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e-book

GUIA DEFINITIVO
PARA FORMALIZAR A
SUA TRANSPORTADORA

Quer saber como abrir ou


formalizar uma transportadora?
Reunimos todas as informações
que você procura.
DICAS
PARA LER ESTE GUIA FOI FEITO EM FORMATO DE
PDF INTERATIVO, O QUE SIGNIFICA QUE,

O EBOOK
ALÉM DO TEXTO, VOCÊ TAMBÉM VAI
ENCONTRAR MAIS ALGUNS RECURSOS,
QUE EXPLICAREMOS A SEGUIR:

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facilmente com seus colegas de trabalho e amigos.

O Guia definitivo para Formalizar a sua Transportadora está


dividido em quatro capítulos. No Sumário, você pode clicar
Capítulo 1
no título de cada capítulo para ir diretamente para a parte Capítulo 2
do guia que deseja ler ou seguir a leitura na ordem em que
estruturamos.
Capítulo 3

E quando o texto estiver assim, quer dizer que ele é um link


para uma página online externa onde você encontrará mais
detalhes sobre aquele assunto. Você pode continuar a
leitura ou clicar em cima da palavra marcada para saber
mais antes de seguir em frente.

ESPERAMOS QUE ESSAS DICAS E FUNÇÕES A JUDEM VOCÊ NA LEITURA DO TEXTO. BOA LEITURA!
Introdução Assumimos o compromisso de te
ajudar a formalizar sua transportadora. 04

Consulta e viabilização de marca 07


Registro legal 08
Arquivamento do ato constitutivo 09

Capítulo 1 05
CNPJ
Alvará de Funcionamento
10
11
Saindo da informalidade. Inscrição Estadual 12
Registro na Previdência Social 13
Obtenção do RNTRC 14
Credenciamento na SEFAZ 21

Capítulo 2 CT-e 25
Mãos à obra! Conheça os 24 MDF-e 27
documentos que você precisa CIOT 30
gerar antes de começar a viagem.

Capítulo 3 Contratar uma seguradora


Consultar uma gerenciadora de riscos
34
35
Vai contratar autônomos? 32 Fazer o pagamento da forma correta 36
Confira o que você precisa
Emitir o CIOT 37
ter em mente.

Capítulo 4
Prestando contas ao governo. 38 SPED 39
Como fazer a apuração Geração do Arquivo Sintegra 44
dos seus impostos.

Conclusão Missão dada é missão cumprida 45

Sobre a Bsoft 47

Sobre a TruckPad 48
INTRODUÇÃO
ASSUMIMOS O COMPROMISSO DE TE
AJUDAR A FORMALIZAR SUA TRANSPORTADORA.

A internet hoje é um mar de informações, que traz resultados de qualquer


assunto, a qualquer lugar e em qualquer momento. Entretanto, as vezes reunir
todas as informações que você precisa sobre um assunto específico pode
demandar muito tempo. E em circunstâncias atuais, onde a concorrência é
acirrada e o mercado é altamente competitivo, o tempo vale mais do que
dinheiro.

É normal, por exemplo, que caminhoneiros terceirizados, ou aqueles que


trabalharam como empregados durante muito tempo, sintam vontade de abrir o
seu próprio negócio, e queiram arriscar no mercado de transportes.

Mas é comum que surjam dúvidas do tipo “por onde começar?”, “quais
documentos preciso ter?”, ou ainda “quais documentos vou precisar gerar?”

Pensando nisso, nós da Bsoft e da TruckPad nos reunimos para fazer este e-book.
Nosso propósito foi concentrar todas as informações para você que está
pensando em abrir a sua própria transportadora ou que deseja regularizar
processos, não perca mais tempo tentando reunir todas as informações
necessárias.

Fizemos deste e-book um guia definitivo de como iniciar no ramo de transportes,


informando desde os primeiros credenciamentos, até os documentos que
devem ser gerados a fim de prestar contas ao governo sobre as suas prestações
de serviço.

Leia, aproveite, informe-se e, principalmente, faça excelentes negócios.


CAPÍTULO

01

SAINDO DA
INFORMALIDADE
SAIBA POR ONDE COMEÇAR.
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06

Abrir uma empresa de transportes rodoviários de cargas exige um pouco mais de


processos burocráticos do que a abertura de empresas de outras naturezas. Para
exercer suas atividades logísticas no Brasil, a empresa precisa estar devidamente
regulamentada nas instâncias nacional, estadual e municipal. Sem essa regularização, o
negócio deixa de garantir credibilidade para seus futuros clientes e parceiros e ainda
corre o risco de ser penalizado por órgãos regulamentadores.

