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15/08/2016

TÉCNICA DE AGACHAMENTO

• Qual o técnica
correta?

• Joelho não
BIOMECÂNICA DA REABILITAÇÃO ultrapassando a
DOS MEMBROS INFERIORES
ponta dos pés?

Prof. Me. Eduardo Borges • Joelho ultrapassando


a ponta dos pés?

Variação do torque resistente e sua


TÉCNICA DE AGACHAMENTO influência na execução do exercício

• Smith
– Aumento do BRJ

Fry et al., 2003

SEGURANÇA NO TR Compressão discal

ZATSIORSKY, 2006

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COMPRESSÃO DISCAL

Momento
extensor

AGACHAMENTO E PRESSÃO INTRA-


BIOMECÂNICA
ABDOMINAL
DO VALGO DINÂMICO

CINTO

ZATSIORSKY, 2006

âNGULO q NO qUADrIL âNGULO “q”


• EIAS

• Centro da patela

• Tuberosidade da tíbia

• > 17 = valgo

• Negativo = varo
VARO NORMAL

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Fotogrametria - SAPO
vALGO DINâmIcO
• Valgo dinâmico é o
resultado do (DMJ).

• Adução e rotação interna do


fêmur,

• combinado com a abdução


e rotação externa da tíbia

• Pronação do tornozelo

http://puig.pro.br/sapo

cAUSAS DO vDJ rEvISÃO vALGO DINâmIcO


• Os estudos que realizaram eletromiografia Mulheres possuem um
avaliaram em geral os músculos do quadríceps desequilíbrio na co-
e isquiotibiais, sendo que a baixa coativação se contração medial e
mostrou influente na produção VDJ, lateral.
especialmente nas mulheres. maior ativação do vasto
lateral e bíceps femoral,
• Também uma baixa ativação de glúteo médio e do que o vasto medial,
elevada ativação de adutores parece ser fator semitendíneo e
importante na produção de VDJ. semimenbranaceo

(SMITH et al., 2009; HEWETT et al. 2005)

vALGO E LESÃO
• CORTAR, AGACHAR
SALTAR E PIVOTEAR

• LESÃO LCA

• FEMOROPATELAR

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Como amenizar o valgo dinâmico?

Como amenizar o valgo dinâmico?


• O treinamento neuromuscular se mostrou
efetivo em diminuir o VDJ em 9 estudos. O
treinamento neuromuscular consistiu de uma
série de combinações de saltos, treinamento
proprioceptivo e treinamento de resistência.
Um protocolo muito utilizado nos estudos
apresenta em média duas horas de duração
(Noyes et al. 2011)

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Como amenizar o valgo dinâmico? CAUSAS DA SDPF


• Apenas dois estudos verificaram o efeito • AFETA PREDOMINANTEMENTE MULHERES JOVENS
do treinamento resistido em diminuir o
VDJ. Sendo que um desses estudos • MULTIFATORIAL:
(ERIC et al., 2012) demonstrou efeito
• VALGO DINÂMICO
positivo na redução do VDJ. • DESEQUILÍBRIO VASTOS
• ISQUIOTIBIAIS FRACOS
• TRATO ILIOTIBIAL DESORDEM

AGACHAMENTO E LEG PRESS: FORÇAS AGACHAMENTO, LEG PRESS E EXTENSORA


FEMOROPATELAR EMG DO VASTO MEDIAL

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CCA VS CCF
RF
QUADRICEPS

VL CCA gerou 45% + de at. EMG de


RF do que a CCF

VM CCF gerou 20% + de at. EMG de


VL e VM do que a CCA

CE
Flex Ext
LP
(ESCAMILLA et al., 1998)
A

AGAchAmENtO pArALELO vS AGAchAmENtO pArALELO vS


ExtENSOrA ExtENSOrA
• A primeira repetição do agachamento paralelo
produziu em média uma atividade RMS de
464.4 ± 50.9 µV para o VL e 441.0 ±50.0 µV
para o VM. A primeira repetição da extensão
de joelhos produziu em média uma atividade
RMS de 308.5 ± 38.9 µV para o VL e 291.5 ±
32.4 µV para o VM

Atividade de vasto medial e vasto lateral

AVANÇO

*
*

EMG
MEMBROS INFERIORES
O avanço na frente é desejável Prof. Me. Eduardo Borges
quando se pretende ↑ o recrutamento
de extensores de quadril
(FARROKHI et al., 2008)

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AGACHAMENTOS TERRA: CONVENCIONAL VS. SUMO

