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-Marcuschi, livro “Fala Para a Escrita: impos rel fala x escrita, invest oralid e letram sem consid o contex

do cotid. Língua e texto s/ conj de


prát sociais, reforça q variaç e manif lingüíst são determ p/s usos q fazem da líng, q a escrita tornou-se símb de educ e vlr social super à oralid,
serv p/discrimin. Fala é naturalm, no dia-a-dia, A escrita é adquir na esc, sendo gerador de seu prestígio. P/desfaz a superv, que a alfabetiz é
fundam, mas ambas, s/imprescindíveis a socied, não confundir/discriminar os papeis e usuários. import refletir sobre a import/ lugar da oralid, já
q somos seres orais. Sugere a distinç de rel entre fala/escrita. Aponta desvalor da oralid em rel à escrita. A1ª tend é a de maior tradiç entre os
linguist: As dicotomias se dedicam a anál das rel entre escrita e fala e originaram a norma lingüística, como “norma culta”, e às gram pedag. Ver
a fala como lugar de erro,sugere q essa persp seja rejeitada. A visão culturalista, desenvol no intuito de identif as mudanças nas socied q possuem
a escrita,p/autor essa visão engrandece escrita e apresenta outros probl: etnocentrismo (a introd da escrita significa a alfabetiz da socied inteira o
que não procede.); superval da escrita (supremacia das socied que possuem a escrita s/levar conta a desig existente, separa as culturas em
civiliz/primit); f globalizante (desatenta para o fato não existir“socied letradas”,sim grupos letrados.).descreve a perspec variacionista c/
intermed, leva em conta as variaç lingüíst percebendo q/variedades seguem algum tipo de norma; e a persp sociointeracionista -percebe a língua
c/fenômeno interativo/dinâmico, mas padece de bx potencial explicativo dos fen da língua. Esclarece q/ a língua reflete a organ da socied e que
a trad atribuir à cultura tudo oque não se dá naturalmente, está difícil de ser mantida, já que o que torna o ser humano especial são as suas
diferenças. A fala não desaparecerá ou será substit por tecnologia, faz parte da ident humana e as variaçs devem ser estudadas, percebidas e
analisadas dentro de contexto de usos e não como teorias sistemáticas.
-Rojo em Letr múlt, esc e incl social, reflete conceitos relac à lei e à esc associa ao insuces escolar. realid prejudica a inserção social do indiv.
Enfatiza a urgência resolução, o obj fund escolar é oferecer subsí que permitam aluno, pelo domínio da leit e escr, inserir-se adequad na socied.
por meio de suas habilid de ler e escrever, inserir-se adequad nas “práticas sociais”. verifica que modo o sist escolar trabalha conc de letramento,
alfabetização e alfabetismo, conclui q são trat forma pouco clara pelos agentes da alfabetiz. Cooca o leitor par alfabetismo, alfabetização e
letramento das sutilezas que diferenciam um termo do outro. alfabetização entendida a ação de ensinar a ler e a escrever – tarefa primordial da
escola –, alfabetismo conceito complexo, q envolve uma série de habilidades: ler, escrever, compreender, é fundamental ,o usuário da língua seja
considerado leitor, não basta decodificar letras. É necessário q/acione o conhec de mundo, seu repertório e deve ser artic com a temática e ideias
desenv em um texto, permitindo diálogo produtor x receptor. apoia-se em Soares p sustent a que o conceito de alfabetismo é variável, muda de
acordo com as tend da socied. Essa mudança no entendimento de alfabetismo justifica a identif d/vários níveis pode ser classificado. O INAF
admite 4 escal p/avaliar a pop analis  Analfab: não realiza taref simples,  N1: apresenta nível rudim de domínio linguíst  N 2: possui um
alfabetismo referente ao uso bas da língua;  N 3: demonstra desemp satisfatório nas hab linguísticas. Fala do sentido de letramento-como conj
das práticas sociais que se desenv nos diferen contextos da vidas, permite escalr os níveis de alfabetismo q/usuário da língua possui.. Soares
(2003), a autora sustenta, que:vale a pena insistir na distinção: o termo alfabetismo tem um foco individual / enquanto o termo letramento busca
recobrir os usos e práticas sociais de linguagem que envol a escrita de outra maneira, sejam eles valorizs ou não .A Qualid do Ensino: Meta
Ainda não Atingida. o Brasil ampliou o núm de vagas p/ alunos de 7 a 11 anos no ens fund da r pública.feito importante. mas n/ veio acompanh
d qualid do aprendiz jovens brasils, final ens médio apres capac de leit abaixo das expect) nem da perman na escola. o que ocorre com alunos
q/têm perman tão longa nas salas de aula, mas que são incap de desenv competências linguísticas satisfat? P/Rojo, fracassos n/podem ser atribs a
fragil aprendiz. e responsab de deficiências do ensino. neces repensar estrat de ensinar . Em “Alfabetização – o dom das relentre os sons da fala e
as letras da escrita” e “Alfabetismo (s) – Desenv de compet de leitura e escrita”, volta-se p/as habil q/devem ser desenv nos alunos em rel ao
domínio de uma determ compet linguística., lembra q/essas articulações s/complexas e requeresforço do alfabetizando para assimilá-las,
sobretudo quando revelam irregularid. Interessa-se em abordar critic avaliação assim c/examinar dados de alfabetiz e do q/chama de
ortografização. Alfabetismo (s) – Desenv de compet de leitura e escrita. retoma o conc de letram, aprofunda-o e indica as várias tipologias
reconh nele p/ especialistas. Citam-se, o letram forte e o fraco; o autônomo e o ideológico, os locais e os globais; os dominantes e os marginaliz.
