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Niterói
2009
S XXX Souza, Livia Laubmeyer Alves de
CDD XXX.XXXX
LIVIA LAUBMEYER ALVES DE SOUZA
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________
Prof. Sérgio Roberto Leusin de Amorim – Orientador
Universidade Federal Fluminense
____________________________________________________
Prof. Carlos Alberto Pereira Soares, D.Sc.
Universidade Federal Fluminense
____________________________________________________
Prof. Márcio Minto Fabrício, D.Sc.
Universidade de São Paulo
Niterói
2009
AGRADECIMENTOS
RESUMO.....................................................................................................................9
ABSTRACT...............................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................11
1.1 APRESENTAÇÃO...............................................................................................11
1.2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................14
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................16
1.3.1 Objetivo principal ...........................................................................................16
1.3.2 Objetivos específicos.....................................................................................16
1.4 METODOLOGIA..................................................................................................17
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO............................................................................19
2 PROCESSO DE PROJETO E TI ...........................................................................21
2.1 PROCESSO DE PROJETO ................................................................................21
2.1.1 Definição de projeto .......................................................................................21
2.1.2 Importância do projeto para a edificação.....................................................25
2.1.3 Etapas do processo de projeto .....................................................................26
2.1.4 O processo de projeto do empreendimento ................................................27
2.1.4.1 Agentes do processo de projeto do empreendimento ...................................28
2.1.4.2 A relação Projeto-produção...........................................................................32
2.1.5 Empresas de Projeto......................................................................................34
2.1.6 Processo de projeto e mudanças relacionadas à gestão ...........................35
2.2 ENGENHARIA SIMULTÂNEA.............................................................................36
2.2.1 Definição de Engenharia Simultânea............................................................36
2.2.2 ES na construção de edifícios ......................................................................38
2.3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO......................................................................41
2.3.1 Definição de TI................................................................................................41
2.3.2 TI e indústria da construção civil..................................................................42
2.3.3 Contribuições da TI ao processo de projeto................................................45
3 BUILDING INFORMATION MODELING................................................................49
3.1 ORIGENS DO BIM ..............................................................................................49
3.2 DEFINIÇÃO DE BIM............................................................................................51
3.3 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS BIM........................................................52
3.3.1 Modelagem paramétrica e visualizações múltiplas.....................................53
3.3.2 Abordagem de todo ciclo de vida da edificação .........................................55
3.3.3. Ambiente de projeto colaborativo e interoperabilidade.............................56
3.4 BENEFÍCIOS DO BIM .........................................................................................58
3.5 DIFICULDADES E DESAFIOS............................................................................59
5
ES Engenharia Simultânea
TI Tecnologia da Informação
RESUMO
1.1 APRESENTAÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
Paulo e Curitiba;
17
1.4 METODOLOGIA
Com base nos trabalhos de Riba (1980), Gray, Hughes, Bennet (1994) e
Cross (1994), que colocaram algumas críticas e sugestões ao modelo de Markus e
Arch (1973), Menezes (2003) elabora um fluxograma específico (figura 2)
adicionando ao modelo a etapa de documentação e comunicação.
23
GERAL
PESQUISA ANÁ
ANÁLISE PROJETAÇ
PROJETAÇÃO AVALIAÇ
AVALIAÇÃO DOCUMENTAÇ
DOCUMENTAÇÃO
Reestruturação do problema
Faltam dados
PROBLEMA 1
ESTUDO DO
ESTUDO DO SÍNTESE E
ENTRADA ANÁLISE E ANÁLISE E ANÁLISE E SOLUÇÃO
PROBLEMA DESENVOL- DECISÃO
DE DADOS AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO PROBLEMA 1
HIPÓTESES VIMENTO
Mais desenvolv.
PESQUISA ANÁ
ANÁLISE PROJETAÇ
PROJETAÇÃO AVALIAÇ
AVALIAÇÃO DOCUMENTAÇ
DOCUMENTAÇÃO
Reestruturação do problema
Faltam dados
PROBLEMA 2
ESTUDO DO
ESTUDO DO
ENTRADA ANÁLISE E ANÁLISE E SOLUÇÃO
PROBLEMA
AVALIAÇÃO PROBLEMA 2
PARTICULAR
DE DADOS AVALIAÇÃO
HIPÓTESES
Figura 2. Gráfico do processo de projeto criativo, adaptado de Markus e Arch (1973) apud
Menezes (2003).
