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Goiânia,
ago. 2010.
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Goiânia,
ago. 2010.
4
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela fonte inesgotável de amor e pela luta sempre fiel por mim.
À minha mãe, Joslucilda Ferro de Souza Roriz, pelo amor que não mede
esforços, pela entrega que me faz receber, pela renúncia que me faz construir, pela
proteção que me permite crescer, pelo exemplo que me faz lutar e pela companhia
que me faz a filha mais feliz do mundo.
SUMÁRIO
CONCLUSÃO.................................................................................................... 197
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 199
8
Figura 4 O carbono estabelece duas duplas ligações: uma com cada oxigênio 44
Figura 5 Duas duplas ligações, duas zonas de repulsão, que se afastam uma
da outra, fazendo com que a molécula assuma a disposição geométrica linear 44
LULUCF – Land Use, Land Use Change and Forestry ou Uso da Terra, Mudança no
Uso da Terra e Floresta
MBRE – Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões
MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
MG – Minas Gerais
MOS – Matéria Orgânica do Solo
n. – número
N2 – Nitrogênio
Ne – Neônio
NH3 – Amônia
NSW – New South Wales (Bolsa de Valores da Austrália)
O2 – Oxigênio
O3 – Ozônio
ONGs – Organizações Não Governamentais
ONU – Organização das Nações Unidas
p. – página
PDD – Project Design Document ou Documento de Concepção do Projeto de MDL
PEC – Proposta de Emenda à Constituição Federal
pg. – peta gramas ou bilhões de toneladas
PIB – Produto Interno Bruto
PMCF – Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar
PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PPL – Produção Primária Líquida
PFCs – Perfluorcarbonos
RCE – Redução Certificada de Emissão
SEMARH – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de
Goiás
SEPLAN-GO – Secretaria do Planejamento do Estado de Goiás
SF6 – Hexafluoreto de Enxofre
SO2 – Dióxido de Enxofre
12
RESUMO
ABSTRACT
The forest carbon sequestration appears to be interesting topic in the face of global
environmental crisis. Indeed, it is an important discourse of sustainable
development‟s tool for coping with environmental problems of climate change. For
this, nature is conceived as the moral fact in Durkheim, there has been a mismatch
between what is professed and what is practiced in relation to the environment, as
discussed in Elster, identifies the disenchantment of the world, according to Weber ;
conceive of themselves as the development and sustainability discourses of
Foucault, and is conceived with standard agrarian character continually renewing and
finalist of the neo-positivists Robert Alexy, Humberto Avila, Luis Roberto Barroso and
Rodolfo Pereira Viana. Using the hypothetical-deductive method and auxiliary
methods of comparison, historical and statistical, forest carbon sequestration is
formulated as a typical agricultural activity, which exploitable in the form of
sustainable management, even in the Cerrado and in protected areas, as the legal
reserves and permanent preservation, contributes to a new concept of agrarian
property‟s productivity.
INTRODUÇÃO
ações do homem sobre ele, em uma relação na qual todas as coisas podiam ser
dominadas pelo cálculo.
Esse modelo de industrialização intensificou os fenômenos naturais trans-
fronteiriços, tal qual o aquecimento em nível global da atmosfera, como
consequência da intensificação do efeito estufa, devido ao aumento da concentração
de Gases de Efeito Estufa (GEE).
3
Cf. TRUMAN apud MACHADO, Vilma de Fátima. A produção do discurso do desenvolvimento sustentável:
de Estocolmo à Rio-92, 2005, p. 76.
4
MACHADO, Vilma de Fátima. A produção do discurso do desenvolvimento sustentável: de Estocolmo à Rio-
92, 2005, p. 80.
5
LINHARES, Maria Yedda Leite e SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Terra prometida: uma história da
questão agrária no Brasil, 1999, p. 148.
6
Cf. IANNI, Octavio. Agricultura e Estado, 1984, p. 191-205.
7
CARVALHO, Horácio Martins de. A insustentabilidade do atual modelo econômico e tecnológico da
agricultura brasileira, 2005, p. 198-351.
26
Segundo Lima:
“Para o crente calvinista, o mundo existia não para os homens, mas sim
estes por causa de Deus; a vida, para o crente, era a glorificação do Senhor.
Além do mais, os preceitos de salvação da fé renovada colocavam o devoto
diante do fato de que somente uma pequena parte dos homens serão
salvos (sic) – os escolhidos. Imputando ao crente, como destino, uma
imensa solidão. Só diante de Deus podia-se buscar solitariamente, na
condição de eleito, a salvação. Para tanto, não mais havia mediação
possível, meios mágicos ou sacramentados para realizá-la, que só poderiam
8
fomentar ilusões sensuais e sentimentais, ou então superstições idólatras.”
8
LIMA, Ricardo Barbosa de. Uma visão dos limites da modernidade construída pelo prisma da crise
ecológica global: o desencantamento do mundo, 1996, p. 14.
9
Cf. WEBER apud LIMA, Ricardo Barbosa de. Idem, p. 11-12.
10
LIMA, Ricardo Barbosa de. Idem, p. 17.
11
Cf. MACHADO, Vilma de Fátima. A produção do discurso do desenvolvimento sustentável: de Estocolmo à
Rio-92, 2005, p. 94-95.
27
É que essa comissão econômica regional das Nações Unidas, com sede
em Santiago, no Chile,
12
Cf. explicação disponível em: <http://www.eclac.cl>. Acesso em: 1º abr 2010. Consta também que “Todos os
países da América Latina e do Caribe são membros da CEPAL, junto com algumas nações desenvolvidas,
tanto da América do Norte como da Europa, que mantêm fortes vínculos históricos, econômicos e culturais
com a região. No total, os Estados-membros da Comissão são 44 e 8 membros associados, condição jurídica
acordada para alguns territórios não-independentes do Caribe. Os Estados-membros são: Alemanha, Antígua
e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica,
Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos da América, França, Granada, Guatemala,
Guiana, Haiti, Honduras, Itália, Jamaica, Japão, México, Nicarágua, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru,
Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Dominicana, República da Coréia,
Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e
Venezuela. Os Países-membros associados são: Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Virgens
Britânicas, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Montserrat, Porto Rico, Ilhas Turcas e Caicos.”
13
Há notícia de que a expressão “recursos naturais” foi mencionada pela primeira vez na década 1970, por E.F.
Schumacher no seu livro intitulado “Small is Beautiful”. Cf. FREITAS, Eduardo de. Os recursos naturais.
Brasil escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/os-recursos-naturais.htm>. Acesso em
17 mar. 2010.
28
“As águas interiores são a parte interna do domínio marítimo do Estado. (...)
No domínio das águas interiores encontram-se os mares internos (fechados
ou abertos), as baías, os golfos, os lagos, os estuários, os portos e os
ancoradouros (naturais ou artificiais). (...) Os mares internos são aquelas
grandes porções marítimas, cercadas de terra, apresentando, ou não,
comunicação navegável com o mar livre. Neste último caso são chamados
de “mar fechado” (land locked sea) (...) São exemplos de mar fechado o Mar
Morto, o Mar Cáspio e o Mar de Aral. Serão abertos, por sua vez, aqueles
mares que, embora rodeado por terras, comunicam-se com o mar alto, por
meio de uma via natural, tendo-se como exemplos o Mar Negro, o Mar de
Azoff, o Mar de Mármara, o Mar Branco e o Mar Báltico. (...) Os estuários
correspondem a verdadeiras baías pela sua largura, formadas quando o rio
desemboca no mar, fazendo com que a foz assuma o aspecto de um
estuário. Assim, chama-se de estuário a baía formada por um rio pouco
antes de chegar ao mar, quando as águas daquele se misturam com a
deste último. (...) São exemplos de estuários de rios que se projetam no
oceano o rio Amazonas, o Mississípi e o Prata, bem como o Severn e o
Humber, na Inglaterra e o São Lourenço no Canadá. Os portos (naturais ou
artificiais) e os ancoradouros (que constituem prolongamento do mar ao
longo da costa incrustada no território e que serve de abrigo aos navios de
todas as bandeiras, sem qualquer distinção) são parte integrante do domínio
público do Estado (...) Já se tentou diferenciar os golfos das baías,
entendendo-se como sendo os primeiros as reentrâncias do litoral de
formação circular, com amplo raio de curvatura, e as segundas as
reentrâncias geralmente menores, com curvaturas mais acentuadas (e bem
menos amplas) e abertura pela qual o mar penetra. (...) O mar territorial
pode (...) ser conceituado como a faixa marítima que banha o litoral de um
Estado e onde, até um limite pré-fixado, o mesmo exerce sua jurisdição e
competência. Trata-se de uma zona intermediária entre o alto mar e a terra
firme (de domínio exclusivo do Estado costeiro), cuja existência encontra-se
justificada pela necessidade de segurança, conservação e defesa do Estado
22
Cf. art. 3º, V, da Lei nº 6.938, de 31de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
23
Cf. VIEIRA, L.S. Manual da Ciência do Solo: com ênfase aos solos tropicais, 1988, p. 464.
30
24
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 628-643.
25
Cf. SOUSA, Rogério. Raios, relâmpagos e trovões. Disponível em:
<http://www.ufpa.br/ccen/fisica/aplicada/inicial.htm>. Acesso em: 27 fev. 2010.
26
BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o mercado de créditos de carbono, 2006, p. 2.
27
SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p. 1.
28
Cf. SOUSA, Rogério. Raios, relâmpagos e trovões. Disponível em:
<http://www.ufpa.br/ccen/fisica/aplicada/inicial.htm>. Acesso em: 27 fev. 2010.
31
29
CINTRA, Selmi Vianna. Biosfera. Disponível em: <http://www.infoescola.com/biologia/biosfera>. Acesso
em: 19 abr. 2010.
32
30
Cf. FREITAS, Eduardo de. Os recursos naturais. Brasil escola. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/os-recursos-naturais.htm>. Acesso em: 17 mar. 2010. No mesmo
sentido: ALMEIDA, Francisco Provázio Lara de. Recursos naturais renováveis na legislação brasileira: o
respeito à tutela do meio ambiente como requisito para o cumprimento da função social do imóvel rural,
2009, p. 1-3.
31
Cf. ALVES, Líria. Energia limpa. Brasil escola. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/quimica/energia-limpa.htm>. Acesso em: 1º abr. 2010. Na mesma linha de
entendimento: DIDONÊ, Débora (et. al.). Quais os tipos de energia limpa existentes? Planeta sustentável.
Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/conteudo_448632.shtml>. Acesso em:
1º abr 2010.
32
FRANÇA, Ronaldo. Fome de ar, água e comida. Veja, São Paulo, n. 50, p. 132-140, 2009.
33
orgânico.
“através das políticas públicas que energias uma sociedade vem ao longo
do tempo consumindo seja para elevarem a qualidade de vida da
sociedade, seja para sustentar o crescimento econômico que é, como
sabemos, altamente dependente dos investimentos em energia. (...) Posto
isso e tendo em vista o último Balanço Energético do Estado publicado em
2008 avaliando a evolução da realidade energética goiana de 1992 a 2006
(...) é possível observarmos a seguinte realidade para o Goiás de 1992: o
consumo de lenha representava cerca de 21% do total das fontes
energéticas consumidas no Estado; 11,6% das energias consumidas em
Goiás era eletricidade. De longe os derivados do petróleo tinham o maior
peso entre todas as energias consumidas no Estado: cerca de 52,4%.
Finalizando o peso das energias chamadas verdes, originadas da cana de
açúcar, era de tão somente 8,7%. Em 2006, o balanço apontou para uma
brutal redução do consumo de lenha para 4,4%. A eletricidade consumida
aumentou para 16,3% e as energias verdes originadas da cana de açúcar
elevaram seus consumos significativamente chegando a representar nesse
ano cerca de 20% do total das energias consumidas em território goiano. E
como petróleo é sempre petróleo os derivados dessa fonte continuam a ser
o que sempre foram: os campeões de consumo chegando esse consumo,
em 2006, a representar algo em torno de 54,3% do total das energias
consumidas em Goiás.”33 (destaquei)
33
CORREIA, Salatiel Soares. Energia e os estilos de vida em Goiás, 2010, p. 12.