Lembrando que, caso você tenha dificuldades neste processo, poderá contratar uma
empresa de contabilidade para auxiliar com a burocracia. Além disso, diversas
associações e sindicatos oferecem consultorias e orientações para ajudar
empreendedores a gerirem a transportadora da maneira correta desde o início. Vale se
informar sempre sobre as opções em seu local de atuação.

Apresentamos a seguir quais são os passos a seguir para quem deseja investir neste
ramo.
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07

CONSULTA E
VIABILIZAÇÃO
DE MARCA

Antes de abrir a empresa, faça uma pesquisa para saber se já existem empresas

constituídas com nomes idênticos ou semelhantes ao que você deseja. É importante

que você faça essa pesquisa tanto na Junta Comercial do seu estado quanto no INPI

(Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Isso porque a Junta Comercial tem

abrangência estadual e a marca registrada no INPI tem abrangência nacional, e um

registro da marca no INPI pode cancelar o registro na Junta Comercial.

Há de se considerar ainda que em nosso país as marcas são registradas por classes. Ao

todo, são 45 classes diferentes que reúnem produtos ou serviços com afinidades. Por

isso, caso encontre uma empresa que tenha o mesmo nome que deseja utilizar, mas

que oferte um produto ou serviço totalmente diferente do ramo logístico, é possível que

você ainda consiga registrar esta marca.

Leia mais sobre o registro de marcas neste artigo.


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08

REGISTRO LEGAL

O registro legal marca o início da vida de uma empresa, é como a certidão de


nascimento dela. Este registro deve ser feito na Junta Comercial do seu estado ou no
Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Com este documento, a empresa passa a existir
oficialmente, mas ainda não está apta a operar. Os documentos necessários para fazer
o registro podem variar de um estado para o outro, porém os mais comuns são:

- Contrato Social;
- Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade).
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09

ARQUIVAMENTO DO
ATO CONSTITUTIVO

Com tudo isso em mãos, será possível prosseguir com o arquivamento do ato
constitutivo (Contrato Social ou Requerimento de Empresário) da transportadora,
quando serão necessários os seguintes documentos:

- Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;


- Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em três vias;
- Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial), em uma via;
- FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;
- Pagamento de taxas através de DARF (Documento de Arrecadação de Receitas
Federais).

Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado e podem ser
consultados no site da Junta Comercial em que a empresa for registrada. Uma vez
registrada, a empresa receberá o NIRE (Número de Identificação do Registro de
Empresa), que é uma etiqueta ou um carimbo contendo um número que é fixado no ato
constitutivo pela Junta Comercial.
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10

CNPJ

Com o NIRE em mãos, a empresa deverá ser registrada como contribuinte e obter o
CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). O registro do CNPJ é feito exclusivamente
pela internet, no site da Receita Federal.

Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher o Transporte Rodoviário de Cargas como


sua atividade principal na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Essa
classificação será utilizada na tributação, fiscalização e registro das atividades da
empresa na ANTT, como veremos adiante. O ideal é que você tenha uma atividade
principal e, no máximo, 14 secundárias.
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11

ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO

Após esses primeiros passos, é hora de ir à prefeitura, administração regional ou


Secretaria Municipal da Fazenda e ao Corpo de Bombeiros para solicitar uma consulta
do estabelecimento e receber o alvará de funcionamento, que funciona como uma
licença que permite o funcionamento da transportadora. Normalmente os
documentos exigidos para esta etapa são:

- Cópia do CNPJ;
- Cópia do Contrato Social;
- Formulário próprio da prefeitura;
- Consulta prévia de endereço aprovada;
- Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.
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12

INSCRIÇÃO ESTADUAL

Empresas dos setores da indústria e serviços de transporte intermunicipal e


interestadual, entre outros, devem também fazer o registro na Secretaria Estadual da
Fazenda, a chamada Inscrição Estadual. Ela é necessária para a obtenção da inscrição
no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A solicitação deve ser feita via internet e executada por um contador pré-autorizado
(com senha de acesso). Em geral a documentação pedida para o cadastro é:

- DUC (Documento Único de Cadastro), em três vias;


- DCC (Documento Complementar de Cadastro), em 1 via;
- Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou original;
- Cópia autenticada do documento que prove direito de uso do imóvel, como por
exemplo o contrato de locação do imóvel ou escritura pública do imóvel;
- Número do cadastro fiscal do contador;
- Comprovante de contribuinte do ISS, para as prestadoras de serviços;
- Certidão simplificada da Junta (para empresas constituídas há mais de três meses);
- Cópia do ato constitutivo;
- Cópia do CNPJ;
- Cópia do alvará de funcionamento;
- RG e CPF dos sócios.
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13

