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COMANDO DA AERONÁUTICA
TRÁFEGO AÉREO
MCA 100-13
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
TRÁFEGO AÉREO
MCA 100-13
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
PREFÁCIO ............................................................................................................................... 7
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 9
1.2 ÂMBITO.............................................................................................................................. 9
1.3 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ................................................................................... 9
2 VISÃO GERAL DAS OPERAÇÕES DATA LINK ......................................................... 19
2.1 BENEFÍCIOS DO USO DE DATA LINK......................................................................... 19
2.2 SISTEMAS E SERVIÇOS DATA LINK .......................................................................... 20
3 PROCEDIMENTOS DO CONTROLADOR .................................................................. 57
3.1 VISÃO GERAL ................................................................................................................. 57
3.2 GERENCIAMENTO DA CONEXÃO CPDLC E TRANFERÊNCIAS DE
COMUNICAÇÕES POR VOZ................................................................................................. 58
3.3 CPDLC – MENSAGENS UPLINKS ................................................................................. 63
3.4 CPDLC – DOWNLINKS ................................................................................................... 72
3.5 ADS-C ............................................................................................................................... 76
3.6 SEPARAÇÃO.................................................................................................................... 81
3.7 SERVIÇO DE ALERTA.................................................................................................... 84
3.8 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ......................................................................... 84
3.9 PROCEDIMENTOS NÃO ROTINEIROS ........................................................................ 86
4 PROCEDIMENTOS DA TRIPULAÇÃO DE VOO ....................................................... 93
4.1 VISÃO GERAL ................................................................................................................. 93
4.2 LOGON ............................................................................................................................. 93
4.3 REPORTE DE POSIÇÃO.................................................................................................. 94
4.4 DESVIOS METEOROLÓGICOS E OFFSETS ................................................................ 94
5 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 98
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 99
Anexo A - Elementos de Mensagem CPDLC e Mensagens de Texto Livre
Padronizado ...........................................................................................................................
................................................................................................................................................ 100
MCA 100-13/2017
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3.1 DEFINIÇÕES
AUTORIDADE APROPRIADA
Uma aplicação data link que fornece a habilidade de trocar endereços, nomes e
números de versão necessários para iniciar aplicações data link.
CÓDIGO DE CHAMADA
CONTRATO ADS
Meio pelo qual os termos de um acordo ADS serão trocados entre o sistema
terrestre e a aeronave, especificando sob que condições os reportes ADS serão iniciados e que
dados serão contidos nos reportes.
DIÁLOGO
DIÁLOGO CPDLC
ELEMENTO DE MENSAGEM.
ENDEREÇO DE AERONAVES
ESPECIFICAÇÃO DE NAVEGAÇÃO
NOTA: O termo RCP, atualmente definido pela OACI como “uma afirmação de requisitos
de performance para a comunicação operacional em apoio de funções ATM
específicas”, é utilizado neste documento para alinhar o conceito de PBC com o
conceito de PBN. O termo RCP é agora utilizado no contexto de especificação
que é aplicável ao estabelecimento de requisitos do espaço aéreo, qualificação da
prestação ATC, capacidade da aeronave e uso operacional, incluindo o
monitoramento pós-implementação (e.g. RCP 240 refere-se aos critérios para
vários componentes do sistema operacional para assegurar que uma capacidade de
intervenção aceitável para o controlador é mantida).
FIGURA DE MÉRITO
a) ATCUplinkMsgElementId; ou
b) ATCDownlinkMsgElementId.
MENSAGEM
MENSAGEM CPDLC
MENSAGEM ABERTA
Uma mensagem que contém pelo menos um elemento de mensagem que requer
uma resposta. Uma mensagem aberta permanece aberta até que a resposta seja recebida.
MENSAGEM FECHADA
MENSAGEM MULTIELEMENTO
OPERADOR DE RÁDIO
PERFORMANCE DE VIGILÂNCIA
Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua autorização, que contém
informação aeronáutica, de caráter duradouro, indispensável à navegação aérea.
Uma arquitetura de rede global que permite uma sub-rede de dados de solo, ar-
solo e aviônica trocar dados digitais para a segurança da navegação aérea e para a operação
regular, eficiente e econômica dos serviços de tráfego aéreo.
RESPOSTA DE FECHAMENTO
SEPARAÇÃO DE PROCEDIMENTO
SERVIÇO ADS-C
Um termo usado para indicar um Serviço ATS que fornece uma informação de
vigilância por meio da aplicação do ADS-C.
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NOTA: A ICA 100-37 não inclui o ADS-C em suas definições como sistema de vigilância
ATS. Portanto, um serviço de vigilância ATS não considera aqueles fornecidos
por meio da aplicação do ADS-C, a menos que ele possa ser mostrado pela
avaliação comparativa para ter um nível de segurança e performance igual ou
melhor do que o SSR monopulso.
Sistema terrestre assim designado pelo sistema de dados atual através do qual
pode acontecer uma transferência adiantada de comunicações e de controle.
ÓRGÃO ATS
WAYPOINT ATC
1.3.2 ABREVIATURAS
2.1.1 Os serviços data link fornecem comunicações que são destinadas a possibilitar um
gerenciamento de tráfego aéreo mais eficiente e, como consequência, há a possibilidade de
aumento da capacidade do espaço aéreo.
2.1.2 Além disso, em um espaço aéreo onde a separação convencional é aplicada, os serviços
data link melhoram as comunicações, a vigilância e o monitoramento de conformidade da rota
para suportar as capacidades operacionais que vão possibilitar, entre outros benefícios:
a) separações reduzidas; e
2.2.1.1.1 O sistema data link FANS 1/A (incluindo o FANS 1/A+, FANS 1/A ADS C e FANS
1/A-ATN B1) depende da rede ACARS, a qual é fornecida e mantida por vários prestadores
de serviço de comunicação.
2.2.1.1.2 A rede ACARS evoluiu a partir da necessidade de troca de mensagens entre uma
aeronave e seu AOC.
2.2.1.1.3 A rede ACARS consiste principalmente de sub-redes VHF (VDL M0/A e VDL M2)
e satelitais, mas também inclui a sub-rede HFDL. As características de performance de cada
sub-rede variam e seu uso para o ATC dependerá da performance requerida para a operação
planejada
2.2.1.2.2 A rede ATN foi desenvolvida pela OACI para apoiar a necessidade de comunicações
ATS.
2.2.1.2.3 A rede ATN se apoia apenas no VHF (VDL M2) para concordar com a performance
exigida para as operações desejadas.
2.2.2.1 A Tabela 1 fornece a lista de mensagens data link ar-solo que suportam o serviço de
capacidade de início data link. Isso define um termo genérico para cada mensagem que será
utilizada neste documento. Ele também fornece o propósito e o conteúdo específico para
mensagens FANS 1/A e ATN B1.
2.2.2.2 A Tabela 2 fornece a lista de mensagens data link solo-solo que suportam a
coordenação solo-solo para o encaminhamento de endereço entre o órgão ATC receptor e o
doador.
Nome Genérico
Objetivo AIDC OLDI (ver nota)
da Mensagem
Procedimento de encaminhamento de endereço solo-solo
Encaminhamento de Fornecer ao órgão ATC a AIDC FAN OLDI LOF
logon informação de logon de uma
aeronave.
Próxima Autoridade Fornecer ao órgão ATC Sem equivalente OLDI NAN
Notificada receptor informação de que a
aeronave foi notificada sobre
sua próxima autoridade de
dados.
Nota: Esta mensagem se
destina a prevenir o órgão ATC
receptor de tentar estabelecer
uma conexão CPDLC antes da
mensagem NDA ser enviada à
aeronave.
Procedimento de encaminhamento de endereço solo-solo
Encaminhamento de Avisar a um órgão ATC que o AIDC FCN Não aplicável.
Conexão ATC transferidor terminou sua
conexão CPDLC com a
aeronave utilizando um
identificador de Status de
Conexão CPDLC (CPD=0)
Nota: Esta mensagem também
pode ser utilizada para
notificar o status da conexão
inativa.
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2.2.3.1.1 O logon é o primeiro passo no processo data link. Um logon, iniciado pela tripulação
de voo ou por outro órgão ATC, é feito antes do órgão ATC estabelecer uma conexão CPDLC
e/ou ADS-C. O objetivo do logon é:
NOTA 1: Para FANS 1/A, a única identificação da aeronave é o registro da aeronave e/ou
endereço da aeronave; para o ATN B1, a única identificação da aeronave é o
endereço da aeronave.
Tabela 3
O órgão ATC usa apenas a informação na parte protegida pela CRC da mensagem
ACARS. No exemplo acima, a parte CRC está destacada e contém a seguinte informação:
− a identificação da aeronave é ABC123 (não AB0123, contido no cabeçalho ACARS);
− o registro da aeronave é ST-XYZ; e
− o endereço da aeronave é DEF456.
Nota: Alguns órgãos ATC podem operar um sistema de solo que não integra a
capacidade data link com um sistema de processamento de dados do voo. Sob estas
circunstâncias, o órgão ATC necessitará garantir que a informação do logon estará
disponível para o controlador manualmente cruzar a informação com os detalhes do
plano de voo.
2.2.3.2.1 Uma solicitação de logon inicial é necessária quando a aeronave não tem uma
conexão ADS-C ou CPDLC, como quando:
b) a aeronave entrará em uma área onde os serviços data link estão disponíveis
a partir de uma área onde os serviços data link não estão disponíveis; ou
c) instruídos pelo ATC (por exemplo, seguindo a transferência data link que
falhou).
2.2.3.2.2 Para realizar uma solicitação de logon inicial, a tripulação de voo insere o
identificador OACI de quatro caracteres do órgão ATC para a qual a solicitação de logon será
enviada e inclui a seguinte informação específica do voo:
2.2.3.2.3 Para evitar uma rejeição automática da solicitação de logon, a tripulação de voo deve
garantir que a informação específica do voo inserida no sistema da aeronave é o mesma dos
detalhes correspondentes apresentados no plano de voo.
a) a solicitação de logon foi aceita (por exemplo, pode estar relacionada com o
plano de voo); ou
b) a solicitação de logon foi rejeitada (por exemplo, pode não estar relacionada
ao plano de voo).
2.2.3.3.2 Para garantir que as mensagens CPDLC sejam enviadas apenas para a aeronave para
a qual o órgão ATC tenha um plano de voo, este órgão ATC pode rejeitar uma solicitação de
logon se:
2.2.3.3.3 Os hifens ou espaços contidos no registro da aeronave não são caracteres válidos no
plano de voo e, portanto, não estão presentes no plano de voo apresentado. O sistema de solo
deve estar configurado para prevenir que a solicitação de logon seja rejeitada devido aos
hifens ou espaços incluídos no registro da aeronave enviados na mensagem de solicitação de
logon, mas não no plano de voo.
2.2.3.4.2 Quando desencadeado por uma solicitação de contato, uma solicitação de logon é
iniciada sem o input da tripulação de voo.
2.2.3.4.4 Qualquer órgão ATC pode iniciar o encaminhamento de endereço enviando uma
mensagem de solicitação de contato para a aeronave. No recebimento, a aeronave transmite
automaticamente uma solicitação de logon para o órgão ATC cujo endereço foi incluído na
mensagem de solicitação de contato.
