assim, se uma parte da estrutura
predição da influência destes no ambiente. Por exemplo, ácidos húmicos com maiores teores
concentração de grupos oxigenados torna os ácidos húmicos com características mais ácidas,
favorecendo a complexação com espécies metálicas (AIKEN, 1985; ROCHA et al., 2003;
53,8 – 58,7 3,2 – 6,2 32,8 – 38,3 0,8 – 4,3 0,1 – 1,5
Solo
54,99 4,84 33,64 2,24 1,51
Água
Fonte: (ROCHA et al., 2003).
I. 3 Óleo Diesel
constituída por frações com ponto de ebulição superiores ao querosene (mais pesadas) e
inferiores aos lubrificantes (mais leves), que corresponde aos destilados intermediários do
petróleo e cuja faixa de destilação se situa, aproximadamente, entre 190 e 380 ºC.
cujas cadeias variam de nove a vinte átomos de carbono, é que determina as propriedades do
compressão (motores do ciclo diesel) empregados nas mais diversas aplicações, tais como:
(PORTAL BR).
fortes, com riscos de incêndio e explosão. Seus vapores são mais densos do que o ar
9 Efeitos imediatos - Irritação dos olhos, da pele e das vias respiratórias. O líquido causa
pulmões pode causar pneumonia. Em altas concentrações, seus vapores podem causar
desmaio.
19
água (Tabela 2), em função da sua solubilidade em água ser da ordem de 3 a 5 vezes maior e
seu coeficiente de partição octanol-água ser relativamente menor (TIBURTIUS et al., 2004).
ser rapidamente dissolvidos. Esses compostos solúveis são também os que apresentam pontos
mancha de óleo, podendo os compostos mais pesados continuar a sofrer os outros processos
1. 5 Objetivos
retidos na turfa.
22
II PARTE EXPERIMENTAL
II. 1 Equipamentos
* Refrigerador (Brastemp);
Londrina);
II. 3 Materiais
* Filme plástico;
* Lona preta;
* Escumadeira de alumínio;
* Pipeta graduada;
* Pipeta volumétrica;
* Funil de vidro;
* Proveta;
* Erlenmeyer;
* Frasco âmbar;
* Balão volumétrico;
* Papel de filtro;
II. 4 Metodologia
volumétrico de 200 mL. A partir dessa solução foram feitas as diluições de 1:5, 1:10, 1:25,
1:50 e 1:100.
24
Paraná) e adicionados 50 L de diesel (Figura 2). Após 1 h foram aplicados 8,5 kg de turfa
(Figura 3). Uma hora depois, com o auxílio de uma escumadeira de alumínio (diâmetro de
25 cm), a turfa intumescida de óleo foi retirada do tanque (Figura 4). Foram distribuídos 3 kg
do resíduo em bacias plásticas com 50 cm de diâmetro para irradiação sob luz solar
(Figura 5).
As amostras foram expostas à luz solar em dias de céu claro (Figura 5),
2,5 g de turfa intumescida de óleo para análise nos intervalos de 2, 5, 10, 20, 40, 60 e
100 horas. Além da “amostra irradiada” (efeito fotoquímico) foi monitorada uma “não
irradiada” (efeito térmico - controle) cujo recipiente foi coberto com lona preta e papel
meses em que as amostras ficaram expostas ao Sol, sendo estes monitorados de hora em hora
Tabela 3 - Dados de temperatura ambiente média e intensidade média de radiação solar para
região de Londrina nos meses em que ficou exposto o resíduo (turfa/diesel).
(ºC) (W/m2)
Novembro/04 25 250
Dezembro/04 23 170
Janeiro/05 25 119
Fevereiro/05 23 230
Abril/05 26 205
Junho/05 19 111
Agosto/05 20 165
Fonte: Simepar.
deixadas sob agitação mecânica durante 1 h a 200 rpm. Em seguida, os extratos foram
intumescida com diesel na modalidade synchronous com scan de 250 a 800 nm, intervalo de
nm com emissão fixa em 322 nm. Os espectros de fluorescência das soluções de naftaleno
foram obtidos na modalidade synchronous com scan de 270 a 800 nm, intervalo de 47 nm
foram registrados com scan de 300 a 800 nm, sendo a excitação em 275 nm.