34
“a) meio ambiente natural (os bens naturais, como o solo, a atmosfera, a
água, qualquer forma de vida); b) meio ambiente artificial (o espaço urbano
construído); c) meio ambiente cultural (a interação do homem com o
ambiente, o que compreende não só o urbanismo, o zoneamento, o
paisagismo e os monumentos históricos, mas também os demais bens e
valores artísticos, estéticos, turísticos, paisagísticos, históricos,
arqueológicos etc), neste último incluído o próprio ambiente do trabalho.
Tudo o que diga respeito ao equilíbrio ecológico e induza a uma sadia
qualidade de vida é, pois, questão afeta ao meio ambiente.”35
Isso porque, a política industrial não podia ser constituída sem que
ocorressem profundas alterações no meio rural 38 e, de conseguinte, na natureza,
isto é, no meio ambiente natural, quando, na oportunidade, o rural devia dar suporte
ao urbano.
34
Cf. art. 3º, I, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
35
MAZZILLI, Hugo Nigro. Proteção ao meio ambiente, 2007, p. 147-157. Na mesma linha de entendimento:
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional, 2007, p. 3; SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de
Direito Ambiental, 2003, p. 235 e NERY JÚNIOR, Nelson e ANDRADE NERY, Rosa Maria. Constituição
Federal comentada e legislação constitucional, 2006, nota ao art. 1º da LACP.
36
Cf. PEREIRA, Mônica Cox de Britto. A conservação ambiental e a produção agrícola podem – ou devem -
caminhar juntas?, 2002. Nessa mesma linha de entendimento, XAVIER, Mário Sérgio Melo. O homem e o
fim da devoção pela natureza, 2010.
37
PÁDUA, José Augusto. A questão que permanece, 1987.
38
Cf. CARVALHO, Horácio Martins de. A insustentabilidade do atual modelo econômico e tecnológico da
agricultura brasileira, 2005, p. 198-351.
35
39
CORAZZA, Gentil e MARTINELLI JR., Orlando. Agricultura e questão agrária na história do pensamento
econômico, 2009. Nessa mesma linha de entendimento: LENIN, V.I. O capitalismo na agricultura (O livro de
Kautsky e o artigo do senhor Bulgákov), 1981.
40
Cf. LIMIRO, Danielle. Créditos de carbono – Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 22.
41
BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o mercado de créditos de carbono, 2006, p. 3. Na mesma
linha de entendimento: DEMETERCO NETO, Antenor. Desenvolvimento sustentável e aquecimento global,
2007, p. 27-35. LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008.
MEDEIROS, Josemar Xavier de. Aspectos econômico-ecológicos da produção e utilização do carvão vegetal
na siderurgia brasileira, 2009. OLIVEIRA FILHO, Eduardo Cyrino e MEDEIROS, Flávia Natércia da Silva.
Ocupação humana e preservação do ambiente: um paradoxo para o desenvolvimento sustentável, 2008, p.
33- 61.
36
“Os reservatórios de CO2 na terra e nos oceanos são maiores que o total
de CO2 na atmosfera”.45 Já nos compartimentos específicos da vegetação e do solo,
a ciclagem de carbono tem na biomassa aérea, na biomassa subterrânea, no litter
ou serapilheira e na matéria orgânica do solo (MOS) os principais estoques, 46
conforme ilustrado na Figura 1.
42
ADUAN, Roberto Engel, VILELA, Marina de Fátima e KLINK, Carlos Augusto. Ciclagem de Carbono em
Ecossistemas Terrestres – O Caso do Cerrado Brasileiro, 2003, p. 9.
43
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p.
4.
44
Cf. BODDEY, Roberto M. (et. al.). Seqüestro de carbono em solos sob sistemas agropecuários produtivos,
2004.
45
YU, Chang Man. Seqüestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 89.
46
ADUAN, Roberto Engel, VILELA, Marina de Fátima e KLINK, Carlos Augusto. Ciclagem de Carbono em
Ecossistemas Terrestres – O Caso do Cerrado Brasileiro, 2003, p. 12-19.
37
Fonte: ADUAN, Roberto Engel. Respiração de solos e ciclagem de carbono em cerrado nativo e
pastagens no Brasil central, 2003, p. 15.
47 48 49
turnover das raízes e micorrizas e da exudação de carbono pelas
raízes finas. (...) A matéria orgânica do solo não constitui estoque
homogêneo. (...) São raros os estudos sobre o comportamento funcional
das diferentes porções da MOS em ecossistemas florestais. Até agora,
sabe-se que a MOS, associada à areia, é mais lábil do que a associada a
partículas de silte e argila e mais particulada, isto é, não ligada a
componentes minerais (NEUFELDT et al., 2002)”.50 (destaques no original)
47
Turnover de raízes é o ciclo de produção-morte-decomposição (PMD) de raízes finas, segundo SANTOS
JÚNIOR, João de Deus Gomes dos (et. al.). O sistema minirhizotron no estudo da dinâmica de raízes, 2007,
p. 15.
48
“A micorriza é uma associação simbiótica, não-patogênica, entre fungos benéficos e específicos do solo e
raízes de plantas superiores que proporciona acréscimo na absorção de nutrrientes pelas plantas”, segundo
MIRANDA, Jeanne Christine Claessen de e MIRANDA, Leo Nobre de. Micorriza arbuscular e uso de
adubos verdes em solos do Bioma Cerrado, 2006, p. 211 e _____. Micorriza arbuscular, 1997, p. 69-123.
49
Exudação ou perda.
50
ADUAN, Roberto Engel. (et. al.). Ciclagem de Carbono em Ecossistemas Terrestres – O Caso do Cerrado
Brasileiro, 2003, p. 12-19.
51
Cf. Explicação disponível em: <http://www.florestasdofuturo.org.br>. Acesso em: 25 out. 2008.
52
Explicação. Idem.
53
Cf. YU, Chang Man. Seqüestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 89-90.
39
54
São também fatores edáficos a estrutura e a capacidade de retenção e armazenamento de água, cf. SILVA,
José Eurípedes da e RESCK, Dimas Vital Siqueira. Matéria orgânica do solo, 1997, p. 467-523.
55
Cf. ADUAN, Roberto Engel (et. al.). Ciclagem de Carbono em Ecossistemas Terrestres – O Caso do Cerrado
Brasileiro, 2003, p. 18 e 19.
56
BODDEY, Roberto M.(et. al.). Seqüestro de carbono em solos sob sistemas agropecuários produtivos, 2004.
No mesmo sentido: POZZI, Jantalia Claudia (et. al.). Estoques de Carbono e Nitrogênio do Solo após 17
anos sob Preparo Convencional e Plantio Direto em Dois Sistemas de Rotação de Culturas em Cruz Alta,
RS, 2006, p. 6.
57
Segundo explicação disponível em: <http://www.florestasdofuturo.org.br>. Acesso em: 25 out 2008.
58
YU, Chang Man. Seqüestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 89.
59
YU, Chang Man. Idem.
40
60
Cf. ADUAN, Roberto Engel. Respiração de solos e ciclagem de carbono em cerrado nativo e pastagem no
Brasil central, 2003, p. 24.
61
Cf. BODDEY, Roberto M. (et. al.). Seqüestro de carbono em solos sob sistemas agropecuários produtivos,
2004. Na mesma linha de entendimento: SILVA, José Eurípedes da e RESCK, Dimas Vital Siqueira. Matéria
orgânica do solo, 1997, p. 506.
62
SASSINE, Vinicius Jorge. Goiás tem emergência ambiental, 2010, p. 2.
63
Cf. SCARDUA, Fernando. Responsabilidade Ambiental na Produção Agrícola, 2008, p. 21.
41
Quanto ao fogo, Kato64 anota que esse sistema de uso da terra pode até
preservar a produtividade dos cultivos quando praticado de modo a manter taxas de
rotação com período de pousio (descanso) suficientemente longo, permitindo na
vegetação secundária, assim, o ciclo de água e nutrientes, o acúmulo de carbono e
a manutenção da diversidade florística.
64
Cf. KATO, Osvaldo Ryohei (et. al.). Alternativas do uso do fogo no preparo de áreas para o plantio, com
base no manejo da capoeira na Amazônia, 2008, p. 42.
65
Cf. SILVA, José Eurípedes da e RESCK, Dimas Vital Siqueira. Matéria orgânica do solo, 1997, p. 507.
66
PINHEIRO, Érika Flávia Machado (et. al.). Estoques de carbono e nitrogênio num agrissolo amarelo
cultivado com cana-de-açúcar: influência da queima ou manutenção da palhada, 2007, p. 6-19.
67
SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p. 4.
42
O CO2, por exemplo, possui GWP igual a 1, enquanto que o GWP do CH4
é igual a 21, o do N2O é de 310, o dos PCFs varia entre 6.500 e 9.200, o dos HFCs
de 140 a 11.700 e o do SF6 é igual a 23.900.73
Esse potencial, somado à quantidade disponível do gás na atmosfera,
descreve a contribuição do GEE sobre o efeito estufa, sendo a do CO 2 em 55%, a do
CFC em 20%, a do CH4 em 15% e a do N2O e de outros em 10%.74
O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém a temperatura média
da Terra, na medida em que os GEE presentes na atmosfera são transparentes à
radiação visível do Sol e não permitem, ainda que parcialmente, a saída da radiação
infravermelha, o que impede a perda demasiada de calor para o espaço, mantendo,
68
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 32.
69
“Ppmv” é o símbolo da unidade de medida partes por milhão em volume.
70
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 32.
71
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Idem.
72
Cf. HOFFMAN, Andrew J. e WOODY, John G. Conselhos para o CEO. Mudanças climáticas: desafios e
oportunidades empresariais. Tradução Ana Beatriz Rodrigues, 2008, p. 20. LIMIRO, Danielle. Créditos de
Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 23.
73
Cf. BOTTINI, Felipe Jamé. Economia de Baixo Carbono sob a Perspectiva de Baixo Mercado, 2010.
74
Cf. GOLDEMBERG, 1989 apud LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de
MDL, 2008, p. 23.
43
75
Cf. BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o Mercado de Créditos de Carbono, 2006, p. 2;
POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 27-28.
76
BERTUCCI, Afonso Celso, O Protocolo de Kyoto e o Mercado de Créditos de Carbono, 2006, p. 2; LIMIRO,
Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 21; POPPE, Marcelo
Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de Mecanismos de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 27.
44
Fonte: LANA, Carlos Roberto de. Geometria molecular. Distribuição espacial dos átomos em uma
molécula. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u43.jhtm>. Acesso em: 26 fev.
2010.
Figura 4 O carbono estabelece duas duplas ligações: uma com cada oxigênio
Fonte: LANA, Carlos Roberto de. Geometria molecular. Distribuição espacial dos átomos em uma
molécula. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u43.jhtm>. Acesso em: 26 fev.
2010.
77
POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 24-56
45
Figura 5 Duas duplas ligações, duas zonas de repulsão, que se afastam uma da
outra, fazendo com que a molécula assuma a disposição geométrica linear
Fonte: LANA, Carlos Roberto de. Geometria molecular. Distribuição espacial dos átomos em uma
molécula. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u43.jhtm>. Acesso em: 26 fev.
2010.
78
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 27.
79
SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p. 7.
80
SANQUETTA, Carlos Roberto. Idem.
