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Bricoficha 01.

01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

Bricoficha 01.01
SEMEAR E TRATAR UM
RELVADO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAR A TERRA
SEMEAR
APARAR A RELVA
MANUTENÇÃO
ADUBOS E HERBICIDAS
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

LISTA DE MATERIAL

PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo em Saiba distinguir entre a
aço temperado, cuja forquilha para cavar e a
lâmina poderá ser polida forquilha do lixo.
numa ou em ambas as
faces.
VASSOURA PARA O ANCINHO :
RELVA : Ao adquirir um, verifique
Os dentes planos e a solidez da fixação que
flexíveis estão dispostos une a parte metálica ao
em leque com uma cabo.
largura, em geral, de 50
cm e regulável em certos
modelos.
SEMEADOR : CORTA -RELVA :
Prefira um aparelho que Escolha um modelo em
tanto permita espalha r função do seu relvado.
areia, como sementes ou
adubo.

CORTA -REBORDOS : ROLO :


Existem modelos O seu peso determinará
elétricos ou a gasolina a eficácia da passagem
(com ou sem fio). do rolo.

ESCARIFICADOR : MANGUEIRA :
A regulação da Verifique se esta pode
profundidade de trabalho ser ligada a outros
é uma opção muito acessórios.
interessante.

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PREPARAR A TERRA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

COLOCACAO
Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro relvado.
Depois de tomada a decisão, será sensato efetuar uma
análise da terra. Poderá determinar a textura pelo toque; a
sua composição química será determinada pela aná lise de
uma amostra.

COMPOSIÇÃO :
Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os
elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar estrume,
argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar uma terra
pesada e argilosa. Para tornar a terra menos ácida,
acrescente calcário, para a tornar menos calcária acrescente
estrume.

TRABALHAR :
Para criar um relvado, a terra deve ser previamente
trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí introduzem -se
então as sementes e os produtos de melhoramento
(estrume,turfa, argila, calcário) com a pá para pequenas
superfícies. Elimine as pedras, as raízes e o entulho. O
revolver da terra faz-se de preferência antes das primeiras
geadas. A terra terá tempo de, naturalmente, voltar a fechar
antes da Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos
pela geada.

APLANAR :
Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com um
ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças de nível
e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra com um rolo.
Trabalhe com bom tempo e com a terra seca.

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SEMEAR
SEMEAR E TRATAR UMA RELVA

NA PRIMAVERA :
Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e húmida. Na
Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração dos dias e dos
períodos de sol favorecem o rebentar das sementes. Infelizmente também o
das ervas daninhas que desaparecerão após o primeiro corte de relva.

NO OUTONO :
No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade favorecem a
germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a maior parte
desenvolve -se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no caso de um Inverno
precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...

MISTURAS DE RELVA :
Geralmente não se semeia uma relva composta de uma única
espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5 espécies. Terá então
a possibilidade de escolher o tipo que melhor se adapte ao
futuro destino do seu relvado (decorativo, lugar de repouso,
prática de desporto).

LIMPAR :
Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um
ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma, a
colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem chuva
nem vento.

DOSAGEM :
Você pode semear à mão (com um gesto amplo e regula r)
ou com um semeador, que pode seguidamente ser utilizado
para distribuir o adubo. Qual a quantidade de sementes que
precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/m².

COMPRIMIR :
As sementes não devem ser enterradas na terra, mas
somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra com o
rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o faça em
jacto mas sim pulverizando -a, para não deslocar as
sementes. Com o tempo seco, regar todos os dias.

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APARAR A RELVA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

O PRIMEIRO CORTE :
O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que esta
atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o que irá
favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10 cm, poderá
aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.

MANUTENÇÃO :
De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura ideal
(na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca -se a ficar
castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará enfraquecida, evite
cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-la.

TIPOS DE MÁQUINA DE CORTAR RELVA :


Encontram-se máquinas de cortar relva com cilindro o u
rotativas. As primeiras cortam como as tesouras e
apresentam os melhores resultados, as suas lâminas estão
montadas num cilindro que gira horizontalmente. A sua
utilização limita-se aos relvados de 100 m², no máximo.

As lâminas das máquinas de cortar relva rotativas cortam


como uma gadanha. Um modelo elétrico, com ou sem
tracção, convém a superfícies de 100 a 400/500m².
Inconveniente : o indispensável fio de alimentação pode
dificultar as manobras.
Vantagens : Um funcionamento pouco barulhento e pouca
manutenção.

Para um relvado de 500m², a melhor solução é uma


máquina de cortar relva a gasolina. No conjunto são mais
potentes, de 2 a 5CV de acordo com a largura de corte, e
um raio de ação ilimitado. Mas não necessita de uma
manutenção regular!

Citemos também as máquinas de cortar relva com almofada


de ar (elétricas ou gasolina) que "planam" sobre a relva
graças a uma corrente de ar criada pelo movimento das
lâminas. A sua forma baixa e a ausência de rodas permite-
lhe atingir os recantos dificilmente acessíveis às outras
máquinas.

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MANUTENÇÃO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

OS REBORDOS :
Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético ao
relvado. Corte-os então com um corta -rebordos. Para depois
cortar as ervas utilize aparadores manuais, aparadores
(elétricos) recarregáveis ou um corta -rebordos.

APARADORES :
Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em
comparação com os modelos clássicos. Alguns são equipados
de um cabo. Os corta -rebordos permitem um trabalho mais
rápido e confortável. É a extremidade do fio de nylon que
corta a relva.

RECOLHER A ERVA :
É preferível recolher a erva durante o corte da relva (uma
máquina de cortar-relva com cesto de recolha). A erva não
deve permanecer sobre a relva, pois formaria uma capa,
impedindo o ar, a água e o adubo de atingir as raíz es da
relva.

ESCARIFICAR :
Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm de
espessura, é necessário escarificar a relva e eliminar os
desperdícios orgânicos acumulados entre as ervas. De
preferência durante a Primavera ( Fevereiro, Março, Abril)
para que os musgos e as ervas daninhas não possam
enraizar-se e sufocar a relva.

REGA :
Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada
abundantemente ( de preferência com aspers or) para que a
água atinga as raízes. Não aconselhamos uma rega em
pequenas quantidades de água, mesmo que seja com
regularidade, pois somente a camada superior será
beneficiada.

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ADUBOS E HERBICIDAS
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

ADUBAGEM :
Qualquer planta tem necessidade, para se desenvolver, de
substâncias nutritivas em quantidade suficiente. Saiba que,
por ano, você corta uma média de 1.5m de relva ? Uma
adubagem regular e corretamente dosada assegurará um
crescimento harmonioso da relva (Adubagem Primaveril
entre 15/4 e 15/5).

REBENTOS :
A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma nova
planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A adubage m
torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e protege -a contra
musgos e ervas daninhas.

MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo invadir a
relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem estruturados. A Primavera
é a melhor época para um tratamento anti-musgo : o renascimento da
vegetação tornará a tarefa mais eficaz.

HERBICIDAS : Os herbicidas para a relva são absorvidos


pelas partes verdes e não pelas raízes. A luta contra as ervas
daninhas só é possível quando a relva está suficientemente
desenvolvida e a temperatura atinge, no mínimo, os 15° C.
Nunca utilizar herbicidas para relva durante o primeiro ano.

SEMEAR DE NOVO :
As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão, a
tanchagem, podem rapidamente invadir grandes superfícies.
Como se tratam de plantas anuais que deixarão grandes
buracos na relva durante o Inverno, é necessário fazer um
tratamento rigoroso. É possível, logo a seguir, semear de
novo.

TOUPEIRAS :
Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente, danificam a
relva : os montículos desfiguram um relvado. Armadilhas ou
produtos especiais ajudam-no a livrar-se deles.
Seguidamente pode encher os buracos, suprimir os montes
de terra e semear relva onde for necessário

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CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

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Bricoficha

Colocar varões
de cortinado
1.1

Bricolage • Decoração • Jardim


Lista de materiais
Nível de dificuldade: Fácil

Berbequim eléctrico: Régua:


Para furar betão, Para fazer
escolha um modelo com um trabalho preciso,
percussão ou escolha uma régua de
um martelo pneumático. comprimento suficiente.

Ferramentas
Ferramentas manuais
eléctricas

Esquadro: Pequena serra


Para traçar de metais:
ângulos perfeitos, Prática para cortar
muna-se de um esquadro. as peças menores.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Nível de bolhas: Metro desdobrável:


Quanto mais longo É indispensável para
for o nível tirar medidas exactas
mais fiável este será. e medir sem apoio.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Chave de fendas: Punção:


Um modelo de ponta Permite fazer
intercambiável os primeiros furos
serve à maior parte na madeira para os
dos parafusos. parafusos pequenos.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

X-acto: Lima:
Equipado com lâminas Serve para limpar
descartáveis, permite-lhe os cortes da serra
ter sempre uma ferramenta nos tubos de PVC
cortante, à mão. ou de metal.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
As calhas

Modelos:
Nas calhas em "I", os travões, rodízios e cursores, são fixos na
corrediça ao longo de um perfil paralelo ao tecto (a base do "I").
A calha dita em "U" é uma espécie de caixa aberta em baixo (são
as costas fixas ao tecto) e no interior da qual deslizam os rodízios.

Onde colocar a calha:


Existem diferentes formas de colocar a calha : para escolher a sua
colocação será segundo os seus espaços disponíveis e os seus gostos
pessoais. O método mais corrente e mais prático consiste em aplicar
a calha nos suportes fixos à parede (1). Poderá também, graças a
acessórios especiais de fixação, colocar a calha no tecto (2). Nalguns
casos é mais prático fixá-la entre paredes, graças aos suportes laterais
(3). Por fim, a calha pode ser fixa no caixilho da janela (4).

Comprimento da calha:
Meça o caixilho da janela, acrescente a medida das cortinas
(é necessário geralmente contar um mínimo de 20 cm) : obterá
assim o comprimento da calha. Os suportes laterais são colocados
aproximadamente a 10 cm das extremidades da calha.

A distância entre a parede e a calha:


Preveja uma distância de 5 a 7 cm entre a parede e a calha, isto
para que seja possível abrir e fechar o cortinado rapidamente e
sem roçar na parede. Se colocar duas calhas paralelas preveja
igualmente uma distância de 5 cm no mínimo entre elas.

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Colocação na parede

Altura:
Deixe uma altura livre (no mínimo) de 5 cm acima das janelas
abertas se não colocar sanefa e de 20 cm se colocar. Coloque os
suportes ao seu gosto, sempre de forma simétrica e tendo em conta
que se encontrarão pelo menos a 10 cm das extremidades da calha
de cada lado.

Marcação da altura:
Sirva-se do metro desdobrável e trace as marcas na parede à altura
desejada. Trace em seguida um eixo para fazer os furos de fixação
do primeiro suporte.

Perfuração:
Coloque primeiro o suporte sobre o eixo de maneira a poder marcar
os furos. Faça os furos (com a ajuda de uma guia de profundidade)
e coloque as buchas no lugar. Adapte as buchas ao material da parede.
Depois aparafuse parcialmente o primeiro suporte no sítio.

Nível:
Fixe a calha no primeiro suporte. Mantenha a calha na horizontal
(coloque o nível de bolhas por cima) para marcar o sítio do segundo
suporte, simetricamente ao caixilho da janela. Fixe o segundo
suporte conforme fixou o primeiro.

A calha fixa:
A calha fixa permite uma finalização estética. Ela coloca-se sobre
suportes especiais sobre os quais é em seguida fixada à calha, em
"I" ou em "U". Para dobrar o friso sobre os lados, faça um corte
na corrediça de pelo menos 8 cm (com a serra de metais) e dobre
as extremidades sobre um pedaço de madeira.
4 Bricoficha
Colocação no tecto ou entre paredes

Tecto:
No caso da colocação no tecto, a marcação dos furos para fixação
dos suportes, faz-se de forma diferente. Encontre o centro da janela
e trace o eixo que prolongará, com um esquadro, até ao tecto.

Simetria:
Transfira o entre-eixo de fixação dos dois suportes da calha de um
lado e do outro desta marcação, assim como o afastamento a
respeitar entre a calha e a parede : siga as instruções do fabricante.
Esta distância é geralmente, no caso da colocação no tecto,
compreendida entre 10 e 15 cm.

Suportes:
Existem inúmeros tipos de suportes para a colocação de calhas no
tecto. As versões mais recentes são concebidas de forma a que a
calha seja simplesmente fixa por "clips". Alguns suportes para
tecto estão preparados para receber duas calhas paralelas.

Colocação entre duas paredes:


Quando a janela ilumina uma parede estreita, é por vezes mais
estético colocar a calha de uma parede à outra. Prolongue até às
paredes laterais o topo do caixilho da janela. Utilize uma régua e
um nível de bolhas para assegurar a precisão do trabalho.

Afastamento calha/ parede:


Marque nas paredes laterais, a partir dos pontos que acabou de
fazer, a distância da parede em relação à janela. Daí, trace o eixo
vertical para os suportes da calha que aparafusará de seguida.
Deverá, na maior parte dos casos, encurtar a calha.
5 Bricoficha
Acessórios

Travões:
Os travões, peças metálicas ou plásticas, colocam-se nas duas
extremidades da calha. Eles bloqueiam a marcha dos cursores na
ponta da calha para evitar que estes se desprendam. Os travões
estão munidos com um parafuso que permite fixá-los solidamente
no seu lugar.

Cursores:
Os cursores são os pontos de fixação do cortinado à calha. Para as
calhas em "I", existem, outros cursores, os rodízios, cuja função é
similar.

Grampos:
Os grampos de metal ou de matéria plástica, introduzem-se primeiro
na fita de pregos do cortinado, depois no gancho do cursor (ou
rodízio), fixando o cortinado à calha.

Vareta de manuseamento:
Se abrir ou fechar os cortinados com a mão, mancha-os rapidamente.
Arrisca-se igualmente a descosê-los dos grampos e deformar as
pregas. É por isso mais prático equipar a calha com uma vareta de
manuseamento.

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Os varões de cortinados

Comprimento:
Veja como medir o comprimento de um varão ou de uma barra de
cortinado : meça o comprimento das janelas, acrescente o espaço
necessário dos cortinados depois de abertas e conte ainda mais 5
cm de cada lado : é a distância do suporte à extremidade do varão.

Argolas:
Introduza no varão todas as argolas, à excepção das duas últimas,
depois os suportes. Introduza de seguida as duas últimas e por fim
os terminais. Coloque os grampos destinados à fixação dos cortinados
nas argolas.

Fixação das chapas:


Fixa à parede as chapas destinadas aos suportes propriamente ditos.
Verifique se estão bem horizontais. Estas contêm geralmente duas
aberturas: um furo para o parafuso e uma fenda. Não aperte o
parafuso até ao fim, poderá assim girar a chapa para ajustar a sua
posição.

Os suportes:
Fixe agora os suportes do varão. Um furo roscado está previsto para
este efeito, na chapa. Controle em seguida se os suportes se
encontram bem alinhados horizontalmente, poderá, se não for este
o caso, ajustar ainda a sua posição por meio das fendas das chapas.

Varão do cortinado:
Para finalizar, coloque o varão nos suportes. Este modelo dá-lhe a
liberdade de escolher o afastamento parede/varão. O suporte do
varão comporta por vezes um segundo sistema de fixação que
permite deste modo enganchar simultaneamente adornos transparentes
e cortinados duplos.
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Colocação no caixilho

Calha em pvc:
Os cortinados a suspender no caixilho da janela são naturalmente
os modelos de tecido leve ou transparentes. Poderá colocá-los com
a ajuda de calhas em PVC, fáceis de recortar e aparafusar na madeira.
Se necessário, faça primeiro pequenos furos com um punção.

Esticador:
Este esticador, feito de uma espiral flexível ligeiramente extensível,
deve ser cortado por medida (menos 1 ou 2 cm para a extensão),
depois munido nas extremidades de camarões aparafusados. Estes
fixam-se de seguida em ganchos similares aparafusados no caixilho
da janela.

Varão extensível:
O varão extensível é muito prático pois pode ser adaptado ao
comprimento da janela sem que tenha de o cortar: é apenas
necessário esticá-lo até ao comprimento pretendido.

Possibilidades decorativas:
As cortinas oferecem possibilidades decorativas muito simples:
podem-se suspender varões de diversas formas, deixando-os
simplesmente caídos, prendendo-os nos lados ou a meio, ou colocá-los
só a meia altura da janela. Estes são apropriados igualmente
para janelas de coberturas.
Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

Bricoficha 01.02
SEMENTEIRA E
PLANTAÇÃO DE FLORES
LISTA DE MATERIAL
PLANTAS ANUAIS E BI_ANUAIS
PLANTAS ANUAIS E BI_ANUAIS
PLANTAS VIVAZES
PLANTAS VIVAZES/BOLBOS E
TUBÉRCULOS
BOLBOS E TUBÉRCULOS

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

LISTA DE MATERIAL

PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo em Saiba distinguir entre a
aço temperado, cuja, forquilha para cavar e a
lâmina poderá ser polida forquilha do lixo.
numa ou em ambas as
faces.

ANCINHO : SACHOLA :
A fixação que une a O sacho comporta ainda
parte metálica ao cabo uma pequena forquilha
deve ser bem sólida. de dois dentes .

VASOS DE TRANSPLANTADOR :
TRANSPLANTE : Quanto maior o cabo,
Verifique que possuem menor o trabalho de
um sistema de reserva mãos : não se esqueça
de água. disto !

PULVERIZADOR : REGADOR :
Uma ferramenta Escolha um modelo
indispensável logo após robusto com um ralo de
a sementeira. boa qualidade ou com
uma rampa de rega.

OS TUTORES DE TESOURA DE PODAR:


BAMBU : A tesoura de podar
Existem em diversos possui dois gumes;
tamanhos, a escolher em existem modelos de
função da altura das tesouras com um único
flores e plantas. gume.

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

PLANTAS ANUAIS E BI-ANUAIS


SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

PLANTAS ANUAIS :
Plantas "anuais" são aquelas, que, durante o mesmo ano, são semeadas,
florescem, dão sementes e depois morrem geralmente com a chegada do
frio.Dependendo da espécie, as plantas são, no princípio do ano, semeadas em
vasos colocadas em estufas ou semeadas diretamente na terra, se poderem
resistir ao frio.Eis alguns exemplos de plantas anuais : Impatiens, Salvias,
Lobélias, Petúnias, Argeratum, Bocas de Lobo, Galhardas, Girassol, Goivos e
Zínias.

PLANTAS BI-ANUAIS :
As plantas bi-anuais florescem durante a Primavera ou no Verão do segundo
ano. Semeam-se, portanto, no fim da Primavera ou durante o Verão para as
plantar no Outono e florescem na Primavera seguinte, mais cedo que as
anuais. Elas passam o Inverno em terre no aberto ou em estufas. Citemos entre
as plantas bi-anuais: as Campainhas, os Goivos amarelos, os Cravos, as
Dedaleiras, as Violetas e os Amores -perfeitos.

SEMENTEIRAS :
Você pode semear diretamente na terra ou em vasos. Nos
dois casos, três condições são importantes : uma terra
apropriada, calor e humidade. As sementes germinarão
melhor num a terra rica : prepare ou compre uma mistura
de terra, areia e turfa loira..

ENCHIMENTO DO VASO :
Cubra o fundo do vaso com uma camada de gravilha, com
uma espessura correspondente a 1/3 da altura do vaso.
Depois complete com uma mistura de terra, até 1 ou 2 cm
do bordo. Desta forma poderá regar mais facilmente, e as
jovens plantas desenvolver-se-ão algum tempo antes de
atingirem o topo.

SEMEAR :
Nivele a terra com uma tábua ou à mão. Espalhe
seguidamente as sementes, com a ajuda de um pequeno
semeador. A espessura da terra que cobrirá as sementes
será aproximadamente igual ao seu diâmetro. Se elas
forem muito pequenas, comprima -as simplesmente.

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

PLANTAS ANUAIS E BI-ANUAIS


SEME NTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

NIVELAR :
Para as sementes maiores faça pequenos sulcos na terra
com, por exemplo, um lápis, onde colocará as sementes,
uma a uma, com uma distância de 3 cm entre elas. Cubra
as sementes com terra, alisando-a em seguida.

HUMIDADE :
Depois das sementeiras coloque o vaso num recipiente
contendo água para que a humidade penetre na terra, até à
superfície. Poderá então retirar o vaso e cobri-lo com um
vidro. Um pequeno calço de madeira, colocado entre o vaso
e a tampa, evitará a formação de gotas resultantes da
condensação.

REGA :
O vaso será colocado num local (por exemplo numa estufa)
onde as sementes irão apreciar o calor e, mais tarde, a luz.
Depois de germinarem, cubra o vaso se o sol for demasiado
forte. Volte todos os dias a placa de vidro (para arejar) e
lave -a. Pulverize as sementes ou os rebentos.

TRANSPLANTAR :
Assim que o ta manho das plantas o permita, transplante -
as. Levante delicadamente a terra para as extrair. Plante -as
num vaso novo, com cerca de 3 a 5 cm de distância entre
elas. Faça buracos com um pau pontiagudo, onde
depositará as jovens plantas, e feche novamente a terra.
Regue-as seguidamente.

TRANSPLANTE EM TERRENO ABERTO :


Coloque de novo o vidro sobre o vaso, guarde as plantas
num local aquecido. Em Abril, quando estiverem
suficientemente desenvolvidas, transplante -as para
pequenos vasos ou para turfa compacta, colocada em
estufa fria ou numa sala sem aquecimento, mas com muita
luz e arejada.

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

PLANTAS ANUAIS E BI-ANUAIS


SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

SEMENTEIRA EM TERRENO ABERTO :


Para semear diretamente em terreno aberto, sem recorrer
aos vasos, prepare a terra no Outono : trabalhe a terra com
a pá, a uma profundidade de aproximadamente 30 cm.
Junte eventualmente produtos de melhoramento para
adaptar a sua estrutura ou composição. Acrescente estrume
numa terra seca e pobre.

TRABALHAR A SUPERFÍCIE :
Na Primavera é suficiente trabalhar ligeiramente a
superfície com um ancinho, nivelá-la e eliminar pedras e
raízes. A terra deve estar bem desfeita (solta). Se
necessário, misture a turfa, sobretudo se esta for pesada e
argilosa.

SEMENTEIRA EM TERRENO ABERTO :


As sementes são normalmente semeadas em linha. Este
método permiti-lhe distinguir rapidamente os jovens
rebentos das ervas daninhas. Para as semear, misture as
pequenas sementes com um pouco de areia.

REGA :
Cubra as sementes com uma fina camada de húmus.
Enterre-as um pouco com a ajuda do ancinho.
Seguidamente alise a terra com as costas da ferramenta e
regue ligeiramente com um pulverizador. Cubra a
sementeira com plástico, de forma a proteger as sementes
da chuva até à germinação.

DISTÂNCIA :
As plantas semeadas em terreno aberto devem ser
separadas depois de germinadas, ou seja, convém arrancar
as plantas em excesso. A distância a respeitar entre as
plantas está indicada no saco das sementes. Normalmente
corresponde a 2/3 da altura da planta adulta.

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

PLANTAS VIVAZES
SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

AS PLANTAS VIVAZES :
São, conforme o nome indica, plantas que sobrevivem ao Inverno em terreno
aberto durante vários anos. Contudo, as parte s aéreas morrem durante o
Outono, mas as partes subterrâneas subsistem para lhe oferecer novas flores
no ano seguinte. Esta vasta família vai desde as plantas das rochas até às
maiores espécies. Entre várias existem as Asters, Margaridas, Galhardas,
Lupins, Phlox, Heliopsis, Gypsofilas, Delphiniums, Sedum e Primaveras.

SEMEAR :
As plantas vivazes podem ser multiplicadas pelas sementeiras, enxertia e
divisão. Para as sementeira s, o procedimento é igual ao das plantas Bi -anuais :
sementeira na Primavera ou no Verão e plantação no Outono (proteja as
jovens plantas em caso de fortes geadas). Esta técnica só se aplica a certas
variedades.

REPRODUÇÃO POR ENXERTIA :


Enxertia consiste em cortar os caules que aparecem após a
floração. Elimine as folhas inferiores e mergulhe os caules
num adubo próprio para enxertias (em pó) para acelerar o
desenvolvimento das raízes. Plante -as numa mistura de areia
e húmus, e regue.

DIVISÃO :
A divisão fornece -lhe plantas adultas, aptas a florescer a
partir da estação que seguirá o seu transplante (Primavera
ou Outono). Corte e desenterre uma parte da planta com a
ajuda de uma pá ou de um transplantador. Elimine as
raízes danificadas ou mortas (com uma tesoura de podar).
Plante de novo e regue.

APOIO DE PLANTAS POR MEIO DE ESTACAS OU TUTORES :


As plantas vivazes exigem poucos tratamentos. As mais altas deverão,
entretanto, ser fixadas a tutores (de bambu ou outros). Coloque estes
últimos depois da plantação. Por vezes é mais estético colocar 3 ou 4
estacas à volta de um grupo de plantas que atar o conjunto.

COBRIR DE PALHA :
A cobertura com palha permite conservar a humidade da terra. Depois de um
aguaceiro ou de uma rega, confeccione uma cama de palha na base da planta.
Durante a floração, esta cama de palha impedirá igualmente o
desenvolvimento das ervas daninhas. No Inverno será uma proteção eficaz
contra o frio.

DESTRUIÇÃO DAS ERVAS DANINHAS :


Algumas ervas daninhas são tenazes (como as campainhas e o escalracho),
mesmo apesar de um tratamento regular da terra. Para as combater
eficazmente, aplique (n um dia sem vento) sobre as folhas um herbicida que,
através da seiva, irá matar as raízes. Um método simples !

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

PLANTAS VIVAZES / BOLBOS E TUBÉRCULOS


SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

PROFUNDIDADE :
Não existem regras estabelecidas no que respeita à profundidade de plantação
dos bolbos. Geralmente corresponde a 2 ou 3 vezes o diâmetro do bolbo. Se a
profundidade de plantação não for adequada, a floração pode ser medíocre ou
irregular. O esquema indica algumas variedades de bolbos.

LIMPEZA :
As plantas murchas devem ser suprimidas para evitar que a
planta enfraqueça, e para favorecer o crescimento de novas
flores. É, portanto, uma operação muito útil, a menos que
você não queira obter novas sementes para plantar. Utilize
uma tesoura de podar para cortar os caules.

ADUBO-REGA :
Dada a longevidade das plantas vivazes a terra pode
esterilizar. Todos os anos, antes da nova raiz começar a
crescer, dê -lhes adubo : mistu rado com a água da rega ou
diretamente na terra. Opte por fazer uma pulverização ou
regue, gota a gota, junto à base das plantas.

BOLBOS :
Os bolbos, tubérculos ou rizomas são plantas vivazes "à parte". A sua
particularidade reside num orgão subterrâneo capaz de armazenar as
substâncias necessárias à sua sobrevivência e renovação, de um ano para o
outro. Eis alguns bolbos de floração primaveril : Crocus, Anémonas, Jacintos,
Muscaris, Ranunculus, Campainhas Brancas, Tulipas e Narcisos.

A TERRA :
Não se esqueça de estrumar a terra, o que permite aos bolbos de constituir as
suas reservas, ao todo facilitando a luta contra os insectos e a drenagem da
terra. Se a terra for argilosa (pesada e húmida), plante os bolbos numa
camada de areia.

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Bricoficha 01.02 “SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES“

BOLBOS E TUBÉRCULOS
SEMENTEIRA E PLANTAÇÃO DE FLORES

PLANTAÇÃO DE BOLBOS :
Para esta operação utilize um plantador de bolbos. Borrife a
terra e faça um furo, com o plantador, no sítio onde irá
colocar o bolbo. Se necessário, cubra o fundo do buraco
com areia.

RIZOMAS E TUBÉRCULOS :
A sua técnica de plantação difere pouco da dos bolbos. Para
os rizomas, geralmente colocados em grupo ou em linha,
escave uma pequena vala. Os tubérculos devem ser
colocados bem no fundo, para que as suas raízes robustas
disponham de um bom apoio.

PERÍODOS DE PLANTAÇÃO :
Os bolbos de floração Primaveril são plantados no Outono (Outubro-
Novembro). Os que florescem no Verão, devem ser plantados na Primavera.
Alguns podem ser primeiramente semeados em vasos onde ficam algumas
semanas, numa mistura de areia e turfa, o que irá apressar a floração.

APOIO DE PLANTAS POR MEIO DE ESTACAS :


Previna-se de es tacas para as espécies altas. Coloque-as na terra ao mesmo
tempo que semeia os bolbos, porque, desta forma, sabe onde eles se
encontram exatamente. Prenda também os rebentos laterais, tanto mais que
as flores crescerão melhor.

INVERNO :
No Inverno somente os bolbos que resistem ao frio poderão ficar em terreno
aberto. Para alguns, como o lírio, poderá colocar palha sobre a terra, antes de
chegar o frio.

PROTEÇÃO :
Assim que as folhas estejam secas, retire os bolbos que não passarão o
Inverno em terreno aberto, para os deixar secar. Retire-lhes a terra e
deposite -os num local seco e sombrio (como o celeiro), onde poderão passar
tranquilamente o Inverno.

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Bricoficha

Montagem
de um roupeiro
1.2

Bricolage• Decoração•Jardim
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Serrote para metal: Fita métrica:


Utilize um serrote Uma fita com botão de
de dentes finos bloqueio e enrolamento
para encurtar as calhas. automático é bastante
prática.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serra de recortes: Fio de traçar:


Uma serra de recortes com Permite traçar linhas
a lâmina adequada serve sobre grandes
perfeitamente para cortar distâncias.
as lâminas de PVC.

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Chave de parafusos: Nível de bolha:


Com uma chave de pontas Um modelo com (pelo
intercambeáveis, poderá menos) duas bolhas pode
aparafusar e desaparafusar ser usado na vertical
qualquer modelo de parafuso. e na horizontal.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Berbequim eléctrico: Verruma:


Para perfurar cimento, Trata-se de uma
tijolo ou pedra, ferramenta manual da
precisa de um modelo qual a broca e punho são
com bastante potência. uma única peça.

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Aparafusadora sem fio: Furador:


A ferramenta ideal para O furador permite furar
aparafusar depressa antes de colocar
e com regularidade. parafusos em madeiras
não muito rijas.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Portas de correr

De parede a parede:
Alguns locais são bastante interessantes para instalar um sistema
de portas de correr. É o caso, quando quiser construir um roupeiro
entre duas paredes.

Acabamentos:
Se a distância de parede a parede não corresponder à largura normal
das portas de correr deverá efectuar algum trabalho de carpintaria.
Também será o caso se a altura das portas não for suficiente.

Paredes com aberturas:


Se a parede tiver alguma porta ou janela, comece por assentar um
painel lateral para delimitar o roupeiro. Neste caso, tal como nos
anteriores, deve decidir qual a profundidade requerida para o roupeiro
(saiba que normalmente os roupeiros têm 61 cm de profundidade).

"Alcova":
Se o seu quarto tem este espaço perdido, aproveite-o para instalar
um roupeiro com portas de correr. Transformará assim um espaço
inutilizado em local de arrumação prático e até decorativo. Neste
caso aproveite toda a profundidade do espaço para o armário.

Tirar medidas:
Tire a medida da altura da abertura, à esquerda e à direita, e da
largura ao nível do chão e do tecto. Podem existir diferenças. Se
estas excederem a tolerância máxima, deverá construir uma moldura
em madeira.
3 Bricoficha
Calhas

Corte das calhas:


No topo da abertura, duas calhas paralelas ou uma calha dupla,
vão permitir fazer deslizar as portas uma atrás da outra. Corte as
calhas à medida com um serrote ou rebarbadora. Para evitar
deformações da calha, quando a cortar, é aconselhável colocar-lhe
calços de madeira no seu interior.

Furar:
Aplique a calha superior no prolongamento das paredes da abertura.
Por vezes as calhas já estão furadas e pode aplicá-las facilmente
sobre a madeira. Para tijolo ou cimento deve utilizar parafusos com
buchas. Se necessário, fure a 5 cm da parede para as extremidades
da calha.

Fixar a calha superior:


Fixe bem a calha com o berbequim ou aparafusadora eléctrica. Se
dispõe de portas normalizadas, a sua altura vai determinar a altura
da calha (eventualmente terá de construir uma moldura de madeira).
As portas de PVC feitas de lâminas a unir, podem ser cortadas à
altura requerida.

Calha inferior:
A calha inferior não é colocada ao nível da superior mas ligeiramente
à retaguarda : com efeito, os dispositivos que asseguram o deslize
das portas encontram-se nas traseiras e não por baixo. Com o fio
de prumo trace 2 ou 3 pontos no soalho ao nível da face interior
da calha superior.

Colocar a calha inferior:


A calha inferior também já está furada. Fixe-a do mesmo modo que
a calha superior. Marque o sítio dos furos, se tiver de a perfurar,
ou então aparafuse-a directamente. Os parafusos próximos das
extremidades devem ficar a 5 cm destas.
4 Bricoficha
Calhas de correr

Painéis:
Alguns painéis de portas de correr são compostos de uma única
peça e por vezes decorados com espelhos que "tornam maior" o
quarto. Outros modelos, tais como os de lâminas em PVC rígido
de 25 cm, devem ser encaixados.

Puxadores:
Pode, por exemplo, construir painéis com 4 lâminas. Não
esquecer de colocar puxadores nas duas últimas lâminas que se
encontram nas extremidades da porta quando fechada.

Corte dos painéis:


Quando tiver encaixado todas as lâminas, incluindo as que têm
puxadores, pode cortar o painel à altura desejada. Utilize um serrote
ou uma serra de recortes. Neste caso utilize uma guia paralela.

Acabamento:
Um tubo de PVC rígido, passado pela parte inferior das lâminas,
irá mantê-las alinhadas na perfeição. As extremidades dos painéis
levam um perfil de acabamento, cortado à medida e encaixado no
rebordo das lâminas.

Número de painéis:
Na maioria dos casos, 2 painéis deslizam um atrás do outro. Instale
primeiro o que desliza na calha traseira. Para armários mais largos,
pode instalar 3 painéis : os das pontas deslizam na rectaguarda,
o do meio na calha da frente.
5 Bricoficha
Calhas de correr

Painéis suspensos:
Por vezes os painéis têm rodízios que deslizam na calha superior
(claro que a calha será adequada). Incline o painel para permitir aos
rodízios deslizarem na calha.

Regulação:
Os painéis deslizam muito simplesmente na calha inferior. Assegure-
se que estão bem colocados nas duas calhas para evitar quedas.
Os parafusos de regulação permitem o ajuste preciso em altura e
horizontalidade.

Outros modelos:
Algumas portas de correr são concebidas segundo um princípio
diferente : os seus painéis são simplesmente inseridos na calha
superior e têm em baixo caixas de rolamentos com um rodízio (2
por cada painel). Deve colocar 4 caixas ao todo. Estas caixas impedem
o descarrilamento.

Ajuste dos rodízios:


Quando os painéis estiverem colocados, regule os rodízios de
maneira a evitar o roçar dos painéis na calha. Se a porta não estiver
bem horizontal (verá pela folga entre a parede e o painel), basta
regular um único rodízio para rectificar a sua posição.

Tampões anti-ruído:
Por causa dos rodízios as portas deslizam com muita facilidade nos
dois sentidos. Se colocar tampões (ou feltros) nas paredes laterais
do seu roupeiro, evita o ruído e os estragos devido aos repetidos
choques de cada vez que abre o roupeiro.
6 Bricoficha
Portas extensíveis

Utilização:
As portas extensíveis ou de fole constituem a solução ideal se pretender separar ou reunir
dois espaços rapidamente e sem problemas. No local previsto para a porta, deve ter a
certeza de que o tecto e o chão estão bem paralelos e as paredes bem verticais. As portas
extensíveis vendidas em conjunto, normalmente trazem um certo número de lâminas (por
exemplo em PVC rígido) que devem ser unidas para formar uma divisória móvel e articulada.

Altura da porta:
Tire as medidas da altura da porta. Deve deixar uma pequena
margem entre as lâminas e a moldura, em cima e em baixo. A porta
ficará suspensa com rodízios, chamados "Runners". Conte com a
dimensão dos rodízios quando medir a altura. A parte inferior da
porta fica "livre".

Perfis intermédios:
Entre as lâminas, introduza perfis especiais em direcção alternada,
para poderem girar como se estivessem sobre dobradiças. Corte os
perfis no comprimento necessário e cubra-os com uma "tampa"
especial que os vai manter no lugar.

Rodízios:
Fixe um rodízio no centro de cada lâmina; estas devem deslizar na
calha sem dificuldade. Não esquecer que a primeira lâmina deve
levar um rodízio e uma "tampa".

Corte da calha:
Tire a medida da largura da abertura e marque-a na calha. Se a
calha for de plástico pode cortá-la com uma serra manual ou um
serrote para metal. Se a calha for metálica é obrigatório cortar com
um serrote para metal.
7 Bricoficha
Portas extensíveis

Colocação:
Introduza a porta na calha que pode fixar com a ajuda de um
berbequim/aparafusadora ou aparafusadora eléctrica. Abra e feche
a porta para ter a certeza que fica com amplitude suficiente e depois
aparafuse definitivamente a calha.

Fixar clips:
Coloque clips na moldura do lado fixo da porta para a manter no
seu lugar. Encoste a porta com o perfil de acabamento contra a
parede e marque a altura dos clips. Depois encaixe o perfil
correspondente.

Fecho:
Deve colocar um puxador na porta, do lado da abertura, e um perfil
com a chapa-testa em face, sobre a moldura.

Portas extensíveis duplas:


Se preferir um modelo de portas extensíveis duplas, coloque o
sistema de abertura no centro. Verifique se os dois elementos deste
sistema estão bem alinhados.
Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

Bricoficha 01.03
SEMEAR E PLANTAR NA
HORTA
LISTA DE MATERIAL
COLOCAÇÃO
O SOLO
PREPARAÇÃO DO SOLO
SEMEAR
CUIDADOS A TER
CALENDÁRIO

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

LISTA DE MATERIAL

PÁ : FORQUILHA:
Escolha um modelo em Saiba distinguir entre a
aço temperado, cuja, forquilha para cavar e a
lâmina poderá ser polida forquilha do lixo.
numa ou em ambas as
faces..

ANCINHO : SACHOLA :
A fixação que une a O sacho comporta ainda
parte metálica ao cabo uma pequena forquilha
deve ser bem sólida. de dois dentes .

ESTUFA : MANGUEIRA :
Um modelo em alumínio Escolha um modelo que
é robusto, leve e não possa estar dotado de
necessita de grande acessórios adaptáveis.
manutenção.

CARRINHO DE MÃO: PULVERIZADOR :


Tenha em conta o seu Com um modelo
peso bruto mais a carga equipado de correias,
e a largura dos ficará com uma mão livre
caminhos. para segurar a agulheta.

SEMEADOR : MOTOCULTIVADORA :
Prefira um aparelho que Adapte a largura das
espalhe não só areia, fresas em função da
como também sementes superfície a trabalhar.
e adubo.

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

COLOCAÇÃO
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

EXPOSIÇÃO :
Luz e calor são vitais para todos os vegetais. A horta deve
ser, portanto, bastante soalheira. Escolha uma boa
orientação, se possível a sul.

O VENTO :
Uma sebe viva é uma boa solução para proteger as plantas
do vento que as arrefece e desseca. Se o seu "para-vento"
for muito alto, fará demasiada sombra. Uma fambroeseira ,
por exemplo, fará uma excelente sebe.

ACESSO :
A horta deve ter fácil acesso e permitir a passagem de um
carrinho de mão, para transporte, por exemplo, dos adubos.
Pense nos acessos durante a concepção da horta. Preveja os
tabuleiros de cultura e os caminhos de circulação.

SUPERFÍCIE :
Uma parcela de 3x4m permitir-lhe-à fazer colheitas variadas durante todo o
ano. Para ser suficiente a uma família de 2/3 pessoas, a horta deve atingir, no
mínimo, 100 m². Tenha também em conta o espaço necessário a cada
variedade de legumes.

CULTURA ALTERNADAS :
Para não esgotar a terra, deverá, todos os anos alternar a colocação das
culturas. Os tubérculos (cebolas, cenouras) enfraquecem mais a terra,
deixando-a ser invadidas por ervas daninhas. Os legumes de semente são
benéfico s para a fertilização da terra.

DISPOSIÇÃO :
Uma vez que modificará todos os anos a disposição da sua horta, estabeleça
um plano das culturas, de forma a melhorar o aproveita mento do espaço. Os
legumes de crescimento rápido poderão dar-lhe duas colheitas por ano, na
mesma superfície.

TEMPO :
Não esqueça que a cultura de uma horta requer muito tempo. Contam-se cerca
de 300h de trablaho para tratar bem uma horta de 100 m². Se lhe faltar
tempo, contente-se com uma superfície e colheitas mais modestas.

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

O SOLO
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

ESTRUTURA :
Sómente uma terra bem estruturada absorve e retém as substâncias nutritivas
dos adubos. Analise a natureza da terra para saber os melhoramentos a fazer
(se necessário) e como proceder. Ficará também a saber quais os legumes que
melhor se prestam à qualidade da terra.

COMPOSIÇÃO :
Para o bom crescimento as plantas devem encontrar certos elementos numa
proporção determinada : Azoto (N), Fósforo (P) e Potássio (K). A acidez do solo
é também um factor importante. Os produtos de melhoramento permitirão
modificar a estrutura do solo.

O ESTRUME :
O estrume torna a terra mais leve e capta melhor a água
(da chuva ou da rega), retardando, assim, a dessecação.
Escolha um produto de melhoramento preparado, que
incorpore terriço de turfa (ideal para solos calcários), folhas
(o mais conhecido) ou terra charneca (para solos muito
ácidos).

MELHORAMENTO CALCÁRIO :
O calcário pode melhorar a terra (torná-la mais leve) e
modificar a sua taxa de acidez. Utilize calcário de algas
marinhas e calcário de magnésio. Pratique este tratamento
de 3 em 3 a nos para solos pouco ácidos, e todos os anos
para terras muito ácidas.

A AREIA :
Um solo demasiado arenoso não retém, nem água, nem as
substâncias nutritivas. Melhore -o, juntando estrume e
argila. Para aliviar um solo demasiado pesado e argiloso,
misture -lhe areia limpa e não salgada, como por exemplo,
a areia do rio.

ESTRUME :
É muito vantajoso se fizer no quintal o estrume. Separe as
camadas ( de 20 a 30 cm) de desperdícios vegeta is (flores
murchas, folhas mortas, relva cortada, desperdícios de
legumes, serradura e mesmo papel) por uma camada de
terra, comprima, e regue regularmente para favorecer a
decomposição.

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

PREPARAÇÃO DO SOLO
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

LAVRAR :
Só os terrenos incultos devem ser lavrados profundamente
(60 cm). Isto feito, só vai trabalhar (no Outono) a camada
superficial fértil, a uma produndidade de 30 cm, no máximo.
Se trabalhar a uma maior profundidade, só vai contribuir
para que a terra não fértil suba a superfície.

OS TORRÕES :
O trabalho da superfície (com a pá, a forquilha, ou a
motocultivadora) desfaz os torrões da camada fértil e
favorece a penetração dos elementos indispensáveis, tais
como, água e ar. Não desfaça os to rrões maiores : a geada
fará esse trabalho durante o Inverno.

O ADUBO :
Suprima todos os desperdícios : ramos mortos, ervas
daninhas em decomposição, pedras. A adubagem efectua-se
no Outono : espalhe o adubo na terra antes de a lavrar, ou
junte -o à medida que vai trabalhando a superfície da terra
com a pá. O adubo espalhado, penetrará mais
produndamente nos sulcos.

DESINFECTAR :
A recolha de vermes deve ser efectuada sistemáticamente
ao lavrar. Mas para eliminar completamente os insectos da
terra (as larvas), deite um insecticida quando trabalhar a
superfície da terra.

LIMPAR :
Na Primavera, só lhe resta lipar a superfície com um ancinho
ou uma forquilha para lixo. Poderá espalhar, primeiramente,
terriço ou adubo. Regue ligeiramente a terra antes das
sementeiras : a terra estará menos poirenta.

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

SEMEAR
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

AS PARCELAS :
Disponha as suas culturas em parcelas de 3 -4m de
comprimento por 1.2m de largura; esta largura vai permitir
trabalhar no meio das plantas, sem as pisar. Atenção : as
grandes superfícies favorecem o crescimento dos parasitas.
Caminhos com 30 cm de largura permitirão a passagem do
carrinho de mão.

A GERMINAÇÃO :
As sementes devem beneficiar de um mínimo de calor para germinar, senão a
humidade fará que apodreçam. O período próprio para semear está indicado no
saco das sementes. Semeie com tempo aprazível e calmo e evite em absoluto
os dias de chuva.

COLHEITA PRECOCE :
Os legumes precoces (cenoura da Primavera, rabanetes e alface) permitem um
maior aproveitamento da sua horta, dado que, depois de colhidos, deixam um
espaço vazio para a cultura dos legumes de Outono (2a colheita). Para isso
semeie mais cedo ou "acelere" as sementeiras, daí a utilidade das estufas.

ESTUFAS :
As sementeiras crescem mais rápidamente em estufas que
em terreno aberto (cerca de 3 a 4 semanas antes). Cubra as
jovens plantas ou proteja -as do frio (geralmente nocturno)
com uma camada de polha. Coloque a estufa num local bem
soalheiro e abra-a pa ra arejar, em tempo agradável.

O AQUECIMENTO :
Uma fonte de calor artifícial é uma outra solução para
apressar o arranque das culturas. Pode semear em vasos
que poderão ficar em casa, perto do radiador.

EM TERRENO ABERTO :
As sementeiras em terreno aberto, geralmente efectuam-se
colocando um fio em linha recta sobre os sulcos cavados
pelo ancinho. As sementes maiores são depositados (entre 4
ou 5) em buracos bem alinhados. Seguidamente passe o
ancinho na terra, e assim que estiver seca à superfície,
regue-a, pulverizando-a .

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

CUIDADOS A TER
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

TRANSPLANTAÇÃO :
Existem muitos legumes que não são semeados em terreno
aberto, mas sim numa parcela muito bem orientada, ou em
estufas, e posteriormente transplantados. Assim que os
rebentos ficam demasiados próximos, separam -se,
transplantando primeiro os rebentos mais robustos, e mais
os mais frágeis.

TRATAMENTOS :
Alguns dias depois de serem transplantados, pulverize um
fungicida nos rebentos. Se a terra secar à superfície, regue,
pulverizando (de preferência ao fim do dia ou de manhã
cedo). As raízes das jovens plantas estão ainda muito
frágeis e necessitam de uma rega frequente e moderada.

DESTRUIÇÃO DAS ERVAS DANINHAS :


Amanhe a terra dos caminhos, duas vezes por mês, com a
sachola. Não esqueça que os herbicidas podem atacar
também as plantas cultivadas. Utilize, portanto, produtos
adaptados aos seus legumes. Também pode suprimir as
ervas daninhas, cobrindo a terra com uma camada de palha
ou com plástico preto.

OUTROS INIMIGOS :
Produtos especiais e também culturas anuais alternadas,
combatem parasitas e criptogâmicos. Para alguns, a
aplicação deve parar pelo menos 15 dias antes da colheita.
Contra as lemas e caracóis, utilize engodos e nvenenados, ou
um produto de destruição especial.

CONSERVAÇÃO :
As variedades tardias podem-se conservar até pleno Inverno. A terra oferece
grande protecção aos tubérculos, cujas filas deverá cobrir com folhas mortas :
se a terra endurecesse demasiado, não conseguiria fazer a colheita. Conserve
os outros legumes em silos e cubra -os de palha.

O SILO :
A maior parte dos tubérculos (cenouras, beterrabas, navos, excepto as
batatas), conservam-se em silos, ou seja, em montes cobertos de palha e,
sobre esta, uma camada de terra. Armazene sómente legumes secos e sãos.
Para alguns legumes é possível a conservação no congelador.

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Bricoficha 01.03 ”SEMEAR E PLANTAR NA HORTA”

CALENDÁRIO
SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

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Bricoficha

Colocar
um estore
1.3

Bricolage• Decoração•Jardim
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Fácil

Chave de fendas: Punção:


Um modelo com pontas Nas madeiras macias,
intercambiáveis serve o punção é suficiente
a vários tipos para fazer um primeiro
furo para os parafusos.
de parafusos.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Fita-métrica: Verruma:
Escolha um modelo com Esta é geralmente uma
travão de bloqueio e só peça em metal.
enrolamento automático.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Mini serra de metais: Nível de bolhas:


Para cortar peças Um modelo com duas
pequenas, é mais prática bolhas pode ser
que um modelo grande. utilizado horizontal
e verticalmente.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

X-ato: Lima:
Um x-ato tem lâminas de A lima meia cana oferece
reserva, dispondo deste mais possibilidades que
modo, sempre de uma as redondas ou planas.
ferramenta afiada.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Corta-estore: Esquadro:
O corta-estore especial A utilização de um
permite encurtar as lamelas esquadro impõe-se para
dos estores respeitando traçar ângulos retos.
a sua forma curvada.

Ferramentas
Decoração manuais

2 Bricoficha
Os estores venezianos

Funcionamento:
Um estore veneziano comporta um mecanismo que permite regular a altura e orientação
das lamelas. As horizontais, são de alumínio, plástico ou madeira. Podem encurtar-se,
procedendo de forma simétrica.

Vantagens:
Os estores deste tipo oferecem um isolamento particularmente eficaz. No Inverno, as lamelas
(face côncava visível) reenviam o ar quente para dentro da divisão. No Verão, as lamelas (cuja
face curvada deve agora estar visível) fazem circular o ar quente em direcção ao cimo da janela.

Colocação:
Os estores venezianos devem ser fixos em suportes laterais. Estes
podem ser fixos dentro do caixilho da janela (1), sobre a face do
caixilho (2) ou por cima deste (3). Faça os primeiros furos (com um
punção ou verruma) para facilitar a colocação dos suportes.

Largura:
Uma vez os suportes colocados no sítio, meça exatamente a distância
entre eles. Transfira este comprimento para as varas superior e
inferior fornecidas com o estore.

Varas para estore de alumínio:


Corte as duas varas de forma idêntica. Proteja as lamelas de alumínio
com um bocado de cartão por exemplo. Prenda as pontas, que
colocará em seguida na extremidade serrada.

Recortar as lamelas:
Suspenda provisoriamente o estore e marque a sua nova largura
na lamela de baixo. Recorte em seguida esta última, se possível
com um corta lamelas. Proceda da mesma forma para todas as
outras lamelas. Utilize a inclinação da lamela precedente para marcar
o local do novo corte.
3 Bricoficha
Os estores venezianos

Suporte suplementar:
A utilização de um suporte suplementar pode por vezes ser necessário.
Certifique-se de que não o coloca acima da corda. Pode em seguida
suspender o estore e fechar os dois clips. Se necessário, coloque
fita adesiva sobre a vara superior e fixe-a à ripa de acabamento.

Dimensões:
Se os estore for demasiado longo, retire os suportes da vara inferior
e corte o cordão. Desprenda a vara para poder retirar as lamelas
em excesso, depois recoloque-a no lugar, assim como o cordão e
reponha os suportes assegurando-se de que o cordão fica bem
preso. Corte-lhe o excedente.

Vareta de orientação:
Fixa a vareta de orientação na ligação. Verifique se o recorte da
vareta encaixa bem no mecanismo.

Limpeza:
É óbvio que os estores requerem uma limpeza regular, tanto no
lado superior como inferior das lamelas. Para o fazer, utilize um
espanador, que limpa simultaneamente várias lamelas, ou então
um limpa lamelas, próprio para limpar a fundo cada lamela.

Lamelas de madeira:
Fixe solidamente o estore em posição de fechado, com por exemplo
fita adesiva. Cole a fita adesiva ao longo da linha de corte e serre
as varas (inferior e superior) e lamelas segundo esta marcação.
Finalize com a lima. A faixa de acabamento deve igualmente ser
serrada com a mesma largura.
4 Bricoficha
Os estores de enrolar

Funcionamento:
Como o próprio nome indica, estes estores enrolam-se à volta de uma barra (de alumínio)
apoiada nos suportes. O seu mecanismo de enrolamento permite ajustar a altura do estore em
função da claridade pretendida. Alguns tipos de estore oferecem uma obscuridade total (opacos).

Vantagens:
Estes estores existem em diversos materiais : vinil (locais húmidos), algodão ou de qualidade
dita "isoladora". Estes caracterizam-se por um lado em algodão decorativo e um verso
isolador em alumínio, que pode evitar até 70% de desperdício de calor através das janelas.
Por outro lado protege do sol (verão).

Os suportes:
Os suportes do estore de enrolar podem ser fixos em três locais
diferentes : dentro do caixilho (1), sobre a face deste (2), ou suspensos
no teto (3). Para facilitar a fixação dos suportes no sítio, faça os
primeiros furos com o punção, ou melhor ainda, com a verruma.

Mecanismo + barra de enrolamento:


Uma vez os suportes fixos, pode colocar no lugar os suportes do
mecanismo e a barra de enrolamento. Cabe-lhe a si escolher em
que lado colocará o cordão, à direita ou à esquerda do estore.
Meça a distância entre os suportes, afim de determinar a largura
precisa da barra de enrolamento.

A barra de enrolamento:
Se pretender encurtar, diminua 8 mm da largura medida. Transfira
a largura assim obtida para a barra, que serrará com a mini serra
de metais. Encaixe o terminal de enrolamento fornecido na extremidade
da barra : ele permite a sua fixação no suporte.

Corte da vara:
A vara a introduzir no fim do estore (na parte de baixo deste), deve
ser cortada com a dimensão indicada pelo fabricante (com a mini
serra de metais).
5 Bricoficha
Os estores de enrolar

 
Corte do estore:
Trace no estore a largura pretendida, com o auxílio da vara
anteriormente cortada. Com a tesoura ou o x-ato, corte em seguida
o estore com a dimensão adequada.

Fixação da barra:
Faça uma dobra de mais ou menos 5 cm no topo do estore, utilizando
a vara para facilitar a dobra. Levante novamente a dobra e coloque
no seu interior a barra de enrolamento, deixando o orifício sextavado
do lado do mecanismo e certificando-se de que a banda adesiva
da barra de enrolamento fica virada para cima.

Fixação da cortina:
Retire a película de proteção da fita adesiva e enrole a barra. O
estore fica assim colado. Se o estore não ficar direito, descole-o
com cuidado antes de o recolocar no sítio. Enrole 2/3 do estore.
Introduza a vara na bainha especial por baixo do estore.

Mecanismo:
Encaixe a ponta hexagonal na abertura correspondente da barra e
a ponta redonda no suporte da barra. O mecanismo de enrolamento
está agora pronto a utilizar.

Janelas de tecto ou basculantes:


Existem estores especiais para janelas de tecto ou basculantes.
Escolha o seu estore em função da marca da sua janela de tecto.
6 Bricoficha
Estores de lamelas verticais

A calha:
O sistema de suspensão de bandas verticais é diferente do sistema
de estores de enrolar pois trata-se de uma calha e não de uma
barra de enrolamento. Transfira o comprimento pretendido para a
calha, começando pelo lado onde se encontram os cordões de
comando. (Utilize um esquadro e um marcador).

Serrar a calha:
Desaparafuse a ponta e deslize-a para o interior, por trás da linha
traçada a marcador. Retire o cordão e depois aparafuse a ponta.
Reparta os rodízios em iguais distâncias pelo comprimento utilizado
(até à ponta). Serre o indicado (com a mini serra de metais), depois
lime as rebarbas.

Os roletes:
Se tiver de encurtar a calha, suprima um rolete por cada 10 cm.
Deslize os roletes supérfluos para trás da capa de blocagem (que
retirará cautelosamente com uma chave de parafusos). Engate o
primeiro dos roletes a conservar, no meio da capa de blocagem.

Fixação da calha:
Mantenha a calha à altura pretendida (lembre-se da posição do
cordão : direita ou esquerda). Marque o sítio dos parafusos, faça
os furos (se necessário coloque as buchas). Aparafuse a calha no
seu lugar e certifique-se de que os parafusos não sobressaem no
interior da calha.

Suportes de afastamento:
Os suportes especiais, vendidos à parte, permitem suspender a
calha a uma determinada distância da ombreira ( à escolha até 25
cm), e a qualquer altura. Estes acessórios são utilizados sempre
que não é possível fixar a calha no teto.
7 Bricoficha
Estores de lamelas verticais

Fixação das lamelas:


As pequenas barras metálicas especiais são fornecidas para fixar
as lamelas de pano na calha. Primeiro deve coloca-las nas dobras
feitas no cimo de cada banda, antes de as suspender na calha.

Comprimento das lamelas:


Prenda a primeira lamela e, para marcar o comprimento pretendido,
dobre-a na extremidade de baixo à altura desejada. Calcule 1,5 cm
de folga em relação à janela, ao chão ou ao aparelho de aquecimento.
Acrescente ao comprimento assim obtido 9 cm. Corte o excedente
de pano de lamela.

Corrediça de ganchos:
Introduza a corrediça munida de ganchos laterais (virados para cima)
por baixo da lamela. Introduza 3 cm de pano na fenda do lastro,
depois enrole tudo duas vezes para cima para que o tecido esconda
inteiramente o lastro. Fixe por fim lastro e tecido fazendo deslizar
a corrediça por cima.

Os cordões:
Cada corrediça está prevista para ligar entre si 6 lamelas, cuja última
contém igualmente o gomo do cordão seguinte. Corte se necessário
o comprimento excedente do último cordão. São necessários alguns
dias para que as lamelas assentem bem.
Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

Bricoficha 01.04
TRATAR AS PLANTAS
LISTA DE MATERIAL
TEMPERATURA E LUZ
A REGA
ÁGUA E ADUBO
CRESCIMENTO E
MULTIPLICAÇÃO
OS TRATAMENTOS
HIDROCULUTRA

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

LISTA DE MATERIAL

OS VASOS : OS PRATOS :
Pode escolher entre os Os pratos são muito
vasos de plástico e os de úteis como receptores da
barro. água provenie nte do
orifício de drenagem dos
vasos.

VASOS COM O TERMÓMETRO :


RESERVATÓRIO DE Para a saúde das plantas
ÁGUA : de sua casa, é essencial
Os pratos são vigiar a temperatura
desnecessários, visto ambiente.
estes vasos possuírem
um reservatório especial.

VAPORIZADOR : O REGADOR :
Necessário para o Para regar de cima.
tratamento e Permite também
humidificação das suas fornecer uma solução de
plantas. adubo às suas plantas .

ESTACAS E O CANIVETE :
BRAÇADEIRAS : Utilize um bom canivete,
Existe um sortido bem para que os cortes
alargado de acessórios fiquem sempre perfeitos.
para o apoio das plantas.

A ESPONJA : OS FRASCOS :
Servirá para limpar as Vai precisar de frascos
folhas das suas plantas. para a hidrocultura. O
seu tamanho deverá
estar de acordo com o
das suas plantas de
estaca.

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

TEMPERATURA E LUZ
TRATAR AS PLANTAS

LIMITES DE TEMPERATURA :
Antes de escolher uma planta de casa, estude quais as suas
necessidades sazonais em termos de luz e calor. Uma
tempe ratura diurna constante ligeiramente superior a 20°
C, é a ideal. Evite as temperaturas noturnas demasiado
baixas : podem ser prejudiciais às suas plantas (abaixo de
12°).

INV ERNO :
Algumas plantas (o cacto, o loureiro -rosa, o limoeiro)
hibernam, e, por isso, devem passar este período num local
mais fresco e seco. A temperatura pode descer até 5° C, no
mínimo. Devem ser muito pouco regadas. A hibernação
favorece a floração segu inte.

LUMINOSIDADE :
É graças à luz que a planta pode transformar os elementos
nutritivos necessários ao seu crescimento. As necessidades
variam de uma espécie para outra , mas o mínimo
necessário é de 500 lux, durante cerca de 12H por dia. A
luz é 4 vezes menos intensa, a somente 2m de distância da
janela !

LUZ ARTIFICIAL :
Se a luz solar for insuficiente, recorra à luz artificial. Evite
as lâmpadas incandescentes que iluminam 5 vezes menos
que as lâmpadas fluorescentes. Os spots especiais têm uma
lâmpada de descarga ou uma lâmpada de luz mista.

DISTÂNCIA :
Para uma boa iluminação, é necessário colocar as plantas
sob a luz : em geral, são necessárias duas lâmpadas
fluorescentes de 36 W, suspensas a uma distância de 50 a
80 cm. Esta distância pode ser alterada e m função do
crescimento das plantas, fazendo deslocar uma ou outra
(lâmpadas).

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

A REGA
TRATAR AS PLANTAS

AS ORIGENS :
As necessidades das plantas variam de acordo com o clima
da região da sua origem. As condições atmosféricas
exteriores têm também um papel dentro de casa
(humidade). Uma planta situada junto a uma janela batida
pelo sol, terá muito mais necessidade de água do que se
estivesse colocada num local fresco, a norte.

OS VASOS :
A rega faz-se em função da natureza do vaso. Os vasos de
barro deixam evaporar a água através das paredes, mas os
de plástico não. Um vaso decorativo bem ajustado ao vaso
de barro reduz bastante a evaporação. Nunca deixe a água
estagnar na base das plantas.

TAMANHO DOS VASOS :


Para um vaso de 5 cm de diâmetro, a terra estará seca dois
dias após a rega. Se o vaso atingir o tamanho de um balde,
a terra ficará húmida durante aproximadamente uma
semana. Os vasos pequenos aquecem muito depressa, o que
provoca a aceleração da evaporação da água que contêm.

A FIBRA VEGETA L :
A folhagem rígida ou com penugem (plantas carnosas),
deixam evaporar pouco a água, mesmo em tempo quente e
seco, contrariamente às plantas do tipo "ervoso". No
período de vegetação, todas têm mais necessidade de água
que no período de repouso ou doença .

A ÁGUA :
A água compensa a evaporação e transporta as substância
nutritivas. Se colocar somente água nos pratos, a parte
superior da terra ficará seca : mergulhe portanto o vaso em
água morna. O prato nunca deve ficar cheio de água. Ao
fim de ¼ de hora, retire a água que sobrou do prato.

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

ÁGUA E ADUBO
TRATAR AS PLANTAS

REGA E ADUBO :
Para ter a certeza que uma planta precisa verdadeiramente
de água, o mais simples é enterrar ligeiramente o dedo na
terra : se sentir a terra seca, não somente à superfície,
mas também em profundidade, é tempo de regar, com um
regador ou vaporizado r.

OS VASOS COM RESERVA DE ÁGUA :


Estes oferecem uma solução muito astuciosa,
particularmente quando o ar ambiente está muito seco
(com o aquecimento central, por exemplo). Encha o
reservatório de água, e, eventualmente, adicione adubo. O
substrato absorverá, em função das necessidades, pela
capilaridade.

ADUBO PARA A TERRA :


Uma adubagem sema nal é suficiente para a maior parte
das plantas (pode variar de espécie para espécie). Os
adubos que atuam nas raízes existem sob diversas formas :
sólida (bastonetes de colocar na terra), líquida (a adicionar
à água), ou em pó (a espalhar à superfície da terra.)

ADUBO PARA AS FOLHAS :


As plantas negligenciadas por algum tempo enfraquecem
(sintoma : as folhas jovens são demasiado pequenas) e,
por isso, deve alimentá-las com uma solução de adubo
sobre as folhas, o que garante uma absorção imediata. Não
adube no outono (repouso vegetativo), nem as plantas
doentes.

O APOIO DAS PLANTAS :


As plantas bem regadas e alimentadas crescem depressa :
elas podem necessitar de estacas para se apoiarem. Para
se desenvolverem corretamente, o caule não deve ficar
muito apertado à estaca. Finalmente, gire regularmente as
plantas, para uma melhor exposição das folhas ao sol.

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO
TRATAR AS PLANTAS

DE UM VASO PARA OUTRO :


As plantas devem regularmente ser transferidas para vasos
com o dobro do ta manho, de forma a poderem crescer.
Revire o vaso e extraia delicadamente a planta. Elimine a
terra antiga ou contaminada e as raízes doentes. Esta
operação deve ser feita na primavera, ou mesmo no
outono.

O NOVO VASO :
Deixe os vasos de barro uma noite dentro de água. No
fundo do vaso novo coloque uma camada de gravilha,
restos de vasos partidos para a drenagem, e depois a terra.
Coloque a planta e adicione terriço até 1 cm do bordo.
Regue abundantemente.

REPRODUÇÃO POR ENXERTIA :


Os longos dias soalheiros da primavera e verão são a altura
ideal para a enxertia. Corte o caule corretamente, pois um
corte "desfiado" é uma fonte de infecções. Elimine as folhas
inferiores, as quais apodreceriam dentro da terra.

O PÓ DE HORMONAS :
Este pó estimula e acelera o crescimento das raízes :
mergulhe a base do caule, sacudindo -o, seguidamente,
para eliminar o excesso de pó que lhe seria nocivo e
mortal. Plante a enxertia na terra e regue.

A EVAPORAÇÃO :
A maior parte das enxertias conservam uma folhagem que
permite a evaporação da água, a qual as raízes não estão
em estado de fornecer. Limite esta evaporação cobrindo as
enxertias com um plástico. Entretanto, lembre -se da
evaporação através das paredes dos vasos de barro.

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

OS TRATAMENTOS
TRATAR AS PLANTAS

OS INSETOS NOCIVOS :
Os pulgões, as moscas brancas, os aranhiços vermelhos e os ácaros podem ser
combatidos com pulverizações. As cochonilhas não se instalam tão
rapidamente, mas são mais difíceis de eliminar. Retire -as com um pau
pequenino.

OS PARASITAS VEGETAIS :
As begónias são particularmente sensíveis às manchas brancas. Regue-as
pouco, evite -lhes o calor e a luz do sol. As folhas podem ficar manchadas pelo
frio, a luz solar ou pelas bactérias : neste caso, deite -as fora. Finalmente,
existem produtos contra as manchas castanhas dos caules.

MANUTENÇÃO :
Mantenha as plantas limpas. Com uma esponja húmida,
retire o pó das folhas grandes e brilhantes, em ambas as
faces. O pó da face superior das folhas retem a luz
necessário à fotossíntese. Na parte inferior vai obstruir os
poros. Vaporize as folhas frágeis ou de pequena estatura.

OS PRODUTOS ABRILHANTADORES :
As plantas, com as suas folhas bem verdes, contribuem
para a decoração e alegria da sua casa. Trate-as com um
produto abrilhantador. Este existe em vaporizadores e
elimina eventuais resíduos de calcário.

CORTE DAS RAÍZES :


O corte da raízes permite limitar o crescimento da planta.
Retire a planta do vaso e corte um pouco as raízes e a
terra. Lave cuidadosamente o vaso e recoloque a planta no
seu interior, dentro de terra no va. Regue-a bem e deixe -a
algumas semanas à sombra. A executar na primavera.

CORTE DA FOLHAGEM :
O corte da folhagem faz germinar novos caules. A planta
torna-se mais robusta e cheia. Arranque os caules
superiores. Em vez de um, nascerão dois caules
divergentes. Mais tarde pode repetir a mesma operação nos
dois ramos novos.

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Bricoficha 01.04 ”TRATAR AS PLANTAS”

HIDROCULTURA
TRATAR AS PLANTAS

ENXERTIAS :
As enxertias não se enraízam somente na terra, mas
também dentro de água. Neste caso, um caule de 10 cm é
suficiente. Elimine as folhas inferiores que iriam apodrecer
dentro de água. Faça um corte "limpo" na zona de enxertia
para evitar a instalação de bactérias.

ALIMENTO :
Nunca mude a água das enxertias, pois esta cria
substâncias que ativam o crescimento das raízes. Se o nível
da água baixar, acrescente-lhe regularmente, pequenas
quantidades da mesma (nunca mais de um quarto de cada
vez). Não é necessário adubo.

ENVASAMENTO :
Posteriormente poderá plantar as enxertias. Mas só as mais
fortes resistirão a uma tal mudança. Um insucesso pode ter
duas causas. A primeira é porque muitas raízes se partem
na transplantação, por estarem muito frágeis devido à
ausência da terra.

A segunda causa é devida à forma das raízes aquáticas,


que são diferentes das raízes terrícolas. Dentro de água, as
raízes efetuam menos trabalho que aquelas que devem
abrir caminho por entre os grãos de terra. Esta últimas
devem, para além disto, ir buscar água em todas as
direções.

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Bricoficha

Aplicar tinta
texturada
1.4
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Trinchas
e pincéis Rolos

Tintas Tintas

Máquina
de lavar Tabuleiro
de alta pressão de pintor

Ferramentas Tintas
eléctricas

Escova
metálica para
Lima eléctrica perfuradores

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

Lixas Raspador
de tinta

Tintas Tintas

Escova
metálica Escadote

Ferramentas Construção
manuais

2 Bricoficha
As paredes

O estado da superfície
Certifique-se que a superfície a pintar está totalmente seca. Uma parede nova deve deixar-se secar durante
1 ano. Em casas antigas deve ser localizada a possível existência de zonas húmidas. Caso existam, antes de
começar a pintar deverá resolver o problema derivado de um mau funcionamento da instalação sanitária
(águas), algerozes ou esgotos.

Limpeza
A superfície a pintar deve estar limpa. Usando uma máquina de lavar de alta
pressão, obtém-se um excelente resultado. É muito importante deixar secar
posteriormente a parede durante uma ou duas semanas.

Condensação
Antes de começar a pintar, deve ter-se em conta que a condensação procedende do edifício dificulta a
aderência da pintura.

Manchas (eflorescência)
A humidade pode dissolver os sais minerais dos ladrilhos (o salitre entre
outros). Nesse caso aparecem à superfície as eflorescências em forma de
manchas brancas tornando as fachadas feias. Podem ser eliminadas com
uma escova dura de nylon. Depois disso aplicam-se os produtos de fixação
com uma trincha, antes de pintar.

Musgo
Depois de limpar a parede é necessário comprovar se não há musgo. Se
houver é necessário raspá-lo para o eliminar. Depois disso, e quando a
parede estiver seca, aplica-se um anti-musgo com uma trincha, um pulveri-
zador ou uma pistola de pintar. Deve deixar actuar durante 24 h e depois
escovar cuidadosamente a parede. Finalmente aplica-se um produto de fixa-
ção.

3 Bricoficha
Paredes

Juntas
O estado das juntas deve ser verificado. Se estão em mau estado devem ser
limpas ou picadas com um martelo. Eliminar os restos com uma escova de
pelos rígidos e humedecer os ladrilhos para que a argamassa rija adira
melhor. Aplicar com a ajuda de uma paleta para juntas e depois alisar. Deve
deixar secar durante duas semanas.

Paredes com betume


Primeiro deve retirar os pedaços de gesso soltos. Depois humedecer a
superfície a encher com uma trincha, uma esponja ou um pulverizador.
Finalmente encher os furos com argamassa: uma parte de cimento por três
partes de areia e água.

Fundos farinhentos
São as fachadas que deixam uma espécie de pó branco quando se passa com as mãos. Para o evitar a
superfície pode ser tratada com um produto de fixação. Aplicar o produto com a ajuda duma trincha, mas com
moderação, pois se a quantidade for excessiva, diminui a aderência da pintura sobre este material.

Fendas
São fissuras dum tamanho considerável. Utilizar o raspador triangular para as
alargar em forma de “v”, o que vai permitir desprender as partes em mau
estado. Depois disso, encher com um produto de fixação. Deixar secar e
cobrir com uma mástique de poliuretano elástico.

Conselho
Não se devem pintar fachadas ou paredes exteriores durante as horas de maior calor: a pintura perde as suas
propriedades, fica mais líquida, seca demasiado depressa e enche-se de pequenas fissuras.

4 Bricoficha
Materiais
Tipos de Pintura
1-ACRÍLICA: É a mais utilizada para pintar fachadas, devido à sua resistência aos UVA. Para além disso a sua
secagem é a mais rápida.
2-REVESTIMENTO ELÁSTICO: Quando se vive em zonas chuvosas, as paredes exteriores podem ser tratadas
com um revestimento elástico, branco ou incolor. desta forma protege-se a fachada sem ocultar a pintura
decorativa.

Ferramentas
Trincha
Serve para recortar os ângulos das paredes, assim como os contornos das
portas e janelas. Também facilita a penetração da pintura nos poros e
fissuras mais pequenos.

Rolo
Recomendamos um rolo de lâ com um punho grosso para estender melhor a
pintura. As camadas de pintura devem ser mais densas do que quando se
pinta o interior. Aplicar a pintura dirigindo o rolo em várias direcções e, para
o acabamento, passar o rolo verticalmente.

Número de camadas
Depois de seco o produto de fixação, pode começar a pintar. Por princípio, duas camadas de tinta são
suficientes. Quando se pintam paredes muito porosas, recomendamos a aplicação de três camadas. É
necessário esperar que uma camada esteja seca antes de aplicar a seguinte. As condições meteorológicas
podem afectar o tempo de secagem.

Acabamentos
Podem ser escolhidos três acabamentos para as pinturas exteriores: mate, acetinado e brilhante. A pintura
acetinada permite entrever o relevo da superfície pintada. A pintura mate adapta-se melhor às grandes
superfícies de cimento ou betão.

5 Bricoficha
Metais ferrosos

Ferrugem
Com o passar do tempo e as agressões dos factores climatéricos, o ferro das
janelas, dobradiças, varandas ou ferragens pode oxidar. Para eliminar esta
ferrugem, raspar com uma escova metálica ou um berbequim equipado com
um abrasivo.

Primário antioxidante
Um primário antioxidante de qualidade é composto por resinas líquidas (o
ligante) e pigmentos activos como o mínio. A soma destes dois produtos
forma uma película densa que actua como escudo perante as mais adversas
condições climatéricas. Pode ser aplicado com uma trincha redonda ou
plana.

Acabamento
Quando a camada de primário antioxidante estiver bem seca, aplica-se a camada final com pintura da cor
escolhida. Para além de dar o toque decorativo e pessoal, também formará uma barreira contra as mais
adversas condições de tempo. A sua aplicação será com pincel.

Pintura antioxidante/anticorrosiva
É uma pintura especial para materiais ferrosos que se pode aplicar
directamente sobre a superfície oxidada. A mesma camada serve de
protecção e acabamento, poupando a camada de fundo e a intermédia.

6 Bricoficha
Metais não ferrosos e PVC

Alumínio/zinco
Os metais não ferrosos como o alumínio e o zinco também oxidam. Essa
ferrugem actua como capa protectora. Mas quando se quer pintar, devemos
eliminar previamente a ferrugem. Limpar o alumínio com um detergente e o
zinco com uma solução de amoníaco.

Camada de fundo
Os metais não ferrosos não necessitam tratamento com antioxidante, mas
devem ser cobertos por uma camada de fixação. Esta camada pode demorar
até uma semana a secar.

Polimento
As superfícies em zinco devem ser polidas com papel abrasivo fino (nunca
com trincha metálica). Sobre alumínio pode aplicar-se directamente o
acabamento.

Acabamento
Para o acabamento de metais deve utilizar-se laca sólida ou esmalte e deve
evitar-se a pintura microporosa. Pode ser aplicado com um pincel plano e
utilizar uma trincha para o contorno das esquinas e ângulos.

PVC
O PVC deve ser desengordurado com amoníaco e depois enxaguado com
água. Quando estiver seco, pode aplicar-se a pintura especial para PVC como
camada de fundo. Depois de secar pode aplicar-se o acabamento. Utilizar
sempre um pincel.

7 Bricoficha
Escadas

Escadas extensíveis
Normalmente será necessária uma escada extensível para pintar uma
fachada. Se optar uma escada telescópica, recomendamos que seja apoiada
na fachada formando um ângulo de cerca de 75 o.

Escadas transformáveis
Podem ser utilizadas como extensíveis ou dobradas em forma de “A”. Com
duas escadas paralelas deste tipo e uma tábua pode criar-se um andaime.

Escadas transformáveis de 3 lanços


São uma combinação das anteriores: podem dobrar-se em forma de “A” e,
para além disso, são extensíveis (incluem um terceiro lanço). A vantagem é
que quando se estende mantém a estabilidade.

Andaimes
O andaime é o sistema que oferece maior estabilidade e comodidade, porque
depois de instalado permite pintar uma superfície maior. Podem ser fixos ou
com rodas para facilitar o seu deslocamento.

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Coleccione!
Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

Bricoficha 01.05
PODAR E DESBASTAR
LISTA DE MATERIAL
PLANTAS E ARBUSTOS
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES DE FRUTO
AS SEBES
AS SEBES

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

LISTA DE MATERIAL
PODAR E DEBASTAR

NAVALHA DE TESOURA DE
PODAR: PODAR:
Uma única regra para Existem modelos
esta ferramenta, mas com uma única
de importância capital lâmina, e outros com
: a lâmina deve estar duas.
perfeitamente afiada.

LUVAS DE CORTA SEBES:


JARDINAGEM: Com lâminas
De tecido ou em pele, cruzadas (direitas ou
protegerão as suas dentadas), de 20 a
mãos com eficácia na 30 cm de
altura da poda. comprimento.

CORTA -SEBES TESOURA DE


ELÉTRICO : DESBASTAR :
Escolha um modelo Utilizada para cortar
que possa apenas ser ramos de árvores ou
utilizado com duas arbustos até 4 cm de
mãos (dupla diâmetro.
proteção).
TESOURA DE SERROTE MANUAL
PODAR LONGA : :
Possui um cabo longo O serrote manual
(até 3 m) que serve para cortar
permite atingir os ramos mais grossos.
ramos altos. A lâmina não deve
dobrar enquanto
serrar.
ELETROSERRA : PROTEÇÃO ANTI-
Respeite as normas RUÍDO :
de segurança e utilize Muito útil, se
um punho de recorrer a uma
protecção se bloquear ferramenta elétrica
a corrente potente e
manualmente. barulhenta.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

PLANTAS E ARBUSTOS
PODAR E DESBASTAR

PLANTAS :
A operação de corte mais simples consiste em cortar, entre
os dois dedos, o botão na extremidade da planta, para
favorecer o crescimento e a floração dos outros caules, que
irão aproveitar as substância nutritivas disponíveis.

O CORTE :
Corte as flores murchas das plantas vivazes para evitar que
enfraqueçam, e para favorecer o desenvolvimento de novas
flores, oferecendo-lhe, assim, uma agradável floração de fim
de estação.

OS ARBUSTOS :
A maior parte das espécies podem ser limpas dos ramos
mortos durante todo o ano : corte -os logo a seguir a um nó
ou a um rebento, na parte sã do ramo. Corte os ramos
longos a metade. Tenha em consideração o período de
floração.

FLORAÇÃO PRECOCE :
Os arbustos que florescem no Inverno ou na Primavera, formam, durante o
Verão, os ramos que darão flor no ano seguinte. Se os cortar antes da floração,
arrisca-se a suprimir os botões. Actue logo após a floração, no fim da
Primavera ou no começo do Ve rão (ex. Forsythia).

FLORAÇÃO ESTIVAL OU TARDIA :


Quando a floração se dá no Verão ou no Outono, as flores murcham no fim do
período de vegetação. É portanto necessário faze r o corte durante o Inverno,
em Fevereiro/Março. O comprimento dos ramos a cortar varia segundo as
espécies de arbusto.

COMO CORTAR :
Deverá cortar os caules próximos do tronco ou dos ramos
principais (com uma tesoura de podar), logo a seguir a um
nó ou a um rebento. A cicatriz deve ser pincelada com um
produto cicatrizante.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR

A ESTRUTURA :
A poda das árvores tem como finalidade dar-lhes uma forma
particular e adaptada ao espaço disponível. Deve ser feita
desde o primeiro ano, para que se desenvolvam
harmoniosamente e criem rebentos. Os ramos mortos,
danificados ou fracos (bifurcação estreita "V") têm que ser
eliminados.

BIFURCAÇÃO EM "U" :'


Os ramos devem estar repartidos regularmente e afastados
do tronco em "U". Os que se dirigem em direção ao tronco,
se entrecruzam ou roçam uns nos outros, devem ser
suprimidos, assim como aqueles que se desenvolvem sobre
o tronco ou um ramo, sem se ramificarem.

OS REBENTOS :
As árvores ou arbustos não se ramificam somente ao nível
da folhagem, mas também ao nível das raízes. Devido ao
seu crescimento desordenado, e pelo fato de absorverem
todas as substâncias nutritivas, tornam-se nocivos ao
crescimento do vegetal.

A NAVALHA :
Habitue-se a usar luvas grossas durante o corte. Com uma
navalha poderá, facilmente, cortar os rebentos que meçam
até 6 mm de diâmetro. Coloque a lâmina na base do
rebento e corte com um movimento circular bem firme.

A TESOURA DE DESBASTAR :
Os ramos um pouco mais e spessos (até 2.5 cm de
diâmetro) cortam-se com uma tesoura de desbastar.
Coloque-a na base do ramo a cortar, paralelamente ao
tronco procedente, e corte de uma só vez.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR

O ENTALHE :
Para serrar um ramo de diâmetro superior a 7,5 cm, elimine
primeiramente todos os ramos que este comporta, para o
tornar mais leve : evitará assim, que fique entalado durante
a queda. Seguidamente faça um entalhe na base do ramo,
diminuindo assim a possibilidade de se partir devido aos seu
peso.

A SERRAGEM :
Depois serre pela parte de cima, na direção do entalhe. Se o
ramo for muito pesado, é preferível cortá -lo primeiro a uma
distância de 30 cm do tronco, e depois uma segunda vez à
superfície do mesmo, o que poderá fazer com uma serra de
desbaste ou uma electroserra.

AS CICATRIZES :
Para limitar os riscos de doença, faça, com que as cicatrizes
fiquem o mais pequenas possível (pela mesma razão, é
preferível cortar os ramos verticalmente). As cicatrizes
devem também ser limpas : se necessário, desbaste -as com
a navalha.

MASSA DE CICATRIZAÇÃO :
Depois de nivelada a cicatriz, pincele -a imediatamente com
um tratamento apropriado : poderá ser com uma massa
especial contendo fungicidas, para proteger a cicatriz de
possíveis ataques. mettent la cicatrice à l'abri des attaques.

O DESBASTE :
Trata -se de um corte geral, que preserva somente o tronco
e os ramos principais. Uma árvore regularmente podada não
necessita de desbaste (senão ocasional). O melhor período
situa-se entre a queda das folhas e a Primavera, mas nem
todas as árvores o suportam.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

AS ÁRVORES DE FRUTO
PODAR E DESBASTAR

O PRINCÍPIO :
No pomar, o corte tem duas finalidades : conduzir a árvore o mais rapidamente
possível à idade adulta, e retardar o seu envelhecimento. Faça com que as
suas árvores de fruto tenham ar e luz suficientes para se desenvolverem
harmoniosamente.

A NÃO CONFUNDIR :
O corte das árvores de fruto está igualmente destinado a melhorar a sua
fertilidade. Mas é necessário saber que o corte se pratica de forma diversa
entre as árvores que têm frutos com caroços e as que têm frutos com pevides.

OS FRUTOS COM CAROÇO


As árvores que dão este tipo de fruto (como o pessegueiro)
devem ser podadas logo que os ramos ten ham mais que 5
folhas. Corte a extremidade dos rebentos próximos dos
frutos, os quais vão beneficiar de toda a seiva. A renovação
da vegetação faz-se depressa. Pode durante várias
semanas.

OS FRUTOS COM PEVIDES :


As árvores de fruto com caroço frutificam em troncos
formados no ano precedente, as árvores de fruto com
pevides em troncos de 2 anos ou mais. Conserve 2 ou 3
olhos por ramo, pois, assim, terão mais seiva. Durante o
Ve rão, corte os ramos que nascerem, assim que tenham 5
folhas.

FORMAÇÃO DE LATADAS :
Para aumentar a frutificação das jovens árvores, poderá atar
uma corda de forma a que os ramos fiquem na horizontal :
as flores crescerão melhor sob as folhas e na base dos
ramos. Para as árvores de fruto mais velhas, deve,
sobretudo, colocar as cordas nos ramos superiores.

ABERTURAS NA FOLHAGEM :
Assim que a folhagem apresentar aberturas, após uma
tempestade, por exemplo, poderá disfarça-las fixando os
ramos laterais em direção ao alto, os quais se desenvolverão
sem problemas. Com a abertura invisível, faça novamente
as "latadas" a estes ramos, para melhorar a frutificação.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

AS SEBES
PODAR E DESBASTAR

AS SEBES JOVENS :
As plantas devem ser cortadas desde tenra idade : é indispensável para que a
base da sebe fique densa. A finalidade do corte é simples : a maior ramificação
possível, incluindo ao nível do chão, formando uma sebe bem cerrada.
PERIODICIDADE DA PODA :
As sebes adultas devem também ser podadas regularmente. Uma plantação
espaçada ficará satisfeita com uma sessão por ano, enquanto que uma
formação compacta deve ser cuidadosamente tratada, à razão de duas vezes
por ano. Podas múltiplas adensarão a sebe.

AS SEBES CERRADAS :
As sebes bem cerradas forma verdadeiros muros
que afastam os olhares. O ideal seria se as sebes
tivessem uma forma cónica : uma cabeça afilada
deixará o sol chegar às folhas inferiores, as quais se
desenvolverão tão bem como as superiores.
PLANTAÇÃO ESPAÇADA :
As sebes de plantação espaçada (as roseiras) têm
um papel mais decorativo que de proteção. A poda
efetua-se individualmente, segundo o método
conveniente a cada planta. São numerosas as
espécies que compõem este tipo de sebes, pelo que
lhe daremos algumas informações gerais.

Os arbustos de crescimento rápido como a faia, a


cárpea, o ligustro e o louro -cereja, podem ser
podados à vontade, pois crescem ao longo de todo o
ano. Pode as coníferas de preferência em Junho. A
cicatrização será mais rápida, depois de terminado o
crescimento primaveril.As espécies que florescem em
troncos velhos (com pelo menos um ano) devem ser
podadas após a floração (forsythia, silindra). Aquelas
cujos rebentos jovens possuem flores (roseiras),
cortam-se sobretudo no inverno.
EMBELEZAR UMA SEBE :
Se a sua sebe ocupar demasiado volume, Fevereiro
e Março será o período ideal para a podar.
Primeiramente corte os ramos grossos com uma
tesoura de podar, e depois o corpo da sebe com o
corta-sebes. Para obter um plano bem horizontal,
utilize uma corda esticada à altura desejada.

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Bricoficha 01.05 “PODAR E DESBASTAR“

AS SEBES
PODAR E DESBASTAR

SEBES VELHAS :
As sebes velhas podam-se como as novas em função da
forma que desejar dar-lhe. Durante a operação, o trabalho
deve estar sempre a um nível inferior aos seus olhos : para
uma sebe alta, não hesite em utilizar uma escada ou um
pequeno andaime com estabilidade.

PODA COMPLETA :
Uma poda completa consiste em cortar tudo a 20
cm do chão. A vegetação volta rá a nascer, tal
como as plantas jovens, sendo o crescimento mais
rápido, neste caso, pois o maior desenvolvimento
das raízes permitirá uma alimentação abundante.

PODA ALTERNADA :
Também pode escolher entre podar primeiramente uma
face da sebe, para poda r a outra no ano seguinte. Sem
modificar a sua altura, a sebe será renovada regularmente.
As faias e as cárpeas não devem ser excessivamente
podadas : faça também uma poda alternada.

RAMIFICAÇÃO :
Após o nascimento dos novos rebentos, deve dar novamente forma à sua sebe,
podando -a para que os novos ramos se desenvolvam de forma a torná-la
densa.

EM REGRA GERAL :
Desinfete cuidadosamente as lâminas das ferramentas com álcool, depois de
ter podado uma árvore ou um arbusto doente.

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Bricoficha

Utilização de
produtos de drogaria

1.5
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Baixa

Máscara
Trincha de protecção

Tintas Ferramentas
manuais

Óculos
Esponja de protecção

Tintas Ferramentas
manuais

Óculos
Escova dura de protecção

Tintas Ferramentas
manuais

Espátula Rodo
de borracha

Tintas Tintas

Escova de mão
Joelheiras dura

Ferramentas Pinturas
manuais

2 Bricoficha
Produtos e utilizações

Acetona
Utiliza-se para eliminar colas, pintura seca, verniz das unhas ou
inclusivamente para dissolver a cera dos móveis. Espalhar o produto sobre a
superfície a limpar com um pano ou pincel, esperar que seque e raspar com
uma espátula.

Ácido clorídrico
É ideal para eliminar restos de cimento de algumas lajes exteriores, ladrilhos
ou azulejos e para devolver a cor original ao mármore. Também se utiliza
como desentupidor de canalizações. Deve diluir-se numa proporção de 20%
ácido clorídrico para 80% de água.

Amoníaco
Deve utilizar-se sempre muito diluído. Utiliza-se para eliminar a cera e
vernizes de superfícies e dar-lhes posteriormente uma nova camada.
Também é ideal para limpar manchas de sangue ou sumo sobre qualquer
tecido. Também dissolve a gordura das escovas.

Metanol/alcoól de queimar
Utiliza-se como combustível para a lamparina do fondue. É ideal para limpar
vidros, plásticos, pinturas plásticas e para eliminar manchas de tinta, sumos
de frutas, bebidas alcoólicas, café, chá, leite, ovos, erva ou musgo. O alcoól
aplicado no limpa pára-brisas impede a formação de gelo.

Viochene
Utiliza-se como colorante para a madeira e é um produto totalmente natural
que dá um toque nobre à peça. Para um óptimo resultado devem dar-se
várias camadas diluídas.

3 Bricoficha
Produtos e utilizações

Desentupidores
Existem no mercado muitos produtos químicos específicos para desentupir
tubagens e sifões, mas são muito abrasivos. É melhor utilizar produtos
biológicos como pastilhas com bactérias dopadas que se colocam no esgoto
e se reproduzem por toda a tubagem, limpando-a na totalidade.

Creolina
Estes produtos são muito tóxicos e utilizam-se como desinfectantes e
bactericidas para limpar fossas sépticas, sanitários e caixotes de lixo. Para os
utilizar, devem ser diluídos em água até ficarem com um aspecto leitoso.

Dissolvente celuloso
O dissolvente celuloso utiliza-se básicamente para limpar os utensílios de
pintura depois da sua utilização (pincéis, rolos, potes, etc.). Também elimina
restos de pintura e mástique, (apenas pinturas celulósicas). Atenção: produto
altamente inflamável.

Dissolvente sintético
É utilizado para limpar os utensílios de pintura (pincéis, trinchas, rolos,
pistolas) e para diluir tintas e vernizes sintéticos. Atenção, é muito inflamável
e tóxico.

Água destilada
A água destilada, por não ter calcário, é ideal para ferros de engomar a
vapor, radiadores de automóveis (mais anticongelante), baterias e depósitos
de limpa-vidros.

4 Bricoficha
Produtos e utilizações

Benzina
De grande utilidade para eliminar manchas em tecidos, produzidas por
gorduras, tintas ou alcatrões. Humedecer um pano ou esponja com benzina e
friccionar suavemente a superfície a limpar. O seu cheiro desaparece ao
secar. Precaução: produto altamente inflamável.

Terebentina
É um produto natural, com uma textura um tanto viscosa ou pegajosa, que se
utiliza para dar um retoque aos móveis encerados.

Óleo de linhaça
Usa-se para "dar vida" a materiais porosos como ladrilhos e lajes de
terracota sem esmalte. Serve para lhes dar brilho e simultaneamente para
proteger.

Óleo de vaselina
É um lubrificante com uma cor clara e com uma textura muito líquida. Está
concebido para lubrificar máquinas de precisão, como as de coser ou peças
de relojoaria. Também se utiliza na perfuração do vidro.

Soda cáustica
É um produto altamente corrosivo que elimina manchas de pintura e vernizes
(usar sempre dissolvida em água). Se queremos envelhecer um móvel de
carvalho, aplica-se a soda cáustica com uma camurça ou pano. Também se
pode utilizar como desentupidor de tubagens.

5 Bricoficha
Produtos e utilizações

Sal para o descalcificador


Usa-se quando a água é muito "dura" e tem muito calcário que fura as
canalizações ou deixa resíduos. O seu funcionamento é feito através de sais
filtrantes que absorvem o calcário.

Tricloroetileno
Utiliza-se para limpar peças têxteis (roupa e tapetes) de nódoas de gorduras
e alcatrão. Depois de seca a nódoa, deve ser untada com manteiga, esperar
que fique impregnada e depois limpar com o tricloroetileno.

Aguarrás
É utilizada principalmente na limpeza dos utensílios de pintura, pincéis, potes,
rolos, etc., (não deixa de ser um dissolvente). Também serve para diluir
pinturas sintéticas, numa proporção nunca superior de 10 a 20% do volume
total.

Gasolina de queimar
Este combustível utiliza-se para decapar madeiras e em alguns maçaricos.
Deve prestar especial atenção porque é muito inflamável e nunca a deve
utilizar para acender churrascos ou na lamparina de fondues.

Lexívia
Para além do seu uso como desinfectante, a lexívia dissolvida em água serve
para eliminar o bolor, as algas e o musgo das zonas húmidas. É necessário
prestar especial atenção aos vapores nocivos que se podem produzir, e
nunca misturar lexívia com outro produto.

6 Bricoficha
Produtos e utilizações

Protector anti-grafitti
É um tratamento que se aplica, em duas camadas (cruzadas e com uma hora
de intervalo) na superfície a proteger como se fosse verniz, com trincha ou
rolo. Tem uma função dupla, protege das agressões climáticas e impede a
fixação do grafitti.

Apagador de grafitti
As paredes ou superfícies com grafitti limpam-se pulverizando o produto na
zona a limpar. Dependendo da superfície ser lisa ou porosa, será necessário
deixar que o produto penetre mais ou menos. Superfície lisa: pintadas,
plásticos, vitrais - esperar entre 15/30 segundos e secar de imediato com
uma camurça suave. Superfície porosa: cimento, betão, madeira - esperar 5
minutos e escovar e enxaguar de imediato.

Símbolos de segurança:
Para manipular qualquer produto de drogaria é necessário prestar especial atenção às recomendações e
instruções de utilização indicadas pelo próprio fabricante. Manter estes produtos sempre longe do alcance das
crianças, em local elevado e, se possível, num armário fechado à chave. Recomendamos a escolha de produtos
com tampa de segurança, para uma maior tranquilidade. É imprescindível saber interpretar os símbolos que
aparecem no próprio produto.

NÃO INFLAMÁVEL IRRITANTE CORROSIVO TÓXICO

INFLAMÁVEL OBRIGATÓRIO O OBRIGATÓRIO O OBRIGATÓRIO O


USO DE LUVAS USO DE ÓCULOS USO DE MÁSCARA

7 Bricoficha
Resumo

ACENDER/AQUECIMENTO
DESSENGORDURANTE

ANTI-CONGELANTE

DESINCRUSTAÇÃO
DESENTUPIDOR

MANUTENÇÃO

LUBRIFICANTE
TIRA NÓDOAS
DESINFECÇÃO

TRATAMENTO

AMACIADOR
DISSOLVER

GRAFITTIS
DECAPAR

LIMPEZA
DILUIR
ACETONA
ÁCIDO CLORÍDRICO
AMONÍACO
METANOL/ÁLCOOL DE QUEIMAR
VIOCHENE
DESENTUPIDOR
CREOLINA
SOLVENTE CELULOSO
SOLVENTE SINTÉTICO
ÁGUA DESTILADA
BENZINA
TEREBENTINA
ÓLEO DE LINHAÇA
ÓLEO DE VASELINA
SODA CÁUSTICA
SAL PARA DESCALCIFICADOR
TRICLOROETILENO
AGUARRÁS
GASOLINA DE QUEIMAR
LIXÍVIA
PROTECTOR ANTI-GRAFITTI
APAGADOR DE GRAFITTI

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Coleccione!
Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

Bricoficha 01.06
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
LISTA DE MATERIAL
O PLANO DA VEDAÇÃO
OS POSTES E A REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
ESTICAR A REDE
POSTES E PLACAS EM BETÃO

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

LISTA DE MATERIAL

A PÁ QUADRADA : A PÁ DE PEDREIRO :
Dê preferência em aço É preferível também
temperado. A lâmina es colher uma pá de
pode ser polida sobre pedreiro com lâmina em
uma ou ambas as faces. aço temperado.

NÍVEL DE BOLHA : AREIA + GRAVILHA +


Um modelo com duas CIMENTO :
bolhas vai permitir Para fazer o betão,
controlar os níveis utilize para 1 Kg de areia
horizontal e vertical. grossa, 1 Kg de gravilha
e 0.5 Kg de cimento.

A REDE : OS POSTES :
Existe em rolos de 10 a As escoras
25 m, e de diferentes contrariamente aos
alturas. postes, serão sempre
obliquamente.

ACESSÓRIOS :As barras ALICATE DE CORTE :


de tensão, as A parte cortante
abraçadeiras e o arame permite-lhe cortar o fio
de ligação são de arame.
indispensáveis.

O CORDEL : A BETONEIRA :
Simples mas eficaz, será Funciona graças a um
empregue para assinalar motor elétrico
a colocação da vedação. alimentado a 220 V.
Pode ser alugada.

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

O PLANO DE VEDAÇÃO
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

A REDE :
A rede é, das vedações existentes, uma das mais utilizadas.
É normalmente feita de fio metálico plastificado. Vantagens
: ocupa pouco espaço, deixa passar ar e luz, e coloca -se
facilmente.

OS POSTES :
Os postes (frequentemente metálicos) devem
necessariamente segurar a rede. Pode-se colocar 1) postes
e redes; ou 2) postes unidos, no chão, por meio de placas
de betão, e rede.

O USO DA VEDAÇÃO :
Primeiro considere qual vai ser o papel da sua vedação :
deverá simplesmente delimitar o jardim ou prender um cão
? A altura, a espessura do fio e a largura da malha devem
ser adaptadas ás circunstâncias. Pense que também
existem redes decorativas.

O PLANO DA VEDAÇÃO :
Determine em primeiro lugar o plano da vedação, depois
coloque marcas no chão, com paus. A solução mais prática
consiste em marcar primeiro o sítio dos postes de ângulo,
depois os postes intermédios, que serão espaçados entre
2.5 e 3m.

AS MARCAS :
Assim que abrir os buracos destinados aos postes de
ângulo, pode, naturalmente, suprimir as marcas. No
entanto pense em colocar marcas suplementares no
prolongamento dos dois lados da vedação, de forma a
situar com pre cisão o sítio do ângulo.

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

OS POSTES E A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

PROFUNDIDADE :
Vai começar por colocar os postes de canto. Antes de os
enterrar tem que fazer uma cova de 60 a 80 cm, com a
ajuda de uma pá. Deve enterrar os postes até ao fundo,
afim de assegurar a sua estabilidade.

OS POSTES DE ÂNGULO : Coloque o poste na cova,


exatamente no ponto de intersecção das marcas no
prolongamento do ângulo, enterrando-o com a ajuda de
uma macete. A altura (acima do chão) do poste deve ser
igual à da rede, aumentada em 5 cm.

ESCORA :
Antes de verter o betão na base do poste do ângulo, deve
colocar-lhe uma escora : trata -se de um poste fixo sobre o
primeiro, a 2/3 da altura deste, com um grau de inclinação,
relativamente ao chão, de aproximadamente 45° e
orientado na direção da rede. O modo de fixação varia de
acordo com as marcas.

UMA FOSSA TRIANGULAR :


Faça uma fossa triangular para o poste colocado
obliquamente. Coloque uma pedra ou um tijolo no fundo do
buraco para lhe servir de apoio. Evitará, desta forma, que
ele se enterre mais no chão, e os postes ficarão mais
seguros enquanto esperam a secagem do betão.

A ANCORAGEM :
Devido à forte pressão a que os postes são submetidos
depois da colocação da rede, acontece que, se a base
destes for demasiado "cortante", acabarão por atravessar o
betão ! Aconselhamos que amolgue a base dos postes e
perfure de lado a lado para colocação de um prego
comprido.

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O BETÃO :
Deite o betão na base dos postes de ângulo e das escoras.
Pode preparar o betão com antecedência, ou deitar a
mistura seca dentro da fossa, acrescentando-lhe água e
misturando. Para 1 Kg de areia grossa, misture 1 Kg de
gravilha e 0.5 Kg de cimento (nunca cimento já feito).

ALINHAMENTO VERTICAL :
Enquanto verte o betão na base dos postes, certifique-se
constantemente que estes estão perfeitamente verticais e
alinhados. Utilize um nível de bolha ou fio de prumo. Se
assim o não fizer, nunca mais poderá esticar a rede
impecavelmente.

NÍVEL HORIZONTAL :
Repita estas operações para os outros ângulos. Para ter a
certeza que o topo dos postes estão alinhados , utilize um
nível de bolha (ou uma simples mangueira transparente),
não contendo uma única bolha de ar. Desta forma verificará
o alinhamento horizontal.

TERRENO EM DECLIVE :
Se o terreno apresentar diferenças de nível significativas,
uma vedação verdadeiramente horizontal nunca será
possível. Os postes devem ser, naturalmente, colocados na
vertical, mas a rede deve seguir o declive do terreno (senão
teria que a enterrar no alto do declive).

OS POSTES INTERMÉDIOS :
Os postes intermédios colocam-se nos sítios já marcados.
Se necessário, estique uma corda entre as estacas de
ângulo. Fossas de 60 cm de profundidade são, geralmente,
suficientes. Baseando -se na altura dos postes de ângulo,
pode controlar (dando uma "olhada") o alinhamento
horizontal.

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ESTICADOR :
Pode esticar a rede quando o betão estiver seco (em cerca
de um semana). Corte o último fio vertical do rolo e fixe os
fios horizontais à barra de tensão, torcendo-os com um
alicate. Também pode ligar a rede à barra, malha por
malha, com um arame de ligação.

O POSTE DE TENSÃO :
Fixe a barra ao primeiro poste de ângulo ("poste de
tensão") com um arame de ligação dupla, em cada 2 0 cm.
De preferência oriente a ondulação do arame para baixo :
se a qualidade das redes atuais já não o obrigam a isso
(para a evacuação da água), o resultado será mais estético.

DESENROLAR A REDE :
Desenrole a rede até aos postes de ângulo seguintes. Fixe -
a provisoriamente a todos os postes intermédios (com fio
de arame ou "clips" de ligação), para não correr o risco de
ver a sua rede cair. Certifique -se de que os arames de
ligação não possam interferir com a tensão da rede.

AS LIGAÇÕES :
Para ligar dois rolos de rede, sobreponha um sobre o outro
(sobreposição igual à largura de uma malha) e l igue-os com
arame de ligação ou então até aos últimos fios verticais dos
rolos, com a ajuda das extremidades livres dos fios
horizontais. Estique esta ligação o mais fortemente
possível.

ESTICADORES OU ABRAÇADEIRAS DE TENSÃO :


O último poste de ângulo (o poste de tensão) deve ser
equipado de : abraçadeiras de tensão se for tubular; de
simples esticadores se a forma for outra. Estes acessórios
têm por missão o repartir a ten são de forma regular, a toda
a altura da rede.

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

ESTICAR A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ARAME DE LIGAÇÃO :
Assim que alcançar o último poste de tensão (munido de
esticadores ou abraçadeiras de tensão), fixe uma barra de
tensão na rede, a cerca de três malhas antes do poste.
Proceda da mesma forma já explicada anteriormente. À
altura de cada esticador faça um nó com arame duplo.

ESTICAR A REDE :
Introduza a outra extremidade do arame de ligação dupla
dentro das abraçadeiras de tensão. Aperte estas com a
ajuda de duas chaves de bocas, até que a tensão da rede
seja suficiente. Vá progressivamente apertando uma a
uma, nunca ao máximo da força, ma sim, pouco de cada
vez.

FIXAÇÃO DA REDE :
A rede agora deve ser fixa sólida e definitivamente aos
postes interméd ios com arame de ligação. À medida que
vai avançando retire os arames de fixação provisórios.
Continue desta forma até a rede ficar fixa em todos os
postes.

A ONDULAÇÃO :
Com um alicate corte a rede excedente ao nível do último
poste. Se depois quiser corrigir a tensão da vedação, pode
aumentá -la, acentuando a ondulação do arame. Para isso
utilize um alicate universal ou um alicate especial.

OS PORTÕES :
Saiba com antecedência se deverá colocar um portão.
Existem diversos modelos, sob a forma de "kits", com todos
os componentes necessários (dobradiças, fechadura e
chave, parafusos). Os suportes do portão devem ser
colocados da mesma forma que os postes de tensão da
vedação (fossa de 60 cm de profundidade).

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Bricoficha 01.06 “COLOCAR UMA VEDAÇÃO“

POSTES E PLACAS EM BETÃO


COLOCAR UMA VEDAÇÃO

COLOCAÇÃO DOS POSTES :


Os passos a seguir são completamente diferentes. Após ter determinado o
plano da sua rede, coloque um primeiro poste terminal, sem escora. Coloque
em seguida, à mesma altura, o poste terminal, da outra extremidade. Para
esta operação utilize nível de bolha.

O primeiro poste intermédio é colocado a uma distância correspondente ao


comprimento de uma placa de betão, sendo melhor colocar os dois em
simultâneo. Com efeito, as placas não são sempre todas do mesmo
comprimento; para além disso, estas podem -se dilatar durante o Verão :
sobretudo não as aperte demasiado.

AS ESCORAS :
A presença de placas de betão impede a colocação das
escoras : torna -se impossível enterrá -las. Você pode subir o
perfil de bloqueio da placa de betão do poste intermédio e
servir-se dele para fixar a base da escora.

RECORTAR UM ENTALHE :
Existe uma segunda possibilidade para resolver esta
problema : recorte um entalhe na placa de betão, no qual a
escora vai ficar diretamente colocada. Para o fazer, não se
esqueça que o grau de inclinação deve ser de 45°,
relativamente ao solo.

AS PLACAS :
Coloque os postes e as placas, uns a seguir aos outros. Provavelmente terá
que cortar a última placa "à medida", para que fique perfeitamente inserida
entre o último e o penúltimo poste.

O BETÃO :
Somente quando todos os elementos da sua vedação estão colocados, pode
deitar o betão nas fossas. Deve esperar que este seque por completo para fixar
e esticar a rede.

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Bricoficha

Pintar
interiores
1.8

Bricolage• Decoração•Jardim
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Trinchas e pincéis: Lixadeira vibratória:


Tanto as trinchas como Um colector de pó
os pincéis têm ou a ligação
utilizações próprias. a um aspirador serão
de grande utilidade.

Ferramentas
Tintas e vernizes eléctricas

Rolos: Raspador de tinta:


Escolha o rolo Para raspar a tinta
em função do tipo dos caixilhos ou vidros.
de tinta e da superfície.

Tintas
Tintas e vernizes e vernizes

Tabuleiro de pintor: Protecções:


A grelha permitirá Fita adesiva e toldos
repartir uniformemente de plástico evitarão
a tinta do rolo. a limpeza após
o trabalho.

Tintas
Tintas e vernizes e Vernizes

Pistola de Pintura: Espátula:


Uma pistola elétrica sem ar Com lâmina flexível.
produz menos ruído
que um modelo ligado
a um compressor.

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Soprador de ar quente: Escadote:


Com os acessórios, este Estará mais seguro
aparelho facilita muito a sobre um modelo
decapagem. com plataforma.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
A preparação

Regras gerais:
A tinta decora e protege as superfícies. Para trabalhos exteriores, a sua função principal
reside na proteção, enquanto que, para paredes interiores, tem uma função decorativa. Por
esta razão não bastará a aplicação de uma só demão, mas sim de um "tratamento" completo
e apropriado.
Deve ter em atenção:

• O material da superfície (gesso, madeira, ...);


• O estado dessa superfície (fissuras, ...);
• A humidade da sala (sala de estar, casa-de-banho);
• O aspecto desejado (mate, acetinadolacado).

Liberte o espaço:
Na véspera, de preferência, retire da sala os móveis mais pequenos,
tapetes e cortinados. Para pintar em redor de um interruptor ou
tomada, desligue o fusível do circuito e desmonte o espelho.

Proteções:
Não há nada mais aborrecida que uma sala repleta de manchas de
tinta, depois de terminado o trabalho. Portanto, cubra os restantes
móveis com toldos de plástico, sem esquecer o chão. Proteja os
rodapés, ombreiras e tudo o que não deve ser pintado com fita de
proteção adesiva.

Plano de acção:
Elabore primeiramente o seu plano de ação antes de meter mãos
à obra. Comece pelo tecto, depois as paredes, e a seguir as madeiras.
O chão, se o desejar pintar, ficará para último lugar.

Quantidade:
Calcule primeiro a superfície a pintar, e, em função do poder de cobertura da tinta, indicado
na embalagem, calcule a quantidade de tinta necessária. Não se esqueça de incluir a superfície
das janelas e das portas. Este resultado deverá ser multiplicado por dois se aplicar duas
camadas. Para um suporte poroso, faça um cálculo por excesso. As paredes e os tectos que
nunca foram pintados absorvem muita tinta, dai que alguns fornecedores aconselhem a
aplicação de uma demão de primário, ou de tinta bastante diluída em água. Pode diminuir
a quantidade se o suporte estiver já pintado com uma tinta semelhante. Compre toda a
tinta de uma só vez, para evitar eventuais diferenças de tonalidade.
3 Bricoficha
O tecto

Limpeza:
Antes de pintar deve limpar. Se o tecto estiver pintado com cal (se
esfregar verificará que a superfície liberta pó), lave-o com água
morna com sabão. Se a tinta lascar, será preferível eliminá-la
completamente com um raspador.

Lavar com lexívia:


Se o tecto estiver pintado, lave-o com uma esponja embebida em
água misturada com lexívia ou com um pouco de amoníaco.
Para sua esperança, a sala deve ter uma ventilação eficaz!

Betume:
Encha os buracos e fissuras com betume (gesso ou qualquer outro
produto de enchimento à base de água). Alargue primeiramente as
fissuras com um raspador normal ou triangular. Molhe com água
antes de aplicar o produto de enchimento.
Aguarde a secagem completa.

Polimento:
Passe ligeiramente o tecto com lixa de grão fino, sobretudo fissuras
e buracos que acabou de encher. Lixe o tecto manualmente, com
a folha de lixa enrolada num taco de madeira.

Um conselho:
Um tecto já pintado com uma tinta acrílica, deve ser novamente pintado com o mesmo tipo
de tinta. A tinta acrílica "respira", enquanto que as tintas de esmalte não.

Precauções a tomar:
Antes de começar a pintar, reúna o material que será necessário : rolo, pincel, trapos,
tabuleiro, um misturador, um balde e um escadote. Evite as correntes de ar para evitar que
o pó se deposite sobre as superfícies pintadas de fresco.
4 Bricoficha
O tecto

Tecto novo e são:


Sobre um tecto novo e são pode-se aplicar uma tinta acrílica diluível em água. Prefira uma
tinta inodora e de secagem rápida. Aplique uma ou duas demãos, de acordo com as
necessidades. A aplicação preliminar de uma tinta de base diminuirá a porosidade do suporte.

Tecto velho:
Sobre um tecto velho e sujo pode-se utilizar uma tinta de esmalte diluído em aguarrás,
depois de ter sido lavado com lixivía neutra e passado por água. Aplique uma ou duas
demãos, de acordo com as necessidades.

Técnica:
Um tecto pinta-se com rolo ou pincel. O rolo permite uma aplicação
mais regular da tinta. Não o mergulhe profundamente dentro do
tabuleiro. Só obterá bons resultados na aplicação de camadas finas.
Para poupar esforços utilize um cabo extensível. Deve começar a
pintar paralelamente á fonte de luz (ex.: janela).

Ângulos:
Comece a partir de um ângulo. Utilize um pincel na junção da parede
com o tecto : o rolo não chegará aos cantos. Aplique a tinta ao
longo dos bordos, a uma largura de 5 cm (nunca à volta da sala,
numa só vez) . Depois, com um rolo, cubra imediatamente a parte
delimitada.

Zig-zag:
Não trace linhas paralelas com o rolo, mas efectue uma espécie de
movimento em "W", para depois voltar em sentido contrário,
descrevendo um movimento em "M" : assim conseguirá cobrir uma
parte do tecto sem levantar o rolo. Estenda bem a camada de tinta.

Direcção:
Assim, trabalhe sempre por pequenas superfícies, ou seja, 1 m de
cada vez. Siga na direção do lado mais pequeno do tecto. Antes
de aplicar a segunda demão, respeite escrupulosamente o tempo
de secagem indicado pelo fabricante.
5 Bricoficha
As paredes

Gesso:
No gesso deve aplicar um produto de fixação antes da aplicação da tinta de base. Se utilizar
tinta acrílica, o tratamento prévio não será necessário. O gesso deverá estar seco e isento
de gordura ou pó.

Painéis derivados da madeira:


Todos os tipos de tinta se adequam a este tipo de painéis. Cubra-os primeiramente com
um produto especial para madeira, tornando as suas superfícies menos porosas e absorventes,
e com melhor aderência às demãos posteriores.

Betume:
Quando uma parede, antes de ser pintada, foi revestida com papel,
os buracos (deixados pelos pregos arrancados, por exemplo) e
outras irregularidades devem ser cheios ou alisados com betume.
Se as reparações a efectuar forem grandes, escolha um betume
suficientemente elástico.

Polimento:
Em seguida lixa a superfície com uma lixa de grão não demasiado
fino. Assim poderá alisar as partes betumadas e eliminar os restos
de papel de parede. Se deixar o papel, é possivel que se formem
bolhas quando aplicar a tinta, que desaparecem durante a secagem.
Escove cuidadosamente toda a superfície antes de abrir a lata de
tinta e prosseguir com o trabalho.

Locais húmidos:
As cozinhas e casas-de-banho são, naturalmente, mais húmidas. A água transforma-se em
vapor, este condensa-se e deposita-se em forma de água nas paredes, tectos e caixilharia.
Portanto, os locais húmidos devem ser pintados com tinta reguladora da humidade : esta,
por vezes abundante, poderá evaporar-se para o exterior, através das paredes e tecto. Para
as paredes em alvenaria existem tintas microporosas que deixam a superfície "respirar".

Ventilação:
Antes de pintar uma sala húmida, enxugue-a convenientemente. Abra previamente portas
e janelas, durante vários dias, para arejar. Assim evitará que a humidade permaneça nas
paredes, tectos ou caixilharias, sob as demãos de tinta.

Lavagem:
A tinta para tectos pode ser de qualidade inferior à das paredes : o tecto, geralmente, suja-se
muito menos. Para as paredes, a tinta deverá, de preferência, permitir a lavagem com
lixivia neutra e ser mais resistente, particularmente nas cozinhas e casas de banho.
6 Bricoficha
As paredes

Técnica:
Tal como o tecto, a parede pode ser pintada com rolo ou pincel.
Aplicam-se as mesmas regras : não carregue demasiadamente o
rolo. Saiba também que uma demão espessa não dará nunca um
resultado tão satisfatório como duas demãos finas.

Junções:
Nos ângulos das paredes ou nas junções entre o tecto e a parede,
utilize sempre o pincel. Proceda da mesma forma para molduras
das portas e janelas.

Cruzar:
Trabalhe a superfície com o rolo, cruzando as passagens, sem as
sobrepôr. As últimas passagens do rolo devem ser dadas na horizontal,
ou seja, perpendicularmente às janelas.

Direcção:
Trabalhe uma superfície de 1 m2 de cada vez. Com o rolo, comece
por um ângulo, do alto, traçando bandas verticais. Faça com que
as partes sucessivamente pintadas fiquem bem sobrepostas.

Passagens cruzadas:
Se pintar com o pincel comece pela parte superior da parede, a
toda a sua largura e até abaixo. Aplique a tinta em pequenas
passagens verticais, cruzando-as depois com passagens horizontais,
estendendo bem a tinta. Finalmente, alise de baixo para cima.
7 Bricoficha
As placas de gesso

Pregos:
Frequentemente utilizam-se placas de gesso para o acabamento das
paredes. A técnica para as pintar é um pouco particular, sobretudo
devido aos pregos e parafusos. Os pregos devem ficar o mais
enterados possível, com a ajuda do martelo de orelhas (carpinteiro).

Betume:
Sobre os pregos enterrados aplique um betume apropriado. Depois
de convenientemente seco, aplique uma segunda camada de betume,
alisando bem a superfície entre a primeira e a segunda camada.

Polimento:
Deixe o betume secar por completo e lixe com lixa fina, efectuando
movimentos circulares. A superfície deve ficar perfeitamente plana,
sobretudo fissuras e rebordos cheios com betume.

Junções:
As junções exigem um maior cuidado. Com uma espátula larga
aplique uma camada de betume, alisando bem os bordos. Deixe
secar, aplique uma segunda camada, e lixe.
As placas de gesso cartonado podem ser pintadas assim que as
juntas estiverem secas (ao fim de 24 horas). Pode aplicar primeiro
uma demão de primário, adequado a este material.

Tinta de base especial:


As placas de gesso absorvem uma grande quantidade de tinta.
Portanto, convém aplicar previamente uma tinta de basewww.aki.pt
especial,
antes de aplicar a tinta.
8 Bricoficha
A madeira

Resina e nós:
Com um canivete aquecido, elimine a resina da madeira nova, ou
esta correria o risco de, após algum tempo, ser atacada pelos
produtos químicos da tinta e de escorrer. Retire os nós com um
formão para madeira, e encha os buracos com pasta de madeira.
Lixe com lixa grossa.

Sub-capa:
As superfícies brutas que nunca foram tratadas, devem levar uma
sub-capa. Deve respeitar o tempo de secagem antes de polir. Escolha
sempre uma sub-capa em função da demão de acabamento posterior.

Polimento:
As fibras da madeira, depois de secas, têm tendência a endireitar
ligeiramente. Depois de seca, lixe a sub-capa com lixa fina ou palha
de aço. Retire toda a poeira.

Fibra de madeira:
Depois de encher as irregularidades com pasta de madeira, aplique
duas demãos de tinta. Em superfícies pequenas siga a direcção das
fibras. Em grandes superfícies (como portas) pinte cruzando as
passagens, e acabe na direcção das fibras.

Partes escondidas:
É muito importante que, sobretudo no caso da madeira bruta, que partes escondidas ou
em contacto, por exemplo, com a parede, fiquem correctamente protegidas. Aplique, portanto,
duas demãos de sub-capa (primário).

Locais húmidos:
Os caixilhos situados em locais húmidos devem ser cobertos com tinta que não deixe passar
o ar, e composta com óleo de linhaça ou resina sintéctica. Areje bem o local anteswww.aki.pt
de pintar,
para que este enxugue o melhor possível.
9 Bricoficha
A madeira pintada

Limpeza:
Para limpar madeira pintada, retire a poeira e desengordure-a com água e amoníaco (3%),
sem a molhar demasiado. Deixe secar durante vários dias. Se algumas madeiras (portas,
ombreiras, janelas) estao cobertas com espessas camadas de tinta danificada, decape-a por
completo.
Só o faça se for absolutamente necessário : a madeira está melhor protegida quanto maior
a quantidade de camadas de tinta. Para eliminar tintas mal aplicadas ou empoladas, pode
utilizar um soprador de ar quente, um produto decapante ou lixar.

Maçarico:
Aqueça a superficie a decapar (limpa), movimentando ligeiramente
a chama.
Atenção: o calor deverá derreter a tinta, sem queimar a madeira.
Depois de amolecida, pode retirar a tinta com um raspador.

Soprador de ar quente:
O decapante eléctrico sopra ar muito quente : não o utilize muito
perto dos vidros, para não os partir. Utilize um raspador especial
e trabalhe de cima para baixo. Numa porta trabalhada, elimine
primeiramente a tinta da moldura e depois os recantos.

Decapantes químicos:
São líquidos que atacam a tinta. Estes produtos são muito corrosivos,
portanto proteja bem as mãos com luvas de borracha e, eventualmente,
os olhos com óculos de protecção. Espalhe o decapante com o
pincel. Retire as portas para as trabalhar na horizontal.
Existem decapantes á base de solventes e outros á base de soda
cáustica.

Acção dos decapantes:


Os decapantes atacam a tinta, cujos restos ficam muito fáceis de
retirar. No entanto, têm um inconveniente: depositam-se nas fendas
das madeiras velhas e são difíceis de eliminar. Se utilizar um produto
à base de solventes, trabalhe de preferência na horizontal, em
especial se o produto for muito líquido.
10 Bricoficha
O polimento

Decapar com a lixadeira:


Uma lixadeira vibratória ou excêntrica é perfeita para decapar a
madeira. Efectue um movimento regular na superfície a polir,
exercendo umapressão ligeira mas uniforme. Não deixe que a poeira
se acumule sobre o papel abrasivo. Proteja a boca e o nariz.

Aspiração do pó:
Após cada operação de polimento, ou aplicação de tinta, deverá
verificar se a superfície ficou lisa para que a camada seguinte adira
correctamente. Elimine a poeira com uma escova macia e seca (um
saco de aspiração não é suficiente).

Polimento manual:
As superfícies polidas com a máquina devem ser acabadas
naturalmente, para que fiquem perfeitamente lisas. Para isso, utilize
a lixa apropriada ao trabalho a realizar.

Tipo de grão:
O grão de 30-60 serve para o pré-polimento de superfícies não aplainadas, assim como para
a eliminação de tintas velhas. A lixa de grão médio permite a preparação das portas, por
exemplo, assim como a decapagem de tintas velhas para uma pintura à pistola. As superfícies
ficam perfeitamente lisas.

É difícil exercer uma pressão constante no polimento manual. Recomendamos portanto a


utilização de um suporte, ou seja, um pequeno pedaço de madeira ou cortiça no qual se
enrola a folha de lixa.

Tinta de base:
Como no caso das superfícies brutas (madeiras novas), deverá, antes de tudo aplicar uma
tinta de base, de forma a preparar a superfície para os tratamentos posteriores. Após
secagem, encha as irregularidades e lixe de novo (de preferência á mão, para obter um
resultado mais fino).
Portas e janelas:
No interior, as portas e janelas levam uma demão a mais que no exterior. A humidade que
penetra na madeira poderá assim, escapar-se (para o exterior). A tinta (ou o verniz) não
deverá tocar as juntas de borracha das janelas, para não as danificar.
11 Bricoficha
As portas

Como proceder:
Começe por tirar a fechadura, a maçaneta e as ferragens da porta.
Limpe os buracos onde a sujidade se infiltra facilmente.
Antes de pintar com o rolo superfícies grandes, tais como portas,
estenda grosseiramente a tinta com o pincel, primeiro em linhas
verticais e depois horizontais. Em seguida, divida (mentalmente)
a superfície a pintar em quartos, os quais deverão ser pintados o
mais rápidamente possível.

Pintar com rolo:


Quanto menos tempo de secagem das tintas, mais fácil será alisá-
la, dando á superfície um aspecto liso e sem traços. Utilize o rolo
unicamente para as tintas mate ou semi-mate : os possíveis traços
ficariam visíveis com a tinta brilhante.

Técnica:
Estenda a tinta já aplicada, de baixo para cima, evitando, assim,
o escorrimento da mesma. Se desmontar a porta e a colocar na
horizontal (sobre cavaletes, por exemplo), já não terá esse problema.

Canto / espessura:
Se pintar as duas faces da porta em cores diferentes, vai talvez
hesitar quanto à cor a aplicar no canto (a espessura da porta sobre
a qual se encontra a lingueta da fechadura) : pinte-a na mesma cor
da face da porta visivel, quando está aberta.

Canto / espessura interior


Uma porta nova pintada pela primeira vez, deve ser protegida da
humidade : pinte também a parte inferior. Para tal retire a porta das
dobradiças da ombreira, para não correr o risco de a danificar.
12 Bricoficha
Janelas e rodapés

Polimento:
Se pintar de novo uma janela, evite eliminar a tinta antiga com um
soprador de ar quente, por causa dos vidros. Para as superfícies
maiores, convirá certamente um produto decapante, mas o polimento
será manual. Utilize um suporte em madeira.
Começe a pintura de uma janela logo pela manhã, para que tenha
tempo de secar e possa ser fechada durante a noite.

Pasta de madeira:
As janelas velhas podem sofrer de apodrecimento. Retire todas as
partes antigas, e em seu lugar, aplique pasta de madeira (utilize
uma espátula para o efeito). Depois lixe.

Fita adesiva:
Proteja o contorno dos vidros com fita adesiva especial, a qual
permitirá pintar a direito sem pintar o vidro. Retire a fita adesiva
depois de acabar de pintar, sem mesmo esperar que a tinta seque,
caso contrário, poderia também arrancá-la ao mesmo tempo!

Qual a ordem:
Terá melhores resultados se respeitar a ordem seguinte: as partes
horizontais (a inferior antes da parte superior) antes das verticais.

Rodapés:
Os rodapés são sempre pintados em último lugar, porque estão expostos à poeira durante
todo o tempo do trabalho, e porque também podem sofrer ligeiros danos com a passagem
do aspirador. Retire-lhes toda a poeira. Utilize uma trincha com 5 cm de largura.

Trate os rodapés (tinta de base, polimento, betume) da mesma forma que tratou as madeiras,
evitando nódoas no chão ou na parede: poderá colocar-lhes um
bocado de cartão. Escolha uma tinta bem resistente e que se suje pouco.
13 Bricoficha
As aplicações

Radiadores:
Se os radiadores (aquecimento central) ainda funcionarem bem, lixe-
os com a lixa de grão médio. Se tiverem ferrugem, aplique-lhes
primeiro um produto de tratamento anti-ferrugem.

Proteja previamente a torneira e as ligações em cobre com fita adesiva (de proteção). Nãso
se esqueça de retirar o pó do radiador antes de lhe aplicar a tinta de base ou a última
demão. Existem pincéis especiais curvados para os locais de difícil acesso.

Também existe uma tinta especial para radiadores, capaz de resitir a uma temperatura
elevada. No entanto, só deve aplicá-la quando o radiador estiver frio. Depois de pintado,
deixe-o secar durante alguns dias antes de o ligar.

Matérias plásticas:
É possível pintar as matérias plásticas na condição de lhes aplicar
um primário apropriado. Lixe a superfície manualmente, para ficar
bem desengordurada. Sobre o primário, pode aplicar uma tinta de
base vulgar. Depois aplique uma tinta brilhante.

Tinta de chão:
Destinada a chão de betão (caves, garagens), o qual deve ser
desengordurado e liberto de poeira. Aplique 2 ou 3 de mãos de
tinta, com trincha ou rolo, com 24 h de inervalo entre elas. Comece
no canto mais afastado da porta.

Revestimento anti-poeira para cimento:


O revestimento anti-poeira para cimento é um produto especial, não
inflamável, que se junta à areia. É, portanto, o tipo de produto que
lhe convém, se o seu chão de betão for poeirento ou esboroado.
Aplica-se também em duas demãos, com um rolo de cabo comprido.

14 Bricoficha
A escolha do material

Pincel:
A escolha do modelo depende, naturalmente, do trabalho a executar.
Um bom pincel é feito de pêlos maleáveis e cerrados, de um aro
sólidamente fixo ao cabo, o qual, é geralmente, em madeira
envernizada. Os pêlos arrancam-se dificilmente. Os melhores modelos
tem cerdas naturais compridas.

Forma:
Um pincel com pêlos cortados em ponta ou uma trincha com os
pêlos cortados obliquamente, são práticos para a realização de
acabamentos (das janelas, por exemplo). Os modelos redondos
podem ser utilizados para trabalhos de precisão.

Rolo:
Os rolos de qualidade são em lã ou pele de carneiro, e podem ser
facilmente desmontados para limpeza. Os rolos de espuma são mais
baratos mas não permitem resultados tão bons, pois provocam o
aparecimento de bolhas de ar. São adequados às tintas de água.
Um rolo novo tem tendência para deixar alguns pêlos na tinta. Lave-o
em água com sabão, passe-o por água e deixe-o secar durante
algumas horas.

Rolos especiais:
Os rolos de pêlos longos são mais frequentemente reservados às
superfícies rugosas, e os rolos de espuma às superfícies lisas.
Existem tembém modelos com o nome de "favo de mel", que dão
uma estrutura à tinta semelhante ao crepi, rolos especiais para
tectos (não pingam) e rolos para lacar.

Pintura à pistola:
Mais apropriada para trabalhos de exterior. É, no entanto, uma
técnica muito prática para o tratamento de pequenas peças, por
vezes, em relevo. Neste caso, deverá, naturalmente, isolar bem as
partes a pintar e proteger o resto.
15 Bricoficha
A manutenção

Pincéis:
Pendure os pincéis novos durante 24 h, com as cerdas dentro de
óleo de linhaça, para que unam. Depois, lave-os com água morna
com sabão e passe-os por água abundante. Deixe-os secar sem
torcer os pêlos. As trinchas em nylon são mergulhadas em água.

Limpeza:
Retire a maior parte da tinta com papel de jornal. Depois limpe
pincéis, rolos, tabuleiro e respectiva grelha com o solvente da tinta
utilizada (tinta acrílica; água; tinta de esmalte; águarrás).

Secagem:
Depois lave o pincel ou o rolo com água quente com um pouco de
detergente ou sabão. Pendure-os ou deite-os, mas não os deixe
nunca colocados sobre os pêlos. Os rolos podem secar suspensos.

Conservar a tinta:
Guarde as latas de tinta num local seco e fresco. Para conservar
uma lata de tinta já aberta, assegure-se de que esta fica
hermeticamente fechada e coloque-a sobre a tampa. Assim, haverá
menos possibilidade e formação de película.
Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

Bricoficha 02.01
SUBSTITUIR UM VIDRO
LISTA DE MATERIAL
RETIRAR O VIDRO VELHO
A PREPARAÇÃO
APLICAR O MASTIQUE
COLOCAÇÃO
O ACABAMENTO
A SEGURANÇA

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

LISTA DE MATERIAL
SUBSTITUIR UM VIDRO

AS LUVAS : O MARTELO DE
Um par de luvas grossas VIDRACEIRO :
para trabalhar é Devido à sua ponta
imprescindível para a cónica, os pregos sem
manipulação do vidro ou cabeça penetram muito
de objetos cortantes. facilmente.

O FORMÃO : A TURQUÊS :
Com pega em madeira Indispensável para
ou plástico. A largura da arrancar os pregos
lâmina pode variar entre antigos.
6 a 50 mm.

A ESCOVA DE ARAME CHAVE DE


METÁLICA: Os pelos em PARAFUSOS:
aço são perfeitos para Chave de fendas ou
limpar e desenferrujar. cruciforme. Para
substituir os vidros
utilize uma chave de
fendas.

FACA DE VIDRACEIRO: PISTOLA PARA


Permite-lhe aplicar, MASTIQUE :
aplanar ou eliminar o Pode levar cartuchos de
mastique. diversos tamanhos. O
gatilho permite expulsar
o mastique para fora.

FITA MÉTRICA : CORTA -VIDRO :


O retorno automático e o O corta-vidro possui uma
travão da fita são opções ponta em diamante ou
muito interessantes. um rodízio em
carboneto.

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

RETIRAR O VIDRO VELHO


SUBSTITUIR UM VIDRO

A PROTEÇÃO DAS MÃOS :


Um vidro partido não pode ser reparado ! Deve ser retirado
por completo dos caixilhos. Para sua segurança, calce as
luvas de trabalho antes de retirar a janela das dobradiças.
Seja prudente quando manipular os restos do vidro. Não
deixe o vidro partido cair ao chão.

RETIRAR O VIDRO ANTIGO :


Para operar em segurança, coloque a janela deitada no chão
ou sobre uma mesa, a face interior virada para cima. Com a
mão (enluvada) levante os pedaços de vidro presos no
caixilho, partindo-os com o martelo, se necessário. Neste
caso, cole fita adesiva no vidro, para que este não estale.

ELIMINAR O MASTIQUE :
O mastique serve para prender os vidros nos caixilhos. Uma
vez retirado o vidro é necessário, também, eliminar os
restos de mastique antigo. Utilize para isso um formão
(usado) ou um canivete. Se o mastique estiver demasiado
duro, sirva -se do martelo para exercer força sobre o
formão.

OS PREGOS DE VIDRACEIRO :
Depois de eliminado o mastique, você vai reparar na
presença de pequenos pregos sem cabeça : estes chamam-se
"pregos de vidraceiro", cujo papel é manter o vidro colocado
no caixilho. Endireite-os com a ajuda de uma chave de
parafusos (chave de fendas).

ARRANCAR OS PREGOS :
Depois de endireitados é fácil arrancar os pregos com a
turquês, esta colocada o mais próximo possível da madeira.
Primeiro deve extrair parcialmente os pregos. Depois
recoloque a turquês mais próximo da madeira e arranque-os
: procedendo desta forma não danificará o caixilho .

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

A REPARAÇÃO
SUBSTITUIR UM VIDRO

ESCOVAR :
Eis a ocasião ideal de limpar a janela, incluindo os entalhes
do caixilho. Mesmo a sujidade bem incrustada não resistirá
à escova metálica: os seus pelos de aço eliminarão
energicamente a poeira, a ferrugem, etc.

A LIMPEZA :
A limpeza com a escova, assim como todos os trabalhos
abrasivos, ocasiona um levantamento de poeira. Para limpar
impecavelmente os entalhes utilize um pano húmido. Depois
deixe-os secar antes de passar à substituição dos vidros.

PRIMÁRIO :
Antes de tudo deve, com um pincel, aplicar um primário ou
óleo de linhaça sobre o caixilho onde será colocado o vidro.
Esta operação será benéfica para a madeira e aumentará,
por outro lado, a aderência do mastique fresco no suporte.

TIRAR MEDIDAS :
O verdadeiro "bricoleur" corta ele mesmo os vidros. Tire as
medidas da parte interna dos caixilhos, reduzindo 3 a 4 mm
tanto em altura como em largura : as medidas obtidas
correspondem às medidas do vidro a corta.

O CORTA -VIDRO :
Utilize um diamante. Segure-o entre o polegar e o dedo
médio, exercendo pressão para baixo com o indicador.
Certifique-se de que a sua régua (madeira ou alumínio) não
desliza. Incline ligeiramente a ferramenta e faça um
movimento contínuo e regular, diminuindo um pouco a
pressão no fim do troço.

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

APLICAR O MASTIQUE
SUBSTITUIR UM VIDRO

O CORTE DO VIDRO :
O traço feito com o diamante não cortou o vidro. Deve dar
pequenas pancadas por cima, ao longo da linha de corte,
até que este "trespasse" o vidro. Finalmente coloque o
vidro sobre a régua ou a borda da mesa, exercendo uma
pressão idêntica em ambas as partes.

CORTE DE UMA TIRA :


Se desejar cortar uma peça de vidro de forma alongada e
estreita, segure -a entre o polegar e o indicador (não
esqueça de calçar as luvas), e quebre -a prudentemente, ao
comprimento da primeira linha de corte. Pode, em seguida,
se necessário, alisar o corte com uma lima.

PREPARAR O MASTIQUE :
Está na altura de preparar o mastique (de cor castanha ou
"natural"). O mastique clássico deve primeiramente ser
amassado entre os dedos até ficar maleável. Pegue em
pequenas quantidades de cada vez. Este está "pronto"
assim que colar ligeiramente aos dedos.

APLICAÇÃO DO MASTIQUE :
Com a ajuda da faca de vidraceiro (eventualmente à mão)
aplique o matique nos entalhes do caixilho. Alguns
mastiques apresentam-se em cartucho, que se coloca numa
pistola especial que facilita a sua aplicação. Esta primeira
"camada" manterá provisoriamente o vidro no lugar..

COLOCAÇÃO PROVISÓRIA :
Em seguida coloque cuidadosamente o vidro no caixilho.
Verifique se a distância entre os bordos do vidro e o caixilho
é de 1,5 a 2 mm a toda a volta. Aperte sucessivamente o
vidro contra o mastique que guarnece os entalhes, mas
nunca pressione ao centro do vidro.

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

COLOCAÇÃO
SUBSTITUIR UM VIDRO

OS PREGOS DE VIDRACEIRO :
Estando o vidro provisoriamente fixo pelo mastique, segure
nos pregos de vidraceiro (com um comprimento de 15 mm).
Ao pregá-los deixe cerca de 10 mm de prego fora da
madeira, ficando os outros 5 mm dentro dela.

CONSELHO :
A manipulação dos pregos de vidraceiro nem sempre é fácil.
São difíceis de segurar e pregar. O truque consiste em os
espetar primeiramente (um a um) na extremidade de um
bocado de cartão suficientemente comprido, que lhe permita
segurá -los ... sem perigo para os seus dedos.

PREGAR :
Coloque o cartão contra o vidro, no local desejado, estando
a ponta do prego um pouco abaixo do cartão. Só lhe resta
então pregá-lo com a ajuda do martelo de vidraceiro, com
toda a segurança. Coloque os pregos a toda a volta do
vidro, espaçados entre si de 15 a 20 cm.

DOBRAR OS PREGOS :
Dobre os pregos de maneira a que fiquem em contacto com
o vidro. Pode utilizar uma chave de fendas, mas dobrá -los à
mão não representa qualquer dificuldade. Graças a esta
operação, o vidro ficará solidamente colocado no lugar.

COLOCAR O MASTIQUE :
O espaço de 1,5 a 2 mm que sobrou do caixilho em volta
do vidro, deverá levar mais uma junta de mastique, com a
ajuda da faca de vidraceiro, não deixando nenhum "vazio"
ou fissura.

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

O ACABAMENTO
SUBSTITUIR UM VIDRO

APLANAR COM A FACA :


O trabalho de acabamento faz -se com a faca de vidraceiro.
Segure na faca com uma inclinação de cerca de 45°, faça-a
deslizar ao longo do mastique. Para esta operação é
necessário pressionar fortemente. Proceda da mesma forma
para os quatros lados do vidro.

ACABAMENTO COM OS DEDOS :


Para obter um mastique impecavelmente plano, alise -o com o
dedo molhado em água de sabão, sobretudo sem fazer
pressão, e na direção oposta ao acabamento executado com
a faca de vid raceiro.

O EXCEDENTE DE MASTIQUE :
Agora que a face interior da janela tem mastique, é
necessário passar à face exterior : elimine primeiramente o
excedente de mastique com a faca de vidraceiro em posição
horizontal, apoiada sobre o rebordo do caixilho. A lâmina
deverá deslizar a todo o comprimento do vidro.

A LIMPEZA FINAL :
O vidro novo terá provavelmente nódoas gordurosas de
mastique. Basta lavá -lo com uma esponja ou um pano
embebido num detergente. Esta tarefa será bem mais fácil
de executar se recolocar de novo a janela nas dobradiças.

RECOLOCAR A JANELA :
Para acabar, você colocará então a janela nas dobradiças.
Tenha atenção para não tocar no mastique fresco. Aliás,
este deverá ser pintado posteriormente, depois de
completamente seco. Respeite um prazo de, p elo menos, 2
a 3 semanas antes de aplicar a tinta.

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Bricoficha 02.01 “SUBSTITUIR UM VIDRO“

A SEGURANÇA
SUBSTITUIR UM VIDRO

O TRANSPORTE DO VIDRO :
Se a prudência impõe o uso de luvas e de sapa tos de
protecção durante todo o trabalho, é necessário também
ter certas precauções no transporte do vidro. Proteja as
mãos com um jornal ou um pano, e pegue no vidro sem o
apertar demasiado, pois uma pressão demasiado forte pode
quebrá -lo.

AS GRANDES PLACAS DE VIDRO :


Evite carregar sozinho as placas de grandes dimensões.
Mesmo que o peso não seja para si um grande problema,
se for ajudado será mais fácil manusear o vidro. Cada um
pegando um dos lados da placa, andem os dois ao mesmo
tempo. Pensem, certamente, em se protegerem com luvas
e jornais ou panos.

O TRANSPORTE EM VIATURA :
Se não tive r espaço suficiente para fazer deslizar a placa
dentro da viatura, previna-se com um suporte sólido em
madeira. Embrulhe o vidro numa cobertura e ate o
conjunto, sem apertar demasiado, mas impedindo qualquer
deslize. Adapte, evidentemente, a sua condução à carga
que transporta.

EM APOIO CONTRA A PAREDE :


Incline ligeiramente a placa contra a parede, colocando -a
sobre um piso liso. Proteja -a contra a parede e contra o
chão, colo cando-lhe jornais ou panos. Para evitar que a
placa deslize, coloque, por exemplo, um calço em madeira.

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Bricoficha

Pregos, parafusos
e buchas
2.1
Pregos

Diferentes tipos de cabeça


Existem pregos com a cabeça chata (1) e com a cabeça
redonda (2). Os pregos de cabeça chata costumam utilizar-se
para unir madeiras. Os pregos de cabeça redonda são utilizados
para trabalhos de carpintaria. Para que não se vejam os
pregos, enterram-se na madeira com o punção e tapam-se os
furos com pasta de madeira.

Pregos de aço
Quando for necessário pregar materiais duros, utilizam-se os
pregos fabricados com aço (1). Para pregar madeira directamente
sobre superfícies de pedra existem pregos fabricados em aço
temperado com canelado (2), ainda que no betão e pedras
duras seja preferível utilizar buchas.

Pregos de cabeça larga


Na sua maioria empregam-se nos trabalhos de construção, para
fixar placas de coberturas. Existem com comprimentos diferentes:
os mais compridos (1) utilizam-se para fixar placas de ardósia.
Os mais curtos (2) e com a cabeça que pode ser mais larga
servem para sustentar placas asfaltadas.

Pregos para gesso


Utilizam-se para fixar as placas de gesso nas estruturas de
madeira. Estes pregos têm uma forma canelada com a cabeça
chata e estriada. Para que não apareçam manchas de óxido nas
placas de gesso, devido aos pregos, estes são galvanizados.

Pregos para painéis de isolamento


Estes pregos têm a cabeça chata, lisa, larga (mais de 1 cm de
diâmetro) e a ponta da espiga é quadrada. São fabricados em
aço e, por vezes, galvanizados (para não oxidarem). Utilizam-se
para fixar painéis em materiais moles, como a lã de vidro e
outros isolantes.

2 Bricoficha
Pregos

Escápulas
Para pendurar objectos (não muito pesados) em madeira ou
em materiais de pedra "moles" utiliza-se a escápula (1). Para
pendurar objectos pesados recorre-se à escápula (2) fabricada
em aço. O prego de olhal (3) utiliza-se para fixar janelas em
alvenaria.

Grampos
Têm uma forma encurvada, em forma de U, com ponta em
ambas as extremidades. Utilizam-se para fixar o arame farpado
ou as estruturas das cercas aos pilares de madeira. Por serem
utilizados no exterior, são fabricados em aço galvanizado para
não oxidarem e resistirem às adversidades do tempo.

Tachas e pregos de estofador


Para fixar tecido ou couro à armação de madeira dos móveis,
utilizam-se pregos de estofador (1). Para dar um bom
acabamento e para que não se vejam as tachas que prendem o
tecido ou couro das cadeiras e sofás, tapam-se com pregos de
estofador (2). Os pregos de estofador costumam ser dourados
e têm a cabeça redonda e oca.

Pregos-parafuso
Caracterizam-se por terem a espiga com rosca e por penetrar
na madeira dando voltas como um parafuso. Utilizam-se para
construções em madeira porque são muito resistentes e difíceis
de arrancar. Para os pregar na madeira dura é necessário fazer
previamente furos.

Pregos-parafuso especiais
Têm a cabeça chata e larga para fixar revestimentos de tecto.
Há pregos especiais para fixar placas onduladas, inclusivamente
um modelo em que a parte inferior da cabeça está coberta por
uma camada especial que garante a impermeabilidade.

3 Bricoficha
Parafusos

Tipos de cabeça
Os parafusos de cabeça com fenda (1) utilizam-se com chaves
de parafusos planas cujas dimensões devem coincidir exacta-
mente com a ranhura. Os parafusos Philips (2) são melhores
porque devido ao maior número de ranhuras oferecem um melhor
encaixe da chave de parafusos. Quanto mais ranhuras maior a
precisão, por exemplo os de tipo Pozidriv (3). Os parafusos com
cabeça Torq (4) têm uma forma em estrela de 6 pontas.

Parafusos para madeira


Diferenciam-se por terem a cabeça redonda, escariada e redonda
escariada. Os parafusos de cabeça escariada (1) e redonda
escariada (2) utilizam-se quando não é importante que fiquem
visíveis. Com os de cabeça redonda pode fazer-se mais força
e apertar mais o parafuso. Para fixar sanitários utilizam-se
parafusos de cabeça redonda escariada (3).

Comprimento dos parafusos


Para os parafusos de cabeça escariada (1), o comprimento é a
distância que vai da ponta ao extremo superior da cabeça. Para
os parafusos de cabeça redonda (2) o comprimento será desde
a ponta até à parte inferior da cabeça e para os parafusos de
cabeça redonda escariada (3), mede-se desde a ponta até à
parte superior cónica da cabeça.

Parafusos auto-perfurantes/de rosca


Os parafusos auto-perforantes Philips (1) têm uma rosca cortante
para que não seja necessário furar previamente a superfície.
Para placas finas de metal ou plástico utiliza-se o parafuso
parker (2).

Tirafundos
Os tirafundos utilizam-se para trabalhos em madeira. Estes
servem para unir solidamente as madeiras sem a preocupação
do aspecto visual. Têm a espiga mais larga e a cabeça hexagonal.

4 Bricoficha
Parafusos

Camarões
Há três tipos de camarões, em ângulo recto (1), aberto (2)
e fechado (3). Os três servem para pendurar qualquer objecto
e têm aproximadamente metade da espiga com rosca.

Parafusos para metais


Existem com cabeça plana escariada (1) e com cabeça
totalmente cilíndrica e plana por baixo (2). A diferença é que o
parafuso de cabeça plana escariada fica ao nível da chapa e
necessita dum serrilhado prévio. Ao contrário, o de cabeça
cilíndrica e plana por baixo, fica visível.

Parafusos métricos
Os parafusos métricos de cabeça hexagonal (1) podem ter rosca
ao longo de toda a espiga ou apenas numa parte. Se escolher
com rosca numa parte da espiga deve usar uma porca para
apertar. O parafuso métrico de cabeça redonda e abaulada (2)
tem um anel quadrado imediatamente abaixo da cabeça. Ao
apertar este anel deve enterrar-se na madeira evitando, assim,
que a espiga dê voltas e desaperte.

Porcas
As porcas "clássicas" (1) utilizam-se com uma chave fixa do
número correspondente. As porcas cegas ou cheias (2) não deixam
sair a rosca do parafuso métrico ao apertar, por isso é necessário
ter em conta o seu comprimento. As porcas de orelhas têm a
vantagem de não ser necessária qualquer ferramenta para as
apertar ou desapertar. Há outras porcas que têm um aro de
nylon para que não se desapertem por acidente.

Anilhas
Existem três modelos. A anilha plana ou estreita (1) que reparte a
pressão da porca ou da cabeça do parafuso métrico sobre uma
maior superfície. A anilha "Grower" (2) tem a mesma função que
a plana, mas pode ser bloqueada graças à sua abertura. A anilha
dentada ou de leque (3) pode usar-se em conjunto com uma
plana.

5 Bricoficha
Quadro de pregos e parafusos
Quadro de pregos e parafusos

PARAFUSOS MÉTRICOS DE CABEÇA REDONDA ABAULADA


PARAFUSOS MÉTRICOS DE CABEÇA HEXAGONAL
PREGO PARA REVESTIMENTOS ONDULADOS
PREGOS E

PREGO PARA PAINÉIS ISOLANTES


PARAFUSOS

PREGO PARA PLACAS DE GESSO

PARAFUSO AUTOPERFURANTE
PREGO DE CABEÇA REDONDA

PARAFUSO PARA MADEIRA


PREGO DE CABEÇA LARGA
PREGO DE CABEÇA CHATA

PARAFUSO PARA CHAPA


PREGO DE ESTOFADOR

PARAFUSO DE ROSCA
PREGO REVESTIDO
PREGO DE AÇO

TIRA-FUNDOS
GRAMPOS
TACHA

FUNÇÕES SOBRE MADEIRA

MONTAGENS COM MADEIRA

CARPINTARIA

SOLOS DE MADEIRA

PAINÉIS DE AGLOMERADO

PLACAS DE COBERTURA

PLACAS DE GESSO

PAINÉIS ISOLANTES

REVESTIMENTOS ONDULADOS

COURO/TECIDO

MÓVEIS (SOFÁS/CADEIRÕES)

ESTRUTURAS DE CERCAS

METAIS

FUNÇÕES SOBRE OUTROS MATERIAIS

PLACAS DE GESSO SOBRE PERFIS METÁLICOS

MATERIAIS DE PEDRA

PEDRA DURA E BETÃO, DOBRADIÇAS DE PORTAS

6 Bricoficha
Buchas

Buchas clássicas
As buchas são fabricadas em plástico ou nylon. A sua
particularidade é que ao entrar o parafuso, expande-se. Depois
de feito o furo, introduz-se a bucha batendo-lhe com o
martelo (o furo deve ser do mesmo diâmetro que a bucha para
que não fique solta).

Buchas para pregar


Existem buchas que têm um prego com rosca. Depois de feito
o furo só é necessário inserir a bucha batendo-lhe com o
martelo. Nalguns casos é necessário acabar de introduzir
apertando. Este sistema é mais rápido que a utilização de
parafusos (ex.: na colocação de rodapés ou folheados).

Buchas para fixações pesadas


São buchas metálicas que se utilizam para fixar objectos de
peso (aquecedores ou lavatórios) em materiais compactos
(betão, pedra). Ao apertar o gancho, parafuso ou camarão, o
prego é empurrado para o interior e os segmentos da bucha
expandem-se, fazendo pressão para todos os lados.

Buchas para paredes ocas


Para paredes ocas utiliza-se uma bucha de nylon (1) composta
por dois segmentos unidos pelas extremidades. Ao introduzir o
parafuso estes segmentos expandem-se dobrando-se ao mesmo
tempo. Para paredes exteriores e finas, utiliza-se a bucha de
ancoragem (2) que tem quatro patilhas.

Buchas para tabiques ou painéis


Utilizam-se para fixar objectos em tabiques ou painéis de
gesso. São buchas fabricadas em aço galvanizado que não
oxidam e não deixam marcas no gesso. Ao apertar o parafuso
as suas patilhas separam-se e dobram-se ao mesmo tempo.

7 Bricoficha
Buchas

Buchas basculantes
Costumam utilizar-se em tectos falsos (ex.: pendurar uma
lâmpada). Têm a forma de um parafuso com a espiga larga e
com rosca. Tem duas patilhas fixas. Depois de feito o
furo, insere-se a bucha com as patilhas dobradas e no interior
do furo estes abrem-se.

Quadro de buchas
BUCHA CORRENTE BUCHA PARA PREGAR BUCHA METÁLICA BUCHA DE NYLON BUCHA BUCHA DE PATILHAS BUCHA BASCULANTE
BUCHAS PARA PAREDES OCAS DE ANCORAGEM

UNIÕES
(RODAPÉS, PLACAS
DE TECTOS)

PAREDES MACIÇAS
- CARGAS LIGEIRAS
+ MÉDIAS

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PAREDES OCAS

TECTOS OCOS

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

Bricoficha 02.02
COLOCAR PLACAS DE
GESSO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAÇÃO
REVESTIR OS TECTOS
REVESTIMENTO E ACABAMENTO
REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO
DE DIVISÓRIAS
AS JUNTAS
CONSELHOS

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE GESSO

NÍVEL DE BOLHA : FITA MÉTRICA :


Um modelo de duas O retorno automático e o
bolhas vai permitir travão são opções muito
controlar o nível interessantes.
horizontal e vertical.

X-ATO : SERROTE :
O x -ato (tipo "stanley") é A linha de corte dos
útil para várias tarefas. serrotes variam bastante
As lâminas são de modelo para modelo :
descartáveis. faça uma boa escolha.

BERBEQUIM MARTELO DE
REVERSÍVEL : CARPINTEIRO :
Prefira um berbequim Para pregar nas placas
que também aparafuse. de gesso, utilize um
Os modelos sem fio são modelo de carpinteiro,
muito práticos. ligeiramente convexo
(martelo de orelhas).

SERRA DE RECORTES : LIMA :


A serra de recortes deve As limas de meia-cana
ter o tipo de lâminas são mais polivalentes
adequado ao material. que os modelos paralelos
ou circulares.

ESPÁTULA DE PINTOR TALOCHA :


: Ferramenta
Para betumar as placas indispensável para
de gesso, escolha um aplicar o gesso na
modelo bastante largo parede.
(ex. 16 cm).

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

PREPARAÇÃO
COLOCAR PLACAS DE GESSO

CORTE :
As placas de gesso são compostas de um interior em gesso,
reforçado, nas duas faces e cantos, por uma espessura de
cartão especial. Cortam-se com um x-ato : corte o cartão,
encetando profundamente o interior da placa. Quebre -a
com um golpe rápido e corte o cartão da outra face da
placa.

SERRAR :
As placas que não são cortadas a todo o comprimento
(incluindo, por exemplo, as aberturas para portas e janelas)
devem ser serradas com um serrote. Este é também o caso
das placas revestidas de material isolante, como o
poliestireno.

PEQUENAS ABERTURAS :
As pequenas aberturas para os interruptores eléctricos, ou
outras, cortam -se com a ajuda de uma serra de madeira,
uma verruma, uma serra craniana, ou uma serra de
recortes. Esta última será muito útil para os cortes
arredondados. A ferramenta eléctrica liberta mais poeira.

POLIMENTO :
Para eliminar irregularidades ao longo das partes cortadas
ou serradas, utilize uma lima grande ou uma lixadeira. Esta
operação é obrigatória para, seguidamente, betumar sem
problemas. Depois da massa seca, deve também passar
com a lixa para obter um acabamento perfeito.

AS REPARAÇÕES :
Preencha as irregularidades com massa, e efectue os
acabamentos com massa para juntas. Se os estragos forem
significativos, corte a parte danificada (por exemplo em
triângulo), substituindo-a por um pedaço de placa idêntico.
Sobre o gesso nu, aplique um primário ou massa para
juntas.

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

REVESTIR OS TECTOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

ESTRUTURA :
Para conseguir um tecto plano, é indispensável fixá-lo a
uma estrutura de madeira, paralelas ou cruzadas, bem
rectilíneas e com 47x22 mm de secção, no mínimo.
Coloque -a a uma distância de 40 cm, fixando-as com
pregos ou parafusos em cada 65 cm, pelo menos.

FIXAÇÃO :
Fixe as placas perpendicularmente à estrutura, ou seja, os
cantos curtos no sentido do ripado. Utilize uma escora para
segurar as placas. Para tectos com uma área grande,
deverá criar juntas de ligação, dispostas de forma
desencontrada.

PREGAR AS PLACAS :
Para pregar as placas utilize um martelo de carpinteiro (de
orelhas), de forma a fazer desaparecer os pregos no
interior do gesso. Não afaste os pregos a mais de 20 cm;
não os coloque a menos de 1,5 cm dos bordos serrados ou
cortados.

APARAFUSAR :
Aparafuse com uma aparafusadora eléctrica ou um
berbequim reversível. Assim, pode aplicar os parafusos
auto -perfurantes (vyflon) à profundidade desejada, e sem
pré -perfuração. A distância entre dois parafusos não pode
ser inferior a 25 cm .

PERFIS DE ACABAMENTO :
Para colocar os perfis de acabamento que vão unir as
paredes ao tecto, desenhe primeiramente a posição da
aresta inferior na parede (pode colocar pequenos pregos
provisórios para os segurar). Aplique massa nas duas faces
e depois nos ângulos. Por fim, elimine o excesso de massa.

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

REVESTIMENTO E ACABAMENTO
COLOCAR PLACAS DE GESSO

CIMENTO-COLA :
A humidade é o inimigo das placas de gesso. Portanto, só
podem ser directamente colocadas em paredes isentas de
humidade (caso contrário deverão ser colocadas sobre uma
estrutura). Para uma colocação directa, cole a s placas com
cimento -cola (se as paredes forem suficientemente
direitas).

ESTADO DA PAREDE :
O suporte deve estar firme (sem partes soltas e poeira)
para garantir a aderência do gesso. A maior parte das
superfícies empedradas não precisam de tratamento prévio.
Borrife os materiais porosos (betão celular, tijolos) ou
trate -os com um primário.

APLICAÇÃO DO CIMENTO -COLA :


Misture o cimento -cola em pó à quantidade de água
indicada. Terá cerca de 40 minutos para o utilizar. Aplique o
cimento -cola na parede, em quantidade suficiente, ou seja,
em fiadas verticais situadas a 10 ou 15 cm das arestas das
placas, e também uma ou duas fiadas na superfície das
placas.

A COLOCAÇÃO DAS PLACAS :


Aplique a primeira placa sobre o cimento -cola,
cuidadosamente, com a ajuda de uma régua de madeira e
um nível de bolha. Depois de pressionadas, a massa
conservará uma espessura entre 0,5 e 2,5 mm. Nas
paredes muito estragadas, encha os buracos mais
profundos com os desperdícios das placas.

LUTAR CONTRA A HUMIDADE :


Para evitar as consequências da humidade, coloque as
placas a 1 cm do chão : coloque calços provisórios, os quais
serão retirados depois das placas estarem fixas. Esta
técnica aplica-se à colocação sobre estrutura em madeira.

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO DE
DIVISÓRIAS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

REVESTIMENTO DAS PAREDES :


O revestimento de paredes irregulares necessita de uma
estrutura de madeira (ver os tectos). Fixe, horizontalmente
à parede e a todo o comprimento do chão e do tecto, ripas
distanciadas entre si de 50 a 60 cm, conforme a espessura
das suas placas. Coloque -as em volta das aberturas e onde
esteja previsto a fixação de objectos.

CONSTRUÇÃO DE UMA DIVISÓRIA :


Para a montagem de uma divisória, terá que executar um
verdadeiro trabalho de carpintaria, ou seja, uma estrutura,
ao longo da qual irá colocar as placas em ambos os lados.
Para erguer a estrutura utilize montantes de madeira de
45x45 mm (altura até 2,60 m) ou 45x70 mm (altura até
3,30 m).

MONTAGEM DA ESTRUTURA :
Monte as travessas ao comprimento do chão e do tecto,
com a ajuda dos meios de fixação (adaptados aos
materiais), colocados de 80 em 80 cm. Trace, sobre as
travessas, a colocação dos montantes : a distância entre
eles será exactamente igual à largura de uma placa. Em
seguida serre os montantes.

ACABAMENTO DA ESTRUTURA:
Fixe (de 80 em 80 cm) os montantes terminais contra as
paredes perpendiculares à divisória, e depois os montantes
intermédios (sigo o desenho), colocando os pregos em viés.
Utilize madeira ao alto desempenada e seca. Portas e
janelas : coloque uma travessa ao alto e um montante de
cada lado.

COLOCAÇÃO DAS PLACAS :


Coloque as placas verticalmente contra a estrutura,
começando pelos ângulos. Pregue, ou ainda me lhor
aparafuse-as à estrutura : para um revestimento, os lados
compridos das placas ficam perpendicularmente aos
sarrafos; para uma divisória ficam fixos nos montantes.

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

AS JUNTAS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

PREPARAÇÃO :
Não comece antes de secar e espere que a atmosfera ambiente se aproxime
das condições habituais. Retire a poeira das superfícies a unir. Limpe as
superfícies sujas (nunca com água). Encha os buracos e irregularidades com
massa para juntas.

FITA DE FIBRA ADESIVA :


Uma fita de fibra adesiva (muitas vezes autocolante) vem reforçar as arestas
das placas. A fita não se deve nunca sobrepor os cruzar, sob pena de deformar
a superfície das placas. Desenrole -a e cole -a ao comprimento das junções.

MASSA PARA JUNTAS :


Com a espátula encha as juntas de massa (em pasta pronta
a usar ou em pó). Depois de seca (16 a 24 h). Aplique uma
segunda camada. Os lados cortados e as uniões são
trabalhados a uma largura maior. Oculte a cabeça dos
pregos ou parafusos com a mesma massa.

ÂNGULOS REENTRANTES :
Aplique a massa nos dois lados do ângulo. Pegue numa fita
de malha adesiva e coloque -a sobre papel previamente
dobrado, ou numa banda em fibra de vidro (muitas vezes
auto -colante), pressionando-a no ângulo com uma
espátula. Cubra -a com uma camada de massa (ou duas, se
necessário). Limpe o excedente.

OS ÂNGULOS SALIENTES :
Pode reforçá-los com um perfil de ângulo ou uma fita de
fibra adesiva, reforçada com tiras metálicas. Corte -a ao
comprimento e dobre -a, seguindo o ângulo desejado.
Aplique massa no ângulo da parede e pressione aí a fita (as
partes metálicas viradas para o gesso.

POLIMENTO :
Somente necessário para eliminar as irregularidades das
juntas. Lixe somente depois da massa estar completamente
seca, sem danificar as fibras de cartão. Utilize folha de lixa
ou, de preferência, uma lixadeira eléctrica. Quanto à
decoração, pode cobrir as superfícies com tecido, pintura ou
azulejos.

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Bricoficha 02.02 “COLOCAR PLACAS DE GESSO“

CONSELHOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

DIMENSÃO DAS P LACAS :


A sua altura é de 2,60 m. A largura varia, à escolha, entre
60 e 120 cm : as placas mais largas pedem menos
parafusos, as mais estreitas são mais ligeiras e fáceis de
manipular. A espessura varia consoante a aplicação
desejada.

ARESTAS :
O mais frequente são as placas de gesso com arestas
biseladas ou redondas. No primeiro caso (biseladas), as
arestas permitem uma junção invisível (com aplicação de
massa para juntas). As arestas redondas permitem uma
união invisível e constituem um elemento decorativo.

PREGOS E PARAFUSOS :
Para fixar as placas utilize pregos especiais de 31 mm, ou
parafusos auto-perfurantes de 25 a 35 mm. Os parafusos
ou pregos para placas revestidas de um isolante, devem
ultrapassar a espessura das placas em 20 mm.

TRANSPORTE DAS PLACAS :


Deve carregar as placas na posição vertical e nunca
deitadas. Tenha cuidado para não danificar os ângulos.
Guarde-as num local seco, sobre um suporte plano ou
sobre uma estrutura de ripas com 40 cm de distância
máxima entre si.

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Bricoficha

Como colocar
uma fechadura

2.2
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Formão Riscador

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Berbequim Lima
eléctrico de serralheiro

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Mini-serra Chave
de metais de fendas

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Esquadro Serra craneana

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Brocas Fita métrica

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Tipos de fechadura

Direcção de abertura
No momento de escolher uma fechadura, temos de ter em conta se a porta
abre para a direita (destra) ou para a esquerda (canhota). Em função da
direcção de abertura da porta, instalamos uma fechadura com o trinco de
encosto para um lado ou para o outro.

Fechadura de encastrar
Este tipo de fechaduras está pensado para ser
instalado em portas de interior. Com o puxador
ou maçaneta, accionamos o trinco de encosto
para abrir a porta. Como opção, podemos
montar um trinco de fecho para uma maior
segurança, que é aberto e fechado com uma
chave.

Fechadura de cilindro
No caso de portas exteriores, colocamos uma
fechadura de cilindro, uma vez que são mais
seguras. Este tipo de fechaduras tem um
cilindro, o "canhão", colocado no alojamento
fixo, mas que pode ser substituído sem
necessidade de mudar toda a fechadura.

Fechadura visível
Existem casos em que não é possível instalar uma fechadura encastrada,
porque a porta não tem a grossura suficiente para albergá-la (portas de
grossura inferior a 40 mm). Neste caso, colocamos uma fechadura aparente
com trinco de encosto ou de fecho.

3 Bricoficha
A fechadura de encastrar

A que altura se coloca?


Antes de fazer qualquer furo, tiramos a medida de onde colocar a fechadura.
Normalmente, o puxador ou maçaneta está a 1,05 m do solo. Colocamos a
fechadura contra uma das faces da porta e à altura correspondente. Com um
lápis marcamos a margem superior e inferior e com um esquadro
transferimos estas medidas para o canto da porta.

O eixo de fixação
Com a ajuda de um riscador, marcamos o centro do canto da porta.
Colocamos a fechadura sobre o traçado, centramo-la em altura e marcamos
o seu contorno. Agora já temos a medida que a fechadura irá ocupar.

A perfuração
Com o berbequim e uma broca chata de um diâmetro semelhante à largura
da fechadura, efectuamos vários furos ao longo do espaço que ocupará. A
profundidade dos furos, que medimos previamente, é delimitada com a guia
de profundidade do berbequim.

O acabamento
Depois de feito o buraco, eliminamos os restos com um formão, deixando-o
totalmente liso para se poder encastrar a fechadura sem dificuldades. À
medida que o vamos "limpando", vamos verificando o que temos de escavar
para que a fechadura não fique com folgas.

A testa
Depois de colocarmos a fechadura, marcamos o contorno da testa para
escavá-lo posteriormente com um formão e para que fique totalmente
embutido no canto da porta.

4 Bricoficha
A fechadura de encastrar

Fazer um entalhe
Depois de tirar a medida da testa e de marcar o seu contorno, escavamos o
canto da porta (+/- 3mm) para que a fechadura fique totalmente encastrada.

Marcar as aberturas do puxador e do canhão


Colocando a fechadura sobre uma face da porta e à mesma altura que a
cavidade da testa, marcamos o sítio para o puxador e para o canhão.

A perfuração
Realizamos um furo com uma broca chata de um tamanho suficiente para
que a barra quadrada do puxador rode correctamente. Fazemos o mesmo
para o buraco da fechadura e para o canhão. Para evitar o estalar da
madeira à saída da broca, fazemos um furo em cada lado da porta.

Aparafusar
Colocamos a fechadura no orifício e aparafusamo-la com os parafusos
compridos (normalmente vêm com a fechadura). Colocamos o puxador,
certificando-nos de que fica bem preso para que a mola da fechadura não se
danifique e verificamos o seu bom funcionamento.

A chapa-testa
Para marcar na ombreira da porta onde se irão colocar os orifícios do trinco de encosto e do trinco de fecho,
cobrimos os dois com giz e fechamos a porta. Ao abri-la, ficará marcado onde fazer os furos.

5 Bricoficha
A fechadura de encastrar

A marcação
Depois de termos as marcas do trinco de encosto e do trinco de fecho na
ombreira da porta, colocamos a fechadura sobre as mesmas e marcamos o
contorno da placa e dos orifícios a efectuar.

Os orifícios
Depois de tirar a medida da profundidade dos trincos, efectuamos os furos
com o berbequim e a guia de profundidade. O acabamento final é efectuado
com o formão, certificando-nos que os trincos não tocam na madeira.

O entalhe para a chapa-testa


Com o formão, entalhamos a ombreira com muito cuidado. A chapa-testa
deve ficar exactamente ao mesmo nível que a ombreira da porta.

Fixação da chapa-testa
A chapa-testa é fixada com os parafusos compridos e temos de verificar se
os trincos coincidem exactamente com os orifícios; caso contrário, limamos
um pouco a fechadura onde seja necessário. Atenção: se limarmos
demasiado, a porta pode ficar com folgas e bater com o vento.

A chapa de protecção
Há alturas em que a chapa da fechadura tem de ser ligeiramente dobrada
para acabar de ajustá-la à ombreira da porta. Batemos suavemente com um
martelo para que o trinco de encosto passe sem se prender.

6 Bricoficha
A fechadura visível

A marcação
Colocamos o molde contra a face interior da porta e marcamos o local onde
é necessário colocar os orifícios dos parafusos e o canhão de segurança.
Efectuamos as mesmas marcas no lado contrário da porta.

A perfuração
Para fazer o orifício do canhão na parte exterior da porta, utilizamos uma
serra craniana com o mesmo diâmetro do canhão. Os orifícios dos parafusos
de fixação são feitos com a broca de madeira correspondente ao diâmetro do
parafuso.

A barra do canhão
Colocamos o canhão no orifício perfurado da porta (pela parte exterior) e
medimos o comprimento que deve ter a barra para se introduzir o suficiente
na fechadura. Com a mini-serra de metais, cortamo-la à sua medida.

Colocação da fechadura
Fixamos a fechadura e o canhão à porta com os parafusos (normalmente
vêm com a fechadura). Existem alguns modelos no mercado em que é
necessário desmontar a platina da fechadura, aparafusá-la e depois voltar a
montá-la novamente como embelezador.

A caixa de trincos
A caixa de trincos coloca-se na ombreira da porta à mesma altura que a
fechadura, para que coincida na perfeição com o trinco. Fechamos a porta
com o trinco para fora, colocamos a caixa de trincos na ombreira e
marcamos com um lápis a sua posição exacta.

7 Bricoficha
A fechadura visível

A testa
Na maioria dos casos, a caixa de trincos deve ficar embutida na ombreira.
Depois de marcado o seu contorno, fazemos a cavidade com o formão, tendo
muito cuidado para não a fazermos muito profunda, tendo de ficar ao mesmo
nível da ombreira.

A fixação
Utilizando os parafusos fornecidos com a fechadura, procedemos à fixação
da testa e verificamos se fecha bem. Se for necessário algum ajuste,
limamos um pouco.

As fechaduras múltiplas
Quando queremos ter uma maior segurança, podemos montar fechaduras
com vários trincos (3, 5 ou mesmo 6), tudo com uma mesma chave. Por
exemplo, alguns na vertical (ao alto e na base da porta).

O ferrolho
O ferrolho garante-nos um pouco de "segurança" e permite-nos entreabrir a
porta (abrindo o trinco com o puxador ou maçaneta) para ver quem está do
outro lado.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

Bricoficha 02.03
O TRABALHO DE PEDREIRO
LISTA DE MATERIAL
OS MATEIRAIS
AS FUNDAÇÕES
AS FUNDAÇÕES
AS TÁBUAS DE PERFIL
AS TÁBUAS DE PERFIL
A ARGAMASSA
ANTES DA CONSTRUÇÃO
CONSTRUIR
CONSTRUIR
ALVENARIA
ESPESSURAS DE PAREDES
APARELHAMENTOS
PREENCHER COM ARGAMASSA
JUNTAS DIVERSAS

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

LISTA DE MATERIAL
O TRABALHO DE PEDREIRO

NÍVEL DE BOLHA : FIO DE PRUMO :


Um modelo com duas Por vezes possui uma
bolhas permitirá peça de madeira, à volta
controlar o nível da qual poderá enrolar o
horizontal e vertical. fio.

COLHER DE PEDREIRO COLHER DE PEDREIRO


: PARA JUNTAS :
O lado biselado permite Com uma lâmina fina e
levantar o cimento da plana (de 8 a 12 cm),
talocha. serve para formar e
alisar as juntas.

PÁ : FITA MÉTRICA :
De preferência escolha Existem metros
um modelo com lâmina articulados e fitas com
de aço temperado. enrolamento automático
(com ou sem travão).

MARTELO DE A MARRETA :
PEDREIRO : Um martelo muito
A sua pena cortante robusto para demolir ou
serve para partir tijolos. talhar tijolos e para
trabalhos pesados.

BETONEIRA : CARRINHO DE MÃO:


Pode ser alugada no AKI, Atenção ao peso depois
funciona com um motor de carregado e às vias
elétrico alimentado a 220 de acesso ao local de
V. trabalho.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

OS MATEIRAIS
O TRABALHO DE PEDREIRO

ESCOLHA :
Os materiais de construção apresentam-se sob formas
diversas, tais como (entre outras) pavimentos de betão ou
blocos de betão celular, sendo os tijolos os mais
frequentemente utilizados. Existem em diferentes formatos
e qualidades.

FORMAS :
Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente
fechado. Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu
comprimento, os quais representam mais de 40% do seu
volume total. Os furos de um tijolo perfurado a toda a sua
espessura ocupam somente 15 a 40% do volume total.

DUREZA DOS TIJOLOS :


De acordo com a sua dureza, os tijolos não têm todos a mesma utilização.
Escolha-os de acordo com a função da parede : mestra ou não, conduta interior
ou exterior da chaminé, fundações...(ne ste caso, os blocos autobloqueadores
resistente e estanques, são os mais indicados).

UM POUCO DE VOCABULÁRIO :
De acordo com a superfície visível, depois de levantada a pare de, diz-se que o
tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em atravessado (topo
visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os tijolos podem ser
cortados segundo várias formas com o nome de meio tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de
tijolo, em m eio tijolo para parede a travar e meia -espessura. Existem ainda no
mercado outros formatos, cujas dimensões não correspondem ao sistema
modular, mas que são frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 -
15.3x20x24.

FORMATOS :
No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em
módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões,
acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10 cm.
Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários.

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AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO

FUNDAÇÕES :
Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados, como
tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o desmoronamento
da construção e reter a humidade. Para obras a efectuar no jardim, opte por
fundações superficiais em solo estável.

MATERIAL :
As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há
preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros metálicos)
e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas progressivamente).

COLOCAÇÃO :
Para uma parede pequena, a colocação das fundações
determina -se a "olho" para a construção de um alpendre,
pregue tábuas a estacas enterradas no chão, as quais
formarão ângulos rectos.

TERRAPLANAGEM :
Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão
delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que fez
um bom trabalho, verifique se as diagonais da figura obtida
têm o mesmo comprimento. No sítio das fundações, cabe a
uma profundidade de 80 a 90 cm.

DIMENSÕES :
A largura das fundações é um factor muito importante. Esta
deve ser igual a três vezes a largura da parede que vai
construir. A largura da parede é igual à largura do tijolo que
irá utilizar.

AREIA :
Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de
fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue a
areia, de forma a torná -la mais compacta e a obter uma
base sólida.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO

COFRA GEM :
Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10 cm de
largura e 2 cm de espessura, as quais são fixadas a
estacas. Depois faça uma armação de aço, de preferência
com varas de 4 a 5 mm de diâmetro, dispostas no sentido
do comprimento da cofragem.

ARMAÇÃO :
Perpendicularmente sobre as varas coloque outras, cujo
comprimento será igual à largura da cofragem. Fixe-as às
outras varas com fio de arame, e com uma distância de 15
cm entre elas. Esta armação pode ser colocada sobre
pequenas pedras ou blocos de madeira, para evitar o
contacto com o chão.

COLOCAÇÃO DO BETÃO :
Prepare o betão, na proporção de uma parte de cimento
para duas de areia grossa e três de gravilha. Depois verta o
betão. Durante esta operação utilize um pau para mexer o
betão, para que este se espalhe bem em toda a superfície
da cofragem, sem deixar buracos.

ELIMINAÇÃO DO AR :
Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas em
vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas de ar e,
também, calcar o betão, enquanto fresco. Depois alise a
superfície com uma espátula. Deixe secar durante vários
dias.

PLACA DE FUNDAÇÃO :
Em certos casos é possível dispensar a cofragem e deitar o
betão directamente no fosso. Neste caso, verifique com
muita atenção e o betão não se mistura com a terra, caso
contrário não ficará tão sólido.

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AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO

UMA PAREDE BEM DIREITA :


Como é natural, as paredes devem ficar bem direitas, assim
como os ângulos e extremidades. Portanto, para o ajudar,
utilize as chamadas "tábuas de perfil", as quais são
colocadas nas extremidades das paredes, com a face lisa
aplainada contra a alvenaria.

FIXAÇÃO DAS TÁBUAS DE PERFIL :


Trata -se de tábuas co m 10 x 7.5 cm de secção e cujo
comprimento depende da altura da parede a construir. Na
base coloque suportes de madeira para evitar que a
estrutura se desloque durante o trabalho. Coloque escoras
de lado, fixados obliquamente.

HORIZONTALIDADE :
As tábuas de perfil devem estar perfeitamente verticais e os
suportes devem assentar horizontalmente no chão.
Verifique o nivelamento com o fio de prumo, no lado
abrigado do vento, para maior segurança. A seguir deverá
marcar na estrutura a altura de cada fila de tijolos.

ALTURA DAS FIADAS :


A altura de uma fiada corresponde à altura de um tijolo
mais a e spessura da junta. Mas as dimensões dos tijolos
podem variar devido à cozedura. Portanto, coloque 10
tijolos frente a frente e calcule a sua espessura média. À
medida obtida acrescente a espessura da junta. Marque a
medida final numa régua.

COMPRIMENTO DOS TIJOLOS :


As juntas verticais devem ficar perfeitamente alinhadas.
Para tal, coloque 10 tijolos lado a lado (na posição que
terão no futuro), e calcule o comprimento médio do lado
visível. A seguir marque a medida obtida na régua.

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AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO

COMPRIMENTO DA PAREDE :
A parede começa, geralmente , por um tijolo isento de junta.
Tendo os cálculos sido efectuados na base de um tijolo mais
numa junta, você deverá, para calcular o comprimento total
da parede, diminuir a espessura de uma junta à soma do
comprimento calculado anteriormente. Marque o res ultado na
régua.

HORIZONTALIDADE DOS PERFIS :


Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal, situada
à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma régua, sobre
a qua l será colocada o nível de bolha, e faça um traço a lápis
rente à face superior da régua. Repita esta operação para
cada régua de perfil.

HORIZONTALIDADE DAS FIADAS :


Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à
primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para esta
última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil, transfira
o traço horizontal que marcou neste último.

PONTOS DE MARCAÇÃO :
A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir
precisamente as marcas indicando a altura das fiadas sobre
os outros perfis : tijolos e juntas ficarão perfeitamente
horizontais se fizer corresponder os traços do perfil com os
da régua.

CORDEL :
Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique um
cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à altura das
primeiras marcas, com um nó ou com um prego. Neste
último caso não enterre demasiadamente o prego, pois terá
que o deslocar de uma fiada para outra.

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A ARGAMASSA
O TRABALHO DE PEDREIRO

UNIÃO :
A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou cal, areia
e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já preparada,
tendo somente que acrescentar água.

ARGAMASSA PREPARADA :
A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura são
sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma quantidade de
água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por exemplo, em pequenos
trabalhos de reparação.

PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA :
Para empreender trabalhos de maior envergadura, a melhor
solução é alugar uma betoneira. Se quiser misturar a
argamassa com a pá, faça -o numa superfície plana e limpa.

PROPORÇÕES DA MISTURA :
Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de
argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare 150 L
de mistura, respeitando as proporções seguintes : cimento
1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos maciços : cimento 1; cal
0.25; areia 2.5.

MISTURA :
Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem com a
pá, até que a mistura ganhe uma coloração homogénea.

ÁGUA :
Servindo -se da pá, dê uma forma de coroa à mistura,
dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a mistura
que se encontra nos bordos dentro da água, até obter uma
pasta homogénea. Enterre a pá na argamassa e retire -a; se
formar uma fenda, é porque está pronta a ser utilizada.

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ANTES DA CONSTRUÇÃO
O TRABALHO DE PEDREIRO

CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS :
Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as
condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de geada
ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma chuvada
forte quando estiver na obra, pare de trabalhar e cubra-a
com uma lona ou uma tela plástica.

ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS :


Se tiver que armazenar os tijolos durante algum tempo,
não os deixe colocados directamente sobre o chão.
Coloque-os, por exemplo, sobre um suporte feito de traves
e tábuas. Atenção ao gelo, pois é o inimigo n°1 dos tijolos :
cubra -os bem para evitar que se partam.

TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA ARGAMASSA :


A argamassa deve ser utilizada no espaço de 2 h, o que
implica a sua aplicação rápida. Portanto, ao seu alcance
deverá ter tijolos em quantidade suficiente, para não ter
que os ir buscar no decurso do trabalho. Coloque a
argamassa dentro de um balde que terá sempre à mão.

TESTE :
É fundamental que haja uma boa aderência da argamassa
aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste : com a colher de
pedreiro coloque uma camada de argamassa sobre um
tijolo, pressionando-a depois contra outro tijolo. Separe -os
ao fim de um minuto : se a argamassa estiver igualmente
repartida pelos tijolos, é porque a aderência é boa.

ADERÊNCIA :
A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão
demasiados secos : molhe-os ligeiramente na véspera do
trabalho. A estrutura do tijolo também pode influenciar a
aderência, por não absorverem suficientemente a água da
argamassa. Neste caso, reduza a proporção de cal na
mistura.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO

APLICAÇÃO DA ARGAMASSA :
Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde irá
colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais espessa
que a junta prevista, com a ponta da colher de pedreiro
deve sulcar ligeiramente a camada de argamassa.

COLOCAÇÃO DO TIJOLO :
Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado
perfeitamente paralelo ao cordel g uia. Faça-o deslizar sobre
a argamassa, da esquerda para a direita, de forma a
empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a colher recupere o
excedente de argamassa e deite -a para o balde.

O SEGUNDO TIJOLO :
Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro tijolo,
numa camada um pouco mais espessa que a junta vertical
prevista. Faça também deslizar o segundo tijolo
lateralmente na argamassa e batendo-lhe com o cabo da
colher. O tijolo deve ficar paralelo ao cordel e a 1 mm de
distância deste.

A SEGUNDA FIADA :
Depois de construída a primeira fiada, a régua de medida
horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda fiada. Para tal,
com giz ou com lápis, transfira para os tijolos da primeira
fiada a colocação exacta dos tijolos da segunda fiada, com
a ajuda da régua.

PAREDE INCLINADA :
Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução
dos primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os
tijolos em posição inclinada. Portanto, não se esqueça de
verificar regularmente a verticalidade com uma régua.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO

TIJOLO S CURVADOS :
Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem uma
forma irregular, coloque-os com a parte abaulada para cima
e as extremidades no alinhamento do cordel : assim,
poderá colocar correctamente as fiadas seguintes.

COLHER DE PEDREIRO :
É sempre necessário a utilização de uma colher de pedreiro
apropriada. Destros e canhotos devem certificar-se de que
escolheram o modelo que lhes convém. Os primeiros terão
mais facilidade a construir da esquerda para a direita, e os
segundos no outro sentido.

JUNTAS :
Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa das
juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para isso é
necessário que a argamassa ainda não esteja muito rija.
Não se esqueça das juntas colocadas às extremidades da
parede, colocadas contra as tábuas de perfil.

CORTAR TIJOLOS :
Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na horizontal,
coloque o escopro no sítio do corte e bata -lhe com a
marreta, ou então, com o escopro, entalhe ligeiramente o
tijolo sobre a linha. Aplique um golpe seco para separar as
duas partes.

REBARBADORA :
Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou
para pequenas quantidades, um berbequim equipado com um
disco de cortar ped ra. Tome as precauções necessárias : use
óculos de segurança.

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ALVENARIA
O TRABALHO DE PEDREIRO

MEIA ESPESSURA :
Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura. Para
os cortar, retiram-se pequenas quantidades de matéria com
o e scopro, fazendo girar o tijolo.

UNIÕES E ÂNGULOS :
A união de duas paredes exige uma junção sólida, que se
consegue por meio de tijolos comuns às duas paredes. Para
os ângulos rectos, o aparelhamento mais simples é o
Designado de dente ou de espigão, não sendo preciso
cortar os tijolos.

ACABAMENTO :
Para preservar o topo da parede e torná -la mais estanque
(sobretudo para as paredes exteriores de jardim, ...) é
necessário um acabamento ou um último assentamento de
tijolos rijos, normalmente colocados de cutelo, com a face
de parede visível, ligados por uma argamassa muito sólida.

FIADA :
Para construir uma fiada de tijolos colocados em cutelo,
faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma camada de
argamassa sobre a última fiada, depois barre a face de
assento do tijolo, sem ultrapassar os bordos : corte o
excedente em "bisel". Coloque o tijolo no lugar, fazendo-o
deslizar sobre a argamassa.

FERROS :
Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos
(ferros), que deverão ficar presos na juntas de argamassa e a
uma distância de 60 cm entre si. Ferros direitos também
podem ser utilizados para reforçar a união entre duas
paredes.

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ESPESSURAS DE PAREDES
O TRABALHO DE PEDREIRO

PAREDES COM A FACE DE ASSENTAMENTO VISÍVEL :


A função das paredes vai determinar, a sua espessura. Esta
é determinada pelo formato dos tijolos e do aparelhamento
empregue. As paredes com os tijolos colocados com a face
de assentamento visível servem para a construção de
tabiques de separação : os tijolos são dispostos sobre a
face de parede, com a face assentamento visível.

PAREDES EM MEIO TIJOLO :


Estas paredes são recomendadas para a construção de
divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas
dependências (garagem, alpendre). De fácil construção, os
tijolos são colocados sobre a face de assentamento, não
havendo necessidade de se cortar muitos tijolos.

PAREDES DE UM TIJOLO :
Estas paredes têm por espessura o comprimento de um
tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou uma viga. A
regulação da humidade, assim como o is olamento térmico,
são melhores que no caso precedente, se bem que as
paredes duplas obtenham os melhores resultados.

PAREDES DUPLAS :
Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de
meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um material
isolante. Estas paredes são ligadas uma à outra com ferro.
A sua resistência é comparável à das outras paredes.

DIREÇÃO :
Se tiver que construir uma parede com uma espessura
superior a um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro
construir a fiada da frente (da esquerda para a direita), e
depois, no retorno, a fiada de trás (da direita para a
esquerda).

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

APARELHAMENTOS
O TRABALHO DE PEDREIRO

APARELHAMENTOS :
Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros. A escolha
de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto estético : este tem um
papel importante na solidez da construção, pelo que deve ser adaptado em função
da construção.

JUNTAS :
Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a sua
parede desmoronar-se -ia com um forte embate. Posicione os tijolos em fiadas, de
forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura, de forma a
garantir a solidez da
obra.
MEIO TIJOLO :
O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são colocados
sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É um aparelhamento
muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos. Permite uniões em ângulo,
em "T" e em
cruz.

APARELHAMENTO VERTICAL :
Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível, outras com o
topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as uniões em ângulo, em "T" e
em cruz. As paredes construídas desta forma têm por espessura mínima o
comprimento de um tijolo.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

PREENCHER COM ARGAMASSA


O TRABALHO DE PEDREIRO

LIMPEZA :
As juntas de ligação devem ser escavadas a uma
profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de juntas,
pouco tempo depois de ter colocado a arg amassa. Escove
as superfícies cuidadosamente com uma escova dura, de
forma a eliminar todos os vestígios de argamassa. Depois
molhe a parede com um jacto de água.

RESTOS DE ARGAMASSA :
Se não conseguir eliminar os restos de argamassa, lave a
parede com uma solução de ácido clorídrico (uma parte
para vinte partes de água). Aplique esta solução com uma
escova sobre a parede molhada (proteja os olhos). Após
alguns minutos, lave a parede com um jacto de água
potente.

ENCHIMENTO COM ARGAMASSA :


Esta argamassa prepara -se da mesma forma que a
anterior, excepto para os muros exteriores não leva cal.
Qua ndo juntar a água, faça com que fique quase "seca" e
granulosa. Se a apertar um pouco entre os dedos, não
deverá perder água.

JUNTAS :
Coloque argamassa sobre a talocha e enco ste-a contra a
junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma colher
para juntas e, depois, dê o acabamento escolhido por si.

JUNTAS VERTICAIS :
Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão
e, com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas
juntas. Se necessário, humedeça novamente a parede.
Depois de ter feito o enchimento das juntas, limpe a parede
com uma escova macia para eliminar restos de massa.

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Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“

JUNTAS DIVERSAS
O TRABALHO DE PEDREIRO

NATUREZA DA PAREDE :
A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado. Geralmente,
um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que os tijolos irregulares
(antigos) ficarão mais valorizados com juntas rugosas, até mesmo escovadas.

COR :
Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de
enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação. Se
quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado várias
misturas coloridas.

JUNTAS CHEIAS :
As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São muito
resistentes e combinam bem com os tijolos de superfície
um pouco rugosa. Tornam impossível qualquer infiltração
de água na parede.

JUNTAS RECUADAS :
Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão mais
relevo à parede. Saiba que aumentam a superfície porosa
da parede, o que as torna mais resistentes ao gelo e ao
calor, mas diminuem um pouco a solidez do conjunto,
sendo também muito sensíveis à chuva.

JUNTAS OBLÍQUAS :
Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo
também um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são
muito difíceis de executar para um principiante.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

Bricoficha 02.05
CONSTRUIR UM TERRAÇO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAÇÃO
ESCOAMENTO DO BETÃO
MOSAICOS E PLACA DE BETÃO
MOSAICOS SOBRE CAMA DE
AREIA
LAJES
LAJES

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

LISTA DE MATERIAL
CONSTRUIR UM TERRAÇO

PÁ DE PEDREIRO E PÁ RÉGUA METÁLICA :


PARA CAVAR : Perfis direitos em
De preferência, escolha alumínio de vários
modelos sólidos, em aço comprimentos, são fáceis
temperado. de utilizar.

MAÇO EM BORRACHA : NÍVEL DE BOLHA /


Para colocar as lajes ou NÍVEL DE ÁGUA :
mosaicos nivelados, sem Para medir a
os danificar. horizontalidade de dois
elementos distantes,
escolha o nível de água.

FITA MÉTRICA : ESCOVA :


Existem modelos Permite espalhar a areia
articulados e outros com fina que deve penetrar
enrolamento automático. bem nas juntas.
Estes últimos podem ter
um travão.

REBARBADORA : BETONEIRA :
Escolha um disco de Eléctrica ou térmica.
diâmetro adequado ao Pode alugá -la nas lojas
pavimento e scolhido. AKI.

CARRINHO D E MÃO : COLHER DE PEDREIRO


Tenha em conta o seu :
peso depois de O lado biselado permite
carregado, e as vias de tirar o cimento da
acesso ao local de talocha .
trabalho.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

PREPARAÇÃO
CONSTRUIR UM TERRAÇO

COLOCAÇÃO :
Um terraço pode ser considerado como um prolongamento da casa. Portanto,
tenha em conta a direcção dos ventos dominantes (colocação de paraventos,
se necessário) e a posição do sol ao longo do dia. Calcule as dimensões do
terraço, eventualmente com a ajuda de um plano.

NIVELAR :
Um terraço deve ser plano e não deve apresentar qualquer irregularidade. O
que não é a mesma coisa que um nível horizontal. Neste último caso, a água
da chuva estagnaria sobre o terraço. Um terraço com o nível irregular
deteriorar-se -ia muito depressa.

INCLINAÇÃO :
Um terraço deve apresentar uma certa inclinação (1 a 2
cm/metro), afim de facilitar o escoamento das águas da
chuva. O sue nível superior deve ficar, pelo menos, 3 cm
abaixo da soleira da porta. Faça com que a água escorra
para um escoadoiro ou para o jardim.

ESCAVAR :
Delimite a delimitação do futuro terraço com a ajuda de
estacas de marcação e cordéis. Desta forma evitará ter que
escavar para além do necessário. Faça uma escavação até
25 cm de profundidade, com a ajuda de uma pá. Obtenha
uma profundidade o mais nivelada possível. Elimine as
eventuais raízes.

HORIZONTALIDADE :
Para respeitar a inclinação desejada, deverá delimitar um
plano horizontal com um nível de bolha e uma viga
rectilínea, ou um nível de água. Com as estacas enterradas
a 1 m de distância, desenhe a altura exacta do terraço,
tendo em conta a inclinação.

PLACA DE BETÃO :
Uma simples placa de betão pode servir de terraço. Mas o
betão serve, sobretudo, de suporte ao pavimento. O betão
é deitado numa armação de madeira. Um plástico armado
sobre o chão, evita uma evacuação demasiado rápida do
betão. Faça uma junta de dilatação em polistireno entre a
casa e o terraço.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

ESCOAMENTO DO BETÃO
CONSTRUIR UM TERRAÇO

ARMAÇÃO :
Depois de ter colocado o plástico armado, coloque um a
rede até 3 ou 5 cm dos bordos da armação de madeira.
Esta rede reforçará a resistência do betão e evitará
qualquer fissura, em caso de forte pressões.

PREPARAR O BETÃO :
Prepare você mesmo o betão com a ajuda de uma
betoneira. Deve estar suficientemente húmido, de maneira
a colar à pá. Se ficar aos bocados, é porque está demasiado
seco. Neste caso acrescente água. Proporções usuais para
um 1 m³(em Kg) : água – 1,5, cimento – 3, areia – 6,
gravilha – 13.

ESCOAMENTO DO BETÃO :
Você pode escoar 12 m² de betão de uma só vez, o que
permite evitar fendas e pontos fracos. Para superfícies
maiores, fa ça juntas de dilatação. Reparta bem o betão em
toda a superfície. A placa deve ter, no mínimo, 10 cm de
espessura.

COMPACTAÇÃO :
Para obter uma superfície bem plana, devera co mpactar,
nivelar e alisar o betão com uma régua metálica : coloque-
a à superfície da armação, puxando -a num movimento de
ziguezague. Volte a encher, se necessário. Instale uma
prancha de alicerce, para não danificar o betão.

REGA :
O betão vai secar mais ou menos depressa, dependendo da
humidade do ar. Com o tempo muito seco, o betão poderá
secar demasiado depressa. Será necessário regá-lo com
regador ou mangueira. Poderá retirar a armação de
madeira após uma semana.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

MOSAICOS E PLACA DE BETÃO


CONSTRUIR UM TERRAÇO

LIMPEZA :
Uma placa de betão é um bom suporte para mosaicos. O betão oferece uma
grande estabilidade. A areia, pelo contrário, pode ser mais facilmente levada
pelas águas da chuva. Por outro lado, o betão não deixa passar as ervas
daninhas. Após o escoamento do betão, aguarde 4 a 5 semanas antes de
começar a colocar os mosaicos. O betão estará seco. De qualquer maneira,
limpe mais uma vez a placa. Escove -a e, finalmente, regue -a .

CIMENTO :
Afim de obter uma boa aderência entre a placa e a
argamassa, sobre a qual os mosaicos serão colocados,
recomendamos que coloque uma fina camada de cimento
(cerca de 2 mm) sobre o betão, e regue muito ao de leve.
Estenda bem a camada com uma vassoura de pelos rígidos.

A ARGAMASSA :
Poderá então colocar uma camada de argamassa com 2.5 a
3 mm de espessura (composição : 2 partes de cimento para
3 de areia, completada com uma emulsão plástica). A
humidade da argamassa deve estar perfeita (não deve
escorrer ao ser pressionada, assim como não deve cair em
bocados pequenos).

COLOCAÇÃO DOS MOSAICOS :


Utilize um cordel para colocar os mosaicos, afim de
respeitar o plano e a horizontalidade. Trabalhe por etapas,
para evitar que a argamassa seque antes de colocar os
mosaicos.

CORTE :
Se for suficientemente previdente, fará com que tenha um mínimo de mosaicos
para cortar. Trace as linhas ao longo das quais deverá cortar e coloque um
disco na sua rebarbadora, adequado a este tipo de trabalho. A utilização de
óculos de segurança é aconselhável.

COLAGEM :
Se os mosaicos forem da mesma espessura, sem irregularidades na face de
colocação, e se o suporte for uma placa de betão perfeitamente plana, então
poderá optar pela colagem dos mosaicos. Existe cimento -cola especialmente
preparado para este efeito.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

MOSAICOS SOBRE CAMA DE AREIA


CONSTRUIR UM TERRAÇO

ESCAVAR :
Se desejar colocar um terraço sem utilizar a placa de betão,
deverá, certamente, fazer uma escavação (cuja dimensão é
delimitada por estacas). Esta última deverá ter uma
profundidade de 15 a 20 cm. Á volta deverá ser feita uma
armação de madeira e apresentar uma inclinação de 1.5 a
2 cm/metro.

AREIA :
Deposite 10 cm de areia, que servirá de suporte aos
mosaicos, repartindo-a de forma a que esta ultrapasse a
altura da face de armação. Coloque de seguida uma
camada de cimento com 2 mm, para estabilizar a areia.
Finalmente, comprima e alise a superfície.

MOSAICOS :
Coloque os mosaicos sem se deslocar sobre a cama de
areia. Coloque -os directamente no lugar, partindo de uma
linha recta, e apertando-os bem uns contra os outros, com
um maço de borracha, martele devagar, até que fiquem
bem unidos.

CORTE :
Tente reduzir ao mínimo o trabalho de corte. O acabamento
dos lados exige, frequentemente, o corte de vários
mosaicos. Uma rebarbadora, permite executar o trabalho
com fa cilidade. Proteja-se com óculos e luvas de segurança.

ACABAMENTO :
Com todos os mosaicos colocados, deverá dar um
acabamento aos rebordos do terraço. Quando estão bem
ape rtados, comprima a terra à volta do terraço, e espalhe
areia fina, a qual deverá penetrar bem nas juntas.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

LAJES
CONSTRUIR UM TERRAÇO

ESTÉTICA :
As lajes dão aos terraços um bonito aspecto rústico. Existem várias espécies,
de diferentes cores.

DIMENSÕES :
Se utilizar lajes deitadas precisará de menos elementos que se as aplicar sobre
os cantos. O cálculo da quantidade necessária faz-se por metro quadrado,
dependendo da dimensão do tipo de laje da sua preferência.

PREPARAÇÃO :
Delimite as dimensões do terraço e escave a uma
profundidade de 10 a 15 cm. No caso de solo argiloso,
demasiado mole, escave até 20 ou 25 cm. Faça uma
armação em madeira. Espalhe uma camada de areia, regue
e nivele à altura desejada.

ASSENTAR :
Coloque as lajes, assentando -as com a ajuda de um maço
de borracha, de forma a que os elementos fiquem bem
unidos entre si. Não bata ao centro, mas sim nas
extremidades. Quando um elemento fica demasiado
enterrado, retire -o, junte um pouco de areia, e recoloque-o
depois.

CALCETAMENTO :
Coloque as lajes fila por fila, de acordo com o esquema
decidido. Verifique regularmente o plano e a
horizontalidade. Antes da colocação de cada fila, estenda e
nivele a areia à altura certa.

CORTE :
As lajes devem ser sempre colocadas segundo uma ordem
precisa. As juntas pequenas não devem tocar-se jamais.
Portanto, deverá cortar o empredado que ficará aos cantos
do terraço, utilizando, para tal, uma rebarbadora com um
dis co de diâmetro suficientemente grande.

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Bricoficha 02.05 “CONSTRUIR UM TERRAÇO“

LAJES
CONSTRUIR UM TERRAÇO

AREIA :
Depois da lajes assentes, estenda uma camada de areia
a toda a superfície e regue, afim de obter uma mistura
bem maleável, que penetrará nas juntas. Quando estas
se encontram cheias, varra o que sobrou da areia.

DESENHO :
Se o desenho dos tijolos na construção
de paredes tem um papel fundamental,
aqui limita-se sobretudo ao aspecto
estético. Tudo depende do seu gosto
pessoal, assim como da cor e dimensão
dos elementos utilizados.

Indicamos alguns desenhos :


1. Em espinha

2. Em grelha

3. Livre

4. À grega

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

Bricoficha 02.06
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM
ALGEROZ
LISTA DE MATERIAL
ALGUMAS GENERALIDADES
A COLOCAÇÃO
A MONTAGEM
A COLOCAÇÃO
AS FIXAÇÕES
OS ALGEROZES EM ZINCO

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CAIXA E SERRA DE BERBEQUIM /


ESQUADRA : APARAFUSADORA :
Os meios indispensáveis Prefira um berbequim
para serrar em ângulo que também aparafuse.
reto de (90°). Um modelo sem fio será
ainda mais prático.

SERRA DE METAIS : ESCADA :


Uma serra de metais Uma escada com um
permite igualmente o sistema de afastamento
corte de matérias facilita-lhe o trabalho.
plásticas.

PINCEL : NÍVEL E FIO DE


Para aplicar um PRUMO :
Dois meios práticos para
revestimento especial no
marcar o trajecto do
algeroz, pode utilizar
algeroz.
pincel ou trincha.

LIMA : ALGEROZES :
As limas de meia -cana É a superfície do telhado
são mais polivalentes e, portanto, a
que os limatões ou que quantidade de água de
as paralelas. escoamento, que
determinará o diâmetro
dos algerozes.

ELEMENTOS DO SUPORTES DE
ALGEROZ : FIXAÇÃO :
Elementos especiais Ta nto o algeroz como os
permitem fazer as tubos de escoamento são
ligações ou fechar fixados com abraçadeiras
extremidades. e ganchos de formato
variáveis.

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

ALGUMAS GENERALIDADES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UN ALGEROZ

ESCOAMENTO :
A água da chuva deve escoar afastada das paredes e fundações. Caso
contrário, se as fundações não estiverem bem isoladas, as paredes come çarão
a ganhar humidade. O escoamento das águas pluviais faz-se pelos algerozes e
tubos de escoamento.

CONTROLE :
As abraçadeiras de fixação do algeroz e dos tubos de escoamen to exigem um
controle regular, ou seja, uma vez por ano. Os suportes ferrugentos podem
conduzir à inclinação do algeroz que pode romper. A inclinação pode modificar-
se ou, até mesmo, anular-se.

DIVERSOS TIPOS :
Os dois tipos são os algerozes em "G" (meio-círculo) e em
"U" (de fundo plano). São fixos por meio de ganchos
chumbados à parede, ou fixados à cimalha que disfarça as
extremidades das vigas. Nas casas antigas podem se r
encaixados numa armação de madeira colocada sobre
calços.

INCLINAÇÃO :
A água da chuva nunca deve estagnar nos algerozes, pelo
que devem ser suficientemente inclinados. O de clive, em
direcção ao tubo de escoamento, é geralmente de 3 mm
por metro de algeroz.

MANUTENÇÃO :
O algeroz enche -se rapidamente de folhas e de lixo, e pode
servir de abrigo a ninhos de pássaros. Se estiver cheio e
uma chuvada forte não o desbloquear, os estragos serão os
mesmos que se não existisse algeroz ! A manutenção anual
é, portanto indispensável. Coloque também um ralo à
entrada do escoamento.

DIÂMETROS :
Os diâmetros dos algerozes e dos tubos de escoamento
dependem da superfície a servir, ou seja, da á rea do
telhado.

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATÉRIA PLÁSTICA :
Para colocar um algeroz novo ou substituir um modelo antigo em zinco, prefir a
uma nova instalação em plástico, geralmente em PVC. Os algerozes em zinco
devem ser soldados, o que, mesmo para uma pessoa com experiência, não é
tarefa fácil. Os algerozes, escoamentos em PVC e seus acessórios são unidos
entre si com uma cola especial ou um mastique.

ARMAÇÃO DE MADEIRA :
Se o seu antigo algeroz estiver encaixado numa armação
de madeira, em bom estado, conserve -a para lá colocar o
novo algeroz. Caso contrário, deverá substituir tudo por um
algeroz em "G" ou em "U", fixos por meio de abraçadeiras.

FIXAÇÃO :
Um algeroz suspenso é fixo com suporte especiais à
cimalha do telhado ou no beirado. Se retirar um algeroz
antigo em armação de madeira, geralmente deverá colocar
uma régua de margem, para impedir a infiltração da chuva.

INCLINAÇÃO :
Uma inclina ção de 3 mm por metro garantirá um bom
escoamento da água. Trace uma linha horizontal sobre a
cimalha com a ajuda do nível de bolha e cordel.
Seguidamente pregue um prego a cada uma das
extremidades e marque a altura da inclinação pretendida,
por baixo e por cima do prego de marcação.

EXTREMIDADES :
Nas extremidades do telhado, fixe os suportes ou as
abraçadeiras com pregos galvanizados. No ponto mais
baixo colocará um ele mento que possa ser ligado ao tubo
de escoamento. Este acessório tem geralmente uma
fixação, pelo que se torna indispensável a colocação de
uma abraçadeira especial.

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

A MONTAGEM
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CORDEL :
Com um cordel, ligue o suporte colocado mais acima ao
suporte colocado mais abaixo. Assim conseguirá alinhar as
outras fixações convenientemente. Esta operação torna-se
necessária pois só as condutas perfeitamente rectilíneas
assegurarão um bom escoamento da água.

QUANTIDADE DE SUPORTES :
A distância entre os dois suportes não pode exceder os
50cm. O ideal mesmo seria a colocação de 3 suportes por
metro. Com efeito, são os responsáveis pela solidez do
conjunto da instalação. No final, não se esqueça de retirar o
cordel.

COLECTOR :
É o elemento que geralmente se coloca a uma extremidade
do algeroz (tê de passagem esquerda ou direita). No
entanto, a sua colocação depende também da localização
dos ralos. Um colector central terá que, evidentemente, ser
aberto dos dois lados.

COMPRIMENTO :
O comprimento dos perfis em PVC varia até 1.4 mm. É
muito raro que estes correspondam com exactidão ao
comprimento do telhado. Para os cortar utilize uma serra
de metais com dentes finos. Serre na perpendicular.
Finalmente, lime cuidadosamente as extremidades, afim de
as alisar e evitar qualquer risco de fuga.

COLOCAÇÃO :
Os elementos devem ser encaixados nos suportes por
simples pressão. Incline -os de forma a que possa introduzir
no suporte, em primeiro lugar, o lado situado contra a
parede. Para depois colocar o elemento correctamente no
seu lugar, empurre-o para baixo.

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

JUNÇÕES :
Os perfis deverão estar ligados entre si por meio de
elementos de junção. Se se tratar de uma junção rectilínea,
utilize uma simples junção munida de uma junta de
borracha estanque. Para as junções em âng ulo recto
existem elementos de ângulo especiais (exteriores ou
interiores).

TERMINAIS :
Sendo os perfis abertos nas extremidades, torna -se
necessário fechá-los com terminais. Têm o mesmo formato
dos perfis e fixam-se com cola especial para PVC.

TUBOS DE ESCOAMENTO :
Um algeroz sem tubos de escoamento não teria qualquer utilidade. Estes
devem es tar também em bom estado. Tubos ou algerozes em zinco podem ser
reparados da mesma forma, mas os de PVC devem ser substituídos de
imediato.

UNIÃO ALGEROZ-TUBOS DE ESCOAMENTO :


O algeroz não se encontra junto à parede, mas sim um pouco afastado; uma
vez que o tubo de escoamento deve ser fixado à parede, terá que levar um
cotovelo de união na extremidade superior, ou a ligação seria impossível de
realizar.

COTOVELO :
Para calcular o comprimento do cotovelo (X), coloque os
dois elementos a ligar no chão, na mesma posição e à
mesma distância um do outro, como se estivessem já
montados. Tire o comprimento do elemento diagonal (Y),
corte -o com a serra de metais e lime as extremidades.

FIXAÇÃO SOBRE O ALGEROZ :


Ligue a parte fêmea do cotovelo ao colector do algeroz, e a
pa rte macho ao tubo de escoamento. Efectue
provisoriamente a junção e determine a colocação da
abraçadeira que fixará o cotovelo. Volte a desmontar e faça
o furo para a fixação da abraçadeira (com bucha).

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

AS FIXAÇÕES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

ABRAÇADEIRAS :
O tubo de escoamento será fixo à parede com abraçadeiras
de parafuso. Com efeito, os tubos em PVC devem ter uma
folga pois têm a tendência a se deform ar com a alteração
da temperatura. Se estiverem demasiado apertados,
podem correr o risco de se partirem ou de saírem da
parede.

COLOCAÇÃO DO TUBO :
Os elementos de escoamento não são colados mas unidos
por meio de tubos de ligação (a orientar na direcção do
escoamento!). As abraçadeiras que fixam o tubo de
escoamento à parede devem ter uma distância máxima
entre si de 1 m. Se necessário, o elemento inferior será
previamente se rrado à medida certa.

COTOVELO TERMINAL :
Um cotovelo colocado na extremidade do tubo de
escoamento pode ter grande utilidade : seja para reduzir a
força do jacto de água, seja para canalizar a água e dirigila
em direcção ao ralo ou a cisternas de recuperação.

ESCOAMENTO :
Na base do tubo de escoamento deve existir um ralo (que estará ligado à rede
de esgotos). De preferência não deixe a água escoar livremente junto ás
paredes, o que poderá ocasionar graves estragos nas fundações e paredes em
volta.

PINTURA :
Se a cor do algeroz em PVC não lhe agradar, ou se desejar modificá-la após
algum tempo, comece por desengordurar o algeroz com amoníaco e,
seguidamente, aplique um primário para PVC, de forma a facilitar a aderência
das camadas seguintes.

EM CASO DE ENTUPIMENTO :
Em caso de entupimento, será relativamente fácil abrir o ralo e limpá -lo. Se
um cano de esgoto está entupido, utilize primeiro um desentupidor de
canalizações e, depois, deite-lhe um jacto de água. Também pode
experimentar desentupi- lo com uma máquina de limpeza a alta pressão. É
importante que as canalizações subterrâneas estejam em declive, para que o
escoamento até aos esgotos se faça rapidamente. Se o declive for insuficiente,
a sujidade depositar-se-á nos tubos até à obstrução. Faça um declive de 1 cm
por metro.

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Bricoficha 02.06 “COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ“

OS ALGEROZES EM ZINCO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATERIAL :
Mesmo que não coloque algerozes novos em zinco, sempre
pode melhorar o aspecto do antigo. Este material é, com
efeito, severamente atacado pelas chuvas ácidas. Portanto,
inspeccione cuidadosamente a sua instalação, que poderá
ter furos minúsculos ou fissuras ao nível das juntas.

PEQUENAS REPARAÇÕES :
Os furos pequenos podem ser tapados com uma tela
indeformável revestida a betume na face superior. Primeiro
limpe o algeroz. Aqueça a tela com um maçarico para
derreter o betume. Pressione fortemente a tela antes de a
revestir com um produto vedante.

GRANDES REPARAÇÕES :
As fugas de grande dimensão são tratadas com um
revestimento betuminoso aplicado ao pincel e em duas
camadas. Sobre o revestimento limpo, estenda a primeira
camada de revestimento diluída, e cubra eventualmente as
juntas com uma tela elástica. Após a secagem, aplique a
segunda camada, não diluída.

TRATAMENTO ANTI -MUSGO :


Assim como os telhados, os algerozes podem ser invadidos
pelo musgo, que impede o escoamento normal da água. Os
produtos destina dos a prevenir o aparecimento do musgo
são também indicados para o destruir : portanto, são
preventivos e curativos.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

Bricoficha 03.01
PINTAR INTERIORES
LISTA DE MATERIAL
A PREPARAÇÃO
O TECTO
O TECTO
AS PAREDES
AS PAREDES
AS PLACAS DE GESSO
A MADEIRA
A MADEIRA PINTADA
O POLIMENTO
AS PORTAS
JANELAS E RODAPÉS
AS APLICAÇÕES
A ESCOLHA DE MATERIAL
A MANUTENÇÃO

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

LISTA DE MATERIAL
PINTAR INTERIORES

TRINCHAS E PINCÉIS : ROLOS :


Tanto as trinchas como Escolha o rolo em função
os pincéis têm utilizações do tipo de tinta e de
próprias. superfície.

TABULEIRO DE PINTURA À PISTOLA:


PINTOR : Uma pistola elétrica sem
A grelha permitirá ar produz menos ruído
repartir uniforme -mente que um modelo ligado a
a tinta do rolo. um compres -sor.

SOPRADOR DE AR LIXADEIRA
QUENTE : VIBRATÓRIA :
Com os acessórios, este Um colector de pó ou a
aparelho facilita muito a ligação a um aspirador
decapagem serão de grande
utilidade.

RASPADOR DE TINTA : PROTEÇÕES :


Para raspar a tinta dos Fita adesiva e toldos de
caixilhos ou vidros. plástico evitarão a
limpeza após o trabalho.

ESPÁTULA : ESCADOTE :
Com lâmina flexível. Estará mais seguro sobre
um modelo com
plataforma.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

A PREPARAÇÃO
PINTAR INTERIORES

REGRAS GERAIS :
A tinta decora e protege os materiais. Para trabalhos exteriores, a sua função
principal reside na proteção. Enquanto que, para paredes interiores , tem uma
função decorativa. Por esta razão não bastará a aplicação de uma só demão,
mas sim de um "tratamento" completo e apropriado.
Deve ter em atenção :

1. O material da superfície (gesso, madeira, ...);


2. O estado dessa superfície (fissuras, ...);
3. A hum idade da sala (sala de estar, casa -de -banho);
4. O aspecto desejado (mate, acetinadolacado).

LIBERTE O ESPAÇO :
Na véspera, de preferência, retire da sala os
móveis mais pequenso, tapetes e cortinados.
Para pintar em redor de um interruptor ou
tomada, desligue o fusível do circuito,e depois,
desmonte o espelho

PROTEÇÕES :
Não há nada mais aborrecida que uma sala repleta
de manchas de tinta, depois de terminado o
trabalho. Portanto, cubra os restantes móveis com
toldos de plástico, sem esquecer o chão. Proteja os
rodapés, ombreiras e tudo o que não deve se r
pintado com fita de proteção adesiva.

PLANO DE AÇÃO :
Elabore primeiramente o seu plano de ação
antes de meter mãos à obra. Comece pelo tecto,
depois as paredes, e a seguir as madeiras. O
chão, se o desejar pintar, ficará para último
lugar.

QUANTIDADE :
Calcule primeiro a superfície a pintar, e, em função do poder de cobertura da
tinta, indicado na embalagem, calcule a quantidade de tinta necessária. Não se
esqueça de incluir a superfície das janelas e das portas. Este resultado deverá
ser multiplicado por dois se aplicar duas camadas. Para um suporte poroso,
faça um cálculo por excesso. Pode diminuir a quantidade se o suporte estiver já
pintado com uma tinta semelhante. Compre toda a tinta de uma só vez, para
evitar eventuais diferenças de tonalidade.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

O TECTO
PINTAR INTERIORES

LIMPEZA :
Antes de pintar deve limpar. Se o tecto estiver pintado
com cal (se esfregar verificará que a superfície liberta pó),
lave -o com água morna com sabão. Se a tinta lascar, será
preferível eliminá-la completamente com um raspador.

LAVAR COM LEXÍVIA :


Se o tecto estiver pintado, lave -o com uma
esponja embebida em água misturada com
lexívia ou com um pouco de amoníaco. Para sua
esperança, a sala deve ter uma ventilação eficaz
!

BETUME :
Encha os buracos e fissuras com betume (gesso ou
qualquer outro produto de enchimento à base de água).
Alargue primeiramente as fissuras com um raspador
normal ou triangular. Molhe com água antes de aplicar o
produto de enchimento. Aguarde a secagem completa.

POLIMENTO :
Passe ligeiramente o tecto com lixa de grão fino,
sobretudo fissuras e buracos que acabou de
encher. Lixe o tecto manualmente, com a folha
de lixa enrolada num taco de madeira.

UM CONSELHO :
Um tecto já pintado com uma tinta acrílica, deve ser novamente pintado com o
mesmo tipo de tinta. A tinta acrílica "respira", enquanto que as tintas de
esmalte não.
PRECAUÇÕES A TOMAR :
Antes de começar a pintar, reúna o material que será necessário : rolo, pincel,
trapos, tabuleiro, um pau ou uma colher de madeira e um escadote. Evite as
correntes de ar para evitar que o pó se deposite sobre as superfícies pintadas
de fresco.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

O TECTO
PINTAR INTERIORES

TECTO NOVO E SÃO :


Sobre um tecto novo e são pode-se aplicar uma tinta acrílica diluível em água.
Prefira uma tinta inodora e de secagem rápida. Aplique uma ou duas demãos,
de acordo com as necessidades. A aplicação preliminar de uma tinta de base
diminuirá a porosidade do suporte.
TECTO VELHO :
Sobre um tecto velho e sujo pode -se utilizar uma tinta de esmalte diluído em
aguarrás, depois de ter sido lavado com lixivía neutra e passado por água.
Aplique uma ou duas demãos, de acordo com as necessidades.
TÉCNICA :
Um tecto pinta -se com rolo ou pincel. O rolo
permite uma aplicação mais regular da tinta. Nao o
mergulhe profundamente dentro do tabuleiro. Só
obterá bons resultados na aplicação de camadas
finas. Para poupar esforços utilize um cabo
extensível.

ÂNGULOS :
Comece a partir de um ângulo. Utilize um pincel
na junção da parede com o tecto : o rolo não
chegará aos cantos. Aplique a tinta ao longo dos
bordos, a uma largura de 5 cm (nunca à volta da
sala, numa só vez) . Depois, com um rolo, cubra
imediatamente a parte delimitada.

ZIG-ZAG :
Não trace linhas paralelas com o rolo, mas efectue
uma espécie de movimento em "W", para depois
voltar em sentido contrário, descrevendo um
movimento em "M" : assim conseguirá cobrir uma
parte do tecto sem levantar o rolo. Estenda bem a
camada de tinta.

DIREÇÃO :
Assim, trabalhe sempre por pequenas superfícies,
ou seja, 1 m² de cada vez. Siga na direção do lado
mais pequeno do tecto. Antes de aplicar a segunda
demão, respeite escrupulosamente o tempo de
secagem indicado pelo fabricante.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

AS PAREDES
PINTAR INTERIORES

GESSO :
No gesso deve aplicar um produto de fixação antes da aplicação da tinta de
base. Se utilizar tinta acrílica, o tratamento prévio não será necessário. O gesso
deverá estar seco e isento de gordura ou pó.
PAINÉIS DERIVADOS DA MADEIRA :
Todos os tipos de tinta se adequam a este tipo de painéis. Cubra -os
primeiramente com um produto especial para madeira, tornando as suas
superfícies menos porosas e absorventes, e com melhor aderência às demãos
posteriores.
BETUME :
Quando uma parede, antes de ser pintada, foi
revestida com papel, os buracos (deixados pelos
pregos arrancados, por exemplo) e outras
irregularidades devem ser cheios ou alisados com
betume. Se as reparações a efectuar forem grandes,
escolha um betume suficientemente elástico.

POLIMENTO :
Em seguida lixa a superfície com uma lixa de
grão não demasiado fino. Assim poderá alisar as
partes betumadas e eliminar os restos de papel
de parede. Escove cuidadosamente toda a
superfície antes de abrir a lata de tinta e
prosseguir com o trabalho.

LOCAIS HÚMIDOS :
As cozinhas e casas-de -banho são, naturalmente, mais húmidas. A água
transforma-se em vapor, este condensa -se e deposita -se em forma de água
nas paredes, tectos e caixilharia.
Portanto, os locais húmidos devem ser pintados com tinta reguladora da
humidade : esta, por vezes abundante, poderá evaporar-se para o exterior,
através das paredes e tecto. Para as paredes em alvenaria existem tintas
microporosas que deixam a superfície "respirar".
VENTILAÇÃO :
Antes de pintar uma sala húmida, enxugue -a convenientemente. Abra
previamente portas e janelas, durante vários dias, para arejar. Assim evitará
que a humidade permaneça nas paredes, tectos ou caixilharias, sob as demãos
de tinta.
LAVAGEM :
A tinta para tectos pode ser de qualida de inferior à das paredes : o tecto,
geralmente, suja -se muito menos. Para as paredes, a tinta deverá, de
preferência, permitir a lavagem com lixivia neutra e ser mais resistente,
particularmente nas cozinhas e casas de banho.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

AS PAREDES
PINTAR INTERIORES

TÉCNICA :
Tal como o tecto, a parede pode ser pintada com rolo ou
pincel. Aplicam-se as mesmas regras : não carregue
demasiadamente o rolo. Saiba também que uma demão
espessa não dará nunca um resultado tão satisfatório
como duas demãos finas.

JUNÇÕES :
Nos ângulos das paredes ou nas junções entre o
tecto e a parede, utilize sempre o pincel.
Proceda da mesma forma para molduras das
portas e janelas.

CRUZAR :
Trabalhe a superfície com o rolo, cruzando as passagens,
sem as sobrepôr. As últimas passagens do rolo devem ser
dadas na horizontal, ou seja, perpendicularmente às
janelas.

DIREÇÃO :
Trabalhe uma superfície de 1 m² de cada vez.
Com o rolo, comece por um ângulo, do alto,
traçando bandas verticais. Faça com que as
partes sucessivamente pintadas fiquem bem
sobrepostas.

PASSAGENS CRUZADAS :
Se pintar com o pincel comece pela parte superior da
parede, a toda a sua largura e até abaixo. Aplique a tinta
em pequenas passagens verticais, cruzando-as depois
com passagens horizontais, estendendo bem a tinta.
Finalmente, alise de baixo para cima.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

AS PLACAS DE GESSO
PINTAR INTERIORES

PREGOS :
Frequentemente utilizam-se placas de gesso para o
acabamento das paredes. A técnica para as pintar é um
pouco particular, sobretudo devido aos pregos e
parafusos. Os pregos devem ficar o mais enterados
possível, com a ajuda do martelo de orelhas (carpinteiro).

BETUME :
Sobre os pregos enterrados aplique um betume
apropriado. Depois de convenientemente seco,
aplique uma segunda camada de betume,
alisando bem a superfície entre a prime ira e a
segunda camada.

POLIMENTO :
Deixe o betume secar por completo e lixe com lixa fina,
efectuando movimentos circulares. A superfície deve ficar
perfeitamente plana, sobretudo fissuras e rebordos cheios
com betume.

JUNÇÕES :
As junções exigem um maior cuidado. Com
uma espátula larga aplique uma camada de
betume, alisando bem os bordos. Deixe secar,
aplique uma segunda camada, e lixe.

TINTA DE BASE ESPECIAL :


As placas de gesso absorvem uma grande quantidade de
tinta. Portanto, convém aplicar previamente uma tinta de
base especial, antes de aplicar a tinta.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

A MADEIRA
PINTAR INTERIORES

RESINA E NÓS :
Com um canivete aquecido, elimine a resina da madeira
nova, ou esta correria o risco de, após algum tempo, ser
atacada pelos produtos quimicos da tinta e de escorrer.
Retire os nós com um formão para madeira, e encha os
buracos com pasta de madeira. Lixe com lixa grossa.

SUB-CAPA :
As superfícies brutas que nunca foram tratadas,
devem levar uma sub -capa. Deve respeitar o
tempo de secagem antes de polir. Escolha
sempre uma sub -capa em função da demão de
acabamento posterio r.

POLIMENTO :
As fibras da madeira, depois de se cas, têm tendência a
endireitar ligeiramente. Depois de seca, lixe a sub-capa
com lixa fina ou palha de aço. Retire toda a poeira.

FIBRA DE MADEIRA :
Depois de encher as irregularidades com pasta
de madeira, aplique duas demãos de tinta. Em
superfícies pequenas siga a direcção das fibras.
Em grandes superfícies (como portas) pinte
cruzando as passagens, e acabe na direcção das
fibras.

PARTES ESCONDIDAS :
É muito importante que, sobretudo no caso da madeira bruta, que partes
escondidas ou em contacto, por exemplo, com a parede, fiquem correctamente
protegidas. Aplique, portanto, duas demãos de sub-capa (primário).
LOCAIS HÚMIDOS :
Os caixilhos situados em locais húmidos devem ser cobertos com tinta que não
deixe passar o ar, e composta com óleo de linhaça ou resina sintéctica. Areje
bem o local antes de pintar, para que este enxugue o melhor possível.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

A MADEIRA PINTADA
PINTAR INTERIORES

LIMPEZA :
Para limpar madeira pintada, retire a poeira e desengordure -a com água e
amoníaco (3%), sem a molhar demasiado. Deixe secar durante vários dias. Se
algumas madeiras (portas, ombreiras, janelas) estao cobertas com espessas
camadas de tinta danificada, decape-a por completo.
Só o faça se for absolutamente necessário : a madeira está melhor protegida
quanto maior a quantidade de camadas de tinta. Para eliminar tintas mal
aplicadas ou empoladas, pode utilizar um soprador de ar quente, um produto
decapante ou lixar.
MAÇARICO :
Aqueça a superficie a decapar (limpa),
movimentando ligeiramente a chama.
Atenção : o calor deverá derreter a tinta, sem
queimar a madeira. Depois de amolecida, pode
retirar a tinta com um raspador.

SOPRADOR DE AR QUENTE :
O decapante eléctrico sopra ar muito quente : não
o utilize muito perto dos vidros, para não os partir.
Utilize um raspador especial e trabalhe de cima
para baixo. Numa porta trabalhada, elimine
primeiramente a tinta da moldura e depois os
recantos.

DECAPANTES QUIMICOS :
São liquidos que atacam a tinta. Estes produtos
são muito corrosivos, portanto proteja bem as
mãos com luvas de borracha e, eventualmente, os
olhos com óculos de protecção. Espalhe o
decapante com o pincel. Retire as portas para as
trabalhar na horizontal.

ACÇÃO DOS DECAPANTES :


Os decapantes atacam a tinta, cujos restos ficam
muito fáceis de retirar. No entanto, tem um
inconveniente : depositam-se nas fendas das
madeiras velhas e dificeis de eliminar.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

O POLIMENTO
PINTAR INTERIORES

DECAPAR COM A LIXADEIRA :


Uma lixadeira vibratória ou excêntrica é perfeita para
decapar a madeira. Efectue um movimento regular na
superfície a polir, exercendo umapressão ligeira mas
uniforme. Não deixe que a poeira se acumule sobre o
papel abrasivo. Proteja a boca e o nariz.

ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Após cada operação de polimento, ou aplicação
de tinta, deverá verificar se a superfície ficou lisa
para que a camada seguinte adira correctamente.
Elimine a poeira com uma escova macia e seca
(um saco de aspiração não é suficiente).

POLIMENTO MANUAL :
As superfícies polidas com a máquina devem ser acabadas
naturalmente, para que fiquem perfeitamente lisas. Para
isso, utilize a lixa apropriada ao trabalho a realizar.

TIPO DE GRÃO :
O grão de 30-60 serve para o pré -polimento de superfícies não aplainadas,
assim como para a eliminação de tintas velhas. A lixa de grão médio permite a
preparação das portas, por exemplo, assim como a decapagem de tintas velhas
para uma pintura à pistola. As superfícies ficam perfeitamente lisas.

É defícil exercer uma pressão constante no polimento manual. Recomendamos


portanto a utilização de um suporte, ou seja, um pequeno pedaço de madeira
ou cortiça no qual se enrola a folha de lixa.
TINTA DE BA SE :
Como no caso das superfícies brutas (madeiras novas), deverá, antes de tudo
aplicar uma tinta de base, de forma a preparar a superfície para os tratamentos
posteriores. Após secagem, encha as irregularidades e lixe de novo (de
preferência á mão, para obter um resultado mais fino).
PORTAS E JANELAS :
No interior, as portas e janelas levam uma demão a mais que no exterior. A
humidade que penetra na madeira poderá assim, escapar-se (para o exterior).
A tinta (ou o verniz) não deverá tocar as juntas de bo rracha das janelas, para
não as danificar.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

AS PORTAS
PINTAR INTERIORES

COMO PROCEDER :
Antes de pintar com o rolo superfícies grandes, tais como
portas, estenda grosseiramente a tinta com o pincel,
primeiro em linhas verticaris e de pois horizontais. Em
seguida, divida (mentalmente) a superfície a pintar em
quartos, os quais deverão ser pintados o mais
rápidamente possível.

PINTAR COM ROLO :


Quanto menos tempo de secagem das tintas,
mais fácil será alisá-la, dando á superfície um
aspecto liso e sem traços. Utilize o rolo
únicamente para as tintas mate ou semi -mate :
os possíveis traços ficariam visíveis com a tinta
brilhante.

TÉCNICA :
Estenda a tinta já aplicada, de baixo para cima, evitando,
assim, o escorrimento da mesma. Se desmontar a porta e
a colocar na horizontal (sobre cavaletes, por exemplo), já
não terá esse problema.

CANTO / ESPESSURA :
Se pintar as duas faces da porta em cores
diferentes, vai talvez hesitar quanto à cor a
aplicar no canto (a espessura da porta sobre a
qual se encontra a lingueta da fechadura) :
pinte -a na mesma cor da face da porta visivel,
quando está aberta.

O CANTO / ESPESSURA INTERIOR :


Uma porta nova pintada pela primeira vez, deve ser
pro tegida da humidade : pinte também a parte inferior.
Para tal retire a porta das dobradiças da ombreira, para
não correr o risco de a danificar.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

JANELAS E RODAPÉS
PINTAR INTERIORES

POLIMENTO :
Se pintar de novo uma janela, evite eliminar a tinta antiga
com um soprador de ar quente, por causa dos vidros. Para
as superfícies maiores, convirá certamente um produto
decapante, mas o polimento será manual. Utilize um
suporte em madeira.

PASTA DE MADEIRA :
As janelas velhas podem sofrer de
apodrecimento. Retire todas as partes antigas,
e em seu lugar, aplique pasta de madeira
(utilize uma espátula para o efeito). Depois
lixe.

FITA ADESIVA :
Proteja o contorno dos vidros com fita adesiva especial, a
qual permitirá pintar a direito sem pintar o vidro. Retire a
fita adesiva depois de acabar de pintar, sem m esmo
esperar que a tinta seque, caso contrário, poderia também
arrancá-la ao mesmo tempo!

QUAL A ORDEM :
Terá melhores resultados se respeitar a ordem
seguinte : as partes horizontais (a inferior
antes da parte superior) antes das verticais.

RODAPÉS :
Os rodapés são sempre pintados em último lugar, porque estao expostos à
poeira durante todo o tempo do trabalho, e porque também podem sofrer
ligeiros danso com a passagem do aspirador. Retire-lhes toda a poeira.

Trate os rodapés (tinta de base, polimento, betume) da mesma forma que


tratou as madeiras, evitando nódoas no chão ou na parede com um dos
produtos : poderá colocar-lhes um bocado de cartão. Escolha uma tinta bem
resistente e que se suje pouco.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

AS APLICAÇÕES
PINTAR INTERIORES

RADIADORES :
Se os radiadores (aquecimento central) ainda
funcionarem bem, lixe-os com a lixa de grão médio. Se
tiverem ferrugem, aplique-lhes primeiro um produto de
tratamento anti-ferrugem.

Proteja previamente a torneira e as ligações em cobre com fita adesiva (de


proteção). Nãso se esqueça de retirar o pó do radiado r antes de lhe aplicar a
tinta de base ou a última demão. Existem pincéis especiais curvados para os
locais de difícil acesso.

Também existe uma tinta especial para radiadores, capaz de resitir a uma
temperatura elevada. No entanto, só deve aplicá -la quando o radiador estiver
frio. Depois de pintado, deixe-o secar durante alguns dias antes de o ligar.
MATÉRIAS PLÁSTICAS :
É possível pintar as matérias plásticas na condição de
lhes aplicar um primário apropriado. Lixe a superfície
manualmente, para ficar bem desengordurada. Sobre o
primário, pode aplicar uma tinta de base vulgar. Depois
aplique uma tinta brilhante.

TINTA DE CHÃO :
Destinada a chão de betão (caves, garagens), o
qual deve ser desengordurado e liberto de
poeira. Aplique 2 ou 3 demãos de tinta, com
trincha ou rolo, com 24 h de inervalo entre elas.
Comece no canto mais afastado da porta.

REVESTIMENTO ANTI-POEIRA PARA CIMENTO :


O revestimento anti-poeira para cimento é um produto
especial, não inflamável, que se junta à areia. É,
portanto, o tipo de produto que lhe convém, se o seu
chão de betã o for poeirento ou esboroado. Aplica -se
também em duas demãos, com um rolo de cabo
comprido.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

A ESCOLHA DO MATERIAL
PINTAR INTERIORES

PINCEL :
A escolha do modelo depende, naturalmente, do trabalho
a executar. Um bom pincel é feito de pêlos maleáveis e
cerrados, de um aro sólidamente fixo ao cabo, o qual, é
geralmente, em madeira envernizada. Os pêlos
arrancam-se dificilmente. Os melhores modelos tem
cerdas naturais compridas.

FORMA :
Um pincel com pêlos cortados em ponta ou uma
trincha com os pêlos cortados oliquamente, são
práticos para a realização de acabamentos (das
janelas, por exemplo). Os modelos redondos
podem ser utilizados para trabalhos de precisão.

ROLO :
Os rolos de qualidade são em lã ou pele de carneiro, e
podem ser facilmente desmontados para limpeza. Os
rolos de espuma são mais baratos mas não permitem
resultados tão bons, pois provocam o aparecimento de
bolhas de ar. São adequados às tintas de água.

ROLOS ESPECIAIS :
Os rolos de pêlos longos são mais
frequentemente reservados às superfícies
rugosas, e os rolos de espuma às superfícies
lisas. Existem tembém modelos com o nome de
"favo de mel", que dão uma estrutura à tinta
semelhante ao crepi, rolos especiais para tectos
(não pingam) e rolos para lacar.

PINTURA À PISTOLA :
Mais apropriada para trabalhos de exterior. É, no entanto,
uma técnica muito prática para o tratamento de pequenas
peças, por vezes, em relevo. Neste caso, deverá,
naturalmente, isolar bem as partes a pintar e proteger o
resto.

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Bricoficha 03.01 “PINTAR INTERIORES“

A MANUTENÇÃO
PINTAR INTERIORES

PINCÉIS :
Pendure os pincéis novos durante 24 h, com as cerdas
dentro de óleo de linhaça, para que unam. Depois, lave -os
com água morna com sabão e passe -os por água
abundante. Deixe-os secar sem torcer os pêlos. As
trinchas em nylon são mergulhadas em água.

LIMPEZA :
Retire a maior parte da tinta com papel de jornal.
Depois limpe pincéis, rolos, tabuleiro e respectiva
grelha com o solvente da tinta utilizada (tinta
acrílica; água; tinta de esmalte; águarrás).

SECAGEM :
Depois lave o pincel ou o rolo com água quente com um
pouco de detergente ou sabão. Pendure -os ou deite-os,
mas não os deixe nunca colocados sobre os pêlos. Os
rolos podem secar suspensos.

CONSERVAR A TINTA :
Guarde as latas de tinta num local seco e fresco.
Para conservar uma lata de tinta já aberta,
assegure-se de que esta fica hermeticamente
fechada e coloque-a sobre a tampa. Assim,
haverá menos possibilidade e formação de
película.

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AKI Bricoficha

Instalação de
iluminação exterior

3.2
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Difícil

Alicate Alicates
descarnador de pontas

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Tira cabos
Berbequim Electricidade

Ferramentas Electricidade
eléctricas

Chave
de parafusos Pá

Ferramentas Jardim
manuais

Fita métrica Busca-pólos

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serra
para metais X-acto

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Segurança

Protecção
Todos os candeeiros de exterior têm que estar preparados para as
adversidades meteorológicas. Na carcaça encontram-se as letras
IP seguidas de dois algarismos que nos indicam o grau de
protecção dos candeeiros. O primeiro algarismo indica a resistência
do material ao pó. Neste tipo de candeeiros, destinados a exterior,
deve marcar um mínimo de 4 numa escala que vai até 6.

O segundo algarismo faz referência ao grau de estanquecidade


do candeeiro. A escala vai até 7 (podem submergir-se) mas não
pode ser inferior a 3, o que quer dizer que aguenta uma chuva
não muito forte. A partir do 4, o candeeiro já pode suportar
a força de um jacto de água. Recomendamos que não escolha
um IP de grau inferior a 44.

Ligação à terra
Os candeeiros, e em geral todos os aparelhos com elementos
metálicos, devem estar protegidos para não haver risco de cho-
ques eléctricos.
Existem candeeiros de classe II que dispõem de um duplo isola-
mento e não precisam de ligação à terra. As de classe I necessi-
tam de ligação à terra (o cabo amarelo e verde).

Disjuntor
É necessário tomar mais precauções com os candeeiros de
exterior do que com os de interior, porque estão expostos a
diversos agentes meteorológicos como a chuva e a humidade.
Recomendamos a instalação de um disjuntor diferencial de 30 mA
exclusivamente para ligar os candeeiros de exterior.

Iluminação de jardim
Iluminar um exterior pode ter diversas finalidades: poder
trabalhar na penumbra, criar um ambiente confortável, proteger
contra intrusos ou simplesmente iluminar os possíveis obstáculos
que possa haver. O número de candeeiros a colocar será
opção de cada um, mas os cabos terão que passar sempre por
baixo do solo, ou serem camuflados numa parede.

3 Bricoficha
Iluminação de fachada

Candeeiros incandescentes
Este tipo de candeeiros são os mais "normais" e produzem uma
luz ambiente. A intensidade da luz variará em função da lâmpada
que se coloque no casquilho (40, 60 ou 100 watts). A forma do
candeeiro também será uma escolha pessoal, mas os mais
"normais" são os globos ou lanternas.

Candeeiros de halógeneo
Estes candeeiros têm um conceito diferente dos incandescentes.
Os candeeiros de halogéneo produzem uma luz muito potente
(lâmpadas de 150, 300 e 500 watts) e mais concentrada para
o local onde estão apontadas. Atenção: também produzem
muito calor e chegam a queimar.

Altura de colocação
Os candeeiros fixam-se a uma altura superior a uma pessoa,
nunca à altura dos olhos, pois podem encadear. Se o objectivo
é iluminar uma grande superfície e que tenham um efeito
dissuasor, colocam-se a uma altura que não se lhes possa
chegar.

Passar o cabo através da parede


Sempre que possível, deve evitar passar os cabos pelo exterior
da fachada. Para além de ser inestético, não é seguro. Quando
souber onde vai colocar o candeeiro, faça um furo na parede, com
uma broca para pedra, com um diâmetro superior ao dos
cabos.

Proteger o cabo no exterior


Se não houver outra opção para além de passar os cabos pelo
exterior da fachada, estes devem ser protegidos passando pelo
interior de um tubo isolante rígido, que se fixa com umas abra-
çadeiras especiais para tubos.

4 Bricoficha
Iluminação de fachada

Ligações
É muito simples efectuar as ligações eléctricas. Depois de
desligar a corrente, descarnam-se as pontas dos cabos e fixam-se
ao casquilho (NUNCA unir os cabos entrelaçando-os uns nos
outros, UTILIZA-SE uma caixa de junção). Trata-se apenas
de unir os fios da mesma cor. Se a lâmpada tem elementos
metálicos é necessário ligar o fio de terra (amarelo e verde).

Impermeabilidade da armação
Na maioria dos candeeiros coloca-se uma anilha de borracha entre
o casquilho e o globo. Existem alguns candeeiros que não
têm anilhas de borracha, mas estão projectadas para que a água
que possa chegar a entrar saia por orifícios, sem entrar
em contacto com os elementos sob tensão.

Interruptor bipolar
Um interruptor bipolar é o que interrompe o condutor neutro
e o condutor da fase. Estes interruptores estão pensados para
luzes no exterior, casas de banho ou cozinhas (locais onde haja
humidade).

Célula fotoeléctrica
Os candeeiros com células fotoeléctricas são muito práticos
porque detectam a luminosidade que há no local
onde estão colocadas, e em função disso acendem ou
apagam.

Sensores de movimento
Há candeeiros que incorporam um dispositivo de raios
infra-vermelhos que acendem quando detectam movimentos na
sua zona de influência. No momento de decidir a sua
localização é necessário ter em conta que o sistema é mais
sensível a movimentos laterais.

5 Bricoficha
Iluminação do jardim
Plano da instalação
Antes de efectuar a instalação é necessário fazer um plano de onde queremos colocar os
pontos de luz, os interruptores, por onde passarão os cabos e a ligação à terra. Em muitos
casos, os cabos unem todos os pontos de luz passando pelo lugar em que causam menos
perturbação. Por exemplo: para não levantar a relva ou algumas plantas, o cabo pode
passar por um caminho, ainda que isso signifique mais alguns metros de cabo.

Que cabos utilizar?


Os cabos a utilizar para os circuitos de alimentação em
exteriores têm obrigatoriamente que ser do tipo U 1000 R 02 V.

Profundidade do sulco
O normal é enterrá-los a 60 cm de profundidade, mas deve ter em
conta que se o lugar tiver de aguentar com peso, por exemplo, um
caminho onde passam automóveis, então o sulco deverá ter 1 metro
de profundidade. Recomenda-se que a vala tenha uma profundidade
de 70 cm a 1 metro, conforme o caso, e adicionar 10 cm de areia
para compensar as tensões do terreno. ATENÇÃO: Nunca passar os
cabos por solos arenosos, pantanosos ou instáveis.

Cabos subterrâneos
Os cabos que forem colocar debaixo da terra têm obrigatoriamente
que passar por dentro de uns tubos (IRO) de cor (ICD). Para
fazer ângulos e curvas utilizam-se joelhos e uniões. Utiliza-se
um tira cabos para puxar os cabos e fazê-los passar pelo interior
dos tubos.

Rede de segurança
Depois de colocar os tubos na vala, coloca-se por cima uma
rede de segurança vermelha, que nos indica por onde passam
os cabos, no caso de ser necessário voltar a abrir a vala.

6 AKI Bricoficha
Iluminação do jardim

Furar a fachada
Com o berbequim e a broca para pedra faz-se um furo (de diâmetro
superior ao dos cabos) no local exacto da fachada onde vai ser
colocado o ponto de luz. Depois de passar os cabos pelo furo,
para garantir a sua impermeabilidade, este deve ser cheio com
mástique. Isto é feito obrigatoriamente se o furo estiver abaixo
do nível do solo para evitar goteiras ou a entrada de qualquer coisa.

Ligações em série
A ligação em série entre diversos pontos de luz é feita ao nível
do casquilho, sempre que o casquilho tenha sido projectado
para esse efeito. NUNCA pode haver ligações subterrâneas.

Caixa de derivação
No caso dos casquilhos não permitirem fazer ligações em série,
é necessário utilizar uma caixa de derivação. A caixa de derivação
é fixa na fachada, sempre acima do nível do solo, e dela sai
um cabo subterrâneo até cada ponto de luz.

Impermeabilidade da caixa
As caixas de derivação podem colocar-se no exterior, por isso
estão projectadas para aguentar as adversidades meteorológicas
e devem ser obrigatoriamente estanques. Dispõem de um
anel de borracha para a tampa frontal e tampas concêntricas,
que se devem furar por onde entram e saem os cabos.

Efectuar as ligações
Retira-se a tampa frontal e efectuam-se as ligações utilizando
os bornes da caixa ou através de caixas de junção. Os cabos a
utilizar devem estar em bom estado.

7 Bricoficha
Iluminação do jardim

Alimentação
Ao mesmo circuito podemos ligar um máximo de 8 candeeiros.
Se o circuito é apenas de candeeiros, o cabo a utilizar será
de 1,5 mm de diâmetro com um fusível de 10 A. Se para além
do candeeiro instalar tomadas, utiliza um cabo de 2,5 mm
de diâmetro com um fusível de 16 A.

Base do candeeiro
Os candeeiros que se fixam ao solo, como por exemplo os postes
de iluminação, devem ter uma boa fixação ao solo para que
o vento não os derrube.
A melhor opção é construir uma base de betão bem sólida
e fixar aí o ponto de luz.

Luzes de jardim individuais


No mercado existem diferentes pontos de luz móveis que se
podem colocar onde mais convier em cada circunstância. Há
condeeiros montados sobre uma estaca que se crava no solo
ou projectores portáteis com uma base larga e estável. Este tipo
de candeeiros têm uma tomada com ligação à terra.

Caixas de tomada impermeáveis IP 55


Da mesma forma que nos candeeiros portáteis de jardim, também
há caixas de tomadas. Nestas podemos ligar qualquer aparelho
como um corta-relvas ou um corta-sebes.

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Coleccione!
Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

Bricoficha 03.03
PROTEGER, TRATAR E
DECORAR MADEIRA
LISTA DE MATERIAL
OS INIMIGOS DA MADEIRA
O APODRECIMENTO DA MADEIRA
PROTEÇÃO DA MADEIRA
MADEIRA NOVA
MADEIRA PINTADA
POLIMENTO
TECTO E PAREDES
PORTAS
JANELAS
RODAPÉS
SOALHOS
ESCADAS
MÓVEIS
MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS

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Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

LISTA DE MATERIAL
PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

PINCÉIS E TRINCHA: ROLOS DE PINTURA :


Cada pincel ou trincha Escolha um rolo de lã
destina -se a uma para tinta e verniz, um
utilização específica. modelo de espuma para
velatura.

TABULEIRO E GRELHA PINTURA À PISTOLA :


: Uma pistola eléctrica
A grelha permite sem ar produz menos
espalhar regular-mente a "nevoeiro" do que um
tinta sobre o rolo. modelo ligaod a um
compressor.

SOPRADOR DE AR LIXADEIRA
QUENTE : VIBRATÓRIA /
Com os seus acessórios, EXCÊNTRICA :
este aparelho facilita Será de grande utilidade
bastante a decapagem. ter um saco coletor de
pó ou ligar este aparelho
ao aspirador.

RASPADORES DE PROTEÇÃO :
TINTA : Usando fita de proteção
Para raspar a tinta e toldos plásticos, vai
tratada com decapante. poupar muito trabalho de
limpeza.

ESTÁTULA DE MÁSCARA, LUVAS,


BETUMAR : ÓCULOS :
Com lâmina flexível Tome as precauções
contrariamente aos necessárias quando
raspadores. utilizar decapantes
químicos.

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Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

OS INIMIGOS DA MADEIRA

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

A LUZ DO SOL :
As madeiras de exterior não protegidas, sobretudo situadas a
sul ou oeste, perdem a cor (ficam acinzen tadas) devido aos
raios ultravioletas. Para o evitar, deverá aplicar uma proteção
colorante (tinta ou velatura) cujos pigmentos servem de filtro
solar.

FUNGOS E BOLORES :
São bactérias que proliferam nas células superficiais da
madeira. Para evitar o seu desenvolvimento, deve impregnar
a madeira de produtos com fungicidas, que irão agir a título
preventivo ou curativo.

INSECTOS :
Alguns insectos refugiam -se na madeira para se
reproduzirem : as suas larvas terão ao seu dispôr proteção e
comida. Para afastar ou destruir estes insectos, utilize
produtos preventivos ou curativos apropriados.

FENDAS :
Antes de tratar a madeira (seja o primeiro tratamento ou os
seguintes) verifique as junções entre a madeira e a
alvenaria. Sujidade e humidade acumulam -se nas fendas e
passado algum tempo, atacam a madeira.

HUMIDADE :
A madeira deve ser protegida contra a humidade, venha ela
do exterior (chuva, nevoeiro) ou do interior (condensação).
O ar húmido desloca-se do interior para o exterior, do
quente para o frio, e pode estragar portas e janelas.

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Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

O APODRECIMENTO DA MADEIRA

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

A HUMIDADE INFILTRA-SE :
O apodrecimento pode aparecer nas portas ou janelas, nas
junções mal ajustada s, sobre as extremidades cortadas
transversalmente, enfim onde se torna difícil proteger
convenientemente a madeira. A madeira deforma-se, as
junções podem abrir fendas e deixam entrar a humidade.

ELIMINAR O APODRECIMENTO : Em caso de


apodrecimento deve tomar medidas drásticas sendo
insuficiente a aplicação de tratamento. Retire a madeira
apodrecida com um formão (cem esquecer de retirar
também um bocadinho de madeira sã para maior aderência
dos produtos). Limpe cuidadosamente.

COFRAGEM :
Se o apodreceimento atacou uma grande superfície da
madeira, recomenda-se a construção e uma cofragem, uma
pequena estrutura de ripas, ou então utilize um esquadro
metálico. Revista o interior da cofragem com folha de
alumínio para que a massa de reparação não lhe adira.

RESINA EPOX I : A massa de reparação com base na


resina époxi tem dois componentes que deverão ser bem
misturados imediatamente antes de aplicar. Use luvas para
este trabalho ! A massa obtida não deforma compensando a
contracção ou dilatação da madeira.

MOLDAGEM :
A massa da resina époxi pode ser trabalhada para se
adaptar à forma da cofragem : primeiro moldada
toscamente e depois alisada com a espátula. Após secagem
completa da massa, desmonte a cofragem e lixe para obter
uma superfície lisa.

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Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

PROTEÇÃO DA MADEIRA

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

IMPREGNAÇÃO :
A madeira pode ser protegida em profundidade por
impregnação (banho de tratamento efectuado pelo
fabricante). Após ter cortado ou aplainado a madeira, pode
aplicar com pincel, um tratamento contendo insecticida e
fungicida, nas partes cortadas.

ALCATRÃO :
As superfícies demasiadamente expostas à humidade e que
não necessitem de aspecto muito cuidado, tais como bases
de postes de jardim, podem ser tratados com alcatrão (o
seu forte odor reserva a utilização do alcatrão somente
para o exterior).

PINTURA :
Para supeficies visíveis pode recorrer à tinta, velatura ou verniz, cada qual com
as suas vantagens e inconvenientes. A humidade infiltrada nos poros da
madeira deve poder sair : escolha um produto micro -poroso (velatura ou tinta)
que deixa respirar a madeira. Sem esta característica, a tinta ganha bolhas e
começa a cair. Para os tons, a tinta clássica dá cor sem deixar transpare cer os
veios da madeira, enquanto as velaturas ou os vernizes permitem proteger e
tingir a madeira sem o esconder.

VERNIZ :
O verniz (acetinado ou brilhante) forma uma película
transparente com muita resistência e estanque sobre a
superfície da madeira sem penetrar nos poros. O verniz é
de fácil manutenção e perfeito para interiores.

VELATURA :
Este produto existe em diversos tons e acabamentos
(acetinado ou brilhante), e pode colorir a madeira sem
esconder o seu desenho natural. Para mais, aplicado sobre
a madeira natural, penetra no seu interior, formando uma
capa microporosa à superfície. A velatura palica -se
sobretudo para prevenção.

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MADEIRA NOVA

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

RESINA :
Elimine qualquer vestígio de resina da madeira nova, senão
pode ser atacada pelos componentes químicos do
tratamento e começa a escorrer ao fim de algum tempo.
Raspe a resina ou corte -a com uma faca aquecida.

DESENGORDURAR E PREPARAR : Desengordure a


madeira com um solvente sintético (águarrás, lexívia).
Algumas madeiras exóticas devem ser previamente
revestidas de um tapa poros que vai proteger as camadas
de acabamento.

SUB-CAMADA :
Antes de pintar, aplique uma camada de primário tingido. O
primário será transparente se a camada a aplicar em
seguida for de verniz ou vela tura. A sub-camada será
aplicada com pincel. Um produto tingido valoriza os veios
... ou os riscos próprios da madeira.

LIXAR :
As fibras de madeira tendem a levantar ligeiramente
enquanto o primário seca.Após a secagem, passe toda a
superfície com lixa fina (grão 220 - 280) no sentido da
madeira e retire o pó.

BETUME :
Tape todos os orifícios e fendas com pasta para madeira
(do mesmo tom se aplicar depois um produto
transparente). Elimine a ferrugem de pregos (com lixa),
aplique um produto anti-ferrugem, elimine -lhes as cabeças
e tape com pasta para madeira.

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MADEIRA PINTADA

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

LIMPEZA :
Para manter a madeira tratada, elimine pós e gorduras (se necessário com uma
solução de amoníaco a 3%). Deixe secar durante alguns dias. Não elimine as
camadas antigas pois constituem uma boa proteção. Lixe -os suavemente.

ELIMINAR PINTURA :
Se quer aplicar um produto transparente ou se as antigas camadas de tinta
estiverem danificadas deverá retirá -las completamente. Se a camada de verniz,
tinta ou velatura apresentar bolhas, pode queimá-lá, lixá-la ou suprimi-la com
decapante.

QUEIMAR COM MAÇARICO :


Aqueça a superfície a decapar (bem limpa) com um
movimento suave da chama. Segure o queimador a cerca
de 20 cm da superfície. Cuidado em apenas derreter a tinta
sem que o calor seja demais a ponto de danificar a
madeira. Quando a tinta ficar mole, basta retirá-la com
uma espátula.

SOPRADOR DE AR QUENTE :
Este aparelho sopra a ar a temperaturas muito elevadas :
não utilizar próximo de vidros que se podem quebrar
(guarde uma distância de cerca de 20 cm). Utilize um
raspador especial. Se estiver a decapar uma porta
trabalhada, elimine primeiro a tinta das molduras e dos
cantos.

DECAPANTE QUÍMICO :
Estes líquidos eliminadores de tintas são extremamente
corrosivos. Porteja as mãos com luvas de borracha e os
olhos com óculos de segurança. Espalhe o líquido com um
pincel. Tire as portas para poder trabalhar melhor.

AÇÃO DOS DECAPANTES : Os decapantes dissolvem a


tinta sendo fácil retirar os restos. Apesar de tudo,
apresentam um inconveniente : depositam-se nas fendas
das madeiras antigas, sendo a sua remoção um tanto difícil.

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POLIMENTO

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

AS LIXADEIRAS :
Para a decapagem de verniz, velatura ou tinta, uma
lixadeira (vibratória ou excêntrica) torna-se bastante
adequada. Efectue um movimento regular exercendo uma
leve pressão regular. Não deixe acumular o pó na lixa.
Proteja o nariz e os olhos.

POLIMENTO COM BERBEQUIM :


Para superfícies inacessíveis, um berbequim com discos ou
cilindros de polimento (sobre um suporte) é a ferramenta
ideal. Incline o aparelho a cerca de 15° em relação à
superfície a polir.

POLIMENTO MANUAL :
As superfícies polidas com a máquina deverão levar um
acabamento manual para que o resultado seja impecável.

GRÃO :
A lixa de grão grosso (30 -60) serve para lixar superfícies não aplainadas ou
para eliminar tinta. O grão médio (80 -100) permite preparar portas ou decapar
tintas antes de pintar à pistola.
É difícil assegurar uma pressão contínua com o polimento manual. Recomenda -
se a utilização de um suporte de lixa, ou seja um pequeno bloco de madeira ou
cortiça sobre o qual mantém a folha.

ELIMINAR O PÓ :
Após cada polimento e cada aplicação de tinta, deve manter
a superfície limpa para que a camada seguinte adira
correctamente.Elimine qualquer vestígio de pó com uma
vassourinha macia e seca (o saco de aspiração da máquina
não é suficiente).

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TECTO E PAREDES

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

VELATURA OU VERNIZ :
Qualquer que seja a sua opção, verniz, velatura ou tinta, deve sempre aplicar
duas demãos (sobre a madeira nova) sob a sub-capa. Lixa após cada camada
(excepção da última) respeitando sempre a regra de ouro : lixe ou pinte
sempre no sentido das fibras da madeira.

MANUTENÇÃO :
Os produtos de tratamento incolor exigem manutenção regular. O melhor será
aplicar uma nova demão antes que a madeira fique danificada, quer dizer todos
os 2 ou 3 anos. O se trabalho será assim fácil e rápido. A longo prazo esta é a
solução mais eficaz.

LAMBRIS :
Para envernizar lambris, utilize uma trincha larga. Pode
assim aplicar o produto nas junções mantendo a trincha de
lado.

RIPAS :
Cabanas e abrigos de jardim são na maioria das vezes
revestidos de ripas. Neste caso opte por uma trincha com a
largura da ripa. Pode assim pintar cerca de um metro da
ripa a partir do canto inferior, depois molhe novamente a
trincha na tinta e pinte o resto da ripa de uma só vez.

PISTOLA ELÉCTRICA :
Uma pistola eléctrica sem ar permite aplicar facilmente
produtos de proteção no exterior. Segure-a
perpendicularmente à superfície a uma distância constante,
trace faixas consecutivas em sentido oposto.

PORTADAS FIXAS :
As portadas de janelas fixas devem ser tratadas com um
produto microporoso (tinta ou velatura) sobre as duas
faces. A humidade pode escapar para o exterior da parede
sem danificar a camada de proteção nem deixar marcas na
madeira.

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PORTAS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

CIRCULAÇÃO DA HUMIDADE :
Para portas exteriores deve levar em conta a circulação,
para o exterior, da humidade devida à evaporação e
condensação. Comece por cobrir a face interior com um
produto estanq ue antes de aplicar um produto microporoso
na face exterior.

LADO INTERIOR DAS PORTAS :


Se são portas novas e sem tratamento, deve cobrir o lado
inferior com um produto que im peça a absorção da
humidade. Retire primeiro as portas das dobradiças para
evitar estragá-las.

COMO PROCEDER :
Divida a superfície da porta em quartos que deverá pintar o
mais rápido possível, primeiro verticalmente com trincha, e
depois logo a seguir, horizontalmente com o rolo. Para
acabar, espalhe na vertcal a tinta sem molhar novamente o
rolo) para obter uma camada bem lisa.

O CANTO :
Se pintar os dois lados da porta de cores diferentes, talvez
hesita na cor a aplicar no canto (a espessura da porta) :
pinte -a da mesma cor do lado da porta que fica visível
quando aberta.

PRODUTOS DE IMPREGNAÇÃO :
Os produtos de impregnação devem penetrar nos poros da
madeira. Aplique -os com trincha ou pincel. Comece pelas
molduras e ranhuras passando depois às superfícies
maiores. Os produtos acrílicos são praticamente inodoros.

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JANELAS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

POLIMENTO :
Se tem de pintar de novo uma janela, evite a eliminação da
tinta anterior com o soprador de ar quente por causa dos
vidros. Para grandes superfícies, um decapante químico
será o melhor embora tenha que lixar manualmente os
caixilhos de menor dimensão.

PASTA PARA MADEIRA :


As janelas antigas podem apresentar algum apodrecimento.
Retire todas as partes atingidas e tape aas fendas com
pasta para madeira (utilize uma espátula). Para fendas
maiores construa uma cofragem. Lixe em seguida.

MASTIQUE :
Antes de pintar uma janela verifique o bom estado do
mastique. Se tiver fissuras ou se soltar, retire -o com o
formão e com a espátula aplique um novo mastique clássico
ou elástico (em cartucho e podendo ser pintado). Em
seguida, alise e deixe secar.

FITA DE PROTEÇÃO :
Proteja o rebordo dos vidros com fita adesiva especial (
Masking Tape) que permite pintar a direito sem os
manchar. Retire a fita mal finalize o trabalho sem esperar
que o produto seque para não correr o risco de o arrancar.

PROTEÇÃO DA MADEIRA :
No exterior recomenda-se pintar 1 ou 2 mm sobre o vidro
para que a humidade não se infiltre entre o mastique e o
vidro. Comece pelos lados horizontais, de baixo para cima,
e só depois os lados verticais.

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RODAPÉS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

LIXADEIRA VIBRATÓRIA :
Evidentemente o trabalho será facilitado se retirar os
rodapés. Mas por vezes isto dá tanto trabalho que mais
vale não o fazer. Para a face dos rodapés, a lixadeira
vibratória é a ferramente ideal. A parte de cima será lixada
manualmente.

LIMPAR O PÓ : Os rodapés serão sempre pintados em


último lugar visto que estão mais expostos ao pó e que
pode estragar o trabalho feito quando passar o aspirador.
Limpe-os sempre muito bem antes de começar a pintar.

PROTEÇÃO :
Pode proteger a parede por cima dos rodapés com fita
adesiva. Ou então usar um écran de proteção que segura
com a aoutra mão. Cubra o chão com um toldo de plástico
bem fixo.

POLIMENTO E BETUME :
Após a aplicação da sub-camada, os rodapés tal como as
outras madeiras, devem ser lixados e betumados. Verifique
se os ângulos estão bem ajustados. Se não for o caso
betume as fendas.

TINTA OU VERNIZ :
Para a proteção dos rodapés, utilize de preferência tinta
brilhante ou verniz bastante resistente. Os rodapés são
bastante sujeitos a choques, riscos, sobretudo do aspirador.
Pinte -os com um pincel segurando-o como se fosse um
lápis.

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SOALHOS
PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

POLIMENTO :
Utilize uma lixadeira de rolos ou então uma AFAGADORA DE
TACOS. Depois espere que o pó assente e limpe com
aspirador. Em seguida aplique um dissolvente para retirar
qualquer vestígio de gordura.

JUNTAS :
Betume juntas, fendas ou marcas de pregos com um
produto de enchimento (mastique). Pode encontrá -los em
diversas cores embalados em cartuchos. Quando as
reparações secarem, lixe novamente o soalho. Proteja os
rodapés com uma fita adesiva.

TAPA -POROS :
Os tapa-poros obturam os poros da madeira para os
impermeabilizar. Deve ser aplicado em duas camadas com
rolo ou trincha. Comece no ângulo oposto à porta e trate
toda a superfície. Após cada camada, lixe ligeiramente.

VERNIZ :
Para acabamento escolha um verniz bastante resistente
(base de poliuretano) ou um vitrificador. Estes produtos
terão de ser aplicados em duas demãos com rolo ou
trincha.

CERA :
Utilize um pano (eventualmente enrolado num untensílio
com cabo) para encerar os soalhos. Um soalho já encerado
apenas deve ser mantido com aplicação de uma cera de
proteção e limpeza.

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ESCADAS
PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

DECAPAGEM :
Torna-se bastante fácil queimar a tinta ou verniz de uma
escada. Os problemas começam nos pilares da rampa,
muito difíceis de tratar. Neste caso merece a pena de optar
por um decapante químico (com a ajuda de um raspador).

POLIMENTO :
Para lixar os pilares utilize folha de lixa que pode enrolar à
volta da madeira, facilitando assim a limpeza dos
elementos redondos.

PROTEÇÃO :
Os degraus da escada sofrendo um desgaste contínuo
necessitam de uma proteção sólida e de longa duração.
Verniz de poliuretano ou vitrificador (aplicados após uma
sub-camada) são os produtos indicados. O verniz também
servirá para proteger e dar brilho a uma tinta.

RAMPA DA ESCADA :
Trate todos os elmentos da escada com o mesmo produto
(sem ser obrigatoriamente do mesmo tom) na seguinte
ordem : pilares, rodapés, degraus. Para os pilares utilize
um pincel pequeno com os pelos em bico para mais fácil
acesso aos torneados.

DEGRAUS :
Para os degraus é preferível utilizar uma trincha que
permite cobrir as grandes áreas e dar os retoques de
acabamento. Uma astúcia : pinte degrau sim, degrau não,
para poder continuar a usar a escada. Quando os primeiros
degraus pintados secarem, pinta os outros.

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MÓVEIS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

CAMADA DE CERA :
Os móveis antigos costumam ser encerados o que impede
qualquer aplicação de verniz ou tinta. Se lixar a cera
apenas lhe vai dar mais brilho em vez de a retirar. Para
retirar esta camada protectora necessita de lavar o móvel
com um removedor de ceras respeitando as instrucções.

LIMPEZA :
Depois de retirar a cera e eventualmente lixar o móvel,
limpe-o com uma solução de amoníaco ou um dissolvente.
Enxague e deixe secar.

TAPA -POROS E PASTA PARA MADEIRA :


Para alisar a superfície pode utilizar um tapa-poros.
Também existe a pasta para madeira que permite tapar
qualquer risco. Estas pastas encontram-se à venda em
vários tons acondicionadas em tubos para mais fácil
utilização.

PINTURA :
Quando o móvel estiver completamente limpo e arranjado, deixe secar bem
antes de o lixar mais uma vez. Para o acabamento de uma mesa utiliza-se um
verniz poliuretano para poder resistir a ácidos, produtos de limpeza, amoníaco
ou alcool.
Os móveis do quarto contentam-se com um verniz acetinado ou uma tinta
acrílica. Para os brinquedos ou móveis utilizados por crianças, o verniz acrílico
apresenta a vantagem de não ser tóxico....Os pais agradecem !

PINTURA EM SPRAY :
Para os móveis com relevos ou torneados a utilização de
um spray torna a tarefa mais prática. Trabalhe ao ar livre,
numa garagem ou num local onde possa proteger a
restante mobília. Segure o spray verticalmente e pulverize
lentamente.

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Bricoficha 03.03 “PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA“

MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS

PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

ANTES DE UTILIZAR :
Suspenda os pincéis de seda novos durante 24 horas com
os pêlos mergulhados em óleo de linhaça. Em seguida lave -
os com água morna com sabão e enxague -os
abundantemente. Deixe-os secar sem os torcer. As trinchas
de nylon serão megulhadas em água.

LIMPEZA :
Limpe primeiro a tinta com um jornal. Depois lave os
pincéis, rolos, tabuleiros e grelhas com o dissolvente do
produto utilizado (água para tintas e velaturas acrílicas,
águarráz para verniz ou tinta esmalte).

SECAGEM :
Lave pincéis ou rolos com água quente com detergente.
Suspenda os pincéis ou deite -os, mas nunca os deixe
assentar em cima dos pelos. Os rolos secam suspensos.

CONSERVAÇÃO DA TINTA :
Armazene as latas de tinta num local seco e fresco. Para
conservar uma lata já aberta, assegurre -se que está
hermeticamente fechada e volte -a com a tampa para baixo.
Assim a tinta não ganha película.

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

Bricoficha 03.04
APLICAR A TINTA
TEXTURADA
LISTA DE MATERIAL
NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
TINT A TEXTURADA DESCOLÁVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL /
HIDRÁULICA
CONSELHOS

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

LISTA DE MATERIAL

A TRINCHA : O ROLO :
Para aplicação de tinta Escolha um rolo em
texturada é "obrigatório" função do relevo que
o uso de uma trincha escolher.
larga.

BALDE PINTOR : O RASPAD OR DE


Será mais fácil para TINTA :
carregar o rolo. A sua forma triangular é
muito útil para aumentar
as fissuras a betumar.

A TALOCHA : O MASTIQUE EM
Perfeita para aplicação e CARTUCHO :
nivelamento da tinta Preencha as fissuras com
texturada grossa. mastique poliuretano, o
qual pode,
seguidamente, ser
pintado.

O MISTURADOR DE FITA DE PROTEÇÃO :


TINTA : A utilizar para proteger
Uma ferramenta muito as ombreiras e obter
útil que se liga a um contornos direitos.
berbequim elétrico, e
serve para misturar a
tinta.

O ANDAIME : O ESCADOTE :
Escolha uma escada Com plataforma dá-lhe
(com estabilizador, mais segurança.
plataforma e rodas anti-
derrapantes) ou um
andaime.

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA

AS EFLORESCÊNCIAS :
Os sais das paredes de tijolos dissolvem-se sob a ação da
humidade e, por isso, aparecem à supefície, o que é pouco
estético. Pode eliminá -los com uma escova dura em nylon.
As eflorescências fazem escamar a tinta das paredes : neste
caso, aplique um fixador.

OS SUPORTES "POEIRENTOS" :
Se está em presença de um suporte "poeirento" (ou seja,
assim que lhe toca, a sua mão fica coberta de pó), escove-o,
e aplique-lhe um fixador especial que penetrará
profundamente na parede e dará uma boa aderência à tinta.

O ANTI-MUSGO :
Raspe o musgo da parede e ap lique-lhe um anti-musgo de
ação profunda. Deixe actuar durante 24h, elimine os
resíduos de musgo com uma escova, e, finalmente, aplique
um fixador. As tintas texturadas contêm, frequentmente,
aditivos que combatem o musgo e os fungos.

AS JUNTAS :
Com a ajuda de um martelo e de um escopro, suprima as
partes danificadas das juntas. Limpe a poeira e salpique os
tijolos. Betume as juntas e alise -as com uma colher de
pedreiro. Retire o excedente com uma escova dura e deixe
secar durante 6 semanas, antes de aplicar a tinta.

AS FISSURAS :
A tinta texturada flexível recobre as pequenas fissuras. As
grandes fissuras devem ser alargadas em forma de "V" com
um raspador de tinta, e desembaraçadas de partes não
aderentes. Aplique um fixador que melhore a capacidade de
adesão da parede. Deixe secar e encha as fissuras com um
mastique elástico.

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA

O SUPORTE :
A tinta texturada aplica-se a, praticamente, todas a superfícies : cimento,
betão, pedra, tijolo, betume antigo, madeira (em bruto ou não), plástico. A
tinta texturada permite uma decoração homogénea em diferentes tipos de
suporte.
A preparação do suporte é importante no interior, como no exterior. Elimine as
camadas de tinta antigas ou as partes soltas da parede com um raspador de
tinta, ou escova dura de nylon. Limpe o pó, lave e desengordure.

OS SUPORTES POROSOS :
É preferível recobrir os suportes muito porosos ou
absorventes (como as placas de gesso revestidas a cartão)
com uma tinta de base isolante: a tinta texturada é, com
efeito, à base de água. Se quiser pintar madeira, a aplicação
prévia de um primário evitará que esta absorva muita água.

O GESSO :
Esfregue ligeiramente o gesso novo com um bloco de
madeira sem arestas, e aplique -lhe, seguidamente, uma
tinta de base isolante. Se o gesso estiver pintado, lave -o,
muito simplesmente. Para as tintas satinadas ou brilhantes,
aplique uma demão que permitirá a aderência das demãos
seguintes.

A FITA DE PROTEÇÃO :
Cubra cuidadosamente com fita de proteção as ligações com
as portas, janelas e rodapés. Os contornos ficarão mais
direitos, e a limpeza posterior será mais fácil. Pense e m
retirar a fita de proteção antes que a tinta seque totalmente.

PREPARAR A SALA :
É obrigatório descolar o papel de parede da superfície a
pintar. Na véspera deve libertar a sala, o mais posssível, de
móveis, tapetes e cortinados. Desligue a corrente elétrica e
desmonte o espelho das tomadas e interruptores.

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

LA TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL


APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL :


A tinta texturada flexível, vendida em forma de pasta, está pronta a ser
utilizada, e deve ser aplicada em camadas mais espessas que a tinta texturada
descolável. Esta tinta aplica-se, sobretudo, em exteriores.
O aspecto final da tinta só depende da sua criatividade e do material
empregue. Saiba, entretanto que, quanto mais acentuado fôr o relevo da
superfície, mais esta estará exposta ao pó e à sujidade. Prefira, portanto, uma
tinta texturada fina para interiores.

A ESPÁTULA + O ROLO :
A tinta texturada flexível pode também ser aplicada com rolo
em esponja (salpicado grosso ou salpicado fino). Nos cantos,
espalhe a tinta com uma espátula flexível. Seguidamente,
aplique o rolo o mais próximo possível do ângulo, e a ligação
de parede a parede não apresentará qualquer alteração de
textura.

A ESPÁTULA :
Um outro método consiste em espalhar a tinta com a ajuda de
uma espátula em metal inoxidável, ou em plástico. Incline-a
ligeiramente contra a parede e faça -a subir para aplicação da
tinta. Para aplanar, coloque a espátula perpendicularmente à
parede.

A TRINCHA + A LUVA :
Sobre uma tinta fresca, aplicada com rolo ou espátula, e de
textura lisa, você pode dar asas à sua imaginação criativa :
descrever círculos com uma trincha (1), ou desenhar quartos
de círculo com uma luva de borracha rugosa (2).

XADREZ :
Dentro das variantes possíveis convem mencionar o motivo
em xadrez. Com um pente ou um raspador de dentes
espaçados, efectue, em alternância, quadrados com estrias
horizontais e verticais.

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Bricoficha 03.04 “APLICAR A TINTA TEXTURADA “

CONSELHOS
APLICAR A TINTA TEXTURADA

A LIMPEZA :
A maior parte das tintas texturadas são à base de água.
Deve portanto, muito simplesmente, lavar as ferramentas
(trincha, talocha, rolos) com água Comece por eliminar a
tinta, raspando ou enxugando o mais possível as
ferramentas. Lave-as com água de sabão, e passe -as por
água antes de as pôr a secar.

AS CORES :
A tinta texturada, para além de ser um revestimento muito
decorativo, existem também em várias cores. Existem
também corantes para a tingir. Se quiser pintar sobre a
tinta texturada (somente possível ao fim de 24 a 36 h),
utilize uma tinta acrílica, que oferece a flexibilidade e
elasticidade necessárias.

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :
Depois de misturada, a tinta texturada hidráulica dispõe de
algumas horas para ser utilizada. Recomenda-se a aplicação
desta tinta, indiferentemente do tipo desta, a uma
temperatura ambiente de 15° a 18° , para uma humidade
relativa normal. Não pinte directamente ao sol, nem em dias
de chuva.

UMA ÚNICA PASSAGEM :


É importante pintar um lanço de parede num única
passagem, não somente pela regularidade do motivo, mas
também para evitar uma demarcação visível. Se não o
conseguir fazer, cole uma fita de proteção, de form a a obter
um trabalho limpo, em linha recta.

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Bricoficha 03.05 “UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA“

Bricoficha 03.05
UTILIZAR OS PRODUTOS
DE DROGARIA
LISTA DE MATERIAL
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
QUADRO RECAPITULATIVO /
UTILIZAÇÕES

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Bricoficha 03.05 “UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA“

LISTA DE MATERIAL

A TRINCHA : A ESPONJA :
Para aplicar os produtos Poderá escolher entre as
de dro garia, utiliza -se esponjas sintéticas,
geralmente uma trincha. vegetais ou naturais.

A VASSOURA -ESCOVA O RODO DE


: BORRACHA :
Para limpar eficazmente O rodo permitir-lhe-à
o chão, a vassoura- secar o chão lavado com
escova tem pêlos muito bastante água.
duros.

A ESCOVA DURA : A ESPÁTULA :


Com uma escova dura de A sua lâmina é rígida ao
pelos de nylon, poderá contrário da de uma
eliminar facilmente o betumadeira.
bolor.

A MÁSCARA DE OS ÓCULOS DE
PROTEÇÃO : PROTEÇÃO :
Alguns produtos soltam Nuca utilize os produtos
vapores tóxicos : utilize perigosos para os olhos
uma máscara para os sem óculos de protecção.
manipular.

AS LUVAS DE AS JOELHEIRAS :
PROTEÇÃO : Se tiver de trabalhar de
Calce sempre luvas para joelhos, estas oferecem
evitar todo e qualquer um certo conforto.
contacto com os
produtos irritantes para
a pele.

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Bricoficha 03.05 “UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA“

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ACETONA :
A acetona permite eliminar a tinta seca, algumas colas e o
verniz das unhas. Dissolve igualmente a cera dos móveis.
Espalhe-a bem com a ajuda de um pano ou de um pincel,
deixe-a empregnar-se bem e depois raspe com uma
espátula ou um rascador.

ÁCIDO CLORÍDRICO :
É o ácido utilizado para desentupir canos. Elimina os restos
de cimento (chamado "leite branco") na pedra, ladrilhos ou
tijolos e devolve ao mármore, em alguns pavimentos
exteriores e ao cobre oxidado o seu aspecto original.
Diluição : 20% ácido para 80% água.

AMONÍACO :
O amoníaco dissolve as gorduras (escovas de cabelo),
suprime as dedadas, as nódoas de sumo de fruta ou sangue
seco sobre tecidos e tapetes entre outros. Retira o brilho da
cera e do verniz, facilitando a aderência de uma nova
camada. Deverá ser muito diluído.

METANOL / ÁLCOOL DE QUEIMAR :


É o combustível dos fogareiros. Nos limpa-vidros impede a
água de congelar. Serve para limpar vidro, cristal, plástico e
pinturas em latex (seco). Elimina todo o tipo de nódoas :
tinta, sumo de fru ta, bebidas alcoólicas, café, chá, leite,
ovos, erva ou espuma de líquidos.

VIOCHENE :
Vendido antigamente em grãos da casca de noz, ao qual se
adicionava água a ferver, encontra-se hoje em dia pronto a
utilizar. É um colorante natural da madeira. É preferível
aplicar várias camadas diluídas em vez de uma camada não
diluída para obter uma cor mais forte.

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Bricoficha 03.05 “UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA“

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O DESENTUPIDOR :
Os desentupidores para canos de escoamento e sifões são
por vezes muito agressivos. Mas existem também produtos
biológicos e naturais, por exemplo : pastilhas contendo
bactérias vivas. Uma vez colocadas estas reproduzem-se ao
longo das canalizações com resultados duráveis.

CREOLINA :
Este produto é bactericida e desinfetante. Utiliza-se por
exemplo : para a limpeza de caixotes de lixo, de sanitários,
estábulos e fossas sépticas. Deve-se -lhe adicionar água:
obtendo-se assim, uma substância (tóxica) de aspecto
leitoso.

DILUENTE CELULOSO :
Este produto (contendo acetona é muito inflamável) dilui as
tintas celulosas : suprime as manchas (frescas) de tinta e
mastique e limpa ferramentas de pintar danificadas pelas
tintas endurecidas, ou ainda o chão, vidro e faiança. Atenção
: ataca também tintas secas.

DILUENTE SINTÉTICO :
É um diluente para tintas e vernizes sintéticos, assim como
para os produtos à base de alcatrão. Utiliza -se para limpar
pincéis ou pistolas de pintura, assim como as superfícies a
pintar. Atenção : este produto é muito inflamável e bastante
tóxico.

ÁGUA DESTILADA :
Reserve a água destilada para o enchimento de baterias ou
acumuladores, reservatórios de limpa-vidros (junte álcool de
queimar), radiadores de automóveis (com o anti -
congelante), ferros de engomar a vapor e descoladores a
vapor : desta forma nenhum deles ganhará calcário. Poderá
também com ela pulverizar as plantas.

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Bricoficha 03.05 “UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA“

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ESSÊNCIA DE LIMPEZA :
Aplica-se este produto para a limpeza de roupas ou tecidos
manchados de óleo, de gordura ou de tinta. O seu cheiro
desaparece completamente depois da secagem. Atenção : a
essência de limpeza é muito inflamável.

A TEREBINTINA :
Para oferecer uma nova frescura aos móveis encerados,
utilize terebintina que se aplica com um pano suave. Aplica -
se igualmente este produto para diluir tintas e vernizes a
óleo, assim como preparados para enve rnizar e encerar.

O ÓLEO DE LINHAÇA :
Este dá flexibilidade às pinturas a óleo, bem como à massa
de vidraceiro. Aplica-se também, adicionando 2% de
secante, sobre ladrilhos de terra cozida não esmaltados,
tijolos, calcetamentos e outros materiais porosos para os
nutrir e fazer brilhar.

O ÓLEO DE LINHAÇA :
É o lubrificante de mecanismos e engrenagens de precisão,
como são os de máquinas de costura e de relojoaria.
aplicado sobre me tal, preserva contra a ferrugem (por
exemplo sobre a parte metálica das ferramentas). Outra
utilização muito específica : a de lubrificante para a
perfuração do vidro.

A LIXÍVIA DE SODA :
A soda cáustica adicionada com água (lixívia de soda)
utiliza-se para eliminar tintas e vernizes, assim como para
desengordurar fornos e tabuleiros de cozinhar. Poderá ser
utilizada para desentupir canalizações. Aplicada sobre um
móvel de carvalho dar-lhe-á um aspecto de antigo.

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UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O PETRÓLE O (ILUMINANTE) :
É o combustível dos aquecedores a petróleo. Adicionado ao
gasóleo industrial, impede-o de congelar a temperaturas
baixas (medida preventiva : 10%, em caso de temperaturas
muito baixas : 30%). Encha o depósito até meio, deite o
petróleo e depois ateste. O petróleo limpa metais e peças
mecânicas.

O SAL PARA AMACIADOR DE ÁGUA :


Quando se tem uma água muito calcária, é aconselhável,
instalar um filtro de água. Util ize sal puro que não produza
resíduos.

O TRILOROETILENO :
Este dissolvente desengordura eficazmente vestuário e
tapetes (gordura, alcatrão e óleo). Deixe secar a nódoa,
cubra -a com uma camada de manteiga para a amolecer,
(deixe o tecido impregnar-se bem). Limpe em seguida com o
tricloroetileno. Este produto utiliza -se também, para metais
e ferramentas de pintura.

O "WHITE-SPIRIT" :
O "White-spirit" é um excelente diluente para tintas a óleo
ou sintéticas. (Nunca exceda 10 a 20% do volume total).
Serve também para limpar ferramentas de pintura, (pincéis,
rolos, pistolas, tabuleiros,...) e para desengordurar metais.

A ESSÊNCIA DE QUEIMAR :
Este produto muito inflamável é utilizado como combustível
de decapadores térmicos de pintura ou para alguns fogões
de campismo. Nunca o utilize para fogareiros, para acender
um churrasco, nem mesmo para diluir tinta : este produto é
muito perigoso.

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UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

LIXÍVIA :
A lixívia, desinfetante muito conhecido, tem também outras
utilizações : elimina o bolor e o musgo das paredes e
coberturas. Aplique-a diluída e evite respirar os seus
vapores. Não utilize sobre tintas sintéticas. Não a misture
com outros produtos.

O PROTECTOR ANTI -GRAFFITIS :


Trata -se de um verniz que forma uma película transparente
sobre as superfícies a protejer. Impede a penetração dos
graffitis e proteje igualmente das agressões atmosféricas.
Aplique duas camadas cruzadas com um rolo ou uma
trincha, com uma hora de intervalo.

O APAGADOR DE GRAFFITIS :
Pulverize o produto sobre os graffitis. Nas superfícies
rugosas (betão, cimento, madeira,...) deixe -o penetrar
durante 5 minutos anters de escovar. Em seguida lave com
água. Para as superfícies vidradas, pintadas (e.a.
carrosserias) ou em plástico, espere 15 a 30 segundos,
depois enxugue com um pano.

SIMBOLOS E SEGURANÇA :
A maior prudência é recomendada aos utilizadores de
produtos de drogaria. Saiba interpretar os símbolos que
figuram nas embalagens. Leia com atenção as precauções
de utilização indicadas pelos fabricantes. Tenha sempre à
mão o número de telefone de intoxicações 21 795 01 43.
Nunca negligêncie a segurança das crianças. Prefira os
sistemas de fecho com tampa de segurança. Coloque os
produtos fora do seu alcance, bem altos e se possível
fechados à chave. A conservação da maior parte destes
produtos deve ser num local suficientemente arejado.

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QUADRO RECAPITULATIVO _
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

Bricoficha 03.06
COMBATER A HUMIDADE
LISTA DE MATERIAL
AS CAUSAS DA HUMIDADE
A PREPARAÇÃO
OS TELHADOS
ALGEROZ / ESCOAMENTO
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
A CAVE
OS SOLOS
QUADRO RECAPITULATIVO

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

LISTA DE MATERIAL

O BERBEQUIM : MAÇO + CINZEL :


A escolher em função Escolha de preferência
dos seguintes critérios : um cinzel com punho de
potência, regulação protecção.
eletrónica da velocidade,
rotação direita e
esquerda.

RASCADOR : O MASTIQUE :
Para alargar fissuras das O mastique (silicone)
paredes, muna -se de um vendido em cartuchos
rascador triângular. aplica-se co a ajuda de
uma pistola.

A ESPUMA DE TRINCHA / PINCEL :


POLIURETANO : Escolha uma trincha
A espuma de larga para tratar as
poliuretano, com o seu paredes, goteiras e
grande poder de telhados.
expansão, é um óptimo
isolante.

O ROLO : PISTOLA DE PINTAR


Para alguns trabalhos a ELÉTRICA :
efectuar em locais mais Uma pistola elétrica
altos, um cabo telescópio "sem ar", é mais prática
será muito útil. para o tratamento de
grandes superfícies sem
janelas.

A MÁQUINA DE LAVAR COLHER DE PEDREIRO


A ALTA PRESSÃO : E COLHER DE JUNTAS
Existem acessórios que :
lhe permitirão Trabalhe com : a de
ensaibramento pedreiro nos ângulos e
hidráulico. juntas de dilatação, a de
juntas no
preenchimento.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

AS CAUSAS DA HUMIDADE
COMBATER A HUMIDADE

A POROSIDADE :
Água e humidade podem infiltrar-se num material e mais
rapidamente ainda se este for poroso. A água da chuva pode
infiltrar-se nas paredes devido a um mau trabalho de
alvenaria (gravidade) e a água do lençol freático pode
atravessar a parede vinda de baixo (capilaridade).

PEQUENAS FISSURAS SUPERFÍCIAIS :


Estas aparecem assim que o cimento seca, geralmente se este for colocado
muito depressa, ou senão for misturado nas proporções correctas. Em
princípio, tais fissuras permanecem superfíciais e a sua produndidade não
excede essa ca mada.

AS MICRO-FISSURAS :
As micro-fissuras aparecem quando os diferentes materiais se dilatam ou
contraiem. A sua largura não excede os 0,2 mm mas abrem caminho através
de toda a espessura das camadas de revestimento ou das paredes de betão.

AS FISSURAS :
As fissuras surgem na ausência de juntas de dilatação. A
sua largura pode atingir vários milímetros. Podem
atravessar toda a espessura da primeira camada e por vezes
mesmo as paredes de betão.

AS JUNTAS :
Contrariamente às fissuras, as juntas são espaços deixados
voluntáriamente abertos entre duas partes duma construção
(ou geralmente entre dois ma teriais). Têm como função
absorver as deformações e evitar deste modo a aparição de
fissuras.

A CONDENSAÇÃO : Quanto mais quente é o ar mais vapor


de água pode conter. Em caso de arrefecimento ele poderá
portanto restituir uma parte dessa humidade. Sempre que o
ar quente e húmido, entra em contacto com uma superfície
fria (uma parede por ex.), deposita gotinhas de
condensação.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

A PREPARAÇÃO
COMBATER A HUMIDADE

A LIMPEZA :
É evidente que a base deverá estar bem limpa antes da
aplicação de uma protecção contra a humidade, seja ela
qual for. O ensaibramento hidráulico, efectuado com a ajuda
de uma máquina de alta pressão, é muito eficaz para limpar
paredes, chão e telhados. (Em seguida lave e deixe secar).

O MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais sujos e pouco ou nada
soalheiros. Em quantidade excessiva, ele impede a
ventilação entre as placas de ardósia, favorece o aumento
da humidade, etc. Aplique um anti-musgo (mesmo a título
preventivo), à trincha esponja ou pistola e lave com água.

AS SUPERFÍCIES GORDURENTAS :
Para verificar se uma superfície é gordurenta, deite-lhe
umas gotas de água. Se estas forem absorvidas ao fim de
um minuto (máximo), a superfície não é gordurenta e a sua
aderência é boa. Senão aplique com a trincha um
desengordurante (tricloroetileno por ex.), depois lave -a .

AS TINTAS :
As tintas velhas, escamadas ou fissuradas não permitem a
aplicação de produtos hidrófugos. Para as retirar, raspe-as
ou melhor ainda, recorra ao ensaibramento hidráulico. As
tintas em bom estado deverão ser lavadas com detergente
(lave e deixe secar). Elimine a ferrugem.

AS PAREDES FRIÁVEIS :
Suprima as partículas que se destacam das superfícies
friáveis, com a ajuda de uma escova de nylon dura. Alargue
as fissuras com o rascador triângular. Em seguida, aplique
(à trincha) uma camada de fundo que reforçará o suporte,
diminuirá a sua porosidade e aumentará a sua aderência.

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OS TELHADOS
COMBATER A HUMIDADE

OS TELHADOS INCLINADOS :
As telhas partidas deverão ser substituídas ra pidamente.
Impregne ardósias, telhas porosas ou fibrocimento com um
produto "respirador" (eventualmente transparente) que
tapará os poros para que a chuva e a humidade não se
infiltrem mais. Aplique o produto com pincel ou pistola.

IMPERMEABILIZAR TELHADO / CHAMINÉ :


As junções entre dois materiais diferentes são frágeis,
como esta de um telhado e o cano da chaminé. Para tapar
as fendas e melhorar a impermeabilidade, utilize te las de
impermeabilizar especiais, por exemplo tela de alumínio
que depois revestirá com uma camada betuminosa
(mastique).

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os telhados planos estão sujeitos às infiltrações de
humidade. Uma vez revestidos de uma camada de fundo são
tratados com borracha líquida (aplique com rolo, a frio, em
duas camadas). A borracha infiltra -se completamente nos
poros e irregularidades e forma uma camada estanque
protectora.

REPA RAR DEBAIXO DE CHUVA :


É necessário por vezes reparar as infiltrações sem demora,
para evitar estragos mais graves, mesmo se a operação
tiver de ser efectuada debaixo de chuva. Para estas
reparações urgentes, existem produtos especiais sob forma
de massa (a aplicar com rolo ou com trincha).

MASTIQUE + FIBRA DE VIDRO :


O mastique para telhados impermeabiliza fendas ou junções.
Para as superfícies secas ou húmidas, utilize um mastique
em borracha. Em numerosos casos pode ser desejável, para
melhorar a sua resistência, aplica entre duas camadas de
mastique uma faixa de tela de fibra de vidro.

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ALGEROZ / ESCOAMENTO
COMBATER A HUMIDADE

A MANUTENÇÃO :
Folhas, raminhos e resíduos acumulam-se nos algerozes.
Lave -os regularmente para evitar que se entupam. Lave -os
a jacto e ap roveite para verificar se a água escoa
correctamente ou estagna nalguns sítios. Endireite os locais
abaulados, por ex. deslocando os suportes.

AS FENDAS DOS ALGEROZES :


Uma fenda ao nível do escoamento pode danificar as
paredes. Substitua o troço de algeroz (em plástico) que tem
a fenda. Tape os buracos do algeroz em zinco : aplique uma
camada de betume, prepare um pedaço de tela de fibra de
vidro (com um maçarico) e coloque-a no sítio a proteger.

REPARAÇÕES IMPORTANTES :
As grandes fendas devem ser tratadas com um produto de
borracha líquida a espalhar com a trincha, em duas camadas
: a primeira deverá ser diluída, mas a segunda não (aplique
depois da secagem da primeira). Sempre que possível,
reforce as junções com tela de fibra de vidro.

COLOCAR UM RALO :
Para evitar que o cano se entupa, poderá colocar à sua
entrada, dentro do algeroz, um ralo destin ado a bloquear os
resíduos maiores. Este último deverá evidentemente, ser
limpo regularmente.

A EVACUAÇÃO DA ÁGUA :
Para evitar que as águas da chuva, seguindo o seu curso,
não venham danificar sériamente as paredes e mesmo as
suas fundações, coloque no fundo do algeroz uma curva que
as desviará em direção a uma cisterna ou em direcção a
uma caixa ligada aos esgotos.

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AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

AS PAREDES DUPLAS :
As paredes duplas oferecem uma melhor proteção contra a
humidade. A água da chuva atravessa o paramento exterior
para se escoar no espaço vazio intermediário, sendo assim
evacuada por um avental de chumbo e pelas junta verticais
deixadas abertas. O paramento interior permance
perfeitamente seco.

O ISOLAMENTO DAS PAREDES DUPLAS :


Para isolar uma parede dupla (evitar a condensação) encha
o espaço vazio parcialmente, afim que subsista suficiente
espaço para a evacuação da água. As placas de poliestireno
não absorvem a água. Trate de preferência o paramento
exterior contra as infiltrações com um revestimento.

A MANUTENÇÃO DAS JUNTAS :


As juntas permanecem o ponto fraco das paredes de
alvenaria, duplas ou não. Depois de algum tempo, elas
gelam, esboroam-se e não oferecem mais resitência à água.
Retire então argamassa velha, com o martelo e o cinzel, ou
com a ajuda de um rascador, até uma profundidade de 15
mm.

O ENCHIMENTO COM ARGAMASSA :


Limpe as juntas e humedeça-as. Prepare uma nova
argamassa, na proporção de 1 parte de cimento por 3 partes
de areia fina. Coloque esta argamassa sobre uma talocha e
aplique-a com uma colher de juntas. Para o acabamento das
juntas, utilize por exemplo um pedaço de cano da mesma
largura.

O ISOLAMENTO EXTERIOR :
Uma parede plana pode ser recoberta, no exterior, por perfis
de PVC ou por placas de madeira, fixadas elas mesmas
sobre uma guarnição de madeira. Coloque entre a parede e
o recobrimento um isolante munido de um guarda-vapor que
deverá encontrar-se ao lado da parede. Deixe espaço
suficiente para a ventilação.

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AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

INFILTRAÇÃO DAS ÁGUAS DA CHUVA :


As águas da chuva infiltram-se de diversas formas numa construção, pelas
fendas ou pelos poros do material. A parede mais ameaçada é geralmente
aquela que faz face ao vento dominante, este último junta a sua força à queda
de água.
As paredes impregnadas de humidade tornam-se baças e inestéticas. Os seus
poros superficiais engorduram-se, e não somente o cimento se fissura à
superfície, mas a pintura estala. No interior o papel de parede descola -se, a
pintura desprega-se e reina uma atmosfera húmida.

AS FISSURAS SUPERFICIAIS :
O revestimendo das paredes exteriores pode comportar
pequenas fissuras superficiais. Se o seu tamanho fôr
modesto, deverá tratar rapidamente toda a fachada com um
revestimento impermeável, elástico e recobridor anti-
fissuras. Estes são geralmente de um branco fresco.

AS FISSURAS IMPORTANTES :
As fissuras importantes deverão ser abertas com um cinzel
(com 7-8 mm de largura e 1 cm de profundidade). Limpe-
as, aspire-as e encha -as com um mastique que possa ser
pintado. A pistola permitirá extrair o mastique do cartucho.
Alise com a betumadeira e trate a parede.

A POROSIDADE :
Aplica-se um revestimento sobre paredes pintadas ou
revestidas, depois de uma camada de fundo feita do mesmo
produto, diluído e espalhado à trincha. Ao fim de algumas
horas, já é possível aplicar uma camada não diluída. O
acabamento dependerá da ferramenta utilizada.
Sobre uma parede de pedra ou de tijolos, passe (com
trincha, rolo ou pistola) um produto incolor
impermeabilizante. Aplique-o em duas ou três camadas
sucessivas, por pequenas superfícies, enquanto o fundo
absorve o produto até à saturação.

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AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

A ELASTICIDADE :
A grande vantagem dos produtos de revestimento hidrúgos
relativamente às tintas, é que eles são evidentemente
muito mais elásticos e acompanham, por conseguinte,
melhor asdeformações e o trabalhar da construção. Estes
retardam claramente o aparecimento de fissuras.

OS PRODUTOS "RESPIRANTES" :
Uma pintura ou um revestimento hidrófugo não deverá ser
impermeável, mas ao contrário, deixar escapar a humidade
em direção ao exterior, para evitar a degradação das
paredes na sua face interior. É o caso dos produtos
chamados "respirantes" (ou microporosos).

AS CAIXILHARIAS :
As uniões entre as caixilharias e as paredes devem, se
estiverem em mau estado, ser tratadas com um enchimento
em silicone ou com espuma de poliuretano. Esta é tão
expansível que lhe é suficiente encher metade da fenda, que
estará completamente cheia depois de secar.

AS FUNDAÇÕES :
Sob o nível do chão, utilize um produto de
impermeabilização que não forme uma película à superfície
do material, mas que penetre dentro dos poros para
neutralizar a humidade. Espalhe a primeira camada com
uma trincha macia, sobre s uporte seco, depois aplique mais
2 ou 3 camadas suplementares.

AS PAREDES ENTERRADAS :
Em caso de chuva, a água infiltra -se no chão e procura
penetrar na parede enterrada para subir. Desenterre a
parede, se possível até ao início da fundação, e limpe -a.
Aplique de seguida duas camadas de borracha líquida, com
um pincel, e torne a colocar a terra no sitío.

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PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


COMBATER A HUMIDADE

DRENAGEM DO SOLO :
Se fôr necessário construir uma casa sobre um terreno
húmido, coloque os drenos perfurados, (envolvidos em fibra
de côco que tem a função de filtrar e evitar que os drenos
entupam). Tenha em consideração uma inclinação regular e
cubra os drenos com areia. Ligue os drenos à evacuação
dos algerozes.

BARREIRAS DENTRO DA ALVENARIA :


No momento da construção das paredes, prevê-se
geralmente uma barreira de impermeabilização, é o mesmo
que dizer um revestimento betuminoso, um avental de
chumbo ou uma película de plástico, integradas na parede,
junto ao nível do chão e à mesma altura em todo o
perímetro da casa.

A ALTURA APROPRIADA :
A barreira de impermeabilização deverá encontrar-se na
face exterior da parede, acima do nível térreo, e atrás do
rodapé na face interior (no limite de revestimento). A
humidade do solo não deverá entrar em contacto nem com
a parede nem com o revestimento.

CASA JÁ CONSTRUÍDA :
Se a casa foi construída sem barreira de impermeabilização,
deve fazer rasgos de escoamento em toda a extensão da
parede (com uma rebarbadora), mas deixando, sempre
depois de um metro de rasgo efectuado, outro metro de
parede intacto, afim de não enfraquecer a construção.

A MEMBRANA :
Poderá em seguida colocar a menbrana no sítio dentro da
abertura, que tapará com argamassa. Estando esta seca
procederá da mesma forma para os intervalos deixados.
Para as paredes duplas, a membrana deverá ser aplicada na
face interior (custo elevado).

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PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


COMBATER A HUMIDADE

INJEÇÕES DE RESINA :
A alvenaria pode perfeitamente tornar-se impermeável através de injecções de
resinas sintéticas. Para impermeabilizar também as camadas mais baixas das
paredes, poderá efectuar uma nova barreira de impermeabilização. Se
necessário, trate também, os paramentos interno e externo das paredes
duplas.
Deverá esperar alguns meses para estar certo do êxito dos trabalhos. Conte 5
ou 6 meses para a humidade existente nas paredes se evaporar. Se no fim
desse período constatar ainda uma humidade anormal, repita a intervenção.

A PERFURAÇÃO :
A 15cm do chão, e de 15cm em 15cm, execute furos
inclinados, até ¾ da espessura da parede. O produto
espalha-se geralmente por um raio de 20 cm à volta do
furo. Fure se possível nas juntas verticais que contêm
menos argamassa e deixam mais facilmente passar as
resinas.

OS INJETORES :
Aspire os furos e coloque-lhes os injectores (fornecidos em
"Kits" prontos a utilizar). Estes são, nalguns casos, providos
de uma rosca permitindo aparafusá -los à pa rede. Fixe-os e
torne estanques as junções parede/injector, com massa de
vidraceiro.

OS VASOS DOSEADORES :
Encaixe agora os vasos doseadores nos injectores. Coloque
luvas e ó culos de proteção. Deite a resina nos vasos até que
fiquem cheios. Um tubo ou os cartuchos vazios de mastique
ou silicone substituêm prefeitamente os vasos doseadores.

A IMPERMEABILIZAÇÃO :
Depois da impregnação, e uma vez que a parede esteja bem
saturada, os furos deverão ser tapados com argamassa
hidrófuga. É preferível esperar até 6 meses para esta fase
das operações, quer dizer, assim que estiver seguro do
sucesso do seu trabalho.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

AS FISSURAS :
Tanto quanto possível, lute contra a humidade exterior da
casa. No caso de problemas deverá tratar também as
paredes interiores. As fissuras superfíciais devem ser
revestidas com um produto de enchimento, e as fendas
mais importantes com mastique elástico.

AS CAIXILHARIAS :
Assegure -se de que as sua guarnições estão bem vedadas.
Na altura de colocar as guarnições, a espuma de poliuretano
oferecer-lhe-à ao mesmo tempo um bom isolamento e uma
impermeabilização satisfatória.

RETIRAR PINTURA E BOLOR :


Os traços húmidos que se formam no interior da parede
podem ser tratados com um produto impermeabilizante.
Antes de mais, retire a pintura escamada ou o papel com a
ajuda de uma escova de pêlos duros ou de uma espá tula.
Elimine o bolor com uma escova e água, senão ele
ressurgirá.

REVESTIMENTO DE PAREDE INTERIOR :


Aplique um revestimento transparente para paredes
interiores, em 2 camadas, para além da zona húmida, com a
trincha. Este produto forma uma barreira estanque entre a
parede húmida e o revestimento e pode, graças ao seu
carácter permeável, ser recoberto de tinta ou papel de
parede.

O SALITRE :
Os eflorescentes brancos, chamados salitre, formam-se
quando a humidade entra em contacto com o oxigénio do ar
em presença de cálcio : forma-se então o nitrato de cálcio
(salitre). É necessário portanto, evitar o aparecimento da
humidade (injeções ou aplicações de um preparado de
borracha).

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

OS LOCAIS HÚMIDOS :
Algumas divisões são húmidas devido à actividade para as quais estão
destinadas : cozinhas, lavandarias, casas de banho emesmo quartos de dormir.
A humidade dirige-se do calor para o frio, instalando-se, por isso, nas paredes
cheias, ou sobre o paramento externo das paredes duplas.
A condensação não aparece somente no interior das janelas, mas também nas
canalizações da água, mais frias que o ambiente, estas canalizações estão
integradas na parede, a condensação pode ser permanente, daí a aparição de
zonas húmidas.

A VENTILAÇÃO :
O ar frio que entra na divisão ao aquecer fica carregado de
humidade. Para evacuar este ar saturado de água, preveja
duas aberturas de ventilação (uma alta e uma baixa), por
divisão húmida, ou dispositivos de ventilação controlados (o
ar viciado é assim aspirado por extração mecânica e
sunstituído por ar novo).

O ISOLAMENTO DAS PAREDES :


A condensação forma -se também sobre as paredes mal
isoladas. Um isolamento correctamente colocado, com um
guarda-vapor face quente, evita a instalação de humidade
na parede. Não esqueça que a humidade diminui o poder
isolante dos materiais : proceda com cuidado.

A FULIGEM DAS CHAMINÉS :


Se a condensação se produzir dentro da chaminé, a
humidade dissolve a fuligem e a sujidade atravessa a parede
provocando manchas no interior. Deverá então retirar o
revestimento, aplicar borracha líquida, depois um bocado de
tela antes de rebocar.

O ABSORVENTE DE HUMIDADE :
Os locais fechados e insuficientemente arejados e sujeitos a
súbitas e importantes variações de higrometria, podem ser
protegidos por uma absorvente de humidade com recargas
ou por um desumidificador eléctrico cujo condensador capta
a humidade ambiente para a coletar.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

A CAVE
COMBATER A HUMIDADE

ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO :
A água pode infiltrar-se nas paredes enterradas das caves ou garagens, que se
encontram, por isso, inundadas regularmente ou pior, permanentemente. Em
teoria poderá agir no exterior, o que lhe permite não só prevenir a passagem
mas também a infiltração d a água.
Se agisse no interior impediria certamente a água de se infiltrar na cave, mas
as paredes, elas próprias permaneceriam húmidas. Todavia esta é a solução
mais prática. Em caso de contrapressão de água, espere por começar um
período seco e pela descendente do lençol de água.

MATERIAIS GROSSEIROS, TIJOLOS :


Humedeça bem as superfícies a tratar (estes materiais são
porosos!). Repare tanto quanto possível as juntas entre os
diversos elementos da parede da cave (utilize argamassa
impermeável especial para paredes de cave, a adicionar
água). Aplique-a com uma colher de pedreiro.

AS UNIÕES :
Aplique a mesma argamassa para completar as uniões
entre paredes e chão (as uniões não podem ser horizontais
mas inclinadas). Aplique-a com a colher de pedreiro. Ao fim
de 5 a 6 horas, humedeça de novo a fundo.

A APLICAÇÃO :
Prepare uma nova quantidade de argamassa, desta vez com
maior proporção de água e aplique em 2 ou 3 camadas (com
rolo ou trincha). Respeite o tempo de secagem indicado
entre duas camadas, a fim de permitir uma boa aderência.
Humedeça antes de cada camada.

AS PAREDES DE BETÃO OU CIMENTO :


Utilize um líquido especial misturado com areia fina. Aplique
esta mistura com a colher de pedreiro, nas ligações entre as
paredes e o chão, nos ângulos reentrantes, assim como nos
buracos ou locais danificados. Revista estas superfícies com
uma solução de poliuretano espalhado com trincha (em 2
camadas.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

OS SOLOS
COMBATER A HUMIDADE

OS VERNIZES :
Um verniz impermeável à base de poliuretano (especial
para cimento e betão) deverá ser aplicado em 2 o u 3
camadas ( a primeira com pincel). Este produto que não se
estraga pode mesmo beneficiar de uma acabamento "anti-
derrapante", sob a forma de areia seca espalhada sobre a
segunda camada antes da secagem.

O REVESTIMENTO DECORATIVO :
Este produto tem o aspecto da pintura e pode ser facilmente
aplicado a pincel, rolo ou psitola. Ele endurece em contacto
com a humidade do ar. É extremamente duro e resistente, e
apesar disso elástico.

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os ladrilhos que descolam do pavimento, as junções
bolorentas, os vestígios de humidade ou o chão molhado por
tempos de chuva, permitem a infiltração de água no chão de
casa. Elimine o revestimento existente, aplique borracha
líquida em duas camadas e renove o revestimento.

A PELÍCULA DE POLIETILENO :
A colocação de uma película de polietileno sobre, por
exemplo, placas de poliestireno, forma uma barreira
estanque. Cola -se em seguida uma chapa "eventualmente
armada"sobre a película, depois coloca -se um revestimento
de chão. Isolamento e ventilação combinados evitarão o
aparecimento de condensação no chão.

A CONDENSAÇÃO :
A humidade do vazio sanitário (caixa de a r) por exemplo, é
sempre superior à do ar ambiente. Se o chão tiver furos,
uma parte da ventilação efectua-se pelo vazio sanitário (isto
é devido ao efeito de chaminé), torne-o estanque (em volta
dos tubos por ex.) com espuma de poliuretano.

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Bricoficha 03.06 “COMBATER A HUMIDADE“

QUADRO RECAPITULATIVO
COMBATER A HUMIDADE

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

Bricoficha 03.07
REPARAR COM
POLIÉSTER
LISTA DE MATERIAL
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CONSELHOS

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

LISTA DE MATERIAL

BETUMADEIRA OU LIXADEIRA
ESPÁTULA : VIBRATÓRIA :
Existem e spátulas de Utilize-a de preferência
plástico e de metal. sobre as superfícies
Escolha uma flexível. planas.

LIXADEIRA DISCOS DE POLIR :


EXCÊNTRICA : Um suporte flexível
Permite-lhe polir as montado no seu
superfícies curvas, berbequim permite a
côncavas ou convexas. utilização do disco de
polimento.

SUPORTE DE LIXA : LIXA :


Enrole o seu papel de Quanto maior for o
lixa à volta de um "número" no papel, mais
pequeno bloco de cortiça fino é o seu grão.
ou borracha.

PINCEL : MARTELO :
Um pincel redondo é Um pequeno martelo
mais indicado para a servirá para dobrar os
aplicação das resinas de bordos das chapas
poliéster. enferrujadas.

TESOURA : LUVAS :
Os canhotos podem Utilize luvas para
agora encontrar tesouras proteger as mãos da
feitas para eles. resina de poliéster.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

O POLIÉSTER DE REPARAÇÃO :
Os produtos à base de poliéster são concebidos para a reparação de
carrosserias, barcos, pranchas de surf, tanques, caravanas, etc. Eles aderem
perfeitamente à madeira, ao metal, à pedra e a diversos materiais sintéticos.
Compõem-se geralmente de uma resina e de um endurecedor separados.
A mistura destes dois componentes permite obter uma pasta maleável, que
seca rapidamente e oferece em seguida uma reparação muito sólida.
Naturalmente, as partes não suportantes da carrosseria podem apenas ser
reparadas deste modo (portinholas, mala, capôt, guarda -lamas, etc).

ELIMINAR A FERRUGEM :
Retire o metal muito danificado pela ferrugem com a ajuda
de uma ponta metálica, e lixe o metal ainda bom até o pôr
a nú. Elimine também as pequenas manchas de ferrugem.
Lixe à mão ou utilize uma lixadeira excêntrica.

PREPARAÇÃO :
Lixe também ligeiramente a pintura à volta do metal
colocado a nú. Se tiver de utilizar uma tela de vidro de
reforço, é preferível rebater os bordos do bura co para o
interior, com um pequeno martelo, para que a tela de vidro
não faça uma saliência sobre a chapa em consequência do
buraco.

DESENGORDURAR :
Depois de lixar, limpe cuidadosamente as superfícies a
tratar e desengordure-as com um diluente sintético. Existem
igualmente produtos desengordurantes especiais que não
danificam a pintura.

A TELA DE VIDRO :
Corte de seguida um pedaço de tela de vidro. Este deverá
ser um pouco maior que o buaco (de 3 cm
aproximadamente) mas com uma superfície ligeiramente
inferior áquela do metal lixado e colocado a nú. Arredonde
os ângulos da tela.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

A RESINA DE POLIÉSTER :
Prepare agora a resina de poliéster adicionando -lhe 2 a 3%
de endurecedor. Não faça mais quantidade do que aquela
que poderá utilizar em 5 minutos. Aplique-a toda à volta do
buraco a tapar, sobre o metal colocado a nú.

PREPARAR A TELA :
Coloque o pedaço de tela que cortou sobre uma folha de
polietileno (um saco de plástico, por exemplo) e revista -o
de resina, com o pincel redondo, até à saturação.

COLOCAÇÃO DA TELA :
Coloque rapidamente a tela no lugar sobre o buraco e
prense-o na resina. Utilize um pincel fino. Aplique
igualmente um pouco de resina sobre as pequenas
manchas de ferrugem à volta da tela. Elimine logo de
seguida os derrames eventuais com um pano, para evitar
estragos.

PREPARAÇÃO DO MASTIQUE : Uma vez a resina


suficientemente endurecida (ao fimde 15 a 30 minutos), a
tela de vidro deverá ser reforçada pela aplicação de
mastique de poliéster à base de fibra de vidro. Este produto
deverá igualmente ser misturado, previamente, com um
endurecedor.

APLICAÇÃO DO MASTIQUE :
Não é necessário tapar completamente o buraco, porque o
acabamento far-se-à em seguida com a ajuda de outro
mastique, mais fino (geralmente chamado "mastique de
acabamento"). Verifique se o mastique não faz uma
saliência mas forma uma ligeira depressão em relação à
carrosseria.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAR AS FIBRAS :
Não é necessário lixar o mastique à base de fibras de vidro.
É preciso pelo contrário partir as fibras que eventualmente
se salientem. Basta esfregar a superfície do mastique com
um pano. Não se esqueça de limpar em seguida
cuidadosamente.

O MASTIQUE DE ACABAMENTO :
Depois do endurecimento do mastique de poliéster, poderá
aplicar, com a espátula, um mastique mais fino destinado a
acabamentos. Este último deve ser igualmente misturado a
um endurecedor. Poderá se necessário espalhar um pouco
sobre as pequenas manchas de ferrugem tratadas com a
resina.

O LIXAMENTO :
Uma vez o mastique endurecido, poderá lixá-lo. Aplique
ainda uma camada de acabamento, lixe-a e recomece até
que a carrosseria retome a sua forma de origem. Lixe de
preferência à mão, com um suporte e uma lixa cada vez
mais fina (grão de 320 até 800 ou 1000).

PRODUTO DE ACABAMENTO :
Limpe e desengordure o mastique. Sobre as preparações
deste tipo, os restos do lixamento e outras des igualdades
podem ser visíveis. Para as fazer desaparecer, aplique um
revestimento aerosol ultra-fino que tenha também a funçõ
de camada de resitência. Lixe em seguida com lixa de grão
P1000.

A PINTURA :
Para obter um acabamento impecável, é recomendado
utlizar a pintura em aerosol ou pintar à pistola. Proteja
todas as superfícies que não deverão ser pintadas! Agite
regularmente o aerosol. As pinturas metalizadas devem ser
envernizadas.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

DESENGORDURAR :
Comece por limpar e cuidadosamente desengordurar as
partes danificadas, incluindo a chapa em redor da
amolgadela. O desengorduramento permitirá por
conseguinte uma melhor aderência da pintura. Utilize um
diluente sintético ou um desengordurante para carrosseria.
Seque-a em seguida com um pano.

PROTEÇÃO :
Proteja a carrosseria de tal forma que só a superfície a
tratar permaneça visível. Utilize papel de jornal e fita
adesiva. Liberte espaço suficiente para poder lixar à volta
da amolgadela, e, seguidamente, pulverize a pintura sobre
uma superfície suficiente para evitar qualquer demarcação.

LIXAMENTO :
Lixe a amolgadela para meter o metal a nu, com uma lixa
de grãos grossos (P80). Com uma lixa mais fin a (P180),
lixe de seguida os bordos da superfície assim preparada.
Lixe à mão com uma folha de papel de lixa, ou à máquina.
Aspire em seguida com cuidado.

APLICAR O REVESTIME NTO :


Prepare o revestimento de acabamento : misture resina e
endurecedor nas proporções indicadas. Atenção, este
revestimento seca rapidamente, não perca tempo. Encha a
amolgadela sem esquecer que é melhor aplicar finas
camadas sucessivas do que colocar de uma vez uma grossa
espessura de revestimento.

LIXAMENTO :
Uma vez esta primeira camada aplicada, deixe -a secar : ela
terá endurecido ao fim de 10 minutos aproximadamente.
Modele grosseiramente o revestimento endurecido com
papel de lixa de grãos grossos e um suporte de lixa .
Aplique-lhe em seguida uma nova camada e repita a
operação.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

CARROSSERIAS AMOLGADAS
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO FINO :
Lixe a parte tratada com lixa fina (grão 320 -400). Passe a
mão pela superfície para verificar se o revestimento está
plano e sem irregularidades. Se necessário, aplique uma
nova camada de revestimento. Lembre-se de aspirar sempre
cuidadosamente.

A SUB-CAPA DE AEROSOL :
Para tornar a tapar as últimas pequenas irregularidades do
revestimento, aplique uma sub -capa que pulverizará com a
ajuda de um aerosol (1 ou 2 camadas) e que permitirá
igualmente uma aceitação perfeita da laca de acabamento.

LIXAMENTO DE ACABAMENTO :
Uma vez o produto seco, elimine a "zona de borrão" que se
formou nos rebordos da superfície tratada com alixa extra-
fina (grão 800-1000). Limpe com um pano seco. A
reparação está agora pronta a ser pintada.

A PINTURA :
Para obter um acabamento perfeitamente liso, a melhor solução consiste em
pintar com aerosol ou à pistola. Prefira sempre aplicar várias camadas finas
sucessivas do que uma só camada grossa : evitará assim saliências e
lixamentos suplementares.
Sobre toda a superfície reparada, deverá aplicar a pintura numa camada mais
fina afim de evitar um relevo ou uma demarcação. Como aquando da aplicação
do revestimento aerosol, forma -se também uma "zona de borrão" : elimine -a
com massa de polir (após 48 horas).

TEMPERATURA AMBIENTE :
Se estiver bom tempo e não estiver nem vento nem poeiras,
po derá trabalhar na rua. Em tempo frio, é preferível ficar
dentro da garagem, onde terá a possibilidade de regular a
temperatura. Para a maior parte dos produtos descritos
aqui, a temperatura ambiente ideal situa -se entre os 20 e os
25° C.

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Bricoficha 03.07 “REPARAR COM POLIÉSTER“

CONSELHOS
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO COM ÁGUA :


Ao lixar com água, o seu papel de lixa retém por mais
tempo a eficácia. Por outro lado, a água eliminará os efeitos
nocivos (para a pintura) da poeira do lixamento. Lixar com
água é portanto ideal para o último lixamento do mastique
de poliéster e para o lixamento de acabamento da sub-capa
em aerosol (P1000).

PROTEÇÃO :
É aconselhável colocar uma máscara anti-poeira quando
lixar com um aparelho elétrico. A utilização de resinas à
base de fibras de vidro necessita de uma boa proteção dos
olhos e da pele. Utilizar luvas e óculos de proteção não é
um luxo.

LIMPEZA :
As resinas de poliéster colam bastante. Limpe as trinchas e
espátulas de revestimento com diluente celuloso. Enxugue
antes a trincha com um pano embebido no diluente celuloso
depois suspenda -o no bocal de um recipiente contendo o
mesmo diluente.

INFLAMÁVEL :
Os diluentes sintéticos e celulosos são produtos ligeiramente
inflamáveis. Se os utilizar, faça -o em locais bem arejados ou
melhor ainda, ao ar livre. Fumar está proibido! Proteja a
pele e os olhos e coloque uma máscara.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

Bricoficha 03.08
RESTAURAR UM MÓVEL
LISTA DE MATERIAL
OS RETOQUES
AS REPARAÇÕES
ELIMINAR A CAMADA DE
ACABAMENTO
O LIXAMENTO
OS ACABAMENTOS
OS ACABAMENTOS

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

LISTA DE MATERIAL
RESTAURAR UM MÓVEL

O SUPORTE DE LIXA : A LIXA :


Para lixar madeira de A granulometria, ou
uma forma impecável, densidade do grão, é
u tilize o suporte de lixa indicada por um número
sem arestas vivas. tanto mais elevado
quanto mais fino for o
papel.

A LIXADEIRA A PISTOLA DE AR
VIBRATÓRIA : QUENTE :
Um saco de recuperação Com os seus acessórios,
da poeira ou a ligação a este aparelho facilita
um aspirador serão muito a decapagem.
muito utéis.

OS PINCÉIS : OS RASPADORES DE
Para aplicar o verniz, PINTURA :
escolha um pincel cha to. Eles permitir-lhe -ão
eliminar os vernizes
escamados.

A ESPÁTULA / A PALHA DE AÇO :


BETUMADEIRA : A palha de aço especial
A lâmina da betumadeira destinada à restauração
deve ser flexível, dos móveis não deixa
contráriamente à da riscos nem traços.
espátula (para raspar).

A PISTOLA DE SOLDAR MÁSCARA, LUVAS E


: ÓCULOS :
A pistola de soldar Não negliêncie estas
permitir-lhe-à facilmente proteções se vai utilizar
derreter os paus de cera. um decapante.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

OS RETOQUES
RESTAURAR UM MÓVEL

OS TRAÇOS DE CORTES :
Se os cortes danificaram os veios, a madeira apresentará
rachas. Sobre uma madeira mole, aplique um pouco de água
quente com um pincel. Sobre uma madeira dura, passe -lhe
um esfregão húmido para que a madeira humidificada,
retome o seu volume inicial. Deixe -a de seguida secar para
depois lixar.

AS MANCHAS :
Se a madeira apresentar manchas brancas, molhe a palha
de aço em óleo mineral ou óleo de linhaça. Esfregue-a nas
manchas, no sentido dos veios da madeira, depois limpe
com um pano. Raspe com um x -ato as marcas de
queimaduras, depois lixe e retoque os buracos.

AS RACHAS :
Para fazer desaparecer as rachas, encha -as com pau de
goma-laca para móveis envernizados, de cera para móveis
encerados. Aqueça os paus (por exemplo com a pistola de
soldar) para os derreter. Uma vez o material endurecido,
elimine o excedente com o formão, depois lixe.

AS FISSURAS :
Elimine-lhes poeiras e sujidade, depois encha-as com uma
pasta de madeira de cor apropriada (com a ajuda de uma
espátula). Es ta pasta comprime-se ao secar. Aplique-lhe se
necessário uma segunda camada, após a secagem da
primeira. Por fim lixe cuidadosamente a superfície com o
suporte de lixa.

O VERNIZ ESCAMADO :
Se o verniz de um móvel se escamar, ser-lhe-à possível
efectuar retoques. Aplique várias camadas de verniz sobre
as falhas (com um pincel fino), para que forme uma camada
final mais espessa que o acabamento original. Depois lixe o
excedente com lixa fina e aplique uma última camada.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

AS REPARAÇÕES
RESTAURAR UM MÓVEL

OS BICHOS DA MADEIRA :
Os bichos da madeira provocam buracos de 0,5 a 2 mm de
diâmetro. Adquira um produto de tratamento cuja coloração
seja próxima da madeira. Os pés dos móveis são as
primeiras vítimas dos bichos da madeira. Injecte o produto
para dentro dos buracos, ele espalha-se dentro do móvel
por capilaridade.

REPARAR UM PÉ PARTIDO :
Unte os dois pedaços com cola branca para madeira, depois
mantenha-os juntos (grampo ou corda). Para reforçar a
ligação, faça, ao nível da reparação, dois furos nos quais
introduzirá dois pernos (aplique então cola de madeira por
toda a união e nos furos dos pernos). Depois da secagem,
serre os excedentes.

REPARAR UMA FENDA NUM PÉ :


Faça perpendicularmente ao pé um furo no qual colocará em
seguida um parafuso : frese uma abertura para a cabeça do
parafuso. Afaste os bordos da fenda com uma chave de
fendas, encha-a com cola de madeira depois coloque o
parafuso no lugar. Para terminar disfarce a cabeça do
parafuso em pasta de madeira.

AS UNIÕES DEFEITUOSAS :
As uniões coladas deverão ser bem limpas com um pano e
água quente. Desmonte -as, elimine -lhes a cola e lime se
necessário. Reconsti tua de seguida a união, com uma cunha
à medida, mantenha-as com grampos ou com uma corda
(proteja então, a madeira com panos).

REPARAR UM MÓVEL EMPENADO :


Mais dia menos dia, as uniões dos móveis acabam por dar
sinais de fraqueza, e estes ficam empenados. Poderá
remediar isto aparafusando nas uniões defeituosas um
esquadro em metal ou um triângulo de madeira que poderá
construir você mesmo.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

ELIMINAR A CAMADA DE ACABAMENTO


RESTAURAR UM MÓVEL

A LIXÍVIA DE SODA :
Para eliminar a totalidade do acabamento, desmonte todas
as ferragens do móvel. Sobre a cera, o polimento não
resulta : aplique, com a esponja água de soda (uma parte
de soda para 8 partes de água), ou com o pincel, um
produto "desencerante". Deixe penetrar depois raspe os
resíduos.

OS PRODUTOS DECAPANTES : As camadas de verniz ou


pintura muito danifacadas (empolados por ex.) deverão ser
eliminadas com um decapante. Este espalha-se com um
pincel (existe também em aerosol), e deve agir durante
algum tempo. A camada então formada é fácil de tirar. Areje
o local de trabalho e proteja -se.

A DECAPAGEM TÉRMICA :
Poderá igualmente eliminar a camada de acabamento com a
ajuda de uma pistola de ar quente. Acautele -se ao fazer
derreter a camada de ve rniz ou tinta para não danificar nem
queimar a madeira. Retire a tinta derretida com a ajuda de
um raspador especial.

OS RELEVOS : As molduras e outras partes em relevo são


por vezes difíceis de tratar com a pistola de ar quente ou
mesmo com um produto decapante. Estes elementos
delicados deverão ser decapados com a palha de aço ou com
uma escova metálica macia, que acedem mais facilmente
dentro das cavidades.

O DESENGORDURAMENTO :
Uma vez a camada de acabamento (cera, pintura, verniz)
eliminada, poderá lixar, aspirar e desengordurar o móvel.
Para esta última operação, utilize um dissolvente ou uma
soluçao de amoníaco. Lave por fim com água e deixe secar a
madeira.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

O LIXAMENTO
RESTAURAR UM MÓVEL

AS LIXADEIRAS ELÉTRICAS :
Para efectuar o grosso do lixamento, poderá utilizar uma
lixadeira vibratória ou excêntrica, mas nunca uma lixadeira
de rolo, sob pena de ver o seu móvel riscado ou esfolado.
Deverá de qualquer forma efectuar o lixamento de
acabamento à mão.

O LIXAMENTO MANUAL :
Quando lixar à mão utilize um suporte de lixa com arestas
boleadas. Este trata-se de um bloco (geralmente em cortiça)
à volta do qual se enrola a lixa. Para as peças redondas
(como os pés das cadeiras), utilize uma lixa (de 4 cm de
largura).

A ESCOLHA DA LIXA :
Escolha uma lixa como grão apropriado. O antigo sistema de
marcação da granulometria ia de 9/0 a 1, o sistema actual
vai de 50 a 600 (ou mesmo 800). Quanto mais o número é
elevado, mais o grão é apertado (lixa fina). Lixe no sentido
do veio, com lixa cada vez mais fina.

O ACABAMENTO DO LIXAMENTO :
Uma vez a superfície bem lisa e suave ao tocar, molhe-a
ligeiramente com uma esponja, para que os poros dilatem e
absorvam a humidade. Deixe em seguida secar a madeira e
poderá lixar as falhas que se levantarem. Depois limpe com
um pano e "wite-spirit".

O TAPA-POROS :
Para as madeiras de poros grossos como o castanheiro, a
nogueira, o carvalho ou o freixo, aplique antes um tapa -
poros em pasta incolor, que espalhará em movimentos
circulares, para que penetre inteiramente na madeira. Deixe
secar durante uma noite antes de lixar ligeiramente (com
lixa fina).

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL

ACLARAR A TINTA :
É possível restituir-lhe a cor de origem ou simplesmente
aclarar os móveis que se tornaram muito escuros. Existem
produtos descolorantes para aplicar depois da decapagem
química. Poderá ainda experimentar a lixívia. Deixe secar,
lixe, depois renove a operação se necessário.

AS TINTAS DE MADEIRA :
Existem tintas para escurecer a madeira, para aplicar antes
da camada de acabamento (cera ou verniz). Elas disfarçam
os veios da madeira. Algumas tintas não necessitam de
acabamento porque contêm cera e oferecem uma protecção
anti-manchas.

A APLICAÇÃO :
Aplique a tinta com um pincel chato, para evitar que es corra
sobre os cantos dos paineis. Elimine imediatamente os
excessos com um pano limpo e suave. Um ensaio prévio é
aconselhado. Para conservar a madeira com o seu aspecto
baço original, passe apenas uma camada de tinta.

A GOMA -LACA :
A sua técnica de aplicação é a mesma do verniz de
enchimento. Embeba um novelo de lã com o produto, depois
embrulhe-o num pano de algodão. Deite uma gota de óleo
de linhaça sobres esta bola de pano, para evitar que se cole.
O pano deverá estar sempre em movimento assim que
estiver em contacto com a madeira.

O VERNIZ DE ENCHIMENTO :
Esfregue primeiramente toda a superfície em círculos
concêntricos (1), depois em forma de "8" (2), e, para
finalizar, no sentido dos veios (3). Pressione muito
ligeiramente no início, enquanto a bola tiver muito líquido,
depois aumente a pressão a pouco e pouco. Aplique pelo
menos 6 camadas segundo o mesmo método.

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Bricoficha 03.08 “RESTAURAR UM MÓVEL“

OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL

O VERNIZ :
Aplique de início uma camada de fundo, diluída de 10 a 20%
(com um pano ou um pincel). Esta camada evitará as
diferenças de tinta nos locais reparados ou tratados com
pasta de madeira. Espalhe bem o verniz em todas as
direcções para acabar com um movimento ligeiro no sentido
dos veios.

O LIXAMENTO :
Assim que a camada de verniz esteja seca (verifique ao
tocar), lixe-a com a palha de aço ou com lixa extra-fina,
depois aspire -a. Aplique a próxima camada nas 3 horas
seguintes. Uma terceira camada assegura um acabamento
verdadeiramente sólido e durável.

A CERA :
Antes de aplicar a cera, passe uma camada de verniz díluido
ou mesmo goma -laca (ou verniz de enchimento), para evitar
que esta não penetre tão profundamente na madeira. Lixe-a
de seguida ligeiramente. Espalhe seguidamente a cera
(líquida ou sólida) com uma bola de palha de aço fina.

O POLIMENTO :
Ao aplicar uma segunda camada de cera ( desta vez com
pincel), obterá um aspecto brilhante. Esta camada, uma vez
endurecida, poderá ser polida, primeiro com um disco de
polimento montado num berbequim elétrico, depois
manualmente. Encere uma a duas vezes por ano.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

Bricoficha 04.02
COLOCAR LAMBRIS
LISTA DE MATERIAL
PRINCÍPIOS GERAIS
ESTRUTURA DE SUPORTE
MÉTODO DE TRABALHO
A TÉCNICA DE FIXAÇÃO
OS ACABAMENTOS
LAMBRIS DE PVC

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR LAMBRIS

PUNÇÃO : MAÇO DE BORRACHA :


A ponta do punção deve Utilize - o para colocar as
ser de diâmetro inferior à lâminas sem danificar a
cabeça dos pregos. madeira.

SERROTE : SERRA DE RECORTES :


Utilize um serrote de Escolha uma lâmina fina.
dentes finos para corta Para evitar saliências,
as lâminas à medida. pode proteger a madeira
com fita adesiva.

GRAMPOS : BERBEQUIM /
A sua escolha está APARAFUSADORA :
dependente da Prefira um berbequim /
espessura dos lambris. aparafusadora reversível.
Os modelos com
acumulador são bastante
práticos.

NÍVEL DE BOLHA : MARTELO DE ORELHAS


Escolha um modelo com :
duas bolhas para É o indicado para a
controlar as superfícies colocação de lambris
vertical e (também permite
horizontalmente. arrancar pregos, quando
necessário).

AGRAFADOR : ESQUADRO :
Tenha cuidado na É indispensável para
escolha dos agrafos. traçar e verificar os
Deverão ser ângulos rectos.
suficientemente
compridos para
atravasseram os lambris.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

PRINCÍPIOS GERAIS
COLOCAR LAMBRIS

MATERIAIS :
Os lambris podem ser de madeira ou PVC. A madeira apresenta uma grande
variedade de desenhos e de essências. Apenas para citar algumas : pinho
nórdico branco, pinho nórdico vermelho, castanheiro, pinho marítimo. As
lâminas de PVC estão disponíveis em diversas larguras e oferecem um vasto
leque de cores.

QUALIDADE :
A essência da madeira não é o único ponto importante a ter em conta. Quando
comprar lambris verifique se foram envernizados : senão terá de ser você a
envernizá-los. Verifique que leva mesmo o modelo escolhido; por exemplo :
pinho marítimo : com nós ("Tradição"), com pequeninos nós ("Selecção") e
sem nós ("Prestígio").

COLOCAÇÃO HORIZONTAL :
Existem diversas formas de assentar as lâminas : na
horizontal, vertical ou em diagonal. Cada forma apresenta
um efeito especial. A colocação horizontal, frequente nos
sótãos, faz parecer a sala mais comprida mas também mais
baixa.

COLOCAÇÃO VERTICAL :
Faz a sala parecer mais alta e mais estreita (excepto se o
tecto também for revestido de lambris). Tem a escolha entre
lâminas bastante compridas (até 2.70 m) para cobrir a
parede em toda a sua altura e lâminas mais curtas (cerca de
0.85 m) a juntar como um puzle.

COLOCAÇÃO DIAGONAL :
Adapta-se na perfeição à decoração moderna. Para que este
tipo de colocação seja realmente valorizado, a parede não
deverá ter janelas ou portas. Para colocar lâminas em
diagonal, préviamente terá de a s cortar (mais trabalho e
desperdícios).

TEMPERATURA AMBIENTE
A madeira é uma matéria viva. Terá de se adaptar a novas condições de
temperatura e humidade. Por isto mesmo é aconselhável guardá-la (sem a
embalagem) na divisão onde será colocada durante cerca de 4 dias antes de
inciar o trabalho.

SUPORTE
Regra geral, os lambris nunca são assentes directamente na parede (mesmo
que seja rigorosamente lisa). Recomenda -se utilizar uma estrutura de ripas
sobre as quais se colocam os lambris que nunca devem estar em contacto
directo com a parede.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

ESTRUTURA DE SUPORTE
COLOCAR LAMBRIS

ISOLAÇÃO :
Se os lambris forem colocados numa parede exterior,
aconselha-se a efectuar uma isolação prévia com lã de
vidro.

ESTRUTURA :
A estrutura de suporte é feita de ripas fixas à parede. A sua
disposição será feita conforme a colocação escolhida para os
lambris (horizontal, vertical ou diagonal). Préviamente
aplique um produto de tratamento para madeira (com efeito
preventivo e curativo.

FIXAÇÃO :
As ripas devem estar afastadas de 40 a 60 cm. Deixe um
intervalo entre as ripas para que o ar possa circular atrás
dos lambris. Fixe as ripas com pregos de aço, ou ainda
melhor, com buchas e parafusos.

RIPAS SUPLEMENTARES :
Em redor das portas e janelas, coloque ripas suplementares
para poder fixar as lâminas com maior solidez nestes locais.
Aplique o mesmo príncipio nos lugare s onde preveja a
aplicação de objectos pesados (tais como um lavatório).

SUPERFÍCIES PLANAS :
A frente da estrutura deve ser aprumada e plana, o que
poderá ser controlado com uma régua metálica e um nível .
Elimine as maiores saliências da parede ou escave -as para
aí fixar as ripas. Se necessário coloque calços entre a parede
e as ripas.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

MÉTODO DE TRABALHO
COLOCAR LAMBRIS

CORTAR AS LÂMINAS :
Corte as lâminas à medida desejada com um serrote ou uma
serra circular ou de recortes. Para maior segurança, tire as
medidas lâmina a lâmina para poder adaptar o seu
comprimento às eventuais irregula ridades e evitar qualquer
engano em redor de portas e janelas.
Se tem de fazer aberturas na parede (seja qual for a sua
forma), utilize uma serra de recortes com a lâmina
adequada. Para evitar lascar os lambris, aplique fita adesiva
no local de corte.

A PRIMEIRA LÂMINA :
A colocação de lambris é bastante fácil. Comece num canto
da sala. Tire as medidas, corte a lâmina e coloque -a paralela
à parede de ângulo. Pode aplainar qualquer saliência. Deixe
uns milimetros entre a parede e a madeira.

FIXAÇÃO :
Pode agora colocar e fixar as lâminas seguintes. Tenha o
cuidado de não as deixar rente ao chão para permitir
eventuais correções. De qualquer modo e a maioria das
vezes, os lambris levam um rodapé de acabamento que tapa
qualquer defeito de corte.

JUNTAR AS LÂMINAS :
As lâminas não são apenas fixas à parede; encaixam umas
nas outras. Basta martelá -las levemente com o maço de
borracha. Os diversos tipos de lambris diferenciam-se pelo
sitema de encaixe e perfil.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

A TÉCNICA DE FIXAÇÃO
COLOCAR LAMBRIS

ESCOLHA DO MODO DE FIXAÇÃO :


Para escolher a técnica que vai utilizar (pregos, grampos)
pondere qual será mais vantajosa. Os pregos, se ficarem à
vista, arruinam o aspecto estético dos lambris. A fixação
com grampos permite tirar o lambril sem o danificar.

PREGAR :
Para fixar as lâminas às ripas da estrutura de suporte, utilize
pregos sem cabeça (de comprimento adequado à espessura
da madeira : 20 mm). Com a ajuda do punção, enterre os
pregos na ranhura contra a parede. Assim ficam escondidos
na junção.

PUNÇÃO :
Para evitar maltratar a madeira quando se utiliza o martelo,
para pregar utilize o punção. Deve ter a ponta mais pequena
do que a cabeça do prego. Segure -o bem direito e enterre o
prego com a ajuda do martelo.

GRAMPOS :
Para substituir os pregos, pode usar grampos metálicos.
Desta maneira, suprime qualquer risco de estragar a
ranhura dos lambris. Estes grampos deslizam na ranhura da
lâmina e são fixos à ripa (com pregos, parafusos ou
agrafos).

PERFIS :
Pode-se empregar um tipo de junção chamado "ranhurado".
Em certos casos, as lâminas são biseladas a todo o
comprimento : a junção fica acentuada pelo seu próprio
aspecto decorativo. Outros modelos já estão preparados
para serem decorados, a nível da junção, com um perfil
especial.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

OS ACABAMENTOS
COLOCAR LAMBRIS

VERNIZES :
Se escolheu lambris sem verniz é melhor colocá -los antes
de os envernizar. Senão pode riscá-los durante a
isntalação. Para dar tom aos seus lambris pode aplicar uma
velatura e depois passar-lhes um verniz incolor para dar
relevo aos veios da madeira.

RODAPÉS :
Os lambris nunca devem chega r ao chão. Para tapar a parte
de baixo (mais imperfeita) aplique rodapés, de preferência
da mesma essência e mesmo tom. Para os ângulos, corte
os rodapés em esquadria.

TECTO :
Para tapar a junção com o tecto (aqui também se aconselha
deixar um intervalo de 2 a 3 mm entre os lambris e o tecto),
existem molduras decorativas em vários modelos à escolha.
Naturalmente deverão combinar com os lambris e rodapés e
ser igualmente envernizados.

PERFIS DE ESQUINA :
Nas extremidades da, ou das paredes com lambris, conte
com uma folga de 2 mm para a eventual deformação da
madeira em caso de alterações de clima. Pode encontrar
perfis de ângulo para tapar os interstícios.

MANUTENÇÃO :
O tipo de lambris que escolher pode ser de manutenção
mais ou menos fácil. A escolha ser feita na maioria das
vezes pela facilidade de conservação : evita pintar paredes.
Nos lambris envernizados basta passar um pano húmido.

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Bricoficha 04.02 “COLOCAR LAMBRIS“

LAMBRIS DE PVC
COLOCAR LAMBRIS

PROPRIEDADES :
A vantagem destes revestimentos em PVC encontra-se no
facto de serem estáveis (não se deformam), imputrescíveis
e nao serem inflamáveis. Normalmente são revestidos de
uma camada anti -estática e resitente aos riscos.

CORTE :
Esta lâminas de PVC podem ser cortadas manualmente com
uma serra fina, ou com uma serra elétrica (circular ou de
recortes). Como sempre, a escolha da lâmina é da maior
importância.

FIXAÇÃO :
O método de fixação mais prático (e talvez o mehor)
consiste na agrafagem das lâminas de PVC sobre uma
estrutura de madeira como para os lambris clássicos. Aqui
também deve providenciar a boa circulação do ar atrás dos
lambris, não fechando totalmente a estrutura.

COLAR :
Se o suporte estiver suficientemente plano e em boas
condições, torna-se possível colar os lambris de PVC.
Escolha uma cola apropriada para não os deteriorar. Outra
possibilidade consiste em agrafar diretamente o
revestimento sobre o suporte existente (neste caso, se
forem placas de gesso).

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

Bricoficha 04.03
COLOCAR PARQUET OU
SOALHO
LISTA DE MATERIAL
REGRAS GERAIS
A TÉCNICA
O PARQUET "MOSAICO"
PARQUET TRADICIONAL
SOALHO FLUTUANTE
ACABAMENTO

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

LISTA DE MATERIAL

RÉGUA DE ALUMÍNIO : COLHER DE PEDREIRO


Esta régua vai servir :
para verificar se o chão Para preencher as
está rigorosamente irregularidades e nivelar
plano. a camada de cimento.

MAÇO DE BORRACHA : SERROTE :


Permite martelar a Para o corte ficar perfeito
madeira sem a estragar. é melhor serrar as
tábuas com a parte de
cima para baixo.

SERRA DE RECORTES : SERRA CIRCULAR :


Escolha a lâmina que se Para realizar cortes
adapta melhor à dureza perfeitos utilize as guias
da madeira. (paralela ou transversal).

MARTELO : PÉ DE CABRA :
Segure o cabo pela Vai permitir encaixar
extremidade para melhor as lâminas dos
aumentar o impacto. cantos de acesso difícil..

CAIXA E SERRA DE ESPÁTULA DENTADA :


ESQUADRIA : Para espalhar cola sobre
São os meios grandes superfícies, é
indispensáveis para melhor escolher uma
serrar ângulos (90°). espátula grande..

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

REGRAS GERAIS
COLOCAR PARQUET OU SOALHOS

SUPORTE :
Escolha o parquet (de colar, pregar ou flutuante) conforme
o estado e natureza do suporte. A pedra estratificada que
lasca com facilidade, por exemplo, excluí a colagem. Mas,
em qualquer caso, certifique -se sempre que o suporte é
rigorosamente plano (com a régua metálica).

A MADEIRA ALTERA -SE :


A madeira é matéria viva. Por isso pode deformar em
função das variações de temperatura e higrometria do
local. Antes da aplicação deixe -a descansar 48 horas no
local (dentro da embalagem). Quando a aplicar, preveja
uma folga de 0.5 cm junto às paredes para compensar a
dilatação.

HUMIDADE :
O suporte deve estar perfeitamente seco, mesmo em
profundidade. Tenha em conta a humidade relativa da casa.
Nas construções recentes, aquecimento e ventilação
aceleram a secagem. Uma sub-camada isolante irá proteger
o parquet da humidade do suporte.

ESPESSURA :
O método de aplicação do seu parquet depende da sua
espessura. Deve escolhê -lo antes de arranjar a placa de
suporte e as soleiras das portas. Deste modo pode prever a
espessura da placa, do isolamento, das junções entre as
divisões, etc...

OS DESENHOS :
O parquet tradicional não permite tanta fantasia como o
soalho flutuante ou as placas. As variações possíveis para
estes últimos são obtidas pela disposição das lâminas ou
pela mistura de tons ou essências. Oriente o desenho na
direção da luz.

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

A TÉCNICA
COLOCAR PARQUET OU SOALHOS

O PARQUET TRADICIONAL :
O parquet tradicional oferece uma escolha entre duas
colocações. A primeira "em tijolo" (1) parece a construção
duma parede com os tijolos em camadas sobrepostas com
a junção no meio de um taco. Na colocação "irregular" (2) o
resto de uma placa de uma fila é o início da segunda fila.

COLOCAÇÃO EM ESPINHA :
O parquet pode ser disposto em espinha, quer dizer as
lamelas são pregadas na diagonal (45°) e filas (simétricas)
em direção alternada.

SOALHO FLUTUANTE :
O soalho flutuante permite a maior variedade de
possibilidades devido à sua apresentação em placas ou
lâminas. Deve-se assegurar uma junção correta entre as
diferentes partes. Um sistema de ranhuras e linguetas
permite um encaixe simples.

COLA PARA PARQUET :


Para as placas de parquet utilize uma cola apropriada que
será aplicada com espátula dentada sobre um suporte seco
e liso. Não cole mais de 1 m² de cada vez. Coloque o
parquet batendo com um maço de borracha. Pode corrigir
qualquer defeito nos 10 minutos seguintes.

COLA PARA MADEIRA :


Os elementos dos soalho flutuante não se fixam ao chão,
são encaixados uns nos outros. Neste caso não é necessário
a cola para parquet, basta aplicar a vulgar cola para madeira
nas ranhuras. Para utilizar este tipo de cola, deve ter a
possibilidade de apertar as peças a juntar durante a
secagem.

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

O PARQUET "MOSAICO"
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO :
O parquet "mosaico" existe nas mais variadas essências. É
composto de tacos de pequena dimensão com espessura de
6.5 a 8 mm. Encontram-se em forma de xadrez fixas sobre
papel perfurado ou em placas quadradas sobre tela especial.

PREPARAÇÃO DO SUPORTE :
Regularize o suporte : com mastique sobre um solo de
madeira, com cimento sobre betão; ou então faça um
suporte novo com placas de soalho hidrófugas ou uma placa
de cimento (que deve secar durante 1 o u 2 meses). O
suporte deve ser firme, plano e limpo. O isolamento ficará
melhor se aplicar uma placa de feltro.

COLAGEM :
O parquet "mosaico" aplica-se colado com o seu suporte
(papel Kraft por cima ou tela por baixo). Não se utilizam
pregos.
Comece a colar no meio da divisão espalhando de cada vez
uma camada de cola para 3 ou 4 placas. Ajuste-os bem.

PAPEL :
Se as placas são fixas em tela, esta fica coberta de cola e
desaparece. Se está coberto de papel, humedeça -o de
maneira a ter a possibilidade de o descolar num única vez
depois da placa colocada no lugar (e depois de a ter bem
assente com o maço de madeira).

CORTES DE ACABAMENTO :
As placas das extremidades devem ser cortadas de modo a
ficar uma folga de 5 mm junta à parede. Corte -os com a
face interior para cima com um serrote ou com a face
superior para cima se cortar com uma serra de recortes.
Utilize cunhas provisórias para a colocação.

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

PARQUET TRADICIONAL
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

PARTICULARIDADES :
O parquet tradicional, tacos espessos e maciços de várias
dimensões, deve ser pregado sobre traves ou vigas. Para
melhorar a isolação coloque uma sub-camada.

AS TRAVES :
Uma estrutura de traves vai levantar o nível do soalho cerca
de 7 a 8 cm. Sobre um chão de cimento, chumbe os calços
de madeira sobre os quais irá aplicar as traves. Se o suporte
for de madeira aparafuse as traves sobre ele. A distância
máxima entre as traves deve ser 40 cm. Se necessário
aplique calços para nivelar a estrutura.

A PRIMEIRA LÂMINA :
Pode guarnecer o espaço entre as traves com lã de vidro
para melhor isolação. Se os cantos da sala estiverem em
ângulo reto, basta começar a pregar a primeira lâmina sobre
as traves deixando 5 mm de intervalo. Se não for este o
caso, trace uma linha no meio da sala para começar a
colocação a partir daí.

RANHURA E LINGUETA :
As lâminas de parquet tradicional têm ranhuras e linguetas
para a sua junção. Para as encaixar basta martelá -las com a
ajuda de um bocado de madeira.

O CORTE DAS LÂMINAS :


A maioria das vezes deverá encurtar a ultima lâmina (com
serrote ou serra de recortes). Não esquecer os 5 mm de
folga para a eventual deformaçãoda madeira, em caso de
variações atmosféricas. Esta abertura será escondida pelo
rodapé. Perfis especiais servem para o acabamento junto às
portas.

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

SOALHO FLUTUANTE
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO :
O soalho flutuante é composto por uma placa de madeira
maciça (3 a 4 mm) aplicada sobre camadas de partículas
coladas entre si perpendicularmente. A sua espessura total
varia de 13 a 23 mm. As lâminas também têm ranhuras e
linguetas para encaixe sem pregos.

SUB-CAMADA :
Uma vez o suporte bem nivelado, pode aplicar um
revestimento isolante à base de cortiça, feltro ou espuma
de polietileno que servirá também para colmatar as
junções. Esta sub-camada também é vendido em rolos.

COLOCAÇÃO :
A este tipo de revestimento chama -se soalho flutuante
devida a não ser colado nem pregado ao suporte. Comece a
colocá-lo junto à parede (deixe uma folga de 10 a 15 mm).
Encaixe as lâminas uma a uma, pondo só um bocadinho de
cola nas ranhuras. Uma das grandes vantagens deste
soalho : uma lâmina estragada pode ser facilmente
substituída.

ACABAMENTO :
Quando chegar à última fila, deve ter de cortar as lâminas
do fim. Também a falta de espaço torna impossível a
junção desta lâminas (ou as precedentes). Neste caso o pé
de cabra será útil para permitir o encaixe.

RODAPÉS :
No caso do soalho flutuante, o espaço vazio ao longo da
parede é relativamente importante. Torna-se imprescindível
tapar a junção parede/chão. Escolha rodapés ou perfis em
quarto de circulo (para aplicação em baixo no rodapé).

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Bricoficha 04.03 “COLOCAR PARQUET OU SOALHO“

ACABAMENTO
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

LIXAR :
Normalmente o soalho flutuante é vendido envernizado ou
vitrificado. O parquet tradicional costuma ser afagado antes
de sair da fábrica. Se por acaso a madeira estiver em bruto,
será melhor alugar uma máquina de afagar.

VELATURA :
Além de proteger o parque t a velatura também pode mudar-
lhe o aspecto. Para obter um aspecto "tingido". A velatura
pode não ser o acabamento; pode dar o "tom" com a velatura
e o acabamento com um vitrificador.

CERA :
A cera é por excelência o acabamento tradicional para soalhos que ficam com
um brilho suave. Uma enceradora elétrica simplifica o trabalho. É preciso não
esquecer que um soalho novo deverá ser encerado várias vezes antes de
adquirir o brilho pretendido.

CERA ACRÍLICA :
1) Retire toda a sujidade ou cera antiga com decapante JONTEC 1.
2) Aplique 2 a 3 camadas (cruzadas entre si) de cera acrílica JONTEC 2.
3) Manutenção aquosa com esfregona húmida utilizando detergente de P.H.
neutro JONTEC ASSET. Manutenção a seco com mopa e spray (propriedades
eletrostáticas) JONTEC MAGIC MOP.

VERNIZ / VITRIFICADOR :
Estes dois produtos devem ser aplicados em duas demãos.
Quando a primeira camada secar, é preciso lixá -la antes de
aplicar a segunda. Para manter o bom a specto do verniz ou
vitrificador, elimine superficialmente a camada antiga antes
de aplicar uma nova.

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Bricoficha

Como instalar
uma torneira
4.3
Lista de materiais
Nível de Dificuldade: Médio

Alicates
de tubos Fita de téflon

Ferramentas Sanitário
manuais técnico

Chave Chave
articulada de fendas

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Alicate
regulável Chave inglesa

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serra
de metais Fita métrica

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Mola de curvar Corta-tubos

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Torneiras de segurança

Torneiras de segurança
Controlam a alimentação de água da nossa casa. Por esse
motivo devem estar junto do acesso principal da instalação
(perto do contador) e nos pontos de distribuição mais
importantes da casa (cozinha, casa de banho...). Isto permitirá
o corte parcial da alimentação de água às diversas partes da
instalação (para efectuar reparações, em caso de fuga...).

MANÍPULO
Torneira com válvula
PORCA São as torneiras clássicas. Ao girar o manípulo, a pega
VÁLVULA
pressiona a válvula contra a sede, através dum eixo,
bloqueando a passagem da água. A junta evita as fugas e
JUNTA
ajuda a manter esta pressão de bloqueio.

SEDE

Instalação
O diâmetro das torneiras (de 3/8", 1/2" ou outros) adapta-se
ao das canalizações. As torneiras clássicas instalam-se enros-
cando, soldando ou com a ajuda de conectores de pressão.
Assegure-se que a seta inscrita na torneira coincide com o sen-
tido de circulação da água.

Torneiras de Segurança - Tipos


Curvas
As mais utilizadas em sanitários (lavatórios, WC, lava-loiças...).
Ligam a tubagem de alimentação e a instalação em questão
(lavatórios, autoclismos, lava-loiças...) através de um tubo que
sai do manípulo, formando um ângulo recto unido a um tubo
flexível. Instalam-se colocando téflon nas roscas macho e junta
chata nas porcas fêmea.

Exteriores
As tubagens ligadas a uma torneira exterior têm uma torneira
de segurança e uma torneira de esvaziamento que permite
esvaziá-las em caso de geadas ou reparações. Também
costumam ter ligações roscadas que permitem ligar mangueiras
para regar o jardim.

3 Bricoficha
Torneiras

Torneiras misturadoras
Têm dois manípulos independentes que regulam o caudal de
água fria e quente, permitindo misturar para regular a
temperatura. Controla-se o débito de água com dois manípulos
de válvula independentes. A mistura das águas faz-se no último
canal de saída e uso.

Torneiras monocomando
Têm apenas um manípulo em forma de alavanca que regula os
caudais de mistura para obter a temperatura desejada. O débito
de saída da água aumenta quando se puxa o manípulo para
cima.

Torneiras termostáticas
A sua regulação permite obter água a uma temperatura
constante. São recomendadas para o duche e banheira. Quase
todas têm um sistema de segurança que impede a água de
exceder os 38oC de temperatura.

Discos cerâmicos
As torneiras misturadoras e termostáticas têm a vantagem de
dispor de 2 discos giratórios de cerâmica que conferem maior
precisão e resistência às torneiras. O disco interior é fixo e o
superior gira sobre este. A combinação de posições permite
regular caudais e temperaturas da água.

Alturas de instalação
Recomendamos a instalação das torneiras à altura standard.
A altura pode ser modificada para maior comodidade,
mas o mais habitual é: torneira de duche a 120 cm, lavatórios
e lava-loiças a 75 cm e a torneira de segurança por baixo do
lavatório a 55 cm, como indicado no desenho.

4 Bricoficha
Instalação de torneiras em casas de banho

Instalação
As torneiras actuais têm uma base que se instala através de
uma rosca incorporada. Devem ser colocadas no orifício do
lavatório ou lava-loiça, prendendo essa base com a junta e a
porca, com a ajuda de uma chave inglesa. As torneiras de
parede instalam-se de outra forma.

Tubagens
Depois de fixar a torneira ficam pendurados dois tubos com
cerca de 10 mm de diâmetro (o que tem uma marca azul é para
a água fria e o que tem uma marca vermelha é para a água
quente). São feitos de um material que pode ser flexível ou
rígido, mas que se pode curvar para os adaptar ao espaço
disponível. Se forem demasiado compridos, podem ser cortados
com um corta-tubos para cobre.

Torneiras de segurança
Os tubos anteriormente referidos devem ser ligados às
torneiras de segurança curvas (lado 3/8") que se encontram
por baixo do lavatório. Recomendamos a ligação da tubagem
da torneira directamente à torneira de segurança, soldando
ou usando conectores de pressão ou flexíveis para assegurar
a sua estanquecidade.

Tubos flexíveis
Disponíveis em diversos comprimentos, são de borracha sintética
coberta por um entrançado em aço inoxidável. Têm uma porca
na extremidade para ligação à torneira de segurança. Alguns
têm extremidades cónicas que asseguram a estanquecidade sem
ser necessário efectuar soldaduras ou reforçar as juntas.
Os tubos flexíveis são mais fáceis de instalar.

Acabamentos
As torneiras têm um filtro que pode ser desmontado.
Recomendamos a sua limpeza regular para eliminar o calcário.
Este filtro elimina os salpicos e regula o caudal de forma a
produzir um jacto agradável para lavar as mãos.

5 Bricoficha
Instalação de torneiras de parede em casas de banho

Torneiras misturadoras de parede


Normalmente são instaladas em duches, banheiras e bidés,
embora por vezes possam ser instaladas em lavatórios. Os
pontos de ligação às tomadas de água (um para a fria e outro
para a quente) devem estar a cerca de 16 cm da extremidade
de cada tubo (ver desenho).

Deslocadores
São conectores que permitem deslocar cerca de 10mm para
cada lado/ligação, para adaptar a separação dos orifícios de
tomada de água à largura das torneiras. É muito frequente
quando se substituem torneiras em instalações antigas.

Montagem dos deslocadores


Enroscar os deslocadores à tomada de água e cobrir as roscas
com fita de téflon colocada no sentido dos ponteiros do
relógio. Depois podem colocar-se as rosetas ou discos
decorativos. Em seguida podem instalar-se as torneiras com as
respectivas juntas e porcas.

Rosca/ligação da torneira
Colocar as torneiras no local unindo as porcas aos deslocadores.
Para não danificar a parte cromada das porcas, recomendamos
a sua protecção com um pano. Apertar as porcas até sentir
resistência suficiente, mas sem forçar para evitar que se
danifique.

Colocação do tubo flexível do duche


As torneiras da banheira e do duche têm uma ligação onde se
instala o tubo flexível do duche. O tubo deve simplesmente ser
adaptado a esta tomada e enroscado intercalando a junta
chata.

6 Bricoficha
Reparação de fugas nas torneiras
Desmontar o manípulo
As causas mais frequentes das fugas são a acumulação de calcário ou desgaste das juntas.
A água que escapa por uma junta também vai acumulando calcário. Antes de iniciar qualquer
reparação é necessário fechar a torneira de segurança e deixar que a canalização se esvazie.

Torneiras clássicas
Abrir ao máximo e desenroscar a pega com uma chave inglesa.

Torneiras com pega


Com uma chave de fendas, levantar a chapa de cor da pega.
Desenroscar o parafuso que se encontra por baixo e puxar o
capacete para fora.

Desmontar a cabeça
Depois de desmontar o capacete ou a pega, vê-se a ponta da
porca da cabeça. Desenroscá-la com uma chave inglesa
enquanto se segura a torneira para evitar que rode. Terminar
de desaparafusar à mão quando estiver frouxa e retirar a cabe-
ça. Eliminar os restos de massa antiga por baixo da torneira e
substituir por massa nova quando tornar a instalar.

Juntas
Geralmente encontram-se por baixo da armação ou eixo, presas
por um copo ou parafuso. Retirar a junta com a ajuda de uma
chave de fendas. Recomendamos que leve a junta quando for
comprar uma nova, para que se adapte perfeitamente à
torneira, colocando a nova junta na posição da antiga.

Montagem
Quando tornar a montar a cabeça, caso se trate de uma torneira
antiga, assegure-se que está na posição de aberta. Colocar a
cabeça no lugar a apertar com uma chave. Montar novamente o
capacete ou pega e prender. Depois disto já se pode tornar a
abrir a torneira de segurança e usar normalmente a torneira.

7 Bricoficha
Reparação de fugas nas torneiras

Porca
Quando a fuga de água for na parte superior, é necessário
apertar a porca. Se esta estiver colocada na parte superior do
eixo da cabeça da torneira, deve apertá-la progressivamente
com uma chave inglesa, mas sem forçar.

Enchimento com téflon


Entre a porca e o eixo pode ficar um espaço livre que provoca
fugas. Esse espaço deve ser preenchido com várias voltas de
fita de téflon, introduzidas na folga do eixo da porca com a
ajuda duma chave de fendas. Depois já pode tornar a enroscar
a porca na torneira de segurança e montar a pega (se tiverem
sido previamente desmontadas).

O calcário
O calcário vai sedimentando sobre as torneiras, chaves, canalizações
e juntas, causando danos, obstrução e afectando as superfícies.
Estas podem ser limpas com produtos químicos especiais ou
utilizar um remédio caseiro: deixá-las imersas em vinagre
diluído em água quente e depois secá-las com um pano limpo
e seco.

Torneira com segurança aquastop


Recomendamos este tipo de torneira como torneira de
segurança para máquinas de lavar roupa e loiça. Em caso de
ruptura do tubo de condução (a tomada de água que chega ao
electrodoméstico) produz o corte imediato de água, de forma
automática.

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Coleccione!
Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

Bricoficha 04.04
COLOCAR UMA PORTA
LISTA DE MATERIAL
O CONJUNTO ARO + PORTA
O CONJUNTO ARO + PORTA
FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
A FERRAGEM
A FERRAGEM

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA PORTA

A FITA MÉTRICA : NÍVEL DE BOLHA :


O enrolamento Um modelo com duas
automático e o travão de bolhas permitirá
bloqueio são opções controlar os níveis
muito práticas. vertical e horizontal.

A SERRA MANUAL : O ESQUADRO DE


A linha de corte da serra PRECISÃO :
manual varia de modelo Permite traçar e
para modelo. controlar ângulos retos.

A ESPUMA DE O MARTELO DE
POLIURETANO : CARPINTEIRO :
Existe também uma Se segurar no cabo pela
fórmula menos agressiva extremidade, vai exerce
para o meio ambiente. mais força.

FORMÃO PARA O BERBEQUIM


MADEIRA : ELÉTRICO :
Com o cabo em madeira Escolha um berbequim
ou em plástico, a largura que também possa
da lâmina pode variar aparafusar (berbequim
entre 6 e 50 mm. reversível). Os modelos
sem fio são muito
práticos.

MAÇO EM MADEIRA : SERRA DE C0STAS :


Utilize unicamente um As costas reforçadas
maço (em madeira) para aumentam a rigidez
exerce mais força sobre desta serra, permitindo-
o formão. lhe executar bons cortes.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

O CONJUNTO ARO + PORTA


COLOCAR UMA PORTA

PRECAUÇÕES :
Para a instalação de portas maciças (carvalho, meranti,
pinho), o grau de higrometria do local deveria situar-se por
volta dos 12%, senão a madeira poderá inchar e deformar-
se. Coloque, portanto, se necessário, um desumidificador na
sala, e areje -a durante algum tempo.

A MEDIÇÃO :
Tire somente as medidas da abertura destinadas à porta
(altura, largura e espessura, nos 4 ângulos) quando as
paredes e o soalho estiverem acabados. Baseie -se na média
das medidas tiradas. Para si será mais fácil se comprar o aro
e a porta já feitos.

A ORIENTAÇÃO DE ABERTURA :
Para poder, facilmente escolher as ferragens e a fechadura,
deverá, antes de tudo, determinar qual a orientação de
abertura da porta : para o interior ou exterior da sala, para
a direita ou para a esquerda.

OS MONTANTES :
Os montantes serão de largura ligeiramente superior (1 a 2
mm) à espessura da parede. Para os serrar ao comprimento
desejado, coloque o montante da porta sobre dois cavaletes
robustos e marque a distância entre o chão e o cimo da
abertura. Depois corte o excedente.

OS GRAMPOS DE FIXAÇÃO :
Os grampos de fixação são grampos destinados a fixar a
caixilharia à parede. Coloque -os sobre os montantes à altura
das dobradiças, e sobre a travessa. Trace o seu contorno no
aro, escave um entalhe com o formão, e fixe -os com
parafusos de cabeça fresa. Na mesma direção destes, faça
buracos na parede.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

O CONJUNTO ARO + PORTA


COLOCAR UMA PORTA

REGULAÇÃO DO ARO :
Coloque tacos de madeira entre a parede e o aro, por
intermédio de buchas, e, perto do chão, entale uma barra de
separação entre os dois montantes, da mesma largura da
porta (enrole trapos nas extremidades). Com os montantes
na posição vertical e a travessa horizontal colocada,
bloqueie o aro com cunhas de madeira.

FIXAÇÃO DOS GRAMPOS :


Com o aro perfeitamente colocado, fixe os grampos com
gesso, aplicado com uma colher de pedreiro ou espátula.
Preencha também o espaço entre a parede e o aro da porta.
Quando o gesso estiver seco pode retirar a barra de
separação e fixar o batente da porta.

A ESPUMA DE POLIURETANO :
Um método mais moderno consiste em fixar o aro da porta com espuma de
poliuretano. Deixe endurecer a espuma e corte os excedentes com um x -ato.
Encha o espaço entre a parede e o aro com espuma de poliuretano, que depois
poderá ser pintada.
Se optar por uma fixação do aro da porta com espuma em poliuretano, você
pode deixar a porta colocada. Não subestime nunca o poder de expansão deste
material. Em quantidade excessiva, a sua pressão poderia causar o bloqueio da
porta.

A PORTA :
Segure na porta perpendicularmente ao aro e encaixe os
elementos das dobradiças. Fixe os puxadores, os espelhos e
depois, verifique o bom funcionamento da sua instalação : a
porta fecha bem, gira facilmente e fica imóvel quando
aberta.

AS MOLDURAS :
Estas permitem dissimular, de maneira decorativa, a junta
entre o aro e a parede. Serre-as no comprimento desejado.
Pode escolher uma moldura clássica (a cortar e unir em
meia -esquadria), ou um modelo moderno, de perfil
retangular.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA

A TRAVESSA :
Corte primeiramente a travessa numa peça de madeira
aplainada, com uma espessura de 30 mm e uma largura
superior a 160 mm. Partindo do centro, meça ½ largura de
porta + 2 mm, e faça um traço na superfície e nos cantos. A
15 mm fora deste traço, faça um outro traço.

A RANHURA :
Fixe a travessa ao torno da bancada, e com a serra de
costas faça um corte sobre as da linhas paralelas. Com o
formão e a maceta escave um entalhe na madeira,
começando dos bordos e avançando até ao centro. Depois
gire a travessa e faça a outra metade.

OS MONTANTES :
Para os montantes, pegue em duas tábuas verticais, cujo
comprimento ultrapasse a altura da abe rtura em 100 mm.
Com um graminho regulado a 15 mm (= ½ espessura),
entalhe uma face e os cantos das extremidades superiores,
e a extremidade ao comprimento : una esta linha pelos
cantos, ao traço precedente.

A LINGUETA :
Fixe o montante no torno da bancada, e serre a linha
traçada na extremidade até aos traços dos cantos.
Seguidamente deite o montante com a face cortada virada
para si, e serre até atingir o corte precedente. P roceda da
mesma forma para o outro montante.

A UNIÃO :
Agora deve juntar a travessa aos montantes por intermédio
das ranhuras e linguetas. Se estas últimas forem demasiado
largas, ajuste-as com um formão ou uma goiva (uma plaina
especial para ranhuras). Para fixar as uniões, coloque
pregos de 75 mm na face superior da travessa.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA

AS ESCORAS :
Serre uma tabuinha de comprimento igual à distância
separando as faces exteriores dos montantes (ao nível da
travessa). Pregue -a horizontalmente nos montantes, a
cerca de 30 cm do chão : servirá de escora de afastamento.
Verifique os ângulos do aro, e reforce -os com tabuinhas
pregadas na diagonal.

O ACABAME NTO :
Trace a altura da porta nos montantes : meça -a a partir da
face interior da verga. Se o chão for ligeiramente inclinado,
tenha isso em conta. Com o esquadro, transfira as medidas
para as faces e cantos dos montantes. Corte os excedentes
de madeira dos montantes e da travessa.

A COLOCAÇÃO :
Coloque a caixilharia na abertura, bem aprumada :
montantes verticais, travessa horizontal. Para ajustar a
posição do aro, coloque tacos de madeira entre os
montantes e a parede, no local onde ficarão os parafusos de
fixação definitiva.

A FIXAÇÃO :
Faça furos nos montantes à altura dos tacos, assim como na
parede, se esta for em alvenaria (para a colocação das
buchas). Aparafuse os montantes . Para esta operação pode
também recorrer à espuma de poliuretano. Seguidamente
retire as três escoras.

O AJUSTAMENTO :
Coloque a porta na abertura, o canto destinado às
dobradiças contra o montante correspondente. O espaço
entre o aro e os cantos da porta não deve exceder os 2 mm;
entre o chão e a porta, 4 mm. Aplaine, onde for necessário.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA

AS DOBRADIÇAS :
Determine a colocação das dobradiças : trace, sobre o
canto, dois traços situados a 25 cm da parte inferior e
superior da porta (para o bordo inferior das dobradiças).
Com o graminho, transfira a largura e espe ssura das
dobradiças para a porta.

OS ENTALHES :
Entalhe o sítio destinado às dobradiças com um formão para
madeira, da mesma largura. Segure-o verticalmente, com o
bisel vira do para o interior do traço.

FERRAR A PORTA :
Coloque as dobradiças nos cantos aparafuse -as. Coloque a
porta na abertura, sobre calços. Marque a altura dos
entalhes no montante do aro, onde irá colocar as outras
dobradiças.

A FECHADURA :
A fechadura de uma porta interior é composta de uma
lingueta e de um canhão. Sobre o bordo de abertura, trace o
perfil da caixa da fechadura (a parte inferior a 1,05 m do
chão, a espessura transferi da com um graminho), o eixo
vertical médio, e, seguidamente, a colocação do puxador e
do buraco da fechadura.

A PERFURAÇÃO :
Para perfurar a abertura destinada ao puxador, que deve ser
acionado sem entraves, escolha uma broca de diâmetro
suficiente. Perfure até a ponta da broca aparecer na outra
face da porta, terminando a perfuração sobre esta última.
Proceda da mesma forma para o buraco da fechadura.

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Bricoficha 04.04 “COLOCAR UMA PORTA“

A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA

ABERTURA DE ENCAIXE :
Para destacar a abertura destinada à lingueta, utilize uma
bro ca de diâmetro igual à espessura da caixa, e com uma
guia de profundidade, perfure uma série de furos ao longo
do eixo vertical mediano que você traçou sobre o canto da
porta. Acabe a abertura com um formão para madeira.

FECHADURA E PUXADORES :
Coloque a fechadura no encaixe feito, e trace o contorno da
placa sobre o canto da porta. Recoloque a fechadura e
aparafuse-a definitivamente. Coloque o eixo, os espelhos e
os puxadores.

A FIXAÇÃO DA CHAPA -TESTA :


Com a porta fechada, marque, na caixilharia, a colocação da
chapa-testa. Coloque esta sobre a lingueta , de forma a
indicar a parte superior e inferior da chapa. Transfira estas
medidas, trace o contorno da chapa-testa e aparafuse-a ,
tendo feito primeiramente um entalhe para a colocar. Escave
os encaixes da lingueta.

OS BATENTES :
A porta está pronta a funcionar. Meça a espessura do
batente da porta. Este pode ser constituído por ripas de
secção retangular, que podem ser ligadas em meia
esquadria. Pregue as ripas, arranque as cabeças dos pregos
e coloque mastique nos buracos.

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Bricoficha

Condutas de
escoamento de água

4.4
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Fita métrica Lima

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Nível Serrote
de bolha de ar de costas

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Chave
de parafusos Serra de metais

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Caixa de
Cola de PVC meia-esquadria

Tintas Ferramentas
e vernizes manuais

Berbequim /
Papel de lixa aparafusadora

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

2 Bricoficha
Instalações de escoamento de água

O escoamento da água
Numa construção, todos os elementos sanitários estão ligados até
desaguarem na coluna de escoamento das águas ou esgoto de saída vertical.
Esta coluna de escoamento das águas recolhe e conduz as águas residuais
até ao esgoto principal.

DIÂMETRO DAS
CANALIZAÇÕES
Diâmetro das canalizações
DE EVACUAÇÃO (em cm) Os diâmetros das canalizações de esgoto de água irão variar em função do
Lavatório 32
Bidé 32 elemento a que está ligado; por exemplo: o esgoto de uma banheira tem um
Medida Duche 40
das
peças
Tanque
Banheira
40
40
diâmetro superior ao de um lavatório. Se uma mesma condução comunicar
Máq. lavar roupa 40
com vários aparelhos, teremos de aumentar o diâmetro proporcionalmente.
Colector para casa de banho 90/100

Tubo para águas residuais domésticas


agrupadas (ex. banheira + lavatório) 60

Os sifões
Como as tubagens de saída das águas costumam estar vazias a maior parte
do tempo, para eliminar os odores, as tubagens estão equipadas com sifão.
O sifão fica sempre cheio de água com o objectivo de evitar a subida dos
maus cheiros.

A ventilação
A coluna de escoamento das águas deve estar munida de um respiradouro
ou de um sistema de ventilação (normalmente no telhado). Desta forma,
evita-se que os sifões se esvaziem quando uma grande quantidade de água
sai de uma só vez.

3 Bricoficha
O material

Os tubos de PVC
Costumam ser de cor cinzenta. Têm a particularidade de resistir a elementos
químicos de uso doméstico e a temperaturas até 65º.

Corte de tubos
Os tubos de PVC são cortados com uma serra de metais ou com um serrote
de costas com a caixa de meia-esquadria. Se tivermos de realizar algum
encaixe com outro tubo e se a extremidade não estiver biselada, teremos de
a limar chanfrando-a. Antes de colar as superfícies, temos de as lixar e
desengordurar com dissolvente para obter uma boa união.

A colagem
Para colar umas peças às outras, aplicamos a cola no rebordo exterior do
tubo e na parte interior da outra peça a encaixar (tubo de ligação, derivação,
curva, tubo bifurcado). A quantidade de cola aplicada não deve ser excessiva
para evitar que se forme um rebordo grosso depois de feito o encaixe.

A montagem
Temos de ter muito em conta que o tempo de secagem da cola que
utilizamos para a união do PVC é muito rápido. É por isso que a união deve
ser muito rápida, uma vez que não teremos tempo para fazer alterações.

Os tubos de propileno
Comparados com os tubos de PVC, os tubos de propileno têm a vantagem de
não necessitarem de ser colados. Estes encaixam simplesmente uns nos
outros e graças à junta de borracha isolante de que dispõem, a sua
estanquicidade fica garantida. A sua resistência ao calor também é superior
a 90º C.

4 Bricoficha
Encaixe ao escoamento das águas

O desnível
Para um escoamento correcto, é imprescindível que as tubagens tenham um
desnível para baixo. Todas as condutas que saem horizontalmente e que se
dirigem para a tubagem do escoamento das águas devem ter uma inclinação
mínima de 5 mm por metro.

Local do encaixe
Para saber exactamente o local onde vamos realizar o encaixe da tubagem
de um aparelho em relação à coluna de escoamento das águas, é necessário
efectuar a seguinte medição: marcamos na parede onde chegaria a parte alta
do sifão. Com uma régua e com o nível de bolha de ar prolongamos esta
marca até à coluna e marcamos 5 mm (mínimo) por baixo da mesma.

Encaixes
Para realizar um encaixe com um adaptador, este deve ter o mesmo diâmetro
que a coluna de escoamento. Temos de o colocar contra a coluna e transferir
a altura do seu topo inferior para a coluna do escoamento.

Realizar o corte
Com o serrote de costas fazemos o corte pela marca. O segundo corte é
realizado por cima, à mesma altura a que está o adaptador em forma de T
mais 20 cm. Com uma lima, chanframos as extremidades.

O conselho
Para nos certificarmos que estamos a cortar a coluna totalmente recta,
colocamos uma fita adesiva à volta da marca feita na mesma. Caso seja
necessário efectuar alguma correcção, usamos a lima.

5 Bricoficha
Encaixe na coluna

O adaptador em T
Depois de lixarmos os rebordos, dando-lhes formas de chanfro e de estes
serem limpos e desengordurados, aplicamos a cola no topo do adaptador e
na superfície equivalente da coluna.

A anilha de acoplamento
Entre os 20 cm restantes da parte superior do T e da extremidade livre da
coluna, colocamos uma anilha de acoplamento. Nesta anilha de acoplamento
aplicamos, no seu interior, um lubrificante especial para plásticos, bem como
na extremidade livre da coluna de escoamento das águas. Fazemos encaixar
o tubo na coluna até que a sua extremidade inferior e a da coluna se
encontrem ao mesmo nível.

O tubo de ligação
Cortamos um tubo que vá da parte superior do T à parte inferior da anilha de
acoplamento e limamos os seus rebordos, dando-lhes forma de chanfro.

O encaixe
Começamos por colar e encaixar o rebordo inferior do tubo ao T. A seguir,
separamos ligeiramente a coluna do escoamento e fazemos coincidir a
extremidade superior do tubo de encaixe à coluna.

A fixação
Ao longo da canalização colocamos uma série de araçadeiras para garantir a
sua fixação. Colocamos uma exactamente sobre a nervura central da anilha
de acoplamento. Estas abraçadeiras são aparafusadas à parede. Agora só
falta colocar o tubo entre o sifão e o T da coluna de escoamento das águas.

6 Bricoficha
Abraçadeiras de fixação

O diâmetro das abraçadeiras


As abraçadeiras devem ter um diâmetro interior, superior ao diâmetro exterior
dos canos para que estes se possam dilatar. As abraçadeiras têm de ser
totalmente fechadas, ou seja, têm de rodear a tubagem na sua totalidade e
de a manter separada da parede.

Distância entre abraçadeiras


Numa condução horizontal, temos de deixar um intervalo entre duas
abraçadeiras que deve ser igual a, aproximadamente, 10 vezes o diâmetro
do tubo, embora não devamos ultrapassar os 125 cm. Para as condutas
verticais, a distância é de 20 vezes o seu diâmetro com um máximo
de 150 cm.

Tubos de dilatação
Para permitir as dilatações nas condutas de PVC existem os tubos de
dilatação. Estes tubos são formados por uma junção hermética e a parte fixa
mantém-se no seu lugar graças à abraçadeira.

Onde colocar as abraçadeiras


Para evitar que as conduções horizontais suportem o peso das verticais,
temos de colocar algumas abraçadeiras na conduta vertical, mesmo debaixo
do rebordo de um encaixe ou de um tubo. Desta maneira, repartiremos o
peso.

Dilatação das tubagens


Os tubos de PVC sofrem algumas dilatações de cerca de 3 mm/m. É por isso
que se recomenda não colocar tubos muito compridos e, se for necessário,
colocar dois tubos formando um ângulo, em vez de um na diagonal.

7 Bricoficha
Conselhos

As curvas
As abraçadeiras devem ter um diâmetro interior, superior ao diâmetro exterior
dos canos para que estes se possam dilatar. As braçadeiras têm de ser
totalmente fechadas, ou seja, têm de rodear a tubagem na sua totalidade e
de a manter separada da parede.

Distância entre abraçadeiras


Quando a tubagem atravessa uma parede, colocamos um tubo de borracha
isolante que evita o contacto directo com os materiais de construção. Desta
forma, eliminaremos possíveis ruídos que possam ocorrer.

Tubos de dilatação
Existem alguns adaptadores com uma tampa hermética, que podemos tirar
para ter acesso ao interior da tubagem, sem ter de cortá-la. Estes
adaptadores colocam-se nas uniões das tubagens verticais e horizontais, e
na base da coluna de escoamento.

Onde colocar as abraçadeiras


As uniões dos tubos no exterior são efectuadas sem cola. Encaixam-se
simplesmente uns nos outros; a extremidade superior do tubo é mais larga
do que a outra que se coloca no interior (uma parte macho e a outra fêmea).
Dependendo se fazemos esta instalação no Verão ou no Inverno, o
comprimento do encaixe variará de 3/4 a 1/2 do tubo.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

Bricoficha 04.05
COLOCAR UMA JANELA
DE SOTÃO
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
ABERTURA
A ESTRUTURA DO TELHADO
O CORTE
A MONTAGEM
O ACABAMENTO

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA JANELA DE SOTAO

SERRA DE RECORTES : SERROTE:


Utilize de preferência um A qualidade do corte
modelo com movimento depende do tipo de
pendular. lâmina do serrote.

MARTELO DE FITA MÉTRICA :


CARPINTEIRO: Existem modelos
Segurando pela articulados e outros com
extremidade do cabo vai enrolamento automático.
imprimir mais força ao
martelo.
REBARBADORA : BERBEQUIM
Com lâminas REVERSÍVEL :
descartáveis, é uma Prefira um berbequim
ferramenta para todo o que aparafuse
tipo de trabalho. igualmente. Os modelos
sem fio são muito
práticos.

X-ATO : CHAVE DE PARAFUSOS


Le 'cutter', muni de :
lames jetables, est utile Existem modelos com
pour toutes sortes de pontas de aparafusar
travaux. intercambeáveis.

ESCADA / ESCADOTE : ESQUADRO : Permitirá


A sua escada deve ser traçar ou verificar os
perfeitamente estável. ângulos retos.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

A ESCOLHA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MATERIAL :
As janelas de sótão são normalmente em madeira, sendo os elementos
exteriores protegidos por perfis em alumínio lacado. A madeira é tratada contra
insetos e humidade. Em geral, as janelas são vendidas pintadas ou
envernizadas.Se desejar janelas que necessitem de pouca manutenção (à
exceção da lavagem regular), opte por um dos modelos feitos unicamente em
PVC, cujas partes expostas às intempéries e aos raios UV estão protegidas por
uma resina acrílica inalterável.

VENTILAÇÃO :
Muitos modelos apresentam uma vantagem apreciável :
podem fica r ligeiramente entreabertos, o que permite arejar
a sala sem deixar passar a chuva. Existem mesmo modelos
com uma aba de ventilação que deixa passar o ar, mesmo
com a janela fechada.

CONDENSAÇÃO :
A higrometria e a condensação estão interligadas. Quanto maior a humidade
do ar, mais este se condensa sobre as superfícies frias. Para evitar ou limitar
este fenômeno o mais possível, recomenda-se a colocação de uma fonte de
calor sob a janela, não esquecendo a devida ventilação.

VIDROS :
No que respeita a vidros, as possibilidades de escolha são numerosas : duplos
ou triplos, com isolamento térmico ou acústico. renforce ou isolation
acoustique renforce , etc.

ÂNGULO DE VISÃO :
A altura de colocação da janela depende do declive do
telhado (de15 a 70°). Para um ângulo de visão agradável, a
janela deve ser colocada mais alta num telhado com um
declive suave, que num de inclinação acentuada. Para além
disto, a parte envidraçada deve representar, pelo menos,
10% da superfície do chão da sala.

MODELOS :
A janela basculante (GGL) com abertura rotativa (até 180°),
abre -se por cima e pode ser instalada na zona inferior do
telhado. A janela rotativa de abertura em projeção (GHL),
abre -se para o exterior e foi especialmente concebida para
os telhados de fraca inclinação.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

ABERTURA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

ALTURA :
É muito agradável poder ter uma boa vista, tanto na posição
sentada com em pé. Para isso, a distância mínima do chão
ao parapeito da janela deverá ser de 0.90 cm. A altura sob o
caixilho aberto deverá ser superior a 1.80 m. As ja nelas
para telhados de baixo declive devem, portanto, ser
colocadas mais altas que as outras.

QUANTO ?
Se decidir colocar uma janela pequena entre duas vigas -
que portanto, não terá que serrar - a sua tarefa será bem
mais fácil. Neste caso, e para que a luminosidade seja
suficiente, pode, colocar, lado a lado, mais janelas deste
tipo.

ABERTURA :
Faça a abertura de forma a evitar ao máximo o corte das
telhas. Para isso, faça primeiro uma abertura com cerca de
50x50 cm, através da qual passar a cabeça e os ombros, de
forma a examinar o telhado do interior da sala.

EXTERIOR :
Retire as telhas, a fim de poder marcar a colocação do aro
na face exterior do telhado (dimensões exatas : ver as
instruções de montagem). O rebordo das telhas da fila
superior, assim como o rebordo lateral servirão de
orientação para marcar a colocação do aro.

INTERIOR :
Será bem mais segu ro e mais simples permanecer no
interior para executar os trabalhos. Coloque pregos ou
perfure o painel de isolamento nos cantos onde irá ser
colocado o aro. Unindo-os seguidamente com um cordel, ou
tracejando com um lápis. O vão da janela ficou, assim,
de terminado.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

A ESTRUTURA DO TELHADO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

TELA IMPERMEABILIZANTE :
É necessário a colocação sob as telhas de uma tela
impermeabilizante e, eventualmente, também, de uma tela
isoladora, tal como a lã mineral. Com o x -ato corte uma
abertura na tela, deixando de cada lado 10 cm. Isto vai
facilitar o seguimento das operações.

PAINEL DE ISOLAMENTO :
Sob as telhas encontra -se, com frequência, um painel de
isolamento feito de um material muito leve, o qual atua
como uma camada estanque suplementar. Este tipo de
painel corta -se, muito simplesmente, com uma serra
manual, uma serra de recortes, ou mesmo, com uma serra
circular.

VIGAS :
Se instalar janelas grandes, provavelmente será obrigado a
cortar uma parte da viga. Neste caso, prolongue os traços
da colocação da janela par lá da(s) viga(s) a cortar, até à
viga seguinte.

CORTAR :
O traço sob a viga a cortar deve ser feito na face e nos lados
da mesma. Utilize um esquadro para o ajudar nesta
operação, obtendo, assim, um corte com precisão. Atue da
mesma forma para a marcação dos traços superior e
inferior.

RENFORCO
Para manter a solidez da construção durante os trabalhos de corte das vigas,
pode reforça -las com uma travessa que será fixada por cima do traço superior
com grampos de carpinteiro, de forma a ligar as vigas a cortar às outras.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

O CORTE
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

RIPADO :
Corte agora as ripas (peças de madeira que sustentam uma
fila de telhas) no interior do espaço previsto para a
abertura. Utilize uma serra manual ou uma serra de
recortes. Corte as ripas em ambos os lados e, se necessário,
reforce-os com uma trave suplementar

VIGA :
Após as ripas, deve igualmente cortar a parte da viga que
se encontra dentro da abertura destinada à janela. Com a
serra bem na vertical, serre cuidadosamente sobre os
traços.

MOLDURA :
Construa duas traves (vigas horizontais que servirão de
moldura ao aro da janela), as q uais serão fixas (com
pregos) contra a secção da viga serrada e, nas
extremidades, às duas vigas vizinhas intactas.

POSIÇÃO DA MOLDURA :
As traves de emolduramento são ligadas às vigas. Por outro
lado, a distância entre o aro e estas traves deve ser
suficiente, de forma a permitir, por conseguinte, um
acabamento horizontal para o rebordo superior, vertical para
o rebordo inferior da janela (isto para garantir uma
maximização da luminosidade).

TRAVE DE APRUMO :
Seguidamente corte uma trave suplementar, que será
colocada entre as outras duas, contra o outro lado do aro. A
trave suplementar deve ser pregada às outras e ao ripado.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

A MONTAGEM
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

FIXAÇÃO DO ARO :
Preg ue uma ripa de madeira sobre o rebordo inferior da
abertura, a qual servirá de suporte para a fixação do aro.
Fixe este último às traves, na parte superior à direita e em
baixo à esquerda. Verifique se as diagonais estão iguais, e
depois, aparafuse as duas últimas fixações.

AVENTAL :
Depois de colocado o aro, pode retirar a ripa de suporte e
colocar o avental sob a janela. Este avental é normalmente
em chumbo. Deve ser colocado firmemente, após a
recolocação das telhas contra o aro.

SUB-TELHA :
As telhas são colocadas de novo, à volta da janela. Por
vezes terão que ser cortadas : trace os cortes e utilize uma
rebarbadora. No momento da colocação das telhas
(começando do alto), fixe , em tal circunstância, a tela de
isolamento à volta do aro.

RUFOS :
Finalmente deverá efetuar os acabamentos de
impermeabilização. Os rufos em alumínio lacado em "H" são
ideais para a telha ondulada. Para os materiais lisos, como a
lousa ou ardósia, utilizam -se rufos em "L". Pressione -os
firmemente para os encaixar por cima, por baixo e dos
lados.

ACABAMENTOS INTERIORES :
O espaço entre a sub -telha e o aro representa um ponto
térmico. É necessário, portanto, enche-lo com espuma de
poliuretano.

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Bricoficha 04.05 “COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO“

O ACABAMENTO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MONTAGEM :
A última etapa consiste em colocar o caixilho móvel no aro.
Seja qual for o tipo de janela que tenha escolhido siga as
instruções dadas pelo fabricante. Esta operação pode,
efetivamente, diferir de um modelo para outro.

ABERTURA À DISTÂNCIA :
Se a janela estiver colocada muito alta (o que pode
acontecer em função do declive do telhado), um sistema de
abertura à distância pode ser uma necessidade. Existem
varões metálicos, cordões e até motores.

ESTORES :
Para não ter que suportar o "efeito de estufa", pode equipar
a sua janela com um estore especial. Existem modelos que
asseguram uma ocultação total ou proteção térmica.

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Bricoficha 05.01 “OS CABOS ELÉ CTRICOS “

Bricoficha 05.01
OS CABOS ELÉCTRICOS

AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES MÓVEIS

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Bricoficha 05.01 “OS CABOS ELÉ CTRICOS “

AS LIGAÇÕES FIXAS
OS CABOS ELÉCTRICOS

OS CABOS RÍGIDOS :
Os cabos fixos, que conduzem eletricidade do quadro às
tomadas, interruptores e candeeiros, são geralmente do tipo
H07VU ou H07VR. Estes cabos rígidos unifilares de cobre,
são vendidos em rolos e existem em diversas cores.

OS TUBOS DE INSTALAÇÃO :
Os cabos rígidos não devem ser instalados dentro ou sobre
as paredes ao acaso, mas colocados dentro de um tubo
protetor e isolante. Encontram-se tubos em PVC (rígido)
(IRO) ou em matéria plástica anelada, flexível (ICO ou ICT).
Estes últimos podem ser comprados guarnecidos de
condutores.

BICHA DE ELETRICISTA :
A escolha de um tubo de curvar poupar-lhe-à o emprego de
curvas e uniões. Deverá por outro lado, enfiar os condutores
pelo tubo (5 hastes máx.) com a ajuda de uma bicha de
eletricista. Os tubos ICO e ICT encastram -se nas paredes,
solos, tetos, os tubos IRO são destinados à colocação
exterior.

DIÂMETRO / SECÇÃO :
A intensidade (exprimida em Ampéres) da corrente que
pode circular num condutor é em função do diâmetro ou da
secção deste último. O seu valor máximo é de 10 A por 1,5
mm², de 20 A por 2,50 mm² e de 25 A por 4 mm². O fio de
terra deverá ter a mesma secção que os outros condutores.

AS CALHAS TÉCNICAS :
Além dos tubos de instalação, rígidos ou não, existem calhas
técnicas prontas a aplicar, dentro das quais é fácil introduzir
os fios e colocar tomadas ou interruptores. Estas calhas
colam-se ou aparafusam-se à parede. Elas oferecem uma
solução estética por ocasião de trabalhos de restauração.

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Bricoficha 05.01 “OS CABOS ELÉ CTRICOS “

AS LIGAÇÕES FIXAS
LOS CABOS ELÉCTRICOS

CABO FLEXÍVEL :
Para as ligações fixas, poderá igualmente utilizar o cabo
flexível multifilar, que não necessita por isso de tubo de
instalação. O cabo flexível mais correntemente empregado é
o do tipo A05WU. O tipo A05WR, cujo interior (6 mm²) é
constituído por fios entrançados, caracteriza-se por uma
melhor flexibilidade.

INSTALAÇÕES EXTERIORES :
Para as instalações exteriores, deverá utilizar um cabo
especial resistente à humidade, o U1000R02V. Ele pode
mesmo ser colocado na parede, sem proteção suplementar,
com a ajuda de abraçadeiras.

INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS :
Se desejar enterrar condutores, deverá introduzir um cabo
tipo U1000R02V num tubo cor de laranja de proteção,
chamado ICD. Utilize as peças de uniões e curvas necessárias
para obter uma conduta contínua, depois enterre uma grelha
encarnada especial por cima do cabo.

ABRAÇADEIRAS :
Os cabos elétricos, protegidos ou não por um tubo, são
fixados à parede por meio de abraçadeiras. Existem
abraçadeiras especiais adaptadas aos diversos diâmetros de
tubos e cabos disponíveis.

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Bricoficha 05.01 “OS CABOS ELÉ CTRICOS “

AS LIGAÇÕES MÓVEIS
OS CABOS ELÉCTRICOS

CABO :
Para as ligações móveis, de outro modo chamada a ligação de aparelhos
móveis às tomadas "sector", utiliza -se um "fio" elétrico corrente. Este é o
conveniente para aparelhos domésticos, candeeiros, aparelhos de aquecimento,
etc.
As extensões pertencem à mesma categoria dos condutores. Os aparelhos que
libertam calor deverão estar equipados de fios munidos com um isolamento à
prova de fogo. Conforme o tipo de aparelho que ele equipa, o fio deverá
eventualmente estar munido de uma ficha com terra.

INSTALAÇÕES INTE RIORES :


Para os aparelhos elétricos portáteis de pequeno tamanho
(como cafeteiras, aspiradores, etc...), utilize um cabo de 2
ou 3 condutores do tipo H05WF, com isolamento cinzento.
Para os candeeiros de teto ou secretária, empregue um cabo
de 2 condutore s de 0,75 mm² (tipo H03WH2F).

UTILIZAÇÕES EXTERIORES :
Para os aparelhos utilizados ao ar livre, como as serras
elétricas, máquinas de cortar relva ou limpadores de alta
pressão, é recomendada a utilização de um cabo mais forte :
o H05RRF, que reconhecerá particularmente pelo isolamento
preto.

CABOS ESPECIAIS :
Nalguns casos particulares exigem -se cabos especiais. O
H03VHH (2x0,75 mm² e cinzento/preto ou vermelho/preto)
para os alti falantes : o SYT (secção de 0,6 mm²) para a
ligação do telefone e o P8ME coaxial para a ligação da antena
de televisão ou do vídeo.

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Bricoficha

Como furar

5.1
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Berbequim -
percutor Esquadro

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Berbequim
aparafusador - Guia
com bateria de perfuração

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

Martelo Receptor de pó
electropneumático

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

Grampo
Verruma de carpinteiro

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Brocas e serras Torno


cranianas de bancada

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Suporte
de perfuração Berbequim
para berbequim de coluna

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

2 Bricoficha
Perfuração eléctrica

Berbequins percutores
Polivalentes. Permitem perfurar madeira, metal e betão. A
percussão é um batimento que acompanha a perfuração e
permite atravessar materiais mais duros (betão, pedra...). Esta
função pode ser ligada para perfurar betão e pedra e desligada
para perfurar materiais menos duros (madeira, plástico...).

Berbequim - aparafusador com bateria


Podem ser utilizados sem ligação à rede eléctrica. Alimentam-se
com uma bateria (acumulador) que se carrega ligando
previamente à rede. Têm menos potência e uma autonomia
limitada. Servem para aparafusar, desaparafusar e perfurar em
superfícies não muito duras. Geralmente não têm percussão.

Martelos electropneumáticos
Especialmente destinados a perfurar materiais duros. Muito
potentes, reduzem o esforço e o tempo de perfuração, mas são
pouco precisos para perfurar materiais moles.

Velocidade e potência
São os dois elementos mais importantes a ter em consideração. Para trabalhar sobre materiais
duros é necessária uma potência elevada e um mecanismo de percussão. Para materiais
moles, a velocidade será o factor determinante do qual dependerá a precisão de perfuração.
As máquinas mais versáteis e eficazes são as que têm as duas prestações. Para aproveitar
estas prestações, a máquina deve dispor de algum elemento que permita a sua regulação.
É muito importante, poder dominar a velocidade e a potência tanto ao perfurar como ao
percutir. Nem todos os materiais devem ser abordados com a velocidade ou potência máxima.

Berbequim e brocas
Depois de escolhida a máquina, deve ser utilizada uma broca
adequada (em função do material a perfurar). Desligar a
máquina, introduzir a broca no mandril e apertar com a chave.
As máquinas com mandril de fecho automático facilitam a
colocação das brocas.

3 Bricoficha
Pedra, ladrilho e betão

Betão/pedra ou ladrilhos duros


Requerem máquinas com percussão ou martelos pneumáticos.
Se for necessário atravessar uma camada mais mole antes do
betão, a máquina deve funcionar como berbequim e ligar a
percussão apenas quando chega ao betão. Isso evitará
danificar a superfície mole da parede.

Brocas para pedra e betão


Tem pontas em carboneto metálico. As brocas para betão
podem perfurar pedra, mas não o contrário. Antes da utilização
é necessário verificar se o diâmetro da broca se adapta à
máquina.

Materiais moles
Para perfurar materiais mais moles (madeiras, gessos, cerâmica,
ladrilhos...) não se deve utilizar a percussão, pois a vibração
pode danificar os materiais ou produzir orifícios demasiado
grandes.

Travão de profundidade
O travão de profundidade permite limitar a profundidade do
furo. Permite ajustar a distância desejada para a frente ou para
trás da máquina. O travão de profundidade costuma ter uma
guia para facilitar o pré-ajuste. No caso de não dispor dum tra-
vão, pode enrolar um pedaço de fita adesiva na broca para ter
uma referência visual da profundidade perfurada.

Punho lateral
Melhora a comodidade de utilização em trabalhos pesados,
aumentando a fixação. Permite exercer maior pressão. Nalguns
casos é móvel. A máquina deve ser presa com firmeza para
evitar danificar a broca: torcida fica inutilizável.

4 Bricoficha
Outros materiais

Grandes furos
Podem ser feitos utilizando directamente uma serra craniana.
Outra opção é desenhar o perímetro do furo grande com
pequenos furos. Retirar regularmente a broca quando se fazem
os furos, para evitar que se encham de pó. Depois, fazer o furo
final com serra craniana.

Detectores
É necessário utilizar detectores de corrente ou metais para
detectar a presença de cabos ou tubagens antes de começar a
furar. A zona que não deve ser furada deve ser marcada com
pontos de referência. Se forem detectadas peças de betão
armado, também não se deve perfurar nesse ponto.


Quando se perfura, provoca-se pó. Este pode ser recolhido
colocando um envelope aberto abaixo do ponto onde vai ser
feito o furo. Ao perfurar tectos, pode colocar-se metade de uma
bola de ténis, um copo de plástico ou um filtro de papel para
café na base da broca. Também existem no mercado receptores
de pó que se acoplam à máquina.

Cerâmica
Para perfurar cerâmica deve ser usada uma broca com ponta
de carboneto metálico, anti-derrapante. Marcar o ponto a perfurar
com um furado metálico e pintar com um marcador. Cruzar duas
tiras de fita adesiva transparente sobre esse ponto e perfurar
ligeiramente para iniciar o orifício. Ao princípio é necessário furar
devagar (300/500 voltas/min) para que a broca não resvale.

Vidro/Cristal
Para perfurar vidro/cristal deve utilizar exclusivamente uma
broca especial para vidro/cristais. Colocar uma coroa de
mástique à volta da zona a perfurar e encher com vaselina ou
terebentina para lubrificar a broca. Colocar o vidro sobre uma
superfície bem plana. Utilizar óculos de protecção e furar com
velocidade reduzida.

5 Bricoficha
Metal

Berbequim de coluna e brocas para metal


Para perfurar materiais metálicos com maior precisão recomendamos
a utilização de um berbequim de coluna. Permite ajustar ao
milímetro a profundidade de perfuração e regular a velocidade em
função da dureza do material a perfurar. Em relação às brocas para
metal, recomendamos brocas tipo HSS (High Speed Steel). Se o
metal é muito duro, utilizar brocas com mistura de cobalto ou
carboneto de titânio (3 vezes mais sólidas).

Placas finas
Nunca se deve perfurar uma placa metálica fina prendendo com
a mão. A broca poderia fazer girar a placa quando se acaba o
orifício. Fixar a placa numa bancada de trabalho ou com a
ajuda dum torno de bancada ou grampo de carpinteiro.

Perfuração de grandes diâmetros


Para fazer um furo de grande diâmetro sobre metal, deve fazer
previamente um pequeno furo que servirá de guia para o
orifício desejado. Pode ser necessário fazê-lo em três fases
(ex: começar com uma broca de 5mm, depois com uma de
8mm e acabar com uma de 10mm)

Lubrificar
Não pressionar com força ao perfurar ferro ou aço (nunca
utilizar percussão). Recomendamos a lubrificação das superfí-
cies com vaselina, para as arrefecer durante o trabalho.
Quando estiver quase a terminar o furo, reduzir a pressão para
evitar que o metal se deforme.

Tubos
Para perfurar tubos, utilizar um suporte que os prenda para
garantir que não se movem. Podem ser presos com um torno
de bancada e protegidos com cartão ou trapos. Para que o
tubo ou perfil oco não se deforme, pode ser colocada no seu
interior uma peça de madeira da mesma forma.

6 Bricoficha
Madeira

Verruma
É muito prática para pré-perfurar furos destinados a parafusos.
Girar para a direita e para a esquerda até que a ponta se
introduza na madeira. Depois deve girar para a direita para
efectuar o furo até à profundidade desejada.

1 Brocas de madeira
As brocas de hélice rápida (1) permitem fazer furos de lado a
2
lado, ou cegos, em todo o tipo de madeiras. A broca helicoidal
(2) tem uma ponta para entrar e uma lâmina dupla para os
furos de lado a lado.

Brocas planas para madeira


Têm uma ponta para centrar, colocada entre duas superfícies
cortantes. Permitem fazer furos cegos de grande diâmetro (até
35mm) transversalmente ou no sentido do fio. Esta operação
é feita a grande velocidade (de 1500 a 3000 voltas/minuto)

Broca para escariar


Permite o acabamento dos pré-furos para parafusos. Efectua
um orifício cónico onde se colocará a cabeça do parafuso.

Broca extensível
Tem uma ponta para centrar e uma lâmina que se pode soltar
para regular com a largura desejada. Permite alcançar um
grande diâmetro de perfuração (mais de 60mm). Colocar o
berbequim sobre um suporte ou fixar solidamente a peça a
trabalhar num torno de bancada.

7 Bricoficha
Madeira

Perfurar a direito
Perfurar a direito na madeira não é tão fácil como parece. Para
perfurar os cantos dos painéis recomendamos a utilização de
de uma guia de perfuração. Para peças mais largas pode
utilizar um esquadro.

Lascas
Ao fazer furos que atravessem a peça de madeira, é fácil
formarem-se lascas ao retirar a broca (principalmente ao
perfurar painéis estratificados). Isso pode ser evitado,
colocando um pedaço de madeira por baixo da peça que se
está a perfurar e apertando as duas peças com um grampo de
carpinteiro.

Realizar um encaixe
Para fazer um encaixe, deve começar por desenhar o local da
peça (para colocar uma fechadura, por exemplo). Depois devem
ser feitos vários orifícios secantes e cegos, alinhados ao longo
do encaixe. Perfurar em primeiro lugar os extremos, depois o
do centro e finalmente os outros. Assim evita-se esvaziar o
local.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

Bricoficha 05.02
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
LISTA DE MATERIAL
PRINCIPIOS BÁSICOS
A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÃO INTERIOR
OS CORTA- CIRCUITOS
A CABELAGEM
A CABELAGEM
LIGAÇÃO DOS CONDUTORES
CORTAR E DESCARNAR OS FIOS
AS TOMADAS
OS INTERRUPTORES
A INSTALAÇÃO DE UMA
LÂMPADA
A CASA DE BANHO
CONSELHOS PARA SEGURANÇA

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

LISTA DE MATERIAL
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MULTÍMETRO : BUSCA -POLOS :


Aparelho digital ou não, Pequena chave de fendas
para medir a tensão, a que permite detectar a
corrente e a resistência. presença de tensão (por
exemplo numa tomada
elétrica).

BICHA DE SERROTE DE METAL :


ELETRICISTA : Instrumento ideal para
Permite o enfiamento de serrar metal e também
cabos por dentro dos plástico. Uma mini serra
tubos de PVC. de metais permite cortar
os tubos de PVC.

ALICATE ALICATE DE PONTAS


DESCARNADOR : LONGAS :
É utilizado para retirar o Escolha um modelo de
revestimento isolante de punhos isolados, que Ihe
um cabo elétrico sem permita dobrar a ponta
danificar os fios dos fios de alimentação.
condutores .

X-ATO : BERBEQUIM /
Graças às suas lâminas APARAFUSADORA :
descartáveis dispõe em Se precisar de cortar a
permanência de uma corrente, muna-se de um
ferramenta cortante modelo sem fio.
afiada.

REBARBADORA : MARTELO E ESCOPRO :


A máquina mais rápida Eles ser-lhe-ão
para fazer rasgos numa necessários para abrir
parede. Proteja-se com buracos nas paredes.
roupa e óculos de
proteção.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

PRINCÍPIOS BÁSICOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INTENSIDADE DA CORRENTE :
A intensidade é a quantidade de eletricidade que pode
atravessar um determinado condutor. Para a mesma tensão
um condutor deixa passar tanta eletricidade quanto maior
for o seu diâmetro. A intensidade da corrente exprime-se em
ampéres (A) ou em miliampéres (mA).

TENSÃO :
A tensão pode ser comparada à pressão da água. A uma
pressão elevada é possível no mesmo lapso de tempo,
transportar uma maior quantidade de água. Uma tensão
elevada permite pois circular mais eletricidade. A tensão
exprime-se em volts (V).

RESISTÊNCIA :
Para transportar a eletricidade, utilizam-se materiais de
fraca resistência (o cobre por exemplo). A resistência de um
condutor depende do seu comprimento, diâmetro e da
natureza do material que o compõe. Ela exprime-se em
ohms (símbolo W).

POTÊNCIA :
A eletricidade é transformada em calor, em luz ou em
movimento. Portanto nem todas as lâmpadas iluminam da
mesma maneira nem todos os motores têm a mesma
potência. Os aparelhos elétricos estão todos munidos de
uma placa indicativa da sua potência (unidade de medida : o
Watt (W) ou o Kilowatt (kW).

CONSUMO :
O consumo depende da potência. Basta-lhe multiplicar a potência (em Watt ou
Kilowatt) pelo tempo real de funcionamento. A unidade de consumo é o
Kilowatt/hora (kWh) ou por outras palavras um consumo de um kilowatt
significa mil watts durante um período de uma hora. Um pequeno aquecedor
de 1500 W que funcione uma hora sem interrupção consome 1500 Watts/hora
ou seja 1,5 Kilowatt/hora (kWh). Um candeeiro de 17 w tem de funcionar
durante 59 horas para consumir 1 kWh. O consumo é registado pelo contador
elétrico.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONSTRUÇÃO OU EXTENSÃO
A ligação à terra (eletrodo de terra) desvia a corrente
quando uma pessoa estiver em contacto com um aparelho
defeituoso. É por isso obrigatório prever nas fundações das
paredes exteriores (profundidade : 60 cm min) uma vareta
de terra (em cobre) com o mínimo de 35 mm² de secção.

BARRA DE CORTE
As extremidades da vareta de cobre fixam -se a um borne de
ligação. A resistência de um condutor de terra não pode
exceder os 100 ohms; senão deverá utilizar piquets
galvanizados enterrados na terra. Uma barra de corte
(obrigatória) permite medir a resistência da terra.

RENOVAÇÃO
Neste caso é suficiente a introdução no solo de piquets de
terra galvanizados. Obterá assim uma resistência de
dispersão no máximo 100 ohms. A ligação do Piquet e da
barra de corte faz-se com a ajuda de um condutor isolado
(amarelo-verde) no mínimo de 16 mm².

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL
Mesmo uma ligação à terra correta não impede a corrente de atravessar
elementos condutores estranhos à instalação elétrica : peças metálicas da
estrutura de construção, chassis de alumínio, vigas de aço, .... é por isso que
recorremos a uma ligação equipotencial. Ela liga entre eles e à terra todas as
partes condutoras acessíveis da construção e todas as canalizações de gás,
água e aquecimento. Além disso existem ligações equipotenciais
suplementares, entre outras à casa de banho (ver rubrica deste assunto).

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONJUNTO DE CONTAGEM :
A rede elétrica entra em casa por um cabo de alimentação
que chega ao conjunto de contagem. Aqui encontra -se o
disjuntor principal. O interruptor principal permite cortar a
tensão de toda a instalação. O acesso ao conjunto é
reservado á empresa de distribuição de energia (EDP).

QUADRO ELÉTRICO :
Este quadro é o ponto principal de onde partem todos os
circuitos elétricos e onde se reúnem os diferentes
disjuntores. Toda a transformação ou extensão desta parte
da instalação deve ser efetuada por um eletricista
profissional. Existem também quadros pré -cabelados.

GRUPOS :
A rede elétrica de sua casa divide-se em diversos circuitos,
em caso de avaria, a tensão só será cortada numa parte da
casa. As avarias são freqüentemente provocadas por uma
sobrecarga da rede ou um curto -circuito. Dá -se uma
sobrecarga quando a necessidade de corrente é muito
elevada. Dá-se um curto -circuito sempre que, entre dois
pontos de potencial diferente a resistência seja nula (e como
tal a corrente ilimitada). Marque a que grupo pertencem as
tomadas, a iluminação, etc. Basta-lhe para isso cortar a
alimentação de cada circuito por sua vez.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ILUMINAÇÃO :
A quantidade de corrente que pode atravessar o condutor
depende do seu diâmetro. Para iluminação condutores de
1,5 mm² de secção são suficientes. Preveja ao menos um
po nto de iluminação por cada divisão. No caso da cozinha
preveja uma iluminação suplementar por cima da bancada.

AS TOMADAS DE CORRENTE :
Preveja tomadas de corrente em cada divisão da casa, afim
de poder utilizar à vontade os seus aparelhos domésticos.
Limite o seu número a oito por circuito. Para as tomadas
utilize um condutor de 2,5 mm² de secção. Não instale
tomadas e iluminação no mesmo circuito.

APARELHOS DE GRANDE POTÊNCIA :


Frigorífico e arca frigorífica são alimentados por circuitos
separados (2,5 mm² de secção) e em tomadas separadas,
assim em caso de avaria de um terá sempre o outro a
funcionar. Utilize cabos de 4 mm² para a máquina de lavar e
de 6 mm² para o fogão elétrico.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

OS CORTA-CIRCUITOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CÁLCULOS :
A tensão necessária para alimentar os seus aparelhos domésticas é de 220V.
Se ela não pode variar, a potência pedida ao circuito pode ir de 60 watts, no
caso de uma lâmpada, a mais de 2 kilowatts para uma máquina de lavar.

ELEMENTOS DE CALIBRAGEM :
O calibre atribuído à proteção de cada circuito deve ser
respeitado, para evitar todo e qualquer risco de sobrecarga
sem entrar em ação o corta -circuito. Este último pode ser
controlado por um elemento de calibragem. Pode trata -se
também de um disjuntor modular a montar na calha.

OS FUSÍVEIS :
Desde que a intensidade máxima admitida por um
determinado fusível seja atingida (ela é também assinalada
por cores diferentes), este funde-se e deve então ser
substituído. É preferível substituir os antigos fusíveis de 6,
10 e 15 A por novos de 6,10 e 16 ª

DISJUNTOR AUTOMÁTICO :
Neste tipo de disjuntor encontra-se uma patilha ou um
bo tão que dispara em caso de sobrecarga ou curto -circuito.
Para restabelecer a corrente basta repor a patilha na posição
inicial. Repare primeiro a causa da avaria, ou desligue o
aparelho defeituoso.

DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Este tipo de disjuntor monta -se com o conjunto de
contagem. Ele corta a alimentação logo que seja detectada
uma corrente superior a 300 mA no circuito de ligação à
terra. É igualmente prudente a colocação de disjuntores
diferenciais de 30 mA para as divisões como a casa de
banho.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

A CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AS CORES :
A segurança é uma prioridade absoluta no domínio da eletricidade. É por isso
que um código de cores standard é aplicado em todo o lado. Este foi
modificado em 1970, é preferível conhecer as duas versões (veja abaixo).Logo
que instale um circuito elétrico, respeite sempre estes códigos. Para a
iluminação, corte o fio da fase ao nível do interruptor e deixe correr o neutro
sem interrupção até à lâmpada. Se inverter a cabelagem a lâmpada estará
sempre sob tensão !

A FASE E O NEUTRO :
Dois fios são necessários à circulação da corrente : a fase
(ida) e o neutro (volta). Uma diferença de potencial existe
dois fios. Sempre que eles são postos em contacto (circuito
aberto por ação de um interruptor), a corrente elétrica
circula.

A TOMADA DE TERRA :
É uma segurança indispensável : em caso de contacto
acidental de uma pessoa com a corrente elétrica, esta será
desviada, através da tomada de terra, até ao borne de terra.
Os aparelhos situados numa divisão húmida ou que utilizem
água devem estar ligados à terra.

A FASE :
O fio da fase pode ser castanho ou preto. Ele é castanho no
caso do condutor rígido de instalação fixa, mas
freqüentemente preto nos cabos flexíveis de ligação de uma
lâmpada ao interruptor.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AS BAINHAS :
Os condutores que ligam o conjunto de contagem aos
pontos de alimentação do circuito devem estar protegidos. É
por isso que eles passam através das paredes, dentro de
tubos de PVC ou de bainhas de plástico caneladas flexíveis.
Eles são geralmente agrupados por cinco (ou seja, 3 de 2,5
mm² e 2 de 1,5 mm²).

AS CURVAS :
Pode curvar os tubos com a ajuda de uma mola própria para
o efeito, mas é muito mais fácil utilizar curvas especiais, nas
extremidades das quais introduzirá os troços de tubo. Para
colocar os cabos dentro das bainhas compridas, faça-o com
uma bicha de eletricista.

A BICHA DE ELETRICISTA :
Os fios condutores (rígidos) são descarnados 10 cm e depois
fixados à extremidade da bicha de eletricista. Os outros fios
(descarnados 4 cm) são fixos ao primeiro. Trabalhe a dois,
um empurra enquanto o outro puxa. Preveja sempre um
ligeiro excedente de fio +/- 10 cm (de reserva).

AS DERIVAÇÕES :
Realize as derivações com a ajuda de caixas de derivação
(exteriores ou encastráveis; estanques para as divisões
húmidas). Elas são providas de entradas concêntricas de
diferentes diâmetros. Faça a abertura conveniente à bainha
de PVC. A caixa alojará os bornes de ligação.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

LIGAÇÃO DOS CONDUTORES


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MÉTODO A SEGUIR :
Por razões estéticas, as bainhas e as caixas de derivação
são geralmente escondidas nas paredes, pavimentos, ou
tetos, em rasgos abertos com escopro e martelo ou com a
rebarbadora. Estes últimos serão depois enchidos com
cimento (certifique -se não deixar entrar cimento para os
tubos).

TRAJETO DOS TUBOS :


Uma vez dissimulados nas paredes os tubos são
imperceptíveis por baixo da pintura ou do papel de parede.
Furar é portanto perigoso. É por isso que é recomendado
seguir um trajeto particular para a colocação dos tubos (veja
o desenho), de fazer um esquema ou tirar uma fotografia.

TUBOS EXTERIORES :
Os tubos colocados por fora da parede devem ser fixos com
o auxílio de braçadeiras distanciadas de 30 cm entre si se o
tubo for horizontal e de 45 cm se for vertical. Se utilizar
uma curva coloque uma braçadeira no máximo a 10 cm de
cada uma das suas extremidades (idem para as caixas,
tomadas, interruptores).

OS CABOS FLEXÍVEIS :
Além dos condutores rígidos colocados dentro de um tubo
existem também cabos flexíveis que agrupam vários
condutores dentro de um isolamento plástico flexível : WB,
VTLB, VTMB,...Estes cabos podem esta r colocados dentro ou
fora de uma parede, e são ideais para colocações externas.
(Veja trajeto dos tubos).

AS CALHAS TÉCNICAS :
Existem ainda calhas plásticas especiais, chamadas calhas
técnicas, prontas a receber os cabos e nas quais é muito
fácil colocar tomadas ou interruptores. Estas calhas são
apenas coladas ou aparafusadas à parede. Elas oferecem
uma solução rápida e estética.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

CORTAR E DESCARNAR OS FIOS


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O X-ATO :
Deve primeiro cortar longitudinalmente a bainha flexível que
envolve os condutores ou no caso de um condutor desigual
de dois fios paralelos, separar os dois fios. Utilize para isto
um x-ato de eletricista ou uma faca de alcatifa.

O ALICATE DE DESCARNAR :
A ponta de um alicate descarnador está munida de uma
abertura em "V" muito cortante e que retira o isolamento
protegendo o interior do condutor. Um parafuso de
regulação permite ajustar a abertura ao diâmetro do fio. O
alicate corta e retira assim o isolamento sem danificar o
condutor.

DESCARNAR OS FIOS :
Uma vez cortado o pe daço de isolamento ele pode deslizar
ao longo do fio de cobre. Não descarnar mais de 1 cm, o que
não apresenta nenhuma dificuldade se utilizar um
descarnador automático : eles são de fato pré -regulados a
este comprimento.

OS FIOS :
Torça firmemente os filamentos de cobre, para que eles
formem um cabo bem compacto que facilmente introduzirá
no borne. Pode igualmente ser necessário encurva -los com a
ajuda de um alicate de pontas longas, para facilitar a
introdução nos contactos.

ISOLAMENTO :
Um condutor cuja bainha plástica esteja danificada
representa um perigo. Deve substituí- lo. Isto pode dar-se
com condutores rígidos entubados assim como com cabos
flexíveis. Neste último caso repare a bainha isolante com fita
isoladora especial.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

AS TOMADAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TOMADAS EXTERIORES / ENCASTRÁVEIS :


Os circuitos elétricos, por intermédio das caixas de
derivação e dos interruptores alimentam as tomadas. Estas
podem ser exteriores e fixadas à parede, ou encastráveis.
Neste caso deve primeiro efetuar os rasgos na pa rede.

A LIGAÇÃO :
Ligue o fio de terra, amarelo e verde, ao borne de terra
assinalado pelo símbolo habitual (três traços horizontais e
um vertical). O fio da fase é ligado ao borne marcado com
um "P", o neutro ao borne restante.

FIXAÇÃO :
Nos lados direito e esquerdo da armação metálica da
tomada encontram-se duas fixações destinadas a mantê -la
no local dentro da caixa. Se necessário, desaperte um pouco
estas fixações, reponha no local o miolo e reaperte.
Reponha a seguir o espelho.

SEGURANÇA CRIANÇAS :
As crianças brincam com as tomadas elétricas. Escolha
modelos equipados com dispositivos de segura nça para
crianças, em que os buracos são obstruídos por uma placa
pivotante que você deve rodar meia volta para ter acesso
aos contactos, ou modelos equipados com um obturador
especial chamado eclipse.

AS DERIVAÇÕES :
Nas novas construções utilizam-se caixas de derivação. Num
edifício antigo é por vezes difícil encontrar uma caixa, o mais
simples é derivar a alimentação de uma tomada existente,
se o circuito não comportar mais de oito tomadas e se o
cabo tiver uma secção de 2,5 mm² no mínimo.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

OS INTERRUPTORES
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O INTERRUPTOR UNIPOLAR :
Ele dispõe de dois bornes entre os quais é estabelecido ou não contacto. O fio
da fase é ligado ao borne marcado com um P ou uma patilha vermelha o outro
borne é ligado à lâmpada por fio preto prolongando a fase. O neutro segue
inteiro até à lâmpada.

O INTERRUPTOR BIPOLAR :
No caso do inte rruptor bipolar, tanto a fase como o neutro
são interrompidos. As posições respectivas dos fios azuis e
castanhos não importam. Os bornes são em número de 4,
sendo 2 marcados com um P. Certifique -se de que o
condutor negro prolonga a fase.

O INTERRUPTOR DUPLO :
É um interruptor de dois comandos que pode acender duas
lâmpadas independentes. A fase é ligada ao borne P de um
comando, por sua vez ligado ao borne vizinho. Os
prolongamentos desta fase comum chegam às lâmpadas,
assim como os dois fios derivados do neu tro.

O VAIVÉM :
Este sistema permite acender indiferentemente uma
lâmpada a partir de dois interruptores, munido de 4 bornes.
Os bornes similares presentes nos dois interrupto res devem
estar ligados entre eles.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

UM LUSTRE :
Para suspender uma lâmpada no teto, terá necessidade de
uma bainha de suspensão (pequena placa em plástico com 3
furos). Passar o fio da lâmpa da através da capa e depois
através de dois furos da barra.

A LIGAÇÃO :
Ligue os fios que saem do teto aos da lâmpada, com um
dado de junção. As ligações ficarão assim isoladas. Os fios
devem ser apertados no dado com parafusos. Para concluir,
faça deslizar a capa sobre a ligação.

APLIQUES E PLAFONIERS :
Uma vez que os fios saiam da parede ou do teto, apliques e
plafoniers estão prontos a ser colocados. Aperte os fios nos
contactos situados no casquilho.

AS LÂMPADAS FLUORESCENTES
Puxe os fios de alimentação através da abertura prevista no
teto. Aperte ao teto a placa de fixação. Ligue os fios como
deve ser no dado de junção da lâmpada : castanho na fase,
azul no neutro, verde/amarelo na terra. Coloque a lâmpada
e a tampa.

AS TENSÕES USUAIS :
A tensão fornecida pela rede dentro de casa é de 220 V, mas
o uso de tensões baixa (12 V) impõe-se, por medida de
segurança, para (entre outros) a campainha de entrada, o
trinco da porta da escada, o telefone de porteiro ou a
iluminação de halogéneo.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

A CASA DE BANHO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL :
Os elementos metálicos como a banheira, o poliban, as
condutas de água, o esquentador e eventualmente os
caixilhos (se metálicos) devem estar ligados entre eles à
terra. Esta ligação equipotencial complementar é
obrigatória.

O DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Um disjuntor diferencial de uma sensibilidade de 30 mA é
obrigatório para cada divisão húmida, assim como para a
máquina de lavar roupa, secar roupa e lavar louça, que
devem estar protegidas pelo mesmo. Verifique regularmente
o seu funcionamento, premindo o botão de fase, depois
rearmando-o.

OS VOLUMES DE SEGURANÇA :
A casa de banho está dividida em diferentes zonas ou
"volumes" definidos à volta da banheira : o volume
envelope, o volume de proteção e o volume exterior. As
únicas instalações elétricas autorizadas nos dois primeiros
devem estar alimentadas a 12 volts.

O VOLUME ENVELOPE (VOLUME 1) :


No volume da banheira prolongado até 2,25 m de altura (é o
volume envelope), instalação de lâmpadas ou tomadas de
corrente é interdita. As únicas exceções admitidas são os
aparelhos alimentados em baixa tensão, ou os
termoacumuladores fixados à parede.

OS VOLUMES 2 E 3 :
Em volume 2 (volume de proteção), à distância de 60 cm da
periferia da banheira a instalação de iluminação protegida
mecanicamente é admitida, no resto da casa de banho, é
permitido instalar tomadas, interruptores ou aparelhos fixos
se forem protegidos contra as projeções de água.

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Bricoficha 05.02 “INSTALAÇÕES ELÉTRICAS“

CONSELHOS DE SEGURANÇA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CORTAR A CORRENTE :
Mesmo se está habituado a efetuar os seus próprios trabalhos
de eletricidade, não negligencie nunca cortar a corrente an tes
de tudo, ao menos o circuito sobre o qual vai trabalhar. Não
hesite em desligar o disjuntor principal se for necessário (ao
lado do contador).

FERRAMENTAS MANUAIS / ELÉTR ICAS :


Os perigos da eletricidade estão naturalmente ligados à
condução. Por isso deve limitar os riscos utilizando
ferramentas isoladas. Não utilize em caso algum
ferramentas metálicas não isoladas ! Não utilize outras
ferramentas elétricas que não dotadas de duplo isolamento.

O CORTA -CIRCUITOS DE FUSÍVEL :


Se um fusível fundir não tente nunca repará -lo com um fio
de cobre ou outro condutor, deite -o fora e substitua-o
imperativamente por outro fusível do mesmo valor.

AS UNIÕES RÁPIDAS :
Para ligar dois fios nunca recorra às uniões rápidas, utilize
um dado de junção : eliminará assim os riscos de falta de
isolamento, falsos contactos ou acidente.

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Bricoficha

Como equipar a sua


caixa de ferramentas

5.2
Chaves de parafusos e berbequins

Chave de parafusos
Existem vários tipos de chaves de parafusos, por isso é necessário
ter um sortido de cada uma delas, com diferentes medidas. Desta
forma, terá sempre aquela que melhor se adapta à cabeça
do parafuso.
(1) fenda ou plana; (2) estrela ou phillips; (3) pozidriv; (4) Torx.

Chave de parafusos de electricista


É uma chave de parafusos especificamente desenhada para
trabalhar em contacto com instalações eléctricas. Caracteriza-se por
ter um punho fino e comprido, revestido com plástico isolante, e uma
ponta estreita para se adaptar aos parafusos pequenos das caixas de
junção ou tomadas.

Verruma
A verruma utiliza-se para fazer o início da rosca e para aparafusar a
direito. Também dá uma grande ajuda em locais de difícil acesso,
onde não cabe o berbequim eléctrico.

Berbequim/aparafusadora
A um berbequim/aparafusadora podem ser acoplados diversos
acessórios, como por exemplo: discos de lixa, discos de polimento,
etc., com os quais poderemos fazer trabalhos para além de furar e
aparafusar. Apenas é necessário ter em conta a potência da máquina
para determinados trabalhos.

Furador
A sua utilização mais comum é como marcador do local onde
colocaremos os parafusos, em superfícies metálicas. Também pode
ser utilizado em madeira.

2 Bricoficha
Tipos de martelos

Martelo de carpinteiro
Todos os martelos de carpinteiro se caracterizam por ter um lado
mais delgado, que se utiliza para cravar a ponta do prego
na madeira. Depois do prego estar seguro e não haver perigo
de se inclinar, acaba de se pregar com o lado mais contundente (bor-
dão).

Martelo de orelhas
Este martelo tem uma dupla finalidade, para além do seu uso
convencional para bater, também serve para extrair os pregos,
fazendo de alavanca.

Maceta
As macetas são muito mais pesadas que um martelo e por isso são
utilizadas para bater contundentemente contra um escopro (fazer
sulcos na parede, furos para tomadas, etc.).

Maço de madeira
Há trabalhos que são mais delicados e requerem uma atenção
especial. Para bater em madeira sem a marcar é necessário utilizar o
maço de madeira, por exemplo, ao colar duas peças bate-se na zona
de união para encaixar perfeitamente.

Punção
Existem várias medidas de punções. Em função do tamanho
do prego, deve escolher um punção com diâmetro ligeiramente
menor do que o prego. A sua função, é cravar a cabeça do prego
na madeira para que não se veja, e depois tapar o furo com pasta
de madeira.

3 Bricoficha
Alicates e chaves

Turquês
Utiliza-se basicamente para extrair pregos da madeira através do
princípio de alavanca. Com a ponta arredondada e o cabo comprido,
prende-se fortemente o prego e inclina-se a turquês para baixo. Para
efectuar um bom trabalho sem marcar a peça, esta deve ser
protegida com um pedaço de plástico ou chapa que não se dobre.

Alicate expansivo
Tem a particularidade de se poder ajustar a diversos diâmetros de
tubos, graças à sua abertura “de cremalheira”, para além de ter as
mandíbulas dentadas para não resvalar quando se aperta ou
desaperta. A medida mais comum para realizar a maior parte dos
trabalhos é de 235 mm.

Alicate universal
Permite-nos realizar uma variedade de trabalhos, uma vez que é uma
mistura de turquês, chave inglesa ou alicate plano. Tem uma ponta
dentada para suster fortemente qualquer objecto, independentemente
da forma, e serve também para cortar cabos eléctricos.

Chave de boca ou inglesa


As chaves de boca fabricam-se com uma medida fixa que tem que
coincidir exactamente com as porcas ou pernos a apertar
ou desapertar. Se a medida não coincide, é necessário utilizar uma
chave inglesa com abertura variável, pois de outra forma a chave
“patina” e os bordos da porca podem ficar arredondados.

Chaves de caixa
As chaves de caixa têm um orifício quadrado num dos lados, onde se
colocam diversos punhos (ex.: punho deslizante, com forma de T,
etc.). Um dos acessórios mais práticos é a chave de roquete, com a
qual nunca é necessário soltar o cabo. No outro lado da chave há
lugar para as extensões ou caixas.

4 Bricoficha
Ferramentas para cortar e serrar

Serrote universal de carpinteiro


Este modelo de serrote é o mais convencional e mais utilizado.
A medida standardizada de 50 cm de
comprimento e 8 dentes por polegada, permite cortar qualquer
tipo de madeira com bastante facilidade. Podemos encontrar no
mercado diferentes tipos de serrotes, como por exemplo, os de
dentes reforçados "hard point" que sofrem menos desgaste e duram
até 5 vezes mais.

Serrote de costas
Este serrote destina-se especificamente a fazer cortes totalmente
rectos, uma vez que a sua lâmina está reforçada por uma barra de
aço, na parte superior, que impede a mínima dobra.

Serrote para corte oblíquo


Este tipo de serrote tem a mesma forma que o serrote de costas,
mas com dimensões mais pequenas, utiliza-se para cortar madeiras
em ângulo, graças a uma caixa com corte oblíquo que faz de guia.
Na maior parte dos casos utiliza-se para cortar pequenas ripas e
tubos, com um corte muito suave e estreito, graças aos dentes finos.

Serra para metais


Este tipo de serra caracteriza-se por ter a lâmina desmontável, que se
fixa ao arco metálico através de um tensor, para que não se dobre ao
serrar. Outra característica é que tem os dentes para a frente, ao
contrário das serras de madeira. Para além de cortar metal, também
se utiliza para cortar materiais plásticos como tubos de PVC e
metacrilatos. Em função da peça a trabalhar e do espaço, pode
utilizar-se uma de menor tamanho (mini-serra).

Faca / Cortante
É uma lâmina com um cabo para conseguir um boa manobrabilidade
e evitar que resvale ao cortar, evitando cortes acidentais. As lâminas
são descartáveis e assim nunca é necessário afiá-las. Utiliza-se para
cortar plástico, papel, peças de couro, linóleo e alcatifas.

5 Bricoficha
Instrumentos de medida

Metro articulado e fita métrica


O metro articulado pode ser de plástico ou de madeira e a sua
medida é de 2 metros. A fita métrica é uma fita metálica ou plástica
que se enrola e pode ter um gancho na ponta, para se fixar ao
objecto a medir.
Os comprimentos são variáveis, vão desde os 2 aos 50 metros, e tem
um sistema de fixação para evitar que se enrole involuntariamente.

Esquadro recto
Para marcar e fazer cortes em ângulos totalmente rectos, o esquadro
é a ferramenta ideal.

Esquadro móvel
Diferencia-se do esquadro recto na medida em que o ângulo a marcar
é totalmente livre e variável, graças a um sistema de abertura que se
fixa através de uma ranhura e uma porca de orelhas.

Nível (de bolha)


É uma ripa de metal ou plástico com 2 pequenos tubos cheios com
um líquido e uma bolha de ar no interior. Serve para ver se a
superfície está totalmente horizontal ou vertical.

Régua
É uma ripa de metal ou plástico totalmente recta para comprovar se
uma superfície é totalmente plana, por exemplo, para nivelar um solo
antes de colocar alcatifa ou azulejos. Também pode servir como
régua ou guia.

6 Bricoficha
Vários

Lima
No mercado há uma grande variedade de limas: para metal, madeira,
quadradas, triangulares, de meia cana, planas, redondas e de
diferentes tamanhos. A mais polivalente é a de meia cana. Com a
utilização, as ranhuras vão ficando tapadas, por isso é necessário
limpar com uma escova metálica, para que mantenham a sua
rugosidade e poder de abrasão.

Formão
Serve para rebaixar a madeira, batendo com um maço. É muito
importante que esteja bem afiado, nunca trabalhar em direcção
a outra pessoa e nunca pôr as mãos à frente do corte.

Plaina
Da mesma forma que o formão ou o cinzel, a plaina também serve
para rebaixar a madeira, mas em camadas finas. É possível variar
a profundidade do corte, movendo a lâmina que se fixa através de
uma cunha.

Base de lixa
Quando se lixa utilizando directamente o papel, para além de
possíveis acidentes, as irregularidades da superfície não são
eliminadas. Isso evita-se fixando o papel a um bloco que pode ser de
cortiça, borracha ou plástico. Lixar sempre no sentido do veio da
madeira.

Escova metálica
É uma escova com os pêlos metálicos que, devido ao seu grande
poder de abrasão, permite retirar a ferrugem e a sujidade muito
incrustadas nas superfícies duras.

7 Bricoficha
Vários

Cinzel
Quando queremos fazer um sulco, passar cabos eléctricos ou fazer o
furo para uma tomada num tabique, utiliza-se o cinzel, batendo com
um maço.

Espátula
É composta por uma lâmina cromada ou anodizada para não oxidar.
Utiliza-se para aplicar betume ou gesso em furos e fissuras de
paredes/tectos. Também serve para retirar o papel de parede ou
raspar a pintura velha.

Medidas de protecção
Para qualquer trabalho de bricolage é necessário tomar certas
medidas de segurança. Para manipular produtos químicos ou
corrosivos é necessário utilizar luvas de borracha. Utilizar uma
máscara para o pó e vapores de alguns produtos químicos. Ao lixar
ou cortar madeira e metais é necessário proteger os olhos do pó
e das limalhas.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

Bricoficha 05.03
AREJAMENTO E
VENTILACAO
LISTA DE MATERIAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (V.M.C.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL
(V.M.P.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PO NTUAL
(V.M.P.)
COLOCAR UM EXTRATOR MURAL
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

LISTA DE MATERIAL
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

CORTA VIDRO DIAMANTE DE


CIRCULAR : VIDRACEIRO :
Este é composto por um Este está dotado de uma
rolete deslizante e por ponta de diamante ou
uma ventosa a fixar com um rolete de
sobre o vidro. carboneto metálico.

CHAVE DE PARAFUSOS ALICATE UNIVERSAL :


: Multi-usos, ele está
Um modelo de pontas preparado para apertar,
intercambiáveis adapta - cortar ou dobrar.
se a vários tipos de
parafusos.

PISTOLA DE COLA : PISTOLA DE


Um bastão de cola MASTIQUE :
termoplástica que Uma alavanca permite
derrete na pistola empurrar o mastique, ou
elétrica. silicone, para fora do
cartucho.

BERBEQUIM ELÉTRICO SERRA DE METAIS :


: Ela permite serrar tanto
Tenha em conta os plástico como metal.
seguintes critérios :
potência, regulação
eletrônica de velocidade,
inversão do sentido de
ro tação.
LUVAS : ESCADOTE :
Um par de luvas Estará mais seguro sobre
resistente é com um modelo com
indispensável para plataforma.
manipular o vidro.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.C.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO :
Uma construção nova equipada com uma instalação de
aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos necessita
de um sistema de ventilação mecânica controlada (V.M.C.).
A VMC leva o ar fresco a todas as divisões da habitação e
evacua o ar saturado da cozinha, casa de banho e WC.

RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE :
Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado. Nos
sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente
transportado através de um permutador de calor que
recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco que
entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo permite
economizar até 20%.

EVACUAÇÃO DO AR :
Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto aspira o
ar viciado que é conduzido, através de tubos flexíveis
(diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma caixa situada no
sótão, sob o telhado. De lá, o ar é expelido para fora por
uma abertura feita na cobertura ("o chapéu da cobertura").

VELOCIDADE :
O sistema de VMC deve funcionar em permanência. Disporá
de duas velocidades : a mais baixa permite o tratamento de
um débito de ar mínimo. A velocidade de aspiração pode ser
regulada divisão por divisão, a regulação efetua-se ao nível
da caixa.

AS ENTRADAS DE AR :
As en tradas naturais de ar fresco não são suficientes para
alimentar um sistema de ventilação mecânica controlada.
Deverá então, colocar na fachada grelhas de arejamento
(débito de 15 a 30 m³/h), geralmente na parte alta dos
caixilhos das janelas. Algumas são de débito de ar regulável.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO :
Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a colocação
de condutas até ao sótão seria complicada. Um extrator
individual em cada divisão húmida, colocado o mais alto
possível e próximo da fon te de poluição, é suficiente.
Falamos de VMP : ventilação mecânica pontual

O EXTRATOR HELICOIDAL :
Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma janela
ou de uma parede e sem conduta, instale um extrator (ou
ventilador, estes dois nomes designam o mesmo aparelho)
helicoidal. Estes aparelhos são mecânicos ou elétricos, e são
recomendados onde um débito de ar (sem pressão) é
necessário.

EXTRATOR CENTRÍFUGO :
Se dispõe de uma conduta de evacuação curta, vertical ou
horizontal, coloque um extrator (hélico -)centrífugo.
Coloque-o não importa em que posição, ele permitirá
renovar o ar viciado com um débito elevado e uma pressão
média.

OS EXTRATORES DE TURBINA :
Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva, escolha de
preferência extratores centrífugos com turbina. Estes
fornecem uma pressão e um débito importantes. É
indispensável equipar as condutas de evacuação em
exaustores e máquinas de secar para evitar a condensação.

A CIRCULAÇÃO DO AR :
O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira
depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o interior,
o que compensa o volume do ar evacuado. É preferível criar
uma entrada de ar fresco colocando grelhas nos caixilhos
das janelas do que colocar um ventilador.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

A ENTRADA DE AR :
Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco nas
divisões onde colocar um extrator. Coloque uma grelh a de
arejamento na porta da divisão, o mais longe possível do
extrator e o mais perto possível do chão, ou então deixe sob
a porta uma fenda suficiente (2 a 3 mm).

RENOVAÇÃO D O AR :
Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto, a
renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes por hora,
de acordo com a função do local. Este número obtem-se através de um
coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este as divisões
comunicantes).

DÉBITO :
Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para encontrar o
débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo dos desperdícios
nas canalizações longas ou curvas, preveja um aparelho com uma potência
ligeiramente superior ao resultado dos seus cálculos.

OS WC'S :
Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O
coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8 a 10.
Se o seu extrator estiver equipado com um temporizador,
este número é então somente de 7 a 9. O diâmetro da
conduta de evacuação será de 10 cm.

AS CASAS DE BANHO :
Para a casa de banho, escolha também um extrator para
colocar na parede ou no teto, ou um extrator para vidro. O
coeficiente de renovação do ar é aqui de 6 a 8, de 5 a 7
para um extrator com temporizador. O diâmetro da conduta
será de 10 cm ou 12,5 cm conforme o aparelho.

A COZINHA :
Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para a
cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente de
renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação será de 10
cm ou 12,5 cm.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAR UM EXTRATOR MURAL


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

FAZER A ABERTURA :
A maior parte dos extratores de encastrar estão provid os
com uma caixa retangular. Para fazer na parede a abertura
necessária, utilize um escopro e um maço. Se tiver de
partir tijolos, comece de cima para baixo para obter um
trabalho perfeito.

COLOCAÇÃO DO APARELHO :
Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do extrator
no lugar. Situe o fio elétrico em função da caixa de
derivação. Faça passar os cabos através da abertura
prevista para este efeito.

ABERTURA REDONDA :
Para efetua r numa parede uma abertura redonda (para a
passagem da conduta de evacuação), trace o círculo na
parede depois fure sobre todo o seu perímetro uma linha
contínua de furos. Se necessário, desprenda em seguida
com um martelo. Numa parede dupla, certifique-se que
alinhou bem as duas aberturas.

SAÍDA DA CONDUTA :
Na saída da conduta encontra -se uma grelha de arejamento,
montada sobre um corpo geralmente munido de pedaços
concêntricos a serrar com o diâmetro pretendido
(simplesmente com a serra de metais). Aplique silicone
sobre o contorno do último pedaço, afim de lhe dar a ligação
estanque.

A GRELHA DE AREJAMENTO :
A grelha de arejamento que se coloca no exterior da parede
(e que deve por vezes ser montada para sua proteção) está
munida de palas móveis, é o mesmo que dizer de palhetas
finas que só se abrem quando o ar é expulso para o
exterior. Fechadas elas impedem a entrada de ar fresco.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILIÇÃO

LOCAL :
Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-se que
ele não ficará saliente no exterior, incomodando assim o
fecho do estore. Se este problema não se puser, desmonte a
janela e deite-a, mastique ou cole por cima.

DIÂMETRO DO APARELHO :
No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da
abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5 mm do
caixilho). Indique o dentro do diâmetro com uma linha
perpendicular : é nesse ponto que deverá colocar a ventosa
do corta-vidro circular.

O CORTA -VIDRO CIRCULAR :


Este está munido de uma ventosa sobre o qual está fixo um
suporte que contém a ponta cortante. Regule o
comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro óleo ou
petróleo e depois faça um corte sobre o traço do círculo, de
um só movimento.

O CORTE DO VIDRO :
Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta -vidro,
círculos concêntricos de diâmetros decrescentes, depois,
com um diamante de vidraceiro, trace linhas no interior do
círculo.

LIBERTAR A ABERTURA :
Com o corta -vidro, bata ligeiramente a parte posterior do
vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas
apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as
aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do círculo
até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO :
Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode
simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é uma
placa triangular especial na qual um círculo está já cortado.
É necessário apenas cortar um triângulo no vidro, com o
diamante de vidraceiro.

COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO :
Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado mais
comprido, graças à junta de estanquecidade. Os dois lados
do ângulo reto são seguros por mastique. O ventilador
poderá de seguida ser montado.

EVACUAÇÃO EXTERIOR DIRETA :


Um extrator de janela evacua o ar viciado diretamente para
o exterior, um modelo helicoidal é suficiente. Desmonte -o,
fixe-o ao vidro com uma junta de estanquecidade, ou, no
caso apresentado, com parafusos. Siga as instruções do
fabricante.

LIGAÇÃO :
Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho. Ligue as
pontas do cabo flexível de alimentação a uma caixa de
derivação. Cole o cabo à janela (com uma pistola de cola).
Se o funcionamento do extrator for comandado por um
cordel, este deverá pender livremente. librement.

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Bricoficha

Como utilizar
a túpia

5.3
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Túpia / escate-
Tupia ladora

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

Gramos
de carpinteiro Esquadro

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Bancada
de trabalho Graminho

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Máscara
Fita métrica de protecção

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Extensão eléc-
Moldes trica

Ferramentas Electricidade
manuais

2 Bricoficha
A túpia

A túpia
Com a túpia, podemos realizar diferentes trabalhos (sempre de madeira), como por exemplo: encaixes para
as dobradiças das portas, ranhuras para os gonzos de portas e janelas, ranhuras, molduras ou perfis diversos.
Em comparação com um berbequim, a túpia tem a vantagem de alcançar uma velocidade de rotação do
seu motor mais elevada (11.000 a 30.000 rpm comparadas às 3000 do berbequim), obtendo uma superfície
tão lisa que nos permite prescindir da lixa.

O mecanismo de penetração
As túpias são formadas por um sistema de colunas de molas que fazem
força para levantar a caixa-motor. Com as duas pegas laterais fazemos subir
e descer a caixa-motor sobre a peça de madeira. O motor faz girar um eixo
central no qual fixaremos a fresa ou lâmina.

Montagem da fresa
Com a túpia sempre desligada da corrente, bloqueamos o eixo com a chave de
bocas (alguns modelos bloqueiam-se automaticamente assim que o motor pára).
Com a chave de bocas que vem com a máquina, afrouxamos a porca do eixo
e colocamos a fresa que queremos utilizar, voltando a apertar a porca.

Ajuste da profundidade de corte


Para graduar a profundidade de corte da túpia, pegamos nas duas pegas
laterais e empurramos a caixa-motor para baixo, até tocar na madeira. A
seguir, ajustamos a escala graduada à profundidade desejada e bloqueamo-la
para que nos sirva de batente.

Recomendações
Para evitar o desgaste prematuro das fresas e para que as ranhuras sejam
bem feitas, não devemos trabalhar a uma profundidade excessiva. Se as
passagens forem superiores a 5 mm de profundidade teremos de efectuar o
trabalho por fases; por exemplo: para uma profundidade de 12 mm
efectuaremos 3 passagens de 4 mm cada uma.

3 Bricoficha
Utilização

Colocação do material
As túpias trabalham a altas rotações e, por isso, a peça a trabalhar tem
de estar firmemente presa à bancada de trabalho. O percurso da fresa deve
ser contínuo e sem pausas, pelo que os grampos que seguram a madeira ou
outros utensílios não devem perturbar o percurso a realizar.

Fazer uma ranhura aberta


Após prender bem a madeira, colocamos a túpia no início da mesma,
baixamos o bloco-motor até à profundidade desejada e bloqueamo-la.
Colocamos a túpia a trabalhar e começamos a entalhar.

Direcção de deslocamento
O motor da túpia só roda numa direcção. Por isso, a direcção de
deslocamento da máquina é vital. Se guiarmos a túpia noutra direcção, a
fresa chocaria com a madeira e esta ficaria danificada. A máquina tem de
avançar na direcção contrária à rotação da fresa.

Parar a túpia
Ao chegar ao fim da madeira, teremos de retirar a túpia e, uma vez fora
da peça, paramos a máquina. Desligamos este aparelho da corrente eléctrica
e desbloqueamos a caixa-motor para que suba e para que a fresa fique
oculta enquanto acaba de rodar.

Fazer uma ranhura fechada


Regulamos a profundidade desejada da fresa, colocamo-la sobre a madeira,
começamos a trabalhar e vamos baixando até ao encosto. Deslocamos a
túpia até ao fim da ranhura e soltamos o mecanismo de profundidade
para que a fresa suba.

4 Bricoficha
Acessórios de guia

O batente lateral
Para fazer uma ranhura totalmente em linha recta na superfície da madeira,
acoplamos o batente lateral à túpia. O batente lateral é composto por
hastes com uma escala de graduação (o que é muito útil para fazer ranhuras
paralelas) e uma parte que apoiamos no canto da madeira.

A guia lateral "caseira"


Por vezes, o batente lateral pode ser curto se quisermos realizar uma ranhura
na parte central de uma madeira muito larga. Neste caso, temos de utilizar
uma régua metálica ou uma ripa bem recta que fixamos à madeira por meio
de grampos para fazer de guia. Temos de os colocar de forma a que o
rebordo plano da túpia deslize ao longo do seu canto.

A guia de esquadro
É o acessório que utilizamos para realizar encaixes (fresar o canto de uma
porta para colocar as dobradiças). Um dos lados apoia-se sobre a parte larga
da peça e a túpia fica paralela ao solo.

A guia para arredondar


É um acessório que se adapta à guia lateral e nos permite fresar os cantos
com zonas arredondadas ou contornadas, variando também a sua altura.
O nome deste acessório pode variar de acordo com os diferentes fabricantes.

5 Bricoficha
Dispositivos de guia

A guia circular
Permite-nos realizar aberturas redondas ou ranhuras circulares. A guia
circular é presa à madeira através de uma ponta de centragem que fará de
eixo. A túpia, ao penetrar muito ou pouco pelas hastes da guia, variará o
diâmetro da abertura ou ranhura.

Dispositivo de repetição
Este acessório só existe nalgumas máquinas e é de grande utilidade
para produzir uma série de peças totalmente idênticas. O dispositivo de
repetição consiste numa pequena placa com uma abertura para a passagem
da fresa e está aparafusada por baixo do disco da túpia, o qual,
trabalhando com um molde, permite-nos a sua reprodução exacta.

Mesa em esquadro
A mesa em esquadro é fixada no rebordo da bancada de trabalho por meio
de grampos e a túpia ficará paralela ao solo. Com a mesa em esquadro,
a túpia não se mexe e, por isso, somos nós que aproximamos a peça
(devem ser peças fáceis de manejar).

Montagem sobre uma mesa de serrar


As mesas de serrar estão pensadas basicamente para instalar serras
circulares, mas também é possível fixar a túpia na parte inferior.
A mesa de serrar é muito prática para trabalhar com peças grandes.

6 Bricoficha
Os encaixes

Encaixe cauda-de-andorinha
O encaixe designado por cauda-de-andorinha é muito prático para construir
caixotes, além de ser totalmente invisível na parte frontal. É a união entre as
partes laterais, a parte frontal e a final do caixote. Para fazer uma união com
este sistema devemos usar um molde especial para esse efeito e a fresa de
cauda-de-andorinha.

Encaixe recto
Para realizar um entalhe de encaixe recto, utilizamos o mesmo molde que o
da cauda-de-andorinha. A única coisa a alterar é a fresa que, em vez de ser
de cauda-de-andorinha, será a de entalhar. (Ver tipos de fresas).

Encaixe com pastilhas


Este sistema utiliza-se para unir tábuas paralelamente pelos seus cantos,
entre o canto e uma face da superfície ou para reforçar outras ligações em
ângulo. Fazemos a ranhura em ambas as partes das madeiras a unir e colo-
camos a pastilha com cola branca de carpinteiro. As ranhuras têm de ter a
profundidade correspondente à metade da pastilha, ou seja, ficará meia pas-
tilha em cada peça.

A túpia-escateladora
Para unir duas peças de madeira em ângulo, temos de efectuar algumas
ranhuras nos cantos. Para isso, utilizamos uma lâmina circular de pequeno
diâmetro que acoplamos à túpia, em conjunto com a guia lateral.
Também podemos utilizar uma máquina específica para realizar este
trabalho, a rebarbadora.

7 Bricoficha
Tipos de fresas

Tipos de fresas
A escolha da fresa dependerá do trabalho que tenhamos de realizar. As fresas podem ser de corte único ou de
corte duplo. As de corte único são mais rápidas, rebaixando a madeira e com as de corte duplo conseguimos
obter uns acabamentos mais finos e de maior qualidade. Existem fresas HSS ou de carboneto de tungsténio.
As fresas tratadas com carboneto duram muito mais, mas só se devem utilizar em painéis derivados da madei-
ra. As fresas HSS destinam-se ao trabalho de madeiras maciças (duras). As fresas devem ser guardadas sepa-
radamente e sem baterem umas nas outras para não danificar a superfície de corte.

Fresas diferentes para usos diferentes


As fresas de ponta recta (1) são utilizadas para fazer ranhuras largas e pro-
fundas, como mais nos convier. São bastante boas para efectuar guias de
portas corrediças ou como primeiro entalhe se tivermos, posteriormente, de
realizar algum outro mais profundo ou largo. A fresa de cauda-de-andorinha
(2) recorta a madeira para fazer os entalhes referidos. A fresa em forma de V
(3) é ideal para escavar e talhar letras.

A fresa de meia cana (4) serve para efectuar ornamentos e perfilar, por
exemplo: em guarnições de portas e janelas. Com a fresa para encaixes (5)
rebaixamos a madeira e obtemos entalhes em ângulos e marcos de portas. A
fresa de nivelar (6), tal como o seu próprio nome indica, serve para nivelar
madeira contraplacada ou revestida com qualquer material. Assim, obteremos
uma continuidade perfeita entre a madeira e o material de revestimento.

A fresa de biselar (7) utiliza-se para obter um acabamento decorativo de rebor-


dos (cantos a 45º). Com a fresa quarto de círculo (8) obtemos um resultado
semelhante à fresa para arredondar, mas com um entalhe adicional no rebordo.
É utilizada quando necessitamos de rebordos decorativos. A fresa de entalhar ou
disco (9) é ideal para os cantos de tabuleiros e para fazer uniões entre macho e
fêmea. Para obter acabamentos muito decorativos, uma boa opção é a fresa de
perfilar (10). Com ela, podemos obter uma bonita moldura.

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Coleccione!
Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

Bricoficha 05.04
AQUECIMENTO
ELÉTRICO
LISTA DE MATERIAL
O AQUECIMENTO ELÉTRICO
PONTUAL
A ESCOLHA
A ESCOLHA
AS REGULAÇÕES
A SEGURANÇA
A CASA DE BANHO

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

LISTA DE MATERIAL
AQUECIMENTO ELÉTRICO

MULTÍMETRO : BUSCA -PÓLOS :


Aparelho digital ou não, Pequena chave de fendas
com cabos isolados, para que permite detectar a
medir a tensão, a presença de tensão
corrente e a resistência. (numa tomada elétrica
por exemplo).

BICHA DE SERRA DE METAIS :


ELETRICISTA : Instrumento ideal para
Permite o enfiamento de serrar metal e também
cabos por dentro dos plástico. Uma mini serra
tubos de PVC. de metais permite cortar
os tubos de PVC.

ALICATE ALICATE DE PONTAS


DESCARNADOR : LONGAS :
É utilizado para retirar o Escolha um modelo de
isolante de um cabo punhos isolados, que lhe
elétrico sem danificar os permita dobrar as pontas
fios condutores. dos fios de alimentação.

X-ATO : BERBEQUIM /
Graças às suas lâminas APARAFUSADORA :
descartáveis dispõe e m Se necessitar de cortar a
permanência de uma corrente muna-se de um
ferramenta cortante modelo sem fio.
afiada.

REBARBADORA : MARTELO E ESCOPRO :


A máquina mais rápida Eles ser-lhe-ão
para fazer rasgos numa necessários para abrir
parede. Proteja-se com buracos nas paredes.
roupa e óculos especiais.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

O AQUECIMENTO ELÉTRICO PONTUAL


AQUECIMENTO ELÉTRICO

AS VANTAGENS :
Contrariamente a outros sistemas de aquecimento, como aqueles de circulação
de água quente por exemplo, o transporte de eletricidade efetua-se sem perda
de energia. Pode-se então falar de um rendimento de aproximadamente 100%
aquando da transformação de eletricidade em calor.

O AQUECIMENTO DIRETO PONTUAL :


No caso de aquecimento chamado "direto", a energia é transformada
localmente em calor. O aparelho de aquecimento, portátil, é deslocado
segundo as necessidades. Os pequenos radiadores capazes de aquecer
ra pidamente um espaço reduzido oferecem assim uma solução ideal para as
casas de banho, varandas, etc.

(NOVO) CIRCUITO ELÉTRICO :


Assegure -se de que a instalação elétrica da casa e a secção
dos circuitos em questão, são apropriados. A secção dos fios
deve ser de 2,5 mm no mínimo (corta -circuitos de 16 A ou
automáticos de 20). Um diferencial de 30 mA aumentará a
sua segurança.

CIRCUITO ELÉTRICO EXISTENTE :


No caso das instalações existentes, os condutores de 1,5
mm² de secção que servem as tomadas de alimentação,
podem ser conservados. Este fios serão protegidos pelos
corta-circuitos automáticos de 16 A ou por fusíveis de 10 A.

TOMADA DE TERRA :
Para sua segurança, ligue os aparelhos de aquecimento a
tomadas equipadas com um condutor de terra (na casa de
banho, isto é impe rativo!). Este condutor está ligado a um
eletrodo de terra, o que o protege de choques elétricos (no
caso onde a corrente atravessa o chassis do aparelho).

A POTÊNCIA :
O consumo (potência) total dos aparelhos ligados sobre um
mesmo circuito (entre outros, o aquecimento pontual) é
limitado. Divida a potência total (em watts) dos aparelhos
pela tensão de distribuição (220 V) para calcular o valor do
corta-circuito : 10 A para um aparelho de 2000 watts.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS CONVETORES :
A potência dos convetores varia entre 500 E 3000 W. Estes
aparelhos repartem bem o calor (horizontalmente), estão
providos de uma regulação mecânica ou eletrônica e são
silenciosos adequados para divisões de permanência). Pelo
contrário não são destinados a uma utilização contínua.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Os convetores estão equipados com chassis metá licos providos de abertura em
cima e em baixo, e contêm resistências elétricas cuja temperatura pode subir
até aos 1200° C estas últimas reaquecem o ar ambiente assim que são ligadas
sob tensão. O ar assim aquecido eleva -se do aparelho, enquanto que o ar m ais
frio é aspirado pelas aberturas situadas na base do aparelho e, depois aquecido
por sua vez (o convetor deve encontrar-se a pelo menos 15 cm do chão).
Estabelece-se assem uma circulação de ar que dura tanto quanto as
resistências aquecem.

OS RADIADORES VENTOINHA :
Uma turbina aspira o ar frio sobre as resistências
aquecedoras, para o propulsar para o exterior uma vez
reaquecido : esta circulação acelerada permite um
reaquecimento mais rápido. O ventilador, pequeno e leve,
podem também ser associado a um convetor : aparelho
convetor-ventilador.

OS APARELHOS IRRADIADORES :
Estes aparelhos emitem uma irradiação infravermelha, por
intermédio de tubos de quartz ou de elementos halogênios
levados a altíssima temperatura (700 a 900 ° C). Eles
aquecem muito rapidamente, de modo muito localizado, e
sem barulho. Têm uma potência de apenas 1200 watts.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Estes aparelhos não estão equipados com um termostato mas com um ou
vários interruptores permitindo selecionar diferentes intensidades de
aquecimento. São chamados de "irradiadores" porque estão munidos de um
defletor, um fundo refletor que permite concentrar e dirigir o calor fornecido.
Os objetos próximos (como o corpo humano) absorvem o calor emitido, e a
sua temperatura eleva-se, dando uma sensação de aquecimento imediato.
Estes aparelhos aquecem pouco o ar : é portanto inútil liga -los
antecipadamente para aquecer um local.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS RADIADORES A ÓLEO :
Uma carrosseria metálica, semelhante à dos aparelhos de
aquecimento central, contêm óleo, um bom condutor
térmico. Este último aquecido por resistências elétricas (até
75° C). Estes aparelhos, silenciosos, são mais pesados e
menos práticos que os convetores.

OS APARELHOS IRRADIANTES :
Trata -se de painéis finos de grandes dimensões, co ntendo
resistências e fornecendo um calor de convecção e de
irradiação. Este último é nitidamente mais fraco que no caso
dos irradiadores, e a temperatura atingida (40 a 60° C)
diminui os riscos de queimaduras.

OS RADIADORES "SECA -TOALHAS" :


Estes aparelhos muito interessantes não se limitam a
aquecer o local onde estão instalados, eles fazem também
de seca-toalhas muito práticos na casa de banho ou na
cozinha. Estes radiadores planos e particularmente
decorativos podem por outro lado ser colocados próximo da
ba nheira.

OS APARELHOS CERÂMICOS : Os seus elementos de


aquecimento são constituídos por placas de cerâmica com
estrutura alveolar, que asseguram uma repartição
equilibrada do calor. Estas placas estão munidas de um
revestimento especial que impede a poeira de se incrustar
nos alvéolos (evita o cheiro a queimado). Escolha um
aparelho com segurança anti-basculante.

OS APARELHOS ANTI -GELO :


A sua potência está limitada a 500 watts : estes pequenos
aparelhos destinados ao aquecimento de locais exíguos, ou
mais correntemente a proteger do gelo as garagens, casas
de banho exteriores ou abrigos de jardins : eles entram em
ação a partir dos 5° C.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

AS REGULAÇÕES
AQUECIMENTO ELÉTRICO

O TERMOSTATO :
Existem termostatos mecânicos (hidráulico ou bimetal) ou
eletrônicos. Estes últimos são mais precisos
(aproximadamente em frações do grau). Um termostato de
ambiente oferece uma medida mais fiável, visto que
controla realmente a temperatura da divisão e não a do
aparelho.

A PROTEÇÃO ANTI-GELO :
O botão do termostato comporta geralmente 6 ou 7 posições
(do menos ao mais quente) permitindo regular a
temperatura de 5 a 35° C. O primeiro ponto representa a
posição anti-gelo (funciona por volta dos 5° C), assinalado
por uma estrela de geada.

APARELHO REGULADOR / PROGRAMAÇÃO :


Um programador integrado nalguns aparelhos, funcionando
24 horas, permitirá programar antecipadamente as
necess idades de aquecimento para todo o dia, por divisões
de 1/2 hora. Assim que desejar um aquecimento mais
rápido, é-lhe possível interromper a programação.

A POSIÇÃO "ECO" :
Encontram-se convetores de diversas potências,
compreendidas entre 500 e 3000 W. Uma possibilidade
muito vantajosa é aquela que permite ao aparelho, uma vez
alcançada a temperatura desejada, reduzir para metade o
seu próprio consumo. Este funciona então em modo
"econômico".

FIXAÇÃO DE PAREDE :
Nalguns casos é possível fixar os convetores à parede, a no
mínimo 15 cm do chão. Por vezes o convetor pode ser
encaixado ou aparafusado sobre o suporte. Coloque-o
debaixo de uma janela ou sobre uma parede fria, mas nunca
numa corrente de ar.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

A SEGURANÇA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS VISORES DE CONTROLE :
Salienta-se o funcionamento dos aparelhos a
infravermelhos ou a ventilador. Isto não é o caso para os
outros modelos (a óleo por exemplo) : escolha-os munidos
de visores indicativos,, em primeiro lugar, que o aparelho
está sob tensão , em segundo que ele está em
funcionamento.

NÃO CUBRA OS APARELHOS :


As aberturas situadas em cima e em baixo de um convetor
nunca deverão ser obstruídas, porque não somente este se
torna ineficaz, como existe também o risco de
sobreaquecimento. Não coloque nada sobre um "irradiador"
(nem nas proximidades), e tenha cuidado com cortinados,
roupa ou outros objetos em volta.

EM CASO DE SOBREAQUECIMENTO OU QUEDA :


A maioria dos aparelhos modernos estão protegidos, graças
a um termostato muito sensível, contra o sobreaquecimento.
Outra segurança : em caso de queda brutal, eles param
imediatamente de funcionar, e só voltam a funcionar quando
colocados na sua posição.

A ALTURA DA INSTALAÇÃO : Pense nas mãos das


crianças : instale os aparelhos de aquecimento longe do seu
alcance, (os modelos a infravermelhos de vem-lhes ser
absolutamente inacessíveis). Certifique-se de que uma
grelha de proteção lhes interdita todo o contato direto com o
elemento que aquece propriamente dito.

O MATERIAL :
Assegure -se de que o material que compõe o chassis que
protege os elementos que aquecem são pouco condutores
de calor. Isto é ainda mais importante no caso dos aparelhos
irradiadores a infravermelhos. Existem também os painéis
irradiantes cuja temperatura é moderada.

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Bricoficha 05.04 “AQUECIMENTO ELÉTRICO“

A CASA DE BANHO
AQUECIMENTO ELÉTRICO

A INSTALAÇÃO :
Um radiador elétrico de casa de banho deve ser instalado o
mais alto possível na parede, e certamente a temperatura
deverá ser a mais elevada. Os aparelhos irradiadores
deverão ser orientados em direção da banheira ou do duche,
segundo as necessidades dos utilizadores.

OS VOLUMES DE PROTEÇÃO : Nenhum aparelho deverá


encontrar-se dentro do volume-envelope delimitado no chão
pelo espaço circundante do duche ou da banheira. É
igualmente preferível não instalar o aparelho elétrico dentro
do volume de proteção, ou seja num ra io de 60 cm à volta
do duche ou banheira. Esta distância impedir-lhe-à, ao
tomar banho, tocar acidentalmente no radiador elétrico.
Para equipar a casa de banho, certifique -se também de que
o modelo escolhido está 1) munido de duplo isolamento e 2)
protegido contra projeções de água (vinda de todas direções
: 360°).

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

Bricoficha 05.05
INSTALAR ILUMINAÇÃO
EXTERIOR
LISTA DE MATERIAL
SEGURANÇA
A ILUMINAÇÃO DE PAREDE
A ILUMINAÇÃO DE PAREDE
A ILUMINAÇÃO DE JARDIM
A ILUMINAÇÃO DE JARDIM
A ILUMINAÇÃO DE JARDIM

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

LISTA DE MATERIAL
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

ALICATE ALICATE DE PONTAS :


DESCARNADOR : Escolha um modelo de
É utilizado para retirar o punhos isolados, que lhe
revestimento isolante de permita dobrar a ponta
um cabo elétrico sem dos fios de alimentação.
danificar os fios
condutores.

BERBEQUIM ELÉTRICO BICHA DE


: ELETRICISTA :
Escolha segundo os Permite a colocação de
critérios seguintes : cabos por dentro de
potência, regulador de tubos de PVC.
velocidade, com ou sem
fio, reversível.

CHAVE DE PARAFUSOS PÁ :
: De preferência de a ço
Um modelo com ponta temperado. A sua lâmina
intercambiável adapta -se pode ser polida numa ou
a todos os tipos de nas duas faces.
parafusos.

FITA-MÉTRICA : BUSCA -POLOS :


O retorno automático e o Pequena chave de fendas
botão de bloqueio são que permite detectar a
opções bastante presença de tensão
interessantes. (numa tomada elétrica
por exemplo).

SERRA DE METAIS : X-ATO :


A ferramenta ideal para Graças às suas lâminas
serrar metal e também substituíveis, dispõe em
plástico. permanência de um
instrumento cortante
afiado.

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

SEGURANÇA
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

PROTEÇÃO :
As letras IP seguidas de dois números indicam o nível de
proteção dos aparelhos. O primeiro número indica a
estanquecidade do material em relação às poeiras. Para a
iluminação exterior, o primeiro número deve ser no mínimo
4 (o máximo é 6).

O segundo número consiste no grau de estanquecidade do


aparelho. Ele deve ser pelo menos de 3, o que indica uma
proteção contra uma pequena chuva. A partir do índice 4, os
materiais resistem à força de um jacto de água. Quanto ao
nível 7, ele resis te à imersão. Opte por um IP de pelo menos
44.

LIGAÇÃO TERRA :
Os aparelhos com peças metálicas não devem apresentar o
perigo de choque elétrico. Os da classe II beneficiam de um
duplo isolamento e não necessitam de fio de terra. Os
projetores da classe I devem pelo contrário ser ligados à
terra (fio amarelo/verde).

DISJUNTOR :
O grau de humidade mais elevado no exterior aumenta os
riscos. Pelo que deverá redobrar a atenção, ligando por
exemplo a instalação exterior a um disjuntor diferencial de
30 mA que não deverá servir para nenhum outro dispositivo
elétrico.

ILUMINAÇÃO FACHADA / JARDIM :


Um candeeiro de parede pode ser uma medida contra os
intrusos, iluminar um terraço ou permitir trabalhar no
crepúsculo. Se procura criar um ambiente particular no
jardim, deve espalhar os projetores alimentados por cabos
subterrâneos.

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

A ILUMINAÇÃO DE PAREDE
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

AS LÂMPADAS INCANDESCENTES :
A maioria dos candeeiros são previstos para lâmpadas
incandescentes "standard" (E27). Trata -se geralmente de
globos ou lanternas, que pode equipar com lâmpadas de 75
ou 100 watts ou lâmpadas de refletor incorporado, (spots).

OS PROJETORES HALOGÉNEO :
Contrariamente à luz suave difundida pelas lâmpadas
incandescentes, destinada acima de tudo a facilitar a
circulação noturna, os projetores de halogênio fornecem
uma luz forte de tal forma a desencorajar, por exemplo, os
visitantes indesejados.

ALTURA DA ILUMINAÇÃO :
Se a iluminação for destinada à proteção contra intrusos,
deve ser colocada suficientemente alta por forma a ficar
inacessível sem a ajuda de um escadote ou de um banco.
Pela mesma razão, os interruptores devem ser instalados
no interior da casa.

A PERFURAÇÃO :
Evite sempre que possível a presença de cabos visíveis
sobre a fachada, não só é inestético como também não é
seguro. O cabo deve assim, sair da parede no local exato da
iluminação. Para a perfuração, utilize uma broca de
diâmetro superior ao do fio elétrico a instalar.

OS CABOS :
Se colocar cabos exteriores, proteja -os dentro de um tubo
isolante rígido que fixará à fachada com abraçadeiras de
aperto especiais.

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

A ILUMINAÇÃO DE PAREDE
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

AS LIGAÇÕES DE CABO :
Descarne as extremidades dos fios, depois fixe-os no
casquil ho. Nalguns casos poderá necessitar de uma caixa
de junção. Ligue juntamente os fios da mesma cor. Se o
candeeiro tiver partes metálicas, lembre -se de ligar o cabo
de terra (amarelo / verde), à estrutura do candeeiro.

APARELHO ESTANQUE :
A estanquecidade do aparelho é geralmente assegurada por
uma junta de borracha colocada entre o casquilho e o
globo. Se não for este o caso, o corpo do aparelho, é
concebido de forma a que a água que entre possa escoar
rapidamente sem entrar em contato com os elementos sob
tensão.

INTERRUPTOR BIPOLAR :
Coloque se possível o interruptor no interior : evitará assim
ter de sair para o acender. Senão, coloque um interruptor
estanque. Este deverá obrigato riamente ser bipolar (ou seja,
cortar a corrente nos dois pontos : fase e neutro).

CÉLULA FOTO -ELÉTRICA :


Poderá optar por um candeeiro com célula foto-elétrica :
assim que esta detectar uma baixa de luminosidade no
exterior, acende o candeeiro, da mesma forma que, quando
a célula detectar a luz matinal, o apaga.

DETECTORES DE MOVIMENTO :
Estes aparelhos estão equipados com um dispositivo de
infravermelhos que detecta os movimentos numa
determinada zona provocando assim o funcionamento do
candeeiro. O sistema de deteção é mais sensível nas zonas
laterais : tenha isso em conta quando escolher o local de
colocação (assim como a altura).

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

A ILUMINAÇÃO DE JARDIM
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

O PLANO DE INSTALAÇÃO :
Execute antecipadamente um plano sobre o qual determinará a colocação da
iluminação e dos interruptores, o trajeto subterrâneo dos cabos , a ligação à
terra e a proveniência da alimentação elétrica.

Não procure necessariamente o caminho mais curto para ligar entre si os


candeeiros. Se quiser economizar cabo, não deve ser em detrimento da sua
relva : será talvez preferível, para poupar a re lva, seguir o traçado de um
caminho por exemplo.

TIPO DE CABO :
O circuito de alimentação deve obrigatoriamente ser feito
com o cabo VVB.

OS CABOS ENTERRADOS :
Quanto aos cabos enterrados, é obrigatório colocá-los num
tubo. Pode utilizar também os acessórios de ligações
(joelhos e uniões) afim de obter um circuito de cabos
contínuo.

A GRELHA DE SEGURANÇA :
Depois de colocar o tubo, instale uma grelha de segurança
de cor vermelha assinalando a passagem de uma ligação
elétrica (no caso de reabertura da vala).

PROFUNDIDADE :
Enterre o cabo a 60 cm de profundidade, 1 metro sob um
caminho utilizado por automóveis. Não o faça se o solo for
pantanoso, arenoso ou instável ! Aconselha -se geralmente
escavar até 70 cm afim de colocar o cabo sobre um leito de
areia com 10 cm de espessura destinado a compensar as
pressões.

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

A ILUMINAÇÃO DE JARDIM
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

A PERFURAÇÃO DA PAREDE :
Como para a iluminação de parede, utilize para a
perfuração uma broca de diâmetro superior ao do cabo.
Uma vez este colocado no furo, tape cuidadosamente os
espaços à volta com mastique, este é indispensável, se o
furo for ao nível do solo, para evitar fugas posteriores.

LIGAÇÃO EM SÉRIE :
Não efetue ligações subterrâneas. Se desejar ligar entre si
vários candeeiros, pode liga-los ao nível do casquilho,
desde que os aparelhos estejam preparados para tal
ligação.

CAIXA DE DERIVAÇÃO :
Se os aparelhos não permitirem este tipo de ligação só lhe
resta a possibilidade de instalar uma caixa de derivação que
colocará, acima do nível do solo, na parede, e de onde fará
sair um cabo subterrâneo em direção a cada candeeiro.

CAIXA ESTANQUE :
Deve obrigatoriamente tratar-se de uma caixa de derivação
estanque : a estanquecidade é assegurada por uma junta
na caixa e por mangas (a cortar com o diâmetro apropriado
ao cabo na altura da instalação) nas entradas e saídas dos
fios. Estas caixas não são contudo previstas para uma
imersão !

LIGAÇÃO :
Efetue as ligações que nos bornes da caixa, que nas caixas
de junção. Não descarne os fios mais do que o necessário e
evite a utilização de cabos danificados.

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Bricoficha 05.05 “INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR “

A ILUMINAÇÃO DE JARDIM
INSTALAR ILUMINAÇÃO EXTERIOR

ALIMENTAÇÃO :
Tal como no interior da casa, poderá ligar até 8 candeeiros
no mesmo circuito. Utilize um cabo de secção 1,5 mm²
(com um disjuntor de 10 A) para um circuito de candeeiros,
ou de 2,5 mm² (com disjunto de 16 A) se colocar também
as tomadas.

FIXAR AO CHÃO :
Os candeeiros estarão muito expostos ao vento : estes
devem por isso ser solidamente fixos ao solo, sobre um
maciço de betão por exemplo. Assegure -se de passar o
tubo protetor com o cabo antes de encher a fundação de
betão.

ESTACAS DE JARDIM :
Existem candeeiros montados sobre uma estaca a enterrar
no chão, ou projetores portáteis providos de um suporte
largo e estável, equipados com uma ficha com borne de
terra, que podem simplesmente ser ligados a uma tomada.

TOMADA ESTANQUE IP 55 :
Os candeeiros sobre uma estaca ou os projetores portáteis
podem ser ligados às tomadas distribuídas por todo o
jardim. Estas últimas servem igualmente para ligar a
máquina de aparar relva ou o corta -sebes. Preveja no
interior, um interruptor que permita cortar toda a energia.

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Bricoficha

Como lixar

5.5
Lista de materiais
Nível de Dificuldade: Médio

Discos Base
abrasivos de lixa

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Máscara Lixa
+ óculos de papel

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Abrasivo
para chapas Lixadeira
de aço vibratória

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Lixadeira Lixadeira
excêntrica de rolos

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

Lima Escovas
eléctrica abrasivas

Ferramentas Ferramentas
eléctricas eléctricas

2 Bricoficha
Os abrasivos
Para quê lixar?
Para preparar superfícies, alisando-as de forma a que se possam tratar posteriormente
(pintar, envernizar...). Pode ser feito à mão ou com ferramentas eléctricas. Recomenda-se a
utilização da máquina para trabalhos maiores e dar os retoques finais à mão.

Tipos de abrasivos
Existem diferentes tipos de materiais abrasivos para se adaptar às necessidades em termos
de tamanho, granulometria e largura. Estes materiais acoplam-se às máquinas de lixar e deve
escolher-se o mais adequado para cada caso.
Papel abrasivo e tela de esmeril
Utiliza-se o papel abrasivo para lixar superfícies planas. Deve
utilizá-los com suporte de tela para trabalhar nas formas
arredondadas da madeira, pois têm maior flexibilidade
e resistência.

Folha ou feltro de lixar


A folha abrasiva de aço mantém a sua eficácia mesmo após vários
usos: o seu relevo permanece inalterável. Pode ser usada sobre
madeiras e plásticos. O feltro de lixar contém fibras artificiais
entretecidas com fibras cortantes granuladas. Deve ser utilizado
para lixagem ligeiras e polimentos.

Diferentes tipos de granulados. Código de cores/materiais


Amarelo: Papel com granulado de sílex (“flint”). Para utilizar sobre madeiras moles e para
lixagens ligeiras, porque o seu desgaste é muito rápido.
Vermelho: Para utilizar sobre madeiras rígidas. Mais vasto mas mais duradouro.
Óxido de zircónio e alumínio: Papel muito cortante. Utiliza-se em máquinas e para trabalhar o metal.
Carboneto de silício: Material muito duro, que reparte melhor o calor da fricção, evitando
fundir os materiais plásticos. Para lixar metal pode humedecer-se, pois dispõe de uma
composição “waterproof ”. Para além disso são do tipo “dry WaterProof ” e levam uma
camada que os autolubrifica.
Densidade do granulado
Para saber qual o abrasivo mais eficaz deve ver-se a densidade do granulado. Quanto maior
for a densidade (closed coat) maior a eficácia, mas também suja mais. Para polir madeiras
mais moles ou resinosas, recomenda-se um abrasivo de granulado menos denso (open coat).

Tamanho do granulado
Para além da densidade e forma do granulado, também é necessário ter em conta o seu
tamanho. Um granulado pequeno exerce uma acção mais lenta e penetra menos na peça
a trabalhar. Um granulado maior penetra mais profundamente na madeira, ao mesmo tempo
que deixa raspaduras mais profundas.
3 Bricoficha
Lixagem manual
Técnica
Para que a lixagem não marque a madeira, deve utilizar-se um papel de grão mais fino à
medida que o trabalho for avançando. Existem diferentes tipos de granulado, classificados
por números (de 30 a 600 grãos por cm2).
De 30, 40, 50: muito grosso.
De 60, 80: grosso.
De 100, 120: médio.
De 150, 180: fino.
De 220, 440: muito fino.
Base de lixa
Não se deve lixar usando directamente o papel. Para além
disso, não se eliminam as irregularidades da superfície. Para
o evitar deve fixar-se o papel a uma base que pode ser
de cortiça, borracha ou plástico.

Movimento
Para não danificar a madeira e conseguir um acabamento
perfeito, a lixagem deve ser feita sempre no sentido dos veios
da peça.

Humedecer
Na lixagem final da madeira ou folheado, deve humedecer-se
ligeiramente a peça e depois passar um papel mais fino.
Depois de secar bem e das fibras se endireitarem, passar a lixa
fina. Retirar o pó com aguarrás e um pano.

Formas arredondadas
Em objectos arredondados é necessário utilizar uma tela
de esmeril que se adapte à forma do objecto, como no caso
de barras ou pernas de cadeiras.

4 Bricoficha
Lixadeira de rolos
Desbaste
A lixadeira de rolos deve ser usada para lixar zonas amplas
e para eliminar camadas profundas. Recomendamos a sua
utilização em trabalhos pesados: decapar madeira, polir portas...
A acção de lixagem é realizada através de uma banda circular
que gira a grande velocidade, eliminando grande quantidade
de matéria.

Direcção do movimento de lixagem


Recomendamos que coloque a máquina a funcionar antes de a
aplicar sobre a superfície a lixar. Isso evitará fazer uma marca
excessiva na zona inicial de trabalho. Recomendamos o trabalho
na diagonal (+/- 15º de inclinação) em relação ao sentido do des-
enho dos veios da madeira. Um movimento de vaivém no sentido
dos veios da madeira permitirá lixar regularmente a superfície tra-
tada.

Pressão
Para uma manipulação efectiva e segura da lixadeira, deve
segurá-la firmemente pelos seus dois punhos. As máquinas têm
o peso necessário para efectuar o seu trabalho de polimento
sem precisar de exercer pressão sobre elas. Desta forma
evitam-se danos na madeira.

Utilização em posição fixa


Para determinados trabalhos, a maioria das lixadeiras podem
ser utilizadas em posição fixa, com a banda virada para cima
ou em posição vertical. Colocá-la em funcionamento e
aproximar a peça a trabalhar.

Lima eléctrica
É uma lixadeira de rolo com uma banda muito
estreita que permite a sua utilização em recantos de difícil
acesso (grelhas metálicas, barras...). Também pode ser usada
para dar forma ou para o acabamento de ranhuras em peças
de madeira (para colocar fechaduras, dobradiças,...)

5 Bricoficha
Lixadeira vibratória

Lixagem fina
A lixadeira vibratória permite uma lixagem mais fina sobre
superfícies planas, em alternativa ao uso de bases de lixagem
manual. Permite obter um resultado mais uniforme e regular.
Funciona através duma superfície de polimento, que efectua
movimentos elípticos que permitem acabamentos precisos
e de qualidade.

Movimento e pressão
Não é necessário fazer força, uma ligeira pressão é suficiente
dado que a máquina efectua o polimento por si mesma.
Recomendamos deslocar a máquina em movimentos amplos
sobre a superfície a polir, para ir eliminando a serradura
e as aparas produzidas pela lixagem.

Folhas abrasivas
A lixadeira deve ser equipada com lâminas abrasivas pré-cortadas.
Se utilizar uma lixadeira com a placa base perfurada, deve usar
também folhas abrasivas perfuradas. Para permitir a aspiração
das poeiras, deve utilizar o sistema de fixação por velcro.

Lixadeira excêntrica
Esta máquina facilitará o trabalho de tratar superfícies não
planas ou irregulares, pois dispõe de um disco de lixar flexível.
Dispõe de um sistema de arranque suave para evitar danificar
a superfície quando se coloca em funcionamento. Ao aumentar
a pressão sobre a máquina vamos obtendo uma lixagem mais
fina, uma vez que só funcionará o movimento excêntrico.

Amoladora
Se tiver uma amoladora e a equipar com os acessórios
adequados, pode utilizá-la como lixadeira para ângulos.

6 Bricoficha
Lixar com o berbequim

Discos de lixar
Para trabalhos pouco delicados como por exemplo, retirar ferrugem
de metais ou eliminar a pintura de superfícies, a utilização de
discos de lixar acoplados ao berbequim é a melhor opção (em
superfícies de madeira só se pode utilizar este sistema para
partes não visíveis e côncavas). A lixagem deve ser feita sempre
com uma inclinação de 15º entre o berbequim e a superfície.

1 Utilização em posição fixa


Segundo o trabalho a realizar, fixar o berbequim à bancada de
2
trabalho (sempre perpendicularmente) pode ser de grande
utilidade. É necessário controlar a pressão entre a superfície
e o disco para evitar que fiquem marcas negras de “queimado”.

Roda de lixar
Este acessório, por ser flexível e por se adaptar à forma da peça
a trabalhar, permite o lixamento de superfícies irregulares, como
por exemplo, cadeiras ou barras.

Escovas
As escovas de nylon diferenciam-se segundo a sua
dureza e utilização (vermelho: lixagem forte, muito abrasivo,
azul: lixagem fina,...). Para trabalhar sobre superfícies de
madeira recomenda-se o uso de escovas de nylon em alternativa
às escovas metálicas, uma vez que não deixam na madeira
restos incrustados que acabam por oxidar.

Segurança
Recomenda-se a utilização de máscara de protecção e óculos
de segurança, assim como um saco para o pó. Desligar sempre
a máquina antes de trocar o abrasivo.

7 Bricoficha
Resumo

Que grão utilizar?


Segundo o material a trabalhar e a máquina a utilizar, trabalha-se com um abrasivo mais
ou menos forte. Para trabalhos duros utiliza-se um grão de 24, 36, 40 ou 60, em função
do estado do material. Para conseguir um acabamento perfeito da peça, lixa-se primeiro
com um grão abrasivo mais grosso e depois com grãos mais finos...

DECAPAR LIXAR ANTES SUPER


DE PINTAR ACABAMENTO
LIXADEIRA DE ROLOS 30-60 120-180 -----

LIXADEIRA VIBRATÓRIA 40-60 80-120-180 220-320

LIXADEIRA EXCÊNTRICA 60 120-180-240 320-400

ACESSÓRIOS FIXOS
40 60-80-120 -----
AO BERBEQUIM

LIXAGEM MANUAL 40 60-120-180 seco:


120-240-320
com água:
240-320-400-600

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Bricoficha 06.01
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
OS TUBOS DE COBRE
AS UNIÕES DE COMPRESSÃO
AS LIGAÇÕES A SOLDAR
O PVC
AS FIXAÇÕES
LISTA DE MATERIAL

MOLA DE DOBRAR CHAVE DE DOBRAR


TUBO : TUBOS :
Escolha uma mola que Permite dobrar com
corresponda ao diâmetro precisão, os tubos de
do tubo a dobrar. cobre.

CORTA- TUBOS : MAÇARICO :


Alguns modelos de avanço Ideal par soldar os tubos
r´pido possuem um em cobre, depois de limpos
mandril, para eliminar as com palha de aço.
rebarbas no interior do
tubo.

SERRA DE METAIS : LIMA :


A serra de metais permite As limas de meia- cana são
cortat todos os metais e mais polivalentes que os
matérias plásticas. modelos paralelos ou
circulares.

PROTECÇÃO TÉRMICA : CHAVE INGLESA :


A utilizar para proteger as Útil para apertar ou
paredes em caso de desapertar porcas de todos
soldadura. os tamanhos.

TEFLON—FIO ACRÍLICO FITA MÉTRICA :


: Esta será maos prática se
O teflon deve ser aplicado possuir botão de bloqueio e
no sentido da rosca : não enrolamento automático.
desenrosque mais a
ligação.
EM REGRA GERAL

ALIMENTAÇÃO :
C'est A conduta principal de alimentação de uma casa tem
geralmente o diâmetro de 22 mm. As ramificações da rede
de alimentação interna, são tubos de 15 mm, prolongados
por tubos de 12 mm de diâmetro, terminado em cada
ponto de distribuição. Um débito suficiente é, assim,
assegurado.

CONDUTAS :
Existem dem diferentes materiais : ferro
galvanizado, cobre ou pvc rigido. O tipo de uniões
depende do material : uniões especiais para tubos
de PVC (1), uniões de soldar ou uniões de
compressão para cobre (2) , e finalemente, uniões
de aparafusar para tubos galvanizados (3).

GARRAFAS DE GÁS :
O g´s butano ou propano (sob pressão) contido em
garrafas é distribuido passando por um reductor (diferentes
de acordo com o tipo e a marca) evitando que o gás se
escape demasiado depressa. Fixe o redutor na garrafa,
antes de ligar o tubo flexível.

ALGUMAS MEDIDAS STANDARD :


Tenha em conta algumas medidas standard para
instalar uma rede de canalizações : assim, as
alturas respectivas das torneiras da banheira,
duche e lavatório são de 75, 120 e 55 cm. Para
duche e banheira, os tubos de água fria e quente
estão a uma distância de 16 cm.

GÁS :
Para condutas de gás utilize, de preferência, tubos em
cobre de 22 mm para gás de cidade, e de 15 mm para gás
em garrafas. Estes tubos são ligados por uniões de soldar
(soldadura de prata).
OS TUBOS DE COBRE

DIVERSOS TIPOS :
Os tubos de cobre são de dois tipos. Existem os tubos em
barras direitas rígidas (1) e os tubos em rolo, vendidos em
diferentes comprimentos. Os tubos de cobre em rolo são
maleáveis.

MOLA DE DOBRAR TUBO :


Sem esta ferramenta astuciosas não conseguiria dobrar
tubos em cotovelo, sem os dobrar e achatar. Coloque a
mola no exterior ou interior do tubo, dobrando- os, depois
sobre o joelho, depois sobre o joelho, um pouco mais do
que o necessário, pois este terá tendência a distender um
pouco.

CHAVE PARA DOBRAR TUBOS :


A chave tem a mesma função que a mola. A parte a dobrar
deve ser colocada numa secção curva (co o mesmo
diâmetro do tubo). Depois, uma alavanca (accionada por
si) empura um cilindro que exerce uma forte pressão à
volta do cotovelo, dobrando, assim, o tubo.

CORTAR OS TUBOS :
O corta- tubos possui um rodízio de corte fixo em aço
temperado, e uma parte móvel (também com rodízios)
que vem ao encontro do tubo, uma vez este colocado na
boca da ferramenta. Ao girar o tubo fará um entalhe
neste. Reaperte a parte móvel da ferramenta e recomece
a operação.

LIGAÇÕES :
Os tubos de cobre podem ser unidos por soldadura ou por uniões de
compressão. Nunca efectue uma ligação directa entre cobre e zinco, ou outro
metal galvanizado : produzir- se- ia uma electrólise que danificaria
irremediavelmente a união.

ONDE TRABALHAR :
Qualquer que seja o tipo de ligações que utilizar, o seu trabalho será mais fácil
e agradável se o puder efectuar na sua oficina ou num local bem iluminado,
sobre uma bancada. Uma vez feitas as ligações, pode transportar as
canalizações para o seu local.
AS UNIÕES DE COMPRESSÃO

TÉCNICA :
A forma mais rápida e mais prática de ligar dois tubos em cobre, é o emprego
de uniões de compressão. Esta técnica é ideal para o cobre em barras. Para o
cobre em rolos, verifique se este não está deformado, para evitar qualquer
risco de fuga.

TIPO DE UNIÕES :
As uniões de compressão existem sob diversas formas : redução, tampão, tê,
cotovelo com fixação de parede (para as condutas de gás existem uniões de
compressão especiais que eliminam qualquer risco de fuga). A seguir
encontrará a ilustração da colocação de uma união em tê.

T:
Uma união em tê permite fazer uma ramificação.
Feche primeiro a água, e deixe escorrer a água
restante nos tubos. Corte uma secção de 2 cm na
conduta existente, no local da união (com a serra de
metais ou o corta- tubos). Lime e lixe as
extremidades.

COLOCAÇÃO :
Introduza uma porca de compressão e, em
seguida, uma anilha de borracha, numa das
extremidades da canalização seccionada. Como
precaução pode aplicar, préviamente, um pouco
de massa vedante para uniões.

LIGAÇÃO :
Em seguida introduza a canalização na união em tê.
Empurre a anilha contra a união, prudentemente e
sem forçar, e aprafuse a porca, sem danificar.
Finalmente, introduza a segunda porca com a
respectiva anilha na outra extremidade da
canalização.

APERTO DAS PORCAS :


Com uma chave inglesa acabe de aparafusar as
porcas. Actue com delicadeza, pois o cobre é um
metal facilmente deformável. Muitas das vezes,
basta dar uma única volta às porcas para obter
uma união estanque.
AS LIGAÇÕES A SOLDAR

TÉCNICA :
A soldadura por capilaridade é uma técnica que permite juntar duas peças do
mesmo metal ou de metais diferentes, por intermédio de uma mistura
metálica sof a forma líquida (em fusão), neste caso, uma mistura de chumbo e
estanho.

TUBO DE LIGAÇÃO :
Dois troços de condutas em cobre podem ser unidos por intermédio de um
tubo de ligação, o quel é soldado às duas extremidades para assegurar a
estanquecidade do conjunto. Este tipo de união não resite a gradnes pressões.

LIMPEZA DO COBRE :
Corte primeiro as partes a soldar em esquadria, e
elimine as limalhas no interior e exterior do tubo, com
uma lima de meia- cana. Em seguida, lixe o exterior dos
tubos e o interior do tubo de ligação num comprimento
de 2 cm.

MASSA DE SOLDAR :
Não toque o cobre com os dedos, o que impediria a
aderência da soldadura ao metal. Com uma pequena
escova, aplique massa de soldar na extremidade do tubo
e no interior do tubo de ligação. Depois, com um
maçarico, aqueça os elementos de união e as partes
circundantes.

PROTECÇÃO :
DE forma a não danificar a parede, sobretudo no caso
em que a conduta é colocada sobre esta, coloque, entre
a parede e a união, uma placa de protecção térmica.

FIO DE SOLDAR :
Com o fio de soldar vede a junção do tubo : a soldadura
infiltra- se. Desvie o maçarico e elimine o excedente de
solda. Deixe arrefecer.
O PVC

PROTECÇÃO PARA TUBOS :


Exitem condutas semi- rigidas em polietileno reforçado,
revestidas de uma protecção flexível e resitente, de cores
diferentes, que indicam o transporte de água fria ou
quente. Fáceis de montar, vendem- se em rolos, com
diferentes diâmetros.

COLECTORES :
Este sistema não consiste em ‘ramificar’ a rede, mas
a efectuar a distribuição de ágau a partir de
colectores implantados na canalização existente. Os
colectores possuem 2, 3 ou 4 ligações. Preveja
sempre um para a água quente e outro para a água
fria.

LIGAÇÕES :
Pode associar vários colectores, para os juntar, utilize uma
união e teflon. Numa das extremidades do colector,
deverá aparafusar uma união para a conduta principal, e
na outra extremidade um tampão. As abraçadeiras
permitem fixar os colectores à parede.

UNIÃO DAS CONDUTAS :


Para efectuar uma união, corte primeiro a conduta
(1) e respectiva protecção (2), no comprimento
certo. Introduza a porca de compressão (3) e a
anilha (4) no tubo cuja extremidade encaixará sobre
a extremidade (5) da união (6). Por fim, coloque a
porca junto à anilha e aperte- a com uma chave.

POLIETILENO :
Os tubos de polietileno semi- rígidos são utilizados
unicamente para água fria (por exemplo, para a
alimentação de água de garagem). As ligações são
efectuadas com uniões de compressão especificas em latá
ou em PVC. É necessário uma protecção par os tubos
colocados debaixo da terra.
AS FIXAÇÕES

DIVERSOS TIPOS :
Existem diferentes fixações (plásticas e metálicas), com
diferentes diâmetros. Devem ficar perfeitamente ajustadas
à conduta para evitar as vibrações. Os grampos rápidos em
nylon, pré- montados com buchas, são práticos para
fixações em betão e pedra.

D ISTÂNCIA A RESPEITAR :
Duas braçadeiras vizinhas não devem estar colocadas a
uma distância superior a 1 m. Para os ângulos utilize
duas braçadeiras, fixadas, cada uma, a 15 cm do ponto
de intersecção fictício. Para tubos de cobre ou
galvanizados, preveja um declive de 0.5 cm por metro,
na direcção da torneira principal.

PROTECÇÃO PARA TUBOS :


Se uma conduta tiver de atravessar uma parede ou um
soalho de cimento, deverá revesti- la com uma protecção
para tubos. O vazio existente entre a conduta e a
protecção, deverá ser preenchido com uma matéria
plástica, por exemplo espuma de polietileno, oferecendo,
assim, uma boa isolação acústica.

ISOLAÇÃO :
Quando instalar um circuito de distribuição de água, não
esqueça que as condutas deverão ser suficientemente
isoladas, para evitar desperdícios de calor. Os tubos de
isolação flexível em espuma de polietileno, de células
fechadas, serão a solução ideal.
Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

Bricoficha 06.02
INSTALAR UMA SANITA
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
A DESMONTAGEM DA SANITA
ANTIGA
A COLOCAÇÃO DA SANITA
A FIXAÇÃO DA SANITA
A MONTAGEM DA SANITA
A LIGAÇÃO

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

LISTA DE MATERIAL
INSTALAR UMA SANITA

A CHAVE INGLESA : CHAVE DE TUBOS +


É útil para apertar ou CHAVE STILSON :
desapertar porcas de A chave de tubos é
todos os tamanhos. concebida para segurar
objetos cilíndricos. A
chave stilson é, além
disso, regulável.

BERBEQUIM ELÉTRICO SERRA DE METAIS :


: Permitir-lhe -à cortar
A sua potência, a todos os metais e
presença de um matérias plásticas.
regulador eletrônico de
velocidade e a rotação
direita / esquerda, são
critérios importantes.

MAÇO E CINZEL : CHAVE DE PARAFUSOS


Servir-lhe-ão para os :
trabalhos de demolição. Para os sítios de difícil
Escolha um cinzel com acesso utilize a chave de
protetor de mãos. parafusos em curva.

NÍVEL DE BOLHA : FITA MÉTRICA :


Um modelo com duas O enrolamento
bolhas permitirá verificar automático e o travão da
os p lanos horizontais e fita são opções muito
verticais. práticas.

MOLA DE DOBRAR : CORTA -TUBOS :


Escolha uma molda que Alguns modelos com
corresponda ao diâmetro avanço rápido estão
do tubo a dobrar. munidos de um
alargador para eliminar
as rebarbas no interior
dos canos.

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A ESCOLHA
INSTALAR UMA SANITA

A ÁREA DE UTILIZAÇÃO :
As dimensões mínimas da área para uma sanita são de 90
cm por 1m. Para as sanitas colocadas dentro de uma casa
de banho, preveja 20 cm para cada lado da sanita e 30 cm a
40 cm para a frente. Tenha em conta os locais respectivos
para a chegada da água e para a conduta de evacuação.

OS MODELOS DE AUTOCLISMO DE PAREDE :


Os autoclismos de parede colocados em altura encontram-se
geralmente a 210 cm do chão, no topo de um cano de
descarga curto e, são, conform e o seu tipo, colocados a
aproximadamente 85 cm do chão.

A SANITA MONOBLOCO (COMPLETA) :


Os modelos atrás descritos são cada vez mais
frequentemente substituídos pelos modelos ditos
"monobloco" ou "duo -bloco". Estes são constituídos por um
reservatório aparafusado diretamente sobre a bacia, o que
lhes oferece mais facilidade de uso por parte das crianças e
os torna menos barulhentos que os precedentes.

AS SANITAS SUSPENSAS :
Na maior parte dos casos a sanita assenta no chão. No
entanto existem sanitas suspensas. Estes modelos facilitam
a limpeza à volta da bacia. A sua instalação obriga à
presença de uma parede sólida e espaço suficiente, por
detrás desta, para o reservatório.

A FORMA DA SANITA :
Poderá optar por um modelo (1) munido de uma plataforma
que recolhe os excrementos at´é ao momento da sua
evacuação, os salpicos são assim excluídos. Com o modelo
mais corrente (2), as matérias fecais caiem diretamente na
água, o que evita a formação de odores.

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A DESMONTAGEM DA SANITA ANTIGA


INSTALAR UMA SANITA

DESLIGAR A ENTRADA DE ÁGUA :


Se tiver de substituir uma sanita antiga, comece por fechar
a torneira de admissão de água, assegure -se de que o
autoclismo seta vazio e depois desmonte -o. Desenrosque o
tubo de alimentação do autoclismo com a ajuda de uma
chave inglesa, ou, se as porcas estiverem bloqueadas, com
a ajuda de um chave de tubos.

DESMONTAGEM DO AUTOCLISMO :
Desenrosque em seguida as porcas situadas em cada
extremidade da coluna do a utoclismo (com a chave inglesa);
se não conseguir lá chegar, serre a coluna em cada
extremidade. Retire da parede o autoclismo, os seus
parafusos e suportes. A coluna, muitas vezes, fixada ao
autoclismo por um simples tubo, retira-se facilmente.

DESMONTAR A SANITA ANTIGA :


Desaperte os parafusos que fixam a sanita ao chão e bata
com um maço, para eliminar o mastique que a prende . Faça
o mesmo ao nível da evacuação : os canos antigos, em ferro
fundido ou porcelana, estão muitas vezes ligados
diretamente à sanita com uma simples junção de mastique.

DESPRENDER A EVACUAÇÃO :
Uma vez a sanita retirada, elimine os restos de mastique e
outras caliças. Tape o acesso do cano de evacuação com um
trapo (para evitar que se soltem detritos) e quebre com um
martelo e um cinzel, os restos de cano antigo, para poder
colocar o tubo de ligação de plástico.

A SAÍDA :
A saída (sifão ou escoadouro) está incluída na sanita. O seu
modelo é escolhido conforme a localização do cano de
evacuação das suas instalações, se este sair do chão, irá
precisar de uma saída em S. Se o cano sair da parede
precisará de uma saída em P (chamada também em H -
horizontal).

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A COLOCAÇÃO DA SANITA

INSTALAR UMA SANITA

O TUBO DE LIGAÇÃO :
Coloque um tubo de ligação ou cotovelo de plástico, se
necessário adapte um acrescento maleável no cano de
evacuação. Certos modelos são ligeiramente curvados em S,
de modo a que a saída da sanita e o cano de evacuação não
estejam em simetria. O tubo de ligação assegura uma união
perfeitamente estanque.

A COLOCAÇÃO DA SANITA :
Introduza agora, provisoriamente, a saída da sanita no tubo
de ligação. Os parafusos de fixação ao chão da anterior e da
nova sanita estão por vezes no mesmo sítio...., se não for
estes o caso, coloque a sanita perpendicularmente à parede
para marcar a localização dos furos a fazer no chão.

A PERFURAÇÃO :
Retire agora a sanita para poder fazer os furos. No betão ou
na pedra, as buchas de plástico especiais, serão
indispensáveis para a ssegurar um bom aperto dos
parafusos.Previna-se com parafusos de 7 cm (espessura do
ladrilho incluída). Para soalhos, parafusos de 5 cm é
suficiente.

A PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Se tiver de fazer novos furos para fixar a sanita ao chão, é
natural que seja obrigado a colocar os parafusos em viés.
Neste caso, deverá obrigatoriamente fazer os dois furos
segundo o mesmo ângulo, ou a sanita, sujeita a diferentes
pressões de cada lado correrá o risco de se partir.

HORIZONTALIDADE :
Com o nível de bolha, verifique a horizontalidade da sanita.
Certas sanitas são fornecidas com borrachas destinadas a
serem colocadas sob a base. O outro método de
posicionamento preciso da sanita consiste em injetar
mastique em grande quantidade sob o bordo da base e
depois pressionar.

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A FIX AÇÃO DA SANITA


INSTALAR UMA SANITA

O TUBO DE LIGAÇÃO :
Introduza agora, na saída da sanita o tubo de ligação já no
seu lugar no cano de evacuação. A parte mais estreita do
tubo encontra-se dentro do cano, e a parte mais larga
deverá por conseguinte sobrepor a saída da sanita.

AS BUCHAS ESPECIAIS :
Introduza as buchas especiais. Estas estão munidas de uma
aba sintética que fica entre o parafuso e a cerâmica da
sanita, a fim de proteger esta última. Existem ainda jogos
de parafusos com anilhas de matéria plástica.

O APARAFUSAMENTO :
Aperte os parafusos (inoxidáveis, ou latão) nas buchas com
uma chave de parafusos, o berbequim -aparafusadora é aqui
raramente utilizado (o melhor é mesmo utilizar a chave de
parafusos curva). Rebata a cobertura de plástico dos
parafusos e tape a junção entre a sanita e o chão com
silicone para sanitários.

O AUTOCLISMO :
Poderá agora aparafusas o autoclismo, cujo fundo está
munido de dois longos parafusos roscados, dentro dos furos
da sanita correspondentes. As anilhas de borracha
asseguram a estanquecedidade entre a sanita e a coluna
integrada do autoclismo. Aperte as porcas (muitas vezes do
tipo "orelhas").

O TAMPO DA SANITA :
Poderá em seguida colocar no lugar o tampo da sanita. Este
deverá igualmente ser fixado com a ajuda de longos
parafusos roscados e porcas de orelhas, de anilhas de
estanquecidade em borracha e de pequenas coberturas de
proteção.

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A MONTAGEM DA SANITA
INSTALAR UMA SANITA

O MECANISMO DO AUTOCLISMO :
O funcionamento dos autoclismos modernos é simples :
levanta-se por intermédio de uma alavanca a válvula de
saída que liberta a água. Logo que se acione o,comando do
autoclismo (puxando ou empurrando um botão, segundo os
modelos), esta válvula sobe dentro de um cilindro enquanto
a água se despeja dentro do cano.

O autoclismo esvazia -se, uma bóia desce e comanda a


abertura de uma válvula ligada à admissão de água. Esta
válvula permanece assim, aberta até que o autoclismo
esteja de novo cheio. Depois de estar cheio, a válvula de
saída do autoclismo mantém -se no lugar devido à pressão
da água.

O CILINDRO :
O tubo do autoclismo que permite o escoamento para a
sanita está integrado no autoclismo. O cilindro deverá estar
montado sobre este cano. O cilindro termina em baixo com
um pequeno cano de escoamento que desemboca abaixo do
nível da água e atenua deste modo o barulho da queda da
água.

A BÓIA :
Monte em seguida a válvula de bóia, ligada por uma
pequena haste. Esta válvula detém a entrada da água assim
que o autoclismo está cheio. Poderá neste momento regular
a altura da bóia, o que lhe permitirá decidir qual a
quantidade de água contida no autoclismo.

A ALAVANCA :
Fixe a alavanca ao cilindro por meio de, por exemplo :
ganchos especiais. A alavanca é, com efeito, geralmente
munida de diferentes ganchos podendo ser ligada ao cilindro
à altura que escolher. Assim que tiver determinado a sua
posição, coloque a tampa e aperte o botão de descarga do
autoclismo.

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Bricoficha 06.02 “INSTALAR UMA SANITA“

A LIGAÇÃO
INSTALAR UMA SANITA

A ADAPTAÇÃO DO CANO DA ÁGUA :


Se vai substituir um antigo autoclismo alto de parede por
um monobloco, deverá adaptar a admissão da água, isto é,
encurta-la. Serre o cano da água à altura da torneira de
passagem e monte uma junção cônica em curva.

A TORNEIRA DE PASSAGEM :
Deverá montar uma torneira de passagem antes da válvula
da bóia, sempre através de uma junção cônica. Serre um
cano de comprimento igual à distância entre a curva da
chegada e a torneira de passagem monte -o entre dois
elementos. (com uma junção cônica).

A NOVA LIGAÇÃO :
Nas novas instalações acontece freqüentemente que a
torneira fica muito baixa : neste caso, ligue-a através de um
tubo metálico fino, que dobrar com a mola de dobrar, (ou
corre o risco deste vincar na curva). Corte -o com a serra de
metais ou com o corta-tubos.

A LIGAÇÃO :
Este bocado de tubo será fixo, nas suas extremidades, por
junções de rosca (utilize uma chave inglesa). Agora que
todas as ligações estão feitas, pode abrir a torneira de
passagem para encher o autoclismo. Para terminar controle
bem o seu funcionamento.

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Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/2.htm (1 of 2)26/9/2005 18:21:58


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/2.htm (2 of 2)26/9/2005 18:21:58


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/3.htm (1 of 2)26/9/2005 18:22:32


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/4.htm (1 of 2)26/9/2005 18:22:57


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/5.htm (1 of 2)26/9/2005 18:23:35


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/6.htm (1 of 2)26/9/2005 18:23:56


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/7.htm (1 of 2)26/9/2005 18:24:14


Bricoficha : quinquilharia

http://62.193.238.143/fiches/quinquilharia/6-10/8.htm (1 of 2)26/9/2005 18:24:38


Bricoficha

Como colocar
uma porta

6.3
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Difícil

Fita métrica Esquadro

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serra Martelo
de carpinteiro de carpinteiro

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serrote
Formão de costas

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Maço Berbequim /
de madeira aparafusadora

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Espuma
Nível de bolha de poliuretano

Ferramentas Tintas
manuais e vernizes

2 Bricoficha
O conjunto ombreira/porta

Precauções
Ao instalar portas maciças (carvalho, merante, pinho), devemos ter em conta
o grau de humidade da casa onde vão ser colocadas; devendo andar à volta
dos 12%. Caso contrário, podem deformar-se. Se o grau de humidade for
superior, colocamos um desumidificador ou deixamos arejar durante algum
tempo.

Tirar as medidas
Só tiramos as medidas da abertura destinada à porta (altura, largura e
espessura, nos 4 lados) quando as paredes estiverem totalmente acabadas.
A melhor opção será escolher um modelo de porta com a ombreira
previamente fabricada (conjunto ombreira/porta).

O lado de abertura
É essencial saber para que lado queremos abrir a porta; para o interior ou
para o exterior, para a direita ou para a esquerda. A aquisição de
determinadas dobradiças e da fechadura depende disso. De qualquer forma,
também há modelos que abrem para ambos os lados.

Os montantes
Em primeiro lugar, medimos a espessura da parede e deixamos 1 a 2 mm de
margem em relação aos montantes. Depois de medirmos o comprimento que
irão ter, são cortados com o serrote de mão pela parte inferior.

Os grampos de fixação
Para fixar a ombreira à parede, utilizamos alguns grampos de fixação.
Estes são colocados sobre a ombreira e desenhamos o seu contorno para
escavá-lo com o formão. De seguida, fixam-se com parafusos de cabeça
escariada. Na parede, também fazemos a mesma cavidade à mesma altura
para que coincidam.

3 Bricoficha
O conjunto ombreira/porta

A regulação da ombreira
Com os grampos de fixação presos à ombreira, colocamos calços na
abertura da parede. A uma altura próxima do solo, encaixamos uma ripa
(enrolamos um pano nas extremidades para proteger a ombreira) com um
comprimento igual à largura da porta entre os dois montantes. Além dos
grampos metálicos, colocamos umas cunhas de madeira que também fixarão
a ombreira.

Fixação dos grampos


Depois da ombreira ficar bem presa na abertura, selamos os grampos com
cimento de secagem rápida e todo o espaço que tenha ficado entre a
ombreira e a parede com gesso. Para isso, utilizamos uma pá de pedreiro ou
espátula. Assim que o cimento rápido e o gesso estiverem totalmente secos,
alisamo-los e nivelamo-los com papel de lixa. Já podemos retirar a ripa de
madeira e colocar a porta.

A espuma de poliuretano
Actualmente, em vez de se utilizar cimento de secagem rápida, existe a
espuma de poliuretano que tem a mesma função. Ao ser aplicada, esta
espuma incha, tapando todos os buracos possíveis. Depois de seca e dura,
cortamos todos os restos com o x-acto.

A porta
Pegamos na porta e, perpendicularmente à ombreira, vamos baixando-a
fazendo coincidir a parte fêmea da dobradiça com a parte macho. Fixamos os
puxadores e verificamos se funcionam correctamente.

As molduras
Para tapar a junta entre a parede e a ombreira, colocamos uma moldura.
Esta é cortada com o comprimento desejado e em ângulo para as uniões. As
molduras são fixadas com pregos que fundimos na madeira com o martelo e
tapamos com pasta para madeira. Podemos escolher entre diferentes
molduras, com um estilo clássico ou um estilo mais moderno.

4 Bricoficha
Fabrico da ombreira

A travessa
A travessa é feita a partir de uma barra de madeira escovada de 30 mm de
espessura e 160 mm mais larga do que a porta. A partir do seu centro,
medimos a metade da largura da porta mais 2 mm e marcamos na face e
nos cantos. A 15 mm para o exterior da marca anterior, traçamos outra linha
com o esquadro.

A ranhura
Com a travessa bem fixa à bancada de trabalho, efectuamos alguns cortes
no seguimento das linhas marcadas. Estes cortes irão servir-nos de guia para
fazer um entalhe na madeira com a ajuda do formão e do maço de madeira.
O sistema consiste em começar do rebordo até ao centro e depois desde a
outra extremidade até ao meio.

Os montantes
Para fabricar os montantes utilizamos duas madeiras, cujo comprimento
ultrapasse em 100 mm a altura de abertura. Regulamos o graminho a 15
mm (a metade da espessura) e fazemos uma marca numa face e nos cantos
de uma das extremidades. Também marcamos o canto superior em todo o
seu comprimento e unimos esta linha pelos cantos.

A lingueta
Com o montante bem preso na prensa da bancada de trabalho, cortamos
desde a marca feita no canto superior da madeira até às marcas dos cantos.
Agora, com a madeira plana, efectuamos um corte, seguindo a linha do canto
até chegar ao corte já feito (formamos um L).

A montagem
Para montar a travessa e os montantes, fazemos coincidir as linguetas com
as ranhuras. Se as linguetas estiverem muito largas, ajustamo-las com o
formão até coincidirem na ranhura. Depois de encaixadas, prendemos as
peças com pregos de 75 mm na face superior da travessa.

5 Bricoficha
Colocação da ombreira

As escoras
Para dar consistência à ombreira quando tivermos de a deslocar e colocá-la na
abertura da parede, colocamos umas escoras que unam os montantes.
Primeiro, serramos uma ripa com um comprimento igual ao que separa as faces
exteriores dos montantes. Pregamo-la na horizontal, unindo ambos os
montantes e a uma altura de 30 cm do solo. Também pregamos duas pequenas
ripas na diagonal, unindo a trave superior da ombreira aos montantes.

O acabamento
Agora transferimos as medidas da altura da porta para o montante. Devemos
ter em conta o possível desnível do solo. Com o esquadro, marcamos nas
faces e nos cantos dos montantes por onde temos de cortar (sempre na
parte inferior das travessas). Também recortamos os excessos da travessa.

A colocação
Depois de cortarmos a madeira que sobra da ombreira, colocamo-la na
abertura da parede, fixando-a com umas cunhas de madeira. Estas cunhas
de madeira irão servir-nos para a fixação definitiva com parafusos.

A fixação
No sítio onde colocamos as cunhas de madeira, fazemos uns furos para a
colocação posterior dos parafusos (se a parede for de alvenaria, também
furamos). Outra opção que podemos utilizar é a de fixar a ombreira com
espuma de poliuretano. Depois de fixar bem a ombreira, podemos retirar as
três escoras que lhe davam consistência.

O ajuste
Agora colocamos a porta na abertura com o canto destinado às dobradiças
no lado correspondente. Entre a ombreira e os cantos da porta não deve
haver mais de 2 mm; e entre o fundo e o solo, 4 mm.

6 Bricoficha
As ferragens

As dobradiças
Em primeiro lugar, determinamos qual o local do canto da porta onde iremos
colocar as dobradiças. Para isso, traçamos dois riscos de 250 mm da parte
superior e inferior da porta e um terceiro risco a meia altura. Com o riscador,
marcamos o contorno das dobradiças.

Os entalhes
Com a porta bem presa e com o canto para cima, efectuamos a cavidade
para as dobradiças com um formão e o maço. Começamos por marcar o
contorno, golpeando o formão na vertical com o bisel para o interior do
traçado. Unimos os cortes através de entalhes em "V".

Ferrar a porta
Colocamos as dobradiças nas cavidades da porta e fixamo-las com os
parafusos. Colocamos a porta no seu lugar, levantada do solo com umas
cunhas (4 mm) e marcamos o local correspondente das outras dobradiças no
montante da ombreira.

A fechadura
No canto de abertura da porta traçamos o contorno da fechadura (a parte
inferior da fechadura fica a 1,05 m do solo) e o seu eixo vertical mediano.
Também marcamos o local do puxador ou maçaneta e do buraco da
fechadura.

A perfuração
Para perfurar a abertura destinada à barra quadrada do puxador, fazemos um
furo com o berbequim e uma broca de diâmetro ligeiramente superior ao da
barra. Desta forma, certificamo-nos que o puxador roda sem qualquer
impedimento. Para a fechadura, procedemos da mesma forma.

7 Bricoficha
As ferragens

Escavar a madeira
Para fazer um buraco no canto da porta destinado à fechadura, utilizamos
uma broca com um diâmetro igual ao da espessura da caixa. Com a guia de
profundidade ajustada, efectuamos uma série de furos ao longo do eixo
vertical mediano. Acabamos de limpar a abertura com o formão.

Fixação da fechadura
Depois de escavarmos totalmente o orifício e verificarmos que a fechadura
encaixa na perfeição, marcamos o contorno da placa exterior e fazemos a
cavidade do canto até ficar ao mesmo nível.

A fixação da chapa-testa
Para marcar na ombreira da porta o local onde ficam os orifícios do trinco de
encosto e do trinco de fecho, cobrimos os dois trincos com giz e fechamos a
porta. Ao abri-la ficará marcado onde fazer os orifícios.

Os batentes
O último passo será colocar umas ripas de corte rectangular, ou molduras
unidas em ângulo, no interior do bastidor que nos farão de batente no
momento de fechar a porta. Para colocá-las, temos de medir a espessura da
porta para que a prendam quando a fecharmos.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

Bricoficha 06.04
MONTAR UM MÓVEL DE
CASA DE BANHO
LISTA DE MATERIAL
ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO
O MÓVEL DE CASA DE BANHO
O MÓVEL POR BAIXO DO
LAVATÓRIO
FIXAÇÃO DO MÓVEL
AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
O PLANO DE EXECUÇÃO

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

LISTA DE MATERIAL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

SERRA TICO -TICO : SILICONE EM


A face decorativa do CARTUCHO :
painel deve ficar virada Uma pistola para
para cima ao cortar. cartucho permite d osear
perfeitamente o silicone.

CHAVE FRANCESA : CHAVE DE FENDAS :


Permite apertar e Uma chave de fendas de
desapertar porcas e pontas intercambiáveis,
parafusos de vários pode adaptar-se a
tamanhos. parafusos de vários
tipos.
FITA-MÉTRICA : BUSCA -POLOS :
O botão de bloqueio e o Com esta pequena chave
enrolamento automático de fendas especial,
são opções muito detectará sem perigo as
práticas. tomadas sob tensão.

ALICATE NÍVEL DE BOLHAS :


DESCARNADOR : Muna -se de um modelo
Um alicate descarnador, utilizável tanto vertical
automático ou manual, como horizontalmente.
permite descarnar o fio
sem o danificar
BERBEQUIM- BERBEQUIM /
APARAFUSADORA : MARTELO
Assim que tiver de cortar PNEUMÁTICO :
a corre nte, o berbequim Critérios de escolha :
sem fio revela -se potência do aparelho,
indispensável. regulador de velocidade
e rotação direita /
esquerda.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

O ESPELHO :
O espelho é um elemento indispensável na casa de banho.
Ele deve ser suficientemente grande e corretamente
iluminado, lateralmente ou por cima. O ou os candeeiros
utilizados devem se dispostos sobre toda a altura (ou sobre
toda a largura) do espelho.

O ARMÁRIO DA CASA DE BANHO :


O armário da casa de banho permite guardar numerosos
objetos. Está por outro lado munido de um espelho,
freqüentemente de três faces, o que facilita os cuidados do
rosto, de uma tomada elétrica para ligar a máquina de
barbear por exemplo e de um dispositivo de iluminação.

OS ACESSÓRIOS :
Além do armário de casa de banho, numerosos acessórios
indispensáveis devem encontrar-se à mão para o utilizador
do lavatório. São por exemplo para colocação das toalhas
lavadas, copo, sabonete e toalha de rosto, ou ainda
prateleiras para diversos produtos.

FURAR O AZULEJO :
Por vezes é necessário furar os azulejos para fixar estes
acessórios. Marque o local onde furar, depois cole por cima
dois bocados de fita adesiva transparente, em cruz. Faça -lhe
uma marca para evitar que a broca (de diamante) se desvie.
Fure a baixa velocidade (300-500 rpm).

PROFUNDIDADE DO FURO :
Assim que determinar a profundidade do furo, verifique se a
bucha está completamente introduzida na parede. Esta não
deve aparecer na cerâmica, nesse caso esta última arriscava
partir-se. Se tiver de furar paredes ocas, utilize buchas
especiais.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

O MÓVEL DE CASA DE BANHO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

OS MÓVEIS DE CASA DE BANHO :


Se a sua casa de banho é suficientemente espaçosa e desejar combinar
lavatório, espelho e armário num só, terá de fazer uma escolha no meio de
uma grande variedade de móveis de casa de banho. O lavatório pode ser
encastrado na bancada.

O sifão encontra-se dentro do móvel. Assim que escolher o lavatório, o local de


colocação do sifão não deve ser esquecido. Quanto mais atrás este for
colocado, menos espaço perde dentro do móvel : poderá assim, utilizar para
arrumações o espaço economizado.

MONTAGEM: Começa -se, evidentemente, por montar os


elementos de baixo : colunas e fundos. É preferível não tirar
da embalagem outro elemento sem que o anterior esteja
completamente montado, para evitar misturar as peças
respectivas de cada um.

ESCOAMENTO E DESCARGA DE SEGURANÇA : Uma vez


todos os elementos montados, pode colocar o lavatório no
sítio. Coloque em seguida o escoamento e a descarga de
segurança, que são ligados um ao outro por um tubo flexível
ou por tubos de plástico duro ligados entre si por meio de
uma peça curva.

A TORNEIRA : Coloque em seguida a torneira no local (uma


abertura está prevista para esse efeito geralmente pré -
furada). O prato deve pois ser fixo com um parafuso
regulável. A torneira está provida com 2 tubos metálicos
(eventualmente flexíveis) que deverão ser ligados às
chegadas de água quente e fria.

O DISPOSITIVO DE ESCOAMENTO : Por detrás da


torneira encontra -se uma abertura destinada à vareta
metálica para o comando do escoamento. Esta vareta
deverá ser ligada ao manípulo aparafusado por baixo da
tampa de escoamento. Ao levantar ou baixar esta vareta,
comanda o fecho ou abertura do escoamento.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

O MÓVEL POR BAIXO DO LAVATÓRIO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

ALTURA :
Para os utilizadores que meçam entre os 170 e 175 cm, a
altura ideal do lavatório é de 85 a 90 cm. É igualmente a
altura recomendada para um lavatório utilizado por toda a
família. Para os mais pequenos utilize um degrau especial
com superfície antiderrapante.

FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS :


O móvel de lavatório e as colunas não ficam apoiado s no
chão mas sim suspensos na parede. Para os pendurar, fixe
um apoio a 30 cm do chão, perfeitamente horizontal. O seu
comprimento deverá ser ligeiramente inferior ao
comprimento total do móvel, para que não fique visível.

ABERTURA PARA O LAVATÓRIO :


Alguns m óveis de casa de banho já têm uma abertura
destinada ao lavatório. Mas se não for este o seu caso,
comece por traçar no tampo o local do corte (um molde é
freqüentemente fornecido com o móvel). Realize de seguida
o corte com o tico-tico.

UNIÕES COM SILICONE :


Alguns lavatórios estão munidos com fixadores e com uma
união de borracha. Para outros terá de recorrer ao silicone.
Vire o lavatório e espalhe um cordão de silicone a toda a
volta. Depois coloque o lavatório no sítio e pressione.
Elimine o excedente de silicone 'endurecido) com o x -ato.

MÓVEL SOB O LAVATÓRIO :


Coloque o móvel por baixo do lavatório. Na maior parte dos
casos, é suficiente aparafusá -lo à parede através dos seus
suportes posteriores. Durante esta operação, o móvel ficará
sobre o apoio previamente fixo à parede.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

FIXAÇÃO DO MÓVEL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

AS LIGAÇÕES :
Com o móvel na sua posição definitiva, pode agora ocupar-se
das ligações. Coloque o sifão sobre o esco amento e ligue os
tubos metálicos (flexíveis ou não) da torneira às chegadas de
água.

SISTEMA DE FIXAÇÃO :
Acontece que as costas do móvel de lavatório são fechadas
por um painel, em todo o caso, pode recorrer a um sistema
de ganchos de fixação freqüentemente utilizado para as
colunas. Estes ganchos encaixam-se num dispositivo de
prisão metálica colocado na parede. Meça a distância das
peças em relação aos bordos do móvel.

MEDIÇÃO :
Coloque provisoriamente o móvel sobre o apoio e trace o seu
contorno exato na parede. Retire de seguida o móvel e
transfira, a partir do contorno, as distâncias med idas
anteriormente. Pode agora furar e colocar no lugar as buchas
destinadas aos ganchos de fixação.

OS PARAFUSOS REGULÁVEIS :
Encoste o móvel no apoio fixo à parede, depois coloque-o,
introduzindo-o, na direção das garras de fixação. No interior
do móvel, os parafusos horizontais reguláveis permite -lhe
fixá-lo bem à parede. Monte em seguida o espelho e a
iluminação.

GAVETAS E PORTAS :
Aparafuse as corrediças das gavetas e coloque-as no lugar.
As portas são fixas por dobradiças interiores reguláveis, para
afinação das mesmas : pode assim ajusta)lãs em relação ao
corpo do móvel.

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Bricoficha 06.04 “MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO“

O PLANO DE EXECUÇÃO
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

ESTABELECER UM PLANO :
Antes de começar os trabalhos estude cuidadosamente a forma pela qual
poderá dispor os seus móveis na divisão. Estabeleça, portanto, previamente um
plano com a ajuda do qual pode ensaiar diversas combinações até encontrar a
melhor solução.

Faça o seu desenho à escala, tendo em conta as distâncias permitindo passar e


movimentar-se sem problemas à volta dos elementos da casa de banho. Não
esqueça de indicar igualmente portas, janelas (a sua abertura), aquecedores,
etc.

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Bricoficha 06.05 “A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA“

Bricoficha 06.05
A LIGAÇÃO DE UMA
MÁQUINA DE LAVAR
ROUPA
LISTA DE MATERIAL
A ALIMENTAÇÃO
O ESCOAMENTO

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Bricoficha 06.05 “A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA“

LISTA DE MATERIAL
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR
ROUPA

A FITA MÉTRICA : PATINS :


Uma fita métrica com Utilize patins de
travão e enrolamento deslizamento para
automático será muito deslocar a sua máquina
prática. de lavar roupa.

A CHAVE DE FENDAS : O BERBEQUIM


A chave de fendas com ELÉTRICO :
ponteiras adaptáveis Muna -se de um
serve a um maior berbequim-
número de parafusos. aparafusadora. Os
modelos sem fios são
muito práticos.

A SERRA DE METAIS : A LIMA :


Ela permitir-lhe-á corta r As limas meia -cana são
metal assim como os mais polivalentes que os
tubos de matéria modelos redondos ou
plástica. chatos.

O MAÇARICO A GÁS : O CORTA -TUBOS :


É a ferramenta ideal Alguns modelos estão
para soldar os tubos de providos de um
cobre, após a sua escareador, para evitar a
limpeza com a palha de rebarba no interior do
aço. tubo.

O TEFLON : A COLA PARA PVC :


O teflon deverá ser A cola especial para PVC
aplicado no sentido do rígido espalha -se com a
aperto da rosca : não ajuda de uma pequena
desaparafuse mais a escova.
ligação.

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Bricoficha 06.05 “A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA“

A ALIMENTAÇÃO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR
ROUPA

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA :
Para instalar uma máquina de lavar roupa deverá dispor de
uma tomada elétrica estanque com terra, alimentada por um
cabo com condutores de 2,5 mm² e por um disjuntor de no
mínimo 16 A. A tomada não deve encontrar-se a menos de
1 m das torneiras. Um disjuntor diferencial de 30 mA é
aconselhável.

ALIMENTAÇÃO DA ÁGUA :
A máquina poderá ser alimentada de água (fria) por uma
torneira de lavatório próxima (torneira com rosca). Os
inconvenientes deste sistema são que a alimentação tem de
ser ligada e desligada a cada utilização, e a torneira não
estará acessível durante o funcionamento da máquina.

A DERIVAÇÃO :
A máquina de lavar encontra-se com freqüência perto de
uma bacia de despejo , tendo assim a possibilidade de utilizar
um cano de ligação dito em "tê" para criar um derivação
(soldando ou com ligações de aperto). Disporá assim de uma
alimentação de água suplementar, na qual montará uma
torneira de passagem.

A TORNEIRA DE PASSAGEM :
A torneira de passagem permitir-lhe-á fechar a água em
caso de problemas. Escolha um modelo (de preferência com
segurança) com rosca no qual o tubo de condução da água
da máquina poderá ser ligado (com ligação de aperto). Não
se esqueça de fechar a água sempre que não utilize a
máquina.

AS TORNEIRAS AUTO -PERFURADORAS :


Estas torneiras evitam que tenham de fazer uma derivação.
Elas utilizam-se em tubos de cobre ou galvanizados.
Colocam-se sem soldagem : comportam com efeito uma
abraçadeira permitindo fixa-las no lugar e uma ponta que
perfura o tubo (terá apenas que aparafusar o dispositivo de
perfuração).

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Bricoficha 06.05 “A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA“

O ESCOAMENTO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR
ROUPA

O ESCOAMENTO PARA UMA BACIA DE DESPEJO :


O método mais simples (aconselhado aos locatários)
consiste em suspender a extremidade curva do escoamento
da máquina sobre uma bacia de despejo. A máquina não
deve naturalmente encontrar-se muito afastada.
Inconveniente : a bacia de despejo poder ficar rapidamente
cheia de pêlos.

LIGAÇÃO VIA BACIA DE DESPEJO :


Existe também um "tê" que permite a ligação de
escoamento da máquina sobre o escoamento da bacia de
despejo. Estes têm uma extremidade cônica : corte-a
segundo o diâmetro desejado depois fixe -o ao cano de
escoamento com uma abraçadeira. Assim que a máquina
esteja em funcionamento, deixe aberto o escoamento da
bacia de despejo.

A CANALIZAÇÃO DE ESCOAMENTO :
A solução ideal é a canalização de escoamento munida de
um sifão em P ou em S que escoe para a evacuação da
casa. Com o sifão e algumas ligações, faça uma conduta de
60 a 80 cm de altura, para evitar que a máquina se esvazie
ao funcionar (princípio dos vasos comunicantes).

O AR :
Introduza de seguida o tubo de escoamento da máquina
num tubo vertical munido do seu sifão. O primeiro terá um
diâmetro inferior ao segundo, para que o ar possa entrar na
conduta e evitar toda a subida da água dentro da máquina
(efeito de sifão).

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

Bricoficha 06.06
INSTALAR UMA
TORNEIRA
LISTA DE MATERIAL
AS TORNEIRAS DE SEGURANÇA
AS TORNEIRAS DE SERVIÇO
LIGAÇÕES DA TORNEIRA
COLOCAÇÃO NA PAREDE
AS FUGAS DAS TORNEIRAS
AS FUGAS DAS TORNEIRAS

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

LISTA DE MATERIAL
INSTALAR UMA TORNEIRA

CHAVE FRANCESA : FITA DE TÉFLON :


Permite apertar e O teflon deve ser
desapertar parafusos e aplicado no sentido da
porcas de vários rosca : não desenrosque
tamanhos. a união.

CHAVE DE LAVATÓRIO CHAVE DE FENDAS :


: Muna -se com um modelo
Para apertar ou de pontas
desapertar os elementos intercambiáveis..
inacessíveis a outros
tipos de chave. .
ALICATE REGULÁVEL : ALICATE DE TUBOS +
A abertura do seu bico é CHAVE INGLESA :
regulável. Proteja os O alicate de tubos é
tubos que vai manipular concebido para segurar
com uma banda isolante. objetos cilíndricos. A
chave inglesa é alem
disso regulável.

SERRA DE METAIS : FITA -MÉTRICA :


A serra de metais Munida com um botão de
permite cortar não só bloqueio e enrolamento
metais como também automático, ela é mais
matérias plásticas. prática.

MOLA DE CURVAR : CORTA -TUBOS :


Escolha a mola em Alguns modelos de
função do diâmetro do avanço rápido estão
tubo a curvar. providos com um
alargador, para eliminar
as rebarbas no interior
do tubo.

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

AS TORNEIRAS DE SEGURANÇA
INSTALAR UMA TORNEIRA

AS TORNEIRAS DE SEGURANÇA :
As torneiras de segurança equipam os contadores e os
pontos de alimentação mais importantes. Permitem cortar a
alimentação da água parcialmente (para reparações, por
ex.). Algumas delas são equipadas com uma torneira de
escoamento que permite vazar a canalização.

AS TORNEIRAS COM VÁLVULA DE ENCAIXE :


As torneiras clássicas funcionam com uma válvula. Para
cortar a circulação da água, aperta -se o manípulo que
empurra o interior da cabeça, um perno no fim do qual se
encontra a válvula que é pressionada contra a sua sede.

INSTALAÇÃO :
Existem torneiras ditas de 12 ou 15 mm, segundo o
diâmetro das canalizações. As torneiras clássicas são
geralmente montadas com ligações bicónicas, ou soldadas.
Assegure -se de que a seta figurativa sobre a torneira
corresponde ao sentido da circulação da água.

AS TORNEIRAS CURVAS :
Estas torneiras de segurança são geralmente utilizadas em
lavatórios, bidês ou lava-loiças. São ligadas, por um lado, à
conduta de alimentação (com téflon e uma união de aperto),
e por outro lado ao tubo que parte em ângulo reto na
direção do aparelho em questão.

AS TORNEIRAS EXTERIORES :
A conduta que serve a torneira exterior está equipada com
uma torneira de segurança e com uma torneira de
escoamento cuja localização permite vazá-la assim que
chega o frio. As torneiras exteriores estão também
equipadas com uma ligação roscada destinada à ligação de
uma mangueira.

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

AS TORNEIRAS DE SERVIÇO
INSTALAR UMA TORNEIRA

ALTURAS STANDARD :
As canalizações transportam a água para toda a casa.
Escolha os locais mais adequados para instalar as torneiras
onde estas serão necessárias. Para sua orientação veja
quais as alturas standard recomendadas : banheira : 75 cm;
duche 120 cm; lavatório (torneira de segurança) : 55 cm.

AS TORNEIRAS MISTURADORAS :
Onde dispõe de duas condutas poderá misturar água quente
e fria. È a finalidade da torneira misturadora. Os débitos de
água quente e fria são controlados por dois manípulos
distintos (torneiras de válvula), que podem regular a
temperatura da água que sai por um só cano.

OS MONOCOMANDOS :
Aqui, um só manípulo (ou punho) controla ao mesmo tempo
o débito de água quente e fria por isso a regulação da
temperatura. Ao levantar o manípulo aumenta -se o débito
geral, sendo que se regula a temperatura da água rodando
este manípulo.

OS DISCOS CERÂMICOS :
Estes monocomandos são geralmente fabricados com dois
discos cerâmicos muito precisos e resistentes. O inferior é
fixo, enquanto que o outro gira sobre o primeiro. As suas
posições respectivas permitem regular a temperatura e o
débito da água.

AS TORNEIRAS TERMOSTÁTICAS :
Estas torneiras estão reguladas para fornecer água a uma
temperatura constante. São portanto, ideais para o duche e
a banheira, ou ai nda o lavatório. A maior parte são por outro
lado equipadas com um sistema de segurança limitando a
temperatura máxima a 38° C (aconselhada para a
segurança das crianças).

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

LIGAÇÕES DA TORNEIRA
INSTALAR UMA TORNEIRA

INSTALAÇÃO :
Estas torneiras (têm 1 ou 2 furos, com exceção dos modelos
de parede : ver colocação na parede) estão providas com
um tubo roscado. Para as montar, coloque-as no furo da
bacia ou lavatório, depois fixe o prato co m a junta e a porca,
com a chave francesa ou uma chave de lavatório.

OS CANOS :
Dentro do tubo largo que passa pela abertura encontram-se
dois canos de 10 mm de diâmetro, um para água fria e
outro para água quente. Estes são feitos de um material
maleável : poderá por isso curvá-los à mão, ou com mola de
curvar, se necessário, encurtá -los com o corta-tubos.

A TORNEIRA DE SEGURANÇA :
Estes tubos serão ligados à torneiras de seguran ça curvas
(3/8") fixas à parede sob o lavatório. Para uma
estanquecidade perfeita, é preferível que os tubos da
misturadora sejam ligados diretamente às torneiras.
Coloque-as no local e solde-as ou utilize uniões bicónicas

OS TUBOS FLEXÍVEIS :
Pode também recorrer a tubos flexíveis, que existem em
diversos comprimentos. São os tubos maleáveis em
borracha sintética, protegidos por um entrançado de aço
inoxidável e com roscas nas extremidades. Alguns dispõem
de extremidades cônicas que permitem uma estanquecidade
perfeita sem soldadura ou anilhas.

O ATOMIZADOR :
Algumas extremidades das bocas estão providas com uma
rosca que permite a montagem de um atomizador na
torneira. O atomizado r é constituído, entre outras coisas,
por um filtro (que deve ser regularmente limpo) que
impede os salpicos.

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

COLOCAÇÃO NA PAREDE
INSTALAR UMA TORNEIRA

MISTURADORAS-MONOCOMANDOS :
As torneiras a colocar na parede são geralmente as
misturadoras ou monocomandos, destinadas ao duche ou à
banheira. Os pontos de ligação às chegadas de água (fria e
quente) devem em princípio estar a uma distância de 16 cm
(distância a partir do eixo de cada tubo).

AS LIGAÇÕES EM "S" :
No caso da distância entre as condutas diferir um pouco do
afastamento entre as duas aberturas da torneira, deve
utilizar ligações em "S". Elas permitem um jogo de 10 mm
cada uma : disporá ao todo de 20 mm. Enrole as roscas com
téflon.

MONTAGEM
Enrosque as ligações em "S" nas condutas e coloque em
seguida as rosetas decorativas. Pode agora montar a
torneira, com as suas porcas e anilhas, sobre as ligações.
Antes, enrole as roscas com alguma espessura de téflon, no
sentido da rosca (ponteiros do relógio).

APERTO DA TORNEIRA :
Com uma chave francesa aperte as porcas da torneira
solidamente no sítio sobre as ligações. Não esqueça de
proteger a camada cromada das porcas com um pano.
Aperte somente até encontrar uma resistência suficiente.
Não volte a desaparafusar as ligações de téflon.

LIGAÇÃO DO CHUVEIRO :
As torneiras para banheiras estão geralmente providas de
uma saída destinada à instalação de um chuveiro. Estas
estão assim equipadas com um inversor permitindo
selecionar a abertura pela qual sairá a água. Uma barra
metálica pode permitir regular a altura do chuveiro.

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

AS FUGAS DAS TORNEIRAS


INSTALAR UMA TORNEIRA

DESMONTAGEM DO MANÍPULO :
As fugas nas torneiras devem-se geralmente à presença de calcário,
ou ao desgaste de uma válvula. Acontece também que a água que
se escapa ao nível da válvula deixa restos de calcário. Antes de
começar as reparações, corte a alimentação da torneira e deixe o
cano vazar. As torneiras clássicas (1) devem ser todas abertas e
depois a porca superior desapertada com a chave francesa. Se não
for estes o caso, retire a capa de cor azul ou vermelho (2) e
desenrosque o parafuso que se encontra por baixo. Tire em seguida
o capacete. Se o capacete estiver fixo por um freio (3), sem
parafuso, tire-o simplesmente.

DESMONTAGEM DA CABEÇA :
Uma vez o capacete (ou manípulo) desmontado, verá
aparecer a porca da cabeça (que forma um todo com a
patilha nas torneiras clássicas). Desenrosque a porca da
cabeça com a chave francesa, segurando a torneira para que
não rode. Termine desapertando a cabeça à mão.

A VÁLVULA DA CABEÇA :
Esta válvula encontra -se por baixo da cabeça. È geralmente
fixa por uma pequena porca. Desaperte -a e retire a válvula
com uma chave de fendas. Leve-a consigo para comprar
uma nova que corresponda precisamente ao modelo a
substituir.

A MONTAGEM :
Remonte a cabeça, certificando -se por um modelo clássico,
que a torneira se encontra em posição aberta. Reponha a
cabeça no sítio e aparafuse-a com a chave. Recoloque o
manípulo. Abra a torneira de segurança.

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Bricoficha 06.06 “INSTALAR UMA TORNEIRA“

AS FUGAS DAS TORNEIRAS


INSTALAR UMA TORNEIRA

A PORCA DA CABEÇA :
Se a torneira tem a fuga ao nível da cabeça, deve reapertar
a porca da cabeça. Trata-se de uma pequena porca colocada
no cimo da cabeça. Aperte-a ligeiramente com a chave
francesa. Se a cabeça e o manípulo não estiverem bem
unidos deve apertar o manípulo.

GUARNECIMENTO :
Se a válvula colocada entre a porca da cabeça e o veio já
não é suficientemente estanque, pode igualmente utilizar o
téflon. Enrole-o em cordão e introduza-o na cavidade com
uma chave de fendas. Reponha em seguida no local a porca
da cabeça e o manípulo.

O TÁRTARO :
As torneiras ou chuveiros podem ganhar tártaro e fica r
entupidos ao fim de algum tempo. Mergulhe -as durante
algumas horas em vinagre aquecido para destruir o calcário.
Limpe em seguida com um pano próprio. (Existem
igualmente pastas especiais).

SEGURANÇA AQUASTOP :
Para a instalação de uma máquina de lavar roupa ou loiçã, é
mais prudente montar na torneira uma segurança tipo
aquastop, que cortará a água no caso de ruptura dos canos.

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

BRICOFICHA 6.7
CONDUTAS DE
EVACUAÇÃO DE ÁGUA
LISTA DE MATERIAL
AS INSTALAÇÕES DE
EVACUAÇÃO
OS MATERIAIS
LIGAÇÃO À QUEDA
LIGAÇÃO À COLUNA
AS ABRAÇADEIRAS DE FIXAÇÃO
CONSELHOS

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

LISTA DE MATERIALL
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

SERRA DE METAIS : SERROTE DE COSTAS


Serve para cortar metais + CAIXA DE MEIA -
e matérias plásticas. ESQUADRIA :
Para realizar cortes
perfeitos, utilize um
serrote de costas com
uma caixa de meia -
esquadria.
SERROTE DE COSTAS : LIMA :
Um serrote de costas Uma lima de dentes
permite cortar um cano grossos permite chanfrar
de plástico mesmo fixo à as extremidades dos
parede. canos de matéria
plástica.
LIXA : COLA PARA PVC :
A lixa de grão fino serve PPara unir os tubos de
para limpar PVC rígidos, utilize uma
completamente as cola especial que
pequenas rebarbas dos espalhará com um
cortes. pequeno pincel.
BERBEQUIM ELÉTRICO APARAFUSADORA :
: Muna -se de um modelo
Utiliza-se para a com ponta
passagem das intercambiável.
canalizações através das
paredes e para a
colocação de buchas.
NÍVEL DE BOLHAS : FITA MÉTRICA :
Um modelo com (no Uma fita métrica com
mínimo) 2 bolhas pode botão de bloqueio e
ser utilizado tanto enrolamento automático
vertical como é bastante prática.
horizontalmente.

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

AS INSTALAÇÕES DE EVACUAÇÃO
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

A EVACUAÇÃO DA ÁGUA :
A água limpa que serve as diversas instalações deve,
depois de ser usada, ser evacuada. Não se reserva porém o
mesmo destino à água conduzida do WC e à água suja de
origem doméstica, que contém restos de sabão e
detergentes (banho, cozinha, etc.)..

O PRINCÍPIO :
Todos os aparelhos sanitários de um mesmo andar são ligados, por canos
horizontais a uma conduta vertical de evacuação. Esta, igualmente chamada
"coluna e queda", assegura a recolha e a descida das águas sujas em direção
aos esgotos.

DIÂMETRO :
O diâmetro de uma conduta de
evacuação depende do aparelho ao qual
ele é ligada : o escoamento da banheira
é de um diâmetro claramente superior
ao de um lavatório. Se uma mesma
conduta serve vários aparelhos, o seu
diâmetro deve ser aumentado em
conseqüência.

OS SIFÕES :
As condutas de evacuação estão a maior parte do tempo
vazias : há que prever equipar cada aparelho sanitário com
um sifão que evita a propagação de maus odores por toda a
casa. Este sifão contém sempre um mínimo de 5
centímetros de retenção de água (unicamente destinado a
reter os odores).

VENTILAÇÃO :
As condutas de evacuação situadas dentro de casa devem
igualmente ser ventiladas. Isto tem como objetivo evitar
que os sifões não se esvaziem quando uma grande
quantidade de ga é evacuada de uma só vez (entende-se
isto por "gargarejar" o aparelho). A "coluna de queda" é
assim prolongada até ao cimo do telhado.

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

OS MATERIAIS
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

O PVC :
Os canos de PVC são geralmente cinzentos, e são vendidos
em comprimento standard (3 m). Resistem aos produtos
químicos de uso doméstico e ao calor até 35 ° C. O PVC
dilata-se no entanto de for submetido a temperaturas
elevadas : preveja juntas de dilatação na altura da
instalação.

CORTE :
Para cortar os pedaços de tubo em PVC, utilize uma serra de
metais ou serrote de costas com uma caixa de meia-
esquadria. Se a extremidade que deve ser introduzida no
troço seguinte não estiver biselada, chanfre-a com a lima.
Antes de colar, lixe as superfícies com lixa e desengordure-
as.

A COLAGEM :
Pode em seguida aplicar a cola : sobre o contorno exterior
do tubo, e no interior da ligação, ou de outro elemento :
tubo de ligação, curva, derivação, tubo bifurcado,...
Espalhe-a numa camada fina, para evitar que se forme um
anel depois da união.

A UNIÃO :
Uma vez a cola aplicada, una os elementos tão rápido
quanto possível. A cola para PVC seca muito depressa, o
que torna as correções posteriores impossíveis.

O PROPILENO :
Ao contrário dos tubos de PVC, estes não devem ser colados
pois é suficiente encaixá-los visto que incluem uma anilha
de borracha que garante a estanquecidade. Os tubos de
propileno resistem ao calor até uma temperatura de 90° C.

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

LIGAÇÃO À QUEDA
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

A INCLINAÇÃO :
O exemplo concreto que se segue, indica como ligar um
tubo à coluna de queda. É indispensável que todas as
canalizações horizontais segam uma inclinação de 5 mm
pormetro : se esta condição não for cumprida, a evacuação
não se fará corretamente.

COLOCAÇÃO DE UMA LIGAÇÃO :


Para determinar o local preciso da coluna onde o tubo de
evacuação de um aparelho deverá confinar, ma rque
primeiro a altura do sifão na parede. Com uma régua e um
nível de bolhas, prolongue esta marca até à coluna, depois
calcule a altura da inclinação e trace a nova marca.

A LIGAÇÃO :
Deverá inserir um tubo bifurcado (ligação em T) de diâmetro
adaptado na coluna de queda. Coloque-a contra a coluna de
forma a que o centro da sua abertura horizontal corresponda
ao traçado do centro da evacuação horizontal. Transfira a
altura da parte inferior para a coluna.

O CORTE :
Corte a coluna a esta altura, com um serrote de costas. O
segundo corte situar-se -á por cima, a uma altura igual à do
tubo bifurcado aumentada de 20 cm. Pode de seguida
chanfrar as extremidades livres com a ajuda de uma grosa
ou de uma linha de dentes grossos.

CONSELHO :
Uma banda de papel, enrolada em volta da coluna ao nível
do corte, permite o controle do mesmo : verá
imediatamente se são necessárias correções (a efetuar com
lima ou grosa).

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LIGAÇÃO À COLUNA
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

COLOCAÇÃO NO LOCAL DO TUBO BIFURCADO :


Com uma lixa de grão fino, limpe os bordos dentados da
coluna e o encaixe inferior do tubo bifurcado, cujo interior
revestirá de cola até à ponta. Aplique cola numa extensão
equivalente na coluna e encaixe o s dois elementos.

A ANILHA DE LIGAÇÃO :
Aplique um lubrificante especial para plástico no interior da
anilha de ligação e a extremidade livre da coluna de queda.
Introduza a anilha de ligação até que a sua extremidade
inferior e a da coluna se encontrem ao mesmo nível.

O TUBO DE LIGAÇÃO :
Corte um tubo de ligação do tamanho da coluna que retirou.
O seu comprimento é igual à distância entre a ponta do
encaixe superior do tubo bifurcado e a parte de baixo do
rebordo da nervura central da anilha de ligação. Chanfre de
seguida as extremidades deste tubo (com a lima).

A LIGAÇÃO :
Ligue agora a sua extremidade inferior (com cola) ao bordo
superior do tubo bifurcado. Depois desvie ligeiramente a
coluna de queda e insira a extremidade superior do tubo de
ligação no sítio dentro da anilha de ligação. Faça -o girar até
que estes encoste à ponta.

FIXAÇÃO :
Para finalizar, coloque uma abraçadeira de fixação sobre a
nervura central da anilha de ligação, e aparafuse -a à
parede. Só lhe resta colocar no sítio o tubo entre o sifão do
aparelho (WC ou outro) e a coluna de queda.

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AS ABRAÇADEIRAS DE FIXAÇÃO
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

DIÂMETRO :
O diâmetro interior de uma abraçadeira de fixação deve ser
ligeiramente superior ao diâmetro exterior do cano, para
que este possa dilatar-se. A abraçadeira deve conter todo o
perímetro da canalização e mantê -la afastada da parede.

A DISTÂNCIA ENTRE ABRAÇADEIRAS:


A distância entre abraçadeiras deve ser igual a,
aproximadamente 10 vezes o diâmetro do cano, sem
todavia ultrapassar os 125 cm. Para uma conduta vertical,
esta distância é de 20 vezes o seu diâmetro, com um
máximo de 150 cm.

OS TUBOS DE DILATAÇÃO :
Os tubos de dilatação têm também por objetivo permitir a
dilatação das condutas em PVC. Compõem-se de duas
partes complementares e a sua ligação compreende
igualmente uma anilha de estanquecidade. A parte fixa é
mantida no lugar por uma abraçadeira.

COLOCAÇÃO DAS ABRAÇADEIRAS:


É preciso evitar que o peso das condutas verticais caia sobre
as canalizações horizontais. É por isso que uma ou várias
abraçadeiras deverão ser colocadas justamente debaixo do
bordo de uma ligação ou de um tubo de ligação, afim de
suportar uma parte do peso da conduta.

A DILATAÇÃO DAS CONDUTAS :


Para limitar o efeito (dilatação) das condutas de PVC
(aproximadamente 3 mm/m), a melhor solução é evitar
canos de grande comprimento; é preferível utilizar duas
condutas em ângulo reto do que uma em diagonal (mesmo
no caso onde esta última solução é praticável).

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Bricoficha 06.07 “CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA “

CONSELHOS
CONDUTAS DE EVACUAÇÃO DE ÁGUA

OS JOELHOS :
Para facilitar o escoamento das águas usadas, evite os
joelhos e as uniões de ângulo reto, e faça se possível todas
as uniões com ligações em T a 45 °.

O RUÍDO :
Nos locais onde uma conduta atravessa uma parede,
envolva-a com um tubo de borracha isolante que evita o
contato direto com os materiais de construção. Constará
que a conduta é menos barulhenta.

O DESENTUPIMENTO :
Pode inserir tampões de limpeza amovíveis mas estanques,
na sua instalação de evacuação. Isto permite ter acesso ao
interior da conduta sem ter de a cortar. Colocam-se nas
uniões de condutas verticais e horizontais, e na base da
coluna de queda.

O ESCOAMENTO EXTERIOR :
No exterior, as calhas de evacuação são todas encaixadas
uma nas outras, sem cola, com a ajuda de tubos de ligação
cuja extremidade mais larga está orientada para cima.
Conforme estes trabalhos se realizem de Verão ou de
Inverno, o comprimento do encaixe será de 3/4 ou de 1/2
do diâmetro do tubo.

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Lista de materiais
Nível de dificuldade: Médio

Luvas: Chave de parafusos:


Um par de luvas grossas é Chave de fendas
imprescindível para ou cruciforme.
a manipulação do vidro Utilize para substituir
ou de objectos cortantes. os vidros.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Martelo Faca de vidraceiro:


de vidraceiro: Permite-lhe aplicar,
Devido à sua ponta cónica, aplanar ou eliminar
os pregos sem cabeça o mastique.
penetram muito facilmente.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Formão: Pistola para mastique:


Com pega em madeira Pode levar cartuchos
ou plástico. A largura de diversos tamanhos.
da lâmina pode variar O gatilho permite expulsar
entre 6 a 50 mm. o mastique para fora.

Ferramentas Tintas
manuais e vernizes

Turquês: Fita métrica:


Indispensável para arrancar O retorno automático
os pregos antigos. e o travão da fita são
opções muito
interessantes.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Escova de arame Corta-vidro:


metálica: O corta-vidro possui
Os pelos em aço são uma ponta em diamante
perfeitos para limpar ou um rodízio
e desenferrujar. em carboneto.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Retirar o vidro velho

A proteção das mãos:


Um vidro partido não pode ser reparado! Deve ser retirado por
completo dos caixilhos. Para sua segurança, calce as luvas de
trabalho antes de retirar a janela das dobradiças. Seja prudente
quando manipular os restos do vidro. Não deixe o vidro partido
cair ao chão.

Retirar o vidro antigo:


Para operar em segurança, coloque a janela deitada no chão ou
sobre uma mesa, com a face interior virada para cima. Com a mão
(enluvada) levante os pedaços de vidro presos no caixilho, partindo-
os com o martelo, se necessário. Neste caso, cole fita adesiva no
vidro, para que este não estale.

Eliminar o mastique:
O mastique serve para prender os vidros nos caixilhos. Uma vez
retirado o vidro é necessário, também, eliminar os restos de mastique
antigo. Utilize para isso um formão (usado) ou um canivete. Se o
mastique estiver demasiado duro, sirva-se do martelo para exercer
força sobre o formão.

Os pregos de vidraceiro:
Depois de eliminado o mastique, vão aparecer pequenos pregos
sem cabeça: estes chamam-se "pregos de vidraceiro", cujo papel
é manter o vidro colocado no caixilho. Endireite-os com a ajuda de
uma chave de parafusos (chave de fendas).

Arrancar os pregos:
Depois de endireitados, é fácil arrancar os pregos com uma turquês,
colocada o mais próximo possível da madeira. Primeiro, deve
extrair parcialmente os pregos. Depois recoloque a turquês mais
próxima da madeira e arranque-os: procedendo desta forma, não
danificará o caixilho.
3 Bricoficha
A reparação

Escovar:
Eis a ocasião ideal de limpar a janela, incluindo os entalhes do
caixilho. Mesmo a sujidade bem incrustada não resistirá à escova
metálica: os seus pelos de aço eliminarão energicamente a poeira,
a ferrugem, etc.

A limpeza:
A limpeza com a escova, assim como todos os trabalhos abrasivos,
ocasionam um levantamento de poeira. Para limpar impecavelmente
os entalhes utilize um pano húmido. Depois, deixe-os secar antes
de passar à substituição dos vidros.

Primário:
Antes de tudo, deve aplicar, com um pincel, um primário ou óleo
de linhaça sobre o caixilho onde será colocado o vidro. Esta operação
será benéfica para a madeira e aumentará, por outro lado, a aderência
do mastique fresco no suporte.

Tirar medidas:
O verdadeiro "bricoleur" corta ele mesmo os vidros. Tire as medidas
da parte interna dos caixilhos, reduzindo 3 a 4 mm tanto em altura
como em largura: as medidas obtidas correspondem às medidas
do vidro a cortar.

O corta-vidro:
Utilize um diamante. Segure-o entre o polegar e o dedo médio,
exercendo pressão para baixo com o indicador. Certifique-se de que
a sua régua (madeira ou alumínio) não desliza. Incline ligeiramente
a ferramenta e faça um movimento contínuo e regular, diminuindo
um pouco a pressão no fim do troço.
4 Bricoficha
Aplicar o mastique

O corte do vidro:
O traço feito com o diamante não cortou o vidro? Deve dar pequenas
pancadas por cima, ao longo da linha de corte, até que este
"trespasse"o vidro. Finalmente coloque o vidro sobre a régua ou a
borda da mesa, exercendo uma pressão idêntica em ambas as partes.

Corte de uma tira:


Se desejar cortar uma peça de vidro de forma alongada e estreita,
segure-a entre o polegar e o indicador (não esqueça de calçar as luvas),
e quebre-a prudentemente, ao comprimento da primeira linha de corte.
Pode, em seguida, se necessário, alisar o corte com uma lima.

Preparar o mastique:
Está na altura de preparar o mastique (de cor castanha ou "natural").
O mastique clássico deve ser amassado entre os dedos até ficar
maleável. Pegue em pequenas quantidades de cada vez. Está pronto
assim que colar ligeiramente aos dedos.

Aplicação do mastique:
Com a ajuda da faca de vidraceiro (eventualmente à mão) aplique
o matique nos entalhes do caixilho. Alguns mastiques apresentam-
se em cartucho, que se coloca numa pistola especial que facilita a
sua aplicação. Esta primeira "camada" manterá provisoriamente o
vidro no lugar.

Colocação provisória:
Em seguida, coloque cuidadosamente o vidro no caixilho. Verifique
se a distância entre os bordos do vidro e o caixilho é de 1,5 a 2
mm a toda a volta. Aperte sucessivamente o vidro contra o mastique
que guarnece os entalhes, mas nunca pressione ao centro do vidro.
5 Bricoficha
Colocação

Os pregos de vidraceiro:
Estando o vidro provisoriamente fixo pelo mastique, segure nos
pregos de vidraceiro (com um comprimento de 15 mm). Ao pregá-
los deixe cerca de 10 mm de prego fora da madeira, ficando os
outros 5 mm dentro dela.

Conselho:
A manipulação dos pregos de vidraceiro nem sempre é fácil. São
difíceis de segurar e pregar. O truque consiste em espetá-los
primeiro (um a um) na extremidade de um bocado de cartão
suficientemente comprido, que lhe permita segurá-los sem perigo
para os seus dedos.

Pregar:
Coloque o cartão contra o vidro, no local desejado, estando a ponta
do prego um pouco abaixo do cartão. Só lhe resta então pregá-lo
com a ajuda do martelo de vidraceiro, com toda a segurança. Coloque
os pregos a toda a volta do vidro, espaçados entre si de 15 a 20 cm.

Dobrar os pregos:
Dobre os pregos de maneira a que fiquem em contacto com o vidro.
Pode utilizar uma chave de fendas, mas dobrá-los à mão não
representa qualquer dificuldade. Graças a esta operação, o vidro
ficará solidamente colocado no lugar.

Colocar o mastique:
O espaço de 1,5 a 2 mm que sobrou do caixilho em volta do vidro,
deverá levar mais uma junta de mastique, com a ajuda da faca de
vidraceiro, não deixando nenhum "vazio" ou fissura.
6 Bricoficha
O acabamento

Aplanar com a faca:


O trabalho de acabamento faz-se com a faca de vidraceiro. Segure
na faca com uma inclinação de cerca de 45° e faça-a deslizar ao
longo do mastique. Deve pressionar fortemente.
Proceda da mesma forma para os quatro lados do vidro.

Acabamento com os dedos:


Para obter um mastique impecavelmente plano, alise-o com o dedo
molhado em água de sabão, sobretudo sem fazer pressão, e na
direcção oposta ao acabamento executado com a faca de vidraceiro.

O excedente de mastique:
Agora que a face interior da janela tem mastique, é necessário
passar à face exterior : elimine o excedente de mastique com a faca
de vidraceiro em posição horizontal, apoiada sobre o rebordo do
caixilho. A lâmina deverá deslizar a todo o comprimento do vidro.

A limpeza final:
O vidro novo terá, provavelmente, nódoas gordurosas de mastique.
Basta lavá-lo com uma esponja ou com um pano embebido em
detergente.
Esta tarefa será bem mais fácil de executar se recolocar de novo a
janela nas dobradiças.

Recolocar a janela:
Para acabar, você colocará então a janela nas dobradiças. Tenha
atenção para não tocar no mastique fresco. Aliás, este deverá ser
pintado posteriormente, depois de completamente seco. Respeite
um prazo de, pelo menos, 2 a 3 semanas antes de aplicar a tinta.
7 Bricoficha
A segurança

O transporte do vidro:
Se a prudência impõe o uso de luvas e de sapatos de protecção
durante todo o trabalho, é necessário também ter certas precauções
no transporte do vidro. Proteja as mãos com um jornal ou um pano,
e pegue no vidro sem o apertar demasiado, pois uma pressão
demasiado forte pode quebrá-lo.

As grandes placas de vidro:


Evite carregar sozinho as placas de grandes dimensões. Mesmo que
o peso não seja para si um grande problema, se for ajudado será
mais fácil manusear o vidro. Use sempre luvas de protecção ou
então utilize jornais ou panos para agarrar o vidro.

O transporte em viatura:
Se não tiver espaço suficiente para fazer deslizar a placa dentro da
viatura, previna-se com um suporte sólido em madeira. Embrulhe
o vidro numa cobertura e ate o conjunto, sem apertar demasiado,
mas impedindo qualquer deslize. Adapte a sua condução à carga
que transporta.

Em apoio contra a parede:


Incline ligeiramente a placa contra a parede, colocando-a sobre um
piso liso. Proteja-a contra a parede e contra o chão, colocando-lhe
jornais ou panos. Para evitar que a placa deslize, coloque, por
exemplo, um calço em madeira.

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Lista de materiais
Nível de dificuldade: Difícil

Corta-azulejos: Espátula dentada/


O seu alicate desloca-se ao colher de pedreiro:
longo do azulejo, do qual Escolha de preferência
corta a face esmaltada. um modelo com lâmina
de aço inoxidável.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Pinça bico-de-papagaio: Rodo em borracha:


Utiliza-se para recortar um Para o enchimento das
buraco no azulejo ou (como juntas e azulejos de chão,
uma tenaz) para partir um modelo munido de
pequenos pedaços. cabo será mais prático.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Nível de bolhas + régua: Rebarbadora:


Com a ajuda destas duas Muna-se de discos
ferramentas, poderá de cortar ou rebarbar
verificar a horizontalidade adaptados à natureza
das superfícies. e à espessura do material.

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Fio de prumo Junta de silicone


+ bate-linhas: em invólucro:
Para traçar linhas O mastique é expulso
perfeitamente verticais. do invólucro devido
a um sistema de pistola.

Ferramentas
manuais Tintas

Maço de borracha: Equipamento de segurança:


Permite-lhe bater os Use luvas, joelheiras e,
azulejos sem os danificar. durante a utilização da
rebarbadora ponha
os óculos.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Paredes: preparação

Os buracos e fissuras:
Ignore os pequenos buracos, tape as fendas mais importantes. Com
um raspador triangular, elimine as partes com pouca aderência e
tape com uma camada elástica. Para as fissuras largas ou cantos,
aplique o betume, depois tela, novamente betume e lixe.

Os papéis de parede:
O papel de parede não é uma boa base para aplicar azulejos, cujo
peso arriscaria a desprende-los. Poderá facilmente arrancá-lo com
a ajuda de uma descoladora a vapor. Elimine os restos, e
aspire cuidadosamente. A parede deverá estar absolutamente limpa.

As pinturas:
As paredes pintadas devem também estar absolutamente livres de
gordura : lave-as com um detergente (tipo lixívia) para as
desengordurar. Lixe-as em seguida com lixa grossa, (sobretudo as
pinturas brilhantes), para melhorar a sua aderência. Elimine tudo
o que se destaque.

As paredes porosas:
As bases muito porosas (gesso, tijolo, placas de partículas hidrófugas)
devem ser tratadas com uma camada de fundo especial ("fixador"),
para que não absorvam toda a humidade da cola para azulejos
(cuja aderência diminuiria). Trate de forma igual o betão e o cimento.

As paredes húmidas:
Procure a origem precisa da humidade (fuga numa canalização,
formação de salitre,...) e aplique o remédio apropriado (injeção,
reparação da fuga, produto de impermeabilidade, eliminação do
salitre,...), senão esta humidade danificará, mais tarde, os seus
azulejos.
3 Bricoficha
Paredes: colocação

O ponto de partida:
Trace, ao meio da parede, uma linha vertical, sirva-se do fio de
prumo e do bate-linhas. Nunca comece por um canto, porque não
poderá ter a certeza de que estes são certos. Reserve para mais
tarde os azulejos cortados, os seus cortes serão aqui menos visíveis.
Conte sempre com 10% de azulejos a mais.

A repartição dos azulejos:


Estabeleça previamente um plano que lhe permita calcular o
número de azulejos a cortar, limitar o número de desperdícios e
prever uma disposição simétrica dos azulejos a colocar à volta de
aberturas. Determine a largura da junta, de 2 mm (15 x 15 cm)
a 5 ou mesmo 8 mm.

A aplicação da cola:
A argamassa a ser feita, para a colocação dos azulejos é com
cimento cola. Este deverá ser estendido sobre a base horizontalmente,
em bandas regulares. Este trabalho faz-se com a ajuda de um
espátula especial cujos "dentes" determinam a espessura da camada
de cola (cimento cola ou cola em pasta; uma cola fungicida nos
locais húmidos).

A colocação dos azulejos:


Logo que tenha espalhado a cola, coloque o primeiro azulejo, em
seguida confirme com o fio de prumo. Preveja uma junta entre o
baixo deste azulejo e, por exemplo, a bancada, o bordo da banheira
ou ainda um pedaço de madeira provisório. As cruzetas manterão
o azulejo no lugar.

As verificações:
Coloque as cruzetas sobre os ângulos superiores dos azulejos, para
obter juntas regulares quando colocar os seguintes. (As juntas
absorvem as deformações dos azulejos). Verifique se estes estão
bem planos, com uma régua de "alumínio", e corrija com um maço
de borracha.
4 Bricoficha
Paredes: acabamento

O corte do azulejo:
Para cortar os azulejos (nos ângulos por exemplo), utilize um corta-
azulejos. Parta então o azulejo após o corte, (pouse-o sobre uma
prancha ou bata-lhe atrás). Para os ângulos reentrantes, coloque
a máquina na direção do interior. (Ângulos salientes : utilize sempre
azulejos inteiros).

Recortar as bordas:
Para recortar uma abertura no bordo de um azulejo, comece por
marcar o contorno (com um bico de traçar), depois corte o azulejo,
bocado a bocado, com uma turquês. Poderá em seguida alisar o
rebordo com uma lima.

Cortar no meio de um azulejo:


Para fazer uma grande abertura num azulejo (para um tubo por ex.),
trace primeiro o seu contorno, no qual efetuará vários furos (a baixa
velocidade). Separe o bocado supérfluo com pequenos golpes (e alise
o rebordo cortado com a turquês).

As juntas:
Encha com argamassa depois de um dia de secagem. Utilize massa
de ceramista (branca ou tingida) ou massa de juntas. Espalhe-a
sobre os azulejos com o rodo de borracha. Logo que comece a
pegar (geralmente ao fim de algumas horas), limpe o excedente
com um pano seco ou com uma esponja.

Impermeabilização:
Uma junta impermeabilizada em silicone será realizada com a ajuda
de uma pistola. Finalize com a ajuda do dedo previamente molhado
numa solução de água com sabão. Um raspador especial ajudará
substituindo vantajosamente o dedo. Pode também utilizar um perfil
especial de acabamento.
5 Bricoficha
Chão: preparação

Cobertura de cimento:
O chão deverá ser sólido, seco, liso e totalmente livre de poeira.
Se aplicar a cobertura de cimento, tenha em conta o seu peso
(aumentado este dos mosaicos). Eventualmente enterrará canos de
evacuação. Preveja uma camada frágil de areia (15 cm), 8 cm de
betão e uma cobertura de 2 cm.

Eliminar o antigo revestimento:


Pode-se colocar os mosaicos novos sobre antigos (adaptando se
necessário a altura das portas). Retire a alcatifa, mosaicos de plástico,
vinil ou linóleo. Utilize um produto que dissolva a cola que quer
eliminar. Raspe bem os restos, o chão deverá ficar liso e aspirado.

Uniformizar o chão:
Suprima as irregularidades de nível (tape os buracos, parta as arestas
vivas com escopro e martelo), e lixe os locais reparados. Poderá
recorrer a um produto auto-nivelante, que permitirá obter uma base
perfeitamente lisa (altura suplementar 1 mm).

Os soalhos:
Um velho soalho ou parquet pode servir de base, na condição da
argamassa não se aplicada directamente (menor aderência, riscos de
deformação). Arranque ou enterre os pregos salientes, aspire, ponha
lixívia, desengordure com "tricloretileno" e tape os furos.

A humidade:
Para determinar as razões da humidade do chão, coloque uma folha
plástica transparente. O vapor de água no plástico significa
condensação; se a parte de baixo estiver húmida, o seu chão não
é suficientemente seco, onde se produz a subida da humidade.
Neste caso, cubra-o com uma folha de polietileno.
6 Bricoficha
Chão: colocação

Os eixos:
A estética exige que uma fila de mosaicos inteira fique junto à porta.
Trace perpendicularmente, a esta parede, uma linha mais longa do
que aquela onde colocará os mosaicos (largura das juntas : 5 mm
para 10 x 10 cm, 7 mm para 15 x 15 cm, até 20 mm para 30 x 30
cm). Indique o último mosaico inteiro. Partindo deste ponto, trace
uma perpendicular à primeira linha. Se uma das paredes lhe for
paralela, parta do ângulo formado. Senão, trace um segundo eixo,
no meio da sala, sobre uma junta. É a linha de partida. Menos de
12 m , preveja sempre 10% de mosaicos a mais, para evitar surpresas.

Colocação sobre uma camada de cimento nova:


Se tiver posto uma camada de cimento na totalidade da superfície
a ladrilhar (o que é inevitável se o chão apresentar grandes
irregularidades), colocará os mosaicos antes que ela esteja totalmente
seca. Não significa que se a camada estiver perfeitamente plana
que os mosaicos o ficarão também.

Colocação sobre uma camada antiga:


Se o chão estiver em mau estado, ou não for horizontal, deverá
colocar os mosaicos sobre uma camada de argamassa (2 ou 3 partes
de areia para uma de cimento). Alinhe os mosaicos fila por fila com
uma régua e utilize as cruzetas, ao mesmo tempo que controla se
estão planos (corrija com o maço).

Mosaicos colados:
Se o chão for perfeitamente plano poderá colar os mosaicos. Espalhe
a cola com uma espátula dentada (que lhe dará uma aspecto
canelado), aplique numa superfície de 1 m de cada vez. Os mosaicos
deverão ser colocados com já indicamos acima. Termine pela fila
próxima da parede.

7 Bricoficha
Chão: acabamento

O corte dos mosaicos:


Para os mosaicos de terracota, poderá utilizar uma rebarbadora em
vez do corta-azulejo. Meça cuidadosamente, trace o corte (com outro
mosaico por exemplo), e corte, tenha o cuidado de utilizar um disco
apropriado ao material a cortar.

O enchimento de juntas:
O enchimento de juntas não deverá ser feito sem que a cola ou a
argamassa estejam secos, será depois de 12 ou 24 horas
respectivamente. As juntas reforçam a conservação dos mosaicos
e absorvem as eventuais deformações da superfície. Espalhe a massa
de ceramista sobre o chão e passe com o rodo de borracha.
Ao fim de aproximadamente 2 horas, espalhe um pouco de serradura
e esfregue com uma vassoura para acelerar a prisão das juntas.
Para terminar esfregue o chão com um pano húmido para fazer
desaparecer a camada de cimento (camada cinzenta que cobre o
mosaico). Calce as luvas protectoras.

Os soalhos:
Sobre um soalho, estenda primeiro uma camada de aderência
impermeabilizante (1), sobre a qual irá agrafar em seguida uma
armação de fibra de vidro (2). Finalizará com um revestimento auto-
nivelante (3).

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Lista de materiais
Nível de dificuldade: Difícil

Corta-azulejos: Espátula dentada/


O seu alicate desloca-se ao colher de pedreiro:
longo do azulejo, do qual Escolha de preferência
corta a face esmaltada. um modelo com lâmina
de aço inoxidável.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Pinça bico-de-papagaio: Rodo em borracha:


Utiliza-se para recortar um Para o enchimento das
buraco no azulejo ou (como juntas e azulejos de chão,
uma tenaz) para partir um modelo munido de
pequenos pedaços. cabo será mais prático.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Nível de bolhas + régua: Rebarbadora:


Com a ajuda destas duas Muna-se de discos
ferramentas, poderá de cortar ou rebarbar
verificar a horizontalidade adaptados à natureza
das superfícies. e à espessura do material.

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Fio de prumo Junta de silicone


+ bate-linhas: em invólucro:
Para traçar linhas O mastique é expulso
perfeitamente verticais. do invólucro devido
a um sistema de pistola.

Ferramentas
manuais Tintas

Maço de borracha: Equipamento de segurança:


Permite-lhe bater os Use luvas, joelheiras e,
azulejos sem os danificar. durante a utilização da
rebarbadora ponha
os óculos.

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Paredes: preparação

Os buracos e fissuras:
Ignore os pequenos buracos, tape as fendas mais importantes. Com
um raspador triangular, elimine as partes com pouca aderência e
tape com uma camada elástica. Para as fissuras largas ou cantos,
aplique o betume, depois tela, novamente betume e lixe.

Os papéis de parede:
O papel de parede não é uma boa base para aplicar azulejos, cujo
peso arriscaria a desprende-los. Poderá facilmente arrancá-lo com
a ajuda de uma descoladora a vapor. Elimine os restos, e
aspire cuidadosamente. A parede deverá estar absolutamente limpa.

As pinturas:
As paredes pintadas devem também estar absolutamente livres de
gordura : lave-as com um detergente (tipo lixívia) para as
desengordurar. Lixe-as em seguida com lixa grossa, (sobretudo as
pinturas brilhantes), para melhorar a sua aderência. Elimine tudo
o que se destaque.

As paredes porosas:
As bases muito porosas (gesso, tijolo, placas de partículas hidrófugas)
devem ser tratadas com uma camada de fundo especial ("fixador"),
para que não absorvam toda a humidade da cola para azulejos
(cuja aderência diminuiria). Trate de forma igual o betão e o cimento.

As paredes húmidas:
Procure a origem precisa da humidade (fuga numa canalização,
formação de salitre,...) e aplique o remédio apropriado (injeção,
reparação da fuga, produto de impermeabilidade, eliminação do
salitre,...), senão esta humidade danificará, mais tarde, os seus
azulejos.
3 Bricoficha
Paredes: colocação

O ponto de partida:
Trace, ao meio da parede, uma linha vertical, sirva-se do fio de
prumo e do bate-linhas. Nunca comece por um canto, porque não
poderá ter a certeza de que estes são certos. Reserve para mais
tarde os azulejos cortados, os seus cortes serão aqui menos visíveis.
Conte sempre com 10% de azulejos a mais.

A repartição dos azulejos:


Estabeleça previamente um plano que lhe permita calcular o
número de azulejos a cortar, limitar o número de desperdícios e
prever uma disposição simétrica dos azulejos a colocar à volta de
aberturas. Determine a largura da junta, de 2 mm (15 x 15 cm)
a 5 ou mesmo 8 mm.

A aplicação da cola:
A argamassa a ser feita, para a colocação dos azulejos é com
cimento cola. Este deverá ser estendido sobre a base horizontalmente,
em bandas regulares. Este trabalho faz-se com a ajuda de um
espátula especial cujos "dentes" determinam a espessura da camada
de cola (cimento cola ou cola em pasta; uma cola fungicida nos
locais húmidos).

A colocação dos azulejos:


Logo que tenha espalhado a cola, coloque o primeiro azulejo, em
seguida confirme com o fio de prumo. Preveja uma junta entre o
baixo deste azulejo e, por exemplo, a bancada, o bordo da banheira
ou ainda um pedaço de madeira provisório. As cruzetas manterão
o azulejo no lugar.

As verificações:
Coloque as cruzetas sobre os ângulos superiores dos azulejos, para
obter juntas regulares quando colocar os seguintes. (As juntas
absorvem as deformações dos azulejos). Verifique se estes estão
bem planos, com uma régua de "alumínio", e corrija com um maço
de borracha.
4 Bricoficha
Paredes: acabamento

O corte do azulejo:
Para cortar os azulejos (nos ângulos por exemplo), utilize um corta-
azulejos. Parta então o azulejo após o corte, (pouse-o sobre uma
prancha ou bata-lhe atrás). Para os ângulos reentrantes, coloque
a máquina na direção do interior. (Ângulos salientes : utilize sempre
azulejos inteiros).

Recortar as bordas:
Para recortar uma abertura no bordo de um azulejo, comece por
marcar o contorno (com um bico de traçar), depois corte o azulejo,
bocado a bocado, com uma turquês. Poderá em seguida alisar o
rebordo com uma lima.

Cortar no meio de um azulejo:


Para fazer uma grande abertura num azulejo (para um tubo por ex.),
trace primeiro o seu contorno, no qual efetuará vários furos (a baixa
velocidade). Separe o bocado supérfluo com pequenos golpes (e alise
o rebordo cortado com a turquês).

As juntas:
Encha com argamassa depois de um dia de secagem. Utilize massa
de ceramista (branca ou tingida) ou massa de juntas. Espalhe-a
sobre os azulejos com o rodo de borracha. Logo que comece a
pegar (geralmente ao fim de algumas horas), limpe o excedente
com um pano seco ou com uma esponja.

Impermeabilização:
Uma junta impermeabilizada em silicone será realizada com a ajuda
de uma pistola. Finalize com a ajuda do dedo previamente molhado
numa solução de água com sabão. Um raspador especial ajudará
substituindo vantajosamente o dedo. Pode também utilizar um perfil
especial de acabamento.
5 Bricoficha
Chão: preparação

Cobertura de cimento:
O chão deverá ser sólido, seco, liso e totalmente livre de poeira.
Se aplicar a cobertura de cimento, tenha em conta o seu peso
(aumentado este dos mosaicos). Eventualmente enterrará canos de
evacuação. Preveja uma camada frágil de areia (15 cm), 8 cm de
betão e uma cobertura de 2 cm.

Eliminar o antigo revestimento:


Pode-se colocar os mosaicos novos sobre antigos (adaptando se
necessário a altura das portas). Retire a alcatifa, mosaicos de plástico,
vinil ou linóleo. Utilize um produto que dissolva a cola que quer
eliminar. Raspe bem os restos, o chão deverá ficar liso e aspirado.

Uniformizar o chão:
Suprima as irregularidades de nível (tape os buracos, parta as arestas
vivas com escopro e martelo), e lixe os locais reparados. Poderá
recorrer a um produto auto-nivelante, que permitirá obter uma base
perfeitamente lisa (altura suplementar 1 mm).

Os soalhos:
Um velho soalho ou parquet pode servir de base, na condição da
argamassa não se aplicada directamente (menor aderência, riscos de
deformação). Arranque ou enterre os pregos salientes, aspire, ponha
lixívia, desengordure com "tricloretileno" e tape os furos.

A humidade:
Para determinar as razões da humidade do chão, coloque uma folha
plástica transparente. O vapor de água no plástico significa
condensação; se a parte de baixo estiver húmida, o seu chão não
é suficientemente seco, onde se produz a subida da humidade.
Neste caso, cubra-o com uma folha de polietileno.
6 Bricoficha
Chão: colocação

Os eixos:
A estética exige que uma fila de mosaicos inteira fique junto à porta.
Trace perpendicularmente, a esta parede, uma linha mais longa do
que aquela onde colocará os mosaicos (largura das juntas : 5 mm
para 10 x 10 cm, 7 mm para 15 x 15 cm, até 20 mm para 30 x 30
cm). Indique o último mosaico inteiro. Partindo deste ponto, trace
uma perpendicular à primeira linha. Se uma das paredes lhe for
paralela, parta do ângulo formado. Senão, trace um segundo eixo,
no meio da sala, sobre uma junta. É a linha de partida. Menos de
12 m , preveja sempre 10% de mosaicos a mais, para evitar surpresas.

Colocação sobre uma camada de cimento nova:


Se tiver posto uma camada de cimento na totalidade da superfície
a ladrilhar (o que é inevitável se o chão apresentar grandes
irregularidades), colocará os mosaicos antes que ela esteja totalmente
seca. Não significa que se a camada estiver perfeitamente plana
que os mosaicos o ficarão também.

Colocação sobre uma camada antiga:


Se o chão estiver em mau estado, ou não for horizontal, deverá
colocar os mosaicos sobre uma camada de argamassa (2 ou 3 partes
de areia para uma de cimento). Alinhe os mosaicos fila por fila com
uma régua e utilize as cruzetas, ao mesmo tempo que controla se
estão planos (corrija com o maço).

Mosaicos colados:
Se o chão for perfeitamente plano poderá colar os mosaicos. Espalhe
a cola com uma espátula dentada (que lhe dará uma aspecto
canelado), aplique numa superfície de 1 m de cada vez. Os mosaicos
deverão ser colocados com já indicamos acima. Termine pela fila
próxima da parede.

7 Bricoficha
Chão: acabamento

O corte dos mosaicos:


Para os mosaicos de terracota, poderá utilizar uma rebarbadora em
vez do corta-azulejo. Meça cuidadosamente, trace o corte (com outro
mosaico por exemplo), e corte, tenha o cuidado de utilizar um disco
apropriado ao material a cortar.

O enchimento de juntas:
O enchimento de juntas não deverá ser feito sem que a cola ou a
argamassa estejam secos, será depois de 12 ou 24 horas
respectivamente. As juntas reforçam a conservação dos mosaicos
e absorvem as eventuais deformações da superfície. Espalhe a massa
de ceramista sobre o chão e passe com o rodo de borracha.
Ao fim de aproximadamente 2 horas, espalhe um pouco de serradura
e esfregue com uma vassoura para acelerar a prisão das juntas.
Para terminar esfregue o chão com um pano húmido para fazer
desaparecer a camada de cimento (camada cinzenta que cobre o
mosaico). Calce as luvas protectoras.

Os soalhos:
Sobre um soalho, estenda primeiro uma camada de aderência
impermeabilizante (1), sobre a qual irá agrafar em seguida uma
armação de fibra de vidro (2). Finalizará com um revestimento auto-
nivelante (3).

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Bricoficha

Como colocar
lambris

6.13
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Difícil

Martelo de car-
Esquadro pinteiro

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Berbequim -
Punção aparafusadora

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas

Serrote
de carpinteiro Grampos

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

Serra Maço de borra-


de recortes cha

Ferramentas Ferramentas
eléctricas manuais

Agrafador Nível

Ferramentas Ferramentas
manuais manuais

2 Bricoficha
Generalidades
Os materiais As qualidades
No mercado podem encontrar-se lambris de madeira, de Na altura de escolher os lambris, poderá verificar que os de
PVC e revestidos. Em todos os casos, existe uma madeira têm um aspecto mais natural em comparação com
infinidade de desenhos e cores; por exemplo: pinheiro, os de PVC. Se escolher os de madeira, existem várias
abeto; revestido em faia, carvalho, cerejeira, etc... e de qualidades e acabamentos: se as lâminas estão
PVC em diferentes larguras e cores. envernizadas ou se é necessário envernizar, se têm mais ou
menos nós (quanto menos nós, melhor a qualidade da
madeira e mais cara).

Colocação vertical
Se quiser um efeito visual da sala com o tecto alto, coloque os lambris em
posição vertical (também parecerá mais estreita, excepto se o tecto estiver
revestido). Pode encontrar lâminas que vão desde 1,20 m aos 2,70 m de
comprimento.

Colocação horizontal
Colocando as lâminas horizontalmente conseguirá o efeito de uma sala de
tecto baixo e larga.

Colocação diagonal ou em espiga


Para conseguir uma aparência mais moderna, pode colocar as lâminas na
diagonal. Deve ter em conta que desta forma gastam-se mais lâminas.

Factores ambientais Preparação da superfície


A madeira sofre dilatações em função da temperatura As lâminas não se pregam directamente na parede,
e da humidade do ar, por isso recomenda-se que antes pois esta poderá não estar totalmente lisa. Deve ser
da sua montagem se deixe o lambri na sala onde vai construída uma armação com ripas de madeira, onde
ser colocado (pelo menos 4 dias e fora da serão pregadas as lâminas.
embalagem).

3 Bricoficha
A armação de apoio

Armação
As lâminas não devem ser colocadas directamente contra a parede,
recomenda-se que a parede seja previamente forrada com ripas de madeira
na vertical, horizontal ou diagonal, dependendo de como vamos pregar as
lâminas. É preferível dar algumas camadas de impregnação para evitar que a
(possível) humidade a afecte negativamente.

Fixação das ripas


As ripas que compõem a armação devem ser fixadas à parede com
parafusos e buchas ou pregos de aço. Devem ter uma separação de 40 a 60
centímetros entre si e ser colocadas em paralelo, deixando um espaço para
que o ar circule por detrás das lâminas.

Portas e janelas
Quando encontrar uma janela ou porta, devemos criar um quadro de ripas
à sua volta para pregar firmemente as tábuas. Deve fazer-se o mesmo em
locais onde vão ser colocados objectos pesados.

Alisar a parede
Antes de pregar as ripas na parede, é necessário garantir que esta esteja
totalmente plana e vertical, com um nível ou uma iguala (régua metálica).
Eliminam-se os "relevos" lixando ou picando, conforme o tamanho, ou, na
sua ausência, colocam-se umas cunhas de madeira.

Isolamento
Quando se montam painéis no exterior, é necessário contar com os factores
externos. Em primeiro lugar deve fazer-se um tratamento isolante à parede,
dando uma camada de polietileno ou cobrindo-a com fibra de vidro.

4 Bricoficha
Métodos de trabalho

Serrar as lâminas
Depois de tiradas as medidas que devem ter todas as lâminas, é necessário
proceder ao corte. Para isso pode usar uma serra circular, uma de recortes,
um serrote ou um serrote de costas.

Quando for necessário fazer recortes nas lâminas (ex.: um interruptor de luz)
utilize uma serra de recortes com uma folha de corte fino e preciso para
não lascar a madeira.

A primeira lâmina
A primeira lâmina a colocar deverá ser a de uma esquina da sala. Em
primeiro lugar, mede-se o comprimento da lâmina e corta-se. Por motivos de
dilatações da madeira, prega-se à armação deixando uns milímetros em rela-
ção à parede.

Fixação
As lâminas seguintes devem ser colocadas paralelamente à primeira,
deixando uma separação de uns milímetros em relação ao solo, para
possíveis correcções. Quando for colocado o rodapé, este tapará a separação
que possa ter ficado.

Fixar as lâminas entre si


As lâminas têm um perfil macho e um fêmea. Será apenas questão de fazer
encaixar a parte macho com a parte fêmea, e bater-lhes suavemente com
um maço de borracha para não deixar qualquer marca.

5 Bricoficha
Métodos de fixação

Que método escolher


Existem diferentes métodos para unir as lâminas entre si, pode ser através
de pregos ou grampos. É necessário ter em conta que utilizando pregos,
estes podem ficar visíveis e estragar visualmente os lambris. Por seu lado, o
sistema de grampos é totalmente invisível e permite desmontar os lambris
em qualquer altura.

Fixação com grampos


A utilização de grampos é visualmente muito mais estética, para além disso,
elimina o risco de danificar a ranhura com os pregos. Introduz-se o grampo
pela ranhura da lâmina, e faz-se deslizar até à altura da armação de madeira
onde se prega com parafusos ou agrafos.

Fixação com pregos


Depois de encaixada uma lâmina na outra, fixa-se à armação com pregos
sem cabeça (ter em conta a espessura das lâminas). Para montar a lâmina
seguinte, ocultam-se os pregos, enterrando-os com um punção.

Punção
Para evitar que o prego se dobre ao bater ou que se desloque e danifique a
madeira, utiliza-se o punção. Com ele faz-se um pequeno furo que servirá de
guia para o prego (sempre com um diâmetro inferior ao do prego). Batendo
sobre o prego, este enterra-se na madeira e fica dissimulado.

Molduras
Para embelezar e dar um toque mais pessoal, pode intercalar molduras entre
as lâminas.

6 Bricoficha
O toque final

Verniz
No caso de ter escolhido tábuas não envernizadas, procede-se primeiro à sua
instalação e, posteriormente, dá-se o verniz. Assim, evita danificá-lo quando
se manipulam e montam as tábuas.

Rodapés
Para cobrir a separação que tenha ficado das tábuas em relação ao solo,
colocam-se os rodapés. Os ângulos devem ser serrados obliquamente, para
que coincidam uns com os outros.

Tectos
Tal como acontece com os solos, as tábuas também não chegam até ao
tecto, há uma separação de milímetros que se cobre com uma moldura. Será
apenas questão de escolher a que mais lhe agrada.

Cantoneiras
Para tapar a separação de milímetros que é necessário deixar entre os
lambris e as esquinas, colocam-se cantoneiras.

Manutenção
A manutenção de um lambri de madeira é praticamente nula, é suficiente
passar um pano húmido.

7 Bricoficha
Lambris em PVC

Vantagens
Em relação à madeira, o PVC não sofre alterações por factores climatéricos
(dilatação por mudanças de temperatura), tem um tratamento ignifugo, é
mais resistente à fricção e não há possibilidade de aparecimento de bolor ou
podridão.

Corte
As lâminas dos lambris podem ser cortadas com uma serra de recortes,
circular ou com uma serra de mão. Mas é necessário ter em conta a
grossura do material e a sua resistência, e em função disso escolher a
melhor ferramenta.

Fixação
Existem dois sistemas: colar as lâminas directamente sobre a parede ou
construir uma armação de madeira, como no caso dos lambris de madeira
(ripas colocadas paralelamente entre si, mas deixando um espaço para que o
ar circule por detrás das lâminas), e agrafar as lâminas de PVC (o mais
8 recomendado).

Colagem
Só se utiliza no caso de superfícies totalmente planas onde se possam colar
directamente as lâminas (cola específica).

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Bricoficha 07.02 “ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS“

Bricoficha 07.02
ISOLAR PAREDES E
PAVIMENTOS
LISTA DE MATERIAL
ISOLAMENTO EM CÁLCULOS
OS MATERIAIS ISOLADORES
ISOLAMENTO DAS PAREDES
DUPLAS
AS PAREDES DUPLAS
AS PAREDES MACIÇAS
A DUPLA DIVISÓRIA
OS PAINÉIS DE ISOLAMENTO
OS PAINÉIS ISOLADORES
UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
OS PAVIMENTOS
O PAVIMENT O DE BETÃO
ISOLAMENTO ACÚSTICO

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Bricoficha 07.02 “ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS“

LISTA DE MATERIAL
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

FITA MÉTRICA : AGRAFADOR :


É muito mais prática com Existem modelos
o enrolamento manuais e elétricos, com
automático. diferentes tamanhos de
agrafos.

FITA ADESIVA : SERROTE :


Utilize fita especial para Escolha um com dentes
a colocação do pára - finos para cortar placas
vapor. de gesso.

NÍVEL DE BOLHA : RÉGUA DE ALUMÍNIO :


Um modelo com duas Uma régua permite
bolhas permite controlar serrar ou cortar a direito.
o nível horizontal e
verticalmente.

TESOURAS : Verifique MARTELO DE


se estão a fiadas antes da CARPINTEIRO :
utilização. Existem Permite pregar ou
tesouras para destros e arrancar pregos.
para canhotos.

BEBERQUIM/APARA - LUVAS, ÓCULOS E


FUSADORA : MÁSCARA :
Escolha uma máquina Estas precauções
que possa também revelam-se muito úteis,
aparafusar. Os modelos em particular no
sem fio são muito manuseamento da lã de
práticos. vidro.

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Bricoficha 07.02 “ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS“

ISOLAMENTO EM CÁLCULOS
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

O COEFICIENTE LAMBDA :
Alguns materiais conduzem melhor o calor que outros e os
melhores isoladores são pouco condutores. Esta propriedade
é exprimida pelo coeficiente de condutividade térmica
(símbolo :? ), que tem por unidade o W/mK (watt por metro
pelo grau Kelvin).

ESPESSURA :
A espessura do material isolador é um fator muito
importante : quanto mais espesso for melhor isolará. No
entanto é errado pensa r que uma dupla espessura de
isolador retém uma quantidade dupla de calor. Outros
elementos entram em linha de conta e modificam estes
dados.

A RESISTÊNCIA TÉRMICA :
A resistência que um dado material oferece à passagem de
calor (ou R : resistência térmica), é a diferença entre a sua
espessura (em m) e a sua condutividade térmica. ( ?). O
conhecimento deste dois dados permitirá escolher o material
que mais lhe convém.

A SOMA :
Um material isolador é sempre aplicado sobre um material
de construção. A resis tência térmica do conjunto não se
limita por isso à do isolador, mas é definido pela soma das
resistências doa materiais utilizados. É, portanto, possível
calcular a resistência térmica necessária.

TRANSMISSÃO TÉRMICA :
O coeficiente da transmissão térmica (K) de um material,
exprime a perda súbita de calor deste num metro quadrado
por uma diferença de um grau entre a face interna e a face
externa. É o inverso da resistência térmica (K=1/R) : os
valores baixos indicam um melhor isolador.

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OS MATERIAIS ISOLADORES
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

ESTRUTURA GRANULADA OU EM PÓ :
A perlite expandida é um material composto por um
granulado de células múltiplas, de origem vulcânica tal como
a vermiculite expandida. Esta última apresenta uma
estrutura estratificada e contém silicato de alumínio e
magnésio expandido.

LÃ MINERAL :
Fabricada à base de areias silicosas, a lã de vidro utiliza -se
sobretudo para o isolamento de armações de telhados e
paredes. Resultante de rochas naturais, a lã de rocha é
preferível para o isolament o de panos de chaminés e para o
chão. Ela não receia nem água nem humidade. A lã mineral
não é combustível.

ISOLADORES SINTÉTICOS :
Os isoladores sintéticos são os que mais se encontram
disponíveis sob a forma de painéis rígidos. As espumas de
poliuretano e de poliestireno, expandidas, são as mais
conhecidas. Existem igualmente os painéis de poliestireno
revestidos a gesso.

O PÁRA-VAPOR :
O pára-vapor (feltro Kraft ou alumínio, já a plicado sobre o
isolador, ou uma película de poliestileno a fixar por si
mesma) tem como finalidade prevenir a condensação sobre
a face fria da parede. Coloca -se sobre a face isoladora
situada no interior da divisão aquecida.

AS PONTES TÉRMICAS :
Por vezes os trabalhos de isolamento não oferecem os
resultados pretendidos. Não é necessário duvidar da
qualidade do isolador, mas sim da instalação. É necessário
evitar as pontes térmicas, ou seja as partes não isoladas
pelas quais o calor se escapa do local.

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ISOLAMENTO DAS PAREDES DUPLAS


ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

CONSTRUÇÃO :
Uma parede dupla compõe-se de duas paredes, interior e
exterior, separadas por um vazio. Tal construção tem por
objetivo conservar a parede interior completamente seca. O
espaço intermédio concentra a humidade proveniente tanto
de casa como da rua.

AS ÁGUAS DAS CHUVAS :


As águas das chuvas que se infiltram no interior da parede
através dos elementos e das juntas da parede exterior, são
evacuadas pelo avental de chumbo ligado às duas paredes,
e pelas juntas ascendentes deixadas abertas com espaços
regulares. Assim, a parede interior só raramente se molha.

ESPESSURA :
As paredes interiores e exteriores das paredes duplas têm geralmente uma
espessura de 10 cm e são separadas por um espaço de 5 a 6 cm. A largura do
espaço intermédio e a espessura do isolador nele colocado, são bem mais
importantes que a espessura das próprias paredes.

É evidente que um espaço de 6 cm não pode comportar um isolador com


espessura superior, o que deveria ser o caso para oferecer um isolamento
térmico adequado. O ideal será por exemplo, um isolador de 8 a 10 cm
colocado num espaço de 10 a 12 cm.

PRECAUÇÕES :
Em princípio, o espaço entre as duas paredes deve, mesmo
já sendo equipado com isolador, conservar a sua função
principal : não deverá por isso, se possível ser
completamente preenchido, dever ficar uma bolsa de ar para
permitir a evacuação da água. (Além disso, o poder isolador
dos materiais húmidos diminui consideravelmente).

A LÃ MINERAL :
Na altura da construção da casa é pos sível aplicar
diretamente o material isolador contra a parede interior.
Isto faz-se, por exemplo, com placas de lã mineral fixas no
lugar por meio de ganchos e ataduras especiais.

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AS PAREDES DUPLAS
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

O POLIESTIRENO :
Na altura da construção podem aplicar-se igualmente
painéis de espuma de poliestireno. Os painéis de poliestireno
expandido, compostos por células fechadas (portanto bons
isoladores) e de superfície lisa, absorvem pouca água. São
ligados entre eles por um sistema de ranhu ra e friso.

FORMA DE FIXAÇÃO :
Estes painéis isoladores fixam-se com ganchos especiais,
chamados "gota de água" : a sua parte curva mantém o
painel contra a parede e favorece o escoamento da água,
protegendo assim o próprio isolador.

Existe outra forma de fixar estes painéis : trata -se de uma


rosácea de plástico que assegura a sua posição contra a
parede interior.

UMA CASA ANTIGA :


Se por altura da construção, o espaço intermédio das
paredes duplas só deve ser cheio parcialmente, é, no
entanto, necessário enchê-lo por completo na caso de uma
habitação já existente. Para isso, basta insuflar lã mineral
em flocos ou grãos de poliestireno, ou injetar espuma de
poliuretano.

PROPRIEDADES DESTES MA TERIAIS :


É óbvio que é preferível confiar tal tarefa a um profissional. O material utilizado
não deve permitir a circulação da água por capilaridade e/ou deve ser
hidrófugo. É necessário igualmente que permita a evaporação da água.

PRECAUÇÕES :
Em caso de choque térmico ou de gelo, as paredes duplas inteiramente
equipadas com um isolador, são submetidas a carga pesada. Renuncie por isso
a este tipo de isolamento caso a sua fach ada tenha elementos danificados, se
estiver pintada ou se a parede interior não for impermeável (alvenaria não
estucada).

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AS PAREDES MACIÇAS
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

ISOLAMENTO PELO EXTERIOR :


Se as paredes da sua habitação são maciças, deve recorrer a uma técnica de
isolamento apropriada. Existem 2 possibilidades : isolar as suas paredes quer
pelo exterior como pelo interior.
O isolamento exterior é a melhor solução. O fato do isolador se encontrar no
exterior permite limitar ao mínimo os efeitos das pontes térmicas. Este método
oferece igualmente a possibilidade de adaptar ou modificar o a specto exterior
da fachada.

A MADEIRA :
Pode equipar a sua fachada com ripas de madeira dura, que
fixará sobre uma guarnição de madeira (a 10 cm da
fachada). Coloque as ripas a uma distância constante (em
função da largura do isolador). Passe zarcão na parte
traseira das ripas e fixe-as com parafusos zincados.

O ISOLAMENTO :
Entre a parede atual e a guarnição de ripas, pode colocar
uma camada espessa (8 cm) de lã de vidro, lã de rocha ou
espuma sintética. Aplique uma camada de fundo atrás da
guarnição e fixe-a às ripas. Fica agora uma bolsa de Ar de 2
cm entre a nova e a antiga fachada.

A ALVENARIA :
Pode também construir, à volta da atual fachada, uma
parede de tijolos, reservando um espaço intermédio de 10
cm, por exemplo. O material isolador da guarnição (parcial)
é o mesmo que para a nova construção (lã mineral,
poliestireno). Adapte portas e janela s.

ISOLAMENTO PELO INTERIOR :


O isolamento utilizado mais frequentemente para paredes maciças é o
isolamento pelo interior. É a única solução possível para isolar uma construção
fazendo menos despesa, sem grandes trabalhos de renovação de alvenaria.
Permite resolver a maioria dos problemas de isolamento do pavimento e teto
da sua habitação. O único inconveniente de um isolamento pelo interior é que
este não permite isolar o espaço que separa dois andares.

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A DUPLA DIVISÓRIA
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

O POLIESTIRENO :
LA dupla divisória, para paredes planas e lisas, consiste em
interpor painéis isoladores (poliestireno expandido ou lã
mineral) entre a parede e a divisória de duplicação (blocos
de gesso, por exemplo). Os painéis de poliestireno devem
ser cortados em viés à altura da divisão aumentada de um
cm.

A COLOCAÇÃO :
Com uma régua plana, colo que o painel no sítio,
encostando-o contra a parede sem o danificar. Verifique o
seu equilíbrio e verticalidade com o fio de prumo. O entalhe
longitudinal feito ao longo dos painéis permite uma ligação
bem estanque ao ar.

A LÃ MINERAL :
Pode escolher aplicar lã mineral contra a parede. Este
isolador é porém menos rígido, mais baixo (terá de colocar
duas alturas) e deve ser solado. Distribua pontos de cola
nas costas dos painéis antes de os pressionar fortemente
contra a parede.

AS JUNTAS :
Os painéis deverão ser colocados em filas sobrepostas e
bem juntas. Acrescente um cm à altura normal da fila
superior, isto permite encostar bem os painéis contra o teto.
Se estiverem equipados com pára -vapor (no lado quente),
cole fita adesiva sobre as juntas.

A MONTAGEM DA DIVISÓRIA :
Uma divisória de duplicação deve agora ser montada sobre o
isolador : por exemplo em betão celular (muito largo), ou
em placas de gesso. Estas são ligadas por meio de uma cola
especial. Antes do acabamento (tinta ou papel de parede),
as juntas devem ser cheias.

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OS PAINÉIS DE ISOLAMENTO
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

OS PAINÉIS COMPÓSI TOS :


Em vez de um isolamento por dupla divisória, pode recorrer aos painéis
compósitos, ou seja compondo-se ao mesmo tempo de painéis de gesso
reforçados com um isolador.
Um método frequentemente utilizado, consiste em colar diretamente na parede
painéis revestidos de gesso (com gesso cola). É necessário para tal que as
paredes sejam perfeitamente planas e em razoável bom estado. Antes de colar
.
os painéis, elimine o pá e restos de cimento

AS MEDIDAS :
Para ter a certeza de que a divisória isoladora ficará
retilínea, deve basear-se numa linha de referência. Trace
duas marcas à seguinte distância da parede : 1,5 cm para o
gesso cola + largura do painel + largura da régua que
utilizar. Ligue estas marcas entre si.

A MARCAÇÃO :
Com um bocado de painel isolador, trace, começando por
um ângulo, os sítios destinados aos painéis. Trace as linhas
verticais com giz ou com um pedaço de gesso. Saberá
assim precisamente onde aplicar o gesso cola para a
colocação de cada placa.

O CORTE :
Recorte as placas se necessário (comprimento : altura sob o
teto – 1 cm). Utilize uma serra manual com dentes muito
finos, para evi tar lascar o gesso cartonado. Pela mesma
razão, é preferível não utilizar serra elétrica.

O GESSO COLA :
Misture o gesso com água na proporção de 3 Kg para um
litro de água. Deite primeiro a água no balde, depois o
gesso. Faça rodar o balde sobre si mesmo, para obter uma
primeira mistura. Continue com uma colher de pedreiro ou
com uma misturadora montada num berbequim elétrico.

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OS PAINÉIS ISOLADORES
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

A APLICAÇÃO DO GESSO :
Aplique o gesso com uma colher de pedreiro, na parede e
nas placas, segundo as instruções do fabricante. Espalhe-o
em faixas contínuas, a 5 cm dos bordos e em pontos sob a
superfície. Este deve ser em quantidade suficiente para
permitir eventuais correções depois da aplicação.

A COLOCAÇÃO DAS PLACAS :


Coloque no chão pequenas cunhas de gesso sobre as quais
podem repousar os painéis : estes devem com efeito, ficar a
1 cm do chão, para não serem atingidos pela humidade.
Coloque as placas com cuidado, para permitir efetuar
correções, se necessário.

ALINHAMENTO :
Coloque o nível de bolhas contra a régua, encostada
verticalmente contra cada painel. Para efetuar as correções,
bata ligeiramente na régua com um maço de borracha.
Retifique o alinhamento de cada painel nos lados e na
diagonal.

A LINHA DE REFERÊNCIA :
Coloque a régua no chão e desloque -a suavemente ao
bater-lhe com o maço até que ela se coloque exatamente
sobre a linha. Uma pressão exercida por baixo das placas
pode afetar o seu alinhame nto : efetue por isso um novo
controle.

APARAFUSAMENTO :
Se a superfície da parede for plana e lisa, pode aparafusar
diretamente os painéis na parede ou sobre uma armação de
madeira (descontínua para permitir a circulação do ar). Esta
pode ser fixa com pregos, parafusos ou cavilhas especiais.
Os painéis serão pregados ou aparafusados por cima.

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UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

AS PAREDES HÚMIDAS :
Se as suas paredes são húmidas, não coloque o isolador diretamente em
contato com a parede, mas construa um suporte de divisória : cria assim um
espaço intermédio entre a parede e o painel isolador. Este último pode ser
impermeabilizado por uma película, depois coberto com lambris ou placas de
gesso.
Esta solução será ideal no caso da parede de origem ser muito irregular ou
inclinada para que seja possível colar por cima painéis isoladores. Outra
vantagem : disfarça as canalizações e os fios elétricos (faça previamente um
esquema da instalação e da passagem dos cabos).

O MÉTODO :
O suporte da divisória será colocado sobre uma guarnição de
ripas de madeira. A distância entre duas ripas da guarnição
será igual à largura de um painel isolador. Este não deve, se
possível, estar em contato com a parede exterior : se tal
acontecer, este conduz ao desperdício de calor.

A MEDIDA :
É muito fácil e rápido montar um suporte de divisória sobre
perfis metálicos do que sobre uma guarnição de madeira.
Neste caso, coloque, na parede e no teto, os perfis em "U"
horizontais, dentro dos quais se encaixarão os perfis
verticais. Trace uma linha no chão, a aproximadamente 10
cm da parede.

FITA AUTOCOLANTE DE ARMAÇÃO :


Os perfis em "U" serão aparafusados, com parafusos
autoperfurantes, no interior desta linha. Deverá substituir
um espaço intermédio para as condutas. Nos perfis em
co ntato com a construção (pavimento, teto, paredes), cole
previamente uma fita autocolante para armação (isolamento
acústico).

SERRAR OS PERFIS :
Para encurtar os perfis, utilize uma serra de metais, ou
melhor ainda, uma tesoura de chapa. Corte primeiro as
partes salientes, dobre o perfil e depois corte a parte
inferior. Para os perfis verticais, preveja uma folga de alguns
milímetros entre os eu vértice e o teto.

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UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

OS PERFIS VERTICAIS :
Encaixe, nos perfis em "U", os perfis verticais. Controle -os
com o nível de bolhas. Pode assim determinar de seguida o
local de colocação dos perfis em "U" contra o teto, tendo a
certeza de um correto alinhamento de todos eles.

OS PERFIS EM "U" :
Segure num cordão contra o teto, em frente dos dois perfis
verticais, e trace a linha assim obtida. Isto é desnecessário,
se o seu suporte de divisória só necessitar de um perfil
horizontal : neste caso, serre-o com o tamanho correto,
introduza-o no lugar e aparafuse-o .

MEDIR OS PERFIS VERTICAIS :


Uma vez instalada a moldura do suporte de divisória,
coloque os perfis intermédios, à razão de um a cada 60 cm.
Aparafuse-os primeiro no perfil do teto, incline -os e depois
encaixe-os no perfil inferior. Não os coloque nos seus locais
definitivos, espere pela colocação dos painéis.

APARAFUSAR :
Se pretender depois colocar azulejos nas placas de gesso,
espace os perfis de 30 cm. Neste caso, deve aparafusar
imediatamente, porque uma vez colocadas as placas (60 cm
largura) os perfis não ficam acessíveis.

O ACABAMENTO DAS JANELAS :


Coloque os perfis à volta dos caixilhos das janelas. Os perfis
em "U" devem distanciar 10 cm de cada lado, pode assim
cortar os seus lados salientes e dobrar as extremidades a
90°. Nas costas de cada perfila, fixe um lintel, para
enquadrar os caixilhos.

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UM SUPORTE DE DIVISÓRIA
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

A LÃ DE VIDRO :
A lã de vidro existe sob a forma de rolo ou painéis. Estes
últimos são mais fáceis de colocar, sobretudo com perfis
metálicos. Coloque os painéis entre os perfis verticai s. Não
modifique mais a sua largura, recorte-os se necessário.
Utilize de preferência um isolador sem pára -vapor.

O CORTE :
Recorte-os com uma faca dentada, com a ajuda de uma
régua de alumínio. Utilize os painéis correspondentes à
espessura dos perfis (5 cm por exemplo) : comprimida, a lã
de vidro perde o seu poder isolador. Um cm suplementar é
admissível no comprimento.

O PÁRA-VAPOR :
Deve equipar o seu suporte de divisória, lado quente, com
um pára -vapor, para que o ar húmido que se condensa não
o atravesse nem apodreça. Sobre os perfis em "U" fixos no
teto e à volta das janelas, utilize fita de dupla face.

A PELÍCULA PLÁSTICA :
Retire a proteção da fita adesiva e cola a película plástica
(polietileno) no lugar. Esta deve ser suficientemente grande
para chegar ao chão, afim de proteger toda a superfície. Não
cole a parte inferior da película, que ficará automaticamente
no sítio assim que colocar as placas de gesso.

AS PLACAS DE GESSO :Corte as placas de gesso e fixe-as


nos perfis metálicos, com parafusos autoperfurantes.
Coloque-os a cada 25 cm. Se construiu uma guarnição de
madeira, pode aparafusar ou mes mo pregar as placas.
Utilize neste caso um martelo de carpinteiro. Pregue as
placas de 20 em 20 cm.

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OS PAVIMENTOS
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

EM REGRA GERAL :
Em regra geral, não se isola o pavimento entre os andares. Se apesar disso for
necessário faze -lo (isolamento não acústico), tem de proceder de forma
idêntica ao do pavimento de sótãos praticáveis.
É certamente interessante isolar um pavimento ao mesmo nível. Tal isolamento
pode ser realizado pela parte debaixo (com uma construção já existente),
desde que exista uma caixa de ar. Isto tem como vantagem permitir um
isolamento regular do pavimento em toda a sua superfície.

OS SOALHOS :
A espuma de poliestireno e a lã mineral são os melhores
materiais para isolar soalhos. O feltro Kraft protegerá a lã
mineral da sujidade. As placas ou rolos serão aplicados
diretamente sobre a madeira, salvo se a caixa de ar for
húmida : deixe então um espaço livre.

SOB AS TRAVES :
A melhor solução consiste em aplicar o material por toda a
área sob as traves, afim de suprimir todos os riscos de
pontes térmicas. Não esqueça que a caixa de ar deve ficar
corretamen te ventilada. Não cubra por isso, sobretudo as
grelhas de ventilação.

SOBRE AS TRAVES :
A desmontagem dos soalhos dá a possibilidade de utilizar
um outro método de isolamento : o material pode ser
colocado por cima, entre as traves ou entre as traves e o
soalho. Esta solução é menos complicada e exige menos
trabalho.

O REVESTIMENTO :
Para não ter de desmontar o soalho, pode revesti-lo de
poliestireno expandido resistente à pressão, ou de lã mineral
(entre as traves que deverá colocar), depois revestir todo o
soalho com painéis de aglomerado. É necessário neste caso
encurtar as portas e elevar as entradas.

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O PAVIMENTO DE BETÃO
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

O ISOLAMENTO POR DEBAIXO :


Para isolar debaixo do pavimento de betão, é possível
colar-lhe painéis ou fixa-los com ganchos. Numa caixa de ar
muito húmida, deve manter o material isolador afastado do
betão, por meio de ganchos.
Os ganchos são fixos no betão (com o revestimento) depois
os painéis de isolamento são enfiados por cima; os ganchos
são munidos com uma capa de plástico.Os ganchos
simples, igualmente fixos sobre o betão, são encurvados
sobre os bordos dos painéis. O conjunto é reforçado com
arame.

ISOLAR POR CIMA :


Sobre um pavimento de betão certo, regular, pode também
colocar painéis que suportam o peso. Tratam-se de painéis
de poliestireno expandido, munidos de entalhes que
permitem ligá-los corretamente.

A PELÍCULA PROTETORA :
Sobre os painéis de isolamento, coloque uma película de
polietileno, ou fibra de vidro revestida de betume. Isto
evitará que o betão se infiltre na juntas dos painéis, e por
outro lado que a água da cobertura entre em contacto com
os mesmos.

A COBERTURA :
Sobre esta película, cole uma cobertura, armada ou não.
Certifique-se de que a superfície está perfeitamente regular,
lisa e endurecida. Para revestir este pavimento, terá de
escolher entre ladrilhos, parquet ou alcatifa. Sobre os
painéis de poliestireno expandido, nem sempre é necessário
uma cobertura.

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Bricoficha 07.02 “ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS“

ISOLAMENTO ACÚSTICO
ISOLAR PAREDES E PAVIMENTOS

LÃ MINERAL E POLIESTIRENO :
Ambos são bons isoladores térmicos, contudo os painéis de
poliestireno não são suficientemente satisfatórios para o
isolamento acústico : são, com efeito, bastante duros.
Resulta daí que, isolamentos térmicos e acústicos não
obedecem aos mesmo critérios.

AS JUNTAS :
Na altura da colocação de um material isolador, dê grande
atenção às juntas. Painéis mal ligados são a origem de
pontes acústicas que deixam passar o barulho. Evite
igualmente colocar, dentro de duas divisões contíguas,
duas caixas elétricas exatamente em simetria uma com a
outra.

O SUPORTE DA DIVISÓRIA :
No caso de um suporte de divisória, a associação da lã
mineral e do vazio intermédio assegura um bom isolamento
acústico. Se fixar, diretamente na parede, os painéis de
isolamento (lã mineral e placas de gesso), prefira o gesso
cola em vez de outras formas de fixação.

O PARQUET FLUTUANTE :
Para abafar o barulho, um parquet flutuante colocado cobre
um material isolador, é uma solução muito eficaz. Deve
portanto, certificar-se de que o parquet não fica em contato
nem com o pavimento nem com a canalização, cem com
outros elementos da construção (deixe um espaço ao longo
da parede).

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Bricoficha

Sementeira
de plantas

7.2
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Tesoura
Pá de poda

Jardim Jardim

Regador
Ancinho ou vaporizador

Jardim Jardim

Forquilha Semeador

Jardim Jardim

Vasos
Sacho ou tabuleiros

Jardim Jardim

Pá para Estacas de
transplantar bambu ou PVC

Jardim Jardim

2 Bricoficha
Plantas anuais e bianuais

As plantas anuais
Como o seu próprio nome indica, as plantas anuais são aquelas que num só ano são semeadas, florescem, dão
sementes e morrem (geralmente no início da época fria). Dependendo da espécie a que pertencem, são
semeadas no princípio do ano em vasos, resguardadas das condições atmosféricas, ou directamente no solo se
puderem resistir ao frio. Por plantas anuais temos: impatiens (balsamina), salvas, lobélias, petúnias, agératos,
damasquinas, perpétuas, dragões, girassóis, goivos, zínias, etc.

As plantas bianuais
As plantas bianuais caracterizam-se por florescer durante a Primavera ou o Verão no seu segundo ano. Por
isso, devem ser semeadas no final da Primavera ou durante o Verão. Alguns exemplos de plantas bianuais são:
campainhas, goivos amarelos, cravos, miosótis, violetas e amores-perfeitos.

Semear
Com o substrato nivelado e totalmente plano (com uma tábua ou com a
mão), espalhamos as sementes com um pequeno semeador. Devemos cobrir
as sementes com uma espessura de substrato semelhante ao diâmetro das
mesmas. Se forem muito pequenas, comprima-as simplesmente.

Semear em vasos / no interior


Preparação do vaso
Para plantar nos vasos, iremos primeiro cobrir o fundo com uma camada de
gravilha (1/3 da altura), que nos irá garantir uma drenagem perfeita. A seguir,
acabamos de encher o vaso com o composto de terra até 1 ou 2 cm do
rebordo.

Semear
Com o substrato nivelado e totalmente plano (com uma tábua ou com a
mão), espalhamos as sementes com um pequeno semeador. Devemos cobrir
as sementes com uma espessura de substrato semelhante ao diâmetro das
mesmas. Se forem muito pequenas, comprima-as simplesmente.

3 Bricoficha
Plantas anuais e bianuais

Nivelar
Se as sementes forem grandes, primeiro, fazemos uns pequenos sulcos no
substrato, por exemplo com um lápis, e separados 3 cm entre si. Colocamos
as sementes e cobrimo-las com terra.

A humidade
Depois de semearmos, colocamos o vaso dentro de outro com água para que
a humidade suba pela terra até à superfície. Quando o substrato já estiver
húmido, retiramos o vaso do interior do outro. Cobrimos o vaso com um
vidro, mas para evitar que se formem gotas de condensação, colocamos uma
cunha de madeira entre o vaso e o vidro.

A rega
Colocamos o vaso num local resguardado do frio e do ar (uma estufa) onde
as sementes captarão o calor e acabarão por germinar com a luz. As
sementes são regadas com um vaporizador, criando uma chuva fina. Se o sol
estiver demasiado forte, tapamos o vaso. Devemos lavar o vidro todos os dias
e colocá-lo numa posição diferente.

Os transplantes entre vasos


Se o vaso se tornar pequeno ou se as plantas já tiverem um tamanho que
nos permita o seu transplante, repicamo-las e levantamos a terra com
cuidado para retirá-las. Estas são plantadas num vaso de maiores dimensões
com uma separação de 5 cm entre si. Fazemos os orifícios com um pequeno
pau pontiagudo e colocamos as plantas e a terra à sua volta. Depois, são
regadas.

Os transplantes para o vaso e para o exterior


Quando as plantas estiverem suficientemente desenvolvidas (com mais de 6
folhas ou uma grossura do caule adequada), são mudadas para vasos de
barro com turfa comprimida que colocamos numa divisão da casa sem
aquecimento, mas com boa ventilação e claridade. Até ao dia 15 de Maio
podemos transplantá-las para o exterior.

4 Bricoficha
Plantas anuais e bianuais
Semear no exterior
Semear em terreno aberto
Antes de semear directamente na terra, devemos preparar o solo. Esta
preparação é feita no Outono e consiste em remexer a terra com uma pá,
aproximadamente a uma profundidade de 30 cm. Se a terra for pobre,
adicionamos produtos de melhoramento para adaptar a sua estrutura ou
composição como, por exemplo, o estrume.

Preparar a superfície
Na Primavera, basta apenas passar o ancinho ligeiramente sobre a superfície
para nivelá-la, eliminando pedras e raízes. Se a terra for pesada e argilosa,
misturamos-lhe turfa.

Semear
Depois de marcar uma série de pequenos sulcos em linha recta e paralelos
entre si (assim diferenciamos os novos rebentos das ervas daninhas),
colocamos as sementes misturadas com um pouco de areia.

A rega
Depois de semearmos toda a superfície, esta é coberta com uma fina
camada de húmus e enterramo-las um pouco com o ancinho. Com a parte
plana do ancinho, alisamos a terra e regamo-la ligeiramente com um
vaporizador. Até ao momento da germinação, protegemos a sementeira da
chuva com um plástico.

Eliminar as plantas débeis


Depois de as plantas semeadas brotarem e verdejarem, temos de arrancar as
que estejam muito juntas e as mais débeis. A distância a respeitar está
indicada no saco das sementes, que normalmente corresponde a 2/3 da
altura de uma planta adulta.

5 Bricoficha
As plantas vivazes

As plantas vivazes
As plantas vivazes têm a particularidade de serem capazes de sobreviver ao Inverno. As partes aéreas (as
exteriores) morrem no Outono, mas as subterrâneas subsistem para voltarem a germinar e oferecer flores no
ano seguinte. Existe uma grande variedade de plantas vivazes, como os ásteres, as margaridas, os tremoceiros,
os altramuces, a phlox, a saponária, os delfínios, as primaveras, os teléfios, etc.

Semear
A sementeira de plantas vivazes é a mesma que a das plantas bianuais: semear na Primavera ou Verão e
plantação no Outono. A particularidade destas plantas é que se podem multiplicar através de sementeiras,
enxertias ou divisão. Algumas variedades devem proteger-se das geadas enquanto são jovens.

Reprodução por enxertia


Efectuar uma enxertia consiste em cortar alguns caules que surgem após a
floração (escolhemos os mais robustos). Eliminamos as folhas baixas e
enterramos os caules num pó especial para plantar enxertias, que irá
acelerar o desenvolvimento das raízes. As enxertias serão plantadas numa
mistura de areia com húmus e regadas.

Divisão
Antes da época de transplante (Primavera ou Outono), podemos dividir as
plantas adultas que estejam prontas a florescer. A forma de dividir uma
planta consiste em recortar com uma pá ou forquilha uma parte da planta.
Com uma tesoura de poda, eliminamos as raízes mortas ou danificadas e
voltamos a plantar cada parte no seu novo local.

Colocar estacas
Depois de as plantas vivazes crescerem, temos de atar as mais altas a umas estacas que podem ser de cana
de bambu ou artificiais. Desta forma, não se partem com o seu próprio peso. Outra opção é entrelaçar as
plantas nalgum gradeamento ou cerca metálica próxima.

Eliminar as ervas daninhas


Para erradicar as ervas daninhas, como por exemplo a trepadeira ou a grama, aplicamos sobre as folhas das
ervas daninhas um herbicida que, através da seiva chegará às raízes, matando as ervas. Também existem
herbicidas selectivos para diferentes culturas.

O uso da palha
A palha é um grande isolante e irá conservar a humidade da terra se a deitarmos depois da chuva ou da rega.
No Inverno, protege as plantas das geadas e durante a época de floração, impede o crescimento de ervas
daninhas.

6 Bricoficha
As plantas vivazes

A limpeza
Para favorecer o crescimento da planta e de novas flores, devemos cortar
as que estão murchas pelo caule. Para isso, utilizamos a tesoura de poda.

Adubos e regas
As plantas vivazes duram muito tempo e, por isso, podem consumir a
terra. É por esse motivo que todos os anos, antes da época de
crescimento, devemos adubar a terra. Existe o sistema de sulcar a terra e
deitar o adubo ou misturá-lo com a água. O melhor sistema de rega é a
pulverização ou a rega gota a gota no pé das plantas.

Os bolbos e tubérculos

As plantas de bolbos
Os bolbos, tubérculos ou rizomas são plantas vivazes, mas com a particularidade de disporem de um órgão
subterrâneo que armazena as substâncias necessárias para a sua sobrevivência e renovação de ano para ano.
Existem bolbos que florescem na Primavera: crocus, anémonas, lírios, jacintos, almiscareiras, narcisos das
neves, ranúnculos, túlipas e narcisos. Na Primavera florescem: begónias, gladíolos, canas, dálias, lírios e
açucenas.

O solo
A terra dos bolbos tem de ser removida e arejada de vez em quando, para que os bolbos armazenem as suas
reservas, bem como para facilitar a luta contra os insectos e a boa drenagem da terra. Se a terra que temos
for argilosa, plantamos os bolbos numa camada de areia.

A profundidade
Embora não exista uma profundidade previamente estabelecida para plantar os bolbos, estes costumam ser
enterrados a uma profundidade de 2 a 3 vezes o seu diâmetro. Em função da profundidade a que enterramos
o bolbo, a sua floração pode vir a ser irregular ou medíocre.

7 Bricoficha
Os bolbos e tubérculos

A plantação de bolbos
O sistema para plantar os bolbos é muito simples: com a terra húmida
cavamos um buraco com o plantador e colocamos o bolbo no seu interior.

Os rizomas e os tubérculos
Neste caso, o sistema de plantação é um pouco diferente. Os rizomas
costumam colocar-se em grupos ou em linha num pequeno rego. Os
tubérculos são colocados no fundo do buraco para que as suas raízes fortes
assentem bem.

Épocas de plantação
Existem bolbos que florescem em diferentes épocas do ano e, por isso, a sua plantação também irá variar. Os
que florescem na Primavera são plantados no Outono (Outubro a Novembro) e os que florescem no Verão são
plantados na Primavera. Contudo, alguns deles podem ser cultivados umas semanas antes num vaso com areia
e turfa, com o objectivo de adiantar a sua floração.

Colocação de estacas
Para as variedades altas, colocamos as estacas antes de os bolbos começarem a brotar; desta forma, também
ficamos a saber onde os plantámos. Quando crescerem, vamos atando os rebentos laterais à estaca e, assim, a
flor crescerá melhor. À medida que as flores murchem, vamos cortando-as.

A hibernação
Com o frio do Inverno, só os bolbos que resistam podem ficar no mesmo sítio para voltarem a florescer no ano
seguinte.

Protecção
Se quisermos mudar o local de plantação dos bolbos no ano seguinte, desenterramo-los quando as suas folhas
secarem e guardamo-los sem terra num local seco e escuro durante todo o Inverno.

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bricoficha 7.3
ISOLAR PORTAS E
JANELAS
LISTA DE MATERIAL
AS OMBREIRAS
AS PORTAS
AS JANELAS
O CAIXILHO DUPLO
AS CONDUTAS
OS RADIADORES

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LISTA DE MATERIAL
ISOLAR PORTAS E JANELAS

O X -ATO : A PISTOLA PARA


O x -ato é uma MASTIQUE :
ferramenta de utilidade Um êmbolo permite
variada. As suas lâminas empu rrar facilmente o
são descartáveis. mastique ou o silicone
para fora do cartucho.

JUNTA AUTO -ADESIVA JUNTAS AUTO -


: COLANTES EM
Em espuma BORRACHA :
poliuretânica. Ao De formatos diferentes
determinar a espessura para diferentes
que pretende, lembre -se aplicações, podem ser
que a espuma vai ser coladas, pregadas ou
comprimida. agrafadas.

AS BARRAS PÉS DE TUBOS FLEXÍVEIS :


PORTA : Para isolar as condutas,
Existem barras pé de os modelos em
porta automáticas : as polietileno colam-se ou
retráteis para solos encaixam-se facilmente.
regulares, e as giratórias
para solos irregulares.

A FITA MÉTRICA : A CHAVE DE


Escolha de preferência PARAFUSOS :
um modelo com Bem prática para
enrolamento automático. introduzir os perfis
isolantes nas fendas.

A SERRA DE METAIS : ESPUMA EXPANSIVA :


Indispensável para cortar Existe igualmente um a
os perfis de alumínio. versão menos prejudicial
ao meio ambiente.

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AS OMBREIRAS
ISOLAR PORTAS E JANELAS

AS CORRENTES DE AR :
Uma ventilação bem controlada é uma das condições indispensáveis a um bom
conforto. As correntes de ar (ventilação incontrolada) são de evitar. Se o ar
exterior se infiltrar através das fendas, vai pôr o ar ambiente em movimento,
provocando uma circulação desagradável.

AS OMBREIRAS:
Os interstícios e ntre a ombreira e a parede deixam passar o ar, mesmo que
ocultados por uma ripa de madeira. Estes devem ser cheios do interior, pois a
corrente de ar pode nascer no vazio da parede, e porque a abertura situada no
exterior assegura a ventilação necessária à parede.

O ENCHIMENTO :
Para encher as fissuras, o mastique de isolação será o
produto ideal. Primeiramente deverá limpar bem a fenda e,
depois, enche-la com a pistola : corte o bico do cartucho em
viés e mantenha a pistola com uma inclinação de 45°.
Desloque -a, exercendo uma pressão constante. Alise com o
dedo molhado.

AS JUNTAS DE ISOLAÇÃO :
Algumas fissuras são demasiado grandes para serem
somente cheias com mastique (leia as indicações na
embalagem). Com uma chave de parafusos introduza uma
junta de espuma celular na fenda, de uma só vez e somente
metade da sua largura. Seguidamente pode encher com
mastique de isolação

O MASTIQUE EM TUBO E CARTUCHO :


SSe as fissuras forem muito pequenas ou de difícil acesso
com a pistola (para isolar à volta de uma torneira ou o
bordo de um banheira, por exemplo), o tubo ou o cartucho
de mastique constituem uma excelente solução. Corte a sua
extremidade em viés (45°).

A ESPUMA POLIURETÂNICA :
Depois de rija, a espuma em poliuretano é constituída por
células fechadas, não comunicando, portanto, entre si. Por
isso é um excelente isolante, que deixa passar muito pouca
humidade. Os excedentes, depois de secos, cortam-se com
o x-ato.

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AS PORTAS
ISOLA R PORTAS E JANELAS

A RANHURA :
Para ter a certeza que as portas e janelas não deixarão
mais passar o ar, verifique primeiramente as suas fixações
e ferragens. Aplaine ligeiramente ou retifique a posição das
dobradiças, ser tiver que aprumar uma porta. Recomenda-
se a colocação de uma junta ao longo do batente da porta.

A BARRA DE PÉ DE PORTA :
Sob a maior parte das portas, particularmente das portas
exteriores, existe uma abertura que deixa passar o ar. As
barras de pé de porta resolvem este problema. O modelo
mais simples consiste num perfil em alumínio ou plástico.
Guarnecido de uma junta de borracha flexível ou de uma
escova em nylon.

JUNTA DE CALAFETAGEM :
Trata -se de uma versão moderna do antigo rolo em tecido
que se colocava no pé da porta. O rolo dos nossos dias é
lavável na máquina e fixo sobre um perfil em PVC que se
aparafusa ao pé da porta.

BARRAS PÉ DE PORTA GIRATÓRIAS : Concebidas para


as portas exteriores, estas possuem uma junta flexível.
Assim que a porta se fecha, um esporão (situado sobre
uma placa fixa à moldura da porta) aplica automaticamente
a junta contra o chão, a qual se levanta assim que se abre
a porta.

BARRAS PÉ DE PORTA RETRÁTEIS :


Assim como as barras pé de porta automáticas giratórias,
as retráteis são dotadas de um mecanismo que as faz
levantar quando a porta se abre, e baixar quando esta se
fecha.

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AS JANELAS
ISOLAR PORTAS E JANELAS

A JUNTA AUTO -ADESIVA :


Citemos primeiramente a junta de espuma auto -colante.
Desengordure primeiramente o suporte com acetona,
descole o papel de proteção e cole a junta (sem a esticar !)
à volta do batente fixo. Una as juntas horizontais e
verticais, sem as sobrepor.

A JUNTA AUTO -ADESIVA DE BORRACHA :


É igualmente possível a utilização de perfis em borracha
(autocolantes ou não). Encontram-se 3 categorias principais
: os perfis em "E" (de 1 a 3 mm), e em "P" ou "D" (de 2 a 6
mm). Para as uniões, corte-os em esquadria
(contrariamente às juntas de espuma).

O MASTIQUE :
Uma variante dos métodos precedentes consiste em injetar
uma massa de enchimento de silicone na fenda, depois de aí
ter aplicado um adesivo. Este método é particularmente
interessante quando o batente ou a parte a calafetar
comportam irregularidades.

O FILME DE DESMOLDAGEM :
A massa deve ser coberta com um filme fino (por vezes
denominado de filme de desmoldagem). Seguidamente
fecha-se a janela, que vai comprimir a massa, até esta
adquirir o volume necessário. Assim que a massa está seca,
pode retirar o excedente com um x -ato.

AS JANELAS CORREDIÇAS :
Os métodos descritos precedentemente não são adequados
às janelas corrediças. Para estas últimas utilize uma barra
pé de porta com escova, unicamente para os elementos
móveis, fixando-a ao alto, em baixo e nos lados (escova
virada para o aro).

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O CAIXILHO DUPLO
ISOLAR PORTAS E JANELAS

O CAIXILHO DUPLO :
Mesmo que você já tenha enchido as fendas e fissuras, o calor continua
inexoravelmente a escapar-se, principalmente pelas janelas, que deixam mais
facilmente sair o calor que as pare des. Os vidros duplos são uma boa solução,
mas são mais dispendiosos e difíceis de executar.

O caixilho duplo é menos dispendioso e mais fácil de colocar. Geralmente


consiste numa placa de vidro colocada diante da janela e fixada numa ranhura.
É igualmente possível realizar este trabalho com plástico, em substituição do
vidro
.

OS PERFIS :
Em regra geral, os perfis em material sintético são bastante
fáceis de utilizar. Basta coloca -los primeiramente contra a
janela e colá-los, fixando-os seguidamente com parafusos,
agrafos ou dobradiças. Estes podem ser colmatados com
uma banda isolante.

UM SISTEMA DE DOBRADIÇAS :
Se o espaço entre a janela e o 2° vidro não for
perfeitamente estanque, este deve ser ventilado por causa
da condensação. Será necessário lavar a face interior dos
vidros uma a duas vezes por ano. Daí a necessidade de um
sistema com dobradiças.

OS PERFIS AMOVÍVEIS :
Você também pode equipar a sua janela com perfis
amovíveis : um, autocolante, coloca -se sobre o vidro. O
outro encaixa-se no primeiro, segurando a placa de vidro e
assegurando a estanquecidade. No exterior, deverá fazer
alguns furos na base, para evitar a condensação.

O FILME DE PLÁSTICO :
Uma solução provisória, mas pouco orenosa e eficaz,
consiste em aplicar um filme plástico transparente do lado
interior da janela. Utilize uma fonte de calor como o secador
de cabelo, para aplicar o film e .

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AS CONDUTAS
ISOLAR PORTAS E JANELAS

FRIO E QUENTE :
Nas salas não aquecidas, a s condutas de aquecimento e de
água quente difundem inutilmente o calor, enquanto que
outras condutas devem ser protegidas do gelo. Envolva -as
em tubos flexíveis fendidos, em espuma de polietileno.

SELAGEM DOS TUBOS :


As arestas da fenda podem ser coladas com uma cola
especial, fita adesiva ou uma banda de plástico rijo. Não
cole sobre uma conduta ainda quente !

AS CURVAS :
Para as curvas utilize uniões especiais ou faça uma
adaptação dos tubos direitos flexíveis. Para tal, faça cortes
em bisel com o x -ato no tubo de isolação, colocando-o
seguidamente : estes adaptar-se-á perfeitamente à forma
do tubo.

AS DERIVAÇÕES :
Para as uniões em "T", terá também que cortar o tubo
flexível : faça uma abertura em "V" num deles, e corte em
ponta no outro que vai servir de encaixe : é muito
importante que os dois elementos se completem
perfeitamente. As torneiras devem ser envoltas com uma
fita isoladora.

A ESPUMA DE POLIURETANO :
A utilização desta espuma não é limitada à fixação do aro
das portas e janelas. Também é muito útil para encher as
aberturas entre a parte superior de uma parede e uma
cobertura de onduline. Corte os excedentes com um x -ato.

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OS RADIADORES
ISOLAR PORTAS E JANELAS

O CALOR DE CONVEÇÃO :
O funcionamento dos aparelhos de aquecimento (fogões, lareiras, aquecimento
central) vai criar uma circulação sensível entre as massas de ar quente que se
elevam, e as de ar frio que descem.

O calor de um fogão é sobretudo devido à irradiação; os radiadores fornecem,


para além de um calor de irradiação, um calor de convecção (uma circulação
de ar quente). O ar reaquecido eleva -se, criando uma corrente contínua, o que
coloca alguns problemas específicos.

A FOLHA REFLETÓRA :
O ar quente que circula em volta dos radiadores, aquece
inutilmente as paredes contra as quais estes estão
colocados. Um bom remédio consiste em colocar uma folha
refletora (poliestireno expandido, revestido de um filme de
alumínio, por exemplo) entre a parede e o radiador : assim,
o calor poderá subir ao longo da parede.

A PRATELEIRA :
O ar quente sobe e arrefece ao contacto com a parede ou a
janela. Por isso tem vantagens a colocação de uma placa
por cima dos radiadores, com, pelo menos, 20 cm de
largura. Assim, o ar quente não arrefece rá mais diretamente
nas superfícies frias.

OS CORTINADOS :
Todavia, uma parte do ar quente subirá em direção à janela.
Por isso os vidros são o ideal. Poderá colocar cortinas
ligeiras transparentes e/ou à noite, cortinados espessos,
que, não sendo verdadeiramente uma isolação, impedirão
parcialmente o arrefecimento do ar e a sua circulação.

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Bricoficha

Semear e plantar
na horta

7.3
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Mangueira
Pá de rega

Jardim Jardim

Ancinho Pulverizador

Jardim Jardim

Forquilha Estufas

Jardim

Sacho Semeador

Jardim Jardim

Carrinho
de mão Motoenxada

Ferramentas Ferramentas
manuais eléctricas
de jardim

2 Bricoficha
A localização

A exposição
A melhor orientação para plantar uma horta é para o sul. Nesta orientação, a
horta irá receber toda a luz e calor, necessários para um bom crescimento.

O vento
O ideal para proteger as hortas do vento é rodeá-las com uma sebe.
Devemos ir controlando a sua altura, podando-a e evitando assim que faça
sombra ao terreno cultivado. Os arbustos frutíferos, como o framboeseiro,
fazem sebes magníficas.

O acesso
Quando projectarmos a horta, temos de reservar um espaço para o acesso
de carrinhos de mão, maquinaria, etc., por exemplo, para o transporte de
adubos. Também temos de prever alguns caminhos de circulação.

A superfície
Se tivermos uma parcela de, pelo menos, 100 m2, podemos plantar e colher alimentos para 2 ou 3 pessoas.
Devemos fazer umas divisões para cultivar diferentes variedades de legumes.

A rotação de culturas
Com o uso, a terra vai perdendo nutrientes; por isso, devemos deixá-la repousar, alternando a localização das
culturas. Por exemplo, os tubérculos (cebolas, cenouras,...) são as que mais consomem a terra e, por sua vez,
deixam crescer as ervas daninhas. Pelo contrário, os legumes de sementes são muito bons para fertilizar a
terra.

A disposição
O ideal é estabelecer um plano anual de rotação de cultivos para que a terra se recupere e, desta forma,
aproveitar o solo o melhor possível. Se numa mesma superfície cultivarmos legumes de crescimento rápido,
podemos fazer duas colheitas por ano.

O tempo
Temos de ter em conta que o cuidado de uma horta irá ocupar-nos muito tempo. Para se manter uma horta de
100 m2, serão necessárias cerca de 300 horas de trabalho.

3 Bricoficha
A terra

A sua estrutura
Uma terra bem estruturada absorverá e reterá as substâncias nutritivas dos adubos. Para saber se a nossa
terra está bem estruturada e, em caso contrário, como modificá-la, analisamos a sua natureza. Desta forma
saberemos que legumes irão crescer melhor.

A sua composição
Os elementos indispensáveis para ter uma boa terra para o correcto crescimento das plantas são: nitrogénio
(N), fósforo (P) e potássio (K). Um factor vital é o grau de acidez da terra. Para corrigi-lo, podemos encontrar
diversos produtos que variarão a sua estrutura.

O húmus
Ao misturar húmus com a terra, conseguimos aligeirá-la e fazer com que
retenha melhor a água, evitando a sua secagem. Existem produtos já
preparados que incluem turfa (para solos calcários), folhas (os mais comuns)
ou terra vegetal (para solos muito ácidos).

A cal
A cal utiliza-se para modificar a taxa de acidez da terra e a que se utiliza
para os cultivos é a cal de algas marinhas ou a cal de magnésio. Em terras
pouco ácidas, adicionamos cal de 3 em 3 anos e em terras muito ácidas,
adicionamos todos os anos.

A areia
Se o nosso solo for muito arenoso, este não irá reter a água da chuva ou da
rega e muito menos os seus nutrientes. Para evitar esta situação,
misturamos húmus e argila. Se, pelo contrário, o solo for demasiado pesado
e argiloso, acrescentamos areia limpa e não salgada como, por exemplo, a
do rio.

O adubo
Se tivermos espaço e os resíduos necessários, nós mesmos podemos
elaborar o adubo. Para isso, fazemos camadas de 20 a 30 cm de: resíduos
vegetais (flores murchas, folhas secas, relva cortada, resíduos de legumes,
serradura ou mesmo papel) por uma espessura de terra; calcamos tudo e
regamos regularmente para acelerar a sua decomposição.

4 Bricoficha
Preparação da terra

Lavrar
Temos de lavrar os terrenos pobres a uma profundidade de 60 cm para
revolver e oxigenar a terra. Se lavrarmos a uma profundidade maior, só
contribuímos para colocar a terra não fértil à superfície. Por isso, só
trabalhamos a camada superficial fértil.

Os torrões
Uma terra descuidada terá uma grande quantidade de torrões (blocos de
terra). Devemos trabalhar a superfície, partindo os torrões com um sacho, um
motocultor ou uma forquilha para favorecer a penetração do ar e da água.

O adubo
Espalhamos todo o adubo que tivermos elaborado à base de resíduos
vegetais no Outono sobre a terra antes de ser lavrada.

A desinfecção
A terra está repleta de vida e nela encontramos vermes e larvas. No
momento de lavrar, temos de ir apanhando todos os vermes que vemos. Mas,
para eliminar inclusive as larvas, adicionamos um insecticida à terra
enquanto a revolvemos.

Usar o ancinho
Na Primavera, passamos o ancinho e, se acharmos conveniente, podemos
adicionar antes húmus ou adubo. Para evitar levantar pó, no dia antes das
sementeiras, regamos ligeiramente a terra.

5 Bricoficha
A sementeira

As parcelas
A forma de organizar uma horta é formar parcelas de 3 a 4 metros de
comprimento por 1,20 metros de largura e separadas 30 cm entre si. Estas
dimensões e o caminho deixado entre as parcelas irão permitir-nos passar à
vontade com um carrinho de mão.

A germinação
Para que as sementes cheguem a germinar, devem ter calor; caso contrário, a humidade apodrece-as. Todas as
sementes devem ser semeadas durante o período indicado na sua embalagem, mas evitando os dias chuvosos,
com preferência para os dias de tempo amenos e agradáveis.

Uma colheita temporã


Há variedades de legumes, como as cenouras da Primavera, os rábanos ou as alfaces que são de crescimento
temporão. Isto irá permitir-nos aproveitar mais a horta e plantar uma segunda colheita no Outono. Mas, para
isso, devemos semeá-los antes numas estufas para acelerar o seu crescimento.

As estufas
Para acelerar o processo de crescimento dos legumes e vegetais, estes são
semeados em estufas totalmente protegidas do frio. A estufa é colocada num
local bem soalheiro e é aberta para ser arejada com o bom tempo. Desta
forma, as sementeiras crescem de 3 a 4 semanas mais depressa do que ao
ar livre.

O aquecimento
Outro sistema para fazer crescer as sementeiras mais cedo é fazê-las dentro
de vasos que colocamos perto de uma fonte de calor, como, por exemplo, no
interior de casa perto de um radiador.

Em terreno aberto
Para saber exactamente qual o local da sementeira, fazemos uns sulcos em
linha recta com o ancinho e estes são marcados com um cordel. Vamos
espalhando as sementes, as mais gordas de 4 em 4 e depois passamos com
o ancinho para tapá-las. Quando a superfície estiver seca, regamos com um
difusor de chuva.

6 Bricoficha
Cuidados a ter

A transplantação
Existem variedades de legumes que não se semeiam directamente em
terreno aberto, mas sim numa estufa ou numa parcela muita bem orientada
para o sol, sendo posteriormente transplantadas para a terra. O momento do
transplante é quando já estão crescidas e demasiado juntas umas das
outras. Em primeiro lugar, transplantamos as mais fortes e vamos fazendo o
mesmo com as outras à medida que vão crescendo.

Tratamentos
Alguns dias depois de aparecerem as primeiras folhas, pulverizamos um
fungicida sobre os rebentos. Se a superfície do solo secar, regamos com um
pulverizador, de preferência à primeira hora da manhã ou à tarde. As plantas
jovens necessitam de uma rega frequente mas moderada para que não
apodreçam.

Eliminar ervas daninhas


Cerca de duas vezes por mês, pelo menos, eliminamos e limpamos as ervas
daninhas dos caminhos. Em função dos legumes que cultivamos, escolhemos
determinados herbicidas que não sejam prejudiciais para a nossa plantação.
Outra forma de evitar que as ervas daninhas cresçam é cobrir o solo com um
plástico preto ou com uma camada de palha.

Outros inimigos
Além das ervas daninhas, há pragas de animais muito prejudiciais para os
nossos cultivos, como as lesmas ou os caracóis que eliminamos com iscas
envenenadas. Também há produtos especiais para combater parasitas e
criptógamos. Contudo, temos de ter em conta que temos de os deixar de
aplicar 15 dias antes da colheita.

A conservação
Existem variedades de legumes muito tardias que só se reconhecem no meio do Inverno. As raízes estão
protegidas pela terra e pelas folhas mortas. Se o solo ficasse demasiado endurecido, não se poderiam colher e
morreriam.

O armazenamento
Depois de fazer toda a colheita, o sistema de armazenamento é diferente em função do alimento. A maioria dos
legumes com raízes (cenouras, nabos, beterrabas, mas excepto as batatas) é guardada em montes cobertos por
uma camada de terra. Só devemos armazenar vegetais secos e sãos. Outros legumes podem ser guardados no
congelador.

7 Bricoficha
Tabela de sementeira

Calendário

Devido aos diversos climas existentes no nosso país, a orientação das propriedades, os ventos, as geadas, as
diferenças climatéricas e particulares de cada ano, convém ter em conta que um Calendário de Sementeiras é
sempre orientativo.

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Bricoficha

Cuidar das plantas

7.4
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Vasos Pratos

Jardim Jardim

Vasos com
reservatório
de água Termómetro

Jardim Jardim

Vaporizador Regador

Jardim Jardim

Estacas
e abraçadeiras Canivete

Jardim Ferramentas
manuais

Esponja
de limpeza Frascos

Tintas e Jardim
vernizes

2 Bricoficha
Temperatura e luz

Limites de temperatura
A luz e a temperatura são factores fundamentais para as plantas e iremos
tê-los muito em conta no momento de escolher uma espécie ou outra. Uma
temperatura diurna constante à volta dos 21ºC é ideal mas inferior a 12ºC é
muito prejudicial.

Hibernação
Existem algumas variedades de plantas, como as adelfas, os limoeiros ou os
cactos, que hibernam. Durante este tempo, estas são colocadas em locais
mais frescos e secos onde a temperatura não poderá ser inferior a 5ºC.
Durante este período são muito pouco regadas.

Luminosidade
A luz é vital para que uma planta realize o processo da fotossíntese, vivendo
e crescendo assim com vitalidade. Contudo, temos de ter em conta que as
necessidades de luz variam de uma espécie para outra. Também temos de
prever que a luz é 4 vezes menos intensa a apenas 2 m da janela.

A luz artificial
Caso a luz natural seja insuficiente, recorremos ao uso da luz artificial.
Existem luzes ou focos especiais que contêm uma lâmpada de descarga ou
fluorescentes de luz mista (normalmente 2 tubos de 40W). Em caso algum
utilizamos luzes incandescentes.

A distância
A distância para colocar estas lâmpadas é de 50 a 80 cm sobre a planta. A
posição da luz pode variar para favorecer o crescimento de uma parte da
planta ou dirigi-la para onde quisermos.

3 Bricoficha
A rega

A origem das plantas


Em função da origem da planta, esta terá necessidades climáticas diferentes
da outra. Também teremos em conta que uma planta colocada ao lado de
uma janela soalheira necessita de mais água do que uma que esteja à
sombra.

Os vasos
Dependendo do material do vaso, a rega também varia. Um vaso de barro
deixará evaporar a água pelas suas paredes, mas os vasos de plástico não.
Se colocarmos um vaso de barro no interior de um vaso decorativo,
reduzimos a evaporação. O que nunca devemos fazer é deixar água
estagnada na base das plantas.

O tamanho dos vasos


No momento de plantar uma planta num vaso de barro, temos de ter em
conta o seu tamanho. Nos vasos pequenos, a água evapora-se com rapidez,
porque aquecem facilmente. Num vaso muito grande, a terra ficará seca no
dia seguinte.

A fibra vegetal
As plantas mais resistentes à seca, são aquelas com folhagens rígidas ou
com penugem (plantas carnudas) que deixam evaporar pouca água e
guardam-na no seu interior para períodos duros. O caso contrário é o das
plantas tipo erva que, essas sim, precisam de rega abundante. Durante os
períodos de vegetação, todas elas necessitam de mais água do que durante
as épocas de repouso ou doença.

A água
A água transporta nutrientes às plantas e compensa a evaporação que
sofrem. Um bom sistema para que a água molhe toda a terra e chegue bem
a todas as raízes é submergi-la num recipiente. Depois, retiramo-la e
colocamo-la no seu lugar com um pequeno prato por baixo para recolher a
água restante. O prato nunca deve ficar cheio de água.

4 Bricoficha
Rega e adubo

A rega
O sistema para saber se a planta necessita de água é enterrar o dedo na
terra e verificar se está seca ou não. Se estiver seca, regamo-la com um
regador ou vaporizador.

Os vasos com reserva de água (hidrojardineiras)


Estes vasos incluem um sistema de reserva de água que as plantas vão
absorvendo à medida que necessitam dela - por exemplo, através de uma
mecha de tecido que permite que a água armazenada seja absorvida por
capilaridade, assegurando uma irrigação constante.

Adubos para a terra


Os adubos que podemos encontrar podem ser em forma de pós, líquidos
(diluir com água) ou sólidos (palitos que colocamos na terra). Em função da
espécie, a quantidade de adubo varia, sendo geralmente aplicado uma vez
por semana.

Adubos para folhas


O primeiro sintoma de uma planta descuidada ou debilitada são as folhas
pequenas. Para remediá-lo, aplicamos uma quantidade de adubo em solução
sobre as folhas. Em períodos de repouso vegetativo (Outono) ou em plantas
doentes, não devemos aplicar adubo.

As estacas
No caso de plantas de rápido crescimento ou plantas altas, é muito provável
que as tenhamos de as prender com uma estaca. Temos de ter muito
cuidado para não retorcer nem apertar demasiado os caules contra a estaca.

5 Bricoficha
Crescimento e multiplicação

Mudanças de vaso
Para garantir o bom crescimento da planta, transplantamo-la para vasos
maiores à medida que vão crescendo. O normal é duplicar o tamanho do
vaso em relação ao anterior. Para extrair a planta, damos a volta ao vaso e,
com cuidado, deixamo-la cair. Aproveitamos para cortar as raízes em mau
estado. A época para mudar de vaso é a Primavera ou mesmo o Outono.

O novo vaso
Para obter uma boa drenagem da terra, colocamos no fundo do vaso
gravilha, restos de vasos partidos ou bolas de argila e, a seguir, a terra.
Colocamos a planta no seu interior e, se for necessário, acabamos de encher
o vaso com terra vegetal até 1 cm do rebordo. Regamo-la abundantemente.
Se nos decidirmos por um vaso de barro, deixamo-lo de molho durante toda
a noite.

A reprodução por enxertia


Realizar uma enxertia consiste em cortar alguns caules para transplantá-los e
obter uma nova planta. Fazemos um corte limpo aos caules mais fortes e
cortamos as folhas que podem ter na base e que ficariam enterradas.

O pó de hormonas
O pó de hormonas serve para estimular o crescimento das raízes nas
enxertias que fizemos. Pegamos nas enxertias e enfiamos a sua base no pó,
deixando que pegue (o excesso pode ser prejudicial). A seguir, plantamo-los
directamente na terra e regamo-la.

A evaporação
Na maioria das enxertias, as raízes ainda não fornecem água às folhas e
estas continuam a eliminar água. Para evitar esta evaporação, cobrimos as
enxertias e o vaso de barro com um plástico.

6 Bricoficha
Os cuidados

Os insectos nocivos
Se virmos que nas plantas aparecem pulgões, aranhas ou moscas, teremos de as eliminar com um insecticida. Eliminar
as cochonilhas da terra já é muito mais difícil, pois temos de as ir tirando com um pau pequeno ou com a mão.

Os parasitas vegetais
Há plantas muito mais sensíveis que outras para desenvolver parasitas. Por exemplo: nas begónias é muito
frequente aparecerem umas manchas brancas de penugem que combatemos regando-as menos e afastando-
as da luz solar e do calor. Também podemos encontrar produtos contra as manchas escuras dos caules.

Manutenção
É muito importante que as folhas estejam sempre limpas e sem pó.
Passamos uma esponja húmida pelas duas faces das folhas para deixar
passar a luz necessária para realizar a fotossíntese e limpar os poros.
Nas folhas pequenas ou frágeis não passamos a esponja, usamos um
vaporizador.

Os produtos abrilhantadores
As plantas com as suas flores e as folhas bem verdes fazem parte da
decoração de uma habitação. Para que as folhas tenham um verde intenso,
podemos aplicar-lhes uns produtos abrilhantadores que também eliminam os
resíduos de calcário. Estes produtos estão disponíveis em formato spray ou
em toalhetes.

O tamanho das raízes


Um sistema para controlar o crescimento da planta é cortar as raízes. Se as
formos cortando, limitamos o seu crescimento. Para isso, retiramos a planta
do vaso com cuidado, cortamos as raízes e voltamos a colocá-la dentro do
vaso com terra nova. Regamo-la abundantemente e deixamo-la à sombra.
Este processo só será levado a cabo na Primavera.

A poda da folhagem
Para que cresçam novos caules e para que a planta fique mais forte e densa,
vamos podando as folhas. Em cada corte, aparecerão dois caules divergentes
em vez de um.

7 Bricoficha
A hidrocultura

As enxertias
Se colocarmos uma enxertia numa jarra com água, esta também irá
sobreviver e desenvolverá raízes. Procedemos da seguinte forma: cortamos
um caule de 10 cm de comprimento e limpo de folhas para não apodrecerem
na água.

A água
As enxertias soltam substâncias que activam o crescimento das raízes e que
ficam na água. Esta água não deve ser mudada; se for necessário,
adicionamos mais água.

Colocação em vasos
Quando a enxertia estiver crescida e tiver desenvolvido muitas raízes, já a
podemos transplantar para um vaso. Mas temos de ter em conta que só as mais
fortes irão sobreviver e que muitas acabarão por morrer. As causas de morte
podem ser porque as raízes, ao ficarem muito frágeis por estarem sempre dentro
de água, se partem no transplante. A outra possibilidade deve-se ao facto de as
raízes não estarem habituadas a ir buscar a água à terra e em todas as direcções.

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Bricoficha

Cuidar das plantas

7.4
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Vasos Pratos

Jardim Jardim

Vasos com
reservatório
de água Termómetro

Jardim Jardim

Vaporizador Regador

Jardim Jardim

Estacas
e abraçadeiras Canivete

Jardim Ferramentas
manuais

Esponja
de limpeza Frascos

Tintas e Jardim
vernizes

2 Bricoficha
Temperatura e luz

Limites de temperatura
A luz e a temperatura são factores fundamentais para as plantas e iremos
tê-los muito em conta no momento de escolher uma espécie ou outra. Uma
temperatura diurna constante à volta dos 21ºC é ideal mas inferior a 12ºC é
muito prejudicial.

Hibernação
Existem algumas variedades de plantas, como as adelfas, os limoeiros ou os
cactos, que hibernam. Durante este tempo, estas são colocadas em locais
mais frescos e secos onde a temperatura não poderá ser inferior a 5ºC.
Durante este período são muito pouco regadas.

Luminosidade
A luz é vital para que uma planta realize o processo da fotossíntese, vivendo
e crescendo assim com vitalidade. Contudo, temos de ter em conta que as
necessidades de luz variam de uma espécie para outra. Também temos de
prever que a luz é 4 vezes menos intensa a apenas 2 m da janela.

A luz artificial
Caso a luz natural seja insuficiente, recorremos ao uso da luz artificial.
Existem luzes ou focos especiais que contêm uma lâmpada de descarga ou
fluorescentes de luz mista (normalmente 2 tubos de 40W). Em caso algum
utilizamos luzes incandescentes.

A distância
A distância para colocar estas lâmpadas é de 50 a 80 cm sobre a planta. A
posição da luz pode variar para favorecer o crescimento de uma parte da
planta ou dirigi-la para onde quisermos.

3 Bricoficha
A rega

A origem das plantas


Em função da origem da planta, esta terá necessidades climáticas diferentes
da outra. Também teremos em conta que uma planta colocada ao lado de
uma janela soalheira necessita de mais água do que uma que esteja à
sombra.

Os vasos
Dependendo do material do vaso, a rega também varia. Um vaso de barro
deixará evaporar a água pelas suas paredes, mas os vasos de plástico não.
Se colocarmos um vaso de barro no interior de um vaso decorativo,
reduzimos a evaporação. O que nunca devemos fazer é deixar água
estagnada na base das plantas.

O tamanho dos vasos


No momento de plantar uma planta num vaso de barro, temos de ter em
conta o seu tamanho. Nos vasos pequenos, a água evapora-se com rapidez,
porque aquecem facilmente. Num vaso muito grande, a terra ficará seca no
dia seguinte.

A fibra vegetal
As plantas mais resistentes à seca, são aquelas com folhagens rígidas ou
com penugem (plantas carnudas) que deixam evaporar pouca água e
guardam-na no seu interior para períodos duros. O caso contrário é o das
plantas tipo erva que, essas sim, precisam de rega abundante. Durante os
períodos de vegetação, todas elas necessitam de mais água do que durante
as épocas de repouso ou doença.

A água
A água transporta nutrientes às plantas e compensa a evaporação que
sofrem. Um bom sistema para que a água molhe toda a terra e chegue bem
a todas as raízes é submergi-la num recipiente. Depois, retiramo-la e
colocamo-la no seu lugar com um pequeno prato por baixo para recolher a
água restante. O prato nunca deve ficar cheio de água.

4 Bricoficha
Rega e adubo

A rega
O sistema para saber se a planta necessita de água é enterrar o dedo na
terra e verificar se está seca ou não. Se estiver seca, regamo-la com um
regador ou vaporizador.

Os vasos com reserva de água (hidrojardineiras)


Estes vasos incluem um sistema de reserva de água que as plantas vão
absorvendo à medida que necessitam dela - por exemplo, através de uma
mecha de tecido que permite que a água armazenada seja absorvida por
capilaridade, assegurando uma irrigação constante.

Adubos para a terra


Os adubos que podemos encontrar podem ser em forma de pós, líquidos
(diluir com água) ou sólidos (palitos que colocamos na terra). Em função da
espécie, a quantidade de adubo varia, sendo geralmente aplicado uma vez
por semana.

Adubos para folhas


O primeiro sintoma de uma planta descuidada ou debilitada são as folhas
pequenas. Para remediá-lo, aplicamos uma quantidade de adubo em solução
sobre as folhas. Em períodos de repouso vegetativo (Outono) ou em plantas
doentes, não devemos aplicar adubo.

As estacas
No caso de plantas de rápido crescimento ou plantas altas, é muito provável
que as tenhamos de as prender com uma estaca. Temos de ter muito
cuidado para não retorcer nem apertar demasiado os caules contra a estaca.

5 Bricoficha
Crescimento e multiplicação

Mudanças de vaso
Para garantir o bom crescimento da planta, transplantamo-la para vasos
maiores à medida que vão crescendo. O normal é duplicar o tamanho do
vaso em relação ao anterior. Para extrair a planta, damos a volta ao vaso e,
com cuidado, deixamo-la cair. Aproveitamos para cortar as raízes em mau
estado. A época para mudar de vaso é a Primavera ou mesmo o Outono.

O novo vaso
Para obter uma boa drenagem da terra, colocamos no fundo do vaso
gravilha, restos de vasos partidos ou bolas de argila e, a seguir, a terra.
Colocamos a planta no seu interior e, se for necessário, acabamos de encher
o vaso com terra vegetal até 1 cm do rebordo. Regamo-la abundantemente.
Se nos decidirmos por um vaso de barro, deixamo-lo de molho durante toda
a noite.

A reprodução por enxertia


Realizar uma enxertia consiste em cortar alguns caules para transplantá-los e
obter uma nova planta. Fazemos um corte limpo aos caules mais fortes e
cortamos as folhas que podem ter na base e que ficariam enterradas.

O pó de hormonas
O pó de hormonas serve para estimular o crescimento das raízes nas
enxertias que fizemos. Pegamos nas enxertias e enfiamos a sua base no pó,
deixando que pegue (o excesso pode ser prejudicial). A seguir, plantamo-los
directamente na terra e regamo-la.

A evaporação
Na maioria das enxertias, as raízes ainda não fornecem água às folhas e
estas continuam a eliminar água. Para evitar esta evaporação, cobrimos as
enxertias e o vaso de barro com um plástico.

6 Bricoficha
Os cuidados

Os insectos nocivos
Se virmos que nas plantas aparecem pulgões, aranhas ou moscas, teremos de as eliminar com um insecticida. Eliminar
as cochonilhas da terra já é muito mais difícil, pois temos de as ir tirando com um pau pequeno ou com a mão.

Os parasitas vegetais
Há plantas muito mais sensíveis que outras para desenvolver parasitas. Por exemplo: nas begónias é muito
frequente aparecerem umas manchas brancas de penugem que combatemos regando-as menos e afastando-
as da luz solar e do calor. Também podemos encontrar produtos contra as manchas escuras dos caules.

Manutenção
É muito importante que as folhas estejam sempre limpas e sem pó.
Passamos uma esponja húmida pelas duas faces das folhas para deixar
passar a luz necessária para realizar a fotossíntese e limpar os poros.
Nas folhas pequenas ou frágeis não passamos a esponja, usamos um
vaporizador.

Os produtos abrilhantadores
As plantas com as suas flores e as folhas bem verdes fazem parte da
decoração de uma habitação. Para que as folhas tenham um verde intenso,
podemos aplicar-lhes uns produtos abrilhantadores que também eliminam os
resíduos de calcário. Estes produtos estão disponíveis em formato spray ou
em toalhetes.

O tamanho das raízes


Um sistema para controlar o crescimento da planta é cortar as raízes. Se as
formos cortando, limitamos o seu crescimento. Para isso, retiramos a planta
do vaso com cuidado, cortamos as raízes e voltamos a colocá-la dentro do
vaso com terra nova. Regamo-la abundantemente e deixamo-la à sombra.
Este processo só será levado a cabo na Primavera.

A poda da folhagem
Para que cresçam novos caules e para que a planta fique mais forte e densa,
vamos podando as folhas. Em cada corte, aparecerão dois caules divergentes
em vez de um.

7 Bricoficha
A hidrocultura

As enxertias
Se colocarmos uma enxertia numa jarra com água, esta também irá
sobreviver e desenvolverá raízes. Procedemos da seguinte forma: cortamos
um caule de 10 cm de comprimento e limpo de folhas para não apodrecerem
na água.

A água
As enxertias soltam substâncias que activam o crescimento das raízes e que
ficam na água. Esta água não deve ser mudada; se for necessário,
adicionamos mais água.

Colocação em vasos
Quando a enxertia estiver crescida e tiver desenvolvido muitas raízes, já a
podemos transplantar para um vaso. Mas temos de ter em conta que só as mais
fortes irão sobreviver e que muitas acabarão por morrer. As causas de morte
podem ser porque as raízes, ao ficarem muito frágeis por estarem sempre dentro
de água, se partem no transplante. A outra possibilidade deve-se ao facto de as
raízes não estarem habituadas a ir buscar a água à terra e em todas as direcções.

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Lista de materiais
Nível de dificuldade: Fácil

Ancinho espátula Borrifador


para transplante
Jardim Jardim

Tesoura de poda Regador


para ramos finos para bonsai
Jardim Jardim

Tesoura de poda
para ramos grossos Peneira para
e raízes solo
Jardim Jardim

Alicate para cortar Rede


arame de drenagem
Jardim Jardim

Alicate côncavo Arame


de alumínio
Jardim Jardim

2 Bricoficha
Introdução

Bonsai é uma arte milenar oriental, com um forte lado espiritual e


de respeito pela natureza, de fazer árvores e arbustos viverem em
vasos e adquirirem as formas das árvores na natureza.

Bonsai conjuga características horticulturais, técnicas de modelação


e princípios estéticos específicos.

Os Bonsai são plantas extremamente fortes e saudáveis que vivem


tanto ou mais tempo que as árvores na natureza e só devem o seu
tamanho às características anteriormente descritas.

Localização

As várias espécies de árvores que se adaptam a Bonsai podem apresentar 3 tipos de


localização diferentes:

Interior
Plantas de climas tropicais e subtropicais que devem ser mantidas
dentro de casa (pelo menos nos meses de Outono e Inverno), devem
ser cultivadas muito próximo de uma janela (máximo 40 cm), sem
cortinas nem persianas, em que apanhem luz directa todo o dia,
e 2 a 3 horas de sol directo por dia (ideal de manhã ou final do
dia). Deverão estar longe de correntes de ar ou calor directo
(ex. ar condicionado, aquecedor, lareira,...)

Exterior
Plantas de climas como o nosso ou mais frio, devem ser cultivadas
no exterior todo o ano, em local que apanhem 2 a 3 horas de sol
directo por dia (ideal de manhã ou final do dia).

Dupla localização
Espécies que devido à sua grande capacidade de adaptação tanto
poderão viver no interior como no exterior.

Independentemente da sua localização todas deverão ser rodadas


180º semanalmente, para crescerem uniformes.

3 Bricoficha
Rega

As raízes dos Bonsai respiram, pelo que devemos deixar secar a


camada superficial do solo entre as regas, quando regamos devemos
fazê-lo abundantemente (até sair bastante água pelos furos do
vaso), sempre com um regador de ralos muito finos (nunca por
imersão); não deveremos deixar nenhum prato com água debaixo
da planta pois apodrece as raízes.

Para confirmarmos se a planta necessita de água, tocamos a terra


com os dedos, a periodicidade entre regas varia ao longo do ano
e de planta para planta.

Adubação

A época de adubação e vitaminar é de Fevereiro a Outubro/Novembro.


Nos Bonsai de interior devemos aplicar as vitaminas todo o ano,
o período ideal para colocar estes produtos é à noite, guardando
um intervalo mínimo, entre cada aplicação, de 48 horas.

Para além do adubo é recomendável aplicar uma vitamina de


manutenção, a função desta é fortalecer a planta facilitando-lhe o
seu crescimento e ajudando-a a recuperar quando está debilitada
(após ataque de pragas ou fungos, no pós transplante, após sede,
no Inverno nos Bonsai de interior, etc...), a vitamina não substitui
o adubo, complementa-o.

Os Bonsai são árvores, logo têm elevados requisitos nutricionais.


Para os alimentar devemos usar sempre adubos orgânicos completos
(que tenham macronutrientes e micronutrientes). Estes adubos
podem ser líquidos ou sólidos, podem ser para uso no solo e/ou
foliar, devemos respeitar sempre, a dose e método de aplicação.

4 Bricoficha
Poda

A poda pode ser de manutenção ou transformação, a técnica a aplicar depende do tipo de


folha da planta.

Manutenção
Visa a manutenção da forma da planta, a redução do tamanho das folhas e o aumento da
densidade de folhas.

Folhosas
Corta-se por cima de uma folha, devolvendo a forma inicial da
planta. Usam-se tesouras e pode realizar-se todo o ano.

Pinheiros
Cortam-se os novos lançamentos do pinheiro (velas), na altura em
que eles crescem mas antes das agulhas se começarem a alongar.
Normalmente faz-se uma primeira poda em Março e depois uma
segunda em Maio/Junho. Usam-se as pontas dos dedos.

Escamiformes (plantas que têm folhas como os Juniperus)


Cortam-se os novos crescimentos com as pontas dos dedos torcendo
(como que beliscando), se podarmos com tesouras as zonas de
corte secam. Pode realizar-se ao longo de todo o ano.

Transformação
Poda de ramos e pernadas mais grossos, tem como intuito modificar a
forma da planta, sendo as suas épocas ideais o Outono e o
inicio da Primavera. Usam-se diferentes tipos de alicates. Caso o corte
tenha um diâmetro superior a 5 mm devemos colocar um cicatrizante.
As ferramentas de Bonsai devem estar sempre bem afiadas para
fazer cortes perfeitos. Devemos desinfectar a ferramenta, sempre,
com álcool, antes e após as utilizações. Para evitar que enferrujem
podemos colocar um spray antiferrujem na zona de corte, tendo o
cuidado de o remover antes de usar.

5 Bricoficha
Transplante

O transplante em Bonsai consiste na remoção da terra velha, análise do estado de raízes,


corte das raízes grossas estimulando o aparecimento de raízes novas (de captação) e de
tempos a tempos aumento do vaso.

Os vasos de Bonsai para além de formas específicas têm características


físicas e químicas próprias para o seu cultivo.

O transplante de Bonsai deve ser feito de 2 em 2 anos, em


Fevereiro/Março nos de exterior e dupla localização, em Abril/Maio
nos de interior. Devemos utilizar sempre uma terra própria para
Bonsai, específica para a espécie que vamos transplantar e para o
nosso clima.

1.º Prepara-se o vaso novo, coloca-se a rede de drenagem no fundo


do vaso e 2 arames (de alumínio) de sustentação através dos
furos de drenagem para temporariamente prendermos a planta
(2 a 3 meses) evitando desta forma que ela se solte e abane.

2.º Peneira-se o solo removendo as partículas de pó (inferiores


a 1 mm) que iriam interromper a drenagem do excesso de água. No
fundo do vaso colocam-se as partículas de solo maiores, o restante
solo é usado à volta da planta.

3.º Poda-se fortemente a planta para a equilibrar hidricamente no


período pós transplante, devemos reduzir ao máximo o número de
folhas para evitar a desidratação, devemos eliminar todos os gomos
apicais e rebentos novos e, caso a poda não seja suficiente,
poderemos arrancar algumas das folhas mais velhas da planta.

4.º Com uma espátula removemos o Bonsai do vaso velho, e com


um escarificador e as mão começamos a “desmanchar” cuidadosamente
o solo velho removendo-o e esticando as raízes, (se necessário
podemos usar um jacto de água forte para retirar toda a terra), após
analisar as raízes devemos cortar as grossas garantindo que ficam
sempre raízes finas suficientes para temporariamente alimentar a
planta.

6 Bricoficha
Transplante

5.º Coloca-se a planta no vaso prende-se com os arames de


sustentação
e distribui-se a terra à sua volta, devemos com a ajuda das pontas
dos dedos garantir que não ficam espaços de ar entre as raízes,
não devemos pressionar a terra com muita força pois esmagaríamos
as raízes novas.

6.º Após o transplante faz-se uma rega abundante com vitamina,


se necessário, acrescenta-se mais terra e iniciam-se os cuidados
pós transplante. O transplante em si tem um risco reduzido quando
realizado em plantas saudáveis. É no pós transplante que devemos
ter muita atenção.

Cuidados pós transplante (mínimo 30 dias)

• Não adube, aumente a dose de vitamina.


• Coloque a planta protegida de sol directo (mas com bastante
luz) e de ventos fortes.
• Redobre a atenção com a rega evitando falta ou excesso.

Modelação

Os Bonsai são modelados através da poda e da colocação de arames.


Só se devem utilizar arames de alumínio específicos para Bonsai (a
ferrugem e oxidação de outros materiais é tóxica para Bonsai). Os
arames devem ser colocados ao longo da época de crescimento e
permanecer na planta o tempo suficiente até ela adquirir a forma
desejada. Caso comecem a marcar a planta devemos removê-los e
colocar outros no seu lugar.

O arame utilizado deve ser de uma resistência ligeiramente


superior à da pernada a modelar. Numa pernada podemos usar
diferentes arames consoante a espessura. Os arames são
enrolados em torno da pernada, em ângulos de 45º, junto à
casca da planta sem a ferir.

As épocas ideais para colocar arames são durante a Primavera e no


início do Outono, de qualquer forma podem colocar-se todo o ano
desde que se tenha cuidado ao dar a forma à pernada (principalmente
no Inverno, que partem facilmente).

A remoção dos arames deve ser sempre feita através do corte dos
mesmos, com um alicate corta arame próprio para Bonsai, que não
marca a planta. Deve-se ir cortando o arame em vários pontos
sem o desenrolar, pois poderíamos partir a planta.

7 Bricoficha
Pragas e doenças

Os Bonsai são atritos às mesmas pragas e doenças das restantes plantas. Normalmente a
maioria das pragas e doenças, quando combatidas a tempo e em plantas saudáveis
conseguem-se solucionar. Deve-se ter especial atenção ao Bonsai e aos cuidados anteriormente
descritos.

Os sintomas comuns são alterações de cor e forma das folhas, diminuição do consumo de
água e do crescimento da planta sem motivo aparente, pequenos insectos que se deslocam
em torno da planta nas suas folhas (principalmente por baixo) ou, no solo.

Existem produtos próprios para Bonsai que têm acção de largo espectro contra estas pragas,
devemos respeitar sempre as recomendações do produtor, aplicando o produto com a planta
bem regada mas com as folhas secas e não a expor ao sol directo após a aplicação.

Sempre que um Bonsai está doente, interrompemos a adubação e aumentamos a dose de


vitamina até à sua total recuperação.

Épocas de realização de técnicas de bonsai

Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Adubo Interior
Exterior+Dupla
Vitamina Interior
Exterior+Dupla
Transform.
Poda Folhosas
Pinheiros
Escamiformes
Arames Geral
Transplante Interior
Exterior+Dupla
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

Bricoficha 08.01
SOLDAR
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO- SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI- ACETILINICA
CONSELHOS

1 / 16
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

LISTA DE MATERIAL
SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR O POSTO DE SOLDAR :


ELÉTRICO : Existem, além dos
Alguns ferros de soldar postos de soldar
estão equipados com um habituais, os postos
foco luminoso na direção semi-automáticos, que
do local a soldar. evitam ter de picar a
caruma da soldadura.

A LAMPARINA DE MÁSCARA / ÓCULOS :


SOLDAR E O Devido aos seus vidros
MAÇARICO : muito escuros, a
A garrafa de gás da máscara de soldar com
lamparina de soldar é punho, ou os óculos,
parte integrante do protegem os seus olhos.
aparelho, ao contrário do
maçarico.
AVENTAL + LUVAS : MARTELO DE PICAR +
Pour vous protéger des ÓCULOS :
étincelles, portez un Para se proteger das
tablier de cuir et des chispas, use um avental
gants protecteurs. de couro e luvas
protetoras.
ESCOVA METÁLICA : REBARBADORA :
Limpe o local a soldar, Necessária à preparação
antes e depois das das superfícies a soldar e
operações. à eliminação da caruma.

TORNO : ALICATE DE PRESSÃO


Um torno em ferro :
fundido ou aço forjado O alicate de pressão é
permite segurar as peças útil para agarrar as
durante a soldadura. peças a soldar com
firmeza.

2 / 16
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

EM REGRA GERAL
SOLDAR

LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais
entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las
através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre),
composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão
menos elevada que estas últimas.

A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do
metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da
soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata,
alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.

SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo
metal, fazendo -os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se
utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma
natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.

A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de
uma fonte de calor que alcance 3 000 a 4500° C. A maior parte dos metais
correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante
uma ligação sólida bastante superior à soldagem.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a
sua potência, permite pequenos
trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para
trabalhos mais grosseiros, bicos
cônicos ou em forma de martelo. Estes
acumulam, ao fim de algum tempo,
bastante calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS :


Para reparações rápidas, poderá
utilizar um ferro de soldar autônomo a
gás, que não necessita de qualquer
alimentação elétrica. Estes ferros
recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são
geralmente alimentadas por garrafas
de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou
propano, utilizável até 15° C). Estas
podem estar equipadas com bicos de
diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a
soldagem de tubos.

O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina
de soldar e dispõe de uma autonomia
superior. É ligado a grandes garrafas
de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O
importante débito de gás permite -lhe
alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI -GÁS :
Estas ferramentas consomem uma
mistura composta por um gás (butano,
propano, acetileno) e oxigênio. Este
combustível permite alcançar
temperaturas de 2800° C. Estes
maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do
latão. Permitem igualmente a
soldadura.

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SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR

A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de
capilaridade, que é a propriedade, de
um líq uido se difundir entre dois corpos
sólidos unidos ou somente separados
por um espaço ínfimo. Este fenômeno é
também ilustrado pela absorção do
café por um pedaço de açúcar no qual
podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma
ligação de fraca resistência mecânica,
(para l igações elétricas, armaduras de
abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de
zinco, algerozes, placas finas). O
metal de soldagem utilizado é o
estanho.

A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização
de ligações mais complexas (quadros
de bicicletas, portões) ou susceptíveis
de se dilatar (gás, aquecimento
central). Utiliza-se para estas, ligas à
base de prata, cobre ou alumínio. Uma
liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifique-
se que estas são bem chanfradas
(com uma lima redon da poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa
fina (com uma largura de 2 cm). As
finas estrias assim obtidas permitirão
uma melhor aderência do metal de
soldagem.

A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as
peças, o que diminuiria a aderência do
me tal de soldagem. Aplique, com uma
trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua
oxidação na altura do aquecimento
(sobre metal oxidado, não há
aderência).

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A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR

A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a
0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da
solda no interior da junção.

O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro
elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou
maçarico – à temperatura conveniente : esta
situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e
450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte
de calor para verificar se a temperatura é
suficiente.
PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo
de uma parede, é aconselhável proteger esta última
cobrindo -a com a ajuda de um material não inflamável :
pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.

A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos,
afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta
de estanho na junção das duas peças : ao fundir-
se, o metal espalha -se no interior da junção.
Empurre a solda até se formar um anel à volta
da junção. Depois afaste a vareta.

A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque
em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção
realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este
inconveniente.
CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem
para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está
perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se
de forma visível evitando assim os excedentes.

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A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR

COM COBRE OU PRATA :


Para executar uma soldagem forte com uma solda à base
de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na
soldagem branda : o metal em fusão espalha -se entre as
peças por capilaridade. Desengordure previamente as
partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra -as com
pasta anti-oxidante.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida
pela combustão de uma mistura de gás butano
ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é
menos potente que a do maçarico oxi-
acetilenico (veja mais adiante), mas a
temperatura que ela fornece pode alcançar 700
°C.
A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples.
A força da chama varia em função do débito de gás.
Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter
uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma
chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.

O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho
claro. Ao contrário da soldagem branda a
estanho, os elementos a unir deverão aqui
permanecer sob a chama mesmo aquando da
aplicação da solda, mas não esta última.

A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a
expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é
igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a
liga se e xpandir, pare de aquecer e deixe arrefecer.
Elimine os excedentes.

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SODO-SOLDAGEM
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um
metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se
situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio
da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".

O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de
soldar não é suficientemente pote nte. É por isso que é
necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe -se
com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de
oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.

A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura
não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual
à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças
com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados
(90°) com a rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por
pingos com intervalos regulares (distância : em regra
geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta
operação prévia evita que as peças se desviem em seguida
sob a ação do calor.

SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal
de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C.
Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários
passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o
cordão, recomece sempre um cm atrás.

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SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA


SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem Dois cabos saem do posto de
soldar eletricamente. A maioria são soldadura : um é ligado à pinça
alimentados por eletricidade (220 V), porta-elétrodos, o outro à pinça de
e está por isso equipado por um fio de massa, que é esta mesma ligada à
três hastes e de uma simples tomada peça metálica a soldar. O seu quadro
de terra. Os postos mais potentes, elétrico deve ter um disjuntor de 16
fornecem uma intensidade superior a A.
140 A são alimentados com corrente
trifásica.

O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada com Ao esfregar ligeiramente a
um posto a arco requer uma extremidade do elétrodo contra o
temperatura muito elevada . Esta metal das peças provocamos um
temperatura pode ser obtida graças a curto-circuito. Isto tem como
um arco elétrico, com efeito um "raio" resultado a aparição de uma faísca
com alguns mm de comprimento, aquecendo o ar entre dois pontos de
ligando o elétrodo do posto às contacto : é nesta atmosfera de
superfícies metálicas a unir. grande densidade condutora que se
produz então, um arco elétrico.

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SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO


SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES :


A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro
fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de
rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto,
ser escovados energicamente (escova metálica) ou
limpos com a rebarbadora (com os acessórios
especialmente previstos).

AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não
excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os
bordos que se unem. A distância entre eles deve
ser igual à metade da sua espessura. As peças
mais espessas devem ser chanfradas com a
rebarbadora : isto melhora a penetração da
soldadura.

AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10 -12 mm, as peças
podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo
que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo
total 60°). Para as peças mais espessas,
chanfre-as em X (em V em cima e em baixo),
ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a
45°.

A SOLDADURA EM ÂNGULO : A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE :


A soldadura em ângulo não necessita Coloque as peças a soldar sobre uma
de qualquer preparação específica. As superfície lisa e ligue -as à pinça de
peças de metal devem estar massa. Regule, no posto, a
corretamente alinhadas, uma folga intensidade adequada de soldadura e
muito ligeira pode contudo ser escolha um elétrodo de diâmetro
admitida uma parte do comprimento adaptado. O quadro abaixo indica os
total. valores recomendados.

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A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a
outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre
uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o
elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até
4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo -á crepitar).

Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O


crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira
irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez
se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será
portanto, nunca interromper a corrente.

A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura pro priamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos
de soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.

A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do


elétrodo em fusão misturado com o metal da peça
igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os
vapores libertados pela fusão do revestimento do
elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à
soldadura o seu aspeto final.

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A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a esquerda.
Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação
à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o
elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a
"empurrar".

O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar
estrias regulares. As estrias em grande número
indicam que a soldadura foi efetuada com pouca
intensidade. Demasiada intensidade pelo
contrário, apresenta um cordão fino, queimado e
deformado. Este último deve ter uma largura de
3 a 4 vezes a espessura do metal.
A PICAGEM DAS CARUMAS :
Uma parte do revestimento do elétrodo expande -se
sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra
quente. Este depósito que permanece sobre a
soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A
caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de
soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do
martelo de picar.
A LIMPEZA :
Para que as junções soldadas, obtenham um
aspeto cuidado, esfregue -as, depois de picar a
caruma, com uma escova metálica. Poderá
também utilizar para tal a rebarbadora, equipada
com um acessório especial.

DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua
caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.

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A SOLDADURA MIG
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu
cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a
soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O
fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o
lado do aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG : A ADIÇÃO DE GÁS :


"MIG" é a abreviatura de "metal Na ocasião da soldadura MIG, só uma
inerte gás" : esta soldadura em pequena zona à volta da união está
atmosfera inerte consiste, portanto quente. Simultaneamente à
em gases raros, como o árgon e o alimentação de fio tem lugar uma
hélio. Utiliza-se, na grande maioria adição de gás, que arrefece as
dos casos, uma mistura de árgon e superfícies e protege o metal contra a
dióxido de carbono CO2. É a ação do ar ambiente. Isto evita a
"soldadura semi-automática sob a oxidação.
proteção de gás".
O fio de aço não é revestido como no caso do
elétrodo do posto de soldar, mas composto por
uma parte interior inteiramente metálica. Não se
formam por isso carumas (cuja eliminação requer
algum trabalho), mas sim um bonito e liso
cordão.

A ALIMENTAÇÃO DE FIO : A fenda apropriada pode ser escolhida


Antes de ligar um aparelho PIG, é rodando o rolete, que, acoplado a
necessário fixar o tubo pelo qual se outro, assegura, um transporte fácil
fará a alimentação de fio e de gás. Na do fio. A velocidade de
extremidade deste fio encontra-se desenrolamento do fio, regula-se,
uma lança com uma ponteira. O sem escalões, a partir do painel de
rolete destina do ao fio está munido controlo. Um parafuso de regulação
com duas fendas previstas para fio de permite ajustar a pressão exercida
0,6 e 0,8 mm. sobre o fio.

Uma vez engatado o transporte do fio até à


ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de
gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao
fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o
circuito elétrico : pode começar.

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SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO :


O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de
oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum
equipamento de soldadura autogénea. O gás associado
ao oxigénio é o acetile no, um gás (hidrocarboneto não
saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua -se na lança do maçarico.
O oxigénio e o acetileno colaboram em presença,
o primeiro a grande velocidade, o segundo sob
baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura
da lança, uma depressão provocando a aspiração
do acetileno permitindo a mistura.

OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um
papel bastante importante : permitem reduzir com efeito
a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor
que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar
para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.

A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura
gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de
um penacho amarelo claro, o que indica uma
mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente
destacada do bico.

O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de acetileno,
até que a chama se junte ao bico. Começar por um
excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito,
é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada
para a soldadura.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO :


Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente,
até que um bom penacho branco se forme. Esta
regulação deve se r feita com precisão. Um excesso de
oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se
necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome
a regulação.

A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona
mais quente da chama, chamada "zona
redutiva" (na extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O
dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve
pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança
para a frente (ao contrário do trabalho com arco
elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os
bordos das duas peças.

O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências
muito sérias. Se a chama sair da lança antes do
bico, pode-se produzir uma explosão no lado de
baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo
da cúpula da garrafa. Um dispositivo de
segurança é portanto, indispensável.

DESLIGAR O MAÇARICO : Em seguida fecha -se igualmente o


Fecha-se primeiro, ao nível da lança, parafuso do débito da garrafa de
a torneira do acetileno, depois a do acetileno, depois a válvula da garrafa
oxigénio, e por fim a válvula de de oxigénio. Proceda como
acetileno da garrafa, antes de reabrir anteriormente abrindo e fechando a
a extremidade da lança : é torneira de oxigénio ao nível da lança,
indispensável para que o restante gás para deixar escapar todo o gás
escape do distensor, da lança e do restante.
bico.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

CONSELHOS
SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma
concha por exemplo), sem decapante
incorporado. Espalhe com uma escova uma
massa especial. Aqueça o metal até ao ponto
de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho
húmido.

O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em
garrafa, a menos que possa colocar esta última à
sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão
incómoda para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a
unir, utilize igualmente mordentes, quer
dizer, peças de chumbo ou alumínio,
destinadas a proteger tanto o torno d a
chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

Bricoficha 08.02
Fresar
LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

LISTA DE MATERIAL
FRESAR

TUPIA : ENTALHADORA /
A escolha dos vários RANHURADORA :
acessórios disponíveis Esta máquina não está
torna-la uma máquina equipada com uma fresa,
realmente polivalente. mas com um lâmina
circular.

GRAMPOS : ESQUADRO:
Indispensáveis para fixar É indispensável para
corretamente as peças a transferir as linhas de
trabalhar na bancada. corte para todas as faces
da madeira.

BANCADA : GRAMINHO :
Para trabalhar com toda Escolha um modelo com
a segurança, utilize uma régua graduada, e se
bancada (sem esquecer possível com duas
os grampos). pontas.

FITA -MÉTRICA : CHAVE FRANCESA :


O botão de bloqueio e o Serve para apertar e
enrolamento automático desapertar o mandril da
são muito práticos. tupia.

MOLDES : EXTENSÃO :
Existem moldes O cabo de alimentação
especialmente das máquinas muito
concebidos para executar raramente tem o
entalhes. comprimento suficiente :
utilize uma extensão.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

A TUPIA
FRESAR

APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de
escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio)
abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de
dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente
fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à
elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar
com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão
lisa que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquin a
permitem levantar ou baixar a caixa-motor em
relação à peça. O motor conduz o mandril, que
contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar
uma determinada velocidade.

MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois
apertar o parafuso do mandril, com a chave de
bocas fornecida com a máquina. Para esta
operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado,
com uma chave de bocas caso ele não se
bloqueie automaticamente quando o motor
pára.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero
da escala de profundidade, empurrando-a com
as duas pegas para fazer descer a fresa até ao
contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da
escala graduada : regule -a em seguida à
profundidade pretendida e bloqueie a base.

CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a
uma profundidade excessiva : 5 mm é
suficiente. É preferível proceder em vários
passos, de 3 vezes 4 mm para uma
profundidade d e 12 mm por exemplo. A maioria
das tupias estão equipadas com uma base com
vários níveis reguláveis por escalões.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

UTILIZAÇÃO
FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA


:
O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho
deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura
que permita uma posição cómoda). Ao colocar os
grampos, assegure -se de que estes não atrapalham o
seu trabalho : não deve interromper ou desviar o
trajeto da máquina.

ENTALHE OU RANHURA ABERTA :


Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o
mecanismo antes de colocar a máquina em
funcionamento. A fresa não está sempre em contato
com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição
(por meio da alavanca prevista para este efeito), e
desloque a ferramenta para começar a talhar.

SENTIDO DE DESLOCAÇÃO :
O sentido da deslocação da máquina é muito importante
: a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido
errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho.
Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da
fresa.

PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa -motor
para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina
desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando
a fresa estiver completamente parada (para a arrumar
por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA :


Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa
sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a
máquina em funcionamento, desça a fresa até ao
máximo da profundidade regulada previamente.
Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o
mecanismo de mergulho.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a
montar se desejar executar uma ranhura paralela ao
canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho
resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma
ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa -se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.

SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente,
uma régua metálica ou um suporte direito que fixará
com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a
poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao
longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto
de uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR :


Esta guia (com vários nomes dependendo dos
fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula -se
em altura. Permite fresar p aralelamente aos cantos
arredondados ou torneados, diretamente ao longo da
aresta ou paralelamente a esta.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes circulares
como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É
fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar
que esta danifique a superfície, utilize um pequeno
pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de
uma pequena placa munida com uma abertura para a
passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e
que, associada a um molde, permite a sua exata
reprodução.

MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por
meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é
só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a
tupia. A mesa tem a função de guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR :


A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar
sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas,
pode igualmente equipar-se com uma guia circular que
guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário
apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar
peças longas.

FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo
entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por
exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de
rotação elevada.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

OS ENTALHES
FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha
chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito
utilizado para gavetas pois não é visível pela face frontal.
Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO :


O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de
malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta
direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser
igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as
2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em
relação uma à outra.

ENTALHES COM PALMETAS :


Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou
em canto e uma face. Este método pode igualmente servir
para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para
executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a
entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de
ranhurar").

A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma
fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro.
Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora
(equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa
rebarbadora.

TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte de
lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo)
com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a
espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as
placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

AS FRESAS
FRESAR

TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma
estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria
oferecem um acabamento de m elhor qualidade. Existem fresas HSS ou
carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo.
As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados
de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético).
As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu
poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de
pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete
rabo-de -andorinha (2) está reservada para este tipo de
entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para
escavar letras por exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com


rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem
batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte -guia faz
entalhes para gavetas, ligações, e tc... A fresa de nivelar
(6) com rolamento de esfera permite o trabalho de
folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa


quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do
mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os
entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com
palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de
molduras.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

Bricoficha 08.03
SERRAR
LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

LISTA DE MATERIAL
SERRAR

ALICATE DE TRAVAR : BANCADA :


Esta ferramenta serve É mais fácil serrar sobre
para regular a inclinação uma bancada munida
dos dentes das serras com grampos ou cunhas
usuais (exceto as de de aperto.
dentes temperados).

MESA DE SERRAR : GUIA DE CORTE :


Uma mesa de serrar Esta regula-se muito
metálica permite a facilmente segundo
utilização estacionária de vários ângulos, para
serras elétricas. materiais de todos os
comprimentos e
espessuras.

CAIXA DE MEIA - LIMAS :


ESQUADRIA : Utiliza-se uma lima chata
Existem em madeira ou para nivelar os dentes da
plástico e permitem serra e uma lima de
serrar a 45 ou 90°. seção triangular (ou lima
de três-quinas) para os
afiar.

GRAMPOS : GRAMINHO :
Principalmente se Escolha de preferência
trabalhar com máquinas um modelo munido com
elétricas, os materiais a uma régua graduada e
serrar devem estar duas pontas.
fortemente presos.

ESQUADRO : EXTENSÃO :
Indispensável para A maioria das máquinas
transferir a linha de corte elétricas estão munidas
para todas as faces da com um curto cabo de
peça a serrar. alimentação, preveja
uma extensão.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam -se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça,
aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida
com uma camada de téflon invisível que a protege e
permite deslizar mais facilmente através da madeira.

O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de
plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e anti-
transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia
de marcação (a 45°).

FORMA DOS DENTES :


A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes
direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo
mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes
universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também
no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado
(traçar).

DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e
não podem ser afiados. Mantêm -se por isso afiados durante
um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não
tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua
cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais
colados (aglomerados,...).

TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7
TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos
finos uma de 9 -13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se
por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7
dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

OS DENTES
SERRAR

O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na
linha de corte : para evitar este problema, os dentes da
maioria das serras são travados, ou seja inclinados
alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte
será assim mais largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados,
convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas).
Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa
entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si :
lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima
chata).

O TRAVÃO :
Esta operação efetua -se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1
sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas
nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo
reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60°
para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.

ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a
resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para
não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda -
a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se
encontra na lâmina.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A TÉCNICA
SERRAR

SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem
preso e à altura correta, em cima por exemplo de um
cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado
e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a
peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a
serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o
polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na
sua direção até que o corte este ja iniciado.

SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os
dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não
exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua
direção. Se o corte se começar a fechar, introduza -lhe uma
cunha de madeira ou de plástico.

FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os dois
cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua
mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos
curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta
uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior
contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar
perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas
nem farpas.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direita s e aumenta a sua força. Os
seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na
madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.

TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e
inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45°
como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para
traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e
fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem
cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a
sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA / GUIA DE CORTE :


Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a
serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meia-
esquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de
corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos
ângulos compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata -se de uma guia de corte, metálica, à qual
é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da
direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30;
30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO :


As características desta serra são a sua forma e nariz
dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de
um paine l sem ser necessário fazer um furo primeiro. A
abertura pode de seguida ser feita com um serrote de
ponta.

SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola",
deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua
lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite
cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer,
previamente, um primeiro furo).

A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o
seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360°
e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça,
faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a
remontar com uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes
virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar
trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos
arredondados em materiais como folheados, madeiras
delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em
meia -lua sob a peça a serrar para a segurar.

O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal que
pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por
isso extremamente prática para os locais de difícil acesso.
Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua
lâmina pode ser substituída quando estiver usada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS DE METAIS E BETÃO


SERRAR

A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior.
Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser
utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua
pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas
ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a
lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina
pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos,
a orientação da lâmina pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" :


Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais
prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é
muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a
qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num
só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da
lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou
com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco
acessíveis.

A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra
de entes diamantados. Trata -se de um tipo particular de
dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para
madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

TÉCNICA
SERRAR

AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas formas
de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam
14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o
tipo de dentes a utiliza r, calcule segundo a espessura do
material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma
moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se
também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.

INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar
da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que
efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a
serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo.
Serre de seguida sem exercer pressão.

CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do
arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a
serra o mais perto possível do torno para evitar as
vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o
material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA :


Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser
cortados com a serra de metais tão facilmente como as
peças planas. Volte -as à medida que o corte vai avançando,
para que as duas extremidades do corte acabem por se
juntar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são
ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte suficientemente
grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos
materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e
madeira com pregos). A lâmina universal (2),
eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira
maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais
dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de
dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de
isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).

PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina :
quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a
lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das
máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina
depende da potência e capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3
mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da
profundidade permite -lhe também fazer ranhuras. Se uma
peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina
deve ser superior à metade da sua espessura.

VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso
ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A
regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma
velocidade de carga constante (sem queda do par),
independentemente da natureza do material e da pressão
exercida.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre -se assim que começa a trabalhar.
O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa,
provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta
fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada
por trás da lâmina de corte, destinada a manter um
afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada,
para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação
aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o
separador).

ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso
o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma
a não conseguir prosseguir nas melhores condições.
Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação
da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite
efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado
por um mostrador graduado. A profundidade do corte
diminui com o fato de serrar inclinado.

COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a serrar
deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada
ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o
rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima.
Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada
de cozinha.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do
corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de
um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear,
recue ligeiramente a máquina e deixe -a depois retomar a
velocidade.

GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no
entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos)
: tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia
paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma
fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com
a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os
ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇA S :


Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento,
alinha as suas extremidades apertando-as contra uma
régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de
guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Pa ra serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre
(ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar
a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de
funcionamento e preveja um interruptor suplementar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num
movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual
se pode também juntar igualmente um movimento
pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca -se
simultaneamente para a frente.

Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade,


tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se
quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis
laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o
movimento pendular.

AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto
mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as
curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo
materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos
de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode
girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar
transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto
possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de
corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de
modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas
de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de
fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias,
exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente
para encaixar).

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue -a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de
corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO :


Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro
do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina
em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque -a
lentamente em posição de funcionamento normal à medida
que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha
de corte.

GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar
perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do
painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo,
pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará
deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que
permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar
como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos.
O seu comprimento é naturalmente limitado (e por
conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser
orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste
caso a profundidade do corte da máquina diminui,
evidentemente.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face
decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura,
deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no
caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva,
colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o
rachamento da madeira.

SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço,
alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel
(aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte
será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte
(aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da
serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso
o plástico funda).

A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a direito
ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas
variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos,
existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil
acesso.

Uma outra serra elétrica também chamada universal,


funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si
que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta
a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular,
corta vigas e troncos de árvore com facilidade.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

SERRAR NO JARDIM
SERRAR

A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras
mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico)
puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma
espécie de espada metálica (a guia -corrente). É a máquina
ideal para o corte de árvores.

A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e
no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso
necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta
ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso
aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos
modernos estão providos com um dispositivo que permite
libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por
exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de
madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos
de dentes.

A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina
em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela
corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de
trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente
ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de
cortar ramos altos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

Bricoficha 08.04
LIXAR
LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

LISTA DE MATERIAL
LIXAR

SUPORTE DE LIXA : LIXA DE PAPEL OU


Além dos blocos simples, PANO :
existem modelos com Escolha a sua lixa, papel
um pega curva. ou pano, em função do
resultado pretendido e
da natureza do material
a lixar.

LIXA EM CHAPA DE LIXADEIRA


AÇO : VIBRATÓRIA :
Esta lixa fixa-se sobre Um dispositivo de
um suporte especial para aspiração de pó evita a
utilização manual, ou acumulação de serradura
numa máquina por meio sob a base.
a uma fixação tipo
"velcro".

LIXADEIRA LIXADEIRA DE ROLOS


EXCÊNTRICA : :
Discos com dois A sua eficácia depende
diâmetros diferentes da sua superfície de lixar
podem equipar este tipo e da sua velocidade
de máquina : 115 ou 125 máxima.
mm.

LIMA ELÉTRICA : ESCOVAS ABRASIVAS


Este modelo utiliza lixas :
muito estreitas e por isso As escovas de nylon têm
acede facilmente a locais uma duração 10 vezes
difíceis. superior à das escovas
metálicas.

DISCO DE LIXAR : MÁSCARA + ÓCULOS :


Escolha-o em função da Se lixar com máquina, o
natureza do material a uso de óculos de
trabalhar. segurança e de uma
máscara anti-poeira é
recomendado.

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OS ABRASIVOS
LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com
vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é
geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido
efetuado (geralmente) com a máquina.

DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS :


Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de
todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos
são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as
suas vantagens e usos específicos.

PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a
superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-
se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos
com formas arredondadas tanto em madeira com também
aos metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR :


A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se
altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode
também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de
lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos
cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o
polimento.

DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS :


O papel amarelo com grãos de sílex usa -se rapidamente e serve para trabalhos
ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite
também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio,
bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais
duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção
(evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser
humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de
água" são revestidas com uma camada "autolubrificante".

DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em
grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa.
Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou
resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS :


A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos
grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais
lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos
grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

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O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR

TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0),
atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando
uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina
assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.

GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso


100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino

SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com
os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só
enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá
obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de
cortiça, plástico ou borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio,
não o fazendo dan ificaria as fibras : não conseguindo assim
um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto,
certifique-se de que não os arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem
da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras
endireitar-se -ão. Pode agora passar a lixa extra -fina. Limpe
depois com um pano embebido em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de
pano abrasivo, que não se rasga e adapta -se à forma do
objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento
de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser
soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.

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A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR

DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material,
serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem
de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua
eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade
(e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o
trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-a
efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no
sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada.
Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é
normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la
corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para
assegurar um bom funcionamento : não é necessário
exercer pressão sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um
posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o
vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em
movimento (a máquina está, necessariamente, equipada
com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda, mas
com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em
sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por
exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma
peça de madeira (colocar uma fechadura).

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A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR

TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para
superfícies planas, representando assim, uma boa
alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A
sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis,
sendo o resultado um acabamento cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe -a fazer o seu
trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos
possível (não é necessário ser no sentido dos veios) :
libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as
zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas
clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado "
a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com
folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com
sistema de fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e
polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento
(neste caso subsiste só o movimento excêntrico).

A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também -equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e
executar os mesmos trabalhos específicos. Existe
igualmente um acessório que permite utiliza-los nos
ângulos.

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LIXAR COM O BERBEQUIM


LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite sobretudo
fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal,
decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às
superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de
borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à
superfície a trabalhar.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este último
deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma
guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não
pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para
evitar manchas negras de "aquecimento".

A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é
maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta -se
assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com
formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas,
indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul :
lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis
às escovas metálicas cujas partícula s se incrustam e acabam
por enferrujar.

A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de
arrumar a máquina desligue -a da corrente.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

RECAPITULATIVO
LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da
madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz),
escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material.

Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para


fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave,
utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz
(120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

Bricoficha 08.05
APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA

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LISTA DE MATERIAL
APLAINAR

PLAINAS : PLAINA ELÉTRICA :


Existem plainas em Verifique primeiro a
madeira e metálicas. largura e profundidade
do corte máximo que
efetua.

ESQUADRO : RÉGUA :
O esquadro permite Uma régua comprida e
controlar o seu trabalho. direita serve para
controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.

BANCADA : GUIA :
Uma bancada acima de Para aplainar a direito e
tudo tem de ser estável, em ângulo reto, é
para executar trabalhos aconselhável uma guia.
pesados ou delicados..

TORNO : GRAMPOS :
Escolha um torno Des serre-joints vous
suficientemente pesado permettront aussi de
para ficar estável, ou um fixer parfaitement votre
modelo que possa fixar ouvrage.
na bancada.

MAÇO DE MADEIRA: LUVAS E ÓCULOS :


Para não danificar a Calce luvas e utilize
madeira da plaina, óculos de segurança para
martele só com o maço se pro teger das farpas e
de madeira. lascas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR

A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O
ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base.
A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira
que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o
deslocamento da ferramenta não deve por isso ser
interrompido.

A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em
princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície
de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por
ex.) para as preparar para o lixamento.

AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA :


Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre
outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque
primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contra-
ferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro
movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas
peças.

CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação
do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for
suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele
em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio.
Para obter aparas mais finas, martele o corpo da
ferramenta.

COMO SEGURAR NA PLAINA :


Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a
direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas
com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso,
coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio
situado sob este parafuso, os outros dedos da mão
segurando o corpo da ferramenta.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR

DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e
contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e
regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A
vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com
precisão.

BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma
base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas
ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção
entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco
de falsos movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA :


As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas
com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento
(2). Estão igualmente providas com uma alavanca de
ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder
colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique -
se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.

COMO SEGURAR A PLAINA :


Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga
a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a
deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer
pressão sobre a pega situada à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO :


Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas.
Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras
em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas
espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.

MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum
tempo, desmonte -a e limpe -lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de
aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma
plaina de madeira, não envernize a base.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR

PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais
se não tem pregos ou elementos metálicos que podem
danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com
a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre
um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma m ão na
pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do
canto. A outra mão, segura -a lateralmente.

PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por
isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois
uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar
o movimento, sobre a traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando a o longo do seu canto
vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a
aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho,
em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em
direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

APLAINA MENTO DE UMA SUPERFÍCIE :


Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece
por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45°
em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos
sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a
abertura e proceda no sentido do veio.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR

FUNCIONAMENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo
contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de
altura regulável : pode -se assim ajustar a diferença de nível
entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas
rodam a grande velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra -
ferro em função do trabalho : a profundidade do corte
regula-se simple smente com um botão que permite um
ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação,
aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma
ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.

AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem
ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí
resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas
arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser
montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas
onduladas que pe rmitem obter um efeito rústico.

APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segura-
la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando
movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies,
é recomendável trabalhar com uma regulação pequena
efetuando passagens sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio.
O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base
desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos
riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no
sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A TÉCNICA
APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA :


É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a
madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa
dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do
aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao
longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso
colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao
logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e
efetue um movimento regular.

A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes
termos designam um só acessório, que se utiliza para
aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em
ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e
mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer
ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima,
sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as
mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de
uma guia po r cima da máquina. O suporte deve ter uma
capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A SEGURANÇA
APLAINAR

ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um
saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como
estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a
plaina a um aspirador (com um adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de
resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas
finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e
saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e
aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das
lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-
se de um suporte apropriado para as manipular sem
aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada,
em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar
ao colocar a plaina ligada em cima destas.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

BRICOFICHA 8.6
FURAR
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

LISTA DE MATERIAL
FURAR

BERBEQUINS VERRUMA :
MANUAIS : Esta ferramenta manual
Apesar de menos rápidos é composta de uma
que os modelos elétricos, única peça metálica,
estes modelos manuais sendo o punho um
permitem um trabalho prolongamento da broca.
preciso.

BERBEQUIM ELÉTRICO BROCAS + SERRAS


/ MARTELO CRANIANAS :
PERFURADOR : As brocas e as serras
Escolha pelos seguintes cranianas, assim como o
critérios :potência, seu diâmetro, devem ser
presença de um adaptadas ao material a
regulador, com ou sem perfurar.
fio.

SUPORTE DE GUIA DE PERFURAÇÃO


BERBEQUIM : :
Fixando o berbequim a Esta pequena ferramenta
um suporte ou ao um astuciosa permitirá
torno anulará qualquer perfurar a direito nos
risco de derrapagem no cantos de uma placa.
curso da perfuração.

ESQUADRO : PUNÇÃO :
Pode ajudá-lo a perfura r O tamanho do punção
a direito numa placa ou deve, naturalmente,
numa tábua. estar relacionado com o
diâmetro da broca.

GRAMPO DE TORNO :
CARPINTEIRO: Com mandíbulas em V,
Encontram -se modelos oferece a possibi lidade
de 150 a 1000 mm de de apertar objetos
comprimento. arredondados ou
cilíndricos.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A ESCOLHA
FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados à
perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite
uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam
de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se,
para os segundos, a força da percussão depende da pressão
exercida, o martelo electro -pneumático (ideal para betão)
percute sem que tenha de o pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO :


Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os
aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados
por uma bateria recarregável por simples ligação a uma
tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas.

VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação
eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as
máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para
velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o
diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.

MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte
(gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida
com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4
estrias).

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO :


Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou
o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material
macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura,
espere por este momento para en gatar o mecanismo, de
forma a não danificar a superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO :


As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio
(geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não
conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível.
Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua
máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as
paredes.

MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção m acios (blocos ou
placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) faz-
se sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às
vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser
utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à
distância desejada, relativamente à ponta da broca,
permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver
uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no
comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais
forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
pe rfuração, mantenha a máquina na posição certa para não
torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica
inutilizável !

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente
uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante
a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo
não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para
executar o furo largo (não escavar com o buril).

DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou
elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode
utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar
uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão
armado), renuncie a perfurar nesse sítio.

POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de
um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma
perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a
tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da
máquina.

CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto.
Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma
caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva
transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de
perfuração, para que a broca não deslize. Perfure
lentamente (300/500 RPM).

VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca
especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um
círculo com mastique, enchendo -o de vaselina ou terebintina
para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa
superfície completamente plana, use óculos de proteção e
perfure a baixa velocidade.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

O METAL
FURAR

PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por m arcar a colocação


do furo com o punção : depois posicione a broca com
precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS
(high speed steel) em aço rápido.

PLACAS FINA S:
Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando -a
com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar
a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre
duas peças de contraplacado, presas num torno ou num
grampo de carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE :


Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece
por executar uma pré -perfuração de calibre mais pequeno,
que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com
precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com
brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm.

LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do
ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim
lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer
as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para
não deformar o metal.

TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a
peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para
evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos,
introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no
seu interior.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire -a primeiro de direita para a
esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois
gire -a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA :


A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a
lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca
helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas
cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para
martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS :


As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de
centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a
execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm)
em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este
tipo de operação efetua -se a velocidade elevada (1500/3000
RPM).

FRESA DE ESCARIAR MADEIRA :


Permite o acabamento da pré -perfuração destinada aos
parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a
cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de
mastique para a tornar completamente invisível.

BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o
berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a
trabalhar num torno.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação
fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos)
utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas
guie -se por um esquadro.

LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades
de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em
painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em
madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças
com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo,
encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no
mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir
de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das
extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

BRICOFICHA 8.7
EQUIPAR A SUA CAIXA
DE FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO ESQUADRO :
ARTICULADO + O esquadro serve
FITA MÉTRICA : para marcar ou
O metro articulado de verificar os cortes
2 m é prático de angulares. Alguns
transportar. A fita esquadros são
métrica (até 8 m) graduados (por
contém, na sua exemplo até 300
extremidade um mm). O esquadro é
pequeno gancho que um instrumento
se fixa ao objeto a indispensável para
medir se trabalhar verificar o ângulo na
sozinho. Um sistema extremidade de uma
de bloqueio peça de madeira
automático evita o durante o
retorno inoportuno da aplainamento.
fita..

SUTA : NÍVEL DE BOLHA :


A lâmina e o braço Um nível de bolha
regulam-se em polivalente tem 3
função um do outro, pequenos tubos
devido a uma fenda contendo um liquido
na lâmina que e uma bolha de ar.
permite a esta adotar Assim que a bolha se
todas as posições. A encontrar
porca de orelhas exatamente entre as
serve para fixar a marcas, a superfície
lâmina e o braço na está perfeitamente
posição desejada e horizontal (ou
permite traçar ou vertical). Quanto
ve rificar o ângulo de mais longo for o
corte. nível, mais precisa
será a medição.
RÉGUA DE
PEDREIRO :
A régua é uma ripa de
alumínio
completamente
direita, por vezes
biselada e não
graduada. A régua
utiliza-se para traçar
ou fazer incisões em
linha reta (ex.
alcatifa). Permite
também verificar se
uma superfície está
perfeitamente plana
(ao deslizar a régua
em diferentes
ângulos).

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de


marceneiro têm um lado afiado que permite pregar
pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em
seguida pregue -os com o outro lado. Segure-o sempre pelo
fim do cabo : aumenta a potência do golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para
arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa -se com uma
cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob
pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se
melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica
oblíquo quando colocado no martelo.

MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro,
por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que
a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTE IRO :


Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em
que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao
bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira),
quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo
diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá
cravar na madeira a cabeça do prego.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os


pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força
desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos,
proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por
exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite
um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235
mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize
para desaparafusar.

ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês


com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar
parafusos pa rtidos e para segurar elementos de diâmetro
reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar
fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) :


As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas
e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à
porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar
os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave
francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um
punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem
um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho.
Do outro lado é efetiva mente a chave, na maior parte de 12
faces

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os
tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de
madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas
que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com
dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço
sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a
lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita
e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar
entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA -ESQUADRIA :


O serrote de caixa meia -esquadria é um pequeno serrote de
costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas,
pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de
meia -esquadria. Os dentes são muito finos para obter um
corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI -SERRA :


A lâmina de uma serra de metais fixa -se numa armação.
Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de
metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é
por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas
serras cortam metal e também matérias sintéticas
(algerozes).

X-ATO (FACA DE ALCATIFA) :


Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são
substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão,
plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta
dos dois lados.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda
do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes
modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível
(fenda de um lado e philips do outro) adapta -se a
diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3)
pozidriv; (4) torx.

CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA :


O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de
parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta
chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e
modelos. A ponta afilada adapta -se bem aos pequenos
parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas
de corrente.

VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde
os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal
utilização é preparar o furo para um parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito
mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de
aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar,
afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente
para efetuar estas mais difíceis.

FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer
um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito
dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada
permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o
que evita a destruição do cabo. Mantenha -os bem afiados.
Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas
mãos atrás do corte.

LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas,
quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente.
Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e
irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma
lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.

PLAINA :
As plainas em madei ra muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na
plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem
modelos com lâmina regulável com uma mola.

BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um
material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte.
Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de
maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies
duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica.
Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em
aço, o punho é em madeira.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede
em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um
interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para
camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais
largos.

ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto,
para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para
eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma
lâmina anodizada ou croma da não enferruja.

GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está
preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o
punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não
exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos
pedaços de madeira ou de platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de
segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar
produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico.
Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

BRICOFICHA 9.1
COLOCAR AZULEJOS E
MOSAICOS
LISTA DE MATERIAL
PAREDES : A PREPARAÇÃO
PAREDES : A COLOCAÇÃO
PAREDES : O ACABAMENTO
CHÃO : A PREPARAÇÃO
CHÃO : A COLOCAÇÃO
CHÃO : O ACABAMENTO

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

CORTA -AZULEJOS : PINÇA BICO-DE-


O seu alicate desloca -se PAPAGAIO :
ao longo do azulejo, do Utiliza-se para recortar
qual corta a face um buraco no azulejo ou
esmaltada. (como uma tenaz) para
partir pequenos pedaços.

NÍVEL DE BOLHAS + FIO DE PRUMO +


RÉGUA : BATE -LINHAS : Para
Com a ajuda destas duas traçar linhas
ferramentas, poderá perfeitamente verticais.
verificar a
horizontalidade das
superfícies.
MAÇO DE BORRACHA : ESPÁTULA DENTADA /
Permite-lhe bater os COLHER DE PEDREIRO
azulejos sem os :
danificar. Escolha de preferência
um modelo com lâmina
de aço inoxidável.
RODO EM BORRACHA : REBARBADORA :
Para o enchimento das Muna -se de discos de
juntas e azulejos de cortar ou rebarbar
chão, um modelo munido adaptados à natureza e à
de cabo será mais espessura do material.
prático.
JUNTA DE SILICONE EQUIPAMENTO DE
EM INVÓLUCRO : SEGURANÇA :
O mastique é expulso do Use luvas, joelheiras e,
invólucro devido a um durante a utilização da
sistema de pistola. rebarbadora ponha os
óculos.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

PAREDES : A PREPARAÇÃO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

OS BURACOS E FISSURAS :
Ignore o s pequenos buracos, tape as fendas mais
importantes. Com um raspador triangular, elimine as partes
com pouca aderência e tape com uma camada elástica. Para
as fissuras largas ou cantos, aplique o betume, depois tela,
novamente betume e lixe.

OS PAPÉIS DE PAREDE :
O papel de parede não é uma boa base para aplicar
azulejos, cujo peso arriscaria a desprende-los. Poderá
facilmente arranca -lo com a ajuda de uma descoladora a
vapor. Elimine os pequenos restos, e aspire
cuidadosamente. A parede deverá estar absolutamente
limpa.

AS PINTURAS :As paredes pintadas devem também estar


absolutamente livres de gordura : lave-as com um
detergente (tipo lixívia) para as desengordurar. Lixe-as em
seguida com lixa grossa, (sobretudo as pinturas brilhantes),
para melhorar a sua aderência. Elimine tudo o que se
destaque.

AS PAREDES POROSAS :
As bases muito porosas (gesso, t ijolo, placas de partículas
hidrófugas) devem ser tratadas com uma camada de fundo
especial ("fixador"), para que não absorvam toda a
humidade da cola para azulejos (cuja aderência diminuiria).
Trate igualmente betão e cimento.

AS PAREDES HÚMIDAS :
Procure a origem precisa da humidade (fuga numa
canalização, formação de salitre,...) e aplique o remédio
apropriado (injeção, reparação da fuga, produto de
impermeabilidade, eliminação do salitre,...), senão esta
humidade danificará, mais tarde, os seus azulejos.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

PAREDES : A COLOCAÇÃO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

O PONTO DE PARTIDA :Trace, ao meio da parede, uma


linha vertical, sirva -se do fio de prumo e do bate -linhas.
Nunca comece por um canto, porque não poderá ter a
certeza de que estes são certos. Reserve para mais ta rde os
azulejos cortados, os seus cortes serão aqui menos visíveis.
Conte sempre com 10% de azulejos a mais.

A REPARTIÇÃO DOS AZULEJOS:


Estabeleça previamente um plano que lhe permita calcular o
número de azulejos a cortar, limitar o número de
desperdícios e prever uma disposição simétrica dos azulejos
a colocar à volta de aberturas. Determine a largura da junta,
de 2 mm (15 x 15 cm) a 5 ou mesmo 8 mm.

A APLICAÇÃO DA COLA :
A argamassa a ser feita, para a colocação dos azulejos é
com cimento cola. Este deverá ser estendido sobre a base
horizontalmente, em bandas regulares. Este trabalho faz-se
com a ajuda de um espátula especial cujos "dentes"
determinam a espessura da camada de cola (cimento cola
ou cola em pasta; uma cola fungicida nos locais húmidos).

A COLOCAÇÃO DOS AZULEJOS:


Logo que tenha espalhado a cola, coloque o primeiro
azulejo, em seguida con firme com o fio de prumo. Preveja
uma junta entre o baixo deste azulejo e, por exemplo, a
bancada, o bordo da banheira ou ainda um pedaço de
madeira provisório. As cruzetas manterão o azulejo no
lugar.

AS VERIFICAÇÕES :
Coloque as cruzetas sobre os ângulos supe riores dos
azulejos, para obter juntas regulares quando colocar os
seguintes. (As juntas absorvem as deformações dos
azulejos). Verifique se estes estão bem planos, com uma
régua de "alumínio", e corrija com um maço de borracha.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

PAREDES : O ACABAMENTO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

O CORTE DO AZULEJO :
Para cortar os azulejos (nos ângulos por exemplo), utilize
um corta -azulejos. Parta então o azulejo após o corte,
(pouse-o sobre uma prancha ou bata -lhe atrás). Para os
ângulos reentrantes, coloque a máquina na direção do
interior. (Ângulos salientes : utilize sempre azulejos
inteiros).

RECORTAR AS BORDAS :
Para recortar uma abertura no bordo de um azulejo, comece
por marcar o contorno (com um bico de traçar), depois corte
o azulejo, bocado a bocado, com uma turquês. Poderá em
seguida alisar o rebordo com uma lima.

CORTAR NO MEIO DE UM AZULEJO :


Para fazer uma grande abertura num azulejo (para um tubo
por ex.), trace primeiro o seu contorno, no qual efetuará
vários furos (a baixa velocidade). Separe o bocado supérfluo
com pequenos golpes (e alise o rebordo cortado com a
turquês).

AS JUNTAS :
Encha com argamassa depois de um dia de secagem. Utilize
massa de ceramista (branca ou tingida) ou massa de juntas.
Espalhe-a sobre os azulejos com o rodo de borracha. Logo
que comece a pegar (geralmente ao fim de algumas horas),
limpe o excedente com um pano seco ou com uma esponja.

IMPERMEABILIZAÇÃO :
Uma junta impermeabilizada em silicone será realizada com
a ajuda de uma pistola. Finalize com a ajuda do dedo
previamente molhado numa solução de água com sabão. Um
raspador especial ajudará substituindo vantajosamente o
dedo. Pode também utilizar um perfil especial de
acabamento.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

CHÃO : A PREPARAÇÃO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

COBERTURA DE CIMENTO :
O chão deverá ser sólido, seco, liso e totalmente livre de
poeira. Se aplicar a cobertura de cimento, tenha em conta o
seu peso (aumentado este dos mosaicos). Eventualmente
enterrará canos de evacuação. Preveja uma camada frágil de
areia (15 cm), 8 cm de betão e uma cobertura de 2 cm.

ELIMINAR O ANTIGO REVESTIMENTO:


Pode-se colocar os mosaicos novos sobre antigos
(adaptando se necessário a a ltura das portas). Retire a
alcatifa, mosaicos de plástico, vinil ou linóleo. Utilize um
produto que dissolva a cola que quer eliminar. Raspe bem os
restos, o chão deverá ficar liso e aspirado.

UNIFORMIZAR O CHÃO :
Suprima as irregularidades de nível (tape os buracos, parta
as arestas vivas com escopro e martelo), e lixe os locais
reparados. Poderá recorrer a um produto auto -nivelante, que
permitirá obter uma base perfeitamente lisa (altura
suplementar 1 mm).

OS SOALHOS : Um velho soalho ou parquet pode servir de


base, na condição da argamassa não se aplicada
diretamente (menor aderência, riscos de deformação).
Arranque ou enterre os pregos salientes, aspire, ponha
lixívia, desengordure com "tricloretileno" e tape os furos.

A HUMIDADE :
Para determinar as razões da humidade do chão, coloque
uma folha plástica transparente. O vapor de água no plástico
significa condensação; se a parte de baixo estiver húmida, o
seu chão não é suficientemente seco, onde se produz a
subida da humidade. Neste caso, cubra-o com uma folha de
polietileno.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

CHÃO : A COLOCAÇÃO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOSE

OS EIXOS :
A estética exige que uma fila de mosaicos inteira fique junto
à porta. Trace perpendicularmente, a esta parede, uma linha
mais longa do que aquela onde colocará os mosaicos
(largura das juntas : 5 mm para 10 x 10 cm, 7 mm para 15
x 15 cm, até 20 mm para 30 x 30 cm). Indique o último
mosaico inteiro. Partindo deste ponto, trace uma
perpendicular à primeira linha. Se uma das paredes lhe for
paralela, parta do ângulo formado. Senão, trace um segundo
eixo, no meio da sala, sobre uma junta. É a linha de partida.
Menos de 12 m², preveja sempre 10% de mosaicos a mais,
para evitar surpresas.

COLOCAÇÃO SOBRE UMA CAMADA DE CIMENTO NOVA:


Se tiver posto uma camada de cimento na totalidade da
superfície a ladrilhar (o que é inevitável se o chão
apresentar grandes irregularidades), colocará os mosaicos
antes que ela esteja totalmente seca. Não significa que se a
camada es tiver perfeitamente plana que os mosaicos o
ficarão também.

COLOCAÇÃO SOBRE UMA CAMADA ANTIGA :


Se o chão estiver em mau estado, ou não for horizontal,
deverá colocar os mosaicos sobre uma camada de
argamassa (2 ou 3 partes de areia para uma de cimento).
Alinhe os mosaicos fila por fila com uma régua e utilize as
cruzetas, ao mesmo tempo que controla se estão planos
(corrija com o maço).

MOSAICOS COLADOS :
Se o chão for perfeitamente plano poderá colar os mosaicos.
Espalhe a cola com uma espátula dentada (que lhe dará uma
aspecto canelado), aplique numa superfície de 1 m² de cada
vez. Os mosaicos deverão ser colocados com já indicamos
acima. Termine pela fila próxima da parede.

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Bricoficha 09.01 “COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS“

CHÃO : O ACABAMENTO
COLOCAR AZULEJOS E MOSAICOS

O CORTE DOS MOSAICOS :


Para os mosaicos de terracota, poderá utilizar uma
rebarbadora em vez do corta -azulejo. Meça
cuidadosamente, trace o corte (com outro mosaico por
exemplo), e corte, tenha o cuidado de utilizar um disco
apropriado ao material a cortar.

O ENCHIMENTO DE JUNTAS :
O enchimento de juntas não deverá ser feito sem que a cola
ou a argamassa estejam secos, será depois de 12 ou 24
horas respectivamente. As juntas reforçam a conservação
dos mosaicos e absorvem as eventuais deformações da
superfície. Espalhe a massa de ceramista sobre o chão e
passe com o rodo de borracha.
Ao fim de aproximadamente 2 horas, espalhe um pouco de
serradura e esfregue com uma vassoura para acelerar a
prisão das juntas. Para terminar esfregue o chão com um
pano húmido para fazer desaparecer a camada de cimento
(camada cinzenta que cobre o mosaico). Calce as luvas
protectoras.

OS SOALHOS :
Sobre um soalho, estenda primeiro uma camada de
aderência impermeabilizante (1), sobre a qual irá agrafar
em seguida uma armação de fibra de vidro (2). Finalizará
com um revestimento auto-nivelante (3).

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

Bricoficha 09.04
COLOCAR PLACAS DE
TECTO
LISTA DE MATERIAL
PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
AS MOLDURAS
AS MOLDURAS
AS ROSÁCEAS

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE TECTO

SERRA DE ÂNGULOS : BATE -LINHAS :


Alguns modelos Para as superfícies
funcionam em quase brancas utilize giz de
todos os ângulos cor.
possíveis.

COLA EM INVÓLUCRO ESPÁTULA /


: RASPADOR :
Este sistema permite Contrariamente à lâmina
uma dosagem fácil e do raspador, a da
precisa. espátula é flexível.

X-ATO : RÉGUA :
Devido às suas lâminas Utilize uma régua para
substituíveis, dispõe efetuar cortes direitos.
sempre de uma
fe rramenta afiada.

SUTA : PINCEL :
Permite transferir Para pintar molduras e
ângulos com precisão. rosáceas, escolha um
pincel redondo.

ESCADOTE : ANDAIME :
Uma plataforma tem a Os modelos desdobráveis
vantagem da segurança. são mais práticos.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

A DECORAÇÃO DO TETO :
Existem numerosos artigos destinados à decoração de teto : placas, molduras,
rosáceas (a maioria em poliestireno e /ou em poliuretano). São geralmente
leves (lembre-se que tem de os colocar por cima da sua cabeça), e fáceis de
colocar (por simples colagem).

As placas de teto em poliestireno oferecem, além do aspecto decorativo, um


isolamento acústico ao absorver os sons, o que permite corrigir a ressonância
de alguns locais. A sua utilização é todavia de evitar nas divisões onde se faz
lume (como na cozinha).

LIMPEZA :
A colagem precisa de uma preparação cuidadosa. Antes de
colocar as placas no teto, deve limpar, desengordurar e
tirar o pó. Desengordure com uma solução de amoníaco e
água muito quente; areje bem a divisão. Enxague em
seguida com água limpa e deixe secar.

PINTURA ANTIGA :
Elimine toda a tinta escamada, para não se arriscar a ver
depois as placas desprenderem -se uma a uma devido a
insuficiente aderência. Utilize um raspador. Se a superfície
do teto é quebradiça aplique primeiro uma camada fixadora.

ELIMINAR PAPEL ANTIGO :


O papel de parede não constitui um suporte de teto correto
para a colagem das placas de teto em poliestireno. Deverá
por isso ser eliminado previamente (com um raspador). Um
descolador a vapor poderá simplificar a tarefa. Desimpeça a
divisão antes de começar.

BETUMAR :
Betume as irregularidades do teto. Alargue as fissuras e os
buracos dos pregos, parafusos,..., (nos quais poderá haver
gordura) e suprima todas as partículas que se destaquem.
Humidifique bem as fendas antes de as betumar. Depois de
secar, lixe com um suporte de lixa com uma lixa de madeira.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

DIFERENÇAS DE TONS :
Ligeiras diferenças de tons podem existir entre placas de duas embalagens.
Para que essas diferenças passem despercebidas, comece por misturar entre
elas as placas de várias embalagens: não haverá assim grandes diferenças de
tons.

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS :


Numerosas disposições são possíveis para a colocação das placas, inclusive em
diagonal. Para fazer a sua escolha, não lhe resta senão colocar as placas no
chão e ensaiar diversas combinações. Não esqueça que uma vez colocadas,
estas serão muito difíceis de descolar.

PONTO DE PARTIDA :
Se as placas não tiverem ranhuras e frisos, comece a sua
colocação pelo centro do teto, ou seja, na intersecção das
suas duas diagonais. Trace em seguida 2 retas ligando os
centros dos lados opostos e passando p elo centro : obtém 4
retângulos idênticos.

PLACAS CORTADAS :
Deve cortar as placas do contorno.evite contudo colocar a
fileira mais estreita que uma meia -placa ao longo dos dois
lados opostos. Se assim for, não comece pelo centro mas
desloque ligeiramente o ponto de partida para poder utilizar
placas mais largas.

COLA EM PASTA :
As placas de teto em poliestireno fixam-se com uma cola
especial de poliestireno. Aplique-a por pontos, nos 4 ângulos
e no centro da placa, ou sobre toda a superfície espalhando -
a com uma espátula dentada. Este tipo de cola está
geralmente reservada para fundos porosos : placas de
gesso, madeira, ...

COLOCAÇÃO :
Para evitar sujar o teto com as marcas dos dedos, coloque
as placas no sítio com as palmas das mão : coloque-as na
cola, 2-3 cm do local que lhes está destinado e faça -as
deslizar. Pressione-as depois fortemente, de preferência
com um pequeno bloco de madeira.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLCAR PLACAS DE TECTO

MANCHAS DE COLA :
Se tiver deixado manchas de cola, limpe -as imediatamente
com água. Depois da utilização lave as ferramentas de
imediato (igualmente com água). Não utilize nunca
solventes sobre as placas : danificam o poliestireno.

MEDIDAS DOS CORTES :


Cubra um primeiro quarto do teto. Veja como cortar as
placas do contorno : segure 2 placas sem cola, coloque
uma exatamente sobre a última placa cortada; coloque a
outra por cima, bordo contra a parede e trace a linha de
corte sobre a placa do meio.

CORTE DAS PLACAS :


Coloque uma régua metálica ou um Tê sobre a placa para
guiar o corte do x -ato. Apóie bem o x -ato para efetuar o
corte. Para efetuar aberturas circulares, utilize um molde
(vidro por exemplo) : terá a certeza de fazer um circulo
perfeito.

RANHURAS E FRISOS :
Se as placas tiverem ranhuras e frisos, deverá começar a
colocação por um canto. Evita assim a utilização de retalhos
de largura inferior a uma meia -placa : estabeleça um plano
de colocação neste sentido. Coloque as placas de friso
contra a parede.

AGRAFAGEM :
As placas de poliestireno com ranhuras e frisos são
geralmente mais espessas e podem ser agrafadas num teto
apropriado (gesso, placas de gesso cartonado, madeira,...).
Este tipo de placas pode igualmente ser empregue para
guarnecer um ripado no caso de um teto falso.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

ÂNGULOS :
No momento de colocar as molduras (em poliestireno e/ou
em poliuretano), o corte dos ângulos é bastante delicado,
principalmente se as paredes não forem verdadeiramente
perpendiculares. Se o ângulo for inferior a 90° corte os dois
pedaços a 45° depois retifique, se for superior a 90°, faça
um molde.

Para os ângulos salientes, regule a suta a 45°. Se o ângulo


não for exatamente reto, deve recuperar o afastamento
relativamente aos 90° ao nível do pedaço seguinte. Pode
também fazer um molde, em cartão dura por exemplo, o
que lhe permite cortar segundo um ângulo exato.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA :


Ao colocar a moldura na caixa de meia -esquadria, verifique
se a face mais larga (a colar no teto) se encontra
corretamente sobre o fundo da caixa e se a sua face da
parede se encontra contra o lado vertical da caixa. As
superfícies planas da moldura (parede e teto) devem estar
completamente fixas durante o corte.

CORTE EM ÂNGULO :
A moldura está agora no local, face decorativa virada para
si. Corte lentamente, sem exercer pressão, com um serrote
de caixa de meia -esquadria de dentes finos. Obterá assim
um corte limpo e evita que o poliestireno se danifique.

ESPALHAR A COLA :
Verifique se os cortes se ajustam bem antes de co meçar a
espalhar a cola nas molduras. Aplique cola especial em
quantidade suficiente nas superfícies planas e nos locais de
ligação entre molduras. Utilize cola em injetor, ou para a
cola em frasco, utilize uma espátula.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

COLOCAÇÃO NO LUGAR :
Uma vez colocada uma parte no lugar, pressione
fortemente. Evite deixar manchas de gordura : estas
afetarão depois os trabalhos de pintura. Não utilize
solventes para limpar as molduras : estes produtos atacam
o poliestireno.

A COLA DE CO NTACTO :
Para fixar molduras de poliestireno sobre um fundo não
poroso, utilize uma cola de contacto especial (cujos
solventes respeitam o poliestireno). Deverá espalhar a cola
sobre as duas superfícies de forma homogênea (com uma
espátula dentada ou com um pincel). Deixe secar e
pressione.

JUNTAS :
Todas as juntas e uniões devem ser de seguida colmatadas
com cola. Utilize uma espátula fina e proceda de forma a
que as juntas ou uniões não fiquem visíveis.

MANCHAS :
Elimine imediatamente os excedentes ou manchas de cola
com uma esponja húmida. Como para a colocação das
placas de teto, evite deixar marcas de gordura doa dedos.
Não esqueça que estas manchas (que não pode limpar com
solventes) tornam mais difíceis os trabalhos de pintura.

PINTURA :
Uma vez a cola das juntas bem seca, pode pintar as
molduras com um produto sem solventes, ou seja uma tinta
à base de água (acrílica ou látex). Aplique 2 ou 3 camadas,
segundo o seu poder de recobrimento. Utilize de preferência
um pincel redondo.

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Bricoficha 09.04 “COLOCAR PLACAS DE TECTO “

AS ROSÁCEAS

COLOCAR PLACAS DE TECTOS

ABERTURA :
Uma rosácea é um elemento tanto decorativo como útil pois
disfarça os sistemas de fixação dos candeeiros ou os furos
no teto. Faça na rosácea uma abertura com alguns cm de
diâmetro para permitir a passagem dos fios elétricos e da
suspensão.

UTILIZAÇÃO DA COLA :
Verifique se o diâmetro da abertura é suficiente. Corte a
corrente elétrica. Aplique cola em quantidade suficiente
(com o injetor ou espátula) sobre todo o contorno da
rosácea. Utilize para este efeito uma cola especial para
poliestireno.

COLOCAÇÃO NO LOCAL :
Passe os cabos através da abertura, coloque a rosácea no
local e pressione firmemente. Encha o contorno com cola.
Elimine os excedentes ou manchas de cola com uma
esponja húmida.

PINTURA :
Assim que a cola estiver bem seca pode pintar a rosácea.
Tal como para as molduras, utilize uma tinta á base de
água, acrílica ou látex. Depois da secagem completa, pode
fixar o candeeiro.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

BRICOFICHA 9.5
COLOCAR CORTIÇA
LISTA DE MATERIAL
CHÃO DE MADEIRA :
PREPARAÇÃO
COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS
CORTIÇA EM ROLO PARA
PAREDES

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR CORTIÇA

FITA-MÉTRICA : X-ATO :
O botão de bloqueio e o Para cortar a direito,
enrolamento automático utilize-o com uma régua
são opções bastante m e tálica ou um Tê.
práticas..

BATE-LINHAS : TRINCHA :
Este instrumento permite Para aplicar verniz sobre
traçar linhas retas os bordos ou cantos,
perfeitas em grandes utilize uma trincha..
distâncias.

ROLO : MAÇO DE BORRACHA:


Para espalhar a cola ou o Um maço de borracha
verniz na cortiça sobre permite bater na cortiça
grandes superfícies, um sem a danificar..
rolo com pelos curtos é
importante.
LIXADEIRA ELÉTRICA BERBEQUIM-
: APARAFUSADORA :
Quer seja vibratória ou O berbequim -
excêntrica, equipe a aparafusadora ou a
lixadeira com um saco chave de fendas elétrica
para a poeira. sem fio são muito úteis.
MISTURADOR : ESPÁTULA DENTADA +
Montado num RASPADOR :
berbequim, permite Espátulas, lisas ou
misturar rapidamente a dentadas raspadores :
massa auto-nivelante. escolha modelos com
lâmina inoxidável.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

CHÃO DE MADEIRA : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ASPIRAR :
As placas de cortiça devem ser fixas sobre uma base limpa e
sem pó, para permitir uma boa aderência. A base deve,
além disso, ser perfeitamente plana, a cortiça adquire o
relevo sobre o qual é aplicada. Comece por aspirar
cuidadosamente o pó.

O PARQUET :
Se pretender colocar placas de cortiça sobre parquet
(perfeitamente plano), desengordure este último com um
produto apropriado e lixe -o (pode alugar uma máquina para
afagar o chão o que lhe facilitará o trabalho). A camada de
verniz deve ser totalmente retirada.

OS PAINÉIS DE ALGOMERADO :
Sobre um soalho ou parquet muito desigual, faça uma nova
base, em painéis de aglomerado ou contraplacado com mais
ou menos 10 mm de espessura colocado perpendicularmente
à direção da cortiça. Aparafuse -os a cada 20 cm.Deixe um
espaço de 5 mm entre painéis e paredes (com calços).

AS JUNTAS :
A colocação dos painéis pode deste modo ser feita
rapidamente. A nova base apresenta todavia irregularidades,
nos locais das juntas e dos parafusos (que utilizará com
cabeça de embutir). Tape -os com um produto especial (uma
espécie de pasta de madeira para aplicar com espátula), e
lixe-os para obter uma superfície lisa.

LIXAR :
Lixe por fim a totalidade da superfície, com uma lixadeira
vibratória ou excêntrica. É necessário que a base fique
perfeitamente lisa. Se puder equipar a sua máquina com um
saco receptor de poeira, facilita grande parte do trabalho de
limpeza que se segue.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ELIMINAR O ANTIGO REVESTIMENTO :


A alcatifa, as placas de plástico, vinil ou oleado devem ser
eliminadas com um produto próprio, contendo o solvente
da cola para o revestimento. Raspe este para o eliminar,
depois lixe (pode alugar uma máquina para o efeito).
Quando a superfície estiver lisa aspire-ª

A POROSIDADE:
Deite uma gota de água sobre o chão : se depois de 3
minutos ela for adsorvida, deve aplicar uma camada de
fundo (misturar água e uma emulsão plástica). Aplique -a
generosamente com um rolo. Esta camada diminui a
absorção, fixa a poeira e melhora a aderência.

O ENCHIMENTO :
As arestas vivas devem ser partidas com martelo e escopro
e depois lixadas. As fendas ou irregularidades devem ser
betumadas. Este betume é fácil de preparar montando um
misturador no seu berbequim elétrico.

NIVELAMENTO DO CHÃO :
Este mesmo misturador servirá para a preparação da massa
auto -nivelante, que deixará repousar em seguida dentro do
balde durante um quarto de hora. Aproveite esta espera
para betumar as fendas e irregularidades. Passados os 15
minutos, misture de novo cuidadosamente a massa auto -
nivelante.

A CAMADA AUTO -NIVELANTE :


Com um raspador ou um rodo de borracha, espalhe a massa
auto -nivelante numa camada fina. Por ser auto -nivelante
ficará perfeitamente plana. Dependendo do estado do
suporte, poderá aplicar uma ou duas camadas (até um
máximo de 6 mm). Deixe endurecer durante alguns dias.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A MARCAÇÃO :
As paredes perfeitamente retilíneas são raras, é
aconselhável começar a colocação a partir da segunda fila.
Marque uma linha bem direita com um bate -linhas. Para as
placas com 35 cm por exemplo, esta linha situa-se a 25 cm
da parede. Assegurando assim um bom início.

ESPALHAR COLA NO CHÃO:


Disponha duas filas de placas ao longo da linha. Verificará
assim quanto terá de preparar. Retire as placas e espalhe
no chão a cola de contato, no comprimento correspondente
a duas placas contíguas. Utilize o rolo de pelos curtos e a
trincha para os bordos ao longo das paredes.

A COLAGEM DAS PLACAS :


Espalhe agora a cola com um rolo na parte debaixo das
placas e coloque-as no chão com a face com cola virada
para cima. Deixe secar durante um quarto de hora (até que
a cola esteja seca ao toque). Pode espalhar a cola na séria
de placas seguinte enquanto a primeira seca.

A COLOCAÇÃO :
Coloque a primeira placa ao longo da linha de referência e
contra a parede perpendicular. Sendo que a cortiça, devido
à camada de verniz coma a qual está revestida, não se
deformará com as variações de temperatura, não tem por
isso que prever uma margem ao longo da parede.

AS CORREÇÕES :
A cola de contato não permite fazer correções depois da
colocação das placas no lugar. Se uma placa não estiver
corretamente colocada, descole -a com a espátula e depois
reponha-a corretamente. Bata em seguida ligeiramente com
um maço de borracha ou madeira.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A SEGUNDA PLACA :
Segure a segunda placa e pressione-a suavemente com
uma mão ao longo da sue linha de contacto com a primeira
placa, mantendo -a levantada com a outra mão. Uma vez
ajustada, coloque -a delicadamente ao longo da linha de
referência e bata regularmente. Não as aperte demasiado,
senão as placas pode m -se deformar

OS CORTES :
Para realizar um efeito de ladrilhamento (em "meio -
ladrilho"), comece a fila seguinte com uma meia -placa.
Meça-a, trace e corte com o x-ato, contra uma régua
metálica. Corte um pouco enviesado para que a sua face
superior seja um pouco mais larga que a outra. Lixe
ligeiramente se necessário.

AO LONGO DA PAREDE :
Uma vez as duas primeiras filas colocadas, pode dedicar-se
à banda ao longo da parede. Corte as placas antes de lhes
espalhar a cola. Preveja também previamente as aberturas
para as canalizações (utilize se necessário um compasso ou
um molde). Finalize de seguida o resto da divisão.

VERNIZ :
Proteja os rodapés com fita adesiva, o verniz para cortiça
torna-se difícil de tirar. Envernize os bordos e os cantos
com pincel, as grandes superfícies com rolo (com cabo). A
camada deve ser bem espalhada e preencher as juntas
entre as placas. Trabalhe em direção à porta.

TRÊS CAMADAS :
Um chão de cortiça novo deve ter três camadas de verniz, a
primeira aplicada no sentido do comprimento da divisão, a
segunda e terceira, cruzadas. Deixe a duas primeiras
camadas secar 3 a 6 horas, e a últim a 10 horas no mínimo.
O chão estará suficientemente seco ao fim de uma semana.

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CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS

COLOCAR CORTIÇA

O FUNDO :
O fundo deverá estar seco, liso e sem pó. Os revestimentos novos devem secar
durante pelo menos dois meses. Betume as fendas e trate as superfícies
porosas. Elimine papel de parede e pinturas escamadas. As paredes pintadas
devem ser igualmente lixadas.

AS JUNTAS :
O tratamento final da cortiça para o chão, em verniz de poliuretano, que evita
todas as deformações posteriores : funciona do mesmo modo para a cortiça de
parede. Para evitar que as placas se afastem uma vez colocadas, guarde a
cortiça na divisão onde vai ser colocada, pelo menos 48 horas antes dos
trabalhos.

O CENTRO DA PAREDE :
Divida a parede em 4 superfícies iguais. Trace uma linha
horizontal e outra vertical perfeitas e que se cruzem no seu
centro. Se colocar as placas partindo do seu ponto central,
obterá uma bela unidade de efeito, a s placas do meio ficam
inteiras e as placas cortadas nos lados exteriores.

A COLAGEM E COLOCAÇÃO :
Espalhe a cola de contato na parede e placas, deixe secar 15
minutos. Coloque a primeira placa entre os dois eixos, a
segunda ficará simétrica em relação ao eixo vertical; a
terceira será colocada por cima da segunda, a quarta por
cima da primeira e assim sucessivamente.

A FIXAÇÃO :
Coloque a primeira na metade superior da parede, depo is na
metade inferior, procedendo da forma idêntica. Pressione
cuidadosamente, servindo-se de uma garrafa ou de um rolo
de pasteleiro. Pressione do centro para os bordos, afim de
eliminar as bolhas de ar.

OS CORTES :
Veja coma cortar as placas das filas exteriores :
sobreponha, exatamente sobre a última placa colocada, uma
placa nova. Coloque sobre esta uma outra placa da qual
aplicará o bordo contra a parede : transporte a diferença
para a placa do meio, corte utilizando a régua.

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Bricoficha 09.05 “COLOCAR CORTIÇA “

A CORTIÇA EM ROLO PARA PAREDES

COLOCAR CORTIÇA

AS DIMENSÕES :
A cortiça em rolo tem geralmente uma largura de um metro
para uma espessura de 2 a 4 mm. Aplica-se na parede
como o papel de parede. Corte-a de acordo com o
comprimento pretendido.

COLAGEM :
Escolha uma cola vinílica para revestimentos pesados e
espalhe-a na parede, com uma espátula dentada larga. A
cola vinílica tem a vantagem, contrariamente à cola de
contato, de permitir efetuar correções, mesmo depois de
colocar a cortiça.

A COLOCAÇÃO :
Coloque -a contra a parede e esfregue com uma escova de
estofador. Elimine imediatamente os restos de cola com um
pano húmido.

ISOLAMENTO ACÚSTICO :
A cortiça oferece, além das suas qualidades decorativas, um
bom isolamento acústico. Quer seja colocada no chão ou na
parede. Existem igualmente placas de co rtiça não
decorativas, mas para colocar como isolamento, dentro de
um ripado por exemplo, disfarçada depois com lambris.

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Bricoficha 09.06
COLOCAR UM ESTORE
LISTA DE MATERIAL
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES DE ENROLAR
OS ESTORES DE ENROLAR
ESTORES DE LAMELAS
VERTICAIS
ESTORES DE LAMELAS
VERTICAIS
LISTA DE MATERIAL

CHAVE DE FENDAS : FITA-MÉTRICA :


Um modelo com pontas Escola um modelo com
intercambiáveis serve a travão de bloqueio e
vários tipos de enrolamento automático.
parafusos.

A MINI SERRA DE X-ATO :


METAIS : Um x-ato tem lâminas de
Para cortar peças reserva, dispondo deste
pequenas, é mais prática modo, sempre de uma
que um modelo grande. ferramenta afiada.

CORTA -ESTORE : PUNÇÃO :


O corta-estore especial Nas madeiras
permite encurtar as relativamente macias, o
lamelas dos estores punção é suficiente para
respeitando a sua forma fazer um primeiro furo
curvada. para os parafusos.

VERRUMA : NÍVEL DE BOLHAS :


Esta é geralmente uma Um modelo com duas
só peça em metal. bolhas pode ser utilizado
tanto horizontal como
verticalmente.

LIMA : ESQUADRO :
A lima meia cana oferece A utilização de um
mais possibilidades que esquadro impõe-se para
as redondas ou planas. traçar ângulos retos.
OS ESTORES VENEZIANOS

FUNCIONAMENTO :
Um estore veneziano comporta um mecanismo que permite regular a altura e
orientação das lamelas. As horizontais, são de alumínio, plá stico ou madeira.
Podem encurtar-se, procedendo de forma simétrica.

VANTAGENS :
Os estores deste tipo oferecem um isolamento particularmente eficaz. No
Inverno, as lamelas (face côncava visível) reenviam o ar quente para dentro da
divisão. No Verão, as lamelas (cuja face curvada deve agora estar visível) faz
circular o ar quente em direção ao cimo da janela.

COLOCAÇÃO :
Os estores venezianos devem ser fixos em suportes
laterais. Estes podem ser fixos dentro do caixilho da
janela (1), sobre a face do caixilho (2) ou por cima
deste (3). Faça os primeiros furos (com um punção ou
verruma) para facilitar a colocação dos suportes.

LARGURA :
Uma vez os suportes colocados no sítio, meça
exatamente a distância entre eles. Transfira este
comprimento para as varas superior e inferior
fornecidas com o estore.

VARAS PARA ESTORE DE ALUMÍNIO :


Corte as duas varas de forma idêntica. Proteja as
lamelas de alumínio com um bocado de cartão por
exemplo. Prenda as pontas, que colocará em seguida na
extremidade serrada.

RECORTAR AS LAMELAS :
Suspenda provisoriamente o estore e marque a sua
nova largura na lamela de baixo. Recorte em seguida
esta última, se possível com uma ferramenta especial.
Proceda da mesma forma para todas as outras lamelas.
Utilize a inclinação da lamela precedente para marcar o
local do novo corte.
OS ESTORES VENEZIANOS

SUPORTE SUPLEMENTAR :
A utilização de um suporte suplementar pode por vezes
ser necessário. Certifique-se de que não o coloca acima da
corda. Pode em seguida suspender o estore e fechar os
dois clips. Se necessário, coloque fita adesiva sobre a vara
superior e fixe-a à ripa de acabamento.

DIMENSÕES :
Se os estore for demasiado longo, retire os suportes da
vara inferior e corte o cordão. Desprenda a vara para
poder retirar as lamelas em excesso, depois recoloque-a
no lugar, assim como o cordão e reponha os suportes
assegurando-se de que o co rdão fica bem preso. Corte-
lhe o excedente.

VARETA DE ORIENTAÇÃO :
Fixa a vareta de orientação na ligação. Verifique se o
recorte da vareta encaixa bem no mecanismo.

LIMPEZA :
É óbvio que os estores requerem uma limpeza regular,
tanto no lado superior como inferior das lamelas. Para o
fazer, utilize um espanador, que limpa simultaneamente
várias lamelas.

LAMELAS DE MADEIRA :
Fixe solidamente o estore em posição de fechado, com por
exemplo fita adesiva. Cole a fita adesiva ao longo da linha
de corte e serre as varas (inferior e superior) e lamelas
segundo esta marcação. Finalize com a lima. A faixa de
acabamento deve igualmente ser serrada com a mesma
largura.
OS ESTORES DE ENROLAR

FUNCIONAMENTO :
Como o próprio nome indica, estes estores enrolam-se à volta de uma barra
(de alumínio) apoiada nos suportes. O seu mecanismo de enrolamento permite
ajustar a altura do estore em função da claridade pretendida. Alguns tipos de
estore oferecem uma obscuridade total.

VANTAGENS :
Estes estores existem em diversos materiais : vinil (locais húmidos), algodão
ou de qualidade dita "isoladora". Estes caracterizam-se por um lado em
algodão decorativo e um verso isolador em alumínio, que pode evitar até 70%
de desperdício de calor através das janelas. Por outro lado protege do sol
(verão).
OS SUPORTES :
Os suportes do estore de enrolar podem ser fixos em
três locais diferentes : dentro do caixilho (1), sobre a
face deste (2), ou suspens os no teto (3). Para facilitar
a fixação dos suportes no sítio, faça os primeiros furos
com o punção, ou melhor ainda, com a verruma.

MECANISMO + BARRA DE ENROLAMENTO :


Uma vez os suportes fixos, pode colocar no lugar os
suportes do mecanismo e a barra de enrolamento.
Cabe -lhe a si escolher em que lado colocará o cordão, à
direita ou à esquerda do estore. Meça a distância entre
os suportes, afim de determinar a largura precisa da
barra de enrolamento.

A BARRA DE ENROLAMENTO :
Se pretender encurtar, diminua 8 mm da largura
medida. Transfira a largura assim obtida para a barra,
que serrará com a mini serra de metais. Encaixe o
terminal de enrolamento fornecido na extremidade da
barra : ele permite a sua fixação no suporte.

CORTE DA VARA :
A vara a introduzir no fim do estore (na parte de baixo
deste), deve ser cortada com a dimensão indicada pelo
fabricante (com a mini serra de metais).
OS ESTORES DE ENROLAR

CORTE DO ESTORE :
Trace no estore a largura pretendida, com o aux ílio da
vara anteriormente cortada. Com a tesoura ou o x -ato,
corte em seguida o estore com a dimensão adequada.

FIXAÇÃO DA BARRA :
Faça uma dobra de mais ou menos 5 cm no topo do
estore, utilizando a vara para facilitar a dobra.
Levante novamente a dobra e coloque no seu interior
a barra de enrolamento, deixando o orifício sextavado
do lado do mecanismo e certificando -se de que a
banda adesiva da barra de enrolamento fica virada
para cima.

FIXAÇÃO DA CORTINA :
Retire a película de proteção da fita adesiva e enrole a
barra. O esto re fica assim colado. Se o estore não ficar
direito, descole -o com cuidado antes de o recolocar no
sítio. Enrole 2/3 do estore. Introduza a vara na bainha
especial por baixo do estore.

MECANISMO :
Encaixe a ponta hexagonal na abertura
correspondente da ba rra e a ponta redonda no
suporte da barra. O mecanismo de enrolamento está
agora pronto a utilizar.

JANELAS DE TETO OU BASCULANTES :


Existem estores especiais para janelas de teto ou
basculantes. Escolha o seu estore em função da marca
da sua janela de teto.
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS

A CALHA :
O sistema de suspensão de bandas verticais é diferente do
sistema de estores de enrolar pois trata -se de uma calha e
não de uma barra de enrolamento. Transfira o
comprimento pretendido para a calha, começando pelo
lado onde se encontram os cordões de comando. (Utilize
um esquadro e um marcador).

SERRAR A CALHA :
Desaparafuse a ponta e deslize -a para o interior, por
trás da linha traçada a marcador. Retire o cordão e
depois aparafuse a ponta. Reparta os rodízios em iguais
distâncias pelo comprimento utilizado (até à ponta).
Serre o indicado (com a mini serra de metais), depois
lime as rebarbas.

OS ROLETES :
Se tiver de encurtar a calha, suprima um rolete por cada
10 cm. Deslize os roletes supérfluos para trás da capa de
blocagem (que retirará cautelosamente com uma chave de
parafusos). Engate o primeiro dos roletes a conservar, no
meio da capa de blocagem.

FIXAÇÃO DA CALHA :
Mantenha a calha à altura pretendida (lembre -se da
posição do cordão : direita ou esquerda). Marque o sítio
dos parafusos, faça os furos (se necessário coloque as
buchas). Aparafuse a calha no seu lugar e certifique-se
de que os parafusos não sobressaem no interior da
calha.

SUPORTES DE AFASTAMENTO :
Os suportes especiais, vendidos à parte, permitem
suspender a calha a uma determinada distância da
ombreira ( à escolha até 25 cm), e a qualquer altura.
Estes acessórios são utilizados sempre que não é possível
fixar a calha no teto.
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS

FIXAÇÃO DAS LAMELAS :


As pequenas barras metá licas
especiais são fornecidas para fixar as
lamelas de pano na calha. Primeiro
deve coloca-las nas dobras feitas no
cimo de cada banda, antes de as
suspender na calha.

COMPRIMENTO DAS LAMELAS :


Prenda a primeira lamela e, para
marcar o comprimento pretendido,
dobre-a na extremidade de baixo à
altura desejada. Calcule 1,5 cm de
folga em relação à janela, ao chão ou
ao aparelho de aquecimento.
Acrescente ao comprimento assim
obtido 9 cm. Corte o excedente de
pano de lamela.
CORREDIÇA DE GANCHOS :
Introduza a corrediça munida de
ganchos laterais (virados para cima)
por baixo da lamela. Introduza 3 cm
de pano na fenda do lastro, depois
enrole tudo duas vezes para cima
para que o tecido esconda
inteiramente o lastro. Fixe por fim
lastro e tecido fazendo deslizar a
corrediça por cima.
OS CORDÕES :
Cada corrediça está prevista para ligar
entre si 6 lamelas, cuja última contém
igualmente o gomo do cordão
seguinte. Corte se ne cessário o
comprimento excedente do último
cordão. São necessários alguns dias
para que as lamelas assentem bem.
Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

BRICOFICHAS 10.1
PREGOS, PARAFUSOS E
BUCHAS
OS PREGOS
OS PREGOS
OS PARAFUSOS
OS PARAFUSOS
TABELA PREGOS E PARAFUSOS
AS BUCHAS
AS BUCHAS

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

OS PREGOS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

DIVERSOS TI POS DE CABEÇAS :


O prego de cabeça chata (1), é muito utilizado, por
exemplo para as junções em madeira. O prego de arame
(2) ' especialmente destinado a trabalhos de marcenaria e
para soalhos. Enterre a cabeça com o punção, encha
eventualmente com pasta de madeira.

PREGOS DE AÇO :
Estes pregos (1) são feitos de um metal de grande
resistência. Existe igualmente uma variedade canelada (2),
em aço temperado, servem para fixar madeira sobre
matérias empedradas. Para as pedras duras e o betão, é no
entanto preferível utilizar as escápulas.

PREGOS DE CABEÇA LARGA :


Servem para a fixação de chapas de cobertura e para
trabalhos de construção. Os mais longos (1), com a cabeça
chata e larga, servem para a colocação de placas de
ardósia. Os mais curtos (2), cuja cabeça talvez ainda mais
larga, são utilizados em placas asfálticas.

PREGOS PARA GESSO :


Os pregos para gessa são canelados e providos de uma
cabeça chata estriada. São utilizados para fixar placas de
gesso sobre ripas de madeira. São galvanizados, o que é
importante visto que a ferrugem mancharia o gesso de
forma irremediável.

PREGOS PARA PAINÉIS ISOLANTES :


Estes pregos são feitos de aço, eventualmente galvanizado,
(por vezes dourados), a sua ponta é quadrada. A sua cabeça
é chata, lisa e larga (mais de 1 cm de diâmetro). Estes
pregos são concebidos para a fixação de painéis em
materiais moles, como a lã de vidro e outros isolantes.

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

OS PREGOS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

PREGOS ROSCADOS :
Igualmente conhecido como prego -parafuso, porque, devido
à sua forma, eles penetram enroscando-se na madeira.
Utilizam-se para construções de madeira, freqüentemente
com ferragens de ancoragem. Eles são muito difíceis de
arrancar. Faça um furo prévio de diâmetro inferior antes de
o pregar em madeira dura.

PREGOS ROSCADOS ESPECIAIS:


Servem para fixar os revestimentos de telhados. Existe um
modelo previsto para assegurar a impermeabilidade do local
de fixação : o cimo da sua cabeça está coberta com uma
camada especial. Existem igualmente os pregos roscados
destinados à fixação de revestimentos ondulados
betuminosos.

TACHAS E PREGOS DE GUARNIÇÃO :


As tachas de estofador (1) são destinadas a fixar as
guarnições (couro e tecido) à madeira dos móveis. Elas são
muito robustas. Os pregos de guarnição ou estofador (2), de
cabeça dourada, redonda e oca são geralmente utilizados
para disfarçar as tachas nos tecidos dos assentos.

PREGO-ESCÁPULA :
O prego-escápula (1) permite segurar objetos e materiais
empedrados "moles" ou a madeira. O prego escápula (2) em
aço, serve para fixar objetos mais pesados. O prego de olhal
(3) é um dos acessórios utilizados para fixar guarnições e
janelas a alvenaria

PREGO GRAMPO :
Os pregos grampos são dobrados, terminando cada
extremidade numa ponta e servem para fixar redes de
vedação ou arame farpado a pilares de madeira. São
normalmente galvanizados o que lhes permite resistir às
intempéries.

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

OS PARAFUSOS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

OS TIPOS DE CABEÇAS :
Com os parafusos de fendas (1) utilize chaves de fendas de
tamanho p róprio : a extremidade da sua lâmina deve
corresponder perfeitamente às dimensões da fenda. As
cabeças Philips (2) oferecem uma prisão melhor,
nomeadamente do tipo "pozidriv" (3). Os parafusos "torx"
(4) apresentam um orifício em "estrela".

PARAFUSOS PARA MADEIRA:


Sempre que o parafuso não tenha que ficar embutido opte
pelo modelo de cabeça redonda (2), que lhe permitirá
exercer mais força ao apertar. Caso contrário escolha um de
cabeça cónica (1). O parafuso de cabeça redonda cónica (3)
serve para a fixação do material sanitário ou para os
trabalhos com ferragens.

COMPRIMENTO DOS PARAFUSOS :


O comprimento indicado para os parafusos de cabeça cónica
(plana) assim como para os "tirefond" é o seu comprimento
total. Os parafusos de cabeça redonda são medidos a partir
da base da cabeça , o comprimento dos parafusos de cabeça
cónica é medido a partir do topo da parte cónica da cabeça.

PARAFUSOS AUTO-ROSCANTES / ABRE-ROSCA :


Os parafusos auto -roscantes (de cabeça Philips) (1) são
providos, em todo o seu comprimento de uma rosca
cortante (por vezes revestidos de una fina camada de
lubrificante) evitando a necess idade de furo prévio. O
parafuso abre-rosca (2) serve para as placas finas de metal
ou de plástico.

"TIREFOND" :
Os "tirefond" são parafusos para madeira "clássicos" mais
largos e de cabeça hexagonal. Utilizam-se sobretudo para
unir peças de madeira (sempre que a união deve ser robusta
e que o seu aspecto não importe). Aperte -os com a ajuda de
uma chave de bocas ou luneta.

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

OS PARAFUSOS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

CAMARÕES :
Para pendurar objetos pesados, prefira um camarão (1). Os
camarões de olhal aberto (2) ou fechado (3) permitem
pendurar todo o tipo de objetos. A maior parte é roscada
(rosca normal) até metade do seu comprimento.

PARAFUSO DE ROSCA :
A colocação de um parafuso de rosca de cabeça cónica
plana (com uma porca) exige uma escareação prévia. Os
parafusos de rosca de cabeça cilíndrica ficam visíveis pois a
base da sua cabeça é plana. Utilizam-se com ou sem porca
para uniões de vários tipos.

PARAFUSOS DE FERRO :
O parafuso mecânico de cabeça sextavada pode ter rosca
sobre uma parte ou todo o seu comprimento . No primeiro
caso, aperta -se sempre uma porca. O parafuso de cabeça
redonda abaulada tem uma gola quadrada, que ao enterra -
se na madeira o impede de rodar.

PORCAS :
As porcas (1) utilizam -se com parafusos metálicos ou
cavilhas de ferro com cabeça e rosca. As porcas cegas (2)
colocam-se nas extremidades dos eixos (por exemplo
bicicletas). As porcas de orelhas (3) apertam-se facilmente e
sem ferramenta. Existem ainda porcas auto -bloqueadoras.
Outras podem se bloqueadas por um troço.

ANILHAS :
As anilhas de chapa repartem sobre uma maior superfície a
pressão da porca ou da cabeça do parafuso. A anilha de
molha com a mesma função assegura ainda a blocagem do
parafuso. A anilha escartilhada pode ser usada com uma
anilha de chapa.

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

TABELA PREGOS E PARAFUSOS


PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

AS BUCHAS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

BUCHAS CORRENTES :
A bucha corrente, em nylon existe me diversas formas.
Algumas buchas alargam-se à passagem do parafuso, outras
abrem-se : todas elas asseguram assim, uma fixação sólida.
A bucha introduz-se simplesmente no buraco com a ajuda
de um martelo : o parafuso eé apertado a seguir.

BUCHAS DE PREGAR "TAPITS" :


Existem igualmente buchas guarnecidas com um prego
roscado para introduzir no buraco já efetuado e
simplesmente fixar com martelo (tapits). O seu emprego é
mais rápido que o dos parafusos e facilita a colocação dos
socos, rodapés, caixilharias, ripados, etc. Um aperto é por
vezes necessário para acabamento.

BUCHAS METÁLICAS :
(Chamadas também buchas de expansão). Utilizam -se para
as fixações mais pesadas. Sempre que se aperta o acessório
(parafuso, gancho), a parte saída é empurrada para o
interior da bucha. Os segmentos da bucha alargam -se,
aumentando assim a pressão sobre o material envolvente.

BUCHAS PARA PAREDES OCAS :


A bucha de nylon para paredes ocas (1) é feita de dois
segmentos ligados pelas extremid ades. À passagem do
parafuso esses segmentos afastam -se um do outro
dobrando -se. A bucha de ancoragem (2) tem quatro
patilhas. Ela permite fixar objetos sobre paredes exteriores
finas (paredes ocas).

BUCHAS DE PATILHAS :
Esta buchas são em aço galvanizado e como tal muito
duráveis. A partir do momento em que se aperta o parafuso
as patilhas afastam-se dobrando-se, um pouco como um
guarda -chuva. Estas buchas servem para fixar objetos em
divisórias ou tetos falsos.

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Bricoficha 10.01 “PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS“

AS BUCHAS
PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

BUCHA DE BÁSCULA :
As buchas de báscula utilizam-se sobretudo em tetos falsos,
por vezes em paredes ocas. Elas têm uma ou duas patilhas
fixadas a um parafuso roscado com uma mola. Elas juntam-
se para a introdução no buraco, depois abrem-se por ação da
mola dando assim a fixação.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

BRICOFICHA 10.2
COLOCAR UMA
FECHADURA
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
A FECHADURA DE ENCASTRAR
A FECHADURA DE ENCASTRAR
A FECHADURA DE ENCASTRAR
A FECHADURA VISÍVEL
A FECHADURA VISÍVEL

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA FECHADURA

FORMÃO : GRAMINHO :
Se a pega for em Escolha um graminho
plástico, pode bater com graduado e se possível
um martelo clássico em com duas pontas..
vez de um maço de
carpinteiro.
BERBEQUIM ELÉTRICO LIMA DE
: SERRALHEIRO :
Uma guia de As limas de serralheiro
profundidade graduada estreitas com lâmina
permite fazer furos com pontiaguda, são úteis
igual fundura. para loca is inacessíveis.
MINI SERRA DE CHAVE DE FENDAS :
METAIS : As chaves de fendas com
A mini serra de metais pontas intercambiáveis
permite serrar desde servem para a maior
locais inacessíveis aos parte dos parafusos.
modelos grandes.
ESQUADRO : SERRA CRANEANA :
É indispensável para Escolha-a em função do
traçar os cortes a efetuar material a furar e do
em peças de madeira. diâmetro do furo.

BROCA : FITA MÉTRICA :


Para fazer furos cegos, O botão de bloqueio e o
utilize uma broca para enrolamento automático
madeira. são muito úteis.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A ESCOLHA
COLOCAR UMA FECHADURA

O SENTIDO DA ABERTURA :
Uma fechadura pode ser "direita" ou "esquerda", de acordo
com o sentido de abertura da porta que irá equipar. Um
modo seguro de evitar qualquer engano é : as portas que
abrem no sentido dos ponteiros do relógio são as "direitas"
as outras são as "esquerdas".

FECHADURA DE ENCASTRAR :
Esta fechadura é concebida para portas interiores, está
equipada com um trinco de encosto (acionado pelo
puxador), e pode também vir equipada com outro trinco de
fecho. No caso das portas interiores, este é acionado por
uma chave.

FECHADURA DE CILINDRO :
As fechaduras de encastrar não são convenientes para
portas exteriores, estas devem ser equipadas com
fechaduras de acionamento por meio de cilindro. Elas
oferecem a vantagem de que o cilindro montado num
encaixe fixo, é amovível e pode ser substituído sem mudar a
fechadura.

FECHADURA VISÍVEL :
Nem sempre é possível colocar uma fechadura de encastrar
: é o caso em que a espessu ra da porta é inferior a 40 mm.
O encastre enfraquecerá demasiado a porta, pelo que é
necessário equipá -la com uma fechadura visível com trinco
de encosto ou de fecho, (portas exteriores).

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A FECHADURA DE ENCASTRAR
COLOCAR UMA FECHADURA

A ALTURA DE COLOCAÇÃO :
Determine previamente a que altura vai colocar a fechadura
: em regra geral o puxador fica a 1,05 m do chão. Encoste
a fechadura contra uma face da porta e marque a lápis a
altura (em cima e em baixo da fechadura), depois com a
ajuda de um esquadro de marceneiro transfira as
marcações para o topo da porta.

O EIXO DE FIXAÇÃO :
Em seguida determine com precisão o centro do topo da
porta para traçar (com o graminho) o eixo vertical médio
do encaixe. Encoste a fechadura à porta e desenhe a altura
com um lápis, depois una entre si os traços horizontais por
dois traços paralelos verticais.

A PERFURAÇÃO :
A profundidade da fechadura, acrescente a espessura da
testa, que deve ficar à face do topo, conte mais 3 mm e
regule a guia de profundidade do seu berbequim de acordo
com esta medida total. Fure sem exceder a largura do
encaixe onde deve encaixar a fechadura sem forçar.

A ABERTURA DO ENCAIXE :
Os furos efetuados permitem retirar o grosso do volume que
depois com o formão se poderá escavar por completo.
Controle regula rmente o tamanho do encaixe com a ajuda
da fechadura e ajuste o necessário.

A TESTA :
Uma vez colocada a fechadura no sítio marque a lápis o
contorno da testa (placa que fica visível), que deverá
também ser encaixada num pequeno desbaste a fazer em
seguida.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A FECHADURA DE ENCASTRAR
COLOCAR UMA FECHADURA

O DESBASTE :
Desbaste o sítio já marcado, com pouca profundidade (3
mm são suficientes), de modo a que a testa se encaixe
perfeitamente e fique rigorosamente à face do topo.

OS FUROS :
Pode agora fazer as marcações correspondentes aos furos
do cilindro e do puxador. Para o fazer encoste a fechadura
contra uma face da porta, não esquecendo de deixar a
testa a face do topo. Desenhe o contorno do cilindro
diretamente sobre a porta. Se necessário faça mesmo um
furo menor para servir de guia.

A PERFURAÇÃO :
Escolha uma broca cujo diâmetro permita uma rotação fácil
da ponta quadrada do puxador, faça um furo dos dois lados
que atravesse a porta (para evitar que lasque a madeira
quando a broca sair). Proceda da mesma forma para o furo
da chave e do encaixe do cilindro. Se necessário elimine as
lascas com a ajuda de um lima.

APARAFUSAR :
Aparafuse a fechadura com os parafusos especiais que
geralmente são fornecidos juntamente. De seguida fixe a
placa e o puxador, este último fortemente para que a folga
não danifique a molda da fechadura.

A CHAPA -TESTA :
Para marcar o local exato dos furos a efetuar na aduela, cubra os topos dos
trincos (de encosto e de fecho) com uma grossa camada de giz, faça -os
recolher na fechadura e feche completamente.
Quando largar o puxador o trinco de encosto deixará uma marca na aduela,
para obter o mesmo resultado com o trinco do fecho rode a chave. Abra depois
a porta pondo os trincos na posição normal.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A FECHADURA DE ENCASTRAR
COLOCAR UMA FECHADURA

A MARCAÇÃO :
O giz deixou na aduela as marcas onde irão entrar os dois
trincos, encoste a chapa -testa à aduela, em função das
marcas do giz trace com precisão os contornos da placa e os
desbastes a efetuar.

OS DESBASTES :
Comece por desbastar um pouco os buracos destinados aos
trincos, perfure os buracos com a profundidade
correspondente (utilize a guia de profundidade do seu
berbequim), termine esta operação com o formão. Os
trincos não devem tocar na madeira.

O DESBASTE PARA A CHAPA -TESTA :


Desbaste em seguida o local destinado à chapa -testa com
alguns mm de profundidade. Proceda com muita cautela
pois é necessário que a superfície da chapa fique
exatamente à face da aduela.

A FIXAÇÃO :
Fixe a chapa com parafusos compridos, verifique a folga e o
ajustamento dos trincos. Se neces sário lime um pouco os
lados da chapa mas, com precaução porque se ficar uma
abertura muito grande, permite demasiado folga nos trincos
e arrisca -se a ouvir a porta bater em dias de vento.

A CHAPA DE PROTEÇÃO :
Talvez seja necessário ajustar a chapa de proteçã o
dobrando -a ligeiramente, com a ajuda de um pequeno
martelo para que ela fique exatamente ao nível da aduela.
Esta chapa vai proteger a madeira contra o bater do trinco.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A FECHADURA VISÍVEL
COLOCAR UMA FECHADURA

A MARCAÇÃO :
Mantenha a porta aberta com a ajuda de um calço. Encoste
o molde fornecido à porta, com um punção marque os eixos
de perfuração dos parafusos e o local reservado ao cilindro
de segurança impresso no molde.Faça o mesmo no outro
lado da porta.

A PERFURAÇÃO:
Para o furo destinado ao cilindro no lado exterior da porta
pode simplesmente utilizar a serra craniana, tendo em
atenção a escolha do diâmetro. Faça os furos para os
parafusos de fixação com uma broca de madeira vulgar.

A PONTA DO CILINDRO :
Coloque provisoriamente o cilindro no buraco feito no lado
exterior da porta, meça a ponta do cilindro que deve já
estar colocado na fechadura e corte -o com a mini serra de
metais para que fique com o comprimento necessário.

COLOCAÇÃO DA FECHADURA :
Fixe a fechadura na porta com os parafusos fornecidos, fixe
também o cilindro. Para certos modelos de fechaduras
visíveis é preciso antes desmontar a caixa da fechadura,
fixá-la e por último montá-la.

A CAIXA DE TRINCOS :
A caixa de trincos deve agora ser colocada em frente da
fechadura. Assegure-se do seu correto posicionamento
fechando a porta o melhor possível, com o trinco saído e a
caixa de trincos no local. Assinale em seguida na aduela a
posição da caixa.

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Bricoficha 10.02 “ COLOCAR UMA FECHADURA “

A FECHADURA VISÍVEL
COLOCAR UMA FECHADURA

A TESTA :
Na maior parte dos casos deve desbastar a ombreira para
que a testa da caixa de trincos não fique saliente. Marque
cuidadosamente o seu contorno antes de desbastar com o
formão.

A FIXAÇÃO :
Fixe a caixa de trincos sem esquecer de colocar os
parafusos nos furos previstos para o efeito. Se forem
necessários ajustamentos, faça-os com uma lima.

A FECHADURA DE TRANCAS :
Para maior segurança pode optar por fechadura de trancas;
estas têm vários trincos (3,5 ou mesmo 6) com um só
chave. As trancas situam-se no cimo e na base da porta.
Existem modelos de fechaduras de trancas visíveis e de
encastrar.

O FEROLHO DE RECONHECIMENTO:
O ferrolho de reconhecimento oferece uma possibilidade bem
interessante. Ele permite entreabrir a porta sem a abrir
completamente (acionando o ferrolho) : um ponto a mais
para a sua proteção.

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BRICOFICHA 10.3
COLOCAR VARÕES DE
CORTINADOS
LISTA DE MATERIAL
AS CALHAS
COLOCAÇÃO NA PAREDE
COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE
PAREDES
ACESSÓRIOS
OS VARÕES DE CORTINADOS
COLOCAÇÃO NO CAIXILHO
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

BERBEQUIM ELÉTRICO ESQUADRO :


: Para traçar ângulos
Para furar betão, escolha perfeitos, muna-se de
um m odelo com um esquadro.
percussão ou um martelo
pneumático.
NÍVEL DE BOLHAS : CHAVE DE FENDAS :
Quanto mais longo for o Um modelo de ponta
nível mais fiável este intercambiável serve à
será. maior parte dos
parafusos.

X-ATO : RÉGUA :
O x-ato está equipado Para fazer um trabalho
com lâminas preciso, escolha uma
descartáveis, o que lhe régua de comprimento
permite ter sempre uma suficiente.
ferramenta cortante, à
mão.
PEQUENA SERRA DE METRO DESDOBRÁVEL
METAIS : :
LA paquena serra de É indispensável para tirar
metais é mais prática medidas exatas e medir
para cortar as peças sem apoio.
menores.
PUNÇÃO : LIMA :
Permite fazer os Serve para limpar os
primeiros furos na cortes da serra nos tubos
madeira para os de PVC ou de metal.
parafusos pequenos.
AS CALHAS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

MODELOS :
Nas calhas em "I" , os travões, rodízios e cursores, são
fixos na corrediça ao longo de um perfil paralelo ao teto (a
base do "I"). A calha dita em "U" é uma espécie de caixa
aberta em baixo (são as costas fixas ao teto) e no interior
da qual deslizam os rodízios.

ONDE COLOCAR A CALHA :


Existem diferentes formas de colocar a calha : para
escolher a sua colocação será segundo os seus espaços
disponíveis e os seus gostos pessoais. O método mais
corrente e mais prático consiste em aplicar a calha nos
suportes fixos à parede (1). Poderá também, graças a
acessórios especiais de fixação, colocar a calha no teto (2).
Nalguns casos é mais prático fixá -la entre paredes, graças
aos suportes laterais (3). Por fim, a calha pode ser fixa no
caixilho da janela (4).

COMPRIMENTO DA CALHA :
Meça o caixilho da janela, acrescente a medida das cortinas
(é necessário geralmente contar um mínimo de 20 cm) :
obterá assim o comprimento da calha. Os suportes laterais
são colocados a aproximadamente 10 cm das extremidades
da calha.

O AFASTAMENTO DA CALHA PAREDE :


Preveja uma distância de 5 a 7 cm entre a parede e a
calha, isto para que seja possível abrir e fechar o cortinado
rapidamente e sem roçar na parede. Se colocar duas calhas
paralelas preveja igualmente uma distância de 5 cm no
mínimo entre elas.
COLOCAÇÃO NA PAREDE

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

ALTURA :
Deixe uma altura livre (no mínimo) de 5 cm acima das
janelas abertas se não colocar sanefa e de 20 cm se
colocar. Coloque os suportes ao seu gosto, sempre de
forma simétrica e tendo em conta que se encontrarão pelo
menos a 10 cm das extremidades da calha de cada lado.

MARCAÇÃO DA ALTURA :
Sirva-se do metro desdobrável e trace as marcas na parede
à altura desejada. Trace em seguida um eixo para fazer os
furos de fixação do primeiro suporte.

PERFURAÇÃO :
Coloque primeiro o suporte sobre o eixo de maneira a
poder marcar os furos. Faça os furos (com a ajuda de uma
guia de profundidade) e meta as buchas no lugar. Adapte
as buchas ao material da parede. Depois aparafuse
parcialmente o primeiro suporte no sítio.

NÍVEL :
Fixe a calha no primeiro suporte. Mantenha a calha na
horizontal (coloque o nível de bolhas por cima) para marcar
o sítio do segundo suporte, simetricamente ao caixilho da
janela. Fixe o segundo suporte conforme fixou o primeiro.

A CALHA FIXA :
A calha fixa permite uma finalização estética. Ela coloca -se
sobre suportes especiais sobre os quais é em seguida
fixada à calha, em "I" ou em "U". Para dobrar o friso sobre
os lados, faça um corte na corrediça de pelo menos 8 cm
(com a serra de metais) e dobre as extremidades sobre um
pedaço de madeira.
COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE PAREDES

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TECTO :
No caso da colocação no teto, a marcação dos furos para
fixação dos suportes, faz -se de forma diferente. Encontre o
centro da janela e trace o eixo que prolongará, com um
esquadro, até ao teto.

SIMETRIA :
Transfira o entre -eixo de fixação dos dois suportes da calha
de um lado e doutro desta marcação, assim como o
afastamento a respeitar entre a calha e a parede : siga as
instruções do fabricante. Esta distância é geralmente, no
caso da colocação no teto, compreendida entre 10 e 15 cm.

SUPORTES :
Existem inúmeros tipos de suportes para a colocação de
calhas no teto. As versões mais recentes são concebidas de
forma que a calha deverá simplesmente ser fixada por
"clips". Alguns suportes para teto estão preparados para
receber duas calhas paralelas.

COLOCAÇÃO ENTRE DUAS PAREDES :


Quando a janela ilumina uma parede estreita, é por vezes
mais estético colocar a calha de uma parede à outra.
Prolongue até às paredes laterais o topo do caixilho da
janela. Utilize uma régua e um nível de bolhas para
assegurar a precisão do trabalho.

AFASTAMENTO CALHA / PAREDE :


Marque nas paredes laterais, a partir dos pontos que
acabou de fazer, a distância da parede em relação à janela.
Daí, trace o eixo vertical para os suportes da calha que
aparafusará de seguida. Deverá, na maior parte dos casos,
encurtar a calha.
ACESSÓRIOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TRAVÕES :
Os travões, peças metálicas ou plásticas, colocam -se nas
duas extremidades da calha. Eles bloqueiam a marcha dos
cursores na ponta da calha para evitar que estes se
desprendam. Os travões estão munidos com um parafuso
que permite fixá-los solidamente no seu lugar.

CURSORES :
Os cursores são os pontos de fixação do cortinado à calha.
Para as calhas em "I", existem, outros cursores, os
rodízios, cuja função é similar.

GRAMPOS :
Os grampos de metal ou de matéria plástica, introduzem-se
primeiro na fita de pregos do cortinado, depois no gancho
do cursor (ou rodízio), fixando o cortinado à calha.

VARETA DE MANUSEAMENTO:
Se abrir ou fechar os cortinados com a mão, mancha -os
rapidamente. Arrisca -se igualmente a descosê-los dos
grampos e deformar as pregas. É por isso que é mais
prático equipar a calha com uma vareta de manuseamento.

SISTEMAS AUTOMÁTICOS :
Existem também os sistemas de abertura (e fe cho)
automáticos para cortinados. Alguns sistemas podem ser
equipados com um maquinismo de relógio para programar
a abertura dos cortinados. Os modelos mais sofisticados
têm mesmo um comando à distância.
OS VARÕES DE CORTINADOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

COMPRIMENTO :
Veja como medir o comprimento de um varão ou de uma
barra de cortinado : meça o comprimento das janelas,
acrescente o espaço necessário dos cortinados depois de
abertas e conte ainda mais 5 cm de cada lado : é a
distância do suporte à extremidade do varão.

ARGOLAS :
Introduza no varão todas as argolas, à exceção das duas
últimas, depois os suportes. Introduza de seguida as duas
últimas e por fim os terminais. Coloque os grampo s
destinados à fixação dos cortinados nas argolas.

FIXAÇÃO DAS CHAPAS :


Fixa à parede as chapas destinadas aos suportes
propriamente ditos. Verifique se estão bem horizontais.
Estas contêm geralmente duas aberturas : um furo para o
parafuso e uma fenda. Não aperte o parafuso até ao fim,
poderá assim, girar a chapa para ajustar a sua posição.

OS SUPORTES : Fixe agora os suportes do varão. Um furo


roscado está previsto para este efeito, na chapa. Controle
em seguida se os suportes se encontram bem alinhados
horizontalmente, poderá, se não for este o caso, ajustar
ainda a sua posição por meio das fendas das chapas.

VARÃO DO CORTINADO :
Coloque para finalizar o va rão nos suportes. Este modelo
dá -lhe a liberdade de escolher o afastamento parede/varão.
O suporte do varão comporta por vezes um segundo
sistema de fixação que permite deste modo enganchar
simultaneamente adornos transparentes e cortinados
duplos.
COLOCAÇÃO NO CAIXILHO

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

CALHA EM PVC :
Os cortinados a suspender no caixilho da janela são
naturalmente os modelos de tecido leve ou transparentes.
Poder coloca -los com a aju da de calhas em PVC, fáceis de
recortar e aparafusar na madeira. Se necessário faça
primeiro pequenos furos com um punção.

ESTICADOR :
Este esticador feito de uma espiral flexível ligeiramente
extensível ligeiramente extensível, deve ser cortado por
medida (menos 1 ou 2 cm para a extensão), depois munido
nas extremidades de camarões aparafusados. Estes fixam-
se de seguida em ganchos similares aparafusados no
caixilho da janela.

VARÃO EXTENSÍVEL :
O varão extensível é muito prático pois pode ser
exatamente adaptado ao comprimento da janela sem que
tenha de o cortar : é apenas necessário esticá -lo até ao
comprimento pretendido.

POSSIBILIDADES DECORATIVAS :
As cortinas oferecem possibilidades decorativas muito
simples : podem-se suspender varões de diversas formas,
deixando-os simplesmente caídos, prendendo -os nos lados
ou a meio ou colocá-los só a meia altura da janela. Estes
são apropriados igualmente para janelas de coberturas.
Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

Bricoficha 10.04
COLOCAR UMA
DOBRADIÇA
LISTA DE MATERIAL
AS DOBRADIÇAS
AS DOBRADIÇAS
A COLOCAÇÃO
A COLOCAÇÃO
AS REPARAÇÕES
AS REPARAÇÕES

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

GRAMINHO : ESQUADRO :
Escolha um graminho É indispensável para
graduado e se possível traçar os cortes a efetuar
de duas pontas. um peças de madeira.

FORMÃO : MAÇO :
Se a pega for em Verifique se a cabeça do
plástico, pode bater com maço (de madeira ou
um martelo clássico em borracha) está bem fixa.
vez de um maço de
madeira.
CHAVE DE FENDAS : PUNÇÃO :
A chave de fendas com Para os parafusos
pontas intercambeáveis pequenos ou médios, é
serve para vários tipos suficiente fazer um
de parafusos. primeiro furo com o
punção.

VERRUMA : BERBEQUIM /
Esta ferramenta manual APARAFUSADORA :
é composta por uma só Escolha uma máquina
peça metálica, a sua que possa também
pega prolonga-se até à aparafusar. Os modelos
broca. sem fio são muito
práticos.

FITA-MÉTRICA : BROCAS :
O botão de bloqueio e o Para fazer furos cegos,
enrolamento automático utilize uma broca para
são muito apreciados. madeira.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

AS DOBRADIÇAS
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

A DOBRADIÇA :
As dobradiças clássicas podem ser fabricadas em diversos
materiais : aço, ferro galvanizado revestido a cobre ou
bronze, latão ou alumínio. Compõem -se de duas abas com
vários furos para os parafusos de colocação e rodam em
torno de um perno em aço.

AS DOBRADIÇAS DE PIANO :
As dobradiças de piano são recomendadas para portas
planas (de móveis), porque são ap arafusadas em vários
pontos (a cada 6 cm por exemplo). Existem de grande
comprimento (2 m ou mais), e são ideais para mesas
dobráveis, com abas, ou tampas de pianos.

AS DOBRADIÇAS INTERIORES REGULÁVEIS :


As dobradiças interiores reguláveis são geralmente utilizados
em portas de móveis de cozinha ou casas de banho. Elas
ficam escondidas dentro de um orifício preparado para este
efeito, o que torna todo o sistema de fixação invisível desde
o exterior.

DOBRADIÇA MACHO -FÊMEA:


Uma dobradiça macho -fêmea compõe-se de duas partes :
um elemento macho (cuja ligação contém um perno) e um
elemento fêmea (em cuja ligação encaixa o perno). As
macho-fêmea têm uma vantagem importante : não tem de
as desaparafusar para desencaixar a porta.

AS DOBRADIÇAS DE CRAVAR :
Este tipo de dobradiças, sem abas, é destinada a móveis
equipados com portas de sobreposição. Compõem-se de dois
braços com olhais, tendo um deles uma cavilha e o outro
uma rosca para aparafusar na madeira. Não têm sentido de
abertura.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

AS DOBRADIÇAS
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

DOBRADIÇA COM BRAÇO :


As portas de garagens ou alpendres e outros portões mais
pesados em madeira maciça são fixos por dobradiças com
braço. O comprimento das dobradiças limita o esforço e
deformação da madeira.

O SENTIDO DA ABERTURA :
Uma dobradiça pode ser de "direita" ou "esquerda", segundo
o sentido da abertura da porta que equipa. Uma forma
segura de evitar erros : as portas que abrem no sentido dos
ponteiros do relógio são "direitas" as outras são
"esquerdas".

NÚMERO DE DOBRADIÇAS :
O número de dobradiças a utilizar depende do peso e
dimensões da porta. Aplicam-se 2 ou 3 dobradiças em portas
ligeiras, 3 para portas mais pesadas. A partir de 25 Kg é
recomendado o uso de dobradiças com anilha de desgaste.

POSIÇÃO DA PORTA :
Certifique-se de que a porta fica bem colocada na ombreira.
Deixe uma folga de 3 mm, para arejamento, entre a base da
porta e o chão (utilize cunhas), da mesma forma deixe uma
pequena folga no cimo e de lado da porta (para o trabalhar
da madeira). Preveja uma espessura para um eventual
revestimento de chão.

O PROTEGE-DOBRADIÇAS :
No caso de uma porta que abre para o exterior , é
necessário , se as macho-fêmeas forem desmontáveis, evitar
que possam ser retiradas por intrusos. O protege-
dobradiças, constituído por duas placas, macho e fêmea,
que se juntam assim que a porta é fechada, evitam este tipo
de situação.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

A COLOCAÇÃO
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

ALTURA :
A ligação da macho -fêmea inferior deverá situar-se a
sensivelmente 20 cm da parte de baixo da porta, assim como
a macho-fêmea superior a aproximadamente 15 cm do cimo.
Esta diferença de 5 cm permite uma correção óptica. A
dobradiça intermediária ficará a meia -distância das duas
primeiras.

COLOCAÇÃO :
Determine em seguida o local de colocação da dobradiça em
relação à espessura da porta. Os furos nas chapas
destinados aos parafusos devem situar-se ao longo do eixo
médio vertical (do topo da porta). A madeira, de uma
espessura idêntica de cada lado dos parafusos, oferecerá
assim o máximo de solidez.

MARCAÇÃO :
Transfira para a ombreira a largura exata do topo da porta,
partindo do batente. Trace uma linha vertical mediana.
Coloque a dobradiça à altura correta de forma a que o
centro dos furos se sobreponham à linha traçada, depois
marque-os na ombreira.

MARCAÇÃO NA PORTA :
Com o graminho, assinale a distância entre o bordo da
dobradiça e o batente. Retire -lhe 1 mm (folga no caso de
aporta se deformar). Marque o resultado assim obtido na
porta, este indicará onde se situará a ponta da dobradiça.
Coloque-a na altura correta e desenhe o seu contorno.

O ENTALHE :
Meça igualmente a espessura da dobradiça. Deve em
seguida entalhar o volume traçado com um formão.
Mantenha -o bem direito ao longo das linhas ( lado plano
contra a linha), depois incline-o 45° para fazer as incisões.
Incline-o de seguida completamente para tornar a superfície
lisa.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

A COLOCAÇÃO
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

DOBRADIÇAS SOBRE A PORTA :


Fixe depois a s dobradiças nos entalhes feitos na porta. Faça
os primeiros furos com o punção ou verruma para assegurar
que os parafusos ficam bem presos. Utilize parafusos com
cabeça fresada, que colocará no lugar com uma chave de
fendas ou com um berbequim-aparafusado ra.

MARCAÇÃO NA OMBREIRA :
Uma vez fixas as dobradiças da porta, coloque-a sobre
calços na posição de aberta encostada à ombreira. Coloque a
parte macho da dobradiça e contro le a sua posição em
relação ao entalhe (retifique se necessário). Marque os sítios
dos parafusos.

COLOCAR AS DOBRADIÇAS :
Faça os primeiros furos com uma verruma ou um berbequim
equipado com uma broca de pequeno diâmetro, de forma a
não danificar a madeira ao a parafusar. Fixe provisoriamente
as dobradiças com apenas um parafuso. Pode assim verificar
o funcionamento da porta ao abrir e fechar.

COLOCAÇÃO DA PORTA NO LUGAR :


Se a porta não roda facilmente ou não ficou vertical,
desaparafuse as dobradiças da ombreira. Aumente um ou
mais entalhes, até que seja necessário. Por vezes basta
aprofundar um entalhe superior um milímetro para retificar
todos os defeitos.

COLOCAÇÃO DEFINITIVA :
Assim que a porta se abra e feche corretamente pode
aparafusar definitivamente as outras dobradiças. Uma forma
de facilmente aparafusar : esfregue as roscas dos parafusos
numa vela ou sabão. As cabeças não deverão ficar salientes
das chapas.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

AS REPARAÇÕES
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

DOBRADIÇAS QUE RANGEM :


Para evitar que as dobradiças façam ruído, deve oleá-las
regularmente. Abra a porta em ângulo reto e eleve-a sobre
as dobradiças introduzindo por baixo um levanta -portas.

O LEVANTA-PORTAS :
Não é necessário desmontar inteiramente a porta. Basta
eleva-la um centímetro. O que permitirá alcançar
facilmente cada dobradiça evitando danificar a ombreira.

MANUTENÇÃO :
Limpe os pernos das dobradiças co m um pano embebido
em aguarrás e lubrifique-os com óleo. Encaixe de seguida a
porta e abra e feche -a várias vezes para espalhar bem o
lubrificante nos pernos. Limpe as eventuais nódoas com um
pano próprio.

DOBRADIÇAS FIXAS INCORRETAMENTE :


Pode acontecer as dobradiças demonstrarem sinais de folga
ao fim de algum tempo, devido a parafusos desapertados.
Para o verificar abra e feche totalmente a porta várias
vezes.

RECOLOCAÇÃO DOS PA RAFUSOS :


Abra a porta e, com uma cunha, mantenha-a numa posição
em que os elementos das dobradiças estejam perfeitamente
no lugar dentro dos entalhes respectivos. Desaparafuse os
parafusos e substitua-os por outros mais compridos 15 a 20
mm.

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Bricoficha 10.04 “COLOCAR UMA DOBRADIÇA“

AS REPARAÇÕES
COLOCAR UMA DOBRADIÇA

NOVOS FUROS :
Se a colocação de um parafuso mais longo não faz efeito,
desmonte a dobradiça e aumente o furo. Talhe um perno de
madeira (um pouco mais comprido que o furo) em forma de
cone. Coloque -o dentro do furo (corte o que sobressa i com
o formão). Faça um primeiro furo e reaperte a dobradiça.

SUBSTITUIÇÃO DA DOBRADIÇA :
Se as novas dobradiças não têm as mesmas dimensões das
que substituem, deve também t apar os furos com pernos
(revestidos de cola para madeira). Resta agora efetuar a
marcação, fazer os entalhes e colocar no lugar as novas
dobradiças.

AS DOBRADIÇAS DE CRAVAR :
A colocação destas dobradiças efetua -se de forma
completamente diferente. É necessário primeiro marcar, com
a ajuda de um molde de furação (geralmente fornecidos com
as dobradiças) os eixos dos furos a fazer. O elemento macho
da dobradiça deve ser fixo sobre o batente da porta.

OS FUROS :
Faça os furos com uma broca de diâmetro ligeiramente
inferior ao dos parafusos roscados. Para fixar as dobradiças
no lugar, deve aparafusar os parafusos na madeira. Encaixe
de seguida os dois elementos um no outro para juntar a
dobradiça.

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Bricoficha 10.05
MONTAGEM DE UM
ROUPEIRO
LISTA DE MATERIAL
PORTAS DE CORRER
PORTAS DE CORRER
PORTAS DE CORRER
PORTAS DE CORRER
PORTAS EXTENSÍVEIS
PORTAS EXTENSÍVEIS
LISTA DE MATERIAL
MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

SERROTE PARA METAL SERRA DE RECORTES :


: Uma serra de recortes
Utilize um serrote de com a lâmina adequada
dentes finos para serve perfeitamente para
encurtar as ca lhas. cortar as lâminas de
PVC.

CHAVE DE BERBEQUIM ELÉTRICO


PARAFUSOS : :
Com uma chave de Para perfurar cimento,
pontas intercambeáveis, tijolo ou pedra, precisa
poderá aparafusar e de um modelo com
desaparafusar qualquer bastante potência.
modelo de parafuso.

APARAFUSADORA SEM FITA MÉTRICA :


FIO : Uma fita com botão de
A ferramenta ideal para bloqueio e enrolamento
apa rafusar depressa e automático é bastante
com regularidade. prática.

FIO DE TRAÇAR : NÍVEL DE BOLHA :


Permite traçar linhas Um modelo com (pelo
sobre grandes distâncias. menos) duas bolhas
pode ser usado na
vertical e na horizontal.

VERRUMA : FURADOR :
Trata -se de uma O furador permite furar
ferramenta manual da antes de colocar
qual broca e punho são parafusos em madeiras
uma única peça. não muito rijas.
PORTAS DE CORRER

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

DE PAREDE A PAREDE :
Alguns locais são bastante interessantes para instalar um
sistema de portas de correr. É o caso quando quiser
construir um roupeiro entre duas paredes.

ACABAMENTOS :
Se a distância de parede a parede não corresponder à
largura normal das portas de correr deverá efetuar algum
trabalho de carpintaria. Também será o caso se a altura
das portas não for suficiente.

PAREDES COM ABERTURAS :


Se a parede tiver alguma porta ou janela, comece por
assentar um painel lateral para delimitar o roupeiro. Neste
caso, tal como nos anteriores, deve decidir qual a
profundidade requerida para o roupeiro (saiba que
normalmente os roupeiros têm 61 cm de profundidade).

"ALCOVA" :
Se o seu quarto tem este espaço perdido, aproveite -o para
instalar um roupeiro com portas de correr. Transformará
assim um espaço inutilizado em local de arrumação prático
e até decorativo. Neste caso aproveite toda a profundidade
do espaço para o armário.

TIRAR MEDIDAS :
Tire a medida da altura da abertura, à esquerda e à direita,
e da largura ao nível do chão e do teto. Podem existir
diferenças. Se estas excederem a tolerância máxima,
deverá construir uma moldura em madeira.
PORTAS DE CORRER

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

CORTE DAS CALHAS :


No topo da abertura, duas calhas paralelas, ou uma calha
dupla, vão permitir fazer deslizar as portas uma atrás da
outra. Corte as calhas à medida com um serrote ou
rebarbadora. Para evitar deformações da calha quando a
cortar, é aconselhável,- colocar-lhe calços de madeira no
seu interior.

FURAR :
Aplique a calha superior no prolongamento das paredes da
abertura. Por vezes as calhas já estão furadas e pode
aplicá -las facilmente sobre a madeira. Para tijolo ou
cimento deve utilizar parafusos com buchas. Se necessário,
fure a 5 cm da parede para as extremidades da calha.

FIXAR A CALHA SUPERIOR :


Fixe bem a calha com o berbequim ou aparafusadora
elétrica. Se dispõe de portas normalizadas, a sua altura vai
determinar a altura da calha (eventualmente terá de
construir uma moldura de madeira). As portas de PVC feitas
de lâminas a unir, podem ser cortadas à altura requerida.

CALHA INFERIOR :
A calha inferior não é colocada ao nível da superior mas
ligeiramente à retaguarda : com efeito, os dispositivos que
asseguram o deslize das portas encontram-se nas traseiras
e não por baixo. Com o fio de prumo trace 2 ou 3 pontos no
soalho ao nível da face interior da calha superior.

COLOCAR A CALHA INFERIOR :


A calha inferior também já está furada. Fixe-a do mesmo
modo que a calha superior. Marque o sítio dos furos se a
tiver de perfurar ou então aparafuse-a diretamente. Os
parafusos próximos das extremidades devem ficar a 5 cm
destas.
PORTAS DE CORRER

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

PAINÉIS :
Alguns painéis de portas de correr são compostos de uma
única peça e por vezes decorados de espelhos que "tornam
maior" o quarto. Outros modelo, tais como aqueles de
lâminas em PVC rígido de 25 cm, devem ser encaixados.

PUXADORES :
Assim pode por exemplo, construir painéis com 4 lâminas.
Não esquecer de colocar puxadores nas duas últimas
lâminas que se encontram nas extremidades da porta
quando fechada.

CORTE DOS PAINÉIS :


Quando tiver encaixado todas as lâminas, incluindo as que
têm puxadores, pode cortar o painel à altura desejada.
Utilize um serrote ou uma serra de recortes. Nes te caso
utilize uma guia paralela.

ACABAMENTO :
Um tubo de PVC rígido, passado pela parte inferior das
lâminas, irá mantê -las alinhadas na perfeição. As
extremidades dos painéis levem um perfil de acabamento,
cortado à medida e encaixado no rebordo das lâminas.

NÚMERO DE PAINÉIS :
Na maioria dos casos, 2 painéis deslizam um atrás do
outro. Instale primeiro o que desliza na calha traseira. Para
armários mais largos, pode instalar 3 painéis : os das
pontas deslizam na da retaguarda, o do meio, na calha da
frente.
PORTAS DE CORRER

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

PAINÉIS SUSPENSOS :
Por vezes os painéis têm rodízios que deslizam na calha
superior (claro que a calha será adequada). Incline o painel
para permitir aos rodízios deslizarem na calha.

REGULAÇÃO :
Os painéis deslizam muito simplesmente na calha inferior.
Assegure -se que estão bem colocados nas duas calhas para
evitar quedas. Os parafusos de regulação permitem o
ajuste preciso em altura e horizontalidade.

OUTROS MODELOS :
Algumas portas de correr são concebidas segundo um
princípio diferente : os seus painéis são simplesmente
inseridos na calha superior e têm em baixo caixas de
rolamentos com um rodízio (2 por cada painel). Deve
colocar 4 caixas ao todo. Estas caixas impedem o
descarrilamento.

AJUSTE DOS RODÍZIOS :


Quando os painéis estiverem colocados, regule os rodízios
de maneira a evitar o roçar dos painéis na calha. Se a po rta
não estiver bem horizontal (verá pela folga entre a parede
e o painel), basta regular um único rodízio para retificar a
sua posição.

TAMPÕES ANTI -RUÍDO :


Por causa dos rodízios as portas deslizam com muita
facilidade nos dois sentidos. Se colocar tampões (ou feltros)
nas paredes laterais do seu roupeiro, evita o ruído e os
estragos devido aos repetidos choques de cada vez que
abre o roupeiro.
PORTAS EXTENSÍVEIS

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

UTILIZAÇÃO :
As portas ex tensíveis ou de fole constituem a solução ideal se pretender
separar ou reunir dois espaços rapidamente e sem problemas. No local previsto
para a porta, deve ter a certeza de que o teto e o chão estão bem paralelos e
as paredes bem verticais. As portas extensíveis vendidas em conjunto,
normalmente trazem um certo número de lâminas (por exemplo em PVC
rígido) que devem ser unidas para formar uma divisória móvel e articulada.

ALTURA DA PORTA :
Tire as medidas da altura da porta. Deve deixar uma
pequena margem entre as lâminas e a moldura, em cima e
em baixo. A porta ficará suspensa com rodízios, chamados
"Runners". Conte com a dimensão dos rodízios quando
medir a altura. A pa rte inferior da porta fica "livre".

PERFIS INTERMÉDIOS :
Entre as lâminas, introduza perfis especiais em direção
alternada, para poderem girar como se estivessem sobre
dobradiças. Corte os perfis no comprimento necessário e
cubra -os com uma "tampa" especial que os vai manter no
lugar.

RODÍZIOS :
Fixe um rodízio no centro de cada lâmina; estas devem
deslizar na calha sem dificuldade. Não esquecer que a
primeira lâmina deve levar um rodízio e uma "tampa".

CORTE DA CALHA :
Tire a medida da largura da abertura e marque -a na calha.
Se a calha for de plástico pode cortá -la com uma serra
manual ou um serrote para metal. Se a calha for metálica é
obrigatório cortar com um serrote para metal.
PORTAS EXTENSÍVEIS

MONTAGEM DE UM ROUPEIRO

COLOCAÇÃO :
Introduza a porta na calha que pode fixar com ajuda de um
berbequim/aparafusador ou aparafusador elétrico. Abra e
feche a porta para ter a certeza que fica com amplitude
suficiente e depois aparafuse definitivamente a calha.

FIXAR CLIPS :
Coloque clips na moldura do lado fixo da porta para a
manter no seu lugar. Encoste a porta com o perfil de
acabamento contra a parede e marque a altura dos clips.
Depo is encaixe o perfil correspondente.

FECHO :
Deve colocar um puxador na porta, do lado da abertura, e
um perfil com a chapa-testa em face, sobre a moldura.

PORTAS EXTENSÍVEIS DUPLAS :


Se preferir um modelo de portas extensíveis duplas,
coloque o sistema de abertura no centro. Verifique se os
dois elementos deste sistema estão bem alinhados.

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