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Referências Bibliográficas
voz” aos “grupos e classes subalternas” indianas.2 Can the subaltern spe-
ak? surge num momento de inflexão teórico-política, no qual Spivak
encontra-se em discussão com as duas mais importantes correntes teó-
ricas que confluíram nos estudos subalternos indianos – a marxista e a
pós-estruturalista – tendo como principais questões de fundo a reflexão
a respeito das possibilidades de fala e representação subalterna e qual o
papel que o intelectual deveria assumir neste processo.
Spivak se concentra mais propriamente nesta última corrente, em
diálogo com Foucault, Deleuze e Guattari. A intelectual indiana é fir-
me e não hesita em se confrontar com os pressupostos mais elementa-
res desta corrente teórica francesa. Esses filósofos, na visão da autora,
não deram a atenção necessária à questão da ideologia e seu próprio
envolvimento na história intelectual e econômica, além de terem “ig-
norado” a divisão internacional do trabalho:
Referências Bibliográficas