29
intervalos que o Sol atinge altura máxima, ou seja, das 9:00 às 15:00 horas, no horário de
verão das 10:00 às 16:00 horas, otimizando o efeito da radiação solar sobre a amostra.
não ocorresse qualquer alteração durante armazenagem, por ocasião de tempo nublado,
e papel alumínio, a fim de serem submetidas às mesmas condições de exposição, com exceção
da luz solar.
III. 2. 1 Naftaleno
com anéis condensados: a série linear que tem plano de simetria ao longo de seu eixo e a série
benzênicos.
a 1.4
b naftaleno em diclorometano [25 mg/L]
1.2
s
o 1
r
v 0.8
â 0.6
n
c 0.4
i
0.2
a
0
260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360
comprimeto de onda (nm)
ultravioleta e visível, com excitação a um nível eletrônico superior e, após uma preliminar
III. 3. 1 Naftaleno
35
i 30
n Espectro de
r
t 25 Excitação
e Espectro de
e Emissão
l 20
n
a
s
t 15
i
i
d
v 10
a
a
d
5
e
0
220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420
comprimento de onda (nm)
fluorescência do diesel entre 600 e 750 nm é devido a traços de porfirinas (Figura 8).
32
140
i 120
n
r
t 100
e
e diesel/diclorometano 1:1000 (v/v)
l
n 80
a
s
t
i 60
i
d
v 40
a
a
d
e 20
0
250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
comprimento de onda (nm)
Figura 8 - Espectro de fluorescência do diesel/diclorometano na diluição de 1:1000 (v/v).
diesel foi removido pela turfa. A turfa intumescida com o óleo foi retirada da água e o resíduo
faixa de 350 a 550 nm, correspondente à fração aromática do combustível fóssil e ainda, de
650 a 720 nm corresponde à emissão de substâncias húmicas constituintes da turfa (Figura 9).
33
100
90 extrato turfa/diclorometano
i
n 80
r turfa/diesel/diclorometano
t 70 [100 % 0 h]
e
e
l 60
n
a
s 50
t
i 40
i
d
v 30
a
a 20
d
e 10
0
250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
comprimento de onda (nm)
húmicas da turfa, que possuem em sua estrutura molecular anéis aromáticos e grupamentos
polares (Figura 10), cuja conjugação resulta em emissão na faixa do espectro correspondente
ao amarelo e vermelho.
34
aromáticos do diesel retidos na turfa durante a irradiação sob luz solar com intensidade média
100
0h
90
2 h irr
i 80
n 5 h irr
r 70
t
e 10 h irr
e
l 60
n
a 20 h irr
s 50
t
i
i 40 h irr
d 40
v
a 60 h irr
a 30
d
e 20 100 h irr
10
0
250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
comprimento de onda (nm)
120
0h
100
i
2 h nir
n
r
t 80 5 h nir
e
e
l 10 h nir
n
a
s 60 20 h nir
t
i
i 40 h nir
d
v 40
a 60 h nir
a
d
100 h nir
e 20
0
250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
comprimento de onda (nm)
Figura 12 - Espectros de fluorescência dos extratos da turfa intumescida com diesel não-
irradiado 100 horas sob luz solar.
realizada a integração de área dos picos (350 nm a 500 nm), que mostraram redução de 59 %
na fluorescência quando irradiado por 100 h sob ação da luz solar, retratando que o
recalcitrante do óleo no ambiente. Quando o resíduo foi exposto (não-irradiado) por 100 h sob
0h 100 % 100 %
2h 97 % 102 %
5h 92 % 107 %
10 h 85 % 104 %
20 h 84 % 102 %
40 h 65 % 107 %
60 h 52 % 97 %
100 h 41 % 108 %
fluorescentes distintas.
38
O
H H
hν
hν
+ CO
1
O2
Fenantreno Fluoreno
(λ máx de emissão 364 nm) (λ máx de emissão 310 nm)
singlete excitado, seguindo para o estado tripleto através de um cruzamento entre sistemas. O
fundamental tripleto, originando o que pode ser chamado de “espécie ativa para oxigenação”
0 hv 1
S S*
1 3
S* S* (via ISC)
3 3 1
S* + O2 O2* + 0
S
ácido húmico da turfa (Figura 16). A degradação de aromáticos altera a fluorescência do óleo
OH
R R
Ácido O
Húmico
OH
OH R
R
HO
+
HO
OH O
HOOC
O C
R
HO R
Ácido Húmico Ácido
HO
Húmico
OH
CO2
Figura 16 - Interação do HPA com grupo funcional do ácido húmico (RICHNOW et al.,
1997).