HABILIDADES
INTELECTUAIS
INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES PROJETO
QUALIFICADAS
Criação de soluções
projetuais
Conhecimentos,
procedimentos e
cultura
Representações /
Comunicações
CUSTO MENSAL DO
PRÁTICA
EMPREENDIMENTO
CORRENTE
MAIOR INVESTIMENTO
NO PROJETO
TEMPO
PROJETO
De acordo com a NBR 13.531 (ABNT, 1995) as etapas de projeto podem ser
dividas da seguinte maneira: Levantamento, Programa de Necessidades; Estudo de
Viabilidade; Estudo Preliminar; Anteprojeto; Projeto Legal; Projeto Básico (opcional);
Projeto para Execução.
ARQUITETOS
ARQUITETOS
ENGENHEIROS
ENGENHEIROS
ORÇAMENTISTAS
ORÇAMENTISTAS DE
DE ESTRUTURA
ESTRUTURA
PROJETO
PROJETO
ENGENHEIROS
ENGENHEIROS
PROMOTORES
PROMOTORES DE
DE DE
DE
EMPREENDIMENTOS
EMPREENDIMENTOS INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO
FORNECEDORES
FORNECEDORES
DE
DE MATERIAIS
MATERIAIS
EMPREENDEDOR
Necessidade dos
Usuá
Usuários
Exigências
Legais/Normas
Diretrizes de projeto
da empresa
ARQUITETO
GERENTE DE
PROJETO
33
Cabe ressaltar que muitas vezes os projetos para produção só são realizados
após as compatibilizações, na etapa de projeto executivo, não permitindo ganhos em
racionalização que poderiam ocorrer se a produção estivesse já embutida em fases
anteriores, como a de anteprojeto (BARROS, 1999).
1- Gerenciais;
4- Organizacionais.
ESTRUTURA
TECNOLOGIA COMPORTAMENTO
6- Coordenação de projetos;
Satisfação do Cliente
METAS Competitividade do Negócio
PROPORCIONA
Minimizar o tempo de entrada no mercado
OBJETIVOS
Redução dos custos
Aumento da qualidade do produto
PERMITE
Integração e simultaneidade dos processos
ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS Uso de equipes multidisciplinares
Consideração antecipada de todos os aspectos do
ciclo de vida do produto
Análise de requisitos
FACILITA
FERRAMENTAS E TÉ
TÉCNICAS Sistemas de Gestão
Softwares (CAD, etc.)
2.3.1 Definição de TI
Numa visão mais abrangente, o termo TI não diz respeito apenas a sistemas
de informação e processamento de dados, mas está relacionado também a questões
humanas, administrativas e organizacionais. Além disso, devido ao grande poder de
impacto da TI sobre os processos, torna-se essencial o seu alinhamento com o
negócio e a estratégia da empresa para que seja possível atingir um aproveitamento
máximo de todas as suas possibilidades (LAURINDO, 2000).
42
Esse atraso tecnológico pode ser observado não somente no Brasil, mas
também em diversos outros países. Bjornsson e Ekstrom (2004) demonstram em
seu trabalho que nos últimos 30 anos as indústrias dos EUA alcançaram ganhos
significativos de produtividade a partir do alto investimento em TI. No entanto, os
autores observam que, a indústria da construção civil americana obteve crescimento
muito menor quando comparada a outros setores industriais, fato que relacionam ao
baixo nível de investimento em TI praticado por esta indústria.
Para que se possa tirar proveito máximo das ferramentas torna-se essencial
além do desenvolvimento tecnológico dos sistemas, que haja preocupação com a
organização do processo de projeto e dos processos gerenciais da empresa. Só
assim poderá ser garantida a plena troca de informações e comunicação entre os
diversos intervenientes e sistemas computacionais (FABRICIO; MELHADO, 2002).
3 BUILDING INFORMATION MODELING
Algumas das primeiras linhas explicitadas sobre o BIM também podem ser
encontradas no artigo de Eastman publicado em 1975 no AIA Journal. O conceito
desenvolvido por Eastman foi denominado Building Description System (BDS).