2.2.3.4.6 Onde a funcionalidade estiver disponível, uma ATSU pode imitar o procedimento de
encaminhamento de endereço ar-solo com um procedimento de encaminhamento de endereço
solo-solo que utilize as mensagens listadas na Tabela 2. A mensagem de encaminhamento de
logon contém a mesma informação de uma solicitação de logon, mas é transmitido por uma
ATSU para outra como representado na Figura 3.
2.2.4.1.1 O objetivo de uma conexão CPDLC é permitir a troca de mensagens CPDLC entre
uma aeronave e um órgão ATC (conexão ativa), e também fornecer uma conexão avançada
com o próximo órgão ATC (conexão inativa). Uma aeronave pode ter um máximo de duas
conexões CPDLC estabelecidas ao mesmo tempo, cada uma com um órgão ATC diferente.
Apenas uma conexão CPDLC pode estar ativa a qualquer tempo; qualquer outra conexão é
inativa.
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2.2.4.2.1 Uma conexão ativa CPDLC pode ser estabelecida na conclusão do procedimento de
logon, caso nenhuma conexão CPDLC prévia exista com a aeronave. Uma conexão CPDLC
ativa permite que um órgão ATC e uma aeronave troquem mensagens CPDLC. O órgão ATC
com a qual uma aeronave possui uma conexão CPDLC ativa chama-se CDA.
2.2.4.2.2 Uma conexão inativa CPDLC pode ser estabelecida na conclusão do procedimento
do logon, caso uma conexão CPDLC prévia exista com a aeronave. O órgão ATC e a
aeronave não podem trocar mensagens CPDLC quando a conexão CPDLC está inativa. O
órgão ATC com uma conexão CPDLC inativa chama-se próxima autoridade de dados (NDA).
2.2.4.3.1 O órgão ATC somente pode iniciar uma solicitação de conexão após ter tido sucesso
na correlação do plano de voo com a aeronave associada.
2.2.4.3.2 O órgão ATC inicia uma conexão CPDLC enviando uma solicitação de conexão
CPDLC para a aeronave como mostrado na Figura 4.
2.2.4.3.3 Desde que não haja uma conexão CPDLC existente, o sistema da aeronave:
2.2.4.3.4 Caso exista uma conexão CPDLC prévia, quando uma solicitação de conexão
CPDLC for recebida, o sistema da aeronave verifica se o órgão ATC que envia a solicitação
de conexão CPDLC foi especificado como a próxima autoridade de dados. Nesse caso, como
mostra a Figura 5, o sistema da aeronave:
2.2.4.4.1 O CDA inicia o término da conexão CPDLC enviando uma mensagem de solicitação
de término para a aeronave como é representado na Figura 6.
NOTA: Um sistema de solo pode apenas terminar uma conexão CPDLC ativa, não sendo
possível para esse sistema terminar uma conexão CPDLC inativa.
2.2.4.5.1 Os órgãos ATC gerenciam as conexões CPDLC para garantir que os órgãos ATC
com o controle do voo permaneça com a conexão CPDLC ativa, exceto em certas
circunstâncias (Ver parágrafo 3.2.1.1). A tripulação de voo também pode terminar uma
conexão CPDLC (Ver parágrafo 4.2.2).
2.2.4.5.2 Sob circunstâncias normais, o CDA iniciará uma transferência CPDLC para um
órgão ATC adjacente assim que a aeronave transitar do órgão ATC atual para outro, com
capacidade CPDLC. Essas transferências são normalmente automáticas, sem a ação da
tripulação.
NOTA 1: O parágrafo 2.2.4.8 fornece eventos não padrão associados com as transferências
CPDLC que podem requerer a ação do controlador através do parágrafo 3.2 e/ou a
ação da tripulação.
2.2.4.5.2.1 O CDA segue os seguintes passos, na ordem exata listada, para a transferência de
uma conexão CPDLC para o próximo órgão ATC:
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2.2.4.5.2.3 Quando a conexão CPDLC ativa é terminada, a aeronave ativará qualquer conexão
inativa. Neste caso, a próxima autoridade de dados se torna o CDA e é agora capaz de trocar
mensagens CPDLC com a aeronave.
2.2.4.5.2.4 O órgão ATC 1 pode utilizar a mensagem de encaminhamento da conexão descrita
no parágrafo 2.2.2.2 para fornecer a notificação para o próximo órgão ATC com o qual o
ATC 1 terminou sua conexão CPDLC, como representado na Figura 8.
NOTA: Se a mensagem de encaminhamento de conexão não for utilizada, então, quando
uma conexão CPDLC for transferida entre órgãos ATC:
a) para aeronaves FANS 1/A, o novo órgão ATC (CDA) não tem indicação de
que ela possui conexão CPDLC ativa até que um downlink CPDLC seja
recebido da aeronave (Ver parágrafo 2.2.3.7.3); e
b) para aeronaves ATN B1, o novo órgão ATC (CDA) tem uma indicação de
que ela possui a conexão CPDLC ativa (Ver parágrafo 2.2.3.7.2).
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2.2.4.5.3 Se a aeronave estiver entrando em um espaço aéreo onde os serviços data link não
são fornecidos, nenhuma mensagem NDA é enviada nem o processo de encaminhamento de
endereço é realizado.
2.2.4.5.3.1 Quando a conexão CPDLC ativa for terminada, a aeronave não terá mais uma
conexão CPDLC.
2.2.4.6 Sequência da conexão CPDLC
2.2.4.6.1 Assim que a aeronave transitar de um órgão ATC capacitada CPDLC para outro, o
mesmo processo de transferência CPDLC é repetido. A natureza cíclica deste processo é
representada na Figura 9.
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2.2.4.7.1 Mensagens CPDLC só podem ser trocadas entre a aeronave e o CDA. Se um órgão
ATC com a conexão inativa enviar uma mensagem CPDLC para a aeronave, o sistema da
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2.2.4.7.2 Assim que a conexão CPDLC se tornar ativa, a aeronave ATN B1 irá notificar o
CDA enviando DM 99 CURRENT DATA AUTHORITY.
NOTA: Uma aeronave FANS 1/A não fornece tal capacidade automatizada.
2.2.4.7.3 Quando conectado com uma aeronave FANS 1/A, o órgão ATC receptor pode usar
os seguintes métodos para confirmar que uma conexão CPDLC está ativa:
2.2.4.8.1.1 Sob circunstâncias normais, o CDA envia apenas uma única mensagem NDA para
uma aeronave. Exceções podem incluir:
a) seguindo uma mudança de rota (por exemplo, devido ao tempo) que afete a
identidade do próximo órgão ATC cujo espaço aéreo irá entrar; ou
2.2.4.8.1.3 Na Figura 12, o próximo órgão ATC na rota da aeronave seria o órgão ATC 2. No
entanto, um pouco depois do órgão ATC 1 ter começado a sequência de transferência CPDLC
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para o ATC 2, a aeronave foi redirecionada de tal forma que o órgão ATC 3 é agora o
próximo na nova rota da aeronave.
2.2.4.8.1.4 A Figura 13 mostra que o órgão ATC 1 envia uma nova mensagem NDA
especificando o ATC 3 como a próxima autoridade de dados. No recebimento desta
mensagem NDA, a aeronave desconecta sua conexão CPDLC do órgão ATC 2 (se ela tiver
uma conexão inativa). Além disso, o órgão ATC 1 inicia o encaminhamento de endereço para
a aeronave do órgão ATC 3.
2.2.4.8.1.5 No caso em que o órgão ATC 3 não suporta serviços CPDLC, o ATC 1 solicita
que a aeronave termine a conexão CPDLC com o ATC 2:
a) enviando uma solicitação de cancelamento CPDLC para terminar todas as
conexões; ou
2.2.4.8.2.2 A tripulação de voo não possui indicação de que a solicitação de conexão CPDLC
foi rejeitada.
2.2.4.8.2.3 Se o órgão ATC com controle enviar outra mensagem NDA especificando o ATC
correto para a aeronave, o próximo ATC precisará enviar uma solicitação de conexão CPDLC
subsequente para estabelecer a conexão, como mostra a Figura 16.
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2.2.5.1.1 O CPDLC é uma aplicação que suporta a troca de mensagens de dados diretamente
entre um controlador e uma tripulação de voo.
2.2.5.1.2 Ao comunicar-se com uma aeronave que está operando dentro do espaço aéreo além
do alcance da comunicação de voz VHF DCPC e o CPDLC estiver disponível, se
procedimentos ATC locais não exigirem de outra maneira, o controlador e a tripulação de voo
devem escolher normalmente o CPDLC como meio de comunicação. O controlador e a
tripulação de voo usariam a voz como um meio alternativo de comunicação (por exemplo,
VHF, HF ou SATVOICE direto ou via operador de rádio). Porém, em qualquer caso, o
controlador e a tripulação de voo determinarão a comunicação que julgarem ser a mais
apropriada a qualquer momento.
2.2.5.1.3 Em um espaço aéreo onde tanto a voz DCPC VHF e os serviços de comunicação
CPDLC são fornecidos, e os procedimentos ATC locais não exigem de outra forma, o
controlador e a tripulação de voo determinarão a comunicação para utilizar a qualquer
momento.
2.2.5.2.5 A Tabela 4 fornece exemplos de respostas que podem ser exigidas para uma
mensagem uplink CPDLC, dependendo de seu atributo de resposta. Ver Apêndice A,
parágrafo A.2, para uma descrição completa das respostas associadas com cada atributo de
resposta.
NOTA: Como uma regra geral, o tamanho de uma mensagem CPDLC deve ser mantido
ao mínimo.
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2.2.5.4.1 Uma mensagem CPDLC pode ser uma mensagem multielementos contendo um
número de elementos de mensagem que possui tipos de respostas diferentes. Todavia, a
tripulação de voo ou o controlador só pode fornecer uma única resposta, baseado na mais alta
precedência do tipo de resposta para os elementos da mensagem. A Tabela 4 lista os tipos de
resposta em ordem de precedência decrescente para mensagens uplink e downlink CPDLC.
2.2.5.4.3 A Tabela 6 fornece exemplos de respostas apropriadas para várias mensagens uplink
CPDLC multielemento.
2.2.5.5.1 Uma mensagem CPDLC está aberta se a aeronave ou sistema da aeronave ainda não
recebeu uma resposta exigida.
2.2.5.6.1 Mensagens que são relacionadas (por exemplo, uma solicitação downlink CPDLC, a
autorização uplink CPDLC correspondente e a resposta do piloto subsequente) constituem um
diálogo CPDLC.
NOTA: Um diálogo pode estar tecnicamente fechado, mas ainda operacionalmente aberto.
Por exemplo, quando uma DM 0 WILCO foi enviada por uma UM 129 REPORT
MAINTAINING [level], o diálogo é tecnicamente fechado, mas não
operacionalmente fechado até que a órgão ATC receba a DM 37 MAINTAINING
LEVEL [level].
2.2.6.1.2 Um ou mais reportes são gerados em resposta a um contrato ADS, o qual é exigido
pelo sistema de solo. Um contrato ADS identifica os tipos de informação e as condições sob
as quais os reportes devem ser enviados pela aeronave. Alguns tipos de informação estão
incluídos em cada reporte, enquanto outros tipos são fornecidos apenas se especificado na
solicitação de contrato ADS. A aeronave também pode enviar reportes de emergência ADS-C
não solicitados para qualquer órgão ATC que possui um contrato ADS com a aeronave.