81
A ONU criou em 23 de março de 2010, durante a 5ª edição do Fórum Urbano Mundial, um padrão
internacional para medir emissões dos GEE nas cidades. Esse padrão comum é uma iniciativa conjunta do
PNUMA, da ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) e do Banco
Mundial e vai calcular as emissões per capita de cada cidade. O evento esclareceu que as emissões variam
muito entre as cidades, conforme a fonte primária de energia, o clima, o meio de transporte e a forma urbana,
de modo que nem sempre a densidade demográfica resulta em maior emissão de GEE. O método demonstrou
que as cidades brasileiras, por exemplo, emitem pouco GEE em relação ao resto do mundo devido à matriz
hidrelétrica, ao etanol e também ao sistema de transporte melhor do que em outras localidades. Esclareceu,
ainda, que a cidade do Rio de Janeiro emite mais CO2 do que a cidade de São Paulo: cada carioca emite 2,1
tCo2/ano enquanto que o paulistano emite 1,4 tCO2/ano, isso porque a maior quantidade de habitantes em São
Paulo "dilui" a poluição entre mais gente, já que o índice é per capita, ao passo que a maior malha de metrô
em São Paulo transporta seis vezes mais passageiros do que o sistema carioca. Cf. HOORNWEG, Daniel.
Gases-estufa ganham padronização internacional para cálculo de emissões. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,gases-estufa-ganham-padronizacao-internacional-para-calculo-de-
emissoes,528540,0.htm> Acesso em: 1º abr 2010. No mesmo sentido: ÚLTIMO SEGUNDO. ONU cria
padrão para medir emissões dos gases do efeito estufa nas cidades. Disponível em:
46
GEE. Assim, por exemplo, o GWP do CH4 igual a 21 (vinte e um) significa que 1
(uma) tonelada de metano representa 21 (vinte e uma) toneladas equivalentes de
CO2 para a mudança climática, entendida como “uma mudança de clima que possa
ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da
atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática
natural observada ao longo de períodos comparáveis”.82
Essa definição conduz, inclusive, à constatação de que “As mudanças no
sistema climático da Terra são processos naturais, consideradas as escalas de
tempo de milhares de anos de eras geológicas”,83 sendo, porém, a velocidade e a
intensidade dessas mudanças, a partir da Revolução Industrial, mais precisamente,
o que preocupa cientistas e líderes mundiais.
<http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/23/onu+cria+padrao+internacional+para+medir+emissoes+d
os+gases+do+efeito+estufa+nas+cidades+9437154.html>. Acesso em: 1º abr 2010.
82
Cf. art. 1-2 da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Disponível em:
<http://www.mct.gov.br>. Acesso em: 1º mar 2010.
83
SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p. 6.
84
LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 24.
85
FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa
de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005.
47
86
FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa
de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005.
87
HOFFMAN, Andrew J. e WOODY, John G. Conselhos para o CEO. Mudanças climáticas: desafios e
oportunidades empresariais. Tradução de Ana Beatriz Rodrigues, 2008, p. 9.
88
HOFFMAN, Andrew J. e WOODY, John G. Idem.
89
SANTOS, Nivaldo dos e LIMA, Rosa Maria. Transdisciplinariedade e o direito ambiental, 2008, p. 2-4.
48
90
Cf. DEMETERCO NETO, Antenor. Desenvolvimento sustentável e aquecimento global, 2007. MEIRA
FILHO, Gylvan. 1º Seminário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), 30 jun. 2001.
91
POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 29.
92
Cf. LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 28-29. No
mesmo sentido: OLIVEIRA FILHO, Eduardo Cyrino e MEDEIROS, Flávia Natércia da Silva. Ocupação
humana e preservação do ambiente: um paradoxo para o desenvolvimento sustentável, 2008, p. 33- 61.
TSUKAMOTO FILHO, Antonio de Arruda. Fixação de carbono em um sistema agroflorestal com eucalipto
na região do cerrado de Minas Gerais, 2003.
49
93
Cf. Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), 2001.
94
Cf. OLIVEIRA FILHO, Eduardo Cyrino e MEDEIROS, Flávia Natércia da Silva. Ocupação humana e
preservação do ambiente: um paradoxo para o desenvolvimento sustentável, 2008, p. 32, 53- 61.
95
WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010, p. 17-21.
96
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004.
97
Resiliência é a capacidade de um sistema de manutenção de sua estrutura e comportamento frente a
perturbações externas.
98
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004.
50
que nem sempre pode ser reposta pelo homem”, 99 registrando-se nos últimos 45
(quarenta e cinco) anos que “a demanda pelos recursos naturais do planeta
dobrou”.100
99
HAWKEN, Paul apud MORAES, Renata e FREITAS, Carlos Eduardo. O capital natural – o valor do
patrimônio finito, 2009, p. 262.
100
LIMA, Roberta de Abreu e VIEIRA, Vanessa. A terra não aguenta, 2008, p. 96.
101
LIMA, Roberta de Abreu e VIEIRA, Vanessa. Idem, p. 98.
102
FRANÇA, Ronaldo. Fome de ar, água e comida, 2009, p. 137.
103
SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p. 11.
104
SANQUETTA, Carlos Roberto. Idem, p. 27.
105
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Idem.
51
106
estufa e de aerossóis na atmosfera (SALATI et al., 2002)”. (destaquei)
“A codificação das regras da lógica científica foi descrita por René Descartes
(Discurso sobre o Método, 1637) e Karl Popper (A Lógica da Descoberta
Científica, 1934). Trata-se de uma lógica aplicável à exploração das leis da
106
OLIVEIRA FILHO, Eduardo Cyrino e MEDEIROS, Flávia Natércia da Silva. Ocupação humana e
preservação do ambiente: um paradoxo para o desenvolvimento sustentável, 2008, p. 31-55.
107
Phil Jones, climatologista inglês diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, é
autoridade sobre mudança climática e autor de e-mails em que se admitiu publicamente manipulação nos
relatórios do IPCC, explica SOUZA, Okki de. O dogma derrete antes das geleiras, 2010. p. 94-95.
108
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 48.
109
Cf. WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010. p. 17-21. No mesmo sentido, YU, Chang Man. Sequestro
florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas, 2004.
52
110
POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudança do clima e acordos internacionais,
2008, p. 31-32.
111
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 50.
112
POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 35.
53
118
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 49.
119
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do Clima e Projetos de
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 24-56.
120
Cf. POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Idem.
55
Fonte: OLIVEIRA, Gilvan Sampaio de. O El Niño e Você – o fenômeno climático. Disponível em:
<http://enos.cptec.inpe.br/>. Acesso em: 28 fev. 2010.
“Uma diz que os seres vivos colaboram entre si para manter as condições
ambientais dentro de parâmetros compatíveis com a manutenção da vida. A
outra, mais radical, afirma que os organismos não apenas estão
programados para manter os padrões de „habitabilidade‟ da Terra, como
ainda conseguiriam melhorar a química da atmosfera e dos oceanos. Essas
duas versões da hipótese Gaia estão totalmente erradas. Tomados em
conjunto, os organismos existentes na Terra interagem com o ambiente de
tal maneira que, a longo prazo, a vida tende a desaparecer. Os episódios de
extinção em massa no passado geológico do planeta – processos
conduzidos pelos próprios seres vivos que acarretaram reduções
dramáticas na biomassa – são evidências de que a hipótese Medeia é
correta. Exemplo disso é o da grande extinção no fim do período permiano,
cerca de 250 milhões de anos atrás, quando pereceram 90% das espécies
marinhas e 70% do total da biota por causa, segundo melhor teoria, de
bactérias que, como resultado de seu metabolismo, produzem o gás
sulfídrico (H2S) que, à época, envenenou os oceanos e entrou na
atmosfera”.123
“na natureza (da qual o homem é parte) o que ele chama de „Princípio da
Dependência‟ governa a existência de todas as criaturas, de todas as
formas de vida. A natureza possui uma ordem ditada por uma emaranhada
rede de relações e interdependências entre plantas, animais, clima, solo,
água e ar. A luta pela existência está inscrita nessa ordem, seja através de
uma acirrada e dolorosa competição, seja através da cooperação entre
animais e plantas, entre uma espécie animal e outras, ou ainda, entre
animais da mesma espécie (...) havendo a necessidade de se conhecer as
partes, mas também a relação delas entre si e com o todo”.124
121
Cf. WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010. p. 17-21.
122
Cf. WARD, Peter. Idem, p. 20.
123
WARD, Peter. Idem.
124
REID apud MACHADO, Vilma de Fátima. A produção do discurso do desenvolvimento sustentável: de
Estocolmo à Rio-92, 2005, p. 141.
57
125
Cf. WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010, p. 20-21.
126
DRUMMOND, Gláucia apud TRANCHES, Renata. O que poderá acontecer é imprevisível, 2010, p. 18.
58
127
WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010, p. 21.
128
MORAES, Renata e FREITAS, Carlos Eduardo. Capital natural - O valor do patrimônio finito, 2009, p.
263.
129
MORAES, Renata e FREITAS, Carlos Eduardo. Idem.
130
MORAES, Renata e FREITAS, Carlos Eduardo. Idem.
131
WELLS, Christopher apud GOMES, Luci. Um discurso que afeta o caixa, 2008, p. 70.
132
LIMA, Roberta de Abreu e VIEIRA, Vanessa. A Terra não agüenta, 2008, p. 99.
133
NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da erosão
laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 95.
59
134
Cf. DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, 2007, p.
39.
135
MANNING, David. 2nd Annual International Meeting of the International Biochar Initiative (IBI).
Newcastle Civic Centre, Newcastle, UK, 2008: “Newcastle is built on coal; it is from Newcastle that the coal
that fired the Industrial Revolution originated.”
136
VERNE, Julio. Viagem ao Centro da Terra. 1874 apud BOTTINI, Felipe Jamé. Economia de Baixo Carbono
sob a Perspectiva de Baixo Mercado, 2010.
137
Cf. BOTTINI, Felipe Jamé. Economia de Baixo Carbono sob a Perspectiva de Baixo Mercado, 2010.
DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2007, p. 37-52.
138
Cf. SANTOS, Nivaldo dos e LIMA, Rosa Maria. Transdisciplinariedade e o Direito Ambiental, 2009, p. 2.
139
Cf. “Cidadania planetária” é uma expressão de BELINKY, Aron – representante de ONGs de países em
desenvolvimento no comitê redator da ISO 26000. Globalização 2.0. Éramos caubóis, somos astronautas,
2009. p. 258-260.
140
Cf. LIMA, Ricardo Barbosa de. Uma visão dos limites da modernidade construída pelo prisma da crise
60
143
LIMA, Ricardo Barbosa de e RUA, Maria das Graças. Cotidiano, racionalidade e sereias: o “dilema do
prisioneiro” como metáfora da questão ambiental, 1986, p. 72.
144
Cf. LIMA, Ricardo Barbosa de e RUA, Maria das Graças. Idem, p. 77.
145
Cf. art. 1-1da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima. Disponível em:
<http://www.mct.gov.br>. Acesso em: 1º mar. 2010.
146
LEITÃO, Miriam. Custo do inesperado, 2010, p. 33.
147
LEITÃO, Miriam. Idem.
62
“A terra preta é encontrada apenas onde vivem pessoas, o que significa que
148
WARD, Peter. A mãe natureza é cruel, 2010, p. 21.
149
Cf. ALEGRIA, Manuela. Árvores artificiais para reduzir carbono. Revista Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.revistameioambiente.com.br/2009/09/25/arvores-artificiais-para-reduzir-carbono/>. Acesso em:
1º mar 2010. No mesmo sentido: POPPE, Marcelo Khaled (Coord.). Manual de capacitação. Mudanças do
Clima e Projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 42-44.
150
Cf. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco, Curso de Direito Ambiental Brasileiro, 2003, p. 20.
151
GRISI, Breno. “Biochar”: solução da geoengenharia ou pretexto para continuar poluindo?! Disponível em
<http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2009/07/biochar-solucao-da-geoengenharia-ou.html> Acesso em 27
fev. 2010.