com máximo em 385 e 415 nm (Figura 17), observou-se redução na mesma devido à
buscando recuperar o recurso natural, agrega valor ao produto (Sphag sorb) e atende ao
385 nm
100 415 nm
90 450 nm
i
n 80
r
t 70
e
e
l 60
n
a
s 50
t
i 40
i
d
v 30
a
a
d 20
e 10
0
0h 2h 5h 10h 20h 40h 60h 100h
tempo de exposição
Figura 17 - Intensidade relativa de fluorescência (385, 415 e 450 nm) nos extratos de turfa
intumescida com diesel após 100 horas de irradiação solar do resíduo.
não foi alterada, ou seja, a ação térmica não promoveu modificações na composição da fração
385 nm
100 415 nm
i 90
450 nm
n 80
r
t
e 70
e
l 60
n
a 50
s
t
i 40
i
d 30
v
a
a 20
d
e 10
0
0h 2h 5h 10h 20h 40h 60h 100h
tempo de exposição
Figura 18 - Intensidade relativa de fluorescência (385, 415 e 450 nm) nos extratos de turfa
intumescida com diesel após 100 horas de tratamento térmico do resíduo.
1.2
a [25 mg/L]
1
b
[5 mg/L]
s
o 0.8
[2.5 mg/L]
r
v 0.6 [1 mg/L]
â
[0.5 mg/L]
n 0.4
c [0.25
i mg/L]
0.2
a
0
240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440
comprimento de onda (nm)
Regressão Linear
0.8
absorvância
0.6
0.4
0.2
R = 0.99885
0.0
0 5 10 15 20 25
concentração (mg/L)
30 [25 mg/L]
i
n [5 mg/L]
r 25
t
e
e 20
[2.5 mg/L]
l
n
a [1 mg/L]
s 15
t
i [0.5 mg/L]
i
d 10
v [0.25 mg/L]
a
a
d 5
e
0
240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440
30
intensidade de emissão
20
10
R2 = 0.99912
0
0 5 10 15 20 25 30
concentração (mg/L)
synchronous
diesel foram degradados também ocorreu redução na intensidade de fluorescência, que pode
nos espectros. Este problema pode ser superado usando fluorescência synchronous, onde a
30
i [25 mg/L]
n 25
r [5 mg/L]
t
e
e 20
l [2.5 mg/L]
n
a
s 15
t [1 mg/L]
i
i 10
d [0.5 mg/L]
v
a
a 5
d [0.25 mg/L]
e
0
240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440
comprimento de onda (nm)
naftaleno/diclorometano não é linear (Figura 24), de maneira semelhante a que ocorreu com a
30
25
intensidade de fluorescência
20
15
10
R2 = 0.99966
5
0
0 5 10 15 20 25 30
concentração (mg/L)
(NICODEM et al., 1998) no resíduo turfa/diesel, sob efeito da luz solar com intensidade de
179 W/m 2
foi correspondente a cinética de primeira ordem com kobs = 1,59 × 10-2 h-1
100
90
intensidade relativa de fluorescência
80
R2 = 0.98046
70
60
50
40
30
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
tempo de irradiação em horas
IV CONCLUSÃO
irradiação sob luz solar com intensidade de 179 W/m2 foi devido à degradação fotoquímica de
componentes aromáticos.
reduzir o tempo de permanência dos componentes aromáticos do diesel e com isto, promove
V REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AIKEN, G. R. Humic substances in soil, sediment and water: geochemistry, isolation and
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v. 57, n. 2, 1974.
Alterations in the Seawater-Soluble Fraction of a Crude Oil. Mar. Chem, v. 37, p. 53 – 64,
1992.
uncontaminated and diesel-contaminated peat. Energy Sources, v. 21, p. 433 - 451, 1999.
turfa litorânea e avaliação da adsorção competitiva por cobre e zinco. Química Nova, v. 24,
n. 1, p. 18 - 23, 2001.
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PORTAL BR. Óleo Diesel. Disponível em: <http:// www.br.com.br>. Acesso em: 18 set.
2005.
RICHNOW, H. H.; SEIFERT, HEFTER, J.; LINK, M.; FRANCKE, W.; SCHAEFER, G.;
STEVENSON, F. J. Húmus chemistry: genesis, composition and reaction. New York: John