2.2.6.1.3 Vários órgãos ATC podem exigir múltiplos contratos ADS simultâneos para uma
única aeronave, incluindo um periódico e um evento de contrato, o qual pode ser
suplementado por qualquer número de contratos de demanda. Até cinco sistemas de solo
separados podem solicitar contratos ADS com uma única aeronave.
NOTA: Embora os termos sejam similares, o ADS-C e o ADS-B são duas aplicações
diferentes. Em comparação, o ADS-B (PSR, SSR ou qualquer sistema baseado no
solo comparável que permita a identificação da aeronave) é um sistema de
vigilância ATS. Uma aeronave capacitada ADS-B suporta serviços de vigilância
ATS e transmite informação em uma taxa relativamente alta, e qualquer receptor
apropriado no solo ou outra aeronave dentro do alcance pode receber essa
informação.
2.2.6.2.1 Depois de receber uma solicitação de logon, o órgão ATC necessitará estabelecer
contrato(s) ADS com a aeronave antes que ele possa receber qualquer reporte ADS-C. Há três
tipos de contratos ADS:
a) contrato periódico;
b) contrato de demanda; e
c) contrato de evento.
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2.2.6.2.2 O sistema de solo pode estabelecer contratos ADS sem a ação da tripulação de voo,
considerando que o ADS-C no sistema da aeronave não esteja selecionado off. A tripulação de
voo tem a capacidade de cancelar todos os contratos selecionando o ADS-C off e alguns
sistemas de aeronave permitem que a tripulação cancele um contrato ADS com um órgão
ATC específico.
2.2.6.2.3.4 Um órgão ATC pode estabelecer apenas um contrato periódico com uma aeronave
a qualquer momento. Cada órgão ATC pode estabelecer o seu próprio contrato periódico e
especificar as suas próprias condições para o reporte com a mesma aeronave ao mesmo
tempo.
2.2.6.2.3.5 Um contrato periódico permanece da mesma forma até que seja cancelado ou
modificado. Sempre que um órgão ATC estabelecer um novo contrato periódico, o sistema da
aeronave substitui automaticamente o contrato periódico anterior pelo novo.
2.2.6.2.3.6 Como mostra a Figura 19, em resposta a um novo contrato periódico ADS-C, a
aeronave:
a) envia uma confirmação de recebimento; e
c) simuladamente.
situacional para uma aeronave que está potencialmente em uma situação de emergência
(Consultar parágrafo 4.5.4).
2.2.6.2.6.2 Como mostra a Figura 21, em resposta a um novo contrato de evento ADS-C, a
aeronave envia separadamente uma confirmação de recebimento e então um reporte ADS-C é
transmitido apenas depois que um dos eventos especificados ocorre.
2.2.6.2.6.3 Um contrato de evento permanece em vigor até que o órgão ATC o cancele ou até
que o evento usado para desencadear o reporte ocorra. O contrato de evento de mudança de
waypoint desencadeará um reporte para todas as mudanças de waypoint. Todos os outros
contratos de evento desencadearão um reporte na primeira ocorrência e então, se preciso for, o
órgão ATC necessitará solicitar um novo contrato de evento indicando todos os tipos de
evento desejados.
2.2.6.2.6.4 Evento de mudança de waypoint (WCE)
2.2.6.2.6.4.1 O sistema da aeronave envia um reporte WCE quando uma mudança ocorre para
o Próximo e/ou o Próximo + 1 waypoint (devido a uma mudança de plano de voo ou
sequência de waypoint) no FMS.
2.2.6.2.6.4.2 A Figura 22 mostra quando a aeronave segue MICKY, o Próximo waypoint e o
Próximo + 1 waypoint contidos na mudança do FMS. Isso resulta no envio de um reporte
WCE a todas os órgãos ATC que têm um contrato de evento contendo um WCE desta
aeronave.
Next Next + 1
Before sequencing MICKY MICKY PLUTO
After sequencing MICKY PLUTO MINNY
2.2.6.2.6.4.3 Outros eventos que podem causar o envio de um reporte WCE pelo sistema da
aeronave incluem:
a) a tripulação de voo executando uma autorização direta para um waypoint
(ou seja, o próximo waypoint é modificado);
2.2.6.2.6.5.2 Por exemplo, na Figura 23, o LRDE foi definido com limite inferior de FL368 e
limite superior de FL372.
2.2.6.2.6.5.4 Uma vez que a aeronave envia um reporte LRDE, ela não enviará outro reporte
LRDE até que o órgão ATC estabeleça um novo contrato ADS-C LRDE.
2.2.6.2.6.5.5 Um reporte LRDE contém apenas o grupo básico ADS-C.
2.2.6.2.6.6 Evento de desvio lateral
2.2.6.2.6.6.1 O órgão ATC especifica o evento de desvio lateral definindo uma distância
máxima para o desvio da rota. Não é possível definir distâncias diferentes para cada lado da
rota.
NOTA: Valores de desvio lateral devem ser definidos em modelo operacional.
2.2.6.2.6.6.2 Por exemplo, na Figura 25, o evento de desvio lateral foi definido para ser
desencadeado por um desvio maior que 5NM para qualquer lado da rota.
5NM
DAFFY PLUTO
5NM
2.2.6.2.6.6.4 Sob certas circunstâncias, tais como quando a tripulação de voo executa um
offset que é superior do que o parâmetro de evento de desvio lateral, a aeronave pode
transmitir um reporte de evento de desvio lateral imediatamente enquanto ainda estiver na rota
autorizada. Isso deve ser interpretado como um aviso prévio de um impedimento de desvio
lateral.
2.2.6.2.6.6.5 Como mostra a Figura 27, depois que o offset foi executado, quando o sistema da
aeronave compara a posição atual da aeronave (1) (na rota) com a posição esperada da
aeronave na rota offset (2), conclui que a aeronave está fora da rota pela distância atual. Se
esta distância fora da rota exceder o parâmetro de desvio lateral, a aeronave transmitirá um
reporte de evento de desvio lateral, contendo a posição atual da aeronave (1).
Figura 27 – Envio de uma nova NDA seguindo uma nova mudança de rota
2.2.6.2.6.6.6 Como mostra a Figura 28, os reportes LDE são baseados nos desvios da rota
ativa no FMS. Se a rota ativa é diferente da rota que a órgão ATC possui, e a aeronave
permanece dentro das tolerâncias de desvio lateral (como definido pelo contrato ADS) da rota
ativa, nenhum reporte de evento de desvio lateral será desencadeado.
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Figura 28 – Nenhum reporte do evento de desvio lateral se a rota ativa for diferente da
rota do órgão ATC
2.2.6.2.6.6.7 Uma vez que a aeronave enviou um downlink de um reporte de evento de desvio
lateral, nenhum desvio irá desencadear outro reporte até que o órgão ATC reestabeleça um
contrato de evento ADS-C contendo um evento de desvio lateral.
2.2.6.2.6.6.8 Um reporte de evento de desvio lateral contém apenas um grupo básico ADS-C.
2.2.6.2.6.7 Evento de mudança de razão vertical (VRE)
2.2.6.2.6.7.1 O evento de mudança de razão vertical é desencadeado em uma das duas formas
seguintes:
a) razão vertical positiva: a razão de subida da aeronave é superior que o limiar
da razão vertical; ou
NOTA: O evento de mudança de razão vertical não detecta uma redução na razão da
subida ou descida.
2.2.6.2.7.3 A tripulação de voo pode terminar as conexões ADS-C, que cancela os contratos
ADS.
2.2.6.3 Reporte ADS-C
2.2.6.4.1 Os conteúdos dos vários grupos ADS-C são representados nas figuras identificadas
acima.
NOTA 1: Até 10 pontos podem ser incluídos no grupo de intenção projetada intermediária.
Para um ponto ser qualificado e ser incluído no grupo de intenção projetada
intermediária, o ponto precisa ser:
NOTA: A informação posicional em um reporte ADS-C não contém o(s) nome(s) do(s)
waypoint(s).
2.2.6.5.1 O órgão ATC pode usar um reporte ADS-C para uma variedade de propósitos. Estes
incluem:
2.2.6.5.2.1 O órgão ATC pode usar a informação do grupo básico, do grupo de intenção
intermediária e do grupo de rota prevista para o monitoramento de conformidade de rota.
2.2.6.5.2.2 O órgão ATC pode comparar a informação do grupo de rota prevista ou do grupo
de intenção projetada intermediária com a rota esperada no plano de voo para fornecer uma
indicação ao controlador quando uma discrepância existe.
NOTA: Para prevenir indicações de transtorno, o monitoramento de conformidade de rota
pode incluir tolerâncias consistentes com os critérios de segurança quando
comparando os dados reportados com a rota esperada (por exemplo, acomodar um
procedimento offset lateral estratégico de 1 ou 2 nm).
2.2.6.5.2.3 Um sistema de solo que suporta o ATC ou AOC pode especificar contratos de
evento e periódicos diferentemente de outros sistemas de solo, tais como:
a) grupos ADS C diferentes como mostra a Figura 38;
2.2.6.5.3.1 O órgão ATC pode usar eventos de desvio de faixa de altitude (LRDE) para
monitorar uma aeronave em conformidade com o nível autorizado.
2.2.6.5.4 Gerando alertas de emergência
2.2.6.5.4.1 O órgão ATC pode usar o evento de mudança vertical (VRE) para auxiliar na
prestação de serviço de Alerta. O VRE pode ser usado neste contexto para fornecer uma
indicação de uma descida não controlada do nível de cruzeiro em que a incapacidade da
tripulação de voo impede a ativação da emergência ADS-C.
NOTA: A VRE de 5000 pés por minutos negativos (razão de descida) é sugerida como um
valor apropriado.
2.2.6.5.5.1 O órgão ATC pode usar o evento de desvio lateral (LDE) para detectar desvios do
plano de voo em vigor.
2.2.6.5.6 Atualização de outras informações no plano de voo.
56/149 MCA 100-13/2017
2.2.6.5.6.1 O órgão ATC pode usar o número Mach no grupo de referência aérea para
monitorar a conformidade com a velocidade no plano de voo apresentado e fornecer
atualizações exigidas.
2.2.6.5.7 Figura de mérito
2.2.6.5.7.1 O reporte básico ADS-C contém uma figura de mérito (FOM) que fornece a
precisão de navegação de dados de posição no reporte básico de acordo com a Tabela 6.
Tabela 6 – Valores de figura de mérito
3 PROCEDIMENTOS DO CONTROLADOR
3.1.1 GERAL
3.1.2.1 Ao se comunicar com uma aeronave que está operando dentro de um espaço aéreo
além do alcance da comunicação de voz DCPC VHF, onde o CPDLC estiver disponível e
procedimentos ATC locais não ditarem o contrário, o controlador deve escolher normalmente
o CPDLC como meio de comunicação. Nesses casos, o controlador deve usar a voz como um
meio alternativo de comunicação (por exemplo, VHF, HF ou SATVOICE direto ou via
operador de rádio). Porém, em qualquer caso, o controlador irá determinar o meio de
comunicação apropriado para utilizar a qualquer momento.