REGISTRO NA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Antes de iniciar seu funcionamento, a transportadora deverá fazer também o seu


registro na Previdência Social, pagar os respectivos tributos e arcar com as obrigações
trabalhistas sobre os colaboradores, mesmo que a princípio conte apenas com os
sócios trabalhando. Para fazer o registro, é necessário ir à Agência da Previdência de sua
jurisdição e solicitar o cadastramento da transportadora e seus responsáveis legais. O
prazo para o registro é de até 30 dias após o início das atividades.
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14

OBTENÇÃO DO RNTRC

No Brasil, o transporte rodoviário de cargas é regulamentado pela Agência Nacional de


Transportes Terrestres (ANTT) através do Registro Nacional de Transportadores
Rodoviários de Carga (RNTRC), também conhecido como número da ANTT. Qualquer
pessoa que presta serviços remunerados de transporte rodoviário de cargas no país
deve ter o registro, seja empresa de transporte ou transportador autônomo.

O RNTRC é constituído por Transportador Rodoviário de Carga Própria (TCP) e


Transportador Rodoviário Remunerado de Carga (TRRC).

TCP

O TCP (Transportador Rodoviário de Carga Própria) são pessoas físicas ou jurídicas que
realizam o transporte de carga de consumo próprio ou para distribuição dos produtos
por elas produzidos ou comercializados. Esse tipo de transporte não é remunerado e
deve ser realizado com veículos de posse própria. Nesse caso, a Nota Fiscal da carga tem
como emitente ou como destinatário a empresa, a entidade ou o indivíduo proprietário,
o coproprietário ou o arrendatário do veículo automotor de carga. O TCP não tem
obrigatoriedade de registro no RNTRC.
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15

TRRC

Como TRRC (Transportador Rodoviário Remunerado de Carga) classifica-se qualquer


pessoa física ou jurídica que exerça a atividade de transporte rodoviário de cargas com
fim de prestação de serviço a terceiros, mediante remuneração. Aqui o valor pago pela
remuneração do serviço de transporte deve ser destacado no documento fiscal. É nesta
categoria que as transportadoras, autônomos e cooperativas se encaixam. Para o TRRC,
o RNTRC é imprescindível.

Portanto, o TRRC se subdivide em três categorias, que possuem diferentes


características, responsabilidades e documentações necessárias para o registro:

1 - TAC

O Transportador Autônomo de Cargas (TAC) é a pessoa física que exerce atividade


profissional de transporte rodoviário de cargas remunerado por sua conta e risco. Pode
ser o proprietário, coproprietário ou arrendatário de até três veículos.
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16

Para fazer inscrição e manutenção do cadastro no RNTRC, o TAC deve:

- Ter CPF ativo;


- Possuir documento oficial de identidade;
- Ter sido aprovado em curso específico ou ter ao menos três anos de experiência na
atividade, que poderá ser comprovado por inscrição prévia no RNTRC;
- Estar em dia com sua contribuição sindical;
- Ser proprietário, coproprietário ou arrendatário de até três veículos automotores de
carga categoria “aluguel” na forma.
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17

2 - ETC

Na categoria de Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) fica a pessoa jurídica


(empresa) que tenha o transporte rodoviário de cargas como atividade econômica. Para
fazer inscrição e manutenção do cadastro no RNTRC, a ETC deve:

- Possuir CNPJ ativo constando o Transporte Rodoviário de Cargas como sua


atividade principal na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);
- Ter sócios, diretores e responsáveis legais idôneos e com CPF ativo;
- Ter um Responsável Técnico com CPF ativo, aprovação em curso específico ou pelo
menos 3 anos na atividade, que poderá ser comprovada por atuação como tal em
ETC ou CTC inscrita no RNTRC. O Responsável Técnico deverá responder pelo
cumprimento das normas da atividade de transporte na CTC;
- Estar em dia com sua contribuição sindical;
- Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) comprovando a
propriedade ou arrendamento de no mínimo um veículo de carga da categoria
“aluguel”.

3 - CTC

A Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC) é a organização com forma e


natureza jurídica própria que objetiva desempenhar, em benefício comum de seus
cooperados, prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas.
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18

DICA

Para entender melhor como se dá o funcionamento do


cooperativismo e como colocá-lo em prática, acesse esta cartilha
gratuita no SEBRAE.

