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Enquanto a dívida externa dos estados e municípios cresce, a dívida externa da União diminui desde 1999.
No entanto, de 2003 a 2013, a dívida pública federal, somatório das dívidas interna e externa, quase
dobrou de tamanho. Para a ONG Auditoria Cidadã, o governo federal vem, desde o governo Lula, adotando
uma política de troca da dívida externa por dívida interna pela emissão de títulos públicos.
Há duas formas de endividamento: por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de
contratos. Os títulos públicos são instrumentos de renda fixa emitidos pelos governos. Já os contratos são
usualmente firmados com agências governamentais e bancos privados. Quando a transação é feita em real,
a dívida é interna. Quando ocorre em moeda estrangeira, em geral o dólar, classifica-se a dívida como
externa.
Em relação à dívida externa, estudo da consultoria da Câmara dos Deputados mostra que, a partir de 2001,
houve uma baixa oferta de crédito externo e, em seguida, menor demanda por empréstimos estrangeiros
pelo setor privado. Em 2005, o governo federal antecipou dois pagamentos ao Fundo Monetário
Internacional (FMI), no total de US$ 16,5 bilhões.
No ano seguinte, o Tesouro Nacional deu início à estratégia de resgate antecipado de títulos da dívida
externa e de acumulação de reservas internacionais. Como resultado, o Brasil apresentou em 2008, pela
primeira vez, um volume de reservas maior do que o montante da dívida externa.
Em 2012, houve crescimento da dívida externa total, de acordo com a edição de dezembro do relatório
Setor Externo, do Banco Central. Foram 6,24% a mais do que no ano anterior, somando US$ 316,8 bilhões.
As reservas internacionais cresceram 7,55%, atingindo o valor de US$ 378,6 bilhões.
Em março deste ano, a dívida pública federal estava em de R$ 1,9 trilhão, conforme o Tesouro Nacional.
Em dezembro de 2003, o valor era de R$ 965,8 bilhões. “O governo permitiu o livre ingresso de
estrangeiros para adquirir os títulos públicos. Esse movimento significou, na prática, uma troca de dívida
externa por dívida interna, que tem sido muito mais rentável aos investidores que especulam com títulos
da dívida pública brasileira”, analisa a ONG.
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