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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO

E PROCESSO DO TRABALHO

TEMA DA AULA:
PROVAS TRABALHISTAS
PROF. LEONE PEREIRA
- Pós-Doutor pela Universidade de Coimbra – Portugal.

- Pós-Doutorando pela Universidade de Santiago de Compostela -


Espanha

- Doutor e Mestre pela PUC-SP.

- Especialista pela Universidade Cândido Mendes.

- Sócio, Advogado, Consultor e Parecerista do Escritório PMR Advogados.

- Membro Efetivo de Comissões da OAB/SP.

- Autor e Palestrante.
- Coordenador e Professor do Damásio Educacional.
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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO
E PROCESSO DO TRABALHO

JURISPRUDÊNCIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO
E PROCESSO DO TRABALHO
Trabalho externo. Possibilidade de controle dos horários de
início e de término da jornada de trabalho. Concessão do
intervalo intrajornada. Ônus da prova do empregado.
Inaplicabilidade da Súmula nº 338, I, do TST. Ainda que seja
possível controlar os horários de início e de término da jornada
de trabalho, é do empregado que desempenha atividades
externas o ônus de provar a supressão ou a redução do intervalo
intrajornada. Não há falar em aplicação da Súmula nº 338, I, (→)
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(→) do TST, pois as peculiaridades do trabalho externo
impedem o empregador de fiscalizar a fruição do referido
intervalo. Sob esse entendimento, e tendo em conta que o
acórdão do Tribunal Regional registrou que o reclamante não
comprovou qualquer irregularidade no gozo do intervalo
intrajornada, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos
embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, por
maioria, negou-lhes provimento. Vencidos os Ministros (→)
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E PROCESSO DO TRABALHO
(→) Hugo Carlos Scheuermann, relator, e José Roberto Freire
Pimenta. (Informativo nº 184: TST-E-RR-539-75.2013.5.06.0144,
SBDI-I, rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann, red. p/ acórdão Min.
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 13.9.2018 ).
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E PROCESSO DO TRABALHO
Vendedor. Trabalho externo. Possibilidade de controle da
jornada. Não apresentação dos cartões de ponto pelo
empregador. Horas extras devidas. Art. 74, §2º, da CLT.
Incidência da Súmula nº 338, I, do TST. Havendo a possibilidade
de controle da jornada de trabalho do empregado, mesmo que
esta seja externa, inverte-se o ônus da prova, cabendo ao
empregador a apresentação do comprovante de controle de
frequência, como prova pré-constituída, nos moldes do art. (→)
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(→) 74, §2º, da CLT. Embora os precedentes que informam a
Súmula nº 338, I, do TST não se refiram à jornada externa de
que trata o art. 62, I, da CLT, é possível aplicá-la quando houver
identidade entre os fatos fundamentais da demanda em análise
e aqueles que constam nos precedentes da súmula, quais sejam,
possibilidade de controle e fiscalização de jornada e ausência de
apresentação dos cartões de ponto em juízo. Trata-se de
aplicação da técnica denominada ampliative distinguishing, (→)
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(→) cujo objetivo é conferir tratamento isonômico entre as
partes, universalizando o precedente ao adotar a mesma ratio
decidendi para casos não absolutamente iguais, mas cujos fatos
fundamentais sejam idênticos ou similares. Sob esses
fundamentos a SBDI-I, por maioria, não conheceu dos
embargos, entendendo incólume a Súmula nº 338 do TST no
caso em que a decisão turmária, vislumbrando violação do art.
62, I, da CLT, deu provimento a recurso de revista para (→)
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(→) condenar a reclamada ao pagamento de horas
extraordinárias e intrajornadas, nos termos aduzidos na inicial, a
vendedor que, embora desempenhasse suas atividades fora da
empresa, estava sujeito a controle de jornada. Vencido o
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro. (Informativo nº 176: TST-
E-ED-RR-20-26.2014.5.08.0107, SBDI-I, rel. Min. José Roberto
Freire Pimenta, 12.4.2018).
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Pedido de adiamento da audiência para intimação de
testemunha. Indeferimento. Determinação judicial prévia de
apresentação de rol de testemunhas. Inobservância.
Cerceamento do direito de defesa. Não caracterização. Art.
825, da CLT. Não violação. Com o objetivo de imprimir razoável
duração ao processo, a praxe nos Tribunais Regionais é no
sentido de designar audiências unas e contínuas, em que as
partes são previamente notificadas a respeito da (→)
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(→) necessidade de apresentar o rol de testemunhas
antecipadamente ou trazer as não arroladas
independentemente de intimação, sob pena de não serem
ouvidas. Nesse contexto, o indeferimento do pedido de
adiamento da audiência, para que fosse intimada a testemunha