Para fazer inscrição e manutenção do cadastro no RNTRC, a CTC deve:

- Possuir CNPJ ativo constando o Transporte Rodoviário de Cargas como sua


atividade principal na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);
- Ter responsáveis legais com CPF ativo;
- Ter um Responsável Técnico com CPF ativo, aprovação em curso específico ou pelo
menos 3 anos na atividade, que poderá ser comprovada por atuação como tal em
ETC ou CTC inscrita no RNTRC. O Responsável Técnico deverá responder pelo
cumprimento das normas da atividade de transporte na CTC;
- Comprovar possuir, por meio do Ato Constitutivo, no mínimo, vinte cooperados;
- Ter registro na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ou na entidade
estadual, se houver;
- Comprovar a propriedade ou a posse de veículos em nome de cada um de seus
cooperados;
- Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) comprovando a
propriedade ou arrendamento de no mínimo um veículo de carga da categoria
“aluguel” do cooperado.
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19

Para fazer o cadastramento no RNTRC, o transportador deve seguir as três seguintes


etapas:

1 - Cadastro de informações

O transportador deve se dirigir a um ponto de atendimento credenciado (consulte as


opções no site do RNTRC) para registro de dados cadastrais do transportador e de sua
frota.

2 - Identificação visual dos veículos (quando for autônomo ou possuir frota


própria)

Após o registro das informações, o transportador receberá (diretamente no ponto de


atendimento) os adesivos para identificação visual do veículo, que deve ser realizada
conforme orientações fornecidas pela ANTT.

3 - Identificação eletrônica dos veículos (quando for autônomo ou possuir frota


própria)

A identificação eletrônica dos veículos será realizada pela colocação de um dispositivo


eletrônico, também conhecido TAG, no para-brisa dos veículos automotores de acordo
com o prazo definido pela ANTT.
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20

Somente depois de seguir cada uma das etapas (quando aplicável), é que o processo de
cadastramento é considerado concluído. Os transportadores que não se adequarem e
cumprirem as normas referentes ao RNTRC podem sofrer multa, suspensão ou
cancelamento do registro, dependendo da gravidade da infração.

Os transportadores que não se adequarem à legislação referente ao RNTRC estão


sujeitos a advertência, multa, suspensão ou cancelamento do registro, dependendo da
sua gravidade. O valor das multas variam de R$ 500,00 a R$ 3.000,00. Para mais
informações sobre a inscrição no RNTRC consulte a Resolução nº 4799.
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21

CREDENCIAMENTO NA SEFAZ

A SEFAZ é o órgão responsável pela receita e despesa do Estado. Ela é a entidade que
controla as movimentações comerciais, sejam elas tanto de venda de produtos, quanto
prestações de serviço. Pode ser dito que ela exerce a função de "tesoureira" das
finanças estaduais, realizando primordialmente as funções de controlar a arrecadação
de tributos estaduais e controlar a despesa do Estado.

Sem realizar o credenciamento do CNPJ na SEFAZ, a transportadora não poderá emitir o


CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), principal documento que deve ser
gerado para realizar operações de transporte de carga. Este documento será detalhado
mais adiante, no próximo capítulo.

Para realizar o credenciamento do CNPJ para emissão de CT-e e MDF-e (Manifesto


Eletrônico de Documentos Fiscais), o responsável legal da empresa deve entrar em
contato com a SEFAZ estadual, via telefone ou e-mail, e solicitar o credenciamento do
CNPJ para emissão de CT-e em ambiente de homologação e produção.

Infelizmente, não há um procedimento padrão em todos os estados para


credenciamento de CT-e, pois cada um tem a sua particularidade. O procedimento mais
comum é solicitar o credenciamento por e-mail, informando os dados cadastrais da
empresa, como CNPJ, inscrição estadual, endereço, telefone e e-mail. Em alguns
estados, é obrigatório a emissão em ambiente de homologação, para que então o
ambiente de produção seja liberado.
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22

O que é ambiente de
homologação e
ambiente de produção?

Ambiente de Homologação:
É o ambiente liberado pela SEFAZ para que testes de validação sejam feitos. Todo e
qualquer documento emitido no ambiente de homologação não tem valor fiscal. Em
hipótese alguma, documentos emitidos em ambiente de homologação devem
acompanhar o transporte como um documento fiscal. Alguns estados exigem uma
quantidade mínima de documentos emitidos em ambiente de homologação, para que
então o ambiente de produção seja liberado.

Ambiente de Produção:
É o ambiente cujo documento fiscal eletrônico deve ser gerado, para que tenha valor
fiscal. Somente documentos emitidos em ambiente de produção são válidos
fiscalmente e apenas estes podem acompanhar a carga transportada.
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23

Confira a forma de contato com a SEFAZ do seu estado:

Acre faleconosco.sefaz@ac.gov.br
Alagoas gasantoro@sefaz.al.gov.br
Amapá secretario@sefaz.ap.gov.br
Amazonas sefaz@sefaz.am.gov.br
Bahia Fale conosco
Ceará educacaofiscal@sefaz.ce.gov.br
Distrito Federal Atendimento Virtual
Espírito Santo cte@sefaz.es.gov.br
Goiás Credenciamento Virtual (necessita de certificado digital)
Maranhão zeoliveira@sefaz.ma.gov.br
Mato Grosso gpps@sefaz.mt.gov.br
Mato Grosso do Sul Atendimento Virtual
Minas Gerais Atendimento Virtual
Pará sacs@sefa.pa.gov.br
Paraíba Atendimento Virtual
Paraná Curitiba e Região Metropolitana (41) 3200-5009 - Outras localidades 0800 41 1528
Pernambuco 0800-285-1244 ou (81) 3183-6401
Piauí Atendimento Virtual
Rio de Janeiro gabsefaz@fazenda.rj.gov.br
Rio Grande do Norte atendimento@set.rn.gov.br
Rio Grande do Sul Atendimento Virtual
Rondônia autoatende@sefin.ro.gov.br
Roraima sefaz@sefaz.rr.gov.br
Santa Catarina gabs@sef.sc.gov.br
São Paulo Atendimento Virtual
Sergipe Atendimento Virtual
Tocantins gabsec@sefaz.to.gov.br
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CAPÍTULO

02

MÃOS À OBRA
CONHEÇA OS DOCUMENTOS QUE
VOCÊ PRECISA GERAR ANTES DE
COMEÇAR A VIAGEM.
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25

O transportador estando apto a iniciar as suas atividades, precisará se adequar à


algumas exigências do fisco e da ANTT, que inclui a emissão de alguns documentos,
como o CT-e, MDF-e, e em alguns casos, o CIOT.

CT-e

O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é o documento que a transportadora


deve emitir para registrar a operação do transporte da carga. Neste documento
deverão constar informações como: dados do remetente, dados do destinatário, dados
do pagador caso não seja o remetente ou destinatário, mercadoria a ser transportada,
peso dos produtos, valor, chave de acesso caso a nota fiscal seja eletrônica, valor da
prestação do serviço e impostos, se for o caso.
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26

O CT-e é emitido e validado eletronicamente através de softwares específicos para este


fim. O procedimento é simples e não costuma levar mais que poucos minutos. A
validação deste documento gera um arquivo XML, o qual deve ser armazenado em
segurança por 5 anos, conforme lei vigente. O CT-e substituiu o tradicional
conhecimento de frete, ou CTRC, usado até o ano de 2013, quando a obrigatoriedade de
emissão de CT-e passou a vigorar.

Como o CT-e não é emitido em formulários, o documento que acompanha o motorista


no transporte é o DACTE - Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte
Eletrônico. Este documento não tem validade fiscal, entretanto, nos postos fiscais ele
pode ser utilizado para que a consulta do conhecimento de transporte original seja feita
no portal da SEFAZ.

Para gerar o conhecimento de transporte eletrônico, você precisará:

- Estar com o CNPJ credenciado na SEFAZ, em ambiente de produção e homologação;


- Possuir certificado digital (e-CNPJ) emitido por autoridade certificadora credenciado
ao ICP-BR, contendo o CNPJ da empresa;
- Possuir sistema para emitir o CT-e;
- Utilizar RNTRC (número da ANTT) próprio, ou de proprietário de veículos de
terceiros utilizados no transporte.

A emissão do CT-e tem como vantagem a redução de custos de impressão do


documento fiscal, aquisição de papel, armazenagem de documentos fiscais, já que
não há necessidade de digitalizar o documento para arquivamento e redução de
tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira.
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27

MDF-e

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é uma espécie de “capa” do


transporte. Este documento foi criado com o intuito de viabilizar a fiscalização nas
barreiras, pois nele está detalhadamente registrada a operação de transporte. No MDF-
e não há incidência de impostos, pois todos os impostos necessários já devem estar
aplicados no CT-e e/ou NF-e.

No MDF-e, deve ser vinculado o CT-e ou NF-e que sejam do mesmo estado de origem e
sejam destinados também para o mesmo estado. Por exemplo, juntamente com uma
mercadoria de origem SP e destino BA, não pode ser anexado documento com origem
SP destino MG, mesmo sendo uma UF de percurso. Para este caso será necessário gerar
outro MDF-e.

Na grande maioria dos casos, a obrigatoriedade em emitir o MDF-e é da transportadora.