3.1.2.2 Em espaços aéreos onde a voz VHF DCPC e os serviços CDPLC são fornecidos, e os
procedimentos em vigor não ditarem o contrário, o controlador irá determinar o meio de
comunicação apropriado para utilizar em qualquer momento.
3.1.2.3 Para minimizar períodos em que o piloto mantém a cabeça abaixada e distrações
potenciais durante fases críticas dos voos, o controlador deve utilizar a voz para se comunicar
com a aeronave operando abaixo de 10.000 pés AGL.
3.1.2.5 Se comunicações conflitantes, CPDLC e por voz, forem recebidas, o controlador deve
obter esclarecimento usando a voz.
3.2.1 GERAL
3.2.1.1 Os órgãos ATC devem gerenciar as conexões CPDLC, incluindo início, transferência
e término da conexão quando não são mais necessárias.
NOTA: O órgão ATC deve coordenar com o próximo órgão ATC, estabelecendo
claramente quando ou onde o encaminhamento de endereço terá que ocorrer.
3.2.1.2 Um órgão ATC pode ter uma conexão ativa com uma aeronave que não esteja no seu
espaço aéreo. Alguns exemplos são:
d) em circunstâncias de emergência.
3.2.1.3 Independentemente do status da conexão, um órgão ATC nunca deve emitir uma
autorização ou instrução para uma aeronave fora da sua área de controle, a menos que tenha
sido solicitada para fazê-lo pelo órgão ATC cujo espaço aéreo a aeronave está voando.
3.2.1.4 O órgão ATC deve conduzir qualquer transferência da conexão CPDLC ou de término
quando a aeronave deixar um espaço aéreo CPDLC, em conjunto com uma instrução
(CONTACT ou MONITOR) identificando o órgão ATC apropriado para comunicação
posterior.
3.2.2.1 O primeiro órgão ATC deve estabelecer uma conexão CPDLC se nenhuma conexão
prévia CPDLC existir com a aeronave.
3.2.2.2 O próximo órgão ATC deve estabelecer uma conexão CPDLC antes que a CDA
termine a conexão CPDLC ativa.
3.2.2.3 Um órgão ATC deve confirmar que sua conexão CPDLC está ativa assim que
possível, após o controlador ter assumido o controle da aeronave, usando um dos seguintes
métodos:
NOTA: Se o órgão ATC receptor não tiver confirmado sua conexão CPDLC como
estando ativa, o recebimento de qualquer resposta para um uplink (exceto DM 63
NOT CURRENT DATA AUTHORITY), ou qualquer mensagem downlink não
solicitada, irá confirmar que a conexão está ativa.
3.2.3.1 Ao utilizar o CPDLC para afetuar as transferências de comunicações por voz, o CDA
deve completar o processo de mudança de frequência de voz com a transferência da conexão
CPDLC, como mostra a Figura 41, usando os elementos de mensagem
CONTACT/MONITOR (UM 117 até UM 122):
NOTA: Para ATN B1, a mensagem de solicitação de término é enviada como uma
mensagem multielemento que inclui UM 117 ou UM 120, enquanto a
confirmação de término é enviada como uma mensagem multielemento que inclui
a resposta WILCO. Consultar parágrafo 2.2.4.8.3 para o término CPDLC.
NOTA: Ver Apêndice F, parágrafo F.9, para aeronaves que não suportam um <space>
dentro do parâmetro [unit name].
60/149 MCA 100-13/2017
3.2.4.1 Normalmente, o órgão ATC transferidor deve terminar a conexão CPDLC antes que a
aeronave cruze o limite comum com o próximo órgão ATC. Se por motivos operacionais o
órgão ATC transferidor necessitar atrasar a transferência até que a aeronave tenha passado o
ponto de transferência, o controlador deve coordenar a transferência com o órgão ATC
downstream e então notificar a tripulação de voo do atraso pretendido com a mensagem de
texto livre CPDLC UM 1691EXPECT CPDLC TRANSFER AT [time/position] ou
fraseologia de voz equivalente.
NOTA: Uma mensagem de solicitação de término é usada para terminar uma conexão
CPDLC. O controlador pode também iniciar o término CPDLC via comunicação
por voz com a tripulação de voo.
MCA 100-13/2017 61/149
3.2.4.2 O órgão ATC transferidor deve evitar terminar qualquer conexão CPDLC com
diálogos abertos. Em casos em que isso seja necessário, antes de terminar a conexão CPDLC
o órgão ATC transferidor deve:
NOTA: Para um sistema da aeronave ou de solo ATN B1, uma mensagem downlink aberta
é fechada no recebimento da resposta uplink UM 0 UNABLE ou UM 237
REQUEST AGAIN WITH NEXT UNIT.
3.2.4.3 Se o controlador receber uma indicação de que o término CPDLC foi malsucedido, o
controlador pode tentar reenviar a mensagem de solicitação de término. Se o término é ainda
malsucedido, o controlador deve instruir a tripulação de voo para terminar a conexão CPDLC
e fazer o logon com a próxima unidade. O controlador deve usar o texto livre CPDLC UM
169am ou UM 183am AUTOMATIC TRANSFER OF CPDLC FAILED. WHEN
ENTERING [unit name] AREA DISCONNECT CPDLC THEN LOGON TO [facility
designation] ou fraseologia de voz equivalente.
3.2.5.1 A menos que seja acordado de outra maneira em acordos entre órgãos, o órgão ATC
atual deve completar o processo para estabelecimento de uma conexão CPDLC e para
transferência de comunicação para o próximo órgão ATC, mesmo que o tempo de trânsito do
espaço aéreo atual e/ou o próximo espaço aéreo seja muito curto.
3.2.5.2 Como consequência, mesmo embora o período de trânsito curto de um espaço aéreo
do órgão ATC não seja adequado para completar a transferência de comunicação antes que a
aeronave saia do espaço aéreo, o órgão ATC atual deve garantir que todas as mensagens
sejam enviadas na sequência adequada no tempo correto para estabelecer com sucesso uma
conexão CPDLC e transferir a conexão para o próximo órgão ATC (por exemplo, NDA,
encaminhamento de endereço, MONITOR/CONTACT e mensagem de solicitação de
término) e manualmente intervir, se necessário.
NOTA 1: O órgão ATC transferidor necessitará ser a CDA antes que qualquer uma dessas
mensagens possa ser enviada com sucesso. Por exemplo, se o órgão ATC
transferidor tentar enviar a mensagem NDA antes de se tornar a CDA devido a um
tempo de trânsito curto, o sistema da aeronave rejeitará a NDA. Como um
resultado, a transferência de comunicação pode não ser concluída até que a
62/149 MCA 100-13/2017
aeronave tenha voado uma distância significativa no espaço aéreo do órgão ATC
receptor.
NOTA 2: Em áreas onde a transferência de curto prazo seja comum, os órgãos operacionais
podem estabelecer acordos, para facilitar a melhora das transferências de conexão.
Em alguns casos, uma vantagem pode ser obtida ao repassar a conexão CPDLC
para um órgão ATC (órgão ATC 2 na Figura 42) onde o trânsito curto ocorra e
transferir a NDA para o próximo órgão ATC downstream (órgão ATC 3).
3.2.5.3 Como mostra a Figura 42, se a órgão ATC 2 exigir contratos ADS para monitorar o
trânsito da aeronave na sua área de responsabilidade, mas a transferência de comunicações
não for exigida, então a órgão ATC 1 deve enviar a mensagem NDA especificando o órgão
ATC 3 como NDA. Nesse caso, um sistema com capacidade manual deve realizar o
encaminhamento de endereço para a órgão ATC 3 primeiro e então para a órgão ATC 2 para
dar ao órgão ATC 3 uma prioridade mais alta da conexão ADS-C.
3.2.5.4 Quando a conexão CPDLC é transferida do órgão ATC 1 para a órgão ATC 3, estes
órgãos ATC devem acordar o local ou horário em que a transferência da conexão deve
ocorrer.
3.2.5.5 Nesta circunstância, o órgão ATC 1 pode informar a tripulação de voo pelo texto livre
CPDLC UM 169m (ou voz equivalente): EXPECT NEXT CENTER [facility designation].
CONTACT WITH [facility designation] NOT REQUIRED.
Exemplo:
MCA 100-13/2017 63/149
Controller UM 169m EXPECT NEXT CENTER ATSU 3. CONTACT WITH ATSU 2 NOT
(free text) REQUIRED.
3.2.5.6 Ao aplicar este procedimento para transferir o CPDLC do órgão ATC 1 para a órgão
ATC 3, se o acordo entre as facilidades requer voz para também ser transferida para a órgão
ATC 3, então a órgão ATC 1 deve especificar ao órgão ATC 3 na mensagem CONTACT ou
MONITOR antes do término da conexão CPDLC ou alternadamente o uso da voz. Todavia,
pode ser vantajoso transferir as comunicações por voz para a órgão ATC 2, mesmo que o
órgão ATC 2 não necessite de uma conexão CPDLC. Para alcançar isso, a órgão ATC 1 pode
especificar ao órgão ATC 2 na mensagem CONTACT/MONITOR enviada antes do término
da conexão CPDLC ou alternadamente o uso da voz.
3.3.1 GERAL
3.3.1.1 Se uma resposta inesperada e inapropriada a uma mensagem uplink CPDLC é recebida
ou há qualquer mal entendimento ou dúvida sobre a intenção de um diálogo CPDLC, o
controlador deve iniciar o contato por voz para esclarecer o significado ou intenção (ver
Anexo A para a intenção do uso de elementos de mensagem uplink e downlink CPDLC).
3.3.1.2 Quando uma resposta de fechamento para uma mensagem uplink CPDLC aberta não é
recebida dentro de um período de tempo razoável, conforme determinado pelo órgão ATC, o
controlador deve:
b) enviar para a órgão ATC FANS 1/A o texto livre CPDLC UM 169j CHECK
AND RESPOND TO OPEN CPDLC MESSAGES, e não reenviar a
mensagem original. Alternadamente, o controlador pode usar a
comunicação por voz para esclarecer o status da mensagem uplink CPDLC
aberta; ou
NOTA 2: O uso de uma mensagem de texto livre CPDLC por um órgão ATC FANS 1/A
evita mensagem abertas múltiplas envolvendo a mesma instrução.
3.3.2.1 O controlador deve evitar o uso do elemento de mensagem de texto livre. Porém, seu
uso pode oferecer uma solução viável para aumentar a capacidade operacional.
3.3.2.2 O controlador deve apenas usar a mensagem de texto livre quando um elemento de
mensagem padrão apropriado não existe e o uso desejado não modifica o volume do espaço
aéreo protegido.
3.3.2.3 Quando o texto livre é usado, o controlador deve utilizar a fraseologia ATC e formato
padrão e evitar palavras e frases não essenciais. O controlador deve apenas incluir
abreviaturas em mensagens de texto livre quando elas fizerem parte da fraseologia padrão, por
exemplo, ETA.