63
152
MANN, Charles C. Our Good Earth. The future rests on the soil beneath our feet. Can we save it?, 2008, p.
80-109: “Terra preta is found only where people lived, which means that it is an artificial, human-maid soil,
dating from before the arrival of Europeans. (…) The soil is rich in vital minerals such as phosphorus,
calcium, zinc, and manganese, which are scarse in most tropical soils. But its most striking ingredient is
charcoal – vast quantities of it, the source of terra preta‟s color. Neves isn‟t sure wheter Indians had stirred de
charcoal into the soil deliberately, if they had done it accidentally while disposing of household trash, or even
if the terra preta created by charcoal initially had been used for farming (…) Key to terra preta is charcoal,
made by burning plants and refuse at low temperatures (…) that simply adding crumbled charcoal and
condensed smoke to typically bad tropical soils caused an „exponential increase‟ in the microbial population
(…) it was literally more alive” because, “charcoal-rich terra preta has 10 to 20 times more carbon than
typical tropical soils” and “nobody knows for sure how much carbon can be stored in soil – some studies
suggest there may be a finite limit”, “terra preta could unleash what the scientific journal Nature has called a
„black revolution‟ across the board arc of impoverished soil from Southeast Asia to Africa” and “might even
help combat global warmimg.”
153
Cf. NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da
erosão laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 84.
64
154
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 771.
155
FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa
de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005, p. 31-36, 53-55.
156
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 771-772.
65
157
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 331-335, 343.
158
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Idem.
159
Reale critica o desdobramento em fonte formal e material do direito, pois, no seu entender, “uma fonte de
direito só pode ser formal, no sentido de que ela representa sempre uma estrutura normativa que processa e
formaliza, conferindo-lhes validade objetiva, determinadas diretrizes de conduta (em se tratando de relações
privadas) ou determinadas esferas de competência, em se tratando sobretudo de Direito Público” (destaques
no original). REALE, Miguel. Fontes e modelos do direito: para um novo paradigma hermenêutico, 1994, p.
2.
160
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 83.
161
NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da erosão
laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 36.
66
“Visto sob esse prisma, o Direito Internacional é, e sempre foi, a lei do mais
forte. Reflete, basicamente, os valores dos países que, em determinada
hora, conseguem impor seus pontos de vista. (...) Assim gira o mundo do
Direito Internacional. Cínico, relativiza e até desconhece as noções de certo
e errado, de bem e de mal... ou faz delas uso oportunístico, convencido, até
a medula, de que a razão do mais forte é sempre a melhor. Reveste a
roupagem dos grandes princípios, se lhe convém, mas os esquece quando
precisa e inventa outros sempre que achar necessário impressionar os
ingênuos. (...) Como se vê, a produção normativa é tão sutil quanto
complexa. À primeira vista, pode parecer desgovernada, mas se soubermos
embasar nosso raciocínio no plano econômico, acharemos uma razão para
toda essa agitação: dinheiro”.164 (destaques no original)
162
NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da erosão
laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 45-47.
163
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 83.
164
LAMBERT, Jean-Marie. Curso de direito internacional público – o mundo global, 2001, p. 57, 59 e 65.
165
LEITÃO, Miriam. Custo do inesperado, 2010, p. 33.
166
BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o mercado de créditos de carbono, 2006, p. 6.
67
anuais de redução das emissões dos gases de efeito estufa para 450 ppm
poderiam ser entre 0,6% e 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2030.
Da mesma maneira, um relatório feito por Sir Nicholas Stern, ex-economista
chefe do Banco Mundial (Stern Report), afirma, com mais veemência, que
custará 1% anualmente do PIB para sair de 500 para 550 ppm (US$446
bilhões, com base nos números de 2005). No entanto, o relatório afirma
também que, se não fizermos nada, „os custos e riscos gerais da mudança
climática serão equivalentes a perder pelo menos 5% do PIB global por ano.
Se uma faixa de riscos e impactos mais ampla for levada em consideração,
as estimativas de danos poderiam subir para 20% do PIB ou mais‟. Em
suma, os benefícios econômicos da ação inicial para reprimir os gases de
efeito estufa são muito mais importantes do que os custos”.167
167
HOFFMAN, Andrew J. e WOODY, John G. Conselhos para o CEO. Mudanças climáticas: desafios e
oportunidades empresariais, 2008, p. 22 e 23.
168
LAMBERT, Jean-Marie. Curso de direito internacional público – o mundo global, 2001, p. 57.
169
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. A ciência do direito, 1980, p. 108.
170
No Brasil, o costume, ao lado da analogia e dos princípios gerais de direito, é meio supletivo das lacunas, nos
termos do art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil. “A Lei de Introdução não é parte integrante do
Código Civil, constituindo tão-somente uma lei anexa para tornar possível uma mais fácil aplicação das leis.
Estende-se muito além do Código Civil, por abranger princípios determinativos da aplicabilidade das normas,
questões de hermenêutica jurídica relativas ao direito privado e ao direito público e por conter normas de
direito internacional privado.” DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro
interpretada, 2007, p. 3.
171
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro interpretada, 2007, p. 115-143. No
mesmo sentido DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo, 2002, p. 111-172
68
o praeter legem reveste-se de caráter supletivo e supre a lei nos casos omissos,
enquanto o contra legem se forma em sentido contrário ao da lei.
“O costume internacional ligado ao meio ambiente é”, todavia,
“relativamente recente, e fica difícil visualizar, com contornos bem definidos, uma
prática constante e uniforme dos Estados, num mesmo sentido, com a crença de
convicção de tratar-se de uma regra jurídica”.172
172
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 778.
173
Cf. art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça.
174
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 779.
69
175
Cf. preâmbulo e art. 1º da Carta Constitutiva da ONU, assinada em 26 de junho de 1945. MAZZUOLI,
Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 516-517.
176
Cf. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Idem, p. 140 e 141.
177
Nos termos do art. 2º, §1º, “a”, da Convenção de Viena
178
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 140 e 141
179
Cf. LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 31.
70
180
NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da
erosão laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 73.
181
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro interpretada, 2007, p. 115-143.
182
OLIVEIRA, Umberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 86.
71
183
Cf. ALEXY, Robert, Teoría de los Derechos Fundamentales, 1997, p. 83, 89, 90-92; ÁVILA, Humberto.
Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos, 2006, p. 23-112; CANOTILHO, J.J.
Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 3. ed., p. 1085 a 1.115; OLIVEIRA, Umberto
Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 81-94; ROCHA, Carmém Lúcia
Antunes. Princípios constitucionais do processo administrativo no Direito Brasileiro, p. 39.
184
Cf. OLIVEIRA, Umberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 81-
86.
185
Cf. OLIVEIRA, Umberto Machado de. Idem.
186
Cf. NEVES, Cleuler Barbosa das. O ato administrativo na tutela ambiental do solo rural: uma análise da
erosão laminar e do uso do solo na bacia do Ribeirão João Leite, 2006, p. 78-79.
187
OLIVEIRA, Umberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 84.
72
188
FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa
de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005, p. 54.
189
Cf. MACHADO, Vilma de Fátima. A produção do discurso do desenvolvimento sustentável: de Estocolmo à
Rio-92.2005, p. 197.
190
United Nations Conference on Man and the Environment, em ingles.
73
191
FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa
de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005, p. 54.
192
LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 53.
193
Cf. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos, 2003, p. 379-390.
194
“O Clube de Roma é uma organização internacional, cuja missão é agir como um catalisador de mudanças
globais, livre de quaisquer interesses políticos, econômicos ou ideológicos. A organização busca analisar os
problemas-chaves diante da humanidade. Seus trabalhos, como a publicação, em 1972, do notório “Limits to
growth”, possuem significativo impacto no cenário político internacional.” destaca LIMIRO, Danielle.
Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 60.
74
“a) a explosão populacional tem como uma das suas causas a falta de
recursos de qualquer tipo; pobreza gera o desequilíbrio geográfico; b) a
destruição ambiental na África, Ásia e América Latina é também resultado
da pobreza que leva a população carente à superutillização do solo e dos
recursos vegetais; c) os países industrializados contribuem para os
problemas do subdesenvolvimento por causa do seu nível exagerado de
consumo. Não existe somente um mínimo de recursos necessários para o
bem-estar do indivíduo; existe também um máximo. Os países
industrializados têm que baixar seu consumo e sua participação
desproporcional na poluição da biosfera.”197
195
BRÜSEKE, Franz Josef. O problema do desenvolvimento sustentável, 1994, p. 29
196
BRÜSEKE, Franz Josef. Idem. No mesmo sentido: LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de
Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 60.
197
BRÜSEKE, Franz Josef. O problema do desenvolvimento sustentável, 1994, p. 30.
75
198
Cf. BRÜSEKE, Franz Josef. Idem, p. 31.
199
SANTOS, Nivaldo dos e PLAZA, Charlene Maria C. de Ávila. Certificados de emissões reduzidas e o
mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL): socialização dos prejuízos e privatização dos lucros, 2009, p.
5.
200
Ou Our Common Future, em inglês.
201
MARQUES, Carla Regina Silva. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo: juridicidade do documento de
concepção de projetos, 2007, p. 10.
202
MARQUES, Carla Regina Silva. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo: juridicidade do documento de
concepção de projetos, 2007, p. 10.
203
BRÜSEKE, Franz Josef. O problema do desenvolvimento sustentável, 1994, p. 31.
204
Cf. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos, 2003, p. 379-390.
76
205
FRANÇA, Ronaldo. Fome de ar, água e comida, 2009, p. 139.
206
Cf. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos, 2003, p. 379-390.
207
MARQUES, Carla Regina Silva. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo: juridicidade do documento de
concepção de projetos, 2007, p. 10.
208
YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 104.
209
Cf. DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2007, p.
37-52.
210
SOARES, Guido Fernando Silva. A proteção internacional do meio ambiente, 2003, p. 1-11.
77
211
DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2007, p. 40.
212
Cf. DAMASCENO, Monica. Idem. SANTOS, Nivaldo dos e PLAZA, Charlene Maria C. de Ávila.
Certificados de emissões reduzidas e o mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL): socialização dos
prejuízos e privatização dos lucros, 2009, p. 6.
213
DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2007, p. 40.
214
SANTOS, Nivaldo dos e PLAZA, Charlene Maria C. de Ávila. Certificados de emissões reduzidas e o
mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL): socialização dos prejuízos e privatização dos lucros, 2009, p.
7. No mesmo sentido: DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima, 2007, p. 41-49. MARQUES, Carla Regina Silva. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo:
juridicidade do documento de concepção de projetos, 2007, p. 11.
215
Cf. art. 2º, da UNFCCC. Disponível em: <http://www.mct.gov.br>. Acesso em 1º mar. 2010.
78
216
FRANGETTO, Flavia Witkowski e GAZANI, Flavio Rufino. Viabilização Jurídica do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil – O Protocolo de Kyoto e a cooperação internacional, 2002, p. 33.
217
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 2007, p. 82-101.
79
224
FRANGETTO, Flavia Witkowski e GAZANI, Flavio Rufino. Idem, p. 35.
81
225
HART, Stuart L. apud HERZOG, Ana Luiza. Só a base da pirâmide salva, 2008, p. 98-100.
226
SANTOS, Nivaldo dos e PLAZA, Charlene Maria C. de Ávila. Certificados de emissões reduzidas e o
mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL): socialização dos prejuízos e privatização dos lucros, 2009, p.
17.
227
Cf. SANTOS, Nivaldo dos e PLAZA, Charlene Maria C. de Ávila. Idem, p. 18. No mesmo sentido:
MILARÉ, E. Princípios fundamentais do Direito do Ambiente. In: Revista de direito ambiental, out./dez.
1998, p. 53-68.
228
Cf. princípio 2 da Declaração de Estocolmo e art. 3º, §3º da UNFCCC. Disponível em:
<http://www.mct.gov.br>. Acesso em: 1º mar 2010.
82
ambiente.
229
YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 105.
230
YU, Chang Man. Idem.
83
231
YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 108.
232
Cf. YU, Chang Man. Idem, p. 110.
233
Cf. YU, Chang Man. Idem, p. 111.
84
234
Cf. YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 111.
235
YU, Chang Man. Idem, p. 107.
85
Fonte: YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 114.
“I) Pressuposto cultural: a cultura local deve ser protegida sob pena de
haver desagregação e um processo de emigração proveniente de um
choque no padrão cultural moldado durante anos pela história da
comunidade. Além disso, é sob a ótica da educação que nasce a
conscientização ambiental.
II) Pressuposto econômico: há forte interação entre o pressuposto
econômico e o ecológico por ser a degradação ambiental uma
consequência de um sistema econômico mal gerido. Para se alcançar o
pressuposto econômico, necessário se faz uma valoração dos recursos
naturais, a fim de que haja maior incorporação do valor do bem natural no
processo de produção.
III) Pressuposto ecológico: em relação a este, mister se faz a existência de
uso dos recursos para propósitos válidos, como por exemplo, limitação no
consumo de combustíveis e reciclagem de energia e recursos.
IV) Pressuposto geográfico: trata-se de organização na estrutura rural e
urbana com o fito de distribuição territorial equilibrada no tocante aos
assentamentos humanos e às atividades econômicas. Ocorre que uma
exploração demográfica pode ocasionar situações que contribuem para a
degradação ambiental, haja vista que a má distribuição de renda, ausência
de assistências básicas eficientes como educação, saúde, moradia e
saneamento básico, transporte deficitário e outras mais, são fatos geradores
de ações que seguem na contramão do caminho ao desenvolvimento
sustentável.
V) Pressuposto social: busca incessante pela equidade social, partindo-se
do entendimento de que na sociedade em que os mais pobres não estão
tão distantes dos mais ricos, ou seja, onde a distribuição de renda é
realizada sem discrepâncias que saltam aos olhos, a exploração ambiental
é reduzida, pois há maior uniformidade sobre os recursos naturais.
VI) Pressuposto educacional: educação para o grande público utilizando
todos os meios disponíveis para a disseminação das informações, fazendo
chegar ao alcance geral a visão da crise ambiental e formulando novas
posturas e atitudes compatíveis com a sustentabilidade. Em conjunto com
as ações para o grande público é necessário apresentar currículos,
programas e projetos para as escolas de ensino fundamental e médio,
promover ações que demonstrem como se pode chegar ao
Desenvolvimento Sustentável por meio de compartilhamento e atitudes
coletivas e individuais.
VII) Pressuposto tecnológico: a tecnologia se tornou indispensável ao bem
estar dos indivíduos. No entanto, há que se observar a forma como ela é
empregada nos sistemas produtivos, pois é necessário que haja um estudo
236
YU, Chang Man. Seqüestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 113.
87
237
DENIZ, Leon. Pressupostos para o desenvolvimento sustentável ideal, 2010, p. 20.
238
SANTOS, Nivaldo dos e LIMA, Rosa Maria. Transdisciplinariedade e o direito ambiental, 2009, p. 8.
239
MILARÉ, E. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário, 2004, p. 148.
240
DAMASCENO, Monica. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 2007, p. 41
241
“Conferência das Partes é o corpo supremo da Convenção que se reúne anualmente para a definição das
resoluções. As negociações detalhadas são realizadas nos corpos subsidiados (SBSTA – Subsidiary Body for
Scientific and Technical Advise e SBI – Subsidiary Body for Implementation), que se reúnem duas vezes ao
ano, com participação de todas as partes.” YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil.
Dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas, 2004, p. 26
88
242
Cf. art. 3º, § 7º do Protocolo de Kyoto.
243
Já em dezembro/2009, durante a COP15 realizada na cidade de Copenhague (Dinamarca), 75 (setenta e cinco)
países, responsáveis por 80% (oitenta por cento) das emissões globais de uso de energia, firmaram o
compromisso de redução ou contenção da emissão de GEE para alcançar a meta de limitar em 2ºC (dois
graus Celsius) o aumento da temperatura média do planeta, com a promessa de retomar o assunto em novas
rodadas de negociações, de 29 de novembro a 10 de dezembro/2010, na Conferência do Clima no México.
BOER, Yvo. Países se comprometem a reduzir emissão de gases do efeito estufa. Disponível em:
<http://www.bemparana.com.br/index.php?n=139845&t=paises-se-comprometem-a-reduzir-emissao-de-
gases-do-efeito-estufa> Acesso em: 1º abr 2010. PRESSE, France. 75 países fixaram meta de emissão de gases-
estufa para 2020. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1552132-5603,00-
PAISES+FIXARAM+META+DE+EMISSAO+DE+GASESESTUFA+PARA+DIZ+ONU.html> Acesso em:
1º abr. 2010.
244
Cf. LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 44. YU,
Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas,
2004, p. 26.
245
Cf. LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 44. YU,
Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas,
2004, p. 26.
246
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 48.
247
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 26.
89
Por sua vez, o comércio de emissões, com previsão no art. 17, consiste
na comercialização, entre os países do Anexo I, daquelas unidades de emissão
evitada ou quotas de emissão.
248
GAZONI, Ana Carolina. O Protocolo de Kyoto e o estabelecimento de metas de redução de GG, 2007, p. 58.
249
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 48.
250
LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 63.
251
GAZONI, Ana Carolina. O Protocolo de Kyoto e o estabelecimento de metas de redução de GG, 2007, p. 58.
252
GAZONI, Ana Carolina. O Protocolo de Kyoto e o estabelecimento de metas de redução de GG, 2007, p. 59.
253
COSTA, Caroline Jácome e MEIRELLES, Maria Lucia. Perspectivas de projetos florestais no Cerrado para
obtenção de créditos de carbono, 2008, p. 382.
90
257
Cf. DIDONÊ, Débora. Carros elétricos. Eles vão acelerar ou frear as mudanças climáticas?, 2009, p. 230-
231.
258
Cf. art. 1º, “b”, da Decisão 17/CP.7 que, adotada durante a COP7 (2001, Marrocos), dispõe sobre as
modalidades e os procedimentos para um MDL.
259
Cf. LOPES, Ignez Vidigal (Coord.). O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL: guia de orientação,
2002, p. 18.
92
voluntária.260
260
Cf. FRANGETTO, Flavia Witkowski e GAZANI, Flavio Rufino. Viabilização Jurídica do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil – Protocolo de Kyoto e a cooperação internacional, 2002, p. 60.
No mesmo sentido: LIMIRO, Danielle. Créditos de carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008,
p. 69-70; LOPES, Ignez Vidigal. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL: guia de orientação,
2002, p. 23. FERNANDES, Lilian Theodoro. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, 2007, p. 83. POPPE,
Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo, 2008, p. 48.
261
Cf. MOTTA, Ronaldo Seroa da (et. al.). O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o financiamento do
desenvolvimento sustentável no Brasil, 2000, p. 2.
262
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 83.
263
LIMIRO, Danielle. Créditos de carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 68.
93
264
Cf. MOTTA, Ronaldo Seroa (et. al.). O mecanismo de desenvolvimento limpo e o financiamento do
desenvolvimento sustentável no Brasil, 2000, p. 9-10.
94
grande desemprego”.265
270
“O termo stakeholders foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são
influenciadas pelas ações de uma organização.” LIMIRO, Danielle. Créditos de carbono. Protocolo de Kyoto
e Projetos de MDL, 2008, p. 76.
96
Fonte: adaptado de COSTA, Caroline Jácome e MEIRELLES, Maria Lucia. Perspectivas de projetos
florestais no Cerrado para a obtenção de créditos de carbono.
271
Cf. § 49 da Decisão 17/CP.7.
272
“A linha de base pode ser entendida como o nível de emissões de gases de efeito estufa que uma determinada
empresa estaria emitindo para a atmosfera caso a atividade de projeto de MDL não tivesse sido
implementada.” POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de
97
válida ou, conforme o caso, foi atualizada de acordo com novos dados.
commoditie ambiental, vez que não são mercadorias e os projetos que lhe dão
origem “variam bastante e representam processos individuais e únicos,” não
havendo, pois, identidade, fungibilidade, padronização e identidade dos “produtos”.
276
CONEJERO, Marco Antonio. O Crédito de Carbono do Protocolo de Kyoto como commoditie ambiental,
2007, p. 290.
99
277
HOFFMAN, Andrew J. E WOODY, John G. Conselhos para o CEO. Mudanças climáticas: desafios e
oportunidades empresariais, 2008, p. 45.
278
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 107.
279
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 107.
280
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Idem.
100
281
CONEJERO, Marco Antonio. O Crédito de Carbono do Protocolo de Kyoto como commoditie ambiental,
2007, p. 289.
282
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 104-105.
283
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Idem, p. 108.
284
LIMIRO, Danielle. O mercado de carbono, 2010, p. 7.
285
DIDONÊ, Débora. Créditos de carbono – Falta definir quanto custa poluir, 2009, p. 266-267.
101
286
LIMIRO, Danielle. O mercado de carbono, 2010, p. 7.
287
BOFF, Leonardo. A Conferência Mundial dos Povos, 2010, p. 3.
102
288
BOFF, Leonardo. A Conferência Mundial dos Povos, 2010, p. 3.
289
BÁRCENA, Alicia. CEPAL destaca políticas para lograr economias bajas em carbono. In: CEPAL servicios
de informacion – comunicado de prensa. Disponível em: <www.eclac.org>. Acesso em: 16 abr 2010.
290
LIMIRO, Danielle. O mercado de carbono, 2010, p. 7.
103
291
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 67.
292
YU, Chang Man. Idem, p. 66.
293
YU, Chang Man. Idem.
294
YU, Chang Man. Sequestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 90.
104
295
HENRIQSON, Elvio. Reflorestamento e projetos de MDL, 2007, p. 182 e 183.
296
FREITAS, Marcos Aurélio Vasconcelos de (Coord.). Contribuição da Base Florestal ao Ciclo do Carbono,
2007, p. 14.
297
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p.
42.
298
Cf. Decisão 19/CP.9.
299
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação – Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 212.
105
“área mínima de terra de 0,05-1 hectare com cobertura de árvore (ou nível
equivalente de estoque) de mais de 10-30% com árvores com o potencial
de alcançar uma altura mínima de 2-5 metros na maturidade in situ. Uma
floresta pode consistir em formações florestais fechadas, onde árvores de
várias alturas e estágios de crescimento cobrem uma alta proporção do
chão, ou em florestas abertas. Novas formações jovens e todas plantações
que ainda estão por alcançar uma densidade de dossel de 10-30% ou altura
das árvores de 2-5 m, estão inclusas em florestas, assim como as áreas que
normalmente formam parte de áreas florestais que estão temporariamente
fora de condição, como resultado de intervenções humanas, como a
301
colheita ou causas naturais, mas que se espera que revertam a florestas.”
“como a que explica que a palavra pode prender-se ao advérbio latino foras,
fora, para fora, que significaria „bosque posto fora do alcance ou uso
público, reservado‟. E ainda outra definição etimológica, que coloca a
hipótese da sua origem no substantivo neutro forum, praça pública, depois
„lugar em que se administrava a justiça‟ e, por fim, „justiça‟, „lei‟, „direito‟,
„jurisdição‟ que viria a significar „bosque reservado por lei ou direito ao uso
303
do seu senhor.‟”
304
PEREIRA, Osny Duarte. Direito Florestal brasileiro, 1959, p. 179.
305
FELIPE, Julis Orácio. Floresta, uma definição atualizada, 2003. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4173>. Acesso em: 30 maio 2010.