Todos valoriz p/a prática das rel ensino/aprendiz, propõem trabalhar com o desempenho na linguagem verbal não apenas em sala de aula, mas
também em situações que, embora menos formais, não são menos importantes para o desenvolvimento do indivíduo.
-P “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever?, Kleiman-, letramento não é um método de ensino, mas baseia-se na
imersão do aprendiz no mundo da escrita e da leitura. os professores podem adotar práticas cotidianas em sala de aula que envolvam a
constante presença de textos, etc, visando ampliação de vocabulário e de conhec e fluência de leitura. não é alfabetização, mas estão
associados. A alfabetiz é prática (sala de aula, especialistar), conj de saberes sobre o código escrito ( um individuo analfabeto, semi-analfabeto,
semi-alfabetizado e alfabetizado, de acordo os níveis de saber ) e processo de aquisição (envolve sequências de operações cognitivas e
engajamento físico-motor, mental e emocional). A alfabetização precisa de um ensino sistemático, diferente de outras práticas de letramento,
onde é possível aprender olhando os outros fazerem. O letramento não pode ser considerado uma habilidade, mesmo que seja composto de um
conjunto delas e de competências. explica que o letramento é um conjunto de práticas de uso da escrita mais amplo do que as práticas
escolares, mas as incluem. traça comparações entre as práticas letradas dentro e fora da escola: coletiva e cooperativa X prática individual e
competitiva: dentro da escola, alunos competem entre si, enquanto fora da sala de aula, eles se ajudam nas diversas atividades que envolvem
ler; leituras comunitárias em sala de aula aproximar a vivência escolar da vivência extraescolar. situada X abstração: fora da sala de aula há
uma tendência humana de contextualizar a ação, ou seja, o modo com que se realiza uma atividade, o recurso que se mobiliza, o material que
se utiliza são diferentes de acordo com a situação em que se encontram. Já as práticas escolares são desvinculadas da situação de origem,
indiferentes à situação. sobre a hibridicidade do cotidiano dependendo da formalidade ou informalidade da situação, podemos usar a linguagem
escrita ou a oral, uma vez que a relação entre a oralidade e o letramento não é de oposição, mas de continuidade. Outra forma de conceber a
relação entre os diversos gêneros é a classificação por “famílias” de textos, que se baseia nas semelhanças de função e estrutura do gênero. o
professor deve usar do letramento para continuar a aprender e, consequent, ensinar. P formar leitores, o prof deve ser letrado e gerir saberes. o
letramento pode começar com atividades práticas simples, permitir também que a criança experimente diversos modos de agir por meio de
manuseio e de revistas ou mapas à procura de inform e leituras atentas. acima disso, na escola, o letramento inclui a capacitação de leitura de
textos que circulam nas mais diversas esferas sociais. A criança passará a escrever se for tão fluente na escrita como é na fala e, para isso, é
preciso fazer uso de abordagens e recursos de desvendamento de texto e ensinar o processo sócio-cognitivo que está por trás da compreensão
da escrita.