3.3.4.1 Quando uma autorização vertical contém uma restrição para o início da subida ou
descida, o controlador deve preceder a autorização vertical condicional com UM 19
MAINTAIN [level]:
UM 19 MAINTAIN (level)
Controller UM 21 AT (time) CLIMB TO (level) or AT (time) CLIMB TO AND
MAINTAIN [altitude]
UM 19 MAINTAIN (level)
Controller UM 22 AT (position) CLIMB TO (level) or AT (position) CLIMB TO AND
MAINTAIN [altitude]
UM 19 MAINTAIN (level)
Controller UM 24 AT (time) DESCEND TO (level) or AT (time) DESCEND TO AND
MAINTAIN [altitude]
MCA 100-13/2017 67/149
UM 19 MAINTAIN (level)
Controller UM 25 AT (position) DESCEND TO (level) or AT (position) DESCEND TO
AND MAINTAIN [altitude]
NOTA 3: Para sistemas ATN B1, estes elementos de mensagem verticais não estão
disponíveis.
3.3.4.2 Quando uma autorização vertical contém uma restrição que é aplicável durante a
manobra do voo, o controlador pode usar uma autorização vertical condicional, fornecido na
Tabela 10, como:
Exemplo 2: O controlador emite uma autorização vertical para a aeronave subir para FL 390
e em uma razão vertical de 2000 pés por minuto (ou maior).
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Exemplo 3: O controlador emite uma autorização vertical para a aeronave subir para FL 390 e
alcançar um nível intermediário de FL 370 (ou maior) AT ou BEFORE 0100Z.
UM 20 CLIMB TO FL390 or CLIMB TO AND MAINTAIN FL390
Controller UM 26 CLIMB TO REACH FL370 BY 0100Z
UM 129 REPORT MAINTAINING FL390 or REPORT LEVEL FL390
3.3.4.3 Se uma restrição de nível for exigida após o envio da autorização inicial, o controlador
deve reenviar a autorização inteira com a restrição e nível em uma mensagem única CPDLC.
NOTA: O controlador não deve enviar uma autorização inicial em uma mensagem
CPDLC e então subsequentemente enviar uma restrição de nível relacionada em
uma mensagem separada. Se o controlador enviar a autorização vertical e a
restrição de nível relacionada em duas mensagens CPDLC separadas, o
controlador estaria anexando inadvertidamente o nível final autorizado da
aeronave (FL 370) com o nível da restrição. A tripulação de voo pode interpretar
mal as duas instruções separadas.
3.3.4.4 Se um reporte de nível CPDLC for necessário, o controlador deve anexar UM 129
REPORT MAINTAINING [level] ou REPORT LEVEL [altitude] ao elemento de mensagem
de autorização vertical que é usado para atribuir um nível/altitude único.
NOTA 2: O controlador não deve usar o UM 175 REPORT REACHING [level]. A intenção
programada deste elemento de mensagem é solicitar um reporte se a aeronave
ocupar o nível especificado, o qual ocorre quando a aeronave está prestes a nivelar
neste nível, mas também ocorre se a aeronave passar pelo nível especificado
durante uma subida ou descida. Para obter um reporte em um nível intermediário,
utilizar UM 128 REPORT LEAVING [level].
Exemplo: O controlador emite uma autorização condicional para um voo atualmente nivelado
no FL310 solicitando subida para FL350, quando a subida não pode ser executada até que a
aeronave esteja em MICKY. O controlador anexa uma solicitação para um reporte quando
nivelado no FL350.
MCA 100-13/2017 69/149
3.3.4.5 Para cancelar uma autorização de alcance vertical emitida anteriormente (i.e., block
level), que limita a aeronave a um nível específico, o controlador deve enviar uma autorização
vertical apropriada.
Exemplo 1:
Controller UM 19 MAINTAIN FL390
UM 129 REPORT MAINTAINING FL390 or REPORT LEVEL FL390
Flight crew DM 0 WILCO
Exemplo 2:
NOTA: O uso dos elementos de mensagem padrão permite à tripulação de voo usar uma
reposta automatizada.
Message element
UM 169f ADS-C INDICATES OFF ROUTE. ADVISE INTENTIONS.
UM 169t ADS-C INDICATES LEVEL DEVIATION. ADVISE INTENTIONS.
UM 169v ADS-C INDICATES SPEED DEVIATION. ADVISE INTENTIONS.
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NOTA: A tripulação de voo só pode responder a uma mensagem inteira com uma única
resposta, e teriam que responder DM 1 UNABLE se eles não pudessem cumprir
com qualquer parte da mensagem. Além disso, um sistema da aeronave pode
apresentar mensagens multielementos longas em múltiplas telas ou páginas, as
quais aumentam a complexidade para a tripulação de voo na leitura e no
entendimento da mensagem na sequência correta antes de responder.
NOTA 2: O controlador não deve enviar duas autorizações independentes em uma única
mensagem, pois a tripulação de voo pode não responder individualmente cada
autorização, se necessário (por exemplo, enviar WILCO para uma autorização e
UNABLE para outra). O seguinte não é recomendado:
3.3.6.3 O controlador não deve enviar todos os elementos de uma autorização independente
em uma única mensagem uplink ambígua.
Exemplo 1: Nível FL330 está disponível apenas para um voo se a velocidade estiver ajustada
a outros voos na mesma rota com no mínimo Mach.80, então o controlador pode autorizar
apenas a aeronave a subir ao FL330 se sua velocidade for Mach.80 ou maior. Ambas as
autorizações são mutuamente dependentes. Se a aeronave for incapaz de subir, então o ajuste
MCA 100-13/2017 71/149
da velocidade não é exigido. Se a aeronave não puder manter a restrição de velocidade, então
uma autorização de subida não está disponível.
Controller UM 108 MAINTAIN M.80 OR GREATER
UM 20 CLIMB TO FL330 or CLIMB TO AND MAINTAIN FL 330.
NOTA 1: Uma autorização dependente é uma mensagem que consiste em mais do que um
elemento de autorização, em que é exigido da tripulação de voo cumprir cada um
dos elementos. Uma rejeição de qualquer um dos elementos, singularmente ou em
combinação, torna inválida toda a autorização.
NOTA 4: O controlador não deve enviar uma autorização dependente em uma mensagem
uplink única multielemento contendo a condição THEN. No seguinte exemplo, o
elemento UM 165 THEN seguido do elemento de mensagem de autorização de
rota UM 74 PROCEED DIRECT TO [position] não transmite claramente que a
tripulação de voo deve completar a autorização de subida antes de iniciar a
mudança da autorização de rota.
NOTA: Se uma autorização direta para um waypoint for emitida antes que a aeronave que
desvia reportar de volta a rota, o controlador deverá determinar a localização da
72/149 MCA 100-13/2017
3.4.1 GERAL
3.4.1.1 O órgão ATC deve responder a uma solicitação recebida assim que possível para
evitar que a tripulação de voo inicie uma solicitação duplicada.
3.4.2.1 No caso de um controlador ter qualquer dúvida quanto a intenção de uma mensagem
downlink, ou se existir qualquer outra ambiguidade, o controlador deve procurar esclarecer
usando CPDLC ou voz. O controlador deve então responder à mensagem downlink com uma
mensagem CPDLC consistente com o esclarecimento, para prevenir a confusão e fechar a
mensagem downlink aberta.
3.4.3.2 Quando uma solicitação de autorização for negada, o controlador deve enviar UM 0
UNABLE e, quando possível, adicionar uma razão para a não disponibilidade da autorização.
NOTA 2: Algumas aeronaves FANS 1/A podem rejeitar a resposta real após ter recebido
uma preliminar UM 1 STANDBY para a solicitação downlink.
MCA 100-13/2017 73/149
Exemplo:
Tripulação DM 9 REQUEST CLIMB TO FL350
Após um período de tempo razoável
Tripulação DM 53 WHEN CAN WE EXPECT HIGHER LEVEL (or ALTITUDE)
ou
DM 87 WHEN CAN WE EXPECT CLIMB TO FL350
3.4.3.5 Se uma solicitação duplicada CPDLC for recebida antes de a primeira solicitação ter
sido respondida, o controlador deve enviar respostas apropriadas para ambas as solicitações.
Exemplo 1:
Dialogue 1 Dialogue 2
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Controller UM 0 UNABLE
Controller UM 0 UNABLE
Exemplo 2:
Dialogue 1 Dialogue 2
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Controller UM 20 CLIMB TO FL370 or
CLIMB TO AND MAINTAIN FL370
Controller UM 20 CLIMB TO FL370 or CLIMB
TO AND MAINTAIN FL370; or (for
example) UM 169 CLEARANCE
ALREADY SENT
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3.4.3.6 Se uma mensagem UM 1 STANDBY tiver sido enviada anteriormente quando uma
solicitação duplicada for recebida e um tempo adicional for necessário antes que a autorização
seja disponibilizada, o controlador deve responder com o UM 2 REQUEST DEFERRED,
quando apropriado.
Exemplo:
Dialogue 1 Dialogue 2
Flight crew DM 9 REOUEST CLIMB TO FL370
Controller UM 1 STANDBY
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Controller UM 2 REQUEST DEFERRED
Time passes until clearance is available.
Controller UM 20 CLIMB TO FL370 or
CLIMB TO AND MAINTAIN FL370
Controller UM 20 CLIMB TO FL370 or CLIMB
TO AND MAINTAIN FL370; or (for
example) UM 169 CLEARANCE
Flight crew DM 0 WILCO ALREADY SENT
Flight crew DM 0 WILCO
3.4.4.1 É recomendado que a tripulação de voo evite solicitações para autorizações múltiplas
em uma única mensagem CPDLC.
3.4.4.2 Para evitar qualquer ambiguidade, a tripulação deve evitar o envio de solicitações de
várias autorizações em uma única mensagem de downlink. Por exemplo, a tripulação deve
enviar mensagens separadas para DM 9 REQUEST CLIMB TO [level] e DM 22 REQUEST
DIRECT TO [position], a menos que haja uma necessidade operacional para combiná-las em
uma única mensagem (isto é, a tripulação não deseja subir caso não seja autorizada
diretamente para tal posição).
Exemplo:
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
DM22 REQUEST DIRECT TO TUNTO
Controller UM20 CLIMB TO FL370 or CLIMB TO AND MAINTAIN FL370
UM74 PROCEED DIRECT TO TUNTO
controlador deve enviar, em uma única mensagem, UM 0 UNABLE, o qual se aplica a todos
os elementos da mensagem original.
NOTA 2: O controlador não deve enviar uma única mensagem contendo UM 0 UNABLE
para elementos de solicitação de autorização múltiplos que não possam ser
concedidos e uma autorização para os elementos remanescentes.
NOTA 3: O controlador pode incluir uma razão para eliminar qualquer ambiguidade e, se
apropriado, informação sobre quando partes da solicitação de autorização que
estão disponíveis podem ser esperadas.
Exemplo 1:
Flight crew
DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
DM 22 REOUEST DIRECT TO TUNTO
Controller UM 0 UNABLE
Exemplo 2:
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
DM 22 REQUEST DIRECT TO TUNTO
Controller (provide reason UM 0 UNABLE
using standard message) UM 166 DUE TO TRAFFIC
Controller (separate
message element) UM 74 PROCEED DIRECT TO TUNTO
3.4.5.1 Se uma solicitação de autorização contida em uma mensagem CPDLC não puder ser
emitida, o controlador deve enviar um UM 0 UNABLE para negar a solicitação antes de
emitir qualquer autorização subsequente.
b) se uma autorização alternativa que a tripulação de voo possa não ser capaz
de aceitar (nível mais alto ou modificação de rota) puder ser emitida, o
controlador deve negociar a autorização com a tripulação de voo antes de
emiti-la.