Entretanto, empresas que transportam carga própria, ou contratam motoristas
autônomos para realizar o transporte, também devem emitir o manifesto eletrônico de
documentos fiscais, para registrar a operação de transporte. Mesmo que esta nota
fiscal não tenha sido emitida pelo mesmo CNPJ que irá emitir o MDF-e. O embarcador
emitirá o MDF-e apenas em situações como esta.
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28

Informações obrigatórias para emissão do manifesto:

Para que haja a validação do MDF-e, há uma série de informações que precisam ser
preenchidas, são elas:
- Cidade de origem;
- Cidade de destino;
- Veículo principal, contendo em seu cadastro: placa, RENAVAM, tipo do veículo, tipo
de rodado e UF do veículo. Caso haja veículo vinculado, este deve possuir os mesmos
dados preenchidos do veículo principal;
- Proprietário do veículo, contendo as seguintes informações: CNPJ ou CPF, Inscrição
Estadual e RNTRC (Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). O mesmo
se aplicará no cadastro do veículo vinculado, caso seja usado;
- Documentos fiscais eletrônicos (CT-e ou NF-e) devidamente autorizados pela SEFAZ;
- UF de Percurso: esta condição se aplica apenas no modal rodoviário, quando o
veículo precisar passar por outro estado antes de chegar em seu destino. Por
exemplo, uma mercadoria com origem SP e destino BA, deverá antes passar por MG.
Esta será a UF de percurso.

Encerramento do MDF-e

O encerramento do MDF-e é a forma de oficialmente finalizar a viagem. Sempre que a


mercadoria é entregue e a viagem é concluída, o encerramento do MDF-e deve ser feito
a fim de comunicar à SEFAZ sobre conclusão do transporte. Para este procedimento,
não há um prazo predeterminado, porém é importante lembrar que novos manifestos
eletrônicos não podem ser gerados se houver outros pendentes de encerramento há
mais de 30 dias.
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29

Além das regras de validação mencionadas anteriormente, não é possível gerar outro
MDF-e com placa, UF de destino e UF de origem idênticos a um MDF-e autorizado sem
encerramento, mesmo que ainda não tenham completados os 30 dias.

Assim como no caso do CT-e, a transportadora que desejar emitir o MDF-e precisará
possuir certificado digital emitido por autoridade certificadora credenciado ao ICP-BR,
contendo o CNPJ da empresa, possuir sistema para emitir o MDF-e e utilizar RNTR-C
(número da ANTT), ou de proprietário de veículos de terceiros utilizados no transporte.

O não cumprimento desta lei poderá causar multas para a transportadora e tomador
do serviço, além de apreensão do veículo.
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30

CIOT

O CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte), é um número gerado através


do PEF (Pagamento Eletrônico de Frete), que identifica cada operação de transporte
(frete) a ser paga. O CIOT deve ser emitido por toda transportadora com até 3 (três)
veículos próprios, ou transportadoras que contratam motoristas terceirizados, como
veremos adiante no capítulo sobre contratação de autônomos.

Para gerar o CIOT o contratante deve enviar seus dados, do caminhoneiro e da viagem à
ANTT por uma Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete via internet.
Com isto, a empresa contratante receberá o número do protocolo de entrega destas
informações, que já é o próprio CIOT.

Existem algumas administradoras que oferecem a geração do CIOT gratuitamente,


desde que o pagamento do frete seja em forma de depósito bancário. Caso seja
escolhido outra forma de pagamento, como saldo no cartão, a administradora poderá
cobrar taxas administrativas para realizar a geração do CIOT. Confira neste link as
Instituições de Pagamento Eletrônico de Frete habilitadas pela ANTT.
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31

Vale lembrar que muitos softwares que realizam a emissão de CT-e e MDF-e possuem
integração com Administradoras de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete, gerando
assim o CIOT com mais facilidade, rapidez e segurança.

A ANTT já aplica multas para quem não gera o CIOT ou o PEF (pagamento eletrônico de
frete) para seus motoristas ou para os motoristas terceirizados, que variam de R$
500,00 a até R$ 10.500,00

O código foi criado pela ANTT através da Resolução ANTT nº 3658, de 19 de abril de
2011, a mesma que definiu o fim da carta frete. Você pode consultar a lei do CIOT
completa clicando aqui.
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CAPÍTULO

03

VAI CONTRATAR
AUTÔNOMOS?
CONFIRA O QUE VOCÊ
PRECISA TER EM MENTE.
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33

Contratar Transportadores Autônomos de Cargas (TACs) tem sido uma saída para

muitas empresas que buscam diminuir custos com a logística e evitar

responsabilidades como as de vínculo empregatício com motoristas e de ter custos com

manutenção de veículos.

As atividades do transporte autônomo de cargas é regulada pela Lei 11.442, 05 de

janeiro de 2007, que denomina TAC-independente, ou seja, não agregado, aquele que

presta serviços de transporte de carga em caráter eventual e sem exclusividade,

mediante frete ajustado a cada viagem.


