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TIPOS DE TEOLOGIA
POR ÉPOCA (teologia patrística, teologia medieval, teologia reformada, teologia contemporânea).
POR PONTO DE VISTA (teologia calvinista, teologia arminiana, teologia católica).
POR ÊNFASE (teologia histórica, teologia bíblica, teologia sistemática).
PRESSUPOSTOS DA TEOLOGIA
1. PRESSUPOSTO DA INTERPRETAÇÃO
SIMPLES E NORMAL – Deus se comunica conosco de modo simples. Quando lemos a Bíblia, devemos interpretá-
la desse modo e não procurar mensagens escondidas e obscuras por trás dos textos.
PRIORIDADE DO NOVO TESTAMENTO – A revelação de Deus foi progressiva de modo que damos prioridade ao
Novo Testamento, visto que nele foi completada a revelação. Nele Jesus Cristo é apresentado como cumprimento do
AT. À luz dele podemos ser muito enriquecidos com as revelações mais antigas.
LEGITIMIDADE DAS ESCRITURAS – A Bíblia deve ser utilizada de maneira correta. Devemos procurar o que ela
realmente quer ensinar e nunca usá-la fora de contexto ou alterando seu sentido.
2. PRESSUPOSTOS PESSOAIS
REVELAÇÃO ESPECÍFICA
A REVELAÇÃO ESPECÍFICA:
Vem de Deus (Jo 12.49).
Vem por meio de Cristo (Hb 1.1-2).
Vem pela atuação do Espírito Santo (2Pe 1.20-21).
É confiável e permanente (Mt 5.18; Lc 21.33).
Está disponível para todos (Jo 20.31).
Expõe o caminho específico da salvação (Jo 5.39; Jo 20.31; Rm 1.16)
Não atinge efetivamente todas as pessoas (Jo 10.24-26).
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Atinge as ovelhas de Deus (Jo 10.27 cf. v.16)
É compreendida pela ação do Espírito Santo (Jo 16.13).
É fundamental para a salvação dos perdidos (1Co 1.21).
É fundamental para a edificação dos santos (2Tm 3.16-17).
É inerrante (não contém erros).
É infalível (não conduz ao erro).
CÂNON
Significa “regra”, “padrão” ou “norma” (Gl 6.16). É o conjunto dos 66 livros inspirados por deus que, reunidos, formam
a nossa Bíblia.
Inspiração é a supervisão ativa de Deus sobre aquilo que os autores bíblicos escreveram nos escritos originais,
respeitando suas personalidades, cultura e faculdades mentais.
O TESTEMUNHO INTERNO DA BÍBLIA:
As palavras dos profetas foram e têm sido cumpridas integralmente (Mt 1.22 cf. Mq 5.2, Is 9.6).
Jesus chamou os livros de Moisés e dos profetas de Escritura (Mt 21.42; 22.29; Jo 5.39).
Pedro classificou as cartas de Paulo como Escritura junto com o restante já reconhecido (2Pe 3.15-16).
Paulo tem consciência da inspiração dos seus escritos (1Co 14.37).
João relata as palavras do Senhor e lança maldições sobre quem alterá-las ou não reconhecê-las (Ap 22.16,18-
19).
As afirmações sobre as Escrituras nos dão a plena convicção da atuação soberana de Deus na formação e
conservação do cânon (2Tm 3.16-17; 2Pe 1.20-21).