Exemplo 1: A aeronave está mantendo FL330. O controlador não pode emitir a autorização
solicitada e emite uma autorização alternativa para um nível de voo que é mais baixo do que o
solicitado.
Exemplo 2: A aeronave está mantendo FL330. O controlador não pode emitir a autorização
solicitada, e questionamentos se a aeronave pode aceitar um nível de voo que é mais alto do
que o solicitado.
Flight crew DM 9 REQUEST CLIMB TO FL370
Controller UM 0 UNABLE
UM 166 DUE TO TRAFFIC
Controller UM 148 WHEN CAN YOU ACCEPT FL390
Flight crew DM 81 WE CAN ACCEPT FL390 AT 2200
3.5 ADS-C
3.5.1 GERAL
3.5.1.1 Os reportes ADS-C contém informação FMS relacionada à figura de mérito (FOM),
ACAS e a redundância navegacional da aeronave. Alguns sistemas de solo automatizados
usam o valor FOM recebido em um reporte ADS-C para determinar a exibição do reporte aos
controladores ou exibir um símbolo ADS-C de qualidade “alta” ou “baixa”.
3.5.1.2 Se uma performance navegacional reportada em FOM está sendo usada e uma
mudança ao valor FOM é observado, o controlador deve procurar a clarificação da tripulação
de voo quanto à extensão de qualquer degradação navegacional.
3.5.1.3 Se uma tripulação de voo insere um waypoint não previsto pelo ATC no plano de voo
ativo da aeronave, a aeronave pode enviar um reporte de evento de mudança de waypoint, o
qual contém informação sobre o waypoint não ATC no grupo de rota prevista, bem como nos
grupos de intenção projetada fixa do reporte. O órgão ATC pode receber informação sobre o
próximo, ou o próximo mais um waypoint desse reporte que não se correlaciona com a
informação do waypoint fornecido no plano de voo atual ou registro de dados do voo pelo
órgão ATC.
NOTA: A tripulação de voo normalmente não deve inserir waypoints não previstos pelo
ATC.
3.5.1.4 A menos que por propósitos de segurança, tais como monitorar aeronaves operando
próximo, mas não entrando em seu espaço aéreo, o órgão ATC deve estabelecer apenas
contratos ADS para aeronaves dentro de sua área de responsabilidade.
3.5.1.6 Quando um órgão ATC está usando o reporte de posição ADS-C e CPDLC e detecta
uma discrepância de 2 minutos ou menos entre os reportes, o controlador deve conciliar a
diferença de tempo. Onde a diferença de tempo for de mais de 2 minutos, o controlador deve
solicitar a confirmação do estimado para o waypoint em questão.
3.5.1.9 Se o controlador ficar ciente da falha de comunicações data link, o controlador deve
instruir a aeronave afetada para retornar para reporte de posição por voz.
3.5.2.1 Em espaços aéreos onde a separação de procedimento está sendo aplicada, o órgão
ATC deve estabelecer o seguinte:
3.5.3.1 O órgão ATC deve terminar contratos ADS quando não são mais operacionalmente
necessários.
3.5.3.2 Quando o sistema de solo ATC recebe uma mensagem de solicitação de logon, o
órgão ATC pode iniciar uma conexão ADS-C enviando uma solicitação de contrato ADS para
a aeronave. A aplicação ADS-C não atribui qualquer prioridade técnica para conexões ADS-
C; portanto, o órgão ATC controlador pode não estar ciente de outras conexões estabelecidas
com a aeronave. Como resultado, quando a funcionalidade do sistema de solo permite e
quando as circunstâncias o fizerem vantajoso, o órgão ATC controlador deve iniciar um
encaminhamento de endereço em uma ordem que forneça aos órgãos ATC que controlarão a
aeronave uma oportunidade de ter alta prioridade para conexões ADS-C.
a) a NDA;
NOTA 1: A NDA pode não ser o próximo órgão ATC na rota, na situação em que existe um
setor de curta transição e esse próximo órgão ATC tenha informado que ela deseja
assumir a NDA.
MCA 100-13/2017 79/149
3.5.3.4 Por exemplo, como mostra a Figura 43, um contrato ADS-C é exigido pelo órgão
ATC 2 para monitorar o progresso da aeronave. Para garantir que a próxima unidade com
responsabilidade de controle direta da aeronave (órgão ATC 3) tenha prioridade sobre as
conexões ADS-C, o órgão ATC 1 deve iniciar o encaminhamento de endereço para o órgão
ATC 3 antes do encaminhamento do endereço para o órgão ATC 2.
3.5.3.5 Quando todas as conexões ADS-C com uma aeronave particular tenham sido
estabelecidas, tal como mostra a Figura 44, qualquer outro órgão ATC que tente conectar com
a aeronave irá receber uma mensagem DISCONNECT REQUEST (DIS) com “reason code 1”
(congestionamento).
3.5.3.6 Quando a mensagem DIS é recebida por um órgão ATC que normalmente teria
prioridade em uma conexão ADS-C, o órgão ATC deve notificar o órgão ATC atual. Esta
última deve resolver a situação.
3.5.3.7 Dependendo do tipo da aeronave, a última opção pode terminar todos os contratos
ADS atuais; portanto, a autoridade que controla deve considerar o efeito operacional sobre
outros órgãos ATC antes de empregar este método. Por exemplo, como mostra na Figura 44, a
aeronave atribuiu prioridade para as conexões ADS-C com quatro órgão ATC e uma
facilidade AOC:
80/149 MCA 100-13/2017
3.5.4.1 Ao configurar um intervalo de reporte periódico padrão, a PSNA deve levar em conta
requisitos para a separação padrão em uso, monitoramento de conformidade, níveis de tráfego
e serviço de alerta. Tipicamente, intervalos de contrato periódico padrão são configurados
para satisfazer os requisitos de reporte de posição da separação padrão em uso.
3.5.4.4 O PSNA deve garantir que o intervalo de reporte periódico em uso esteja de acordo
com os requisitos de reporte de posição da separação padrão sendo usada. Em algumas
circunstâncias, tais como uma situação de emergência, o órgão ATC pode estabelecer um
intervalo de reporte periódico mais curto. Quando não for exigido pela aplicação da
separação, ou outras circunstâncias, o PSNA deve retornar para um intervalo de reporte
periódico mais longo para reduzir os custos dos operadores e carregamento desnecessário do
sistema.
NOTA: Normalmente, o órgão ATC controlador não deve estabelecer o reporte periódico
ADS-C em um intervalo menor do que cinco minutos. Um órgão ATC não
controlador adjacente não deve estabelecer o reporte periódico ADS-C em um
intervalo menor do que é exigido para a aplicação de qualquer separação reduzida
em efeito para o voo. Em circunstâncias anormais, o órgão ATC pode especificar
um intervalo de reporte periódico para algumas aeronaves de até 64 segundos.
3.5.5.1 Um reporte de evento waypoint será enviado em qualquer waypoint contido no plano
de voo ativo da aeronave, o qual pode incluir pontos de reporte compulsório e não
compulsório. Estes waypoints são refletidos no grupo de rota prevista.
3.5.6.1 Quando contratos de evento de desvio de faixa de altitude e evento de desvio lateral
são estabelecidos, o controlador será avisado apenas quanto a variações verticais ou laterais
que excedam as tolerâncias associadas.
3.6 SEPARAÇÃO
3.6.1.1 O órgão ATC pode usar o ADS-C para a aplicação da separação de procedimento
dentro de um ambiente misto, como um espaço aéreo onde os reportes de posição são
82/149 MCA 100-13/2017
fornecidos por uma mistura de reporte de aeronaves por ADS-C e o reporte de aeronaves por
outros meios.
3.6.1.2 Por exemplo, o órgão ATC pode usar uma combinação de ADS-C, reportes de voz,
radar ou informação ADS-B para determinar a separação entre duas ou mais aeronaves.
NOTA: Isso irá garantir que estimados sendo usados para o monitoramento de
conformidade de rota sejam aceitáveis para a separação e o controlador receba
uma indicação quando a aeronave não estiver em conformidade com seu plano de
voo em vigor.
3.6.1.4 O controlador deve alertar a tripulação de voo quando observar que a aeronave tenha
desviado significantemente do seu perfil de voo autorizado. O controlador deve tomar as
medidas conforme apropriado se for provável que o desvio afete o serviço de tráfego aéreo
sendo prestado.
3.6.2.2 Onde outras tolerâncias verticais não existirem, o órgão ATC deve aplicar uma
tolerância vertical de +/– 300 pés para aplicações ADS-C. Porém, um órgão ATC individual
pode especificar em instruções locais e em AIP (ou outra publicação apropriada) que ela usa
uma tolerância de não menos que +/– 200 pés para fornecer consistência com outras
tolerâncias verticais aplicadas dentro do seu espaço aéreo.
3.6.2.3 Se a informação de nível ADS-C exibida não satisfizer a tolerância exigida para um
órgão ATC individual, então o controlador deve avisar a tripulação de voo de acordo com isso
e solicitar a confirmação do nível da aeronave. Se após a confirmação do nível a informação
do nível ADS-C exibida estiver ainda além da tolerância exigida, o controlador pode precisar
aplicar outro método de separação ou outro método de determinação da informação do nível.
3.6.2.4 Quando a informação do nível ADS-C exibida está dentro da tolerância especificada
no nível de voo esperado ou autorizado, o órgão ATC pode usar a informação de nível ADS-C
para aplicar a separação vertical e determinar que uma aeronave atingiu ou está mantendo um
nível especificado.
3.6.2.5 O controlador pode considerar que uma aeronave abandonou um nível especificado
quando a informação de nível ADS-C exibida indique que a aeronave tenha passado o nível
na direção exigida além da tolerância exigida.
MCA 100-13/2017 83/149
3.6.3.1 Um órgão ATC pode usar a informação de reporte ADS-C para detectar
automaticamente quando uma aeronave está além de uma área de conflito lateral e fornecer
uma indicação quando isso ocorrer para o controlador.
3.6.4.2 Os órgãos ATC que utilizam as ferramentas aprovadas ou integradas com o propósito
de determinar a separação baseada na tela de vigilância deve publicar em documentação local
qualquer limitação sobre o uso de tais ferramentas para o estabelecimento e monitoramento de
padrões de separação.
3.6.4.3 Os órgãos ATC podem usar os reportes ADS-C para estabelecer e monitorar o tempo
longitudinal e padrões de separação em distância.
3.6.4.4 Alguns sistemas de solo exibem um símbolo ADS-C interpolado ou extrapolado entre
os recebimentos de reportes ADS-C. Considerando que o intervalo de reporte periódico em
uso esteja de acordo com qualquer intervalo de reporte máximo especificado pelo padrão de
separação, o órgão ATC pode determinar a separação entre os símbolos
extrapolados/interpolados pelo uso de ferramentas de medição baseadas na tela, ou pelo uso
de ferramentas de detecção de conflitos automatizadas.
3.6.4.5 Quando o órgão ATC usa os símbolos ADS-C extrapolados ou interpolados para
fornecer separação e qualquer dúvida exista quanto à integridade ou validade da informação
que está sendo apresentada, o controlador deve enviar um contrato por demanda para atualizar
a informação relevante. Se alguma dúvida ainda existir, o controlador deve considerar o uso
de método de separação alternativo.