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34

O que acontece frequentemente é que muitas empresas se confundem e acabam


sofrendo consequências por não contratar de maneira correta. Para que tudo dê certo
antes, durante e após a entrega da sua carga transportada por autônomo, certifique-se
de:

CONTRATAR UMA SEGURADORA

A lei estabelece dois tipos de seguro para o transporte rodoviário de cargas, sendo um
obrigatório e outro facultativo. São eles:

RCTR-C

O RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga) é um seguro


de contratação obrigatória para reparar danos causados a terceiros e que pode ser
acionado em todo o território nacional. Este seguro garante reembolso de indenizações
cobradas por prejuízos causados às mercadorias transportadas sob sua
responsabilidade, caso ocorra acidente rodoviário durante o transporte, como colisão,
abalroamento, capotagem, tombamento, incêndio ou explosão.

RCF-DC

Já o RCF-DC, Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador Rodoviário por


Desaparecimento de Carga, não é obrigatório. Contudo, é ele que vai proteger a
empresa de riscos contra roubo e desaparecimento de cargas transportadas.
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35

CONSULTAR
UMA GERENCIADORA
DE RISCOS

Parte importante do processo de contratação de autônomos é a consulta do motorista


em uma gerenciadora de riscos. Essas empresas possuem um banco de dados com
informações e perfil de trabalhadores, inclusive autônomos, da área de transporte
rodoviário de cargas. Esse tipo de consulta permite ver se os documentos do motorista
estão em dia e qual é o histórico dele. Assim você terá mais garantias de que aquela
pessoa é idônea e passiva de confiança.
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36

FAZER A FORMA
DE PAGAMENTO CORRETA

Quando a empresa opta por contratar autônomos, a negociação e o pagamento são


realizados diretamente com o motorista. Contudo, é comum encontrarmos empresas
que utilizam formas ilegais de pagamento, como a carta frete e o cheque. Essa prática
pode trazer sérias consequências legais tanto para a empresa como para o motorista.
Além de ser ilegal, a Carta Frete costuma prejudicar o motorista, que é obrigado a fazer a
troca do documento em postos de combustíveis para receber o valor pago pelo frete.
Entretanto, a maioria dos postos exige um valor mínimo de abastecimento ou de
compra de serviços para realizar a troca, além de cobrarem um valor mais alto pelo
combustível abastecido.

Com a Carta Frete também não há como informar os impostos incidentes sobre o
pagamento, como INSS, SEST/SENAT e IRRF, o que impossibilitava ao motorista de
comprovar renda, dificultando assim os financiamentos. Além disso, esse meio de
pagamento também impedia que houvesse contribuições governamentais,
necessárias para aposentadoria ou para acionar o INSS quando preciso.

Por isso, para fazer tudo conforme a regulamentação da ANTT, sua empresa deve fazer
o Pagamento Eletrônico de Frete (PEF), em que o serviço é pago ao terceiro através de
administradoras homologadas pela ANTT, ou depósito bancário, desde que o titular da
conta seja o transportador, com registro RNTR-C. A ANTT disponibiliza em seu site uma
lista completa das administradoras habilitadas a fazer o PEF.
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37

EMITIR O CIOT

O código, que é exigido nas paradas para fiscalização, deve constar no Contrato de Frete
no Contrato, no Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) ou em outro
documento fiscal substituto. No caso do caminhoneiro não possuí-lo em mãos, poderá
ocasionar multas que variam de R$ 550,00 a R$ 10.500,00 para a contratante e para o
motorista.

Para mais detalhes sobre o CIOT veja o capítulo 2.


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CAPÍTULO

04

PRESTANDO
CONTAS AO
GOVERNO
COMO FAZER A APURAÇÃO
DOS SEUS IMPOSTOS
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39

Após prestar os serviços, é hora da transportadora prestar contas ao governo sobre os


transportes realizados. O sistema brasileiro prevê duas formas de recolher impostos,
porém as exigências da utilização de cada um podem variar de um estado para outro,
por isso vale se informar quais são as regras que se aplicam a realidade da sua empresa.

SPED

O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), é um sistema que reúne um conjunto


de escriturações de documentos fiscais e de outras informações exigidas pelo fisco e
pela Receita Federal do Brasil. A iniciativa nasceu da integração das administrações
tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal.
Com o SPED, as informações contábeis e fiscais, antes armazenadas em papel, são
colocadas em meio digital dentro de um formato específico e padronizado. Os ganhos
são a redução dos custos com o armazenamento de documentos e a minimização dos
encargos com o cumprimento das obrigações acessórias. Essa solução traz, portanto,
agilidade e confiabilidade, resultando em vantagens para o contribuinte e para o
governo.
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40

O universo de atuação do SPED compreende:

EFD
CT-e ECD ECF ICMS
IPI

EFD EFD e-Financeira e-Social


Contribuições Reif

NF-e NFS-e MDF-e NFC-e

Os arquivos gerados pelo SPED são submetidos para validação pelo Programa Validador e
Assinador - PVA, fornecido pela própria Secretaria de Fazenda. Com o PVA é possível
importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições, criar uma nova escrituração,
mediante digitação completa dos dados, emitir relatórios da escrituração e efetuar a
transmissão do arquivo ao SPED, entre outros.
Para baixar o Programa Validador e Assinador basta entrar neste link e escolher entre o
sistema operacional Windows ou Linux.
Existem dois tipos de arquivos que devem ser gerados mensalmente pelas
transportadoras no SPED: o SPED Fiscal e o EFD. Veja a seguir as especificações de cada um.
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41

SPED FISCAL

O SPED Fiscal, ou Escrituração Fiscal Digital (EFD), é um arquivo digital formado por um
conjunto de escriturações de documentos fiscais e de registros referentes ao período
de apuração dos impostos ICMS e IPI, relacionados às operações e prestações
praticadas pela empresa. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido
ao ambiente SPED.

Quem participa?

Empresas Contribuintes do ICMS e IPI, exceto aquelas dispensadas previstas no


Protocolo ICMS 3/2011.

Para que serve?

- Para empresas
Simplifica e facilita a entrega da documentação necessária para os Fiscos ao utilizar um
meio digital, além de eliminar a necessidade de ter documentos em papéis.
- Para o Governo
Facilita a fiscalização e reduz a burocracia para a entrega desses documentos.
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42

Como deve ser entregue?

O SPED Fiscal deve ser entregue no formato de um arquivo digital que precisa ser
submetido ao Programa Validador e Assinador (PVA). Depois dessa verificação, o
arquivo digital precisa ser assinado utilizando uma certificação A1 ou A3 emitida por
uma entidade credenciada. A assinatura deve ser feita por meio de um certificado
digital (e-CNPJ) emitido por uma autoridade certificadora credenciada.
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43

EFD - CONTRIBUIÇÕES

A EFD-Contribuições é gerada a partir dos lançamentos registrados em sistema, o qual


gerará um arquivo digital informando todos os documentos fiscais e demais operações
que influenciam a incidência das contribuições sociais e dos créditos da não-
cumulatividade, referentes a cada período de apuração do ISS, PIS/Pasep e da Cofins.

Quem participa?

Todas as pessoas jurídicas sujeitas à apuração das referidas contribuições sociais,


incidentes sobre o faturamento e a receita, nos regimes não cumulativo e cumulativo,
com base nos seguintes prazos de obrigatoriedade, definidos na Instrução Normativa
RFB nº 1.252/2012.

Prazo de entrega:

Até o 10º (décimo) dia útil do segundo mês subsequente ao de referência da


escrituração.
A entrega da Escrituração é obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real,
lucro presumido ou arbitrado, em relação às contribuições para o PIS/Pasep e para a
Cofins. Caso a empresa possua filiais, deverá efetuar a escrituração de forma
centralizada, em arquivo único mensal, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.
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44

GERAÇÃO DO
ARQUIVO SINTEGRA

Criado em 1997, o arquivo magnético Sintegra, também conhecido por Valida é muito
semelhante ao arquivo SPED Fiscal. A legislação brasileira não é clara sobre a sua
obrigatoriedade. A grande maioria dos estados brasileiros dispensou o envio dos
arquivos Sintegra, pois a EFD (SPED) já contém a totalidade das informações fiscais.

Entretanto, como a regra não se aplica para todos os estados, recomendamos verificar
esta informação com o profissional de contabilidade escolhido para tratar destes
assuntos para a sua empresa.
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45

CONCLUSÃO

MISSÃO
DADA
É MISSÃO
CUMPRIDA
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Esperamos que as informações contidas neste e-Book tenham ajudado você a


entender os passos essenciais para operar uma empresa de transporte de forma
legal. Lembramos, porém, que algumas destas regras podem variar conforme a
legislação do seu estado, pois é comum que alguns tenham as suas particularidades.
Em todo caso, é sempre aconselhável buscar ajuda de um profissional, como um
contador, por exemplo. Esse profissional poderá esclarecer melhor sobre os
documentos que informamos aqui, como também lhe ajudar a tirar segundas vias de
documentos, se preciso.

Lembre-se também de estar sempre atento às atualizações da legislação do seu


estado, do seu regime tributário, notas técnicas e demais exigências que
periodicamente são estipuladas pelo governo ou autoridades do ramo. Para estar
sempre atualizado, acompanhe com frequência os portais do governo, sites e blogs
como o da TruckPad e Bsoft, para ficar por dentro das principais dicas, notícias e
novidades do ramo de transportes.

Então agora que você já tem todas as informações necessárias para começar a
trabalhar com transporte de cargas, mãos à obra e pé na estrada! Siga atentamente as
nossas dicas, e com toda certeza você evitará dor de cabeça neste processo.

Bons negócios e boa viagem!


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