• SUMO: POSIÇÃO MAIS HORIZONTAL COXA

• SUMO: MAIOR ATIVIDADE DE QUADRÍCEPS

• CONVENCIONAL: MAIOR EXTENSÃO DE QUADRIL E


JOELHO

• CONVENCIONAL
CONVENCIONAL: 25 A 40% MAIOR ENERGIA GASTA

Escamilla et al. (2000) Escamilla et al. (2000)

PERGUNTAS SOBRE QUADRÍCEPS


AGACHAMENTOS ?
• Vasto lateral

• Vasto medial

• Vasto intermédio

• Reto femoral

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ISQUIOTIBIAIS
IEMG DO SEMITENDÍNEO

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CATERSIANO, 2002

Variação da técnica Variação da técnica

• AGACHAMENTO NS –
WS

• LPH: NS – WS

• LPL: NS – WS

• Músculos dos MMII

ESCAMILLA, 2002 ESCAMILLA, 2002

IEMG PEAK BÍCEPS PEAK IEMG CVMI

FEMORAL
PÉS PRÓXIMOS
NS PÉS AFASTADOS
WS

ESCAMILLA, 2000

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ISQUIOTIBIAIS

Flexora Flexora
Stiff Stiff

* * *
AGTO AGTO

(WRIGHT et al., 1999)

PERGUNTAS?

LIGAMENTO LCA
Impede a anteriorização da tibia

LCP
Impede a posteriorização
da tibia

LIG.COLATERAL MEDIAL
SE FUNDE C/ CAPSULA

BIOMECÂNICA
DO
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
LCL => conecta o epicondilo
Prof. Me. Eduardo Borges Lateral do fêmur à cabeça da
fíbula

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INCIDÊNCIA DE LESÕES
FUNÇÃO DO LCA
 ligamento do joelho mais
freqüentemente lesionado • função impedir o
(Johnson et al., 1983) movimento anterior da tíbia
em relação ao fêmur.
 42 lesões/1000 esportistas em
risco (Hewson et al., 1986) • restringir a rotação medial
e lateral do joelho.
 1 lesão/dia no esqui em
• inibir os movimentos em
Wyoming
valgo e varo.
 (Feagin et al., 1987)

(BUTLER; NOYES; GROOD, 1980; SCHOENFELD; 2010)

BIOMECÂNICA LCA LESÃO DO LCA

 Insegurança e limitação das


atividades físicas e esportivas
FORCE (N)

MICROFAILURE  dor, derrames articulares e


bloqueios

 lesões meniscais e da
cartilagem articular
ELONGATION (mm) NOYES (1977)

PARTICULARIDADES DO LCA HISTOLOGIA LCA

• CÉLULAS:
• Fibrócitos.
• MATRIZ EXTRACELULAR ou
substância fundamental:
• Água: 60 a 70 %
• Glicosaminoglicanas
(GAGs): ácido hialurônico.
• Elastin: fibras elásticas
• Fibras de colágeno

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Efeitos da imobilização Tendão Patelar : vantagens

• Diminui área de secção transversa  Adaptação osso a


• Diminui força osso

• Diminui GAGs  força inicial boa


• Aumento da atividade osteoclástica
na junção ósteo-ligamentar.  acessível, colheita
fácil
• Aumenta degradação

Tendão Patelar : desvantagens ST + G : vantagens


 Incisão menor
 Aumento de problemas da femoropatelar
 dor anterior de 16 a 50%  Força de tensão
inicial pode ser >
 fratura da patela, ruptura do tendão patelar que o TP

 Encurtamento de cerca de 10% do TP em 73%  Aparelho extensor


dos casos intacto

 Menor dor FP

ST + G : desvantagens Conclusões sobre o enxerto

 Extração difícil  Não existe um enxerto perfeito

 Fixação pode ser  Tendão patelar é para o cirurgião, o ST +


precária G é para o paciente ( Stähelin-Switzerland)

 Perda de força de
explosão

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An analytical model of the knee for estimation of


Internal force during exercise.

• CCA: extremidade distal livre

Zheng et al., (1998)


• CCF: extremidade distal fixa

CCA VS CCF

BIOMECÂNICA
DA
COLUNA VERTEBRAL

Prof. Me. Eduardo Borges

(ESCAMILLA et al., 1998)

Coluna Cervical

COLUNA

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INSTABILIDADE ATLANTO-AXIAL Coluna Torácica

 Comprometimento neurológico
 Alta restrição de movimento:
secundário à compressão medula:
• Conexão com as costelas;
• fadiga fácil
•déficits sensoriais • Orientação das facetas;
• diminuição da mobilidade cervical
• Longos processos espinhosos;
•dor cervical
• alterações da marcha

Coluna Lombar MOVIMENTAÇÃO SEGMENTAR DA COLUNA

 Estrutura submetida à maior carga;

 A Lombossacral tem > mobilidade

entre as A. Lombares – responsável

por grande parte da flexão e extensão

na região.