3.6.4.6 O órgão ATC pode usar os registros de dados de voo do sistema de solo atualizado
pelos reportes ADS-C na aplicação de padrões de separação baseados em tempo apropriados.
Métodos de determinação podem incluir referência a:
a) estimados em waypoints;
3.6.4.7 O órgão ATC pode usar os reportes ADS-C para a aplicação de padrões de distância
longitudinais apropriados. Métodos de determinação podem incluir:
3.7.1 Para aeronaves ADS-C, o órgão ATC deve basear a prestação do serviço de alerta em
qualquer reporte programado perdido (ou seja, fornecido pelo contrato periódico ou pelo
contrato de evento de waypoint).
3.8.1 GERAL
3.8.1.1 A tripulação de voo utilizará todos os meios que forem apropriados, ou seja, o CPDLC
e/ou voz, para se comunicar durante uma emergência.
NOTA: Para aeronaves ATN B1, os elementos de mensagem de emergência não são
suportados. Ver Anexo A, parágrafo A.4, para uma lista de elementos de
mensagem de emergência.
3.8.1.2 Quando situações de emergência forem comunicadas via CPDLC, o controlador pode
responder via CPDLC. Porém, o controlador também pode tentar fazer contato por voz com a
aeronave.
3.8.2.1 Se o órgão ATC receber um reporte de emergência ADS-C sem uma mensagem de
emergência CPDLC correspondente, o controlador deve solicitar a confirmação da
emergência de acordo com as diretrizes fornecidas no parágrafo 3.8.3.
3.8.2.2 O controlador deve tratar qualquer mensagem downlink CPDLC que contenha um
elemento de mensagem de emergência conforme o set de mensagens como uma mensagem de
emergência.
3.8.2.3 Se o órgão ATC receber uma mensagem de emergência CPDLC, tais como o DM 56
MAYDAY MAYDAY MAYDAY ou DM55 PAN PAN PAN, com ou sem um reporte de
emergência ADS-C correspondente, o controlador deve confirmar o recebimento da
mensagem CPDLC usando os meios mais apropriados (voz ou CPDLC). Se responder via
CPDLC, o controlador deve usar um dos seguintes elementos de mensagem de texto livre
(conforme o caso):
NOTA 1: Para o FANS 1/A, as mensagens de emergência CPDLC não exigem uma resposta
de fechamento. Portanto, o sistema da aeronave irá rejeitar o recebimento de
qualquer resposta técnica (ou seja, incluindo um MRN), como o elemento de
mensagem DM 3 ROGER.
NOTA 2: Para o FANS 1/A, se o controlador enviar uma mensagem de texto livre CPDLC
para responder uma mensagem de emergência, a tripulação de voo pode não
enviar a resposta exigida (i.e., DM 3 ROGER) para a mensagem de texto livre,
dependendo da carga de trabalho e natureza da emergência.
NOTA 2: Órgão ATC adjacentes não devem reduzir o intervalo de reporte periódico ADS-
C.
NOTA 3: Uma solicitação de contrato por demanda não é exigida se o intervalo de reporte
periódico foi reduzido – um reporte ADS-C já terá sido desencadeado pela
aeronave quando o novo contrato periódico for recebido.
3.8.3.1 Quando um órgão ATC que não tem responsabilidade de controle pela aeronave
receber uma indicação de uma emergência ADS-C, ela deve coordenar com a autoridade em
86/149 MCA 100-13/2017
controle para garantir que recebeu o reporte de emergência (ver parágrafo 3.1.2.4.2 para
informações relacionadas).
3.8.3.2 Quando um órgão ATC que tem responsabilidade de controle pela aeronave receber
uma indicação de um reporte de emergência ADS-C sem uma mensagem de emergência
CPDLC ou uma confirmação por voz, então é possível que a aeronave possa estar sujeita a
interferência ilícita ou ativação inadvertida do modo emergência ADS-C. Se um reporte ADS-
C posterior indicar que a aeronave está mantendo as operações normais (ou seja, a aeronave
está operando de acordo com sua autorização), o controlador deve confirmar a emergência
ADS-C usando o CPDLC ou voz.
NOTA: Se a voz é usada para a confirmação, o mesmo texto da mensagem deve ser usado na
transmissão de voz.
Tripulação DM 3 ROGER
DM 67ab ADS-C RESET
NOTA: A aeronave pode não enviar a mensagem ADS-C CANCEL EMERGENCY até que
o próximo reporte periódico ADS-C seja recebido.
3.9.1 GERAL
3.9.2.2 O controlador ou operador de rádio deve usar a fraseologia de voz padrão sob certas
condições, como indicado na Tabela 12.
MCA 100-13/2017 87/149
3.9.3.1 No evento de uma falha de logon de uma aeronave no espaço aéreo de um órgão ATC
ou se aproximando dele e quando um plano de voo estiver disponível, o órgão ATC deve
verificar se a identificação da aeronave e o registro ou endereço da aeronave, bem como
outros detalhes contidos na solicitação de inicialização data link, correspondem a detalhes do
plano de voo.
88/149 MCA 100-13/2017
3.9.3.2 No evento de uma falha de logon por uma aeronave no espaço aéreo de um órgão
ATC ou se aproximando dele, quando nenhum plano de voo estiver disponível, o controlador
deve:
3.9.3.3 O PSNA deve garantir que os procedimentos estejam organizados para notificar a
agência de monitoramento Estatal/regional com um relatório de falhas observadas.
NOTA: Quando puder ser determinado que o logon é inapropriado, nenhuma ação é exigida.
3.9.4.1.1 Se um diálogo CPDLC é interrompido por uma falha do serviço data link, o
controlador deve reiniciar o diálogo inteiro por comunicação de voz.
3.9.4.1.2 Quando o controlador reconhece uma falha de conexão CPDLC, o controlador deve
instruir a tripulação de voo para terminar a conexão e então iniciar outro logon. O controlador
ou operador de rádio deve usar a seguinte fraseologia de voz:
3.9.4.3.1 No caso de um encerramento data link não planejado, o órgão ATC envolvido deve
informar:
3.9.4.4.1 Durante o período de tempo de um encerramento data link planejado, o PSNA irá
avisar aos operadores as exigências do uso dos procedimentos de comunicação de voz.
3.9.4.5.1 Alguns órgãos ATC não são equipados simultaneamente com CPDLC e ADS-C e,
consequentemente, podem vivenciar uma falha do serviço CPDLC ou ADS-C. Para os órgãos
ATC que possuem ambos, CPDLC e ADS-C, os dois componentes podem falhar
independentemente ou simultaneamente.
3.9.4.5.2 Quando o serviço ADS-C é encerrado, o órgão ATC envolvido deve informar a
todas as partes afetadas o encerramento e sua provável duração.
3.9.4.5.3 Se o serviço CPDLC ainda estiver disponível, o controlador deve retornar para o
CPDLC ou voz para satisfazer a exigência de reporte de posição. O controlador deve, então,
enviar uma mensagem CPDLC para a tripulação de voo notificando as exigências de reporte
usando uma das seguintes mensagens de texto livre:
3.9.4.5.4 Quando um contrato ADS-C não puder ser estabelecido ou se o reporte ADS-C de
uma aeronave cessar inesperadamente, o controlador deve instruir a tripulação de voo usando
a seguinte mensagem CPDLC ou usar a fraseologia de voz equivalente:
3.9.4.6.1 O controlador ou operador de rádio deve usar a seguinte fraseologia de voz para
avisar a tripulação de voo que o sistema data link restabeleceu as operações.
3.9.4.6.2 O controlador ou operador de rádio deve usar a seguinte fraseologia de voz para
avisar a tripulação de voo de que o sistema CPDLC e ADS-C restabeleceu as operações.
3.9.4.6.3 O controlador ou operador de rádio deve usar a seguinte mensagem CPDLC ou usar
a fraseologia de voz equivalente para avisar a tripulação de voo de que o sistema ADS-C
restabeleceu as operações e CPDLC e os reportes de posição por voz não são exigidos.
3.9.4.8.1 Se a tripulação de voo informar que uma falha SATCOM ocorreu na aeronave e a
falha afeta a separação mínima aplicada no momento, o controlador deve estabelecer uma
separação mínima apropriada.
3.9.5.1 Em um espaço aéreo onde a separação convencional está sendo aplicada, quando um
órgão ATC e uma aeronave não puderem se comunicar, o controlador pode usar o CPDLC
para retransmitir mensagens através de uma aeronave intermediária capacitada com o
CPDLC. Dependendo das circunstâncias, o controlador pode confirmar primeiro se a
aeronave capacitada CPDLC está em contato com a outra aeronave e deve receber
concordância (o aceite) da tripulação de voo que irá atuar como intermediária. O controlador
deve usar apenas texto livre com a seguinte composição:
92/149 MCA 100-13/2017
Exemplo:
4.1.1 GERAL
4.1.1.1 Este capítulo fornece orientação sobre os procedimentos para a tripulação de voo no
espaço aéreo onde os serviços data link estão disponíveis.
4.1.1.3 As tripulações de voo devem estar cientes da operação de manuais para o uso do
sistema data link específico para o tipo da aeronave.
4.1.1.4 As tripulações de voo devem estar cientes das operações data link.
NOTA: Consultar Capítulo 2 para uma visão geral das operações data link.
4.2 LOGON
4.2.1.1 Quando solicitado por procedimentos locais, a tripulação de voo deve enviar DM 48
POSITION REPORT [position report]. Alternadamente, a tripulação pode exigir a resposta
para uma troca de mensagens CPDLC iniciada pelo órgão ATC.
NOTA: Desde que aeronaves FANS 1/A não reportem que a órgão ATC downstream
tenha se tornado a CDA, a única forma de confirmar que isso ocorreu é o órgão
ATC receber uma mensagem CPDLC da aeronave.
4.2.2.1 A tripulação de voo deve consultar o órgão ATC atual antes do término manual de
qualquer contrato ADS com a aeronave, até mesmo se suspeitar desnecessário ou que seu
término tenha falhado.
NOTA: Contratos ADS são gerenciados (por exemplo, estabelecidos e terminados) pelos
órgãos ATC.
4.2.2.2 Aproximadamente 15 minutos depois de sair de uma área coberta pelos serviços ADS-
C e CPDLC, a tripulação deverá garantir que não haja conexões CPDLC ou ADS-C ativas,
eliminando, assim, a possibilidade de uso inadvertido ou inadequado do sistema e reduzindo
os custos operacionais do sistema e a carga de trabalho da rede.
NOTA: Alguns órgãos ATC podem optar por manter contratos ADS com uma aeronave
por um período de tempo (por exemplo, 15 minutos) após a saída da aeronave de
seu espaço aéreo.
94/149 MCA 100-13/2017
4.3.1.1 Se exigido por procedimentos suplementares regionais ou AIP (ou outra publicação
apropriada), a tripulação de voo deve fornecer um reporte de posição CPDLC quando um dos
seguintes eventos ocorrerem:
NOTA: Alguns PSNA podem requerer um reporte de posição CPDLC único, mesmo
quando em um ambiente ADS-C, para fornecer a confirmação de que é a CDA o
único órgão ATC capaz de se comunicar com a aeronave via CPDLC.