Modelo de letramento-Angela kleiman - aponta estudos feitos no Brasil sobre letram. os pesquis estão volt p/o letram como um ”fen de inter
social, vendo a possibde mudar uma realid social sofrível, pois o distanc de alguns grupos da escrita, ajuda a manter a marginalid desses
grupos. Na acad começaram a usar o termo letram com o obj de diferenciar tal da alfabet, lembrando que o conceito de alfab um fen individual
e não social como pressupõe a prática do letr. As idéias de Pfreire, não se enquadram concepção, pois via na alfabet uma possib de libertação e
emancip social. Fez-se um estudo do letr desde o sec XVI, p entendermos e avaliarmos o impacto da escrita atrav dos tempos na socied e pode-
se constatar a import da aquis ou não do código p/manter o poder e a div de classes. pesq voltaram-se p/a entender a rel q se estab entre pessoas
analf inseridas em ambiente c/pessoas altamente letradas, e experimenta diferentes situaç de letram c/os analfab, p/avaliarem s/desemp,
Percebe que o termo letramento abrange muitas frentes diferentes de trabalho, usado em várias linhas desde a metalingüística até uma vertente
social, não há uma conceit p/termo. Usa-se o letram p diferenciar da alfabet, esse é usado tanto para questões orais como para práticas de uso
do cód mesmo por crianças ou grupos que não sabem ler ou escrever, mas, vivenciam eventos e práticas de letramento que permite estabelecer
rel entre a oralid e a função social da rescrita, mesmo s/ domínio do cód, em algumas situações, o indivíduo pode fazer uso da leitura e da
escrita, inserido em um contexto social. por que temos práticas tão diferentes de letramento? Infelizm, por meio da leitura do texto e de nossas
observ, constata q/depende muito da cond de letram de quem alfabetiza, e o que se valoriza ainda nas escolas, “import agência de letramento”,
é a alfabet por si só, c/única prática de letramento, distanciando a esc da realidade, fazendo uso de “modelo autônomo” de letr c/explica usando
“modelo ideológico”(Street), q/concebe práticas de letram como sociais, culturais e relac com o contexto de c/grupo social. aponta preocup em
esclarecer a dif entre os “modelos autônomo e ideológico”. que a autoa desse modelo refere-se a uma escrita descontext, vê a escrita c/um
fenômeno interno, o externo, o social como determinante na construção da escrita, usando a escrita c/ instrumento de apartheid pois valoriza o
cognitivo-que é individual, o distanciamento entre a oralidade e a escrita e por conseqüência reforça as relações de poder. que os pesquis q/
acreditam nessa concep têm uma visão etnocêntrica, vem o conhec adquirido na escrita formal c/capaz de desenv o pens abstrato. lembra do
cuidado q/deve tomar ao atrelar o desenv da capac cognitiva a escolaridade, isso permite segregar sujeitos em analfabetos e alfabetizados.
aponta a icotomização da escrita e da oralidade , pesquis dessa concep justificam s/idéias falando da dif entre a formalid q há na escrita e que
não há na fala..Ao falar das qualidades intrínsecas da escrita, os autores relac diretamente a aquisda escrita com o des de habilidades mentais c/
maior capacidade de abstração e conscientização. Falam da inferioridade da fala em detrimento a escrita, pois vem a fala como algo quase q
primitivo enquanto q/a escrita “sublima” o sujeito, retomando a idéia da abstração, consolidando a idéia do “Mito do letramento”, idéia essa
carregada de preconceito,supõe que lfabetizar-se o sujeito se tornará liberto das amarras q/ não lhes permite ascender social, cultural e
economicame. O modelo autônomo atrela ao insucesso na escola o insucesso na vida. precisa entender esse modelo de letramo percebendo q
todas as práticas de letram têm um caráter social, cultural e atrelado as relações de poder, assim como o papel da escola dentro dessa gama de
fatores. Diz q é de acordo com as vivências em eventos de letram q as pessoas adquirem conhec em determinadas situações. que a mesma
situação de letramento se dá de diferentes formas em famílias com diferentes níveis de escolarid, por exemplo, ao contar histórias a mediação
feita pelo adulto durante a leitura será muito diferente por conta da escolaridade desse adulto. As intervenções que serão feitas pelo adulto de
maior escolaridade serão muito mais analíticas, relacionais de generalização que os adultos menos escolarizados que se limitam a fazer
perguntas simplórias e óbvias, na o levando a criança a elevados níveis de relação, generalização e análise. Este é um grande diferencial na
vida escolar dessas crianças, a escola pressupõe que tais mediações com esses conhecimentos já aconteceram na família e partem desse ponto,
o que leva as crianças filhas de adultos menos escolarizados a não ter o mesmo sucesso que as outras crianças e muitas vezes acabam por
abandonar a escola após os anos obrigatórios. fala também das práticas de letramento na escola a partir dos relatos de Heath. Aponta-nos o
modelo de letramento aplicado na escola sendo o autônomo, onde desconsidera todo contexto e realidade da criança, não considera a
capacidade da criança, mas essa praticamente está predestinada a ser o que sua classe social permite que seja. Este estudo relata sobre escolas
nos EUA, mas aqui no Brasil temos situações muito semelhantes que colaboram para uma segregação social em massa quando se distancia a
oralidade da escrita, ou seja, apoiando-se em uma estrutura léxica e sintática. Pesquisas mostram que até mesmo os professores, grandes
agentes de letramento na sociedade, muitas vezes têm dificuldades de leitura e interpretação de textos, mas não atrela o insucesso dos alunos
apenas a má formação do professor, mas ao modelo de letramento escolar, que não possibilita ao sujeito práticas de caráter críticos e
discursivos que possam ajudá-lo a resgatar sua cidadania. Quando K fala sobre letram e alfabet de adultos na concepção do modelo autôn
estabelec rel ainda mais desastrosas. Profes c/tentativas de aprox. s/alunos da realid usam textos q julgam neces como receitas, p/ quem sabe
fazer um bolo “de cabeça” acabam p/não entender e não trabalhar a real neces dessas pessoas, distanciando-as mais da escola. Opondo-se ao
modelo autônomo, K aponta alternat dentro do mod ideológico q realmente aproximam o sujeito q está na escola de alfabet de adultos de sua
realidade. Aponta situações onde o aluno realm possa se colocar c/parte do processo de aprend, discutindo s/ situações reais, colocando-se
como sujeito atuante no processo. K fala, e compartilhamos d/idéia, de q só será possível prática ideológica de letramo quando conhecermos as
neces dos grupos c/os quais trabalhamos, só conseguiremos de fato atendê-los, quando passarmos a ouvir suas reais angústias antes de
simplesmente sobrepormos nossos interesses “pedagógicos” e nossas angústias sobre a prática discursiva desses grupos, ouvir nos ajuda a
redimensionar nossa prática frente a necessidades tão latentes desses adultos que não compartilham conosco da tecnologia da leitura e escrita.