107
significados.
Pelo contrário, no Art. 1, o legislador de 1965, de forma tácita, restritiva e
unívoca, referiu-se apenas às florestas nativas (ou naturais) e às „demais
formas de vegetação‟, excluindo daquele enunciado, portanto, as florestas
plantadas.
No enunciado da norma em questão, não há significado secundário
admissível ou intenção subliminar. O que fundamenta esta afirmativa é o
uso da expressão „as demais formas de vegetação‟, na sequência imediata
do vocábulo „florestas‟, explicitando, assim, que as „florestas‟ a que se fazia
referência eram apenas aquelas que constituíam parte da vegetação
(natural) do País”.306 (destaques no original)
306
AHRENS, Sérgio. O “novo” Código Florestal brasileiro: conceitos jurídicos fundamentais, 2003, p. 7.
307
AHRENS, Sérgio. Idem.
308
FELIPE, Julis Orácio. Floresta, uma definição atualizada, 2003. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4173>. Acesso em: 30 maio 2010.
309
FELIPE, Julis Orácio. Idem.
108
seus membros”.310
Acrescenta o escritor acima que:
310
VON DEICHMANN, Vollrat. Ecologia Florestal, 1967, p. 3.
311
VON DEICHMANN, Vollrat. Idem.
312
FELIPE, Julis Orácio. Floresta, uma definição atualizada, 2003. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4173>. Acesso em: 30 maio 2010.
109
15
“cerca de 560 x 10 gC estão estocados na vegetação, sendo que cerca de
75% deste total se encontram estocados em florestas e mais
especificamente aproximadamente 50% encontram-se em florestas
tropicais. Nos solos estão estocados 1500 x 1015gC, sendo que a metade
314
deste total encontra-se em solos cobertos por florestas.”
313
Cf. MARTINELLI, Luiz Antônio e CAMARGO, Plínio Barbosa de. O monitoramento do carbono em áreas
florestadas, 1996, p. 6.
314
MARTINELLI, Luiz Antônio e CAMARGO, Plínio Barbosa de. Idem.
315
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 210.
316
WALTER, Michele Karina Cotta e COLTRI, Priscila Pereira. Créditos de carbono: geração de créditos de
carbono por sistemas florestais, 2009.
317
TITO, Marcos Rügnitz (et. al.). Guia para Determinação de Carbono em Pequenas Propriedades Rurais,
2009, p. 13.
110
318
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 210.
319
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 210.
320
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Créditos de Carbono. Base Científica. Formulação de Projetos, 2008, p.
43.
111
321
“. Projetos Comerciais que priorizam a geração de CERs ou melhoria na
imagem ambiental da empresa, visando maior competitividade no mercado
e a compensação de compromissos de redução de CO2 tendo em vista a
oportunidade de recursos do MDL.
. Projetos Conservacionistas que priorizam benefícios ambientais
secundários – a conservação – na geração de carbono. Estes projetos são
de iniciativa ou mediação e implementação de ONGs ambientalistas.
. Projetos Desenvolvimentistas que priorizam objetivos sociais atrelados
a metas ambientais na geração do carbono. São financiados por empresas
em busca de responsabilidade social, além de compensação dos
compromissos de carbono. Os executores apresentam perfil
desenvolvimentista, podendo ser o próprio governo.
(...)
. Florestas “Industriais”: plantios florestais destinados à produção
industrial, como papel e celulose, siderurgia, termelétricas, madeira serrada,
chapas e compensados. Geralmente são plantios homogêneos, sob regime
de manejo regulado, com ciclos pré-determinados de corte e reforma.
(...)
. Florestas de preservação: reflorestamentos destinados à preservação
dos recursos naturais tais como biodiversidade, fauna/flora e recursos
hídricos, onde são utilizadas espécies nativas típicas da região de
implantação. São florestas permanentes onde não é feito o corte raso para
extração madeireira.
(...)
. Sistemas agroflorestais: Geralmente utilizado por pequenos e médios
produtores, feito com plantio consorciado de espécies arbóreas, arbustivas,
herbáceas e culturas agrícolas que atendam aos critérios de elegibilidade,
principalmente com relação à definição de florestas. Visa a obtenção de
vários produtos: agrícolas, medicinais, madeireiros e não-madeireiros,
extraídos em pequeno, médio e longo prazo.”322 (destaques no original)
321
CERs é a versão na língua portuguesa de RCEs.
322
BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o mercado de créditos de carbono, 2006, p. 48-49.
112
323
DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Sistemas agroflorestais e
Cerrado, 2008, p. 307.
324
DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Idem, p. 313.
325
ROCHA, Marcelo Theoto. Os Projetos Florestais no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, 2004, p. 13. No
mesmo sentido: Resolução n. 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, Autoridade
Nacional Designada no Brasil. Disponível em: <www.mct.gov.br/clima>. Acesso em: 20 abr 2010.
113
326
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil – dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 75.
114
327
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação. Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 211-212.
328
Cf. POPPE, Marcelo Khaled. Idem, p. 213-214.
329
COSTA, Caroline Jácome e MEIRELLES, Maria Lucia. Perspectivas de projetos florestais no Cerrado para
115
331
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Mini-Curso. Quantificação de Carbono na Biomassa, 2009, slide 10.
117
A avaliação direta de biomassa, por sua vez, pode ser de duas categorias:
método da árvore individual e método da parcela. No método da árvore individual,
após um inventário florestal, seleciona-se uma árvore média (mean tree method) e a
derruba, determinando-se a biomassa na amostra. Em florestas de estrutura
complexa, emprega-se uma variação deste método:
332
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Mini-Curso. Quantificação de Carbono na Biomassa, 2009.
333
SILVEIRA, Métodos indiretos de estimativa do conteúdo de biomassa e do estoque de carbono em um
fragmento de floresta ombrófila densa, 2008, p. 8-9.
334
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Mini-Curso. Quantificação de Carbono na Biomassa, 2009.
118
retiram amostras para análise em laboratório, está ilustrada nas Figuras 13, 14, 15,
16, 17 e 18, a seguir.
335
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Mini-Curso. Quantificação de Carbono na Biomassa, 2009, slide 59.
336
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Idem, slide 66.
337
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Idem, slide 102.
338
Cf. TITO, Marcos Rügnitz (et. al.). Guia para Determinação de Carbono em Pequenas Propriedades Rurais,
2009, p. 3.
339
Cf. SANQUETTA, Carlos Roberto. Mini-Curso. Quantificação de Carbono na Biomassa, 2009, slide 102.
120
Eu
calyptu
sgran
d is
3,21,7 6,9
Fu
ste
G
alh
o s
Folh
a gem
Raízes
88,2
Segundo Poppe:
340
LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, 2008, p. 153.
121
em carbono, de modo que, a partir daí, devolverão boa parte dele à atmosfera,
acelerando, inclusive, o aquecimento global. O argumento está no descompasso
entre respiração e fertilização por CO 2: chegando a fertilização ao pico, a respiração
aumenta.346
346
YU, Chang Man. Sequestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 91.
347
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 75.
123
“Meio ambiental – alívio da pressão sobre as florestas nativas que, hoje por
lei, não podem ser manejadas; atendimento da legislação que prevê a
recomposição de áreas degradadas; utilização de áreas improdutivas ou
ociosas; melhoria dos componentes: fauna e flora; retirada de dióxido de
carbono da atmosfera variando de acordo com a área do projeto.
Meio social – manutenção e possibilidade de aumento de empregos (10.000
a 12.000 empregos diretos e 50.000 indiretos – projeto em 160.000
hectares); melhoria na qualidade de vida da população envolvida; redução
do abandono das propriedades rurais.
Meio econômico – aumento de estoque e da produção de madeira;
capitalização dos pequenos e médios produtores no médio e longo prazo;
348
YU, Chang Man. Idem, p. 66.
349
BERTUCCI, Afonso Celso. O Protocolo de Kyoto e o Mercado de Créditos de Carbono, 2006, p. 34.
124
“Plantar S/A: Projeto utilizando eucaliptos para uso industrial. Vai ser
realizado em uma área de 9.759 hectares e prevê um seqüestro total de 2,5
milhões de toneladas de CO2 durante um período de creditação fixo de 30
anos. Nesse projeto será monitorado o reservatório de biomassa viva e
serão emitidas tCER.
AES Tietê: Esse projeto prevê o reflorestamento das Áreas de Proteção
Permanente ao redor dos reservatórios do Rio Tietê. O projeto compreende
350
LIMIRO, Danielle. Créditos de Carbono. Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL, p. 157.
351
COSTA, Caroline Jácome e MEIRELLES, Maria Lucia. Perspectivas de projetos florestais no Cerrado para
a obtenção de créditos de carbono, 2008, p. 390.
352
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 90-94.
353
YU, Chang Man. Sequestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil, 2002, p. 86.
125
354
POPPE, Marcelo Khaled. Manual de capacitação – Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, 2008, p. 214.
355
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 157, 187 e 245.
356
YU, Chang Man. Idem.
126
357
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil. Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 157, 187 e 245.
127
358
MATHEUS, Tatiane. A volta das matas nativas, 2008, p. 36.
359
LOTURCO, Roseli. A luta pelo mercado de carbono, 2008, p. 74.
360
FURTADO, André. Opções tecnológicas e desenvolvimento do Terceiro Mundo, 1994, p. 262.
361
MAY, Peter. Economia ecológica e o desenvolvimento equitativo no Brasil, 1994, p. 241.
362
MAY, Peter. Idem, p. 242
128
“Art. 2º. Cada uma das antigas Províncias formará um Estado, e o antigo
município neutro constituirá o Distrito Federal, continuando a ser a capital da
União, enquanto não se der a execução do artigo seguinte.
Art. 3º. Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma
zona de 14.400 kilômetros quadrados, que será opportunamente
demarcada para nella estabelecer-se a futura Capital Federal.”363
363
ARRAIS, Tadeu Alencar. Geografia Contemporânea de Goiás, 2006, p. 136.
364
Cf. ARRAIS, Tadeu Alencar. Idem, p. 137.
365
Cf. FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
261.
129
366
FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
267-268.
367
“A modernização da agricultura significou, a bem dizer, a modernização parcial do latifúndio, o que
justificou a expressão „modernização conservadora‟”. CARVALHO, Horácio Martins de. O campesinato no
século XXI – Possibilidades e condicionantes do desenvolvimento do campesinato no Brasil, 2005, p. 231.
368
ARRAIS, Tadeu Alencar. . Geografia Contemporânea de Goiás, 2006, p. 20-21.
130
369
FAZIO, Luciano apud LIMA, Ricardo Barbosa de. Uma visão dos limites da modernidade construída pelo
prisma da crise ecológica global: o desencantamento do mundo, 1996, p. 24.
370
FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
255-256.
371
ARRAIS, Tadeu Alencar. Geografia Contemporânea de Goiás, 2006, p. 24.
372
ARRAIS, Tadeu Alencar. Idem, p. 21.
131
373
AQUINO, Fabiana de Gois. Sustentabilidade no Bioma Cerrado: visão geral e desafios, 2008, p. 23.
132
Paraná.374
374
RIBEIRO, José Felipe e WALTER, Bruno Machado Teles. As principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado,
2008, p. 156.
375
FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
257.
376
FALCONI, Luiz Carlos. Idem.
377
“Carl Friedrich Philipp von Martius (17494-1868) foi um importante pensador do século XIX; seus estudos
abrangem as áreas de botânica, etnografia, folclore e história. Recebera da Academia de Ciências da Baviera,
juntamente com Baptiste von Spix (1781-1826), a responsabilidade de pesquisar as províncias mais
importantes do Brasil para formação de coleção de plantas, animais e minerais.” As 5 (cinco) províncias de
vegetação eram distribuídas geograficamente em “Nayades (Províncias das Florestas Amazônicas), Dryades
(Província das Florestas Costeiras ou Atlânticas), Hamadryades (Província das Caatingas do Nordeste),
Oreades (Província dos Cerrados) e Napaeae (Província das Florestas de Araucária e dos Campos do Sul”.