4.4.1 GERAL
4.4.1.1 A tripulação de voo pode utilizar o CPDLC para solicitar uma autorização de desvio
meteorológico ou um offset (nos espaços aéreos onde o offset for aplicável). A diferença entre
um desvio meteorológico e um offset está retratada na Figura 45.
4.4.1.2 As tripulações deverão atentar para o uso do elemento de mensagem correto quando
solicitar uma autorização para voo offset.
NOTA: A diferença entre um desvio meteorológico e um voo offset afeta a forma como as
aeronaves serão separadas pelo ATC.
MCA 100-13/2017 95/149
NOTA: Quando uma autorização fora da rota é recebida, a tripulação de voo deverá
garantir que os waypoints estão sequenciados corretamente.
Exemplo 1: Como mostra a Figura 46, a tripulação solicita uma autorização de desvio
meteorológico para operar até 20 NM à esquerda da rota. O controlador emite a autorização
apropriada.
Tripulação DM 27 REQUEST WEATHER DEVIATION UP TO 20NM LEFT OF
ROUTE
Controlador UM 82 CLEARED TO DEVIATE UP TO 20NM LEFT OF ROUTE
UM 127 REPORT BACK ON ROUTE
Tripulação DM 0 WILCO
Exemplo 2: Como mostra a Figura 47, a tripulação opera com uma autorização de desvio
meteorológico de até 20 NM à esquerda da rota e, em seguida, solicita outra autorização de
desvio, para operar a uma distância de 30 NM a mais à esquerda da rota. A tripulação
especificará a distância do desvio no pedido de autorização com base no eixo da rota e não
com base na autorização atual. O controlador emite, então, a autorização apropriada.
Tripulação DM 27 REQUEST WEATHER DEVIATION UP TO 50NM LEFT OF
ROUTE
Controlador UM 82 CLEARED TO DEVIATE UP TO 50NM LEFT OF ROUTE
UM 127 REPORT BACK ON ROUTE
Tripulação DM 0 WILCO
96/149 MCA 100-13/2017
Exemplo 3: Como mostra a Figura 48, a tripulação, em seguida, solicita uma autorização para
desvio meteorológico de 30 NM à direita da rota. O controlador emite, então, a autorização
apropriada. A tripulação navega rapidamente de um lado da rota para o outro, de acordo com
a autorização acima.
NOTA: O órgão ATC deverá aplicar os padrões de separação adequados durante as
manobras.
4.4.3.1 Há uma série de formatos válidos para a variável [direção] do CPDLC. Alguns tipos
de aeronaves, no entanto, só poderão solicitar uma direção (esquerda ou direita) nos pedidos
de desvio meteorológico. Ao operar esses tipos de aeronaves, a tripulação deve solicitar um
desvio à esquerda e à direita da rota utilizando os seguintes procedimentos:
4.4.4.1 Quando a tripulação de voo não necessita mais da autorização de desvio e retorna ao
eixo da rota autorizada, a tripulação deverá enviar um reporte DM 41 BACK ON ROUTE.
5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.
5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor-Geral do
DECEA.
MCA 100-13/2017 99/149
REFERÊNCIAS
ICAO. Global Operational Data link Document (GOLD). [Montreal]: 2nd ed., April 2013.
100/149 MCA 100-13/2017
NOTA: Os elementos de mensagem que contêm a variável [level] podem ser especificados
como um nível único ou uma faixa vertical, ou seja, nível em bloco. O FANS 1/A
considera apenas a variável [level] como um nível único e usa os elementos de
mensagem que são exclusivamente desejados para especificar uma faixa vertical,
por exemplo, os UM 30, UM 31, UM 32, UM 180, DM 7, DM 76, DM 77 etc. O
MCA 100-13/2017 101/149
ATN B1 usa a variável [level] para especificar uma faixa vertical e não usa os
elementos de mensagem exclusivamente desejados para especificar a faixa vertical,
exceto em casos onde um sistema de solo ATN B1 fornece o serviço data link para
aeronaves FANS 1/A.
d) A coluna do “Sistema data link” indica qual sistema suporta o elemento de
mensagem. A célula é sombreada de verde caso seja uma mensagem válida
no conjunto de mensagens e vermelho se for reservada. N/A nesta coluna
indica que nenhum dos sistemas data link suportam o elemento de
mensagem.
1) Se um sistema data link suporta um elemento de mensagem que está
reservado, então a célula será vermelha e o sistema data link será
destacado de verde. Nesses casos, os órgãos ATC e operadores devem
estabelecer procedimentos ou automatizações para evitar o uso destes
elementos de mensagem.
2) Em alguns casos, um sistema data link suporta um elemento de
mensagem que também é um elemento de mensagem válido no Doc 4444
da OACI, mas seu uso deve ser evitado devido a erros de interpretação
em potencial. Em alguns casos, uma nota é adicionada à coluna
“Uso/intenção da mensagem”, e os órgãos ATC e operadores devem
estabelecer procedimentos ou automatizações para evitar o uso destas
mensagens.
3) N/A nesta coluna indica que a mensagem CPDLC não é suportada.
e) O set de mensagem em uso dependerá do sistema da aeronave e das
capacidades do sistema de solo:
Requisitos principais de respostas a elementos de mensagem CPDLC
Coluna Descrição
de
resposta
Para a mensagem uplink
W/U Resposta exigida. Sim
Respostas válidas. WILCO, UNABLE, STANDBY, NOT CURRENT DATA
AUTHORITY, NOT AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY, LOGICAL
ACKNOWLEDGEMENT (apenas se exigido), ERROR
Nota — WILCO, UNABLE, NOT CURRENT DATA AUTHORITY, NOT
AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY e ERROR fecharão a mensagem uplink.
FANS 1/A. — WILCO, UNABLE, STANDBY, ERROR, NOT CURRENT DATA
AUTHORITY.
A/N Resposta exigida. Sim
Respostas válidas. AFFIRM, NEGATIVE, STANDBY, NOT CURRENT DATA
AUTHORITY, NOT AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY, LOGICAL
ACKNOWLEDGEMENT (apenas se exigido), ERROR
Nota — AFFIRM, NEGATIVE, NOT CURRENT DATA AUTHORITY, NOT
AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY e ERROR fecharão a mensagem uplink.
FANS 1/A. — AFFIRM, NEGATIVE, STANDBY, ERROR, NOT CURRENT DATA
AUTHORITY.
102/149 MCA 100-13/2017
Coluna Descrição
de
resposta
R Resposta exigida. Sim
Respostas válidas. ROGER, UNABLE, STANDBY, NOT CURRENT DATA
AUTHORITY, NOT AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY, LOGICAL
ACKNOWLEDGEMENT (apenas se exigido), ERROR
Nota — ROGER, NOT CURRENT DATA AUTHORITY, NOT AUTHORIZED NEXT
DATA AUTHORITY e ERROR fecharão a mensagem uplink.
FANS 1/A. — ROGER, STANDBY, ERROR, NOT CURRENT DATA AUTHORITY.
As aeronaves FANS 1/A não têm a capacidade de enviar UNABLE em resposta a
uma mensagem uplink contendo elementos de mensagem com um atributo de
resposta“R”. Para estas aeronaves, a tripulação de voo pode usar meios
alternativos para enviar UNABLE. Estes meios alternativos irão necessitar ser
levados em consideração para garantir o fechamento técnico adequado e
operacional da transação da comunicação.
Y Resposta exigida. Sim
Respostas válidas: Qualquer mensagem downlink CPDLC, LOGICAL
ACKNOWLEDGEMENT (apenas se exigido)
N Resposta exigida. Não, a menos que uma confirmação de recebimento lógica seja
necessária.
Respostas válidas (apenas se LOGICAL ACKNOWLEDGEMENT é exigido).
LOGICAL ACKNOWLEDGEMENT, NOT CURRENT DATA AUTHORITY,
NOT AUTHORIZED NEXT DATA AUTHORITY, ERROR
FANS 1/A. — Definido como “Response not required”, mas não usada. Sob algumas
circunstâncias, uma mensagem ERROR também fechará uma mensagem uplink.
NE [Not defined in OACI Doc 4444]
FANS 1/A. — As respostas WILCO, UNABLE, AFFIRM, NEGATIVE, ROGER, e
STANDBY não estão habilitadas “not enabled” (NE) para a tripulação selecionar.
Uma mensagem uplink com um atributo de resposta NE é considerada fechada
mesmo embora possa exigida operacionalmente. Sob algumas circunstâncias, uma
mensagem de erro downlink pode ser ligada a uma mensagem uplink com um
atributo NE.
Para mensagens downlink
Y Resposta exigida. Sim
Respostas válidas. Qualquer mensagem uplink CPDLC, LOGICAL
ACKNOWLEDGEMENT (apenas se exigido).
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Coluna Descrição
de
resposta
N Resposta exigida. Não, a menos que uma confirmação de recebimento lógica seja
necessária. Respostas válidas (apenas se LOGICAL ACKNOWLEDGEMENT seja
exigido). LOGICAL ACKNOWLEDGEMENT, SERVICE UNAVAILABLE,
FLIGHT PLAN NOT HELD, ERROR
FANS 1/A. — Aeronaves não têm a capacidade para receber respostas técnicas para
elementos de mensagem downlink com um atributo de resposta “N” (exceto LACK
ou ERROR para aeronaves ATN B1). Em alguns casos, o atributo de resposta é
diferente entre as aeronaves FANS 1/A e o Doc 4444 da OACI. Como um exemplo, a
maioria das mensagens de emergência tem um atributo de resposta “N” para FANS
1/A enquanto que o Doc 4444 da OACI define para elas um atributo de resposta
“Y”. Como uma consequência, para aeronaves FANS 1/A, o ATC precisará usar
meios alternativos para confirmar o recebimento da tripulação de voo que uma
mensagem de emergência foi recebida.
Elementos de mensagem uplink CPDLC
Ref Uso/Intenção da Mensagem Elemento de mensagem Resp. Sistema(s)
# data link
Respostas/Confirmação de
recebimento (uplink)
UM Indica que o ATC não pode cumprir a UNABLE N FANS 1/A
0 solicitação. Ou ATN B1
NE FANS 1/A-
ATN
UM Indica que o ATC recebeu a STANDBY N FANS 1/A
1 mensagem e irá responder. Ou ATN B1
Nota — A tripulação é informada que NE FANS 1/A-
a solicitação está sendo avaliada e ATN
haverá um atraso de curto prazo (por
exemplo, conforme necessário,
devido a situação, mas não exceder
10 minutos). A troca não é fechada e
a solicitação será respondida quando
as condições permitirem.
UM Indica que o ATC recebeu a REQUEST DEFERRED N FANS 1/A
2 solicitação, mas foi adiada até mais Ou
tarde. NE
Nota — A tripulação é informada que
a solicitação está sendo avaliada e
um atraso de longo prazo pode ser
esperado. A troca não é fechada e a
solicitação será respondida quando
as condições permitirem.
UM Indica que o ATC recebeu e entendeu ROGER N FANS 1/A
3 a mensagem. Ou ATN B1
NE FANS 1/A-
ATN
104/149 MCA 100-13/2017
UM Instrução para reportar se o nível CAN YOU ACCEPT A/N FANS 1/A
150 especificado pode ou não ser aceito [level] AT [time]
no tempo especificado.