Disco intervertebral Disco intervertebral


Função
 Mantém unidas as vértebras
Núcleo pulposo  Permite mobilidade entre vértebras adjacentes
 Distribui pressão nas placas terminais vertebrais
Anel fibroso
 Restringe movimento excessivo no segmento vertebral
 Suporta F compressivas, torsionais e de curvamento
Cartilagem
Anel fibroso
 Proporciona resistência à tração no disco
Corpo  Limitam movimento rotacional e de cisalhamento
vertebral Núcleo pulposo
 Proporciona resistência à compressão no disco
 Massa líquida em constante pressão (pré-carga)

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Problemas relacionados com a redução da altura dos


discos intervertebrais
Hérnia discal
Projeção do núcleo pulposo por ruptura das fibras do
anel fibroso

Abaulamento discal – Anela fibroso apresenta Espondilolistese


fissuras que leva o disco a uma forma arqueada;

Protrusão discal – ↑ abaulamento do disco, “Deslizamento de um corpo vertebral


podendo atingir nervos e a medula; no sentido anterior, posterior ou
lateral em relação à vértebra de
Extrusão discal – Extrusão do disco vertebral; baixo”

“Ocasiona dor ou sintomatologia de


irritação de raiz nervosa”
Sequestro ou fragmento discal – Ruptura da
parte herniada com o disco intervertebral; “Estabilização Vertebral e reforço
muscular são as soluções adotadas”

Osteófitos
 Pode ter influência da
espondilose, da pré-disposição
genética, da sobrecarga
articular (sobrepeso e
obesidade), do sedentarismo,
de esforços repetitivos,
posturas inadequadas,
processo de artrose, ...

BOJADSEN, 2003

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MÚSCULOS ABDOMINAIS ERETORES E MULTIFIDUS

Seleção de exercícios abdominais


com base de segurança Completo com apoio Curto sem apoio Elevação de um único
e joelho flexionado membro inferior, joelho fletido e Em suspensão, elevação
mãos apoiando a lombar de um único membro
com joelho estendido

Completo com apoio Completo com Obliquo com elevação


e joelho flexionado elevação de joelhos de joelhos
Igual “J”, mas com joelho fletido

Elevação de um único
Curto com apoio Obliquo com elevação
membro inferior, joelho Prancha estática lateral
e joelho flexionado de um joelho e estático
estendido e mãos
Alex & McGill. 1997 apoiando a lombar

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1 2 3 4
RETO DO ABDOME
ALTA ATIVAÇÃO e ALTA COMPRESSÃO L4/L5

5 6 7 8

9 10 E
H
B
J
K
C
I MODERADA/BAIXA ATV E BAIXA COMPRESSÃO DISCAL L4/L5
L D
F

11 12

Eletromiografia
• Reto do abdome:
superior e inferior
• Electromyographic Analysis of • Obliquo externo
Traditional and Nontraditional • Obliquo interno
Abdominal Exercises: Implications
for Rehabilitation and Training • Reto femoral

• Latíssimo do dorso
• Espinal
ESCAMILLA, 2006

Power wheel picke Power wheel knee up

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Power wheel roll out Hanging knee up with straps

Revolutionizer double crunch Revolutionizer oblique crunch

Revolutionizer reverse crunch


Revolutionizer reverse crunch
with weights

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Bent-knee sit up Crunch

Reverse crunch inclined 30 Reverse crunch flat


degree

EL. ATV. RETO ABDOME


MOD/BAIXA. ATV. RETO ABDOME
UPPER
• Crunch (56%)

LOWER
• Crunch (48%)

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EL. ATV. OBLIQUOS MOD/BAIXA. ATV. OBLIQUOS


EXTERNAL
• Reverse crunch flat (39%)

INTERNAL
• Reverse crunch flat (52%)

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EL. ATV. RETO ABDOME EL. ATV. OBLIQUOS


UPPER LOWER EXTERNAL INTERNAL
• Reverse crunch inclined 30° • Power wheel roll out (81%) • Power wheel picke (96%) • Reverse crunch inclined 30
degree (77%) degree (86%)
• Hanging knee up with straps • Power wheel knee up (80%)
• Power wheel roll out (76%) (75%) • Hanging knee up with straps
• Hanging knee up with straps (86%)
• Hanging knee up with straps (79%)
(69%) • Power wheel picke (83%)