MARQUES, Carla Regina Silva e RORIZ, Giovana Ferro de Souza. A concessão de florestas públicas, 2009,
p. 10.
378
RIBEIRO, José Felipe e WALTER, Bruno Machado Teles. As principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado,
2008, p. 161-162.
379
FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
257.
380
RIBEIRO, José Felipe e WALTER, Bruno Machado Teles. As principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado,
2008, p. 163.
133
381
FALCONI, Luiz Carlos. A exploração econômica do cerrado: formas atuais e caminhos futuros, 2005, p.
257. No mesmo sentido RIBEIRO, José Felipe e WALTER, Bruno Machado Teles. As principais
Fitofisionomias do Bioma Cerrado, 2008, p. 161-162.
382
MACHADO, Cynthia Torres de Toledo e MACHADO, Altair Toledo. Agroecologia e agrobiodiversidade
como instrumentos para o desenvolvimento sustentável do Cerrado brasileiro, 2008, p. 266.
383
AQUINO, Fabiana de Gois. Sustentabilidade no Bioma Cerrado: visão geral e desafios, 2008, p. 24.
134
Buritizal.
(...)
A Vereda é a fitofisionomia com a palmeira arbórea Mauritia flexuosa
emergente, em meio a agrupamentos mais ou menos densos de espécies
arbustivo-herbáceas. Para Magalhães (1996), esses locais formam bosques
sempre verdes. As Veredas são circundadas por campos típicos,
geralmente úmidos, e os buritis não formam dossel como ocorre no
Buritizal. (...) Na Vereda, os buritis adultos possuem altura média de 12 m a
15 m e a cobertura varia de 5% a 10%.
(...) O Campo Sujo é um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-
herbáceo, com arbustos e subarbustos esparsos, cujas plantas, muitas
vezes, são constituídas por indivíduos menos desenvolvidos das espécies
arbóreas do Cerrado sentido restrito.
(...)
O Campo Limpo é uma fitofisionomia predominantemente herbácea, com
raros arbustos e ausência completa de árvores.
(...)
O Campo Rupestre é um tipo fitofisionômico predominantemente herbáceo
arbustivo, com a presença eventual de arvoretas pouco desenvolvidas de
até dois metros de altura. Abrange um complexo de vegetação que agrupa
paisagens em micro-relevos com espécies típicas, ocupando trechos de
afloramentos rochosos.” 384 (destaquei)
384
RIBEIRO, José Felipe e WALTER, Bruno Machado Teles. As principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado,
2008, p. 164-187.
385
RADY, Karla. A salvação do Cerrado, 2010, p. 27.
386
ARRUDA, Moacir Bueno (et. al.). Ecorregiões, Unidades de Conservação e Representatividade Ecológica
do Bioma Cerrado, 2008, p. 240-241.
136
antrópica:
393
AQUINO, Fabiana de Gois e MIRANDA, Guilherme Henrique Braga de. Consequências Ambientais da
Fragmentação de Habitats no Cerrado, 2008, p. 385-387.
138
394
LIMA, Ricardo Barbosa de. Uma visão dos limites da modernidade construída pelo prisma da crise
ecológica global: o desencantamento do mundo, 1996, p. 26.
395
ARRUDA, Moacir Bueno (et. al.). Ecorregiões, Unidades de Conservação e Representatividade Ecológica
do Bioma Cerrado, 2008, p. 269.
396
AQUINO, Fabiana de Gois e MIRANDA, Guilherme Henrique Braga de. Consequências Ambientais da
Fragmentação de Habitats no Cerrado, 2008, p. 394-395.
139
397
KLINK, Carlos Augusto (et. al.). Conservação dos Recursos Naturais em Terras Privadas – O papel das
reservas legais no arranjo funcional das paisagens produtivas do bioma Cerrado, 2008, p. 401-402.
398
DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Sistemas agroflorestais e
Cerrado, 2008, p. 320.
140
399
AGUIAR e ALMEIDA apud DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de.
Sistemas agroflorestais e Cerrado, 2008, p. 323.
141
400
SILVA apud DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Sistemas
agroflorestais e Cerrado, 2008, p. 330-331.
142
401
Corticífero é o que produz cortiça.
402
Tanífero é adstringente, coagulante
143
403
YU, Chang Man. Sequestro florestal de carbono no Brasil – Dimensões políticas, socioeconômicas e
ecológicas, 2004, p. 196-226.
404
REZENDE, Alba Valéria (et. al.). Comparação de modelos matemáticos para estimativa do volume,
biomassa e estoque de carbono da vegetação lenhosa de um cerrado sensu stricto em Brasília, DF, 2006, p.
75.
148
para energia.
Nas idades de rotação técnica e rotação econômica de volume de madeira,
a madeira de eucalipto no sistema agrissilvipastoril apresentou maior
quantidade de biomassa que, em ordem decrescente, o litter, a raiz, a casca
+ galho e a folha. Com o aumento da idade, a biomassa de madeira, casca
+ galho e litter aumentou, ocorrendo o inverso com a biomassa de folha a
partir do ano 2 e de raiz após o ano 7.
A quantidade de C fixado pelo eucalipto no sistema agrissilvipastoril variou
de 3,80 (ano 1) a 80,67 t/ha (ano 11), devendo ser ressaltado que na idade
de rotação técnica de volume de madeira o total fixado foi de 52,82 t/ha e na
idade de rotação econômica de 59,25. Em termos de CO2, os números
foram de 193,33 t/ha seqüestradas na rotação técnica e de 216,84 t/ha na
rotação econômica.
O litter de eucalipto apresentou grande potencial de fixação de C ao longo
fdo tempo, no sistema agrissilvipastoril. Em números, representou um
aumento de 16,57 e de 16,36% no C total, na rotação técnica de volume de
madeira e na rotação econômica, respectivamente.
A madeira foi a parte da árvore de eucalipto que mais contribuiu para a
fixação de C no sistema agrissilvipastoril, em todas as idades ao longo do
ciclo de produção de 11 anos, incluindo, portanto, as idades de rotação
técnica e rotação econômica de volume de madeira. Nessas idades, depois
da madeira, o litter foi o componente que mais fixou C, seguido pela raiz,
pela casca + galho e pela folha.
A maior quantidade de C fixado pelo eucalipto no sistema agrissilvipastoril
encontrou-se na parte aérea, formada pela madeira, pela folha e pela casca
+ galho, correspondendo a 73,26% do C total fixado (parte aérea + raiz +
litter) na rotação técnica de volume de madeira e a 74,65% do fixado na
rotação econômica. A participação da raiz foi de 12,50 a 11,29%,
respectivamente.
A fixação de C pelo eucalipto no sistema agrissilvipastoril foi maior que nos
espaçamentos 3 x 3 m, exceto para o ano 1, e nos espaçamentos 3 x 2 m,
exceto para os anos 1, 10 e 11. Os sistema agrissilvipastoril fixou maior
quantidade de C na madeira que os espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m, em
todas as idades. Na parte aérea, a quantidade de C fixado também foi maior
no sistema agrissilvipastoril, nas idades de rotação técnica e rotação
econômica de volume de madeira.
A rotação técnica com base no C fixado pelo eucalipto ficou assim definida:
a) sistema agrissilvipastoril (C na madeira): aproximadamente aos 6 anos de
idade, coincidindo com a rotação técnica de volume de madeira; b) sistema
agrissilvipastoril (C parte aérea): 5 anos; c) sistema agrissilvipastoril (C total
+ litter): % anos; d) espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m (C na madeira): 7
anos; e) espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m (C na parte aérea): 6 anos; e f)
espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m (C total + litter): 5 anos. Portanto, o
sistema agrissilvipastoril foi considerado o mais indicado para projetos de
fixação de C, pois na idade de 5 anos o eucalipto nesse sistema fixou maior
quantidade de C que nos espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m.
(...)
No sistema agrissilvipastoril, considerando todos os seus componentes, a
idade técnica de corte com base no C total, incluindo o litter, ocorreu aos 4
anos de idade. A rotação passou para 5 anos, quando somente o C na
madeira foi considerado na análise. As culturas agrícolas e a pastagem
provocaram a antecipação da rotação técnica de C no sistema
agrissilvipastoril.
Esse sistema fixou mais C que o eucalipto em monocultivo, plantado nos
espaçamentos 3 x 2 m e 3 x 3 m, que os monocultivos de arroz e soja e que
a pastagem a céu aberto, sendo, então, uma ótima opção para projetos de
149
MDL no Brasil”.405
405
TSUKAMOTO FILHO, Antonio de Arruda. Fixação de carbono em um sistema agroflorestal com eucalipto
na região do Cerrado de Minas Gerais, 2003, p. 79-81.
406
COSTA, Caroline Jácome e MEIRELLES, Maria Lucia. Perspectivas de projetos florestais no Cerrado para
a obtenção de créditos de carbono, 2008, p. 440.
150
407
BRITO, Francisco A. e CÂMARA, João B. D. Democratização e Gestão Ambiental – Em busca do
desenvolvimento sustentável, 2002, p. 218-221.
408
Diário da Manhã, Goiânia, p. 20, 30 abr 2010.
151
409
KLINK, Carlos Augusto (et. al.). Conservação dos Recursos Naturais em Terras Privadas – O papel das
reservas legais no arranjo funcional das paisagens produtivas do bioma Cerrado, 2008, p. 403-405.
410
SCARDUA, Fernando. Responsabilidade ambiental na produção agrícola, 2008, p. 26.
153
411
DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Sistemas agroflorestais e
Cerrado, 2008, p. 331-334.
154
412
HENRIQSON, Elvio. Reflorestamento e Projetos de MDL, 2007, p. 189.
413
GARÇON, Juliana. Apoio ao microcrédito, 2008, p. 58.
414
MELLO, Pedro Carvalho de. O Sequestro de Carbono na Amazônia e no Cerrado, 2004.
415
SCARDUA, Fernando. Responsabilidade ambiental na produção agrícola, 2008, p. 36.
155
416
Art. 1° da Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, conhecida como novo Código Florestal brasileiro.
417
Art. 12 do novo Código Florestal brasileiro.
156
418
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental, 2009, p. 20.
419
ALVARENGA, Octavio Mello apud REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade,
Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 44.
420
A concepção da terra como bem de produção remonta à classificação dos bens, sob o ponto de vista
econômico, de Anton Menger, em três classes: bens de consumo, cuja utilização importa na perda de suas
principais qualidades; bens de uso, cuja utilização não os exaure; e bens de produção, cujo potencial de
utilização se volta à produção de outros bens. REZEK, Gustavo Elias Kallás. Idem, p. 25.
421
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Idem, p. 28.
157
422
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 82.
423
Cf. PETERS, Edson Luiz. Meio Ambiente e Propriedade Rural, 2006, p. 25.
424
Cf. PETERS, Edson Luiz. Idem, p. 28-29.
425
PETERS, Edson Luiz. Idem, p. 32.
158
a floresta tropical, e atrás dele vem o bandeirante moderno, (...), com seu exército de
colonos para trabalhar a terra”,426 e o grileiro, que aproveita as “terras desocupadas
de domínio público ou particular”427 e “„cria, pela chicana e pela falsidade, o
indispensável título de propriedade‟”.428
426
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 97.
427
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Idem.
428
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Idem.
429
Cf. OLIVEIRA, Umberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 34.
430
PETERS, Edson Luiz. Meio Ambiente e Propriedade Rural, 2006, p. 57.