não arrolada e que não compareceu espontaneamente, não
viola o art. 825 da CLT, nem caracteriza cerceamento do direito
de defesa. Reforça tal entendimento o fato de, no caso (→)
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(→) concreto, além de a parte ter sido previamente informada a
respeito das consequências advindas da ausência das
testemunhas na data da audiência, não haver justificativa para o
não comparecimento, nem prova de que foram realmente
convidadas. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por unanimidade,
conheceu dos embargos por divergência jurisprudencial e, no
mérito, por maioria, negou-lhes provimento. Vencidos os
Ministros João Oreste Dalazen, relator, Márcio Eurico Vitral (→)
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(→) Amaro e Augusto César Leite de Carvalho. (Informativo nº
176: TST-E-RR-1810-18.2012.5.15.0108, SBDI-I, rel. Min. João
Oreste Dalazen, red. p/ acórdão Min. Hugo Carlos Scheuermann,
12.4.2018).
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Dano moral. Imputação de ato de improbidade. Dispensa por
justa causa. Reversão em juízo. Indenização devida. Dano in re
ipsa. No caso de reversão em juízo da dispensa por justa causa,
fundada em imputação de ato de improbidade, é devida a
indenização por danos morais in re ipsa, ou seja,
independentemente da prova de abalo pessoal sofrido pelo
empregado ou de eventual divulgação do ocorrido. A gravidade
da acusação (apropriação indébita de diferenças de caixa) e (→)
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E PROCESSO DO TRABALHO
(→) o rigor da punição, sem a devida cautela por parte do
empregador, autoriza a presunção de lesão à honra subjetiva do
reclamante. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por unanimidade,
conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no
mérito, deu-lhes provimento para restabelecer o acórdão do
Tribunal Regional quanto à condenação ao pagamento de
indenização por dano moral, determinando o retorno dos autos
à Turma, a fim de que prossiga no julgamento do recurso de (→)
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(→) revista, quanto ao tema reputado prejudicado, conforme
entender de direito. (Informativo nº 172: TST-E-RR-1123-
90.2013.5.08.0014, SBDI-I, rel. Min. Walmir Oliveira da Costa,
1º,3.2018).
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RECURSO DE REVISTA 1. GARANTIA CONSTITUCIONAL DE
ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE. PROTEÇÃO DA
MATERNIDADE E DO NASCITURO. PROVIMENTO. (...). 2. MULTA
PREVISTA NO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. VÍNCULO DE EMPREGO.
RECONHECIMENTO EM JUÍZO. SÚMULA Nº 462. PROVIMENTO.
(...). 3. MULTA. ARTIGO 467 DA CLT. VÍNCULO DE EMPREGO.
RECONHECIMENTO EM JUÍZO. INDEVIDA. NÃO CONHECIMENTO.
(...). 4. SEGURO-DESEMPREGO. DIREITO À INDENIZAÇÃO. (→)
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(→) SÚMULA Nº 389. NÃO CONHECIMENTO. (...). 5. VALE-
TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA. PROVIMENTO. Este colendo
Tribunal Superior do Trabalho, por meio da Orientação
Jurisprudencial nº 215 da SBDI - 1, entendia ser ônus do
empregado provar o preenchimento dos requisitos
indispensáveis à obtenção do vale-transporte. Contudo, revendo
seu posicionamento, referida Orientação foi cancelada. Desse
modo, pela própria teoria da distribuição dinâmica do ônus (→)
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(→) da prova, é notório que se apresenta mais propício ao
empregador comprovar que o empregado não satisfez os
requisitos para a concessão do vale-transporte que ao
trabalhador provar que o satisfez. Nesse contexto, incumbe à
reclamada a prova de que a reclamante não satisfazia os
requisitos para concessão do vale-transporte, ônus do qual não
se desincumbiu. Recurso de revista de que se conhece e a que
se dá provimento. (TST - RR - 91400-37.2009.5.02.0087, (→)
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(→) Relator Ministro: Guilherme Augusto Caputo Bastos, Data
de Julgamento: 14/03/2018, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT
16/03/2018).
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RECURSO DE REVISTA. 1. REPOUSOS SEMANAIS
REMUNERADOS. DIFERENÇAS. REFLEXOS. NÃO
CONHECIMENTO. A egrégia Corte Regional consignou que as
reclamadas não juntaram aos autos documentos que
comprovassem a produtividade do trabalhador, assim como as
tabelas de comissões aplicáveis, mesmo diante da determinação
judicial para tanto, a fim de possibilitar o exame da sua tese de
que houve o regular pagamento. E acrescentou que se (→)
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(→) aplicava ao caso o princípio da aptidão para a prova, por
meio do qual o ônus de sua produção incumbe à parte que
detém melhores condições para tanto, sendo, pois, da
empregadora a obrigação da guarda da prova documental da
produção realizada individualmente pelos empregados. Assim,
concluiu que não tendo sido produzido prova capaz de infirmar
as alegações constantes da petição inicial, prevalecia a
presunção de veracidade dos fatos alegados pelo obreiro, o (→)