Variação do torque resistente e sua


influência na execução do exercício

d
T=Fx d CORE MUSCLE ACTIVATION
PAB

d
DURING SWISS BALL
PB
d
ESCAMILLA, 2010
PT
ARTICULAÇÃO

EMG MÚSCULOS EXERCISES


• ABDOME SUPRA • ROLL OUT
• ABDOME INFRA • PIKE
• SKIER
• OBLIQUO EXTERNO
• OBLIQUO INTERNO • KNEE UP
• HIP EXTENSION
• ESPINAIS LOMBARES • CRUNCH
• DECLINE PUSH UP
• LATÍSSIMO DO DORSO
• BENT KNEE SIT UP
• RETO FEMORAL • SITTING MARCH

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SWISS BALL ROLL OUT SWISS BALL PIKE

• APOIO JOELHOS • APOIO PERNAS

• FLEXÃO OMBRO • FLEXÃO QUADRIL

• TRONCO À FRENTE • TRONCO VERTICAL

• AÇÃO MUSCULAR ??? • AÇÃO MUSCULAR ???

SWISS BALL SKIER SWISS BALL KNEE UP

• APOIO PERNAS • APOIO PERNAS

• FLEXÃO QUADRIL • FLEXÃO QUADRIL


• FLEXÃO JOELHO • FLEXÃO JOELHO
• ROTAÇÃO LOMBAR
• AÇÃO MUSCULAR ???
• AÇÃO MUSCULAR ???

SWISS BALL HIP EXTENSION CRUNCH TRADICIONAL

• APOIO PERNAS • JOELHOS FLEXIONADOS

• EXTENSÃO QUADRIL • FLEXÃO LOMBAR

• AÇÃO MUSCULAR ??? • AÇÃO MUSCULAR ???

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SWISS BALL DECLINE PUSH UP BENT KNEE SIT UP

• APOIO PERNAS • JOELHOS FLEXIONADOS

• FLEXÃO BRAÇO • FLEXÃO TRONCO

• AÇÃO MUSCULAR ??? • AÇÃO MUSCULAR ???

SWISS BALL SITTING MARCH RESULTADOS


Alta moderada Moderada/BAIXA Muito BAIXA
MÚSCULOS > 60% CVMI 41 a 60%CVMI 21 a 40%CVMI 0 a 20%CVMI

ABDOME SUPRA ROLL OUT CRUNCH, PIKE, HIP BENT KNEE SIT UP,SKIER, SITTING MARCH

• FLEXÃO DO QUADRIL EXTENSION DECLINE PUSH UP,KNEE UP

PIKE, ROLL OUT, HIP HIP


ABDOME INFRA ROLL OUT EXTENSION EXTENSION,CRUNCH,DECLINE, SITTING MARCH
KNEE UP,SKIER,BENT KNEE SIT
• AÇÃO MUSCULAR ??? UP
HIP
OBLIQUO EXTERNO PIKE,SKIER,KNEE UP HIP EXTENSION, ROLL OUT EXTENSION,DECLINE,CRUNCH SITTING MARCH
BENT KNEE SIT UP
PIKE, SKIER, ROLL OUT, HIP HIP
OBLIQUO INTERNO EXT, KNEE UP EXTENSION,DECLINE,CRUNCH SITTING MARCH
BENT KNEE SIT UP
PIKE,ROLL OUT,HIP
ESPINAIS LOMBARES EXTENSION,CRUNCH,
DECLINE,KNEE UP,SKIER,BKS-
UP,SITTING MARCH
ROLL OUT, HIP
LATÍSSIMO DO DORSO PIKE,KNEE UP, SKIER EXTENSION,CRUNCH,DECLINE,
BKS-UP,SITTING MARCH
SKIER,SITTING
MARCH,DECLINE,HIP
RETO FEMORAL HIP EXTENSION,PIKE,KNEE UP, EXTENSION
BENT KNEE SIT UP ROLL OUT, CRUNCH

KNE HAM CPR


Tabela 1. EMG apresentados em valores percentuais da CVMI de cada músculo
analisado durante a execução de exercícios em suspensão.

DA DP PM RA LG IC RF BF TB LD OE BB

CPR 14,6 27,8 34,6 22,8 11,7 9,0 4,1 5,1 48,7 31,3 46,1 2,5

HAM 2,4 14,8 4,2 1,7 41,4 21,1 2,7 20,0 3,6 21,4 19,1 0,4

ROL BRW KNE 38,7 11,2 8,1 34,0 9,6 10,2 18,9 1,9 38,6 17,9 70,4 6,0

BRW 21,3 74,7 8,7 0,9 39,6 13,9 0,3 16,5 7,5 59,8 12,8 39,9

ROL 3,6 14,4 30,5 26,0 7,7 9,7 3,6 5,6 13,5 24,9 45,1 1,8

Borges et al. (2013) Borges et al. (2013)

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Colado et al. (2011)

BOM DOMINGO

OBRIGADO !!!
eduardo.borges2010@uol.com.br

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