Trata de doenças bacterianas transmitidas por alimentos.
Tem enorme importância tanto para a empresa, para o funcionário e para a população. Tal abordagem permitirá a visualização da necessidade de entrosamento dos vários setores produtivos e daqueles da empresa. O enunciado é grande e deixei espaço para várias formas de abordagens. Para deixar um pouco mais instigante: Saberiam me dizer qual a relação entre o fornecimento de água e ração antes do abate de um frango e sua relação com a ocorrência de Salmonelose no abatedouro e a possibilidade de infectar um funcionário? Abraços e aguardo as contribuições para o fórum, ___________________________ As empresas que fornece alimentos aos seus funcionários no ambiente de trabalho devem ter uma preocupação maior por ocasião deste fornecimento, tendo em vista que um simples descuido pode acarretar sérios problemas de contaminação alimentar em alguns ou em todo efetivo que se beneficia deste alimento. As doenças causadas por alimentos contaminados ocasionam principalmente sintomas como vômitos, diarreia e inchaço abdominal, contudo podem variar de acordo com o microrganismo que está se desenvolvendo no alimento. Identificar quando alimentos frescos estão estragados normalmente é uma tarefa muita simples, pois apresentam cor, cheiro ou sabor alterados. No entanto, alimentos industrializados nem sempre apresentam essas alterações devido à presença de substâncias que ajudam a aumentar ao máximo a validade desses produtos. Por isso, é importante estar atento ao prazo de validade e não consumir alimentos vencidos, pois têm elevado risco de estarem estragados. As 3 principais doenças causadas por alimentos contaminados por microrganismos incluem a Infecção por Salmonella, Contaminação por Bacillus cereus, Infecção por Escherichia coli. A Salmonella pode ser encontrada principalmente em animais criados em fazendas, como galinhas, vacas e porcos, por exemplo. Assim, as principais fontes de contaminação são os alimentos provenientes desses animais, principalmente quando consumidos crus ou mal cozidos, como carnes, ovos, leite e queijo, por exemplo. Além disso, alimentos armazenados em temperaturas muito quente, por exemplo, também podem favorecer a proliferação dessa bactéria. Os alimentos contaminados por Salmonella podem causar o surgimento de sintomas, como náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, febre acima de 38º, dores musculares e dor de cabeça, entre 8 e 48 horas após a sua ingestão. Quanto aos alimentos contaminados por Bacillus cereus, tem como principal fonte de contaminação por meio do consumo de leite não pasteurizado, carne crua, além de verduras e legumes frescos ou cozinhados e armazenados em temperaturas pouco adequadas. Esse microrganismo podem levar ao desenvolvimento de sintomas como náuseas, diarreia, vômitos intensos e cansaço excessivo, até 16 horas após comer. A Escherichia coli é uma bactéria que pode ser naturalmente encontrada no intestino das pessoas e animais, sendo frequentemente isolados das fezes. Assim, a principal forma de contágio por E. coli acontece por meio do contato com alimentos contaminados por essa bactéria, seja por meio do consumo de alimentos mal cozinhados, como carne mal passada ou salada, ou preparados com poucos cuidados de higiene Os sintomas provocados por alimentos contaminados por Escherichia coli variam de acordo com o tipo da bactéria que se encontra no alimento, no entanto, os mais comuns incluem, Dor abdominal intensa, sangue na urina e diarreia líquida seguida de fezes com sangue, 5 a 48 horas após a ingestão. Febre acima de 38º, diarreia aquosa e dor abdominal intensa, até 3 dias após comer o alimento, Cansaço excessivo, febre entre 37º e 38º, dor abdominal e diarreia líquida e Dores abdominais, vômitos frequentes, dor de cabeça e náuseas constantes. Os sintomas causados por intoxicação alimentar são facilmente tratados bastando hidratar o paciente com água, soro caseiro e sucos, assim como fazer uma alimentação leve com sopa e canja, por exemplo. Com relação ao jejum pré-abate de um frango, conforme pesquisa realizada foi encontrado uma referência que esta situação a qual o animal é exposto abre espaço para a entrada de bactérias oportunistas, auxiliando o desenvolvimento de Salmonella, tendo em vista que O jejum pré-abate inicia-se antes do carregamento das aves até o abate, ou seja, é definido como o período em que a ração é retirada, sendo fornecida a estas apenas a água. A sua finalidade é minimizar a contaminação no abatedouro devido ao esvaziamento do sistema digestório, e melhorar a eficiência produtiva, pois não haveria tempo para que o alimento consumido fosse metabolizado e transformado em carne. O tempo gasto no período de jejum varia entre variando entre 8 a 12 horas. Quanto maior o tempo em que as aves foram submetidas ao jejum, menor foi seu peso vivo no momento do abate, pois a medida que o tempo de jejum aumenta, o peso das aves diminui devido à desidratação ocorrida nos músculo. Com o aumento do tempo de jejum, as aves sofrem estresse, desestabilizando assim a sua flora intestinal, já que abre espaço para a entrada de bactérias. Para que se evite a contaminação durante este processo, recomenda-se que o jejum não ultrapasse mais que 12 horas, pois Com um jejum superior a 12 horas, a parede intestinal começa a se enfraquecer, com mais de 18 horas, sendo que o mesmo O mesmo caso pode ocorrer com a vesicular biliar, que, após 14 horas de jejum, ainda contem bile, podendo se romper ela pode se romper com muita facilidade contaminado toda a carcaça. Os microorganismos mais comuns encontrados em carcaças cruas de frangos são a Salmonella, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Yersinia enterocolitica, Aeromonas hydrophila e Clostridium perfringens. Eles causam diminuição do tempo de prateleira, pois deterioram a carcaça e podem ser nocivos à saúde pública, já que causam intoxicações alimentares.