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(→) que tornavam devidas as diferenças decorrentes dos
reflexos das comissões. Ofensa aos artigos 818 da CLT e 333, I,
do CPC não configurada, vez que respeitada a regra de
distribuição do ônus da prova prevista nos referidos preceitos de
lei. Recurso de revista de que não se conhece. 2. COMISSÕES.
DIFERENÇAS. REEXAME. FATOS E PROVAS. SÚMULA Nº 126. NÃO
CONHECIMENTO. (...). 3. REEMBOLSO DE DESPESAS. USO DE
VEÍCULO. DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA. NÃO (→)
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(→) CONFIGURAÇÃO. A discussão acerca do desatendimento ao
ônus da prova só assumiria relevância se inexistissem elementos
probatórios suficientes ao deslinde da controvérsia trazida a
juízo. Na hipótese dos autos, não se cuida de debate sobre a
correta distribuição do ônus da prova, mas do mero reexame da
prova efetivamente produzida, a qual foi livremente apreciada
pelo juiz, na forma do artigo 131 do CPC, estando a egrégia
Corte Regional respaldada pelo princípio da livre convicção (→)
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(→) racional na ponderação do quadro fático. Recurso de revista
de que não se conhece. 4. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
PERDAS E DANOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO CIVIL. ARTIGOS
389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL. INAPLICÁVEIS. PROVIMENTO. (...).
Recurso de revista de conhecido e provido. (TST - RR - 324-
10.2011.5.24.0002, Relator Ministro: Guilherme Augusto Caputo
Bastos, Data de Julgamento: 14/03/2018, 4ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 16/03/2018).
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ENUNCIADOS
II JORNADA - ANAMATRA
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Enunciado nº 05: GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA.
DISTRIBUIÇÃO RACIONAL DO ÔNUS DA PROVA. I. A LEI
13.467/2017 RECONHECEU EXPRESSAMENTE A FIGURA DO
GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA POR COORDENAÇÃO (ART.
2º, §2º) E ESTABELECEU REQUISITOS SUBJETIVOS (INTERESSE
INTEGRADO E COMUM) E OBJETIVOS (ATUAÇÃO CONJUNTA)
PARA A CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO, A SEREM VERIFICADOS
NO CASO CONCRETO PELO JUÍZO (ART. 2º, §3º); II. NAS (→)
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(→) HIPÓTESES RESTRITAS DE APLICAÇÃO DO PARÁGRAFO 3º
DO ARTIGO 2º DA CLT, A MERA IDENTIDADE DE SÓCIOS ENTRE
AS EMPRESAS INTEGRANTES, EMBORA NÃO BASTE À
CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO ECONÔMICO, CONSTITUI INDÍCIO
QUE AUTORIZA A INVERSÃO OU REDISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA
PROVA, NOS TERMOS DO ART. 818 § 1º DA CLT, COM REDAÇÃO
DADA PELA LEI 13.467/2017. INCUMBE ENTÃO AO
EMPREGADOR O ÔNUS DE COMPROVAR A AUSÊNCIA DE (→)
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(→) INTERESSES INTEGRADOS, DA COMUNHÃO DE INTERESSES
E/OU DA ATUAÇÃO CONJUNTA DAS EMPRESAS. APLICAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DA APTIDÃO PARA A PROVA E DA PARIDADE DE
ARMAS EM CONCRETO (ISONOMIA PROCESSUAL).
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Enunciado nº 35. PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO SOBRE O
LEGISLADO E CONTROLE DE JORNADA DE TRABALHO. I - O
REGISTRO DE JORNADA DE TRABALHO PERMANECE
OBRIGATÓRIO, NOS TERMOS DO ART. 74 DA CONSOLIDAÇÃO
DAS LEIS DO TRABALHO. II - A MERA PREVISÃO EM ACORDO OU
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO NÃO BASTA PARA A
VALIDADE DO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE JORNADA
DE TRABALHO. NECESSIDADE DE PROVA DA (→)
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(→) INVIOLABILIDADE E VERACIDADE DOS REGISTROS E
POSSIBILIDADE DE EXTRAÇÃO DE DADOS PELA FISCALIZAÇÃO
DO TRABALHO.
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Enunciado nº 64: RESCISÃO CONTRATUAL POR MÚTUO
CONSENTIMENTO E SEM ASSISTÊNCIA SINDICAL:ÔNUS DA PROVA.
NEGANDO O TRABALHADOR QUE A RUPTURA CONTRATUAL
OCORREU POR MÚTUO CONSENTIMENTO (ART.484-A), É DO
EMPREGADOR O ÔNUS DA PROVA, TENDO EM VISTA A
REVOGAÇÃO DO § 1º DO 477 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO (ASSISTÊNCIA/FISCALIZAÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA)
E EM FACE DOS PRINCÍPIOS DA (→)
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(→) CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO E DA PRIMAZIA
DA REALIDADE, ASSUMINDO MAIOR RELEVÂNCIA A ORIENTAÇÃO
DA SÚMULA 212 DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
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Enunciado nº 97. TERCEIRIZAÇÃO. CAPACIDADE ECONÔMICA
DA PRESTADORA DE SERVIÇOS. REQUISITO DE VALIDADE DO
NEGÓCIO JURÍDICO. O INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS PELA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS ATRAI
PARA A EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS O ÔNUS DA PROVA
DA CAPACIDADE ECONÔMICA DA PRIMEIRA. INTELIGÊNCIA DO
ARTIGO 818, § 1º, DA CLT.

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