431
Cf. BESSA, Paulo Antunes. Direito Ambiental, 2008, p. 34; FALCONI, Luiz Carlos. O uso inadequado das
áreas de preservação permanente como causa de desapropriação da propriedade imobiliária rural no Brasil,
2005, p. 106; OLIVEIRA, Umberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente,
2006, p. 37-39.
159
432
Cf. PETERS, Edson Luiz. Meio Ambiente e Propriedade Rural, 2006, p. 61.
433
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 101.
434
PETERS, Edson Luiz. Meio Ambiente e Propriedade Rural, 2006, p. 62.
160
O mesmo diploma legal dispunha que reserva legal era a área localizada
no interior de uma propriedade ou posse agrária, excetuada a de preservação
permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e
reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo
e proteção da fauna e flora nativa (art. 1º, § 2º, III), podendo sua vegetação ser
utilizada sob regime de manejo florestal sustentável (art. 16, § 2º), sendo dever do
proprietário ou possuidor do imóvel conduzir à sua regeneração natural ou recompô-
la quando degradada (art. 44).
435
PETERS, Edson Luiz. Meio Ambiente e Propriedade Rural, 2006, p. 98. No mesmo sentido: FALCONI, Luiz
Carlos. O uso inadequado das áreas de preservação permanente e reserva legal como causa de desapropriação
da propriedade imobiliária rural no Brasil, 2005, p. 109.
436
GUERRA, Sidney. Direito Ambiental – Legislação, 2007, p. 86-96.
163
437
STF, Tribunal Pleno, Mandado de Segurança n. 26.129/DF, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 24/08/2007, DJe 87,
de 24/08/2007.
168
438
TRF1, Terceira Turma, Apelação Cível n. 1997.01.00.012000-2/GO, Rel. Juiz Hilton Queiroz, DJ p.97232, de
14/11/1997.
439
Cf. BORGES, Paulo Torminn. Institutos Básicos do Direito Agrário, 1998, p. 27-30.
440
Cf. MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro, 2009, p. 29-32.
441
Cf. REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 42.
442
Cf. REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 36.
169
443
LARANJEIRA, Raymundo. Direito Agrário, 1984, p. 36.
444
MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro, 2009, p. 7-10.
445
REZEK, Gustavo Elias Kallás. Imóvel Agrário – Agrariedade, Ruralidade e Rusticidade, 2007, p. 33.
170
Por essas doutrinas, vê-se uma breve exposição das Teorias Clássicas de
caracterização da atividade agrária:
446
“a expressão cultivo de fundo resume em si a viticultura, a fruticultura, a horticultura, a floricultura etc.;
engloba assim um vasto panorama de atividades particulares (ao menos tantas quantas são as principais
variedades vegetais cultivadas) dominadas por um fato técnico que é peculiar a cada uma dessas. E na leitura,
o acento deve cair sobre o termo cultivo, não sobre aquele (o fundo) que poderia parecer o objeto do cultivo e
na realidade não o é: como se disse, se cultiva a planta e não o solo em que a planta é imersa ou no qual é
sustentada. Cultivo é uma atividade humana a interpretar sempre como criação: o mero recolher dos frutos
naturais do solo, seja esse formado pela terra arável ou pela terra recoberta de vegetação bosquiva, não basta.
E cultivo-criação ocorre tanto os casos das culturas tradicionais sobre a terra, quanto nos casos de cultura sem
terra, e assim fora do fundo, que não os casos mais evidentes, mas não também infreqüentes”. CARROZZA,
Antonio apud SCAFF, Fernando Campos. Aspectos fundamentais da empresa agrária, 1997, p. 91.
447
SCAFF, Fernando Campos. Idem, p. 90-92.
448
SCAFF, Fernando Campos. Idem, p. 90.
171
449
SCARDOELLI, Dimas Yamada. A atividade rural brasileira – análise das bases de uma teoria
contemporânea de classificação, 2008, p. 27-33.
450
HIRONAKA, Giselda Novaes. Atividade Extrativa, 1985, p. 86.
451
STJ, Primeira Turma, REsp. 821083/MG, Recurso Especial 2006/0035266-2, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de
09/04/2008.
172
A Lei da Política Agrícola (Lei n. 8.171/91) dispôs em seu art. 102 que o
solo é patrimônio nacional.
453
MANIGLIA, Elisabete. Atendimento da função social pelo imóvel rural, 2006, p. 41.
454
SZEZERBICKI, Arquimedes da Silva. Os princípios gerais da ordem econômica brasileira: avanços e
efetividade desde a Constituição Federal de 1988, 2009, p. 18-20.
174
455
BRITO, Francisco A. e CÂMARA, João B. D. Democratização e Gestão Ambiental – Em busca do
desenvolvimento sustentável, 2002, p. 136-138.
456
GRAU, Eros Roberto. Princípios fundamentais de direito ambiental apud ALMEIDA, Francisco Provázio
Lara de. Recursos naturais renováveis na legislação brasileira: o respeito à tutela do meio ambiente como
requisito para o cumprimento da função social do imóvel rural, 2009, p. 21.
457
BRITO, Francisco A. e CÂMARA, João B. D. Democratização e Gestão Ambiental – Em busca do
desenvolvimento sustentável, 2002, p. 145.
458
BRITO, Francisco A. e CÂMARA, João B. D. Democratização e Gestão Ambiental – Em busca do
desenvolvimento sustentável, 2002, p. 218-221.
175
459
BRITO, Francisco A. e CÂMARA, João B. D. Idem, p. 214.
460
REZEK, Gustavo Elias Kallás. O princípio da função social da propriedade imobiliária agrária na
Constituição Federal de 1988, 2001, p. 59.
461
FERNANDES, Paulo Victor. Impacto Ambiental – Doutrina e Jurisprudência, 2005, p. 48.
462
DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico, 1997, p. 94.
176
463
ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental, 2008, p. 13.
464
ANTUNES, Paulo Bessa. Idem, p. 13-14.
465
ANTUNES, Paulo Bessa. Idem, p. 524-525.
177
Então, “nossas leis trazem penas que não são suficientes e nem
necessárias a prevenir e reprimir o dano ambiental.”473 Como o direito continua
sendo a ciência do dever ser, daquilo que esperamos que o nosso semelhante faça
ou deixe de fazer, é cada vez mais comum o uso de técnicas de estímulo de
470
Cf. SASSINE, Vinicius Jorge. Idem.
471
Cf. SASSINE, Vinicius Jorge. Idem.
472
ABREU, Kátia. Contra os preconceitos, 2010, p. 21-25.
473
NARDINI, José Maurício. Ofensas Contra a Flora, 1997, p. 205.
179
474
BOBBIO, Norberto apud ANDERSON, Rogério Oliveira. Tributação no imóvel rural, 2009, p. 15.
475
Cf. art. 40-A, § 1º da Lei n. 9.605/98.
476
ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental, 2008, p. 597.
180
477
RADY, Karla. A salvação do Cerrado, 2010, p. 26-27.
478
FERNANDES, Paulo Victor. Impacto Ambiental – Doutrina e Jurisprudência, 2005, p. 49.
479
AYALA, Patryck de Araújo. Deveres ecológicos e regulamentação da atividade econômica na Constituição
brasileira, 2007, p. 271.
480
ALVARENGA, Octávio Mello. Política e Direito Agroambiental: comentários à nova lei de reforma agrária
(Lei n. 8.629, de 25 de fevereiro de 1993), 1995, p. 131.
181
481
MATTOS NETO, Antônio José de. O Direito Agrário na Amazônia e o Desenvolvimento Sustentável, 1999,
p. 405-406.
482
ALVARENGA, Octávio Mello. Política e Direito Agroambiental: comentários à nova lei de reforma agrária
(Lei n. 8.629, de 25 de fevereiro de 1993), 1995, p. 124.
182
483
FERNANDES, Paulo Victor. Impacto Ambiental – Doutrina e Jurisprudência, 2005, p. 50.
484
FERNANDES, Paulo Victor. Idem.
485
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Disponível em: <http://www.mct.gov.br>.
Acesso em: 1º mar 2010.
183
486
STF, Tribunal Pleno, ADI 1086/SC, Rel. Min. Ilmar Galvão, Julgamento em 10/08/2001.
487
GUIMARÃES, Wagner. Para discutir a Lei Florestal, 2010, p. 12.
488
CÉSAR, Ricardo. Produtor ganha com projeto de água, 2010, p. 12.
184
489
CÉSAR, Ricardo. Idem.
490
DUBOC, Eny, MORAES NETO, Sebastião Pires de e MELO, José Teodoro de. Sistemas agroflorestais e
Cerrado, 2008, p. 326.
185
491
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 2002.
186
492
MORAES, L.C.S. Código Florestal comentado: com as alterações da lei de crimes ambientais, Lei n.
9.605/98, 2002.
493
BARROSO, Luís Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito brasileiro (Pós-modernidade,
teoria crítica e pós-positivismo), 2001, p. 6.
494
BARROSO, Luís Roberto. Idem. p. 7.
495
BARROSO, Luís Roberto. Idem. p. 11.
496
BARROSO, Luís Roberto. Idem.
497
BARROSO, Luís Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito brasileiro (Pós-modernidade,
teoria crítica e pós-positivismo), 2001, p. 11.
187
498
BARROSO, Luís Roberto. Idem, p. 20-23.
499
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios – da definição à aplicação dos princípios jurídicos, 2006, p. 167.
500
ÁVILA, Humberto. Idem, p. 63.
188
501
PEREIRA, Rodolfo Viana. Hermenêutica filosófica e constitucional, 2001, p. 173.
502
PEREIRA, Rodolfo Viana. Idem, p. 180-181.
503
JARQUE, Juan Jose Sanz apud OLIVEIRA, Humberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na
Constituição vigente, 2006, p. 148-149.
189
504
OLIVEIRA, Humberto Machado de. Princípios de Direito Agrário na Constituição vigente, 2006, p. 151-
154.
190
(a ordem econômica tem por fim assegurar a todos existência digna, observada a
defesa do meio ambiente) e do art. 225 (todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações), todos da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
(art. 3º).
Por esse conceito aberto de atividade agrária, resta mais fácil a inserção
de alguns expoentes da realidade brasileira, cuja caracterização suscita dúvidas,
sem, contudo, comprometer a segurança jurídica, vez que a verificação, caso a
caso, rege-se, a um só tempo, pelos princípios universais de Direito Agrário e pelos
princípios constitucionais agrários brasileiros da produtividade do imóvel rural e
preservação do meio ambiente.
No contexto da exploração florestal, inclui-se, além da atividade extrativa
de produtos, o serviço florestal, isto é, o serviço prestado pela floresta, sendo a
purificação do ar pelo sequestro de carbono um de seus serviços mais importantes.
505
SCARDOELLI, Dimas Yamada. Idem, p. 47-48.
192
506
SCARDOELLI, Dimas Yamada. A atividade rural brasileira – análise das bases de uma teoria
contemporânea de classificação, 2008, p. 25.
193
507
AYALA, Patryck de Araújo. Deveres ecológicos e regulamentação da atividade econômica na Constituição
brasileira, 2007, p. 279-280.
508
STF, Mandado de Segurança n. 22.164-0/SP, razões de voto do Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 17/11/95.
194
509
TRF1, Quarta Turma, Apelação Cível n. 2005.43.00.003127-0/TO, Rel. Des. Federal Hilton Queiroz, DJF1
de 10/07/2008.
195
O seguro agrícola, por sua vez, tem por fontes os recursos provenientes
da participação dos produtores rurais, pessoa física e jurídica, de suas cooperativas
e associações; as multas aplicadas a instituições seguradoras pelo descumprimento
de leis e normas do seguro rural; os recursos previstos no art. 17 do Decreto-Lei n°
73, de 21 de novembro de 1966; dotações orçamentárias e outros recursos alocados
510
FURTADO, Fabrício Ribeiro dos Santos. Política Agrícola, 2009, p. 5-6.
196
CONCLUSÃO
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