Conceito de alfabetização versus letramento vêm sendo discutido por divs espec em educ. P eles, termo relat novo no vocab utiliz por quem
não têm envolvo na prát educac. o termo ressalta um sinô amplamente conhecido por educad há muito tempo: muitos indiv conhecem a simbol
das letras, mas não cons decifrá-las corretam..Fica evidente q/comparamos o estudo dos autores q existe uma diferença fund entre alfabet e
letram. P/eles, a alfabet é um proc meco apreendido dentro d/s de aula e o letram é um conj de conhec que o indiv acumula longo da vida.
Seguindo esse a alfabet um dia tem fim,termina q/o indivíduo adquire a capac de compreensão dos sinais que compreendem det l. escrita. é
importe resstar q/alfabet e letram caminham juntos embora nem t/sujeito letrado precise necessariamente s/alfabet. difícil imaginar, no entanto,
q/alguém possa exercer tal condição em grau satisfatório sem que antes tenha sido alfabet. Este fato pode ser explic se considerarmos q/a
maioria abs dos conhec q/se pode adquirir está disp na forma de símbolos grafocêntricos. P/outro lado, autores ressaltam q/mesmo antes da
humanid ter conhecimento letras (símb), já possuíam algum g de letramo, no sent atual de s/aplicabilidade, e este fato é evidente se
raciocinarmos a complexidade exigida para elaboração do nosso atual sistema de escrita, embora saibamos q/a escrita surgiu ao acaso, motiv p/
neces de comunicão. P/educadores, cabe o papel de incentivador na form de cidadãos capazes de obter s/próprio grau de letramento. Isso
porque o letram é, segundo os au, uma capac individual adquir de difers formas e meios p/atores envolvidos. N/ existe fórm p/q se possa
ensinar um indiv racionar, existe sim, a maneira de ensinar que é neces raciocinar. neste ponto que as instit voltadas p/o proc ensino/aprendiz
têm falhado no Brasil. Os educ talvez desconheçam a import da criação de uma ger de “pensadores”, de indivíduos de fato letrados. Pecam,
tbm as instit formad dos profes, q/não lhes oferecem subsídios neces p/ oferecer aos futuros educ tal consciência. Entret, esta realid está
mudando e profes vêm, gradualm, dando a mesma import p/compreensão da leit pelos s/alunos q/ dantes davam à gramática. .A compreen
mundo passa, antes de qualquer coisa, p/necessid da obtenção do livre arbítrio indiv. Uma soc justa seria, neste contexto, não uma soc q/ todos
saibam ler e escrever, mas cujos membros sejam capazes de formular seus p/pensamentos a partir daquilo que por ele é compreendido. Temos
ao longo da hist da hum trágicos ex daquilo que pode acontecer quando alguém deixa outrem pensar por ele. Ainda em nossa sociedade atual
existe uma minoria q/por acomod ou por serem complet iletrados ninguém é completamente iletrado) ainda necessitem q/pensem por
ele.Estamos diante de um desafio q/é deixarmos de nos preocupar apenas c/os elevados índices de analfs retratados p/pesquisas e passarmos a
nos preocupar c/os elevados índices de iletrados que sequer são quantificados p/pesquisas. Necessitamos abraçar a idéia de que quando
adquirirmos um nível satisfatório de letram seremos capazes de nos igualarmos as socied q/hoje consideramos mais desenvolvidas.

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