Tratava-se de um sistema onde a representação dos elementos de projeto era
baseada em informações geométricas associadas a outros atributos. Desta forma,
além de criar desenhos, o sistema permitia gerar relatórios e análises referentes a
quantitativos de materiais, estimativas de custo, entre outras. O projeto seria
resultado do arranjo de elementos construtivos, que ao serem modificados uma
única vez, eram atualizados em todas as visualizações (EASTMAN, 1975 apud
EASTMAN et al., 2008).
A evolução dos softwares CAD é dividida por Kale e Arditi (2005) em três
gerações: 1) desenho auxiliado por computador, 2) modelagem geométrica e 3)
modelagem de produto.
vida real (ex.: duas linhas paralelas representariam uma parede). O objetivo era
automatizar e levar para o computador o processo de desenho até então realizado
nas pranchetas. A segunda geração permitia a inserção de informações na terceira
dimensão, possibilitando a obtenção de visualizações em 3D dos objetos (maquete
eletrônica). Os softwares da terceira geração surgiram efetivamente nos anos 80 e
baseiam-se na associação de dados geométricos e não-geométricos (materiais,
altura, custo, etc) criando uma relação de parametrização e correlação de dados
(KALE; ARDITI, 2005). A tecnologia BIM insere-se nesta última geração, oferecendo
a possibilidade de conjunção de diversos tipos de informações na conformação do
modelo.
Segundo o NBIMS (National BIM Standards), o BIM pode ser definido como:
Kymmel (2008) define o BIM como uma simulação de projeto formada por
modelos 3D de componentes associados, que abrigam todas as informações
necessárias relativas ao projeto e ao produto seja no planejamento, construção,
operação e desmobilização.
1
No idioma português ainda não se consagrou um termo equivalente a facility que extrapola o
conceito relativo de “edifício” ou “obra”.
52
O BIM pode ser visto como uma ferramenta que permite gerar e abrigar
informações de diversas origens, simular diferentes possibilidades e comunicar
diversos tipos dados. Neste sentido, Kymmel (2008) relaciona quatro atributos que
interconectados entre si conformam os sistemas BIM: vizualização, compreensão,
comunicação e colaboração.
Por abrigar tanto dados geométricos quanto textuais, o BIM permite que a
qualquer momento sejam extraídos documentos contendo quantitativos,
especificações, e outras informações que também serão atualizadas conforme as
modificações de projeto (SCHEER et al., 2007).
Segundo Campbell (2007), o IFC foi criado como forma de estocar, classificar
e padronizar os componentes e sistemas da construção definindo as especificações
dos objetos através de classes.
Segundo Campbell (2007), o padrão IFC ainda está sendo pouco utilizado no
mercado, encontra-se imaturo e ainda precisa ser melhor desenvolvido. No entanto,
acredita-se que é muito possível que o IFC se torne futuramente um padrão na
indústria da construção, já sendo adotado atualmente por grande parte dos
softwares BIM (JACOSKI, 2004).
58
Nos sistemas BIM as informações são inseridas uma única vez e acessadas
por todos os participantes do processo. Tal fato reduz o retrabalho e não permite a
geração de informações redundantes, diminuindo a possibilidade de erros
(EASTMAN et al., 2008, JACOSKI; LAMBERTS, 2002, SCHEER et al., 2007).
pela tecnologia. O uso do BIM requer da equipe de projeto uma integração muito
diferente da que ocorre nos moldes tradicionais de projeto. A conformação da equipe
influenciará diretamente nos resultados finais obtidos, tornando-se essencial um
efetivo gerenciamento dos recursos humanos a fim de se obter um resultado
satisfatório com o uso da ferramenta (KYMMEL, 2008).
Birx (2006) afirma que o CAD geométrico não mudou de maneira significante
a forma de trabalho dos arquitetos, apenas computadorizou a prática de desenho
realizada anteriormente nas pranchetas. Segundo o autor, ao contrário do que
ocorreu com os sistemas CAD tradicionais, que afetaram de forma restrita o
processo de projeto, assim que houver a propagação do uso do BIM na indústria da
construção civil haverá mudanças culturais em diversos aspectos referentes ao
projeto, processos construtivos, serviços oferecidos, estrutura organizacional das
empresas, entre outros. Segundo Crespo e Ruschel (2007), “formular e utilizar um
BIM corretamente influencia profundamente a maneira de trabalhar nos
empreendimentos da construção”.
A situação ideal para a definição dos elementos de projeto, por exemplo, seria
que os fornecedores disponibilizassem seus catálogos num formato neutro, de forma
que fosse possível baixar os objetos da internet com todas as especificações
incluindo-os diretamente no projeto. Com a disponibilidade dos componentes pelos
fabricantes, será possível reduzir o tempo gasto pelos projetistas com a modelagem,
permitindo a inserção de objetos mais detalhados e alinhados aos produtos
efetivamente disponíveis no mercado. Além disso, os fabricantes seriam
responsáveis pela consistência das informações fornecidas que poderiam estar
sendo atualizadas constantemente (IBRAHIM; KRAWCZYK; SCHIPPOREIT, 2004).
1- Visualização de projeto;
2- Analise de aspectos de construtibilidade;
3- Planejamento do terreno e entorno;
4- 4D (tempo);
5- 5D (custo);
6- Integração com fornecedores e subcontratados;
7- Coordenação de projetos;
8- Projeto de componentes construtivos (peças);
9- Pré-fabricação de sistemas;
10- Operação e manutenção do edifício
Birx (2006) destaca que o BIM mudou a forma de projetar uma vez que
diminuição do tempo gasto com desenhos técnicos e representações gráficas
permite que os projetistas dediquem mais tempo aos detalhes de projeto,
contribuindo para o aumento da qualidade do projeto. Além disso, o BIM possibilitou
que o escritório gerasse novos produtos como estimativas de custo, quantitativos, e
imagens, garantindo novas fontes de lucro para a empresa.
4.1 INTRODUÇÃO
Assim, obteve-se uma lista inicial com cerca de trinta empresas. Nesse
momento, verificou-se que alguns escritórios, mesmo investindo na compra de
programas e treinamento de pessoal, ainda não utilizavam amplamente os
softwares. Seria interessante também avaliar essas empresas para entender o que
dificultava a implantação das novas ferramentas.
b) Dificuldades na implantação
f) Mudanças identificadas:
-Equipe de projeto;
-Prazo de projeto;
-Qualidade de projeto;
-Qualidade da apresentação.
2
Provavelmente as empresas que não responderam a esse questionamento omitiram tal informação
porque adotam práticas de contratação informais. Talvez tivesse sido mais conveniente denominar
“colaboradores permanentes” ao invés de “funcionários” mas, este ponto não surgiu no momento de
aplicação do teste.
73
1 ano e
Empresa 7 Revit 2006 Uso piloto em 1 projeto ou equipe de projeto
8 meses
antes de
Empresa 9 Revit 4 anos Uso na maioria dos projetos
2006
2 anos e
Empresa 11 Archicad 2008 Uso na maioria dos projetos
6 meses
antes de mais de
Empresa 12 Archicad Uso em todos os projetos
2006 4 anos
4.3 RESULTADOS
Outros 6,38%
BIM
Não Outros
costuma Não usa, mas softwares
Etapas de Projeto Outros
fazer essa pretendo usar mais
Uso
etapa nos próx. 6 utilizados
meses
Autocad
Estudo de viabilidade 11% 37% 11% 42%
Sketchup
Autocad
Estudos preliminares 0% 53% 6% 41%
Sketchup
Autocad
Anteprojeto 0% 50% 11% 39%
Sketchup
Grande parte dos escritórios (44,44%) utiliza arquivos DWG para troca de
informações de projeto. Como visto anteriormente os softwares CAD continuam
sendo muito usados pelos escritórios. Além disso, os arquivos DWG são utilizados
para troca com os demais projetistas (calculistas, instaladores) que não estão
trabalhando amplamente com a tecnologia BIM. As construtoras também costumam
solicitar a entrega dos arquivos salvos em DWG. Além disso, como os programas
BIM ainda apresentam algumas falhas e dificuldades, muitas vezes o desenho
gerado em BIM é complementado em programas CAD.
Outros 3,70%
VANTAGENS DO BIM
DIFICULDADES DO BIM
Outras 9,38%
3
Apesar dos arquivos gerados em BIM terem um tamanho razoável, cabe ressaltar que eles
centralizam uma série de informações que estariam segregadas em inúmeros arquivos CAD cuja
soma de tamanhos certamente ultrapassaria o tamanho do arquivo BIM.
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EQUIPE DE PROJETO
PRAZO DE PROJETO
Não houve
72,73%
alteração
PRODUTOS FINAIS
TEMPO DE USO EQUIPE DE PROJETO PRAZO DE PROJETO
GERADOS
Empresa 1 1 ano e 6 meses Não houve alteração Não houve alteração Mais informações
Mais informações e
Empresa 2 4 anos e 8 meses Foi reduzida Foi reduzido
Novos produtos
Empresa 3 1 ano Não houve alteração Não houve alteração Não houve alteração
Mais informações e
Empresa 6 5 meses Foi reduzida Não houve alteração
Novos produtos
Empresa 7 1 ano e 8 meses Não houve alteração Não houve alteração Mais informações
Mais informações e
Empresa 8 2 anos Não houve alteração Não houve alteração
Novos produtos
Mais informações e
Empresa 9 4 anos Não houve alteração Não houve alteração
Novos produtos
Empresa 10 7 meses Não houve alteração Não houve alteração Mais informações
Mais informações e
Empresa 11 2 anos e 6 meses Foi reduzida Foi reduzido
Novos produtos
Mais informações e
Empresa 12 mais de 4 anos Não houve alteração Foi reduzido
Novos produtos
Uma possibilidade é que a redução de prazo não seja aplicada mas haja
redução de carga horária aplicada. A não redução de prazo pode estar atribuída à
alteração de escopo, com os projetistas agregando novos produtos (perspectivas,
vistas 3D, etc.) ou pode também ser explicada pela demanda de modelagem dos
objetos, conforme já apontado anteriormente.
87
QUALIDADE DO PROJETO
Quanto aos produtos finais gerados muitos escritórios afirmam que o BIM
possibilita a geração de mais elementos de projeto em cada etapa (37,50%).
88
QUALIDADE DA APRESENTAÇÃO
Com o BIM surge a idéia de que se forneceria o modelo ao cliente, que vai
administrar o prédio e inserir novas informações ao longo do ciclo de vida da
edificação. Ao entregar o modelo, no entanto, de certo modo entrega-se a “autoria”
do projeto. Há de se diferenciar o serviço de desenvolvimento do projeto do edifício
do desenvolvimento dos “objetos” nele inseridos. Hoje a remuneração do projeto não
inclui este último desenvolvimento, mas nada impede que os objetos sejam
reutilizados pelo contratante. Com isso é preciso encontrar uma forma de trabalho
em que os direitos do arquiteto sobre o projeto sejam resguardados. Outra questão
levantada está relacionada à responsabilidade de projeto. Ao inserir uma família com
informações completas e detalhadas do sistema de um objeto (uma porta, por
exemplo) torna-se necessário identificar se a responsabilidade pelas informações
geradas é do projetista ou do fabricante.
5- Caso ainda não tenha implantado a tecnologia BIM, indique o(s) motivo(s): (marque uma ou mais opções)
Reduzir a carga horária por projeto Melhorar / facilitar apresentação dos projetos
8- Uso de softwares (marque quantas opções possíveis para cada fase, indicando os softwares utilizados)
BIM
Não costumo
Outros Especifique os principais softwares utilizados em
Etapas de projeto fazer essa
softwares cada etapa
etapa Não uso, mas pretendo
Uso
usar nos próx. 6 meses
Estudo de Viabilidade
Estudos Preliminares
Anteprojeto
Projeto Legal
Projeto Executivo
arquivos DWG
106
10- Quais são as principais vantagens que você percebe na tecnologia BIM? (marque uma ou mais opções)
Maior foco no projeto e menor preocupação nas formas de Geração de mais detalhes e informações de projeto
representação gráfica.
Outras. Especifique:
11- Quais são as principais dificuldades encontradas na tecnologia? (marque uma ou mais opções)
12- Mudanças identificadas com a implantação do BIM (marque uma ou mais opções percebidas na sua empresa)
A-Equipe de projeto Mudou perfil c/ mais estagiários Foi reduzida para mesma carga de projeto
Mudou perfil c/ menos estagiários Foi ampliada para mesma carga de projeto
D-Produtos finais Etapas de projeto mais completas, com informações anteriormente disponibilizadas somente nas etapas
posteriores.
Geração de mais elementos de projeto em cada etapa (ex. cortes, vistas, etc.)
Geração de novos produtos antes não executados pela empresa (ex. perspectiva, levantamento de
quantitativos, etc). Especifique: