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GUIA DEFINITIVO
PARA FORMALIZAR A
SUA TRANSPORTADORA
O EBOOK
ALÉM DO TEXTO, VOCÊ TAMBÉM VAI
ENCONTRAR MAIS ALGUNS RECURSOS,
QUE EXPLICAREMOS A SEGUIR:
ESPERAMOS QUE ESSAS DICAS E FUNÇÕES A JUDEM VOCÊ NA LEITURA DO TEXTO. BOA LEITURA!
Introdução Assumimos o compromisso de te
ajudar a formalizar sua transportadora. 04
Capítulo 1 05
CNPJ
Alvará de Funcionamento
10
11
Saindo da informalidade. Inscrição Estadual 12
Registro na Previdência Social 13
Obtenção do RNTRC 14
Credenciamento na SEFAZ 21
Capítulo 2 CT-e 25
Mãos à obra! Conheça os 24 MDF-e 27
documentos que você precisa CIOT 30
gerar antes de começar a viagem.
Capítulo 4
Prestando contas ao governo. 38 SPED 39
Como fazer a apuração Geração do Arquivo Sintegra 44
dos seus impostos.
Sobre a Bsoft 47
Sobre a TruckPad 48
INTRODUÇÃO
ASSUMIMOS O COMPROMISSO DE TE
AJUDAR A FORMALIZAR SUA TRANSPORTADORA.
Mas é comum que surjam dúvidas do tipo “por onde começar?”, “quais
documentos preciso ter?”, ou ainda “quais documentos vou precisar gerar?”
Pensando nisso, nós da Bsoft e da TruckPad nos reunimos para fazer este e-book.
Nosso propósito foi concentrar todas as informações para você que está
pensando em abrir a sua própria transportadora ou que deseja regularizar
processos, não perca mais tempo tentando reunir todas as informações
necessárias.
01
SAINDO DA
INFORMALIDADE
SAIBA POR ONDE COMEÇAR.
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06
Lembrando que, caso você tenha dificuldades neste processo, poderá contratar uma
empresa de contabilidade para auxiliar com a burocracia. Além disso, diversas
associações e sindicatos oferecem consultorias e orientações para ajudar
empreendedores a gerirem a transportadora da maneira correta desde o início. Vale se
informar sempre sobre as opções em seu local de atuação.
Apresentamos a seguir quais são os passos a seguir para quem deseja investir neste
ramo.
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07
CONSULTA E
VIABILIZAÇÃO
DE MARCA
Antes de abrir a empresa, faça uma pesquisa para saber se já existem empresas
que você faça essa pesquisa tanto na Junta Comercial do seu estado quanto no INPI
Há de se considerar ainda que em nosso país as marcas são registradas por classes. Ao
todo, são 45 classes diferentes que reúnem produtos ou serviços com afinidades. Por
isso, caso encontre uma empresa que tenha o mesmo nome que deseja utilizar, mas
que oferte um produto ou serviço totalmente diferente do ramo logístico, é possível que
REGISTRO LEGAL
- Contrato Social;
- Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade).
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09
ARQUIVAMENTO DO
ATO CONSTITUTIVO
Com tudo isso em mãos, será possível prosseguir com o arquivamento do ato
constitutivo (Contrato Social ou Requerimento de Empresário) da transportadora,
quando serão necessários os seguintes documentos:
Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado e podem ser
consultados no site da Junta Comercial em que a empresa for registrada. Uma vez
registrada, a empresa receberá o NIRE (Número de Identificação do Registro de
Empresa), que é uma etiqueta ou um carimbo contendo um número que é fixado no ato
constitutivo pela Junta Comercial.
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10
CNPJ
Com o NIRE em mãos, a empresa deverá ser registrada como contribuinte e obter o
CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). O registro do CNPJ é feito exclusivamente
pela internet, no site da Receita Federal.
ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
- Cópia do CNPJ;
- Cópia do Contrato Social;
- Formulário próprio da prefeitura;
- Consulta prévia de endereço aprovada;
- Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.
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12
INSCRIÇÃO ESTADUAL
A solicitação deve ser feita via internet e executada por um contador pré-autorizado
(com senha de acesso). Em geral a documentação pedida para o cadastro é:
REGISTRO NA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
OBTENÇÃO DO RNTRC
TCP
O TCP (Transportador Rodoviário de Carga Própria) são pessoas físicas ou jurídicas que
realizam o transporte de carga de consumo próprio ou para distribuição dos produtos
por elas produzidos ou comercializados. Esse tipo de transporte não é remunerado e
deve ser realizado com veículos de posse própria. Nesse caso, a Nota Fiscal da carga tem
como emitente ou como destinatário a empresa, a entidade ou o indivíduo proprietário,
o coproprietário ou o arrendatário do veículo automotor de carga. O TCP não tem
obrigatoriedade de registro no RNTRC.
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15
TRRC
1 - TAC
2 - ETC
3 - CTC
DICA
1 - Cadastro de informações
Somente depois de seguir cada uma das etapas (quando aplicável), é que o processo de
cadastramento é considerado concluído. Os transportadores que não se adequarem e
cumprirem as normas referentes ao RNTRC podem sofrer multa, suspensão ou
cancelamento do registro, dependendo da gravidade da infração.
CREDENCIAMENTO NA SEFAZ
A SEFAZ é o órgão responsável pela receita e despesa do Estado. Ela é a entidade que
controla as movimentações comerciais, sejam elas tanto de venda de produtos, quanto
prestações de serviço. Pode ser dito que ela exerce a função de "tesoureira" das
finanças estaduais, realizando primordialmente as funções de controlar a arrecadação
de tributos estaduais e controlar a despesa do Estado.
O que é ambiente de
homologação e
ambiente de produção?
Ambiente de Homologação:
É o ambiente liberado pela SEFAZ para que testes de validação sejam feitos. Todo e
qualquer documento emitido no ambiente de homologação não tem valor fiscal. Em
hipótese alguma, documentos emitidos em ambiente de homologação devem
acompanhar o transporte como um documento fiscal. Alguns estados exigem uma
quantidade mínima de documentos emitidos em ambiente de homologação, para que
então o ambiente de produção seja liberado.
Ambiente de Produção:
É o ambiente cujo documento fiscal eletrônico deve ser gerado, para que tenha valor
fiscal. Somente documentos emitidos em ambiente de produção são válidos
fiscalmente e apenas estes podem acompanhar a carga transportada.
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23
Acre faleconosco.sefaz@ac.gov.br
Alagoas gasantoro@sefaz.al.gov.br
Amapá secretario@sefaz.ap.gov.br
Amazonas sefaz@sefaz.am.gov.br
Bahia Fale conosco
Ceará educacaofiscal@sefaz.ce.gov.br
Distrito Federal Atendimento Virtual
Espírito Santo cte@sefaz.es.gov.br
Goiás Credenciamento Virtual (necessita de certificado digital)
Maranhão zeoliveira@sefaz.ma.gov.br
Mato Grosso gpps@sefaz.mt.gov.br
Mato Grosso do Sul Atendimento Virtual
Minas Gerais Atendimento Virtual
Pará sacs@sefa.pa.gov.br
Paraíba Atendimento Virtual
Paraná Curitiba e Região Metropolitana (41) 3200-5009 - Outras localidades 0800 41 1528
Pernambuco 0800-285-1244 ou (81) 3183-6401
Piauí Atendimento Virtual
Rio de Janeiro gabsefaz@fazenda.rj.gov.br
Rio Grande do Norte atendimento@set.rn.gov.br
Rio Grande do Sul Atendimento Virtual
Rondônia autoatende@sefin.ro.gov.br
Roraima sefaz@sefaz.rr.gov.br
Santa Catarina gabs@sef.sc.gov.br
São Paulo Atendimento Virtual
Sergipe Atendimento Virtual
Tocantins gabsec@sefaz.to.gov.br
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CAPÍTULO
02
MÃOS À OBRA
CONHEÇA OS DOCUMENTOS QUE
VOCÊ PRECISA GERAR ANTES DE
COMEÇAR A VIAGEM.
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25
CT-e
MDF-e
No MDF-e, deve ser vinculado o CT-e ou NF-e que sejam do mesmo estado de origem e
sejam destinados também para o mesmo estado. Por exemplo, juntamente com uma
mercadoria de origem SP e destino BA, não pode ser anexado documento com origem
SP destino MG, mesmo sendo uma UF de percurso. Para este caso será necessário gerar
outro MDF-e.
Para que haja a validação do MDF-e, há uma série de informações que precisam ser
preenchidas, são elas:
- Cidade de origem;
- Cidade de destino;
- Veículo principal, contendo em seu cadastro: placa, RENAVAM, tipo do veículo, tipo
de rodado e UF do veículo. Caso haja veículo vinculado, este deve possuir os mesmos
dados preenchidos do veículo principal;
- Proprietário do veículo, contendo as seguintes informações: CNPJ ou CPF, Inscrição
Estadual e RNTRC (Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). O mesmo
se aplicará no cadastro do veículo vinculado, caso seja usado;
- Documentos fiscais eletrônicos (CT-e ou NF-e) devidamente autorizados pela SEFAZ;
- UF de Percurso: esta condição se aplica apenas no modal rodoviário, quando o
veículo precisar passar por outro estado antes de chegar em seu destino. Por
exemplo, uma mercadoria com origem SP e destino BA, deverá antes passar por MG.
Esta será a UF de percurso.
Encerramento do MDF-e
Além das regras de validação mencionadas anteriormente, não é possível gerar outro
MDF-e com placa, UF de destino e UF de origem idênticos a um MDF-e autorizado sem
encerramento, mesmo que ainda não tenham completados os 30 dias.
Assim como no caso do CT-e, a transportadora que desejar emitir o MDF-e precisará
possuir certificado digital emitido por autoridade certificadora credenciado ao ICP-BR,
contendo o CNPJ da empresa, possuir sistema para emitir o MDF-e e utilizar RNTR-C
(número da ANTT), ou de proprietário de veículos de terceiros utilizados no transporte.
O não cumprimento desta lei poderá causar multas para a transportadora e tomador
do serviço, além de apreensão do veículo.
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30
CIOT
Para gerar o CIOT o contratante deve enviar seus dados, do caminhoneiro e da viagem à
ANTT por uma Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete via internet.
Com isto, a empresa contratante receberá o número do protocolo de entrega destas
informações, que já é o próprio CIOT.
Vale lembrar que muitos softwares que realizam a emissão de CT-e e MDF-e possuem
integração com Administradoras de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete, gerando
assim o CIOT com mais facilidade, rapidez e segurança.
A ANTT já aplica multas para quem não gera o CIOT ou o PEF (pagamento eletrônico de
frete) para seus motoristas ou para os motoristas terceirizados, que variam de R$
500,00 a até R$ 10.500,00
O código foi criado pela ANTT através da Resolução ANTT nº 3658, de 19 de abril de
2011, a mesma que definiu o fim da carta frete. Você pode consultar a lei do CIOT
completa clicando aqui.
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CAPÍTULO
03
VAI CONTRATAR
AUTÔNOMOS?
CONFIRA O QUE VOCÊ
PRECISA TER EM MENTE.
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33
Contratar Transportadores Autônomos de Cargas (TACs) tem sido uma saída para
manutenção de veículos.
janeiro de 2007, que denomina TAC-independente, ou seja, não agregado, aquele que
A lei estabelece dois tipos de seguro para o transporte rodoviário de cargas, sendo um
obrigatório e outro facultativo. São eles:
RCTR-C
RCF-DC
CONSULTAR
UMA GERENCIADORA
DE RISCOS
FAZER A FORMA
DE PAGAMENTO CORRETA
Com a Carta Frete também não há como informar os impostos incidentes sobre o
pagamento, como INSS, SEST/SENAT e IRRF, o que impossibilitava ao motorista de
comprovar renda, dificultando assim os financiamentos. Além disso, esse meio de
pagamento também impedia que houvesse contribuições governamentais,
necessárias para aposentadoria ou para acionar o INSS quando preciso.
Por isso, para fazer tudo conforme a regulamentação da ANTT, sua empresa deve fazer
o Pagamento Eletrônico de Frete (PEF), em que o serviço é pago ao terceiro através de
administradoras homologadas pela ANTT, ou depósito bancário, desde que o titular da
conta seja o transportador, com registro RNTR-C. A ANTT disponibiliza em seu site uma
lista completa das administradoras habilitadas a fazer o PEF.
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37
EMITIR O CIOT
O código, que é exigido nas paradas para fiscalização, deve constar no Contrato de Frete
no Contrato, no Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) ou em outro
documento fiscal substituto. No caso do caminhoneiro não possuí-lo em mãos, poderá
ocasionar multas que variam de R$ 550,00 a R$ 10.500,00 para a contratante e para o
motorista.
CAPÍTULO
04
PRESTANDO
CONTAS AO
GOVERNO
COMO FAZER A APURAÇÃO
DOS SEUS IMPOSTOS
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39
SPED
EFD
CT-e ECD ECF ICMS
IPI
Os arquivos gerados pelo SPED são submetidos para validação pelo Programa Validador e
Assinador - PVA, fornecido pela própria Secretaria de Fazenda. Com o PVA é possível
importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições, criar uma nova escrituração,
mediante digitação completa dos dados, emitir relatórios da escrituração e efetuar a
transmissão do arquivo ao SPED, entre outros.
Para baixar o Programa Validador e Assinador basta entrar neste link e escolher entre o
sistema operacional Windows ou Linux.
Existem dois tipos de arquivos que devem ser gerados mensalmente pelas
transportadoras no SPED: o SPED Fiscal e o EFD. Veja a seguir as especificações de cada um.
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41
SPED FISCAL
O SPED Fiscal, ou Escrituração Fiscal Digital (EFD), é um arquivo digital formado por um
conjunto de escriturações de documentos fiscais e de registros referentes ao período
de apuração dos impostos ICMS e IPI, relacionados às operações e prestações
praticadas pela empresa. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido
ao ambiente SPED.
Quem participa?
- Para empresas
Simplifica e facilita a entrega da documentação necessária para os Fiscos ao utilizar um
meio digital, além de eliminar a necessidade de ter documentos em papéis.
- Para o Governo
Facilita a fiscalização e reduz a burocracia para a entrega desses documentos.
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42
O SPED Fiscal deve ser entregue no formato de um arquivo digital que precisa ser
submetido ao Programa Validador e Assinador (PVA). Depois dessa verificação, o
arquivo digital precisa ser assinado utilizando uma certificação A1 ou A3 emitida por
uma entidade credenciada. A assinatura deve ser feita por meio de um certificado
digital (e-CNPJ) emitido por uma autoridade certificadora credenciada.
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EFD - CONTRIBUIÇÕES
Quem participa?
Prazo de entrega:
GERAÇÃO DO
ARQUIVO SINTEGRA
Criado em 1997, o arquivo magnético Sintegra, também conhecido por Valida é muito
semelhante ao arquivo SPED Fiscal. A legislação brasileira não é clara sobre a sua
obrigatoriedade. A grande maioria dos estados brasileiros dispensou o envio dos
arquivos Sintegra, pois a EFD (SPED) já contém a totalidade das informações fiscais.
Entretanto, como a regra não se aplica para todos os estados, recomendamos verificar
esta informação com o profissional de contabilidade escolhido para tratar destes
assuntos para a sua empresa.
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45
CONCLUSÃO
MISSÃO
DADA
É MISSÃO
CUMPRIDA
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Então agora que você já tem todas as informações necessárias para começar a
trabalhar com transporte de cargas, mãos à obra e pé na estrada! Siga atentamente as
nossas dicas, e com toda certeza você evitará dor de cabeça neste processo.
WWW.BSOFT.COM.BR
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48